Na disputa do Grand Slam de São Paulo ao lado de Ágatha, jogadora diz que medalhista olímpica é imprescindível para sucesso do país no vôlei de praia
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A relação de Juliana
com a seleção brasileira de vôlei de praia continua estremecida. Apesar
do bronze conquistado nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, ao lado da
ex-parceira Larissa,
a atleta de 30 anos foi cortada pela Confederação Brasileira de
Voleibol (CBV) após desaprovar publicamente o novo sistema de convocação
adotado pela entidade. De acordo com o novo modelo, as duplas que
competem em torneios internacionais são definidas por meio de um rodízio
proposto pela comissão técnica.Para Maria Elisa, que se tornou parceira de Juliana após Larissa se afastar para se tornar mãe, a ausência da medalhista olímpica no Circuito Mundial é lamentável e prejudicial ao esporte brasileiro. Disputando a atual temporada do Circuito Brasileiro com Juliana, a carioca federada por Pernambucano joga o Grand Slam de São Paulo, a partir desta terça-feira, ao lado de Ágatha. Maria Elisa acredita que a troca de parceiras prejudica o trabalho desenvolvido para as duas competições.
- Eu não vou mentir e falar que é fácil. É muito ruim, para falar a verdade. É difícil fazer a continuidade do trabalho, porque a Juliana e a Ágatha são jogadoras completamente diferentes, que recebem levantamentos de forma completamente diferentes. O time precisa de um tempo para adquirir uma cara própria, e essa troca constante atrapalha. Isso impede de criar essa identidade para a dupla. Mas, por pior que seja, a gente tenta lidar bem com essa situação - disse Maria Elisa.
Juliana e Maria Elisa ficaram com a prata na última etapa do Circuito Brasileiro (Foto: Paulo Frank/CBV)
- A Juliana adora desafios. Isso é a motivação dela. Ficar fora do Circuito Mundial esse tempo todo pode ter sido bom por um lado, para ela descansar um pouco o corpo e a mente. Mas hoje ela está preparada para voltar a fazer parte desse cenário. A Juliana tem que fazer parte dessa história. O Brasil precisa dela, e ela precisa do Brasil. Ela está treinando muito. Quando chego em Fortaleza para treinar com ela, vejo todo esse esforço. A gente ainda não pôde treinar do jeito que queria, mas ano que vem, se ela for convocada, a gente vai ficar mais próxima e poder fazer um trabalho ainda mais coeso - afirmou Maria Elisa.
Vice-campeã do Grand Slam da Argentina, em maio, ao lado de Ágatha, Maria Elisa ocupa a sétima posição do ranking internacional. Em São Paulo, o Brasil ainda estará representado por Thiago/Oscar e Elize Maia/Fernanda Berti, largando do qualifying, e Bruno Schmidt/Pedro Solberg, Ricardo/Álvaro Filho, Alison/Emanuel, Evandro/Vitor Felipe (com wild card), Talita/Taiana, Maria Clara/Carol e Lili/Bárbara Seixas.
No Circuito Mundial, Maria Elisa joga ao lado de Ágatha (Foto: Divulgação/FIVB)
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