domingo, 16 de outubro de 2011

Juliana/Larissa massacra dupla de Trinidad e Tobago na estreia no Pan


Brasileiras derrotam Dyette e Phillip em dois sets (21/5 e 21/16). Jogo também é marcado por narração e comentários em alto-falante da quadra

Por GLOBOESPORTE.COM Guadalajara, México

Juliana Vôlei de Praia (Foto: Crédito: Washington Alves / Inovafoto / COB)Juliana ataca bola na arena de Puerto Vallarta
(Foto: Crédito: Washington Alves / Inovafoto / COB)

Foi uma vitória em ritmo de treino. Enfrentando uma dupla com poucos recursos, as brasileiras Juliana e Larissa não tiveram problema para derrotar Dyette e Phillip, de Trinidad e Tobago, na estreia nos Jogos Pan-Americanos. Triunfo tranquilo na arena de Puerto Vallarta em dois sets (21/5 e 21/16).

A arena não recebeu um bom público. Sem o barulho da torcida, quem se destacou foram os narradores contratados pela organização. Em um alto-falante, eles narravam, em espanhol e inglês, cada lance da partida. Entre os pontos, era um festival de "bom saque de Larissa" e "erro de Dyette". Esta, aliás, foi a tônica da partida desde o primeiro ponto.

No set inicial, Juliana/Larissa liderou o marcador desde o início e não parou de ampliar a vantagem. O 21/5 foi definido em apenas 13 minutos. As adversárias tinham dificuldade na devolução de saque das brasileiras, tamanha a diferença técnica entre as jogadoras. Só Larissa registrou cinco aces. As jogadoras de Trinidad e Tobago, quando conseguiam uma boa recepção, acabavam errando no ataque. Foram 13 erros cometidos, dos 42 conquistados pelas brasileiras em toda a partida.

Após ceder apenas cinco pontos na primeira parcial, a parceria do Brasil relaxou um pouco. O segundo set se manteve equilibrado até o quinto ponto. Muito mais pelas falhas de Juliana e Larissa do que pelo talento de Dyette e Phillip. No fim, a história não foi diferente: 21/16

Na saída de quadra, Larissa comentou a atuação da dupla na estreia no Pan e se queixou da areia.

- Estamos preparadas para qualquer jogo. Precisamos estar focadas para não sermos surpreendidas. Estreia é assim mesmo. O chão não está confortável, mas tudo bem.

Nesta segunda-feira, as brasileiras voltam a entrar em quadra. Às 17h (horário de Brasília), elas encaram as equatorianas Vilela e Chila, outra dupla sem expressão no cenário mundial do vôlei de praia.

FONTE>
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/julianalarissa-massacra-dupla-de-trinidad-e-tobago-na-estreia-no-pan.html

Herói alvinegro, Antônio Carlos alerta: 'Temos que dar um passo de cada vez'

Zagueiro, que fez um gol e sofreu o pênalti que resultou no outro do Botafogo sobre o Atlético-PR, evita ficar empolgado com chance de assumir a ponta


Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

O Botafogo fez sua parte e, diante de sua torcida, derrotou neste domingo o Atlético-PR, pelo placar de 2 a 0. O resultado deu ao Alvinegro a chance de assumir a liderança do Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, quando faz seu jogo atrasado contra o Santos, na Vila Belmiro. Na opinião de Antônio Carlos, que fez um gol e sofreu o pênalti que resultou no outro tento alvinegro neste domingo, o momento não é para empolgação.

- A gente tem que dar um passo de cada vez, não adianta euforia. Depois do Bahia (empate por 2 a 2), éramos a pior equipe do mundo. Depois do Corinthians (vitória por 2 a 0), a melhor. Este jogo a menos (contra o Santos) é dificílimo. Vamos lutar pelo título - disse o zagueiro.

O Santos jogou neste domingo, na Vila Belmiro, contra o Grêmio. O Peixe, sem Neymar, suspenso, acabou derrotado pelo placar de 1 a 0. Com 38 pontos, a equipe paulista é apenas a 13ª colocada no Campeonato Brasileiro. O Botafogo, por sua vez, tem 52 pontos. Se vencer, chegará a 55 e deixará para trás o líder Corinthians, que tem 54.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/10/heroi-alvinegro-antonio-carlos-alerta-temos-que-dar-um-passo-de-cada-vez.html

Botafogo vence Atlético-PR e pode ser líder na quarta

 CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Glorioso vence mais uma no Stadium Rio e chega a 52 pontos no Brasileirão!


Antônio Carlos fez o primeiro gol alvinegro (AGIF / BFR)Antônio Carlos fez o primeiro gol alvinegro (AGIF / BFR)

No reencontro com a casa alvinegra, uma vitória para ninguém botar defeito. Festa dos mais de 26 mil torcedores presentes na arquibancada e boa atuação dentro de campo. O Botafogo derrotou o Atlético-PR, por 2 a 0, neste domingo, no Stadium Rio, e chegou aos 52 pontos no Campeonato Brasileiro. O próximo adversário é o Santos, quarta-feira, na Vila Belmiro. Renato, suspenso, não poderá atuar.

Veja imagens da partida em galeria especial de fotos da AGIF!

Confira os melhores momentos da vitória alvinegra!



Empurrado pela torcida, o Botafogo começou o jogo com tudo, partindo para o ataque. Elkeson, em cobrança de falta para fora, e Loco Abreu, em finalização de fora da área, tiveram as primeiras chances.

O jogo do Botafogo era incisivo e bonito de se ver: segurança defensiva, troca de passes e inversões. As jogadas de bola parada também representavam perigo. Aos 11, Herrera pegou sobra dentro da área e soltou uma bomba, para grande defesa do goleiro.

Na pressão, enquanto Everton e Lucas chegavam pelos lados, Maicosuel arriscava pelo meio, como chute colocado que saiu por cima. Mas foi no jogo aéreo que o placar foi aberto. Aos 16, Renato cruzou e Antônio Carlos se antecipou ao goleiro para marcar.

Com a vantagem, o natural seria ver o Atlético-PR saindo para o jogo e deixando espaços. Não foi o que aconteceu. A equipe comandada por Antônio Lopes manteve sua postura defensiva, usando e abusando das faltas. Ainda assim, o único cartão amarelo foi para Renato, em lance normal de jogo, tirando o volante da partida contra o Santos.

Na melhor jogada de ataque do Botafogo após o gol, Loco Abreu tocou para Herrera, que girou e bateu por cima. Do outro lado, Jefferson fez ótima e importante defesa, crescendo na frente de Morro Garcia, para impedir o gol, aos 45.

Na etapa final, o Botafogo seguiu melhor e ameaçando o adversário. Elkeson roubou a bola e tocou na direita para Herrera, que cruzou e a zaga afastou. O meia teve chance em cabeçada e mandou por cima. Em outro escanteio de Renato, Antônio Carlos cabeceou forte, mas a bola bateu na zaga.

A oportunidade mais incrível veio com Loco Abreu. Herrera cruzou da esquerda, o uruguaio subiu mais do que a zaga e cabeceou forte. O goleiro conseguiu salvar em cima da linha, aos 10.

O Atlético-PR pouco fazia em busca do empate, resumindo-se aos chutes de longe e às tentativas de longe. O Botafogo se manteve superior, controlou a partida e chegou ao segundo gol aos 35, após Antônio Carlos ser derrubado dentro da área. Loco Abreu cobrou com categoria para ampliar e dar tranquilidade à torcida. E tome festa alvinegra, com mais uma vitória garantida!

BOTAFOGO: Jefferson, Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Everton (Alessandro); Marcelo Mattos, Renato, Maicosuel e Elkeson (Caio); Herrera (Felipe Menezes) e Loco Abreu. Técnico: Caio Júnior.

Danilo Santos



FONTE:
http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/glorioso+vence+mais+uma+no+stadium+rio+e+chega+a+52+pontos+no+brasileirao.asp

Jefferson sonha homenagear Barbosa e goleiros negros em 2014

Em entrevista exclusiva, goleiro fala sobre o desejo de ser titular na Copa e admite que sua responsabilidade aumentou após jogos pela Seleção


Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro


Duas atuações seguras contra a Argentina e um pênalti defendido em momento crítico do amistoso contra o México. Jefferson aproveitou com competência as oportunidades na Seleção Brasileira e hoje já pode ser considerado o reserva imediato de Julio César, depois de ter ido à Copa América como terceira opção.
E as apresentações convincentes pela Seleção levam o goleiro do Botafogo, de 28 anos e 1,88m, a acreditar que está no caminho certo para realizar um sonho: ser o camisa 1 na Copa do Mundo no Brasil em 2014.
Se isso realmente acontecer, Jefferson, habituado a conviver com as superstições alvinegras, terá que suportar mais uma. Em 1950, quando a Copa também foi realizada no Brasil, Barbosa foi o goleiro da equipe que perdeu para o Uruguai na final. O segundo gol da derrota por 2 a 1 na decisão marcou profundamente o futebol brasileiro e o camisa 1 daquela tarde. Barbosa chegou a dizer uma vez que a pena máxima no Brasil era de 30 anos, mas que ele estava condenado à prisão perpétua.

jefferson especial botafogo (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Jefferson, paredão alvinegro, exibe as mãos (Foto: André Durão/Globoesporte.com)

Negro como o goleiro de 50, Jefferson sabe que as comparações serão inevitáveis. Mas não as teme e diz que quer fazer uma grande Copa para homenagear Barbosa e todos os goleiros negros que, segundo o atleta, ainda são vítimas de preconceito.

- Quero fazer homenagem não só a ele, como a todos os goleiros negros que existem no futebol. Vários goleiros negros me cumprimentam e dão os parabéns dizendo que através da minha pessoa muita coisa está sendo quebrada no futebol – disse.

Mas os sonhos de Jefferson não se restringem à Copa. Depois de finalmente conseguir se mudar para Niterói, cidade onde mais se sente em casa, o goleiro acha que as coisas podem dar ainda mais certo em campo. Em entrevista concedida no Museu de Arte Contemporânea (MAC), Jefferson falou das chances do Botafogo no Brasileiro, da Seleção e das propostas de fora do país.

mini header Jefferson (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
GLOBOESPORTE.COM: O amistoso contra o México foi um jogo-chave para você mostrar seu valor com a camisa da Seleção?
JEFFERSON: Sem dúvida. Essa foi praticamente minha estreia na Seleção principal. Tinha jogado os dois jogos contra a Argentina, mas eram só os jogadores do Brasil que podiam ser convocados. Fico feliz de estrear bem, com a vitória. Ainda mais do jeito que foi, ajudando, e de uma maneira emocionante.

O torcedor do Botafogo sempre o reverenciou, mas as atuações pela Seleção parecem tê-lo apresentado ao resto do país. Sente isso também?
Em todos os jogos a gente tem que mostrar que pode para todo mundo. A responsabilidade aumentou mais depois desses jogos pela Seleção. Mas estou confiante. Estou no caminho certo. O Mano sempre confiou em mim mesmo não jogando. Estou mostrando que tenho condição de ser titular.

Isso é uma obsessão?
Sempre foi. Quem estiver na Seleção e não quiser ser titular é melhor nem estar lá. Sempre respeito meus companheiros, mas do mesmo jeito que o Julio quer ser titular, o Victor quer ser, eu também quero. A amizade fica fora dos campos. Nós nos damos muito bem.

Se você for titular na Copa do Mundo no Brasil, as pessoas podem associar o fato de você ser negro à derrota para o Uruguai em 50, quando o Barbosa era o goleiro da Seleção. Tem medo disso?
Não, pelo contrário. Até aceito esse desafio. Tenho a oportunidade de mudar essa historia. Isso é passado. O Brasil está bem mais desenvolvido nessa questão do racismo e preconceito. Vejo como mais uma oportunidade de mudar esse cenário. Quem sabe não sou titular na Copa para acabar com isso de uma vez?

Vai ser uma chance de fazer uma homenagem ao Barbosa?
Com certeza. Quero fazer homenagem não só a ele, como a todos os goleiros negros que existem no futebol. Vários goleiros negros me cumprimentam e dão os parabéns dizendo que através da minha pessoa muita coisa esta sendo quebrada no futebol. Até quando eu fui para fora disseram isso (Jefferson jogou quatro anos na Turquia). Estou tendo a oportunidade de abrir portas para outros goleiros agora na Seleção.

mosaico Jefferson (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
Você já foi alvo de preconceito?
Aqui no Brasil, não. Na Turquia, também não. Todo mundo gostava da gente. Tinha eu e mais três da Guiné. Graças a Deus, sempre fui querido.

Mas você comentou que alguns goleiros negros dizem que você abriu portas. Sente que no Brasil ainda tem preconceito?
Com certeza existe. Não pode esconder que no Brasil existe. Mas são poucas pessoas. São pessoas pobres de espírito. A gente não pode julgar as pessoas pela cor ou pela aparência, mas sim pelo que elas são.

Voltando a falar de Copa, já imaginou uma final contra o Uruguai do Loco?
Ia ser muito bom. Muito bom mesmo. Claro que a gente ainda não sabe como vai estar até lá. Ainda faltam mais de dois anos. Espero estar na Copa como titular.

Se houver o jogo entre Brasil e Uruguai, a torcida do Botafogo vai torcer por quem?
(Risos) Acho que eles vão ficar meio divididos, mas claro que vão torcer pelo Brasil. Não tem cabimento torcer por outro país. Nessa hora todas as bandeiras se unem pelo país.

Na Copa das Confederações também pode ter esse duelo. Já conversou com o Loco sobre isso?
O Loco é meio maluco e daqui a pouco começa a falar. Na Copa América ele falou. Fico feliz pelo Loco, mas é claro que quando estiver lá a gente vai fazer cada um o melhor para o seu lado.

E se tiver pênalti? Será que vai ter cavadinha?
Ele não vai cavar. Ele é maluco, mas não vai cavar. Todo goleiro agora vai ficar parado.

O ambiente e os treinos da Seleção são muito diferentes do Botafogo?
Não muda muita coisa. Eu sempre treinei no Botafogo com muita alegria e determinação e na Seleção é igual. Claro que quando você veste a amarelinha sua alegria é dobrada. Mas quando veste o manto do Botafogo a gente se transforma. A alegria é a mesma.

Faltam dez rodadas para o fim do Brasileiro, e o Botafogo vem de uma grande vitória sobre o Corinthians, depois de tropeçar em casa.  A equipe acredita mesmo que pode levar o título?
Sem dúvida. O que estamos buscando é o título. Não podemos mais perder pontos bobos. Temos que respeitar o adversário, mas entrar para matar os jogos. Empatamos duas seguidas em casa, mas a vitória sobre o Corinthians nos colocou de novo na briga.

O Botafogo não sente que pode chegar tão perto do título desde 1995, quando foi campeão. Vocês sentem essa pressão por poderem fazer história?
A gente sai na rua e os torcedores cobram o título, mas a maioria nos cobra a Libertadores, porque faz muito tempo que o Botafogo não vai. Nosso objetivo é o título. Vamos brigar por isso. Mas se chegar nas últimas rodadas e, infelizmente, não tivermos mais chances, aí vamos lutar com tudo pela Libertadores. Mas nossa meta é o título.

Como está o relacionamento interno de vocês? O Marcio Azevedo e o Everton, por exemplo, já reclamaram publicamente de decisões do Caio Júnior. Como é a relação com o treinador?
Eu não tive oportunidade ainda de conversar com o Everton, e o Marcio Azevedo estava de cabeça quente. Mas o clima é muito bom. Todo mundo respeita o Caio Júnior. Temos um grupo forte, focado no titulo. Quando acontece alguma coisa tipo essa,  resolvemos internamente.

Recentemente, foi especulado que haveria interesse de clubes da Europa em você. Ainda tem vontade de jogar lá?
Interesse eu tenho com certeza, mas estou muito feliz no Botafogo. Se aparecer um clube agora, tem
que primeiro conversar com o Botafogo. Se for bom para o clube, tudo bem. Se não, estou bem aqui
.
Com sua atual situação, você só sairia para um clube de ponta?
Pelo momento que eu passo no futebol, com certeza pensaria duas vezes antes de sair. Quando eu saí pela primeira vez, tinha 22 anos, a situação era diferente. A questão financeira pesava muito. Hoje, a situação profissional pesa mais. Não adianta eu sair do time para ir para fora e ficar sumido
.
E se chegar uma proposta no fim do ano com o clube na Libertadores? Você faria questão de jogar a competição antes de deixar o clube?
Com certeza. O sonho de todos os jogadores é disputar a Libertadores pelo clube que gosta. Minha cabeça não está em sair. Mas se for bom para o Botafogo, a gente analisa.

Saindo um pouco do futebol, o que você gosta de fazer no dia a dia?
Como o tempo é curto, eu gosto muito de estar com minha família. Tento me adaptar às minhas filhas. O que elas querem fazer, eu faço: ir para a praia, para o shopping, ao zoológico, o que for. Sei todos os desenhos de cor. Não tem o que pague a alegria delas.

O seu filme preferido é “Em busca da felicidade”. Sintetiza seu momento agora?
Sem dúvida. O filme é muito emocionante. Todo mundo na Seleção gosta também.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/10/jefferson-sonha-homenagear-barbosa-e-goleiros-negros-em-2014.html

‘My way’ e samba levam brasileira a bronze inédito na ginástica rítmica


Angélica Kvieczynski cativa a torcida, que chega a vaiar nota dos árbitros, e vence no individual geral. Americana leva ouro, e mexicana fica com a prata

Por Gabriele Lomba Direto de Guadalajara, México

Primeiro, ela mobilizou com “My way”, música de Paul Anka imortalizada nas vozes de Elvis Presley e Frank Sinatra. Depois, virou uma guerreira, uma sambista e, por fim, uma toureira. Angélica Kvieczynski, de 20 anos, embelezou o ginásio de Guadalajara, cativou o público e conquistou um bronze inédito no individual geral da ginástica rítmica dos Jogos Pan-Americanos. Também ganhou o direito de disputar as finais nos quatro aparelhos: arco, bola, maça e fita. Natália Gaudio terminou em décimo e foi à decisão no arco. O ouro ficou com a americana Julie Ashley Zetlin, e  prata foi para a mexicana Cynthia Valdez.

- Estou nas nuvens! Eu adorei o público também - disse a paranaense Angélica.

Angelica Kvieczynski, Ginástica Rítmica Desportiva Jogos Pan-Americanos (Foto: AP)Angélica fica com o bronze no individual geral (Foto: AP)

Quando o batuque de samba soou nos alto-falantes, o ginásio, em peso, acompanhou. E vaiou a nota 24,500. Todos queriam mais. Angélica só não foi mais aplaudida que a mexicana Cynthia Valdez. Apesar de ter se lesionado na semana passada, a anfitriã se recuperou a tempo. Neste sábado, deixou as maças caírem, mas não se abalou. E dividiu o carinho da torcida com a brasileira.

- Acho que o diferencial foi que eu consegui cativar o público. Quando você cativa o público, cativa a arbitragem, e isso influencia muito nas notas, pois você tem que passar emoção para a arbitragem e ganha no artístico.

As finais de arco e bola serão na segunda-feira; maça e fita, na terça. Neste domingo, o conjunto brasileiro estreia com a disputa geral. As finais começam às 19h (de Brasília).

FONTE/
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/angelica-kvieczynski-conquista-o-bronze-no-individual-geral-da-grd.html

Seleção sub-20 vence Chivas por 5 a 1. Lucas Zen é titular e Cidinho faz gol


Mesmo ainda em fase de adaptação à grama sintética, a Seleção Brasileira sub-20 venceu por 5 a 1 os juniores do Chivas, em amistoso realizado neste sábado em Santa Anita, na região metropolitana de Guadalajara, e disputado em dois tempos de 40 minutos. No ensaio geral para estreia nos Jogos Pan-Americanos – que será contra a Argentina, na próxima quarta-feira –, a equipe de Ney Franco levou a melhor depois de sair perdendo. Misael, meio-campo do Grêmio, marcou dois gols, e os também meias Lucas Patinho, do Fluminense, e Cidinho, do Botafogo ampliaram o placar. Quem fechou a goleada foi o centroavante Henrique, do São Paulo.
A nota triste ficou por conta do atacante Sebá, do Cruzeiro, que foi expulso aos 21 minutos do segundo tempo, após cometer falta dura num adversário. O atacante Felipe Amorim, do Goiás, não disputou a partida por se recuperar de uma torção no tornozelo esquerdo.

O Brasil ainda se acertava em campo quando sofreu um gol do Chivas, logo aos 16 minutos, a equipe se confundiu na marcação e permitiu que, numa falta cobrada pelo lado direito, Basurto completasse para a rede. Mas a Seleção não demorou a reagir e empatou no minuto seguinte, quando Misael pegou a sobra e empatou.
Aos 20, o meia do Grêmio concretizou a virada do Brasil, tocando na saída do goleiro após receber lançamento rasteiro. No minuto seguinte, Lucas Patinho marcou o terceiro com um chute da entrada da área. Com a vantagem consolidada, a Seleção cadenciou um pouco mais o jogo e evitou um desgaste maior.

Mesmo com duas alterações no intervalo, o Brasil voltou agressivo para o segundo tempo e ampliou aos seis minutos. Cidinho, que substituiu Lucas Patinho, chutou cruzado e marcou o gol. O quinto foi de Henrique, do São Paulo, eleito melhor jogador do último Mundial Sub-20.
O Brasil jogou o amistoso com a seguinte formação: César (Douglas), Madson, Luccas Claro, Romário (Frauches) e Henrique Miranda; Lucas Zen (Djair), Misael, Lucas Patinho (Cidinho) e Felipe Anderson; Rafael (Sebá) e Henrique (Leandro).

FONTES:

Fonte: Globoesporte.com 

Favoritas ao título, Stosur e Bartoli avançam às semifinais em Osaka

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Campeã do US Open, Stosur enfrenta Jie Zheng nas semifinais. Em busca de vaga no Masters de Istambul, Jie Zheng encara Kerber na próxima fase



Por GLOBOESPORTE.COM Osaka, Japão

Samantha Stosur em Osaka (Foto: AFP)Samantha Stosur em Osaka (Foto: AFP)

A chuva, que adiou partidas das quartas-de-final do WTA de Osaka, no Japão, na sexta-feira chegou a dar as caras neste sábado, mas não foi suficiente para atrapalhar o andamento da competição.
Uma das favoritas, a australiana Samantha Stosur, passou com tranquilidade pela sul-africana Chanelle Scheepers por 6/2 e 6/3 e segue firme na busca do primeiro título após a conquista do US Open em setembro. A cabeça de chave número 1 do torneio efrentará nas semifinais a chinesa Jie Zheng, que venceu a tcheca Petra Cetkovska após levar um 'pneu' no primeiro set (0/6, 7/5 e 6/3).

Outra candidata ao título, Marion Bartoli, não se importou com a torcida contra e 'atropelou' a dona da casa Ayumi Morita por 6/2 e 6/1. A adversária da tenista francesa nas semifinais será a alemã Angelique Kerber, que bateu Tamarine Tanasugarn por 6/3 e 6/4.

Em 11º no ranking da WTA, Bartoli ainda busca uma vaga no Masters de Istambul. Para manter as chances de classificação, a tenista francesa precisa conquistar o WTA de Osaka e torcer contra Agnieszka Radwanska em Moscou.

De olho em vaga no Masters de Istambul, Marion Bartoli enfrentará Angelique Kerber nas semifinais (Foto: AFP)De olho em vaga no Masters de Istambul, Bartoli enfrentará Kerber nas semifinais (Foto: AFP)

Confrontos das semfinais:
[1] Samantha Stosur (AUS) x Jie Zheng (CHI)
[2] Marion Bartoli (FRA) x [3] Angelique Kerber (ALE)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2011/10/favoritas-ao-titulo-stosur-e-bartoli-avancam-semifinais-em-osaka.html

Vettel supera Hamilton, vence e dá o bi do Mundial de Construtores à RBR

Após um ano, alemão supera quebra dolorosa na Coreia e chega ao décimo triunfo em 2011. Button é o quarto e abre dez pontos na disputa pelo vice


Por GLOBOESPORTE.COM Yeongam, Coreia do Sul

Um ano após uma das maiores desilusões de sua carreira, o bicampeão Sebastian Vettel deu a volta por cima no mesmo GP da Coreia do Sul, em Yeongam. No ano passado, o alemão dominou toda a corrida, mas sofreu uma quebra de motor a dez voltas do fim. Em 2011, a supremacia se repetiu ao superar Lewis Hamilton após a largada, mas a vitória veio: foi a décima na temporada e, de quebra, ainda marcou o bi do Mundial de Construtores para a RBR. O inglês da McLaren foi o segundo e o Mark Webber completou a festa da equipe austríaca em terceiro.
Na briga pelo vice-campeonato, Button foi o maior beneficiado. Apesar de não ter subido ao pódio na Coreia, o inglês foi o quarto e chegou aos 222 pontos, dez à frente de Fernando Alonso, o terceiro. O espanhol da Ferrari acabou a corrida apenas na quinta posição. Webber se manteve em quarto, com 209, e Hamilton em quinto, com 196. Eles estão separados por apenas 26 pontos a três corridas do fim. Os carros voltam à pista no inédito GP da Índia, no dia 30 de outubro.
Sebastian Vettel vitória GP da Coreia do Sul Yeongam RBR (Foto: Getty Images)Sebastian Vettel faz a festa após a vitória no GP da Coreia do Sul, sua décima em 2011 (Foto: Getty Images)


Felipe Massa fez uma boa corrida desde o início, atacando os adversários, mas sofreu com um erro da Ferrari em seu primeiro pit stop e acabou superado pelo companheiro Alonso no fim. O brasileiro chegou em quinto, dez segundos atrás do espanhol. Com problemas de desempenho, Rubens Barrichello, da Williams, foi o 12º, seguido por Bruno Senna, da Renault-Lotus.
O espanhol Jaime Alguersuari, da STR, fez uma excelente corrida, superou Nico Rosberg, da Mercedes, na última volta e terminou na sétima posição. Foi sua sexta chegada na zona de pontuação nesta temporada. O suíço Sebastien Buemi, seu companheiro na equipe italiana, foi o nono e o escocês Paul di Resta, da Force India, salvou mais um ponto no campeonato.
A corrida

Após um sábado com tempo seco, a chuva voltou a ser uma ameaça a poucos minutos da largada em Yeongam após aparecer com força na sexta-feira. Nuvens ameaçadoras e um vento de 40 km/h deixavam pilotos apreensivos. E saída para a volta de apresentação foi autorizada já com alguns pingos caindo no circuito.
Na largada, com a pista já um pouco úmida, Hamilton manteve a ponta na primeira curva. Mas o inglês foi superado por Vettel ainda na volta inicial. Atrás deles, uma disputa ferrenha entre Massa, Webber, Button e Alonso. O australiano assumiu o terceiro posto, seguido pelo brasileiro, o espanhol e o inglês.
Após oito voltas, ainda com uma garoa fraca caindo no circuito, Vettel abriu mais de dois segundos sobre Hamilton, que se mantinha em segundo. Neste momento, a chuva parou de cair em Yeongam e a atenção se voltava para a batalha pelo terceiro posto, entre Webber, Massa, Alonso e Button.

Dos primeiros colocados, Button foi o primeiro a fazer seu pit stop, na volta 14. Webber e Massa fizeram suas paradas na passagem seguinte e o brasileiro perdeu alguns segundos por causa de um erro da Ferrari. Enquanto isso, o inglês da McLaren superava o alemão da Mercedes e recuperava a posição.
Hamilton e Alonso fizeram suas paradas na 16ª e Vettel entrou na 17ª. A ordem dos primeiros colocados permaneceu inalterada, com o alemão em primeiro, o inglês em segundo e Webber em terceiro. Massa era o sexto colocado, apesar do tempo perdido nos boxes, atrás de Rosberg.

Só que um acidente entre Petrov e Schumacher provocou a entrada do safety car na 17ª volta. O russo perdeu o ponto de freada e encheu a traseira do alemão. Alonso, que vinha junto deles, escapou por pouco de ser colhido pelo acidente.
O safety car entrou nos boxes na 21ª volta e Vettel manteve a ponta na relargada, seguido por Hamilton, Webber e Button. O alemão não teve problemas para começar a abrir vantagem sobre os rivais. Mais atrás, Massa vinha colado em Rosberg, com Alonso próximo dos dois. O brasileiro superou o alemão na 27ª passagem, no que foi seguido pelo companheiro espanhol.

Na frente, com Vettel já longe, Hamilton e Webber começavam a travar uma forte disputa pela segunda posição. O australiano usou a asa móvel e deu o primeiro bote na 32ª, mas o inglês conseguiu se segurar na frente. A história se repetiu na volta seguinte e ele se defendeu bem mais uma vez.
Hamilton e Webber fizeram suas últimas paradas juntos, na volta 34. O inglês se manteve à frente, apesar de um breve duelo na saída dos boxes. Já Vettel entrou para seu pit stop na 35ª e voltou com quase dez segundos de vantagem sobre os rivais.
Na briga das Ferraris, Massa fez sua parada na 35ª, enquanto Alonso entrou três voltas depois. O brasileiro voltou encaixotado, enquanto o espanhol ficou com pista livre antes da parada. E não deu outra: o bicampeão ganhou a quinta posição do companheiro no retorno.

Com Vettel tranquilo na liderança, a RBR pediu que o alemão economizasse pneus, para que ele não fosse forçado a fazer uma parada extra nos boxes. Bem atrás dele, Hamilton e Webber duelavam pela segunda posição, com Button apenas aguardando um erro dos dois. O inglês chegou a ser ultrapassado, mas deu o troco no australiano na curva seguinte. E o bicampeão não teve problemas para cruzar a linha de chegada 12 segundos à frente dos rivais, que mantiveram as posições.

Confira o resultado final do GP da Coreia do Sul, em Yeongam (305,909 quilômetros):
1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 55 voltas em 1h30m01s994
2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - a 12s019
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - a 12s477
4 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - a 14s694
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 15s689
6 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 25s1337 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - a 49s538
8 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 54s053
9 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - a 1m02s762
10 - Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes) - a 1m08s602
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - a 1m11s229
12 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - a 1m33s068
13 - Bruno Senna (BRA/Renault-Lotus) - a 1 volta
14 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Renault) - a 1 volta
15 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
16 - Sergio Pérez (MEX/Sauber-Ferrari) - a 1 volta
17 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Renault) - a 1 volta
18 - Timo Glock (ALE/MVR-Cosworth) - a 1 volta
19 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania-Cosworth) - a 1 volta
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/MVR-Cosworth) - a 1 volta
21 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) - a 3 voltas

Não completaram:
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) - a 25 voltas/motor
Vitaly Petrov (RUS/Renault-Lotus) - a 39 voltas/acidente
Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - a 40 voltas/acidente

Melhor volta: Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m39s605, na 55ª

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2011/10/vettel-supera-hamilton-vence-e-da-o-bi-do-mundial-de-construtores-rbr.html

'Sharapova brasileira' revela pressão aos 15 anos: 'Não é fácil jogar tênis'

Paulista já é comparada à musa russa e diz que é preciso ter cabeça para poder se dar bem no esporte


Por SporTV.com Florianópolis

Beatriz Haddad Maia tem apenas 15 anos e é apontada como uma grande promessa do tênis brasileiro. A paulista é a número 1 do Brasil no ranking júnior e já passou por duas classificatórias de grand slans (Roland Garros e Wimbledon). Com 1,82m e um rosto que chama atenção, a comparação com Maria Sharapova foi inevitável. Mas ela sabe que para brilhar no tênis é preciso mais do que um rosto bonito.
- Não é fácil jogar tênis. É muito difícil, tem que ter muita cabeça, atitude. Não é só bater esquerda e direita e falar que joga bem. Acho que, por mais que eu tenha talento, que possa jogar bem hoje, tem muito caminho pela frente, tem muitos torneios, muito treino e depende muito de mim - disse.
Bia disputa nesta semana a Copa Guga Kuerten de Tênis,em Florianópolis. Ela é acompanhada pelo staff da na academia de Larri Passos, ex-técnico de Guga, e logo entrou no projeto olímpico do tricampeão de Roland Garros. Teve que se mudar de São Paulo para Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
- Estamos pensando na Bia daqui a quatro, cinco anos, quando ela tiver chegando no profissional. Então, é trabalhar muito, esquecer um pouquinho os resultados e trabalhar muito pensando na performance dela, tanto nos treinos quanto nos jogos - declarou Roberto Carvalho, técnico do Centro Larri Passos.

Apesar de todas as cobranças, de toda a expectativa, Bia mantém os pés no chão.
- Continuo sendo uma adolescente de 15 anos que está no primeiro colegial, uma menina normal

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2011/10/sharapova-brasileira-revela-pressao-aos-15-anos-nao-e-facil-jogar-tenis.html

Primeiro ouro do Brasil é de Thiago Pereira, o Mr. Pan, nos 400m medley


Nadador abre sua maratona em Guadalajara com atuação dominante

Por Lydia Gismondi Direto de Guadalajara, México

Yane Marques tentou, Márcio Wenceslau se esforçou, Daynara de Paula quase chegou. Mas o primeiro ouro do Brasil nos Jogos Pan-Americanos de 2011 vai direto para o peito de quem já tem uma coleção de respeito. Dono de oito medalhas na edição anterior, no Rio de Janeiro, Thiago Pereira abriu sua maratona em Guadalajara com uma prova dominante nos 400m medley. Com o tempo de 4m16s68, ele venceu sem sustos e garantiu o degrau mais alto do pódio na primeira das oito provas que vai disputar no México.

natação thiago pereira 400m medley medalha de ouro (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)Thiago Pereira conquistou o primeiro ouro do Brasil nos 400m medley (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm)

- É bom começar com o pé direito. De manhã me dsurpreendi um pouco com a eliminatória, e saí com a mesma sensação da água. Estava bem preocupado, pensando no que poderia acontecer. Normalmente saio até mais cansado dos 400m medley, mas dei uma segurada no final, aproveitando que estava na frente. Até porque a semana vai ser longa, e com altitude vai ficando cada vez mais difícil – afirmou Thiago.
O brasileiro festejou o primeiro ouro brasileiro e disse esperar que seja só o começo, mas não pelas marcas individuais, e sim para ajudar o país no quadro de medalhas.
- Ainda tem mais essa de ser a primeira medalha de ouro do Brasil. Tem um significado muito maior, eu que no Rio tive a oportunidade de conquistar seis de ouro. Esse foi o primeiro passo para mais um Pan. Vamos ver se consigo repetir o que fiz, não apenas pelos motivos pessoais, mas porque sei que essas medalhas vão ajudar o Brasil na contagem final - disse.

Pan natação Thiago Pereira 400m medley (Foto: AP)Thiago Pereira no nado borboleta: primeiro ouro do Brasil em Guadalajara (Foto: AP)

Na primeira virada, no nado borboleta, Thiago já estava na frente. Dali em diante, a vantagem cresceu. No nado costas, ele já tinha mais de um corpo de vantagem para o segundo colocado. No peito, ele mais uma vez virou na frente. E no crawl, quando costuma perder fôlego, já tinha quatro segundos de vantagem para os outros competidores. Bastou ali controlar o ritmo para garantir o primeiro ouro brasileiro na competição.

Para superar o mesa-tenista Hugo Hoyama como o maior medalhista de ouro do país na história dos Jogos Pan-Americanos, Thiago Pereira ainda precisa bater em primeiro mais três vezes.

- É claro que também estou torcendo por ele. A gente sabe que, apesar da gente ter os nossos objetivos individuais e independentemente se eu vou conseguir passá-lo ou não, quem ganha mais com isso é o Brasil. Então, é torcer para que ele conquiste mais uma medalha nesse Pan-Americano e para que eu consiga chegar o mais perto dele ou passá-lo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/primeiro-ouro-do-brasil-e-de-thiago-pereira-o-mr-pan-nos-400m-medley.html

Meninas do vôlei vencem, mas Jaqueline bate a cabeça e assusta

Ponteira bate de cabeça com Fabi, sofre concussão e é levada para hospital em Guadalajara, mas passa bem; seleção passa pela República Dominicana


Por João Gabriel Rodrigues Direto de Guadalajara, México

Não foi a estreia que o Brasil esperava. Nem tanto pelo placar, um 3 a 1 com mais sofrimento do que o normal. Mas pelo susto com uma das principais jogadoras deixando a quadra de maca, direto para o hospital. Na vitória sobre a República Dominicana, com parciais de 25/22, 21/25, 25/16 e 25/20, a ponteira Jaqueline bateu de cabeça com a líbero Fabi e levou a pior. Aos prantos, saiu com o pescoço imobilizado, e no ginásio em Gauadalajara as meninas jogaram por ela. Garantiram o resultado e superaram o primeiro obstáculo no caminho para o ouro dos Jogos Pan-Americanos.

Pan vôlei Jaqueline (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Jaqueline deixa a quadra com o pescoço imobilizado (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)

Jaqueline saltou para um bloqueio no início do segundo set e, na quadra, se desequilibrou. Bateu com a nuca na cabeça de Fabi, que mergulhava para dar um peixinho. Chorando, a ponteira não chegou a ficar desacordada, mas deixou a quadra de maca e foi levada à ambulância. No hospital Real San Jose, foi submetida a uma tomografia computadorizada, uma ressonância magnética e testes de sensibilidade.
- As primeiras informações são de que ela está bem e consciente. O que ela teve foi um choque no local, uma concussão cerebral. Ainda não sabemos o que ocorreu, mas vamos avaliar novamente em 24 horas. É possível a recuperação antes do fim do Pan, mas tudo que eu estou falando não é objetivo, são só suposições. Precisamos avaliar o estado dela - afirmou o médico da seleção, Julio Nardelli.
No início da madrugada, o Comitê Olímpico Brasileiro informou, pelo twitter, que a jogadora "está lúcida e conversa com a equipe médica brasileira". O dirigente Marcus Vinicius Freire foi para o hospital e acompanhou o atendimento à jogadora. A líbero Fabi afirmou que, ainda na quadra, as jogadoras foram informadas de que a companheira estava bem.

Pan vôlei Jaqueline (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Fabi e Jaqueline na hora do choque, no início do
2º set (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)

- Ouvir que ela está bem tranquiliza o time inteiro. Foi uma jogada bem inusitada. Ela estava de costas, e eu de frente. Nem ela me viu, nem eu a vi. Foi uma pancada forte, eu também senti um enjôo. De repente, para ela, foi mais pesado, porque ela é mais sensível. Esperamos encontra-la na Vila para saber se está tudo bem - disse a jogadora.

Jogo equilibrado
Na quadra, o primeiro set começou equilibrado, mas o Brasil conseguiu abrir 8/4 num ataque de Sheilla. Explorando o bloqueio brasileiro, as dominicanas conseguiram empatar em 10/10. Mas foi nos erros das rivais que a equipe verde-amarela retomou o controle do set. Ainda sofreu uma pressão na parte final, mas fechou em 25/22, quando Nuñez sacou para fora.

Veio o segundo set, e com ele a pane. O Brasil errou muito no ataque, e a Dominicana fez 4/0. Quando o placar estava 5/1, o susto. Jaqueline subiu para um bloqueio e, na queda, se desequilibrou. A ponteira bateu a nuca na cabeça de Fabi, que tentava salvar a bola com um peixinho. As duas levaram as mãos às cabeças, com muita dor, e Jaqueline levou a pior. Com o pescoço imobilizado, ela deixou a quadra de maca, acompanhada pelo técnico José Roberto Guimarães.

O episódio poderia ter desanimado as brasileiras, mas elas buscaram força para reagir. Igualaram o placar e mantiveram o set equilibrado até o fim. No fim das contas, no entanto, os erros voltaram a aparecer, e as dominicanas fecharam em 25/21, igualando a partida.

Pan vôlei Mari (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Mari ataca contra o bloqueio dominicano: vitória brasileira na estreia (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)

Na terceira parcial, as meninas do Brasil entraram dispostas a resolver a parada. Chegaram a abrir 10/1. No ritmo da líbero Castillo, que defendia todas as bolas, a Dominicana reagiu e carregou com ela a torcida. A diferença caiu para 21/16, e Zé Roberto foi obrigado a pedir tempo. Fernanda Garay levou um pisão de uma rival que invadiu por baixo da rede e torceu o tornozelo direito. Foi a senha para Paula Pequeno fazer sua estreia no Pan. Àquela altura, o Brasil já comandava o placar de novo e, num ataque para fora das adversárias, fechou em 25/16.

O quarto set não teve moleza. O Brasil só conseguiu garantir um certo conforto depois da metade da parcial, quando abriu 16/12. As dominicanas, só para não perder o hábito, ameaçaram de novo uma reação, mas não deu. As meninas de Zé Roberto mantiveram a cabeça no lugar e fecharam a parcial em 25/20.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/meninas-do-volei-vencem-mas-jaqueline-bate-cabeca-e-assusta.html

Com fratura cervical, Jaqueline não corre risco, mas está fora do Pan


Jogadora, que bateu de cabeça com Fabi no sábado, fica em observação até este domingo e ainda não sabe se voltará para o Brasil antes do fim do torneio

Por João Gabriel Rodrigues 
 Direto de Guadalajara, Méxic

Quando Jaqueline caiu no início do segundo set da estreia brasileira e deixou a quadra aos prantos, de maca, a apreensão foi inevitável. A chegada ao hospital deixou os médicos otimistas, e logo foi afastado qualquer risco à saúde da atleta. Mas a notícia ruim veio no pacote: a ponteira da seleção está fora do Pan, com uma fratura cervical.
Pan vôlei Jaqueline (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Jaqueline deixou a quadra aos prantos e fez exames no hospital (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)

- Foi uma pequena fratura cervical sem lesão na medula e sem necessidade de intervenção cirúrgica. Toda lesão na coluna é grave. O primeiro atendimento nesses casos é primordial. A lesão é estável e, apesar da gravidade, não oferece riscos maiores à atleta. Ela vai ficar em observação até amanhã. Por conta dessa lesão, ela está definitivamente fora do Pan. Não podemos mais contar com a Jaqueline para a competição – afirmou João Grangeiro, chefe médico do Comitê Olímpico Brasileiro.

Pan João Granjeiro médico do vôlei (Foto: João Gabriel Rodrigues/GLOBOESPORTE.COM)O médico João Grangeiro, no hospital (Foto:
João Gabriel Rodrigues/GLOBOESPORTE.COM)

No hospítal Real San Jose, próximo ao ginásio, Jaqueline fez exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética. O médico também confirmou que ela sofreu uma concussão cerebral, que a deixou inconsciente por alguns segundos, mas quando saiu da quadra já tinha todos os sentidos funcionando bem, mexendo todas as partes do corpo. A atleta quis saber sobre a partida, vencida pelo Brasil por 3 sets a 1.
- Foi a primeira coisa que ela perguntou. E ficou muito feliz com o resultado – informou Julio Nardelli, médico da seleção.
Jaqueline ainda não sabe se voltará ao Brasil antes do fim da competição em Guadalajara. Por enquanto, ela vai ficar em observação.

- Ela ficará no hospital até quando acharmos necessário. Mas ela já conversou com a mãe, que ficou muito tranquila por falar com ela. E falou também com o Murilo (marido e também jogador da seleção), que se tranquilizou – contou Grangeiro
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Pan vôlei Jaqueline (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)Fabi e Jaqueline no momento do choque, no início do segundo set (Foto: Luis Pires/Vipcomm/Divulgação)

A ponteira sofreu o acidente no início do segundo set. Ela subiu para um bloqueio e, na queda, se desequilibrou. Ao cair no chão, sua nuca foi atingida pela cabeça da líbero Fabi, que tentava salvar a bola com um peixinho.

- Ouvir que ela está bem tranquiliza o time inteiro. Foi uma jogada bem inusitada. Ela estava de costas, e eu de frente. Nem ela me viu, nem eu a vi. Foi uma pancada forte, eu também senti um enjoo. De repente, para ela, foi mais pesado, porque ela é mais sensível - disse Fabi.

O Pan-Americano segue sendo uma competição ingrata para Jaqueline. Há quatro anos, no Rio de Janeiro, ela foi cortada em cima da hora. Recebeu uma suspensão ao ser flagrada num exame antidoping, com a substância sibutramina.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/com-fratura-cervical-jaqueline-nao-corre-risco-mas-esta-fora-do-pan.html