domingo, 28 de junho de 2015

Sandro Meira Ricci apita semifinal entre Argentina e Paraguai

Brasileiro segue na competição mesmo após críticas de uruguaios nas quartas



Por
Rio de Janeiro

 
Sandro Ricci Cavani Copa América (Foto: AP)
Sandro Meira Ricci expulsa Cavani no duelo 
entre Uruguai e Chile pela Copa América 
(Foto: AP)


O brasileiro Sandro Meira Ricci vai apitar Argentina x Paraguai, na terça-feira, em Concepción, duelo válido pelas semifinais da Copa América. Muito criticado por uruguaios pela atuação nas quartas, contra o Chile, Ricci não viu a provocação de Jara que acabou na expulsão do uruguaio Cavani 

Nesta segunda-feira, o venezuelano José Argote apita Chile x Peru, no Nacional de Santiago. Ele estará acompanhado por Jorge Urrego (assistente número 1), Byron Romero (assistente número 2) e Rául Orosco (quarto árbitro). Na terça, Ricci terá ao seu lado Emerson de Carvalho (assistente número 1), Fábio Pereira (assistente número 2) e Wilmar Roldán (quarto árbitro).

Ricci recebeu da comissão de arbitragem da Conmebol a avaliação de que sua atuação na vitória do Chile por 1 a 0 sobre o Uruguai foi boa, considerando a dificuldade da partida. Na reunião de praxe que acontece depois de cada jogo, a comissão alertou o árbitro que ele deveria ter tomado atitudes melhores para prevenir a confusão entre chilenos e uruguaios pouco antes do apito final.


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Conmebol pune Jara por dedada em Cavani e o tira da Copa América

Zagueiro é suspenso por três partidas, não enfrenta Peru na semifinal de segunda-feira, e tampouco pode entrar em campo na decisão, do título ou terceiro lugar



Por
Santiago

 
O Chile vai ter um desfalque e tanto para conter o artilheiro peruano Paolo Guerrero na semifinal da Copa América na segunda-feira à noite, a partir de 20h30 (de Brasília), no Estádio Nacional de Santiago. A Conmebol anunciou neste domingo que o zagueiro Gonzalo Jara foi suspenso por três partidas e multado em 7,5 mil dólares (cerca de R$ 23,5 mil) devido à dedada que deu em Cavani nas quartas de final entre Chile e Uruguai, na última quarta-feira. Curiosamente, foi neste mesmo dia, 28 de junho, que Jara perdeu o último pênalti na disputa com o Brasil, pelas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. 

Jara Chile (Foto: Agência Reuters)
Suspenso por três jogos, Jara está fora da 
Copa América (Foto: Agência Reuters)


Em comunicado oficial, a federação chilena disse acatar a decisão da Conmebol, mas pediu o mesmo rigor no julgamento aos jogadores uruguaios - sete deles foram denunciados à entidade.

- A Gerência de Comunicações da Federação de Futebol do Chile informa que lamenta a decisão, mas a acata. Entretanto, a federação tem confiança que se aplicará o mesmo rigor também aos jogadores da seleção uruguaia, que foram denunciados por ter agrededido o assistente da partida e jogadores chilenos, além de ter faltado com respeito aos árbitros e ao público presente no estádio.

Mão boba Jara Cavani (Foto: Reprodução internet)
A dedada de Jara em Cavani: zagueiro está 
fora da Copa América (Foto: 
Reprodução internet)


Assim, o treinador Jorge Sampaoli, que não gostou da denúncia feita contra Jara, terá que refazer sua defesa para a semifinal. A opção mais simples é escalar o reserva imediato da zaga e antigo titular José Rojas. Mas o argentino também pode colocar na posição o lateral Miiko Albornoz, pela sua estatura, para conter melhor o jogo aéreo do Peru, ou o até o volante Francisco Silva, o que parece a alternativa menos provável.

O atacante Cavani, expulso pela reação à provocação de Jara, também será julgado, porém apenas após o fim da Copa América. Além dele, outros seis atletas uruguaios também estão na lista de denúncias feitas pelo Chile: o goleiro Muslera, os zagueiros Godín e José Giménez, o lateral Fucile, outro que também foi punido com o cartão vermelho, o meia Álvaro González e o atacante Stuani.


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SporTV mostra Chile x Peru, vôlei de praia e Wimbledon nesta segunda

Equipes se encaram pelas semifinais da Copa América, às 20h30. Grand Slam britânico dá a largada no SporTV2, enquanto Mundial nas areias tem duplas brasileiras



Por
Rio de Janeiro

Semifinais da Copa América, Mundial de Vôlei de Praia, direto de Amsterdã, e o primeiro dia de Wimbledon são os destaques do Canal Campeão nesta segunda-feira. Fique ligado no duelo entre Chile e Peru, às 20h30 (de Brasília), na capital Santiago, no Chile, no SporTV. Luiz Carlos Jr, ao lado de Edinho e Lédio Carmona, comandam a transmissão de quem vai encarar na decisão o melhor de Argentina x Paraguai.

A trilha de programação ao vivo do SporTV não para. As notícias do mundo esportivo começam às 9h com o “SporTV News” edição manhã. Logo em seguida tem o “Redação SporTV”, às 10h, seguido pelo “É Gol!!!”, ao meio-dia, e “Seleção”, às 13h. O “Planeta SporTV” traz o que acontece nos esportes fora do Brasil às 15h45, dando sequência ao “Tá na Área”, às 16h30. À noite, tem o “Seleção Especial Copa América”, às 18h30, o “Bem, Amigos!”, às 22h30, e o “News” noite, à 0h.

Isla gol chile (Foto: reuters)
Chilenos encaram o Peru pelas semifinais da 
Copa América (Foto: reuters)



WÍMBLEDON
O tradicional Grand Slam britânico, o terceiro da temporada, começa nesta segunda-feira e movimenta a tela do Canal Campeão. A partir das 9h, no SporTV2, os narrados Claudio Uchoa e Eusebio Resende, ao lado dos comentaristas Narck Rodrigues e Dácio Campos, comandam a transmissão do torneio. O sérvio Novak Djokovic defende o título conquistado em 2014 e obter um feito raro nos últimos anos: desde 2007, nenhum tenista levou o troféu duas vezes de forma consecutiva.


VÔLEI DE PRAIA 
O Mundial de Vôlei de Praia entra em cena às 9h, no SporTV3, nas vozes de Antero Neto e Paulo Stein e análises de Sandra Pires e Alemão. Três duplas femininas, Barbara/Agatha, Antonelli/Juliana e Lima/Fernanda, assim como três masculinas, Pedro Solberg/Evandro, Alison/Bruno Schmidt e Alvaro Filho/Vitor Felipe, entram em quadra.



COPA AMÉRICA
Mesmo com o Brasil eliminado, a Copa América segue em alta com as semifinais no Chile. A seleção chilena, anfitriã do torneio, encara o Peru às 20h30, no SporTV, com narração de Luiz Carlos Jr e análises de Lédio Carmona e Edinho.


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Ricardo/Emanuel leva susto de jovens russos, mas reage e vence no Mundial

Em duelo disputado, veteranos de 40 e 42 anos derrotam esportistas de 18 e 19 anos no tie-break no segundo jogo no Campeonato Mundial em Amsterdã, na Holanda



Por
Amsterdã, Holanda


Diferentemente do que aconteceu no sábado, quando não tiveram dificuldades contra os ganeses Ajanako e Scott, os veteranos Ricardo e Emanuel, de 40 e 42 anos, foram surpreendidos pela energia dos jovens russos Stoyanovskiy e Yarzutkin, de 18 e 19 anos, cujas idades somadas - 37 anos - não chegam ao tempo de carreira dos medalhistas olímpicos de Atenas 2004 - 45 anos (21 e 24). Assim, perderam o primeiro set por 21 a 17 e precisaram se esforçar, na base da experiência - e da paciência -, para vencer o segundo por 21 a 13. O tie-break exigiu ainda mais deles, que fizeram 18 a 16 em uma parcial disputadíssima, recheada de reviravoltas e de técnica.

- Foi um jogo difícil, não conhecíamos esse time da Rússia, foi a primeira vez que os enfrentamos. E eles vieram muito confortáveis para essa partida, sem tanta responsabilidade. Demoramos um pouco para sentir como era realmente o tempo do jogo, a forma com que teríamos que jogar para vencer. O terceiro set também foi muito complicado, mas deu tudo certo, conseguimos manter a regularidade na virada de bola. Agora vamos brigar pela liderança contra a Espanha, vai ser o jogo mais difícil até aqui - disse Ricardo.

Depois do confronto duro diante da dupla russa em jogo válido pelo Grupo G, Ricardo e Emanuel encaram os fortes espanhóis Herrera e Gavira, nesta terça-feira, às 13h (de Brasília). 
Os brasileiros Alison e Bruno Schmidt também venceram. Eles bateram a dupla do Catar Jefferson Pereira/Cherif Younousse por 2 sets a 1, parciais de 23/25, 21/14 e 15/11. Jefferson é brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro e atua como jogador catari, naturalizado. Chefir também. Nasceu no Senegal.


Ricardo e Emanuel vencem russos em jogo disputado (Foto: Reprodução/Twitter)
Ricardo e Emanuel vencem russos em jogo 
disputado (Foto: Reprodução/Twitter)


O jogo
Os atletas da Rússia chegaram a abrir 9 a 3, se beneficiando, principalmente, da altura de Stoyanovskiy. Com 2,05m, ele estava conseguindo bater Ricardo na rede. Jogando em cima de Yarzutkin, de 1,90m, os veteranos foram ganhando pontos e acertando ataques. Aos poucos, veio o empate em 12 a 12. Mas o set era mesmo dos garotos russos. No erro de Ricardo, eles retomaram o domínio ao abrir 16 a 13. Stoyanovskiy estava muito bem no bloqueio e, desse modo, os estrangeiros chegaram ao set point. Seu companheiro fechou em 21 a 17.


saiba mais

O segundo set começou diferente. Ricardo e Emanuel voltaram colocando sua experiência e técnica em quadra. O fator surpresa do primeiro set sumiu no segundo. Eles passaram a entender melhor o jogo dos jovens russos e reagiram. Com certa facilidade e reparando seus erros da primeira parcial, chegaram a 21 a 13, impondo seu ritmo. A melhora no saque foi inegável.

O tie-break foi emocionante. Os russos voltaram com muita energia e, mais uma vez, surpreenderam os brasileiros no começo. Depois, Ricardo e Emanuel, aos poucos e, novamente, à base da experiência, melhoraram e empataram. Quando o jogo estava 10 a 10, uma boa bola de Stoyanovskiy e um erro do baiano de 40 anos. Na sequência, Ricardo se redimiu pontuando. O troco veio na pancada de Stoyanovskiy, mas o brasileiro, chamado de "The Block Machine" ("Máquina de Bloqueio") foi bem no fundamento, e chegou ao primeiro match point. Uma bola fora adiou o triunfo e empatou tudo em 14 a 14. 


As duplas brigavam ponto a ponto. Os russos tiveram seu primeiro match point, mas os brasileiros voltaram a empatar. Emanuel forçou, sacando no meio dos dois e desestabilizou os rivais, voltando a ter a chance de fechar o jogo. A bola curtinha de Ricardo atrapalhou muito o contra-ataque russo, e Yarzutkin não conseguiu devolver. Ela morreu na rede e sacramentou a vitória brasileira.


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Emanuel é o maior vencedor dessa competição, com três ouros. O primeiro foi em 1999, em Marselha, na França, ao lado de José Loiola. O segundo, em 2003, foi o único com o atual parceiro, Ricardo, no Rio de Janeiro. Em 2011, Emanuel foi a Roma, na Itália, e venceu com Alison Cerutti, o "Mamute". Na Holanda, eles brigam pelo segundo caneco juntos no Mundial após 12 anos. A dupla foi retomada no segundo semestre do ano passado.

Apesar de ser um torneio importante no cenário do vôlei de praia mundial, o Campeonato Mundial, que vai até o dia 5 de julho, não conta ponto para as duplas brasileiras na busca pela classificação para as Olimpíadas. Ricardo e Emanuel estão na segunda posição nessa briga, com 1800 pontos. 

CORRIDA OLÍMPICA: saiba como está a briga pela vaga para 2016

A pontuação obtida nas etapas Major e Grand Slam do Circuito Mundial de 2015 é que define uma vaga em cada naipe. A outra, em cada gênero, será definida por indicação técnica da Confederação Brasileira de vôlei de praia. 


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Mundial: Larissa e Talita dominam dupla da Tailândia e lideram Grupo B

Atuais campeãs do Circuito Brasileiro batem Radarong e Udomchavee por 2 a 0, parciais de 21/10 e 21/18. Próximo compromisso será contra suíças, nesta terça-feira



Por
Amsterdã

Talita e Larissa seguem em excelente fase. Depois de iniciarem com um triunfo no sábado a disputa do Campeonato Mundial de vôlei de praia, em Amsterdã, na Holanda, elas voltaram a vencer neste domingo. Com extrema tranquilidade e ditando o ritmo da partida, as brasileiras dominaram Radarong e Udomchavee, da Tailândia, fizeram 2 a 0, parciais de 21/10 e 21/18 e, desse modo, lideram o Grupo B. Nem a queda de temperatura de sábado para domingo, nem a chuva que começou durante o confronto foram suficientes para atrapalhar o jogo das atuais campeãs do Circuito Brasileiro.

- Estamos felizes com essas duas vitórias. Agora é concentrar no jogo de terça contra a Suíça para garantir o primeiro lugar do grupo, que é nosso primeiro objetivo no Campeonato Mundial - disse Larissa.



Larissa e Talita batem dupla da Tailândia (Foto: Reprodução/Twitter)
Larissa e Talita batem dupla da Tailândia 
(Foto: Reprodução/Twitter)


A próxima partida das duas, última do Grupo B, será contra as suíças Gorincanec e Hüberli, nesta terça-feira, às 8h (de Brasília).

- Vencer o próximo jogo é importante pra garantir o primeiro lugar do grupo e continuar aqui em Amsterdam na primeira partida eliminatória. Isso evita o desgate de uma viagem pra outra cidade. Num campeonato importante como esse cada detalhe é fundamental, e evitar uma viagem é um desses detalhes - acrescentou Talita.


O jogo

O início de Larissa e Talita foi arrasador. Nem mesmo a temperatura que caiu de sábado para domingo - está em 20ºC com 55% de umidade no ar - e o tempo nublado na capital holandesa esfriaram as brasileiras. Elas abriram 6 a 1 sobre Radarong e Udomchavee e esquentaram a quadra. As brasileiras mantiveram o ritmo sempre intenso. Em um ace, as tailandesas diminuíram a desvantagem. A chuva começou a cair, mas não apagou o fogo da parceria do Brasil. Em uma bomba de Talita, elas chegaram a 20/9 e, no fim das contas, fecharam em 21/10.

No segundo set, elas só administraram o ritmo do confronto. As tailandesas é que precisavam correr atrás e conseguiram realmente melhorar no jogo. O início foi diferente da primeira parcial. Elas disputavam ponto a ponto. Mas, após chegar a 13/13, Larissa e Talita mostraram porque estão entre as melhores duplas no planeta. Com tremenda tranquilidade, ampliaram para 19 a 16. Depois, cederam dois pontos às rivais, mas terminaram a partida e o set com 21/18.


MAIS RESULTADOS


Ágatha e Bárbara também venceram seus dois confrontos. Neste domingo, ganharam de Candelas e Rios, do México, por 2 a 0, duplo 21/12. O jogo foi válido pelo Grupo F. Outra dupla brasileira, formada por Juliana e Maria Elisa, atuais campeãs do Circuito Mundial, conseguiram dois triunfos até o momento. Elas jogaram após Ágatha/Bárbara e fizeram 2 a 0, parciais de 21/16 e 21/13, pelo Grupo G, em Pata e Matauatu, de Vanuatu. No outro jogo feminino do dia, Taiana Lima/Fernanda Alves venceu as sul-africanas Randy Williams e Palesa Sekhonyana por 2 sets a 0, parciais de 21/5 e 21/12.



MAIS INFORMAÇÕES

Apesar de ser um torneio importante no cenário do vôlei de praia mundial, o Campeonato Mundial, que vai até o dia 5 de julho, não conta ponto para as duplas brasileiras na busca pela classificação para as Olimpíadas.


CORRIDA OLÍMPICA: saiba como está a briga pela vaga para 2016


A pontuação obtida nas etapas Major e Grand Slam do Circuito Mundial de 2015 é que define uma vaga em cada naipe. A outra, em cada gênero, será definida por indicação técnica da Confederação Brasileira de vôlei de praia. 


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Osorio se desculpa por expulsão, mas critica os árbitros "intocáveis" do Brasil

Técnico do São Paulo explica discussão com Anderson Daronco, que gerou saída. Para ele, goleada do Palmeiras não apaga bom primeiro tempo: "Tivemos chances"



Por
São Paulo

 

A expulsão no intervalo da derrota do São Paulo por 4 a 0 para o Palmeiras, neste domingo, fez o técnico Juan Carlos Osorio se responsabilizar pelo resultado negativo do Tricolor. Em entrevista coletiva após a partida, Osorio reclamou muito do tratamento que recebeu do árbitro Anderson Daronco.

De acordo com o técnico colombiano, ele tentou argumentar sobre alguns lances do primeiro tempo e acabou expulso sem direito de resposta. Bastante chateado, o comandante se sentiu um dos culpados pela goleada sofrida.

Pensei que no mundo do futebol poderíamos falar as coisas, mas se o árbitro é intocável, tem o direito de me expulsar. Nunca falei mal dele
Juan Carlos Osorio, técnico do São Paulo

– Em outros lugares, como Inglaterra e EUA, podemos conversar como seres humanos. Pensei que no mundo do futebol poderíamos falar as coisas, mas se o árbitro é intocável, tem o direito de me expulsar. Nunca falei mal dele. Há câmeras que filmaram. Se na Inglaterra e nos EUA se pode falar com educação, cara a cara, com qualquer ser humano, o resto do mundo deveria ser igual. Não sabia que o Brasil era exceção, onde os árbitros são intocáveis. – disse Osorio.

Na súmula da partida, publicada no site da CBF na noite de domingo, Daronco escreveu sobre o motivo que o levou a expulsar o técnico tricolor: "Expulsei no intervalo da partida, o técnico do são paulo f.c. o sr. juan carlos osorio arbelaez, pois o mesmo aguardou a passagem da equipede arbitragem na área mista (saída do campo), vindo em minha direção reclamando com o dedo em riste, dizendo: "a advertência do meu jogador (número 22, bruno), foi injusta, você errou, você está equivocado". neste momento, comuniquei o mesmo, que ele estava expulso da partida."

Sem o técnico, o São Paulo sofreu no segundo tempo..

– No segundo tempo, a partida foi totalmente diferente e assumo a responsabilidade porque um técnico não pode deixar o time sozinho em campo. Peço novamente desculpas à torcida, e isso não vai acontecer novamente – prometeu.

Para o colombiano, o São Paulo teve atuação muito boa até sofrer o primeiro gol, marcado por Leandro Pereira. A equipe foi montada para conter os avanços de Lucas, lateral-direito palmeirense.

– Planificamos a partida pensando que o Lucas iria muito bem ao setor ofensivo. Hoje ele não fez um cruzamento sequer porque o Pato jogou pelo lado dele e o segurou. Tivemos chances. A partida estava controlada por nós e tínhamos a circulação da bola. No primeiro tempo tivemos 68% de posse de bola, quase o dobro de passes. Fomos superiores, mas não concretizamos no primeiro tempo em gols – analisou o técnico.

A derrota deixou o São Paulo com 17 pontos na tabela do Campeonato Brasileiro – o time tinha a possibilidade de terminar a rodada na liderança em caso de vitória. O próximo jogo é contra o Atlético-PR, quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), na Arena da Baixada.

Juan Carlos Osorio Palmeiras x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Expulso no intervalo, Osorio vê o segundo 
tempo da partida das tribunas do estádio 
do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)


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Marcelo Oliveira celebra goleada, mas avisa: "É um time ainda em formação"

Técnico do Palmeiras exalta plano bem executado nos 4 a 0 sobre o São Paulo e ressalta período de treinos em Atibaia. Mesmo assim, mantém os pés no chão



Por
São Paulo

 

A goleada por 4 a 0 sobre o São Paulo, neste domingo, enche o Palmeiras de confiança em um momento de retomada no Campeonato Brasileiro. Assim pensa o técnico Marcelo Oliveira, que comemorou não só a goleada, mas a efetividade do plano de jogo colocado em campo.


Marcelo Oliveira aprovou também o período de treinos em Atibaia, que serviu para o elenco passar mais tempo treinando e conhecendo a nova comissão técnica. Em entrevista coletiva após o clássico, o técnico analisou todos os fatores que ajudaram a construir o placar elástico.

Palmeiras x São Paulo Marcelo Oliveira (Foto: Marcos Ribolli)Marcelo Oliveira elogia atuação do Palmeiras em goleada sobre rival (Foto: Marcos Ribolli)

– O São Paulo é uma equipe de nível técnico muito alto. A ideia era apertá-los no campo de ataque, reduzir espaços e controlar o jogo, controlar a bola quando não tivéssemos espaço. Essa semana de trabalho foi produtiva, a saída para Atibaia foi uma oportunidade de conhecer melhor os jogadores, unir mais e treinar situações importantes. Mesmo assim, é um time ainda em formação – disse o palmeirense.

Marcelo também destacou a aplicação tática do time, que pressionou a saída de bola do São Paulo e aproveitou erros do rival para armar jogadas perigosas.

– Tentei colocar na cabeça dos jogadores que a tônica tem de ser essa. Time agressivo, no campo de ataque, para conquistar os pontos dentro de casa. Sou obstinado pela boa técnica, pelos fundamentos bem executados. Um dos gols mais bonitos saiu no contra-ataque. Os jogadores hoje correm muito mais e ocupam bem mais os espaços – analisou o técnico.

A vitória levou o Palmeiras aos 13 pontos na tabela do Campeonato Brasileiro, ainda longe dos líderes, mas em um momento bem mais favorável do que anteriormente. A próxima partida do Verdão é quarta-feira, contra a Chapecoense, às 21h (horário de Brasília), na arena alviverde.


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Com direito a olé, Palmeiras mostra força e goleia o São Paulo em casa

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 9ª RODADA


Com contra-ataques rápidos e correção nos passes, Verdão atropela o rival e sobe na tabela do Brasileirão. Tricolor se mantém no G-4, mas perde moral com a derrota



Por
São Paulo

 
Foi um massacre. O Palmeiras passou por cima do São Paulo neste domingo, na arena alviverde, pela nona rodada do Brasileirão, com uma goleada por 4 a 0 que fez o Tricolor entrar em parafuso. Mesmo sem ter a bola na maior parte do tempo, mas apostando em contra-ataques muito bem armados, o Verdão atropelou. Leandro Pereira, Victor Ramos, Rafael Marques e Cristaldo marcaram. O Tricolor apresentou deficiência nos passes, arremates a gol e marcação. Assim, acabou virando presa fácil para o time da casa.

O São Paulo tinha esperança de revanche após o Choque-Rei do Paulistão, quando também foi mal e perdeu por 3 a 0. Ficou só na vontade. O Verdão mostrou mais uma vez quem manda na arena.

Com o triunfo, Palmeiras vai a 12 pontos e sobe para o 10º lugar. O São Paulo se mantém no G-4, mas caiu para o quarto lugar, com 17 pontos.

VEJA A CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DO BRASILEIRÃO

leandro pereira palmeiras x são paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Leandro Pereira festeja o gol que abriu a goleada 
do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)


O Palmeiras foi preciso, objetivo, não enrolou. Enquanto o São Paulo, com 68% da posse de bola no primeiro tempo, acertou bola na trave, com Pato, e desperdiçou três chances claras, todas em chutes errados de Michel Bastos, o Verdão mostrou como se faz: quando o espaço se abriu, o time da casa não perdoou. 

Primeiro, com Leandro Pereira, chutando de primeira, de fora da área, aos 31 – a bola desviou em Souza e enganou Ceni, que chegou a desviar, mas não o suficiente para evitar o gol. O segundo, com Victor Ramos, que subiu livre para completar de cabeça a cobrança de escanteio de Robinho, aos 40.
Ao tentar reagir, o Tricolor abusou dos passes errados, entregando a bola de bandeja para contra-ataques do Verdão.

O panorama se manteve no segundo tempo: o São Paulo, que perdeu o técnico Juan Carlos Osorio, expulso no intervalo por reclamação, tinha a bola, mas não sabia o que fazer com ela. O Palmeiras, muito mais encorpado, seguiu apostando em contra-ataques rápidos, com passes certos.

Foi assim que saiu o terceiro gol, aos 13 minutos: a bola roubada no meio-campo passou por Dudu, Arouca e Egídio antes do toque final de Rafael Marques.Tudo de primeira. Detalhe: essa jogada saiu quando o Verdão tinha um a menos: Leandro Pereira se machucou e teve de deixar o campo. 

Cristaldo, o substituto, aguardava autorização para entrar enquanto a jogada se desenrolava.
Cristaldo, aliás, deixou o dele, completando a goleada. Com o São Paulo totalmente desorganizado, deixando enormes espaços às costas de seus laterais, o Verdão se aproveitou. Egídio acertou um cruzamento longo e achou o argentino livre para ampliar.

À essa altura, o São Paulo era uma bagunça só. Um time sem coordenação e força, o que permitiu ao Palmeiras tocar a bola e ouvir o "olé" nas arquibancadas da arena.


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Lisca lamenta erros do Náutico na defesa e critica atuação da arbitragem

Além de não ter ficado satisfeito com atuação da cozinha alvirrubra, treinador cobrou da direção mais representatividade: "Está sendo muito fácil meter a mão no Náutico"



Por
Recife

 

O lamento foi evidente nas palavras do técnico Lisca. Apesar do empate fora de casa ser considerado um bom resultado num campeonato de pontos corridos, como a Série B - afinal, é importante somar pontos -, o 3 a 3 contra o ABC não foi bem visto pelo treinador. Primeiro, porque o Náutico esteve à frente no marcador por três vezes. E, depois, porque os gols foram tomados em falhas da zaga, na visão do treinador. A arbitragem também não saiu impune.

- O time do ABC se entregou muito e fica o gosto de lamentação porque ficamos três vezes na frente. E ainda os gols que nós tomamos, né? Os dois primeiros, em vacilos nossos. E o terceiro, em bola parada, mesmo eu colocando Flávio. Pelo menos não perdemos. E o Botafogo perdeu. O que nós queríamos era abrir em relação ao quinto colocado e não deixar o ABC crescer na competição.


Lisca Náutico (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)
Lisca volta frustrado pelo empate muito porque 
ficou na frente nas três vezes (Foto: Antônio 
Carneiro / Pernambuco Press)


Lisca teceu duras críticas à arbitragem. Uma falta no atacante Douglas, ao 48 minutos do segundo tempo, foi o primeiro alvo das reclamações. O técnico e o elenco pediram pênalti, mas imagens da TV mostraram a infração foi fora da área. Depois, Lisca reclamou de um novo pênalti sobre Fabiano Eller e, por fim, a ausência da falta de cartão vermelho para o goleiro Saulo, em uma falta cometida por ele - seria o último homem, que impediria uma situação manifesta de gol. As críticas respingaram até na diretoria do Náutico.



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- Fomos muito prejudicados na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano. Pena que não tivemos o Gleydson Leite (árbitro que voltou atrás em um lance de pênalti a favor do Náutico, na derrota de 4 a 1, para o Salgueiro, que custou a eliminação no Campeonato Pernambucano). Porque o juiz disse que não dava para ver o lance, que estava difícil. E disse que lá no Recife tinha um que via. Vamos ver isso, até a própria diretoria, que precisa ter mais representatividade. Está sendo muito fácil meter a mão no Náutico.


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Apesar de jejum de vitórias, técnico do ABC aprova rendimento em empate

Gimar Dal Pozzo lembra que equipe conseguiu igualdade nas três vezes que ficou atrás do Náutico, no Frasqueirão. Comandante alvinegro valoriza goleiro adversário



Por
Natal

 

O empate em 3 a 3 com o Náutico foi o quinto jogo do ABC como mandante na Série B e o time alvinegro segue sem vencer em casa. Se forem adicionados os resultados contra o América-RN, na derrota na final do Campeonato Potiguar, e a eliminação para o Paysandu na Copa do Brasil, o jejum no Estádio Frasqueirão chega a sete partidas. O fato parece não preocupar o técnico Gilmar Dal Pozzo, que fez questão de parabenizar os jogadores após a partida. Para o treinador, o Alvinegro merecia ter vencido o jogo, porque conseguiu produzir mais lances ofensivos em relação ao adversário (assista acima aos melhores momentos do jogo).

Gilmar Dal Pozzo - técnico do ABC (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)Gilmar Dal Pozzo disse em coletiva que gostou do desempenho do time (Foto: Augusto Gomes)


- Hoje (sábado), eu mais parabenizei, mesmo doendo porque a gente queria essa vitória e eu falo uma palavra em merecimento, porque nós merecíamos essa vitória, por aquilo que a gente produziu, pelo volume de jogo. Nas outras vezes quando a nossa equipe foi mal, eu admiti isso e por isso que perdeu, principalmente para o Vitória e Paysandu. Hoje, não. A nossa equipe foi melhor, lutou mais, teve um melhor desempenho que o adversário. O Náutico só jogou no contra-ataque, jogou no nosso erro e, quando cometemos esses erros, tomamos os gols. Nós tivemos momentos importantes na partida, principalmente no primeiro tempo quando tivemos uma situação clara com o Kayke. Era o jogo que, se a gente saísse na frente, com certeza a gente conquistaria a vitória, e seria o Náutico que iria sair para o jogo - disse Gilmar Dal Pozzo.

Questionado sobre as chances desperdiçadas pelos jogadores alvinegros, o comandante abecedista foi enfático e ressaltou a atuação do goleiro do Náutico, Júlio César, que fez pelo menos duas importantes defesas e impediu a vitória do Mais Querido.

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Com tensão até o final, ABC escapa e empata em 3 a 3 com o Náutico
Atuações do ABC: Edno é decisivo e garçom Fabinho Alves reaparece


- Eu lembro de outra situação, de quando estava 2 a 2, tivemos uma situação clara de gol (com Edno), mas o Júlio César fez a defesa. Quando estava 3 a 3, o Jussandro infiltrou pelo lado esquerdo e o Júlio César tirou a bola da cabeça do Bismark, num lance que poderíamos ter definido a partida. Satisfeito pelo desempenho, pela luta, buscar o resultado três vezes atrás do placar, de um adversário que é candidato ao acesso, é muito difícil. É muito complicado, então é mais um sentimento de alegria, da maneira como foi e como buscou pelo menos o empate, valorizando todo o esforço da equipe - comentou.

A comissão técnica do ABC marcou a reapresentação dos jogadores para a próxima segunda-feira, a partir das 8h30, no CT Alberi Ferreira de Matos. O grupo dará início aos trabalhos para o jogo contra o Macaé, no dia 4, no Estádio Frasqueirão.

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Com tensão até o final, ABC escapa e empata em 3 a 3 com o Náutico

BRASILEIRÃO SÉRIE B - 9ª RODADA


Com direito a golaço de Marino, Timbu fica três vezes à frente no placar, mas Alvinegro consegue igualdade aos 41 minutos do segundo tempo, com Edno



Por
Natal

 
Ainda não foi desta vez que o ABC conseguiu vencer em casa na Série B do Campeonato Brasileiro. Atrás no placar por três vezes, o Alvinegro, pelo menos, conquistou o empate diante do Náutico neste sábado. No quinto jogo como mandante, o time potiguar mais uma vez pagou caro por erros de marcação. O Timbu, empurrado por centenas de torcedores que invadiram o Estádio Frasqueirão, em Natal, também falhou quando não podia e teve como destaque o volante Marino, autor de dois gols.

ABC x Náutico, no Estádio Frasqueirão (Foto: Augusto Gomes/GloboEsporte.com)
ABC e Náutico fizeram um jogo muito disputado 
no Frasqueirão (Foto: Augusto Gomes
/GloboEsporte.com)


Antes do início da partida, o ABC prestou homenagem a ídolos do passado, como Alberi, Danilo Menezes, Sérgio Alves e capitão Edson. Todos entraram em campo com a camisa especial lançada pelo clube para comemorar o centenário alvinegro.

Com 18 pontos, o Náutico se mantém no G-4, na quarta posição. O ABC caiu para o 11° lugar, com 12 pontos. Na próxima rodada, o Alvinegro volta a jogar no Frasqueirão, onde recebe o Macaé. O Timbu também joga em casa, na Arena Pernambuco, diante do Oeste. Os dois jogos estão marcados para sábado, às 16h30.

Veja a classificação e a tabela da Série B do Brasileirão
Confira como foi o Tempo Real do jogo

Bobeou, dançou

Fabinho Alves teve a chance mais clara de abrir o placar, aos 24 minutos, mas cabeceou para fora após cruzamento de Dedé. Depois, Edno soltou a bomba de fora da área e Julio Cesar fez a defesa com dificuldade. Por outro lado, foi o Náutico quem saiu na frente. Tudo começou com o erro de passe de Leonardo Luiz, na intermediária. Pedro Carmona ainda escorregou, mas Douglas avançou com a bola dominada e foi derrubado por Saulo ao entrar na área. Carmona cobrou o pênalti e abriu vantagem. O ABC se recuperou logo do baque. Fabinho Alves acertou o cruzamento e Kayke só completou para as redes. O torcedor alvinegro se empolgou, mas não contava com nova pane da defesa. Douglas fez boa jogada pela esquerda e Marino chegou como homem surpresa para marcar.

Os donos da casa voltaram do intervalo dispostos a mudar a história da partida e conseguiram logo aos quatro minutos. Edno iniciou a jogada, Fabinho Alves serviu e Marcílio bateu para deixar tudo igual. O terceiro só não veio pouco depois porque Julio Cesar fez um milagre. Após boa trama pela esquerda, Edno recebeu na pequena área e bateu forte para o goleiro alvirrubro salvar à queima-roupa. Após o empate, o jogo caiu de produção e o Náutico, como quem não quer nada, chegou ao terceiro gol aos 27 minutos. E foi um golaço de Marino. O camisa 8 recebeu de Renato e acertou um chutaço no ângulo de Saulo. Quando a torcida do ABC já tentava deixar o estádio, aos 41 minutos, Edno desviou de cabeça a cobrança de falta de Neto Coruja e empatou o confronto. Os minutos finais foram de tensão e, no último lance, os jogadores do Náutico pediram pênalti em jogada que Douglas foi derrubado por Fábio Bahia, mas o árbitro assinalou fora da área. Na cobrança, Renato acertou a barreira e o jogo foi encerrado.


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Adilson vê falta em gol de Leo Silva e Joinville “igual” ante o Atlético-MG

Treinador do JEC aprova o “comportamento” da equipe no revés no Mineirão e aponta força ofensiva da equipe: “Eles chegaram a jogar com dois volantes”



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Belo Horizonte

 

Do time fechado para tentar a surpresa no contragolpe, o Joinville se transformou em ofensivo no decorrer da partida no Mineirão, neste domingo. A equipe catarinense deixou a retranca na intermediária logo depois de sofrer o tento de Leonardo Silva, aos 33 do primeiro tempo, e mostrou agressividade. Chegou a botar bola na trave e exigir do goleiro Victor, mas o placar terminou no 1 a 0 favorável ao Atlético-MG (veja melhores momentos no vídeo). O JEC defensivo virou ousado, e foi este o aspecto que fez o técnico Adilson Batista ter a convicção de que seus comandados enfrentaram o Galo de igual para igual.


Para o treinador do Joinville, o tento do rival teria sido irregular em razão de uma falta não marcada em favor da equipe antes da testada do zagueiro atleticano (veja o lance no vídeo a cima). No entanto, o lamento ficou de lado, porque Adilson deixou o Mineirão satisfeito com a apresentação do JEC, que buscou até o último apito evitar o revés.

Maicosuel Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Técnico Adilson Batista vê o Joinville combatente 
e agressivo contra o Atlético-MG (Foto: Bruno 
Cantini/CAM)


- A gente errou alguns passes no final, seria importante se acertássemos para tentar ganhar o jogo ou mesmo chegar ao empate. Mas tenho que enaltecer o comportamento da equipe, enfrentamos o Atlético-MG em igualdade. Tanto que no segundo tempo chegaram a jogar com dois volantes, tinham um no começo. Deram uma segurada e nós tivemos o comportamento de agredir, jogamos adiantados. São detalhes, o Atlético-MG é um grande time, bem treinado, e encaramos de forma igual. Vi um jogo igual – avaliou o técnico, na entrevista coletiva após a partida pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.
Jogou como um time que quer algo no campeonato
Adilson Batsita

O JEC volta para casa e a preparação ao próximo confronto inicia nesta segunda-feira. O elenco se reapresenta no período da tarde e terá dois treinamentos até o duelo ante o Flamengo, às 22h de quarta, na Arena Joinville


Confira os principais pontos da entrevista coletiva:

Avaliação e falta no lance do gol
- Foi um bom jogo. Tivemos a proposta de controlar e jogar com cuidados. Não tiro o mérito do Leonardo Silva, mas teve um empurrão antes do gol, uma falta que não foi marcada. Tivemos situações de contra-ataque em que faltou caprichar e não tiveram impedimentos que foram assinalados. Depois do gol, tivemos uma chance com o (Lucas) Crispim e a bola no travessão, que faltou um pouco de sorte. Tivemos coragem no segundo tempo, agredimos. Jogamos adiantados e tivemos chance, com oportunidade para chegar, com posse de bola e chances. Acho que, dentro do imaginado, tenho que enaltecer o comportamento da equipe. Jogou como um time que quer algo no campeonato,  que respeita o adversário e também vai se impor. Vai ter dificuldade nos jogos, mas também vai tentar se impor. Foi o que eu vi.


Alterações no segundo tempo
- Tem que falar o que aconteceu, todo mundo é meio profeta e vou esclarecer. Na saída do Lucas Crispim, o doutor fez sinal para trocar, ele já havia acusado um desconforto antes, e depois da cabeça disse que estava bem (veja no vídeo abaixo). Aí botei o Sueliton para jogar no lado direito e trouxe o Popp para a esquerda, para jogarem na mesma linha. O Kempes também sentiu, disse que estava com desconforto, deu câimbra (Tiago Luís entrou). Só para deixar claro.


Ainda sobre Kempes
- Eu não sou chegado a ter um jogador de referência no ataque. Reinaldo, Tostão, Ronaldo e Careca são jogador mais do meu gosto, para que se entenda. Não sou chegado em um grandão lá na frente, assim que entendo o futebol. Eles estavam com dois volantes e a gente precisava ter mais gente no setor. Na quinta-feira, no final do treino, trabalhei sem centroavante, penando em termos mais posse de bola. Esse conceito de ter um centroavante é relativo, para mim, não vale.


Falha de Victor e o adversário
- O Atlético-MG tem padrão de jogo, é um time que vem jogando um futebol bonito, muito rápido, coletivamente tens bons jogadores e um banco que ajuda muito. A situação do Kempes (em falha de Victor em jogar com os pés), ele pegou com a perna ruim, não deu tempo (veja no vídeo abaixo)</b>. Ainda tivemos neste jogo três jogadores que vinham bem (as ausências foram dos laterais Mario Seérgio e Diego, e dos volantes Anselmo e Augusto César). Só não me cobrem o jogo contra o Corinthians (sua estreia no comando após um treino apenas), por favor. Depois, tive tempo para trabalhar e trabalhamos.



Próximo jogo, contra o Flamengo
- Vamos retornar e tenho que trabalhar para este jogo. Tivemos o jogo agora, a viagem, o desgaste, tem que ver o departamento médica e trabalhar para vencer. Vamos com calma e tranquilidade, ver o desgaste e o jogo das 22h de uma quarta-feira. E depois tem outro no sábado (contra o Coritiba, fora de casa).


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Apesar da vitória, Levir critica futebol do Galo em casa: "pior da temporada"

Insatisfeito com atuação do time no Mineirão, técnico do Atlético-MG é irônico e brinca com resultado: "Pelo menos estou empregado até semana que vem"



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Belo Horizonte

 

O técnico Levir Culpi definiu a vitória magra do Atlético-MG sobre o Joinville: uma das piores partidas do time em 2015 (confira como foi no vídeo acima). O treinador não gostou da postura do time no Mineirão, mas a conquista dos três pontos fez o comandante alvinegro demonstrar uma leve satisfação. O gol de Leonardo Silva colocou o Galo próximo da liderança do Campeonato Brasileiro. A expectativa de uma goleada sobre uma das equipes que lutam contra do rebaixamento foi frustrada pela apatia do time, principalmente no segundo tempo, quando o Joinville quase empatou a partida. Por isso, Levir reconheceu o mau desempenho do time atleticano.


- Nós não nos desenvolvemos bem no jogo. O Joinville soube marcar muito bem. Hoje, não conseguimos nem os contra-ataques. O jogo foi meio que para empate. Mas acontece que nosso gol foi legal. A vitória foi merecida. Concordo com as críticas que esse foi nosso pior jogo, sei lá, na temporada ou do campeonato. O que foi que aconteceu para jogarmos mal hoje? Essa é a pergunta que eu vou procurar saber. Isso está me incomodando um pouco.

Levir Culpi Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/CAM)Levir disse estar feliz por seguir "empregado" no comando do 
Atlético-MG (Foto: Bruno 
Cantini/CAM)


Mas os três pontos conquistados em casa arrancaram um semblante mais amenos do treinador, que chegou a brincar com o resultado.

- O certo que não jogamos bem, mas o certo é que nós vencemos o jogo. Isso é muito importante. O que me mantém feliz é jogar bem, mas o que me mantém empregado são os resultados. Pelo menos estou empregado até semana que vem - brincou o treinador do Galo. 

Levir relembrou o fato de o time alvinegro ter perdido pontos para equipes da parte inferior na tabela de classificação desde o ano passado.

- Isso é uma coisa que estamos carregando desde o ano passado. Temos perdido pontos para equipes da parte de baixo da tabela. Não sei se por minha culpa, mas estamos entrando muito confiantes. Não estamos nos preparando adequadamente para alguns jogos. Isso ficou evidente desde a temporada passada.

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Na visão do técnico, o jogo às 11h (de Brasília) do domingo não foi o motivo para o time ter jogado mal.


- Tinha pensado ali no vestiário: “Vou dizer que foi fuso horário”. Mas sinceramente não tem nada a ver. Apesar de estar quente, não estava insuportável. O Joinville veio de Joinville e jogou de manhã. Então, não houve nenhuma influência do horário do jogo.

Mineirão registra recorde de público no Brasileirão, no jogo entre Atlético-MG e Joinville (Foto: Bruno Cantini/CAM)
Mineirão registra recorde de público no 
Brasileirão, no jogo entre Atlético-MG 
e Joinville (Foto: Bruno Cantini/CAM)


Por fim, Levir aprovou o horário do jogo no domingo e parabenizou a torcida pela quebra do recorde de público (55.987 presentes) no Brasileiro.

- Eu acho que sim (foi bom). Vamos sair daqui e todo mundo vai almoçar com a família. Passar o domingo com a família, ver os outros jogos. O pessoal de Belo Horizonte e da região pode vir nesse horário. A presença da torcida foi muito legal. Foi um recorde. E temos que pedir desculpas porque não conseguimos retribuir. Na quarta-feira (contra o Coritiba), vamos tentar dar uma resposta diferente.

Após o jogo diante do Joinville, os jogadores do Atlético-MG se reapresentam no CT de Vespasiano, nesta segunda-feira pela manhã.  O time de Levir Cupi volta a jogar na quarta-feira, às 21h (de Brasília), contra o Coritiba, no Independência. A partida é válida pela décima rodada do Brasileirão. Depois de enfrentar a equipe paranaense, o Galo terá um compromisso fora de casa pela competição. No próximo domingo, dia 5 de julho,  o time alvinegro encara o Internacional, em Porto Alegre. 


FONTE:

Em manhã de quebra de recorde, Galo faz para o gasto e bate o Joinville

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 9ª RODADA


Léo Silva marca o único gol da vitória alvinegra para 55.987 mil torcedores presentes. Time chega à vice-liderança, mas pode cair. Catarinenses seguem em penúltimo



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Belo Horizonte



As manhãs de futebol no Brasileirão parecem ter caído no gosto da torcida e chegaram para ficar. Com direito a quebra de recorde de público presente na competição, já que 55.987 mil torcedores estiveram no Mineirão e acompanharam uma magra vitória do Atlético-MG sobre o Joinville, por 1 a 0. Leonardo Silva fez o único gol da partida em cabeçada ainda no primeiro tempo.

Os três pontos, no entanto, valeram como os de qualquer vitória mais elástica e colocaram o time na vice-liderança da competição, com 17, os mesmos de São Paulo e Grêmio. A posição, no entanto, pode ser alterada com o encerramento da rodada. O Joinville, por sua vez, permanece com quatro pontos, em penúltimo, e pode vir até a ser lanterna. Os comandados de Adilson Batista foram valentes e até tiveram chances para empatar, mas esbarram no problema crônico que vem sendo visto neste Brasileirão: a falta de pontaria. Foram apenas quatro bolas na rede em nove jogos até aqui.  

Os dois times voltam a campo na quarta-feira. Novamente em Belo Horizonte, mas no Independência, o Galo recebe o Coritiba, às 21h (de Brasília). Uma hora depois, na Arena Joinville, a equipe catarinense recebe o Flamengo.

Leonardo Silva Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/CAM)Leonardo Silva comemora seu 21º gol pelo Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini/CAM)


Contra retranca, bola parada

Desde os minutos iniciais ficou claro qual seria o panorama do jogo. O Atlético-MG jogando adiantado, trocando passes e pressionando o Joinville em seu campo de defesa. Por sua vez, os comandados de Adilson Batista buscavam fechar todos os espaços para tentar encaixar um bom contragolpe. A estratégia catarinense vinha dando certo, pelo menos defensivamente, Apesar de ficar sem a bola, o goleiro Agenor não era exigido.

Mas para quebrar uma defesa sólida, nada como uma jogada de bola parada, uma das fortes armas alvinegras. E foi exatamente assim que saiu o gol. Giovanni Augusto cobrou escanteio, Leonardo Silva subiu muito e mandou sem chances de defesa, aos 33 minutos.

Em desvantagem, o Joinville se viu obrigado a avançar suas peças, e em pelo menos dois contragolpes quase marcou. Porém, o máximo que conseguiu antes do apito final foi carimbar o travessão em cabeçada de Naldo. Lucas Crispim ainda levou perigo ao gol atleticano em um chute rasteiro.

Com a derrota parcial, coube a Adilson Batista adiantar suas linhas de marcação após o intervalo. E quase deu certo logo aos seis minutos, quando Kempes resolveu apertar Victor e o goleiro por pouco não protagonizou uma lambança daquelas. O Joinville conseguiu inibir a força ofensiva rival durante quase todo o segundo tempo e chegou a pressionar em busca do empate, mas o 1 a 0 insistiu em ficar eternizado no primeiro jogo das duas equipes numa manhã de domingo do Brasileirão.


FONTE: