domingo, 14 de abril de 2013

Palmeiras faz a quina, bate rebaixado Guarani e ultrapassa o Corinthians

Aplaudido pela torcida, Verdão vence com gols de Léo Gago, Vilson, Charles e Ronny. Foco agora volta para a Libertadores


 A CRÔNICA

por Marcelo Prado

Mudam as peças, mas o espírito é o mesmo. Com muita luta e uma partida sem muitos sustos, o mistão do Palmeiras comprovou a boa fase depois de um momento turbulento na temporada. Com gols de Léo Gago, Vilson, Charles e Ronny, a equipe goleou o já rebaixado Guarani por 4 a 1, na tarde deste domingo, no estádio do Pacaembu, e ultrapassou o rival Corinthians na tabela do Campeonato Paulista, chegando ao quinto lugar. Foi o quinto triunfo consecutivo da equipe.Everton descontou para os campineiros. Diante de 6.937 pagantes, o time da casa dominou a maior parte do confronto e só viu o adversário dar algum trabalho nos 15 minutos finais.

O objetivo do técnico Gilson Kleina é ficar entre os quatro para ter a vantagem de atuar em casa nas quartas de final. Com 34 pontos, o time precisa vencer o Ituano, domingo, em Itu, e torcer por tropeços de Ponte Preta, Mogi Mirim ou Santos. Use o Simulador para ver quem o Verdão pode encarar no mata-mata.
Antes disso, o Verdão definirá sua situação na Taça Libertadores da América. Já garantido na segunda fase, o Palmeiras depende de uma vitória sobre o Sporting Cristal, na quinta-feira, em Lima, no Peru, para assegurar a primeira colocação do Grupo 2. Caso empate, o Libertad, do Paraguai, não poderá derrotar o Tigre, da Argentina.

Já o Bugre, que sofreu nono rebaixamento nos últimos dez anos, voltará a campo na quarta-feira, para enfrentar o Confiança, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, pela Copa do Brasil. Como perdeu na ida por 1 a 0, será necessária uma vitória por dois gols de diferença. No domingo, o vice-campeão paulista de 2012 se despede da elite contra o União Barbarense, também em Campinas.

Souza, Palmeiras x Guarani (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)Souza, em ação pelo Palmeiras, contra o Guarani (Foto: Miguel Schincariol/Agência Estado)
Verdão sobra em campo

O Palmeiras não precisou forçar muito o ritmo para terminar o primeiro tempo em vantagem. A equipe repetiu nos primeiros dez minutos o que fez nas últimas partidas. Mesmo com um mistão (dos titulares, começaram jogando Fernando Prass, Ayrton, Marcelo Oliveira, Souza e Vinícius), o time entrou com rapidez e marcação forte na saída de bola do Guarani, que, já rebaixado, jogou sem nenhuma aspiração. Depois de Renan fazer grande defesa em chute de Vinícius, aos oito minutos, Léo Gago abriu o marcador aos 11, após assistência de Tiago Real, uma das novidades na escalação. Foi o primeiro gol do volante após negociação que levou Barcos para o Grêmio.

Com a vantagem, o Palmeiras mudou seu jeito de jogar. Trocou a velocidade pela cadência e valorização da posse de bola. Mesmo assim, em nenhum momento o Verdão foi ameaçado em campo. Tanto que Fernando Prass só foi notado em recuos de bola ou em cobranças de tiros de meta. O Guarani, sem nenhuma qualidade, mostrava a razão de ter sido rebaixado com antecedência no estadual.

Aos 29, o Palmeiras mexeu novamente no marcador, desta vez com Vilson, que aproveitou cruzamento de Souza da esquerda e testou no canto esquerdo de Renan, que falhou. A torcida, satisfeitíssima com o momento atual, era só festa nas arquibancadas, enquanto o time seguia ditando o ritmo da partida. Ronny teve uma chance de ouro para marcar o terceiro, mas exagerou na firula e acabou desarmado dentro da área. Aos 37, Vilson perdeu grande chance após cobrança de falta de Souza. Quando Robério Pereira Pires apitou o final da etapa inicial, a equipe palmeirense deixou o gramado sob aplausos.

Leo Gago comemora, Palmeiras x Guarani (Foto: Ale Cabral/Agência Estado)Léo Gago comemora seu primeiro gol pelo Palmeiras (Foto: Ale Cabral/Agência Estado)

Bugre desconta, pressiona, mas Verdão amplia

Sem alterações nas duas equipes, o segundo tempo foi praticamente uma cópia da etapa inicial, com o Palmeiras jogando facilmente e o Guarani mostrando muita luta, mas sem conseguir nada de útil por causa da falta de categoria de suas peças. Com cinco minutos, Renan fez boa defesa em chute de Vinícius. Aos oito, em contra-ataque com apenas três toques, Ronny perdeu grande chance.

O tempo passava e o Verdão seguia desperdiçando chances. Aos 12, Renan espalmou chute de Léo Gago. No minuto seguinte, o goleiro fez milagre em cabeçada de Souza, que perdeu gol incrível no rebote. Percebendo o bom momento do time, Gilson Kleina aproveitou para fazer alterações e dar novo gás. Rondinelly entrou na vaga de João Denoni. Depois, Ayrton, machucado, foi substituído por Weldinho.

Satisfeito com o marcador, o Verdão tirou o pé a partir da metade da etapa complementar. O Guarani, quando conseguiu criar sua primeira jogada de ataque, diminuiu a vantagem do adversário com Everton, que recebeu na área pelo lado esquerdo e bateu rasteiro, sem chance para Fernando Prass.

Preocupado com o crescimento do rival, Gilson Kleina mexeu novamente e chamou Charles para o lugar de Souza. Resultado: mais dois gols nos minutos finais. Primeiro com o próprio Charles, completando boa jogada iniciada por Vinícius e com passe de Rondinelly. Depois com Ronny, em contra-ataque armado por Léo Gago. Festa no Pacaembu.


FONTE:

Atuações do Timão: ataque 'dorme' no segundo tempo e defesa vacila


Corinthians marca logo aos dois minutos de jogo, mas volta para o intervalo 'com sono' e leva a virada do Linense, pela 18ª rodada do Paulistão

Por Felipe Zito São Paulo



DANILO FERNANDES - goleiro
Mostrou segurança nos chutes de longa distância. Nos lances dos gols, não conseguiu evitar  cabeçada na pequena área e forte chute cara a cara. Nota: 5,0


EDENÍLSON - lateral-direito
Acostumado a apoiar, teve se preocupar mais com a marcação para conter os avanços de Tarracha pelo seu setor. Nota: 5,0


GIL - zagueiro
Deu bote errado na marcação de Leandro Brasília no lance do segundo gol do Linense, que determinou a vitória dos donos da casa. Nota: 4,5


PAULO ANDRÉ - zagueiro
Mostrou segurança nas bolas pelo alto, tanto na defesa quanto no ataque. Quase marcou o seu no segundo tempo. Nota: 5,0


ALESSANDRO - lateral-esquerdo
Improvisado no lado esquerdo, viu o gol de empate do Linense sair nas suas costas. Nota: 4,0


RALF - volante
Ao contrário de Paulinho, tem saído mais para o jogo. Mostrou bom aproveitamento nos passes e nos desarmes. Nota: 5,5


PAULINHO - volante
Mais recuado, não apareceu como de costume. O único lance foi em uma cobrança de falta, defendida por Leandro Santos. Nota: 5,0


DANILO - meia
Tentou exercer sua função de cadenciar o jogo no meio-campo, mas errou alguns passes e praticamente não apareceu no segundo tempo. Nota: 4,5


JORGE HENRIQUE - atacante
Opção importante para o esquema tático de Tite, mostrou disposição para ajudar o sistema defensivo. Saiu para a entrada de Pato. Nota: 5,5


EMERSON - atacante
Caiu mais pelas pontas e teve boa movimentação no ataque. Levou a melhor na maioria das jogadas individuais no primeiro tempo e deu assistência para Guerrero. Caiu de produção no segundo tempo. Nota: 6,5


GUERRERO - atacante
Com presença de área e oportunismo, cumpriu seu papel de goleador logo aos dois minutos de jogo. Porém, pouco apareceu no resto da partida. Nota: 6,5


ALEXANDRE PATO - atacante
Entrou em campo quando o jogo estava empatado. Sofreu pênalti não marcado pela arbitragem e ainda teve duas boas chances para empatar. Nota: 6,0


PAULO VICTOR - atacante
Mostrou personalidade. Deu bons dribles, mas não teve muito tempo para arriscar. Nota: 6,0


Emerson Sheik, Linense x Corinthians (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)Sheik foi o principal nome do ataque alvinegro na primeira etapa (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)

FONTE:

Alessandro admite vacilo do Timão, mas tranquiliza: 'Não é um alerta'


Lateral vê Corinthians abaixo da média no segundo tempo da derrota para o Linense: Timão não perdia desde o início de março

Por GLOBOESPORTE.COM Lins, SP


O Corinthians sofreu sua terceira derrota na temporada na tarde deste domingo. A equipe saiu na frente contra o Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes, mas caiu de rendimento no segundo tempo, levou a virada e caiu na tabela de classificação do Campeonato Paulista. O lateral Alessandro admitiu a produtividade abaixo do esperado nos 45 minutos finais, mas descartou que o resultado seja um alerta para o Timão.

Os dois únicos tropeços da equipe em 2013 haviam sido contra Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista, e Tijuana, pela Taça Libertadores da América. O Corinthians não perdia havia dez partidas. Alessandro acredita que o vacilo contra o Linense sirva de lição para a sequência decisiva na temporada, já que o time está prestes a disputar fases de mata-mata nas duas competições que disputa.

– Fizemos um bom primeiro tempo, mas no segundo não fomos bem. Eles aproveitaram as poucas oportunidades que tiveram. Não é um alerta, porque sabemos do trabalho que fizemos e, em momentos como estes, conseguimos tirar muitas coisas positivas – argumentou o lateral.

Paolo Guerrero abriu o placar para o Corinthians com apenas dois minutos de jogo. A dupla de ataque com Emerson Sheik funcionou bem no primeiro tempo, mas "apagou" na etapa complementar. Nem mesmo a entrada de Alexandre Pato, que criou boas chances, mas esbarrou na atuação destacada do goleiro Leandro Santos, foi suficiente para manter a situação favorável aos comandados do técnico Tite.

Em vacilos da defesa – inclusive, do próprio lateral Alessandro, que deu espaço ao ataque do Linense – o time do interior chegou à virada e segurou a vantagem no marcador para impedir que o Corinthians chegasse à sua quinta vitória consecutiva, fato inédito nesta temporada.

Se vencesse neste domingo, o Timão teria entrado no G-4. Com 32 pontos, a equipe ocupa a sexta colocação, atrás de São Paulo, Santos, Ponte Preta, Palmeiras e Mogi Mirim. A última partida pela primeira fase será contra o Atlético Sorocaba, no domingo, às 16h (horário de Brasília), no estádio do Pacaembu. Mesmo que vença, o Corinthians depende dos times que estão à sua frente para ficar no "pelotão da frente" dos classificados e decidir as quartas de final como mandante.

Alessandro, Linense x Corinthians (Foto: José Luis Silva/Agência Estado)Alessandro tenta criar jogada na partida deste domingo, em Lins (Foto: José Luis Silva/Agência Estado)

Clique aqui e assista a vídeos do Corinthians

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2013/04/alessandro-admite-vacilo-do-timao-mas-tranquiliza-nao-e-um-alerta.html

Timão leva virada do Linense, volta a perder após 10 jogos e cai na tabela

Corinthians tem série invicta encerrada e depende de vitória e combinação de resultados na última rodada para entrar no G-4 do Paulistão


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

A vaga nas quartas de final já estava assegurada desde a última rodada, mas os planos de entrar no G-4 foram frustrados na tarde deste domingo. Inconstante mesmo com seu time completo, à exceção dos lesionados Cássio e Fábio Santos, o Corinthians saiu na frente, mas cedeu a virada e foi derrotado por 2 a 1 para o Linense, no estádio Gilberto Siqueira Lopes, em Lins, e perdeu a chance de chegar à quinta vitória consecutiva pela primeira vez na temporada. A equipe não era derrotada havia 10 jogos. Pato entrou no segundo tempo, mas não conseguiu mudar o panorama da partida.

O Timão até começou bem. O primeiro gol demorou apenas dois minutos para sair. Paolo Guerrero, maior artilheiro da equipe na temporada, deixou sua marca mais uma vez. A parceria com Emerson Sheik funcionou na etapa inicial, mas caiu de produção no segundo tempo. Fatal para o mau resultado.

O time do interior não apostou em contra-ataques ou em postura cautelosa para vencer o Corinthians. Foi para cima desde o primeiro minuto, e atingiu seu objetivo baseado em vacilos da defesa alvinegra, somados às defesas do goleiro Leandro Santos, que salvou cabeças à queima-roupa de Paulo André e Alexandre Pato. O atacante, que entrou no segundo tempo, sofreu um pênalti não marcado pelo árbitro Leonardo Ferreira de Lima.

O Timão caiu para a sexta colocação do Campeonato Paulista, com 32 pontos, e vai para a última rodada dependendo não só de uma vitória, mas de uma combinação de resultados para entrar no G-4. A equipe fecha sua participação na primeira fase do estadual contra o Atlético Sorocaba, domingo, às 16h, no estádio do Pacaembu. Ainda com chances de entrar no G-8, o Linense pega o Mirassol, fora de casa, no mesmo dia e horário.

Emerson Sheik, Linense x Corinthians (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)Emerson Sheik teve boa atuação no primeiro tempo (Foto: Fernando Calzzani/Agência Estado)

Pato? Guerrero e Sheik resolvem

Pela primeira vez na temporada, o atacante Alexandre Pato ficou no banco de reservas em uma partida no interior do São Paulo. Principal reforço do Corinthians para 2013, o jogador de R$ 40 milhões ficou como suplente – Emerson Sheik e Paolo Guerrero, titulares na vitória por 3 a 0 sobre o San José, da Bolívia, foram escolhidos pelo técnico Tite para começar o jogo em Lins. E corresponderam às expectativas do treinador.

A dupla precisou de dois minutos para mostrar que os torcedores do Timão, que compareceram em bom número ao estádio do adversário, não precisavam sentir saudade de Pato na formação principal. Em jogada individual de Sheik pela esquerda, cruzamento preciso para Guerrero, que aproveitou o escorregão do zagueiro Fábio Lima para dominar e colocar a bola na rede pela 11ª vez neste ano.

Maior artilheiro do Corinthians na temporada, o peruano não foi o principal nome da etapa inicial. Com disposição impressionante, Emerson infernizou a zaga do Linense do apito inicial até o intervalo. Correu, chamou o jogo, driblou, sofreu faltas... Ao seu estilo, partiu para cima. Provou que a má fase vivida no início da temporada está encerrada. E que Tite terá muita “dor de cabeça” para definir o setor ofensivo alvinegro.

Do banco de reservas, Pato se transformou em uma espécie de auxiliar técnico. Vibrante e atento, o camisa 7 se agitou com os lances de perigo do Timão e orientou os companheiros por diversas oportunidades, gesticulando e tentando ser ouvido. Nada de frustração ou expressão de poucos amigos por ficar no banco. Senso de coletividade valorizado por Tite desde que chegou ao clube, e que norteia seu trabalho de administrar os egos de seus atletas.

O Linense não se abalou com o balde de água fria na primeira vez em que foi atacado na partida. Mesmo com a desvantagem no placar, a equipe apostou nos chutes de longe e nos cruzamentos para assustar o goleiro Danilo Fernandes em alguns momentos. Na principal chance, Gilsinho cabeceou à queima-roupa, mas errou a mira. A movimentada etapa inicial acabou com uma boa cobrança de falta de Paulinho, que quase marcou o segundo do Timão, mas parou nas mãos do goleiro Leandro Santos.

Queda de rendimento e virada

Se a intenção do Corinthians era administrar a vantagem no segundo tempo, o projeto caiu por terra quando o relógio marcava dez minutos de bola rolando. Em cruzamento de Tarracha, Marcelo aproveitou a desatenção de Alessandro – adaptado à lateral esquerda neste domingo, pela ausência da Fábio Santos – e cabeceou dentro da pequena área. Danilo Fernandes espalmou, a bola bateu no travessão e sobrou para João Sales, em cima da linha, empatar a partida.

A reação do técnico Tite foi imediata. Com o Linense mais paciente, trabalhando mais as jogadas, trocando passes e arriscando menos chutes de longe, o Corinthians precisava de alguém para resolver a partida - para vencer e entrar no G-4 do Campeonato Paulista, a apenas uma rodada do fim. Por isso, o comandante abdicou da marcação no meio-campo, sacou Jorge Henrique e lançou Alexandre Pato.

Os donos da casa não se intimidaram. Longe disso. Se o Timão precisava dos três pontos por uma melhor posição, para ter vantagem nas quartas de final do estadual, o Linense tinha o mesmo objetivo. A vontade se transformou em realidade pelos pés de Leandro Brasília, que deixou a zaga alvinegra aos seus pés e, com calma, virou o jogo.

O tom dramático da partida aumentou quando Marcelo, lateral adaptado como zagueiro do time de Lins, foi expulso. Tite decidiu apostar todas as suas fichas: promoveu a estreia do jovem Paulo Victor, das categorias de base, no lugar de Ralf. Ao lado de Pato, Guerrero e Sheik, o jovem era o quarto atacante em campo pelo Corinthians.

Na reta final, quem decidiu foi o goleiro Leandro Santos, defendendo cabeçadas de Paulo André e Alexandre Pato no puro reflexo. O camisa 7 sofreu pênalti, não marcado pelo árbitro Leonardo Ferreira de Lima. Cobrou faltas, mas mandou para fora. Não conseguiu decidir. Paulo Victor até que foi bem, mas sua atuação foi ofuscada. Não era dia de Timão.


FONTE:

carioca de showbol - Bota vence e pega Flamengo na semifinal


Vasco e Botafogo vencem e estão na semifinal do Carioca de Showbol

 

América e Flamengo também estão classificados para fase decisiva

Por SporTV.com Rio de Janeiro


Com superioridade em campo, Botafogo e Vasco venceram os duelos deste domingo e estão com a presença assegurada  na semifinal do Campeonato Carioca de Showbol. O Alvinegro enfrentará o Flamengo, enquanto o Cruz-Maltino duela diante do América.

Apesar de começar atrás no placar, perdendo por 2 a 0, o Botafogo se recuperou em campo e venceu o Volta Redonda por 13 a 4, Os gols foram marcados por Bruno Carvalho (3), Alemão (3), Leco, Edmar, Julinho, Maciel, Perrego e Dé. Paloma, duas vezes, e Vilas fizeram os gols do Voltaço.


 A equipe do Vasco, por sua vez, passou por cima do Porto Real. Sem dó, o Cruz-Maltino venceu pelo placar elástico de 22 a 7. Artilheiro da competição com 21 gols até o momento, Pedrinho foi o melhor em campo e confirmou o bom momento na competição.

As semifinais do Carioca de Showbol serão disputadas no próximo sábado, em São João de Meriti. A decisão está marcada para domingo.
   

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/showbol/noticia/2013/04/vasco-e-botafogo-vencem-e-estao-na-semifinal-do-carioca-de-showbol.html

Atuações: entrosados, Seedorf e Lodeiro ficam com as maiores notas


Estrangeiros se destacam na goleada do Botafogo sobre o Nova Iguaçu por 4 a 1. Renato e Bruno Mendes têm participação discreta na partida

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Header-Materia_Botafogo (Foto: infoesporte)

JEFFERSON - GOLEIRO
Em um campo enlameado, conseguiu sair do jogo com o uniforme quase limpo. Pouco acionado, só fez uma defesa. Não teve culpa no gol do Nova Iguaçu.
Nota: 6,0


LUCAS - LATERAL-DIREITO
Não apoiou tanto como de costume, mas realizou bom cruzamento para gol de Vitinho. Desatento na cobertura do gol do Nova Iguaçu.
Nota: 6,0


ANTÔNIO CARLOS - ZAGUEIRO
Sem jogar desde a Taça Guanabara, aproveitou para ganhar ritmo de jogo. Não teve muito trabalho.
Nota: 6,0


DÓRIA - ZAGUEIRO
Entrou no segundo tempo e foi driblado no meio-campo no gol do Nova Iguaçu.
Nota: 5,5


ANDRÉ BAHIA - ZAGUEIRO
Da mesma forma que Antônio Carlos, não teve muito trabalho, mas falhou em duas jogadas por causa da falta de ritmo. Deu condição a Dieguinho no lance do gol do Nova Iguaçu.
Nota: 5,5


LIMA - LATERAL-ESQUERDO
Começou bem no apoio, mas diminuiu seu ímpeto com o passar do tempo. Cansou no fim com a correria do Nova Iguaçu.
Nota: 5,5


GABRIEL - VOLANTE
Na função de primeiro volante, preocupou-se mais com a marcação do que com o apoio. Discreto, mas eficiente. Deixou o campo para a entrada de Júlio Cesar.
Nota: 6,5


JÚLIO CESAR - LATERAL-ESQUERDO
Mesmo com pouco tempo em campo e atuando improvisado no meio-campo, auxiliou Lima com os avanços pelo lado esquerdo.
Nota: 6,0


RENATO - VOLANTE
Não teve muito trabalho na defesa, o que possibilitou algumas subidas ao ataque. Na sua volta, valeu para adquirir ritmo de jogo. Saiu no intervalo.
Nota: 5,0


JADSON - VOLANTE
Entrou um pouco perdido e foi achando seu espaço com o passar do tempo.
Nota: 5,5


SEEDORF - MEIA
Bonitas jogadas, controlou o fluxo do jogo no meio-campo com seus passes precisos e marcou um incomum gol de cabeça. Cruzou para o terceiro gol alvinegro depois de aplicar drible desconcertante no adversário. Duas furadas incomuns, mas que não diminuem sua atuação.
Nota: 8,0


LODEIRO - MEIA
Incansável, corre o campo inteiro e ainda sabe finalizar. Marcou dois gols e cruzou para Seedorf abrir o placar. Ainda perdeu uma chance clara de fazer mais um, de perna direita
Nota: 8,0


VITINHO - MEIA
Não conseguiu repetir as atuações anteriores, quando começou no banco. No primeiro tempo, teve atuação discreta. Melhorou na segunda etapa e deixou sua marca no fim. Precisa aprimorar os passes.
Nota: 6,5


BRUNO MENDES - ATACANTE
Figura nula no primeiro tempo. No segundo, teve méritos no primeiro gol de Lodeiro, após bela arrancada e um chute na trave. Mas muito abaixo do atacante do ano passado.
Nota: 5,5


OSWALDO DE OLIVEIRA - TÉCNICO
Com tantas mudanças, o Botafogo sofreu com a falta de ritmo e de entrosamento de alguns jogadores. Mesmo assim, a equipe venceu com facilidade, principalmente por ter em campo Lodeiro e Seedorf. No segundo tempo aproveitou para fazer algumas opções táticas, como a volta de Júlio Cesar ao meio.
Nota: 7,0




Header-Materia_NovaIguacu (Foto: infoesporte)

O time do técnico Léo Condé não criou dificuldades ao Botafogo. Sem nenhuma criatividade e um sistema ofensivo praticamente nulo, a equipe não foi páreo para os alvinegros Lodeiro e Seedorf.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/04/atuacoes-entrosados-seedorf-e-lodeiro-ficam-com-maiores-notas.html

André Bahia supera vaidade e fica perto de ter contrato renovado


Após lição na Holanda, zagueiro colhe os frutos da opção de um vínculo curto com o Botafogo: 'Sei até onde posso chegar'

Por Fabio Leme Rio de Janeiro

Andre bahia e Andrezinho botafogo treino (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)Andre Bahia conversa com Andrezinho no treino do
Botafogo (Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo)

A ida para o exterior e o retorno para o Brasil são dois capítulos da carreira de André Bahia que envolvem a vaidade. No primeiro caso, viveu a surpresa de não ter seu valor reconhecido num momento inicial. No segundo, aceitou um contrato curto com o Botafogo com a esperança de mostrar de que era capaz de ficar.

Ao sair do Flamengo aos 20 anos para se transferir para o holandês Feyenoord, André acreditava que tinha dado um salto na sua carreira. Aterrizando no Velho Continente, no entanto, o jogador viu seu nome figurar na lista do time B, o que o fez refletir se havia tomado a decisão correta.

- Quando saí do Brasil e fui para a Holanda existiu, da minha parte, um pouco de vaidade. Eu fui cedo para a Europa e assinei um contrato de seis meses, mas, quando cheguei lá e joguei, pensei: “Pô, estou jogando na segunda equipe?” - lembrou.

Contratado pelo Botafogo por um período inferior a cinco meses, o zagueiro de 30 anos poderia encarar o tipo de vínculo como um problema, uma espécie de falta de respeito pela sua folha corrida, mas preferiu ver a situação de outra maneira.

- Hoje, lido muito bem com isso. Vejo que foi importante para galgar meu lugar na Holanda, no Feyenoord. Não era meu país, nem minha cultura. Era o André Bahia que tinha que se adaptar aos costumes deles, não eles ao meu - contou.

André Bahia em ação pelo Samsunspor (Foto: Divulgação/ Site oficial)André Bahia em ação nos tempos de Feyenoord (Foto: Divulgação/ Site oficial)

O fato de não ter tido tempo de se tornar um jogador de renome, em território nacional, fez André entender que sua volta ao Brasil seria uma espécie de recomeço, muito diferente de outros companheiros que vêm contratados a peso de ouro e com o status de estrelas.

- Vejo que as pessoas não se lembravam de quando saí. Coloquei na minha cabeça que tinha que voltar e trabalhar, pois nunca fui um jogador com status de estrela. Sei da minha qualidade, do que posso fazer e até onde posso chegar, mas sempre tive que trabalhar na minha carreira e ter disciplina. Quando surgiu o Botafogo, eu sabia que seria dessa maneira. Se me oferecessem um contrato de dois ou três anos, eu assinaria, mas foi o que o clube colocou para mim e fui atrás dessa batalha - revelou o zagueiro.

E a batalha vai sendo vencida. Nos planos do técnico Oswaldo de Oliveira para a sequência da temporada, o jogador e a diretoria já conversam sobre uma renovação de seu vínculo, que termina no próximo dia 30 de maio, Com uma cláusula contratual de prorrogação automática, resta saber por quanto tempo o termo será estendido.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/04/andre-bahia-supera-vaidade-e-fica-perto-de-ter-contrato-renovado.html

Seedorf revive Garrincha, Botafogo bate o Nova Iguaçu e garante 1º lugar

Holandês repete jogada que consagrou Mané, e dupla com Lodeiro faz três dos quatro gols da vitória por 4 a 1 em Moça Bonita. Vitinho também marca


 A CRÔNICA

por GLOBOESPORTE.COM

A sintonia entre Seedorf e Lodeiro deu dinâmica a um Botafogo que teve o desfalque de Marcelo Mattos e se deu ao luxo de jogar sem cinco titulares, todos poupados para a Copa do Brasil. Mas a dupla de gringos do Alvinegro, destaque do Campeonato Cariroca, foi fundamental para o time misto superar a falta de ritmo e entrosamento de alguns jogadores na tarde deste domingo, no castigado gramado pela chuva em Moça Bonita. Com um gol do craque holandês e dois do uruguaio - um em jogada de Garrincha do camisa 10 -, o Glorioso venceu o Nova Iguaçu por 4 a 1, diante de um público de 1.605 pessoas (870 pagantes). Dieguinho descontou para a Laranja da Baixada. A equipe de General Severiano manteve o 100% de aproveitamento na Taça Rio, assegurou a primeira colocação do Grupo A com uma rodada de antecedência e terá a vantagem do empate na semifinal do turno. A renda da partida foi de R$ 16.755,00.

Com os dois gols marcados, Lodeiro assumiu a artilharia do Botafogo na temporada, com sete bolas na rede - uma a mais que Seedorf. Na saída de campo, o holandês valorizou a atuação da equipe, mesmo sem seis titulares.

- Temos que manter esse ritmo, essa pegada. Foi uma vitória do grupo, porque hoje entraram jogadores que vinham atuando menos e eles deram conta. Vamos precisar de todos.

Na próxima rodada, o Botafogo visita o vice-líder Volta Redonda, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Raulino de Oliveira. Antes, porém, o Alvinegro estreia na Copa do Brasil diante do Sobradinho, em Brasília. O duelo será na quarta-feira, às 19h30m. Já o Nova Iguaçu, sem chances de classificação na Taça Rio, cumpre tabela na última rodada contra o Olaria, domingo, na Rua Bariri.

Vitinho entra bem, e Lodeiro vira garçom de Seedorf

Muito modificado, o Botafogo não foi envolvente como nos últimos jogos. Voltando ao time após um longo período lesionado, Renato ainda demonstrou categoria, deu um lindo chapéu em Uallace, mas ficou evidente a falta de ritmo do volante. Na lateral esquerda, Lima não mostrou a mesma desenvoltura que Julio Cesar no apoio, e no ataque, Bruno Mendes recuava demais e não conseguiu repetir a eficiência de Rafael Marques nos últimos jogos. Mas algumas mudanças foram positivas, como a dupla de zaga Antônio Carlos e André Bahia, que teve uma atuação segura muito em função do tímido Nova Iguaçu, e a entrada de Vitinho.

Substituto de Fellype Gabriel, o meia se destacou com boa movimentação e ótimos passes, que deixaram Seedorf e Bruno Mendes na cara do gol. No primeiro, o camisa 10 preferiu fintar o marcador, demorou a finalizar e chutou sobre a defesa. No segundo, Bruno Mendes demorou a perceber o passe, chegou atrasado e por pouco não alcançou a bola de frente para o goleiro Jefferson. Mas o que deu certo mesmo foi a dupla de gringos. Melhor jogador do primeiro tempo, Lodeiro fez a jogada do gol aos 19 minutos: o uruguaio escapou da falta, foi ao fundo e colocou a bola na cabeça do holandês, livre na segunda trave. O goleiro ainda tentou defender, mas entrou com bola e tudo na rede.

Seedorf retribui assistência, e Vitinho marca pela primeira vez como titular

Oswaldo sacou Renato no segundo tempo e deu chance a Jadson, que pode se transferir para a Udinese, da Itália, no meio do ano. O jovem volante aumentou a velocidade no meio de campo, e o Botafogo passou a criar mais contra-ataques. Logo aos dois minutos, Seedorf tentou retribuir a assistência para Lodeiro e deu uma passe primoroso que deioxu o uruguaio no mano a mano com Jefferson. Ele fintou o goleiro, mas adiantou demais e chutou para fora com a meta adversária vazia. Dez minutos depois, o camisa 14 se redimiu e completou para a rede o rebote do chute na trave de Bruno Mendes. O atacante, que melhorou na etapa final, fez fila, ganhou no corpo do marcador, mas errou a pontaria.

Seedorf empolgou a torcida ao reviver Garrincha em Moça Bonita. Ele parou a bola na lateral da área, colocou o marcador para dançar e retribuiu a assistência para Lodeiro mergulhar de peixinho e ampliar. Foi o suficiente para os alvinegros no estádio soltarem o grito de olé ainda restando 20 minutos de jogo. E cabia mais. Aos 31, Vitinho foi egoísta e tentou deixar o dele em vez de rolar para Bruno Mendes ou Seedorf, que estavam melhores posicionados. Mas aos 44, ele escorou o cruzamento de Lucas e marcou pela primeira vez como titular da equipe. Quatro minutos antes, porém, o ataque quase nulo do Nova Iguaçu funcionou: em bobeira de André Bahia no posicionamento, Dieguinho foi lançado em condição legal e bateu na saída de Jefferson para diminuir.


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Bruninho: 'Acham que só estou na seleção por ser filho do Bernardinho'


Levantador se destaca na conquista do primeiro título do Rio de Janeiro na Superliga e torna o maior vencedor na história do torneio, com seis taças

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro


O olhar determinado e fixo na quadra desviou poucas vezes. Uma delas para procurar a mãe na arquibancada. Vera Mossa é considerada pé-quente por Bruninho. No anel superior do Maracanãzinho, já havia localizado o pai, Bernardinho. De lá, o técnico da seleção brasileira sofria a seu jeito durante a decisão entre Rio de Janeiro e Cruzeiro. Torcia para ver o filho mais velho distribuir bem o jogo e entrar para a história da Superliga como maior vencedor. Teve a sorte de ver as duas coisas. E se apressou em tomar emprestado um cartaz, no qual se lia "Bruno, nós te amamos" para expressar o que estava sentido. A poucos metros dali, o capitão do Rio de Janeiro comandava a festa e encontrava naquele troféu um significado diferente. Uma resposta.

- É um título especial porque eu tenho sempre que mostrar algo para algumas pessoas. Depois dessa vitória espero que essas poucas tenham um pouco mais de respeito pelo meu trabalho.  Poucas pessoas que ainda duvidam do meu talento e do meu trabalho, acham que eu só estou na seleção porque sou filho do Bernardinho, mas eu provo a cada dia que não é nada disso. Sou hexacampeão e não quero que ninguém duvide da minha capacidade - desabafou o levantador.

campeão volei rio de janeiro x cruzeiro maracanazinho (Foto: André Durão)Bruninho levanta o troféu de campeão da Superliga 2012/2013 (Foto: André Durão)

Até hoje os comentários que colocam em dúvida o seu valor como jogador magoam Bruninho. Nada o chateia mais do que ouvir que só está na seleção porque é filho do treinador. Neste domingo, ele tirou os holofotes de sua direção e dividiu as luzes com os companheiros.

- Nós saímos na porrada, no bom sentido, brigamos pelo melhor para o time. Fizemos, sobretudo, um grupo amigo. Não imaginávamos muita coisa nessa final. Esperava pelo pior porque começamos atrás. Mas tivemos a lucidez de passar pelo momento muito bom deles no primeiro set. Depois dali, tudo deu certo. Não imaginava ser recordista, ainda mais com 26 anos. Dedico isso ao grupo.

Estava orgulhoso também de ter ajudado a pôr fim a um jejum de 32 anos. Até então, o último time do estado a conquistar um campeonato nacional foi o Atlântica Boavista em 1981. Bruninho não era nem nascido. Esta foi a quarta vez em que pai e filho foram campeões na mesma edição.

-  A gente viu esse ginásio lotado... Foi uma final difícil contra uma equipe que é vice-campeã mundial e que merece aplausos. Acho que esse jejum é mais uma marca impressionante. Nosso time quebrou um tabu. A família está feliz (risos). E eu estou feliz por poder dividir esse momento com meus pais.

E espera continuar convivendo com eles na próxima temporada. Bruninho não soube dizer se o projeto terá continuidade, mas mostrou vontade de ficar.


- Não sei de nada, mas quero continuar. O público tem adorado esse projeto e comprou essa ideia. Espero que a equipe continue e forte. Tivemos tranquilidade para lidar com essa pressão porque diziam que era a equipe de melhor investimento. Mas pela minha experiência, dinheiro não ganha campeonato. A gente matou no peito e mostrou que o que ganha aqui é o dia a dia.

bruninho volei rio de janeiro x cruzeiro maracanazinho (Foto: André Durão)Levantador do Rio, Bruninho vibra na final da Superliga masculina diante do Cruzeiro (Foto: André Durão)

Bruninho começou sua trajetória na Superliga muito cedo. Aos 17 anos, ainda sem jogar como titular, viu a Unisul, sua equipe na época, ser campeã em 2004. Dois anos depois, pelo Florianópolis, o levantador conquistou o título mais sofrido até hoje, diante do Minas. Em 2008, o triunfo aconteceu no Maracanãzinho e foi coroada com o reconhecimento e o abraço de seu pai. O atleta também foi campeão nas temporadas 2009 e 2010. O ponteiro Ezinho, atualmente no Volta Redonda, é o segundo maior vencedor do torneio, com cinco títulos. Empatados com quatro estão Thiago Alves, companheiro do levantador no time do Rio de Janeiro, Douglas Cordeiro e Serginho, atletas do Cruzeiro, rival na decisão da temporada 2012/2013.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/bruninho-muitos-acham-que-estou-na-selecao-por-ser-filho-bernardinho.html

Rio de Janeiro atropela o Cruzeiro e conquista Superliga pela primeira vez


Cariocas reagem após perder o primeiro set e quebram escrita de 32 anos

Por Danielle Rocha Rio de Janeiro


Do outro lado da rede estava um gigante. Daqueles difíceis de serem derrubados. Forte, cheio de armas, doido para manter a sua coroa e dando sinais claros disso. O Cruzeiro venceu o primeiro set com tranquilidade. Tinha pressa e tratou de deixar de lado a tática do bom mineiro. Mas neste domingo, no Maracanãzinho, quem acabou comendo pelas beiradas foi o Rio de Janeiro. De mansinho, como quem não quer nada, se recuperou, tomou conta da partida e conquistou o primeiro título da Superliga em apenas dois anos de história: 3 sets a 1, parciais de 15/25; 25/18; 25/18 e 25/14.
  
Fez mais do que isso. Pôs fim a um jejum que durava 32 anos. Foi em 1981, no mesmo palco, que o time do Atlântica Boavista ergueu o caneco pela última vez em um campeonato nacional para o estado. O feito também faz a cidade ter pela primeira vez duas equipes campeãs da Superliga masculina e feminina. Transforma ainda o levantador Bruninho no maior vencedor de todos os tempos do torneio, com seis títulos no currículo (um pela Unisul, quatro pelo Florianópolis e um com o Rio de Janeiro).

- Estou muito feliz. Sou carioca, poder trazer essa alegria nesse projeto é fantástico. Estou muito feliz, é indescritível o que estou passando agora. Poucas pessoas ainda duvidam do meu talento e do meu trabalho, acham que eu só estou na seleção porque sou filho do Bernardinho, mas eu provo a cada dia que não é nada disso. Sou hexacampeão - desabafou o levantador.

Do lado mineiro, Wallace admitiu que o time parou em quadra a partir do segundo set.
- Nada deu certo para a gente. Nossa principal arma, que é o ataque, não funcionou. Aí fica complicado depender somente dos outros fundamentos. Acho que a partir do segundo set não mostramos a que viemos. Mas isso vai nos fazer crescer. Parabéns ao Rio - disse o oposto.

mosaico volei rio de janeiro x cruzeiro maracanazinho (Foto: André Durão)(Fotos: André Durão)

O jogo

Atento a Wallace, o Rio de Janeiro fechou a porta para o oposto. Nos dois primeiros pontos da decisão, o bloqueio duplo bem montado conseguiu conter o ímpeto da jovem arma do Cruzeiro. Se Wallace estava bem marcado, William Arjona fazia uma nova aposta. Acionava Douglas Cordeiro pelo meio. Bola no chão. Filipe também dava sua cota de contribuição e fazia os companheiros vibrarem. Os anfitriões forçavam o saque para tentar tirar a bola das mãos de William. Mas eles passavam da linha da quadra e davam chances para que a equipe mineira construísse uma vantagem confortável (16/9). O técnico Marcelo Fronckowiak tentava colocar ordem na casa, mas pouco adiantava. O Rio de Janeiro seguia falhando, nos saques e na recepção, e já não tinha o mesmo brilho no olhar. Os rostos estavam preocupados. Bruninho e Théo foram para o banco. Guilherme e Da Silva, para o jogo. Pouco mudou. Os atuais campeões tinham dez pontos de frente (22/12) e defendiam bem. Na arquibancada, a torcida visitante já cantava vitória, aos gritos de "bicampeão".  De volta à quadra, e já com o set comprometido, Bruninho tentava motivar o time, visando uma reação na parcial seguinte. A primeira já tinha dono: 25/16, com Leal explorando o bloqueio.

volei rio de janeiro x cruzeiro maracanazinho (Foto: André Durão)Riad encara Filipe e Rogério na rede
(Foto: André Durão)

A atuação abaixo do esperado incomodou. O Rio de Janeiro precisava reagir, e foi Lucão quem deu um passo à frente para tentar mudar aquele quadro. Subiu alto no bloqueio, sacou bem e manteve a equipe no comando do placar (5/1).  O Cruzeiro  já falhava mais do que antes e ia para a primeira parada técnica com quatro pontos atrás. No intervalo, Acácio, que via tudo do fundo da quadra, dava dicas a Filipe. William pedia calma. E na equipe quem é sinônimo disso é Douglas. Ataque pelo meio, ponto do central. Mas Bruninho & Cia estavam em melhor momento. Os torcedores sentiam o mesmo e faziam a sua parte (11/6). Marcelo Mendez viu que era hora de tentar frear a reação. O cubano Leal fez o mesmo. E comemorou com um soco na proteção da rede o bloqueio que fez sobre Théo. Thiago Alves respondia e regia a arquibancada. Repetiu o gesto mais uma vez. Riad e Bruninho formaram um paredão (15/10). Aos pouquinhos, o Cruzeiro se aproximava. Apesar dos dois pontos consecutivos do adversário, o Rio de Janeiro tinha as rédeas do jogo. Bruninho vibrava. O pai, Bernardinho, também, ao lado da filha Júlia. Perdendo por 22/16, Marcelo Mendez pediu desafio, reclamando invasão por baixo de Dante. Não houve. O técnico do Cruzeiro colocou Daniel, irmão de Mari Paraíba, em quadra. Mas quem levou a melhor foi o time de Riad, namorado da jogadora. Com um saque de Thiago Alves, os anfitriões deixaram tudo igual: 25/18.

Rio deslancha e não dá chances ao Cruzeiro

Tinha jogo. E dos bons. O terceiro set começou equilibrado. Com 3 a 1 para o Rio no placar, Bruninho pediu desafio alegando invasão de Wallace. Nada feito. Melhor para o oposto do time mineiro, que empatou o jogo com uma pancada no saque (3/3). Seu time lutava, mas não conseguia passar à frente (9/6). Lucão também soltava o braço e crescia na rede. Encontrava o lugar certo para conseguir mais um pontinho de saque. O técnico do Cruzeiro pedia que seus comandados não encarassem o bloqueio. O problema é que mesmo tentando sair dele, a bola não caía do lado da quadra do Rio de Janeiro (16/10). Rogério se esfoçava, mas a situação não mudava. O saque parava na rede, e o placar andava a passos largos a favor da equipe da casa (20/12). O Cruzeiro tentava se reencontrar. Só que nada parecia dar certo. Apático, não criava dificuldades para o adversário, que fazia 2 a 1 com um ataque de Thiago Alves: 25/18 outra vez.


O Rio de Janeiro estava pertinho de colocar o seu primeiro troféu na galeria. Era preciso manter a concentração. E foi o que fez. Rapidinho abriu 13/6. Os jogadores do Cruzeiro balançavam a cabeça. Não acreditavam no que estava acontecendo. O jogo não fluía. Enquanto isso, o conjunto dos anfitriões seguia minando as forças. Na arquibancada, com a mão no queixo, Bernardinho assistia a tudo. Um olho na atuação de Bruninho e outro na festa na arquibancada, que a essa altura já gritava "É campeão!". O Rio de Janeiro parecia alheio ao que ouvia. Mantinha o foco, mesmo com dez pontos de frente. Queria primeiro ganhar a partida. E o fez com maestria, em saque de Théo: 25/14.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/04/rio-de-janeiro-atropela-o-cruzeiro-e-conquista-superliga-pela-primeira-vez.html

Bap acha que Fla se tornará potência financeira a partir do ano que vem


Vice de marketing projeta receita de R$ 150 milhões somente em seu setor e revela ações que podem elevar Rubro-Negro a este patamar

Por Cahê Mota Rio de Janeiro

A firmeza nas palavras e a audácia nos projetos deixa claro: Luiz Eduardo Baptista, o Bap, é “o cara” da nova gestão do Flamengo. Se Eduardo Bandeira de Mello exerce o cargo de presidente, o vice de marketing é o mentor intelectual da maioria dos planos que tem como objetivo mudar a realidade do clube a partir de 2014. E isso é bom frisar: 2014. Enquanto os torcedores se mostram aflitos com os resultados ruins em campo e clamam por um time melhor, uma coisa está evidente no discurso da diretoria: o foco em 2013 está bem distante do campo. Nas entrelinhas, a verdade é que o Rubro-Negro trabalha por conquistas em termos estruturais antes de pensar em levantar troféus.

BAP Diretor Flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Luiz Eduardo Baptista diz que momento é de "buscar caminhos" (Foto: André Durão / Globoesporte.com)

Bap é um caso raro de quem admite isso publicamente. Vencer, obviamente, é sempre o objetivo, mas o próprio dirigente revela que a diretoria tem imposto um “sacrifício monstruoso ao torcedor” na temporada atual. A partir da virada do ano, no entanto, as ambições são igualmente monstruosas. E resultados em campo estão diretamente ligados a uma nova cara que o vice de marketing projeta para um clube que hoje tem mais de R$ 700 milhões em dívidas:

- O marketing do Flamengo vai trazer, no ano que vem, provavelmente alguma coisa entre R$ 120 milhões e 150 milhões de receita anual para o clube. Tudo depende da performance, mas vejo o Flamengo como uma potência financeira forte a partir do ano que vem. Vejo o clube forte a partir de 2014. Agora, o clube está lutando para buscar caminhos.

Bap recebeu a reportagem do GLOBOESPORTE.COM para uma entrevista exclusiva. Na conversa, não se privou de comentar qualquer assunto. Manteve a postura firme em polêmicas como o aumento no preço dos ingressos, deixou claro que todo e qualquer privilégio será direcionado ao sócio-torcedor, revelou projetos de licenciamento e um novo conceito de lojas e acabou com qualquer ilusão do torcedor de contar com Kaká e Robinho. Confira abaixo:

Panorama após cem dias

- Quando estamos envolvidos no dia a dia, não nos tocamos da quantidade de coisas que foram feitas. Só quando botamos no papel. Renegociamos toda a estrutura do acordo com a Adidas, que era engessado, não tinha remuneração variável, premiações relevantes, nem incentivo no volume de crescimento.

Colocamos tudo isso. Fechamos com a Peugeot um contrato inédito, com parte fixa e variável. Temos três conversas importantes em andamento, e estou confiante de que chegaremos em um bom termo com duas delas em 20 dias. Começamos a implantar um conceito de marca Flamengo em lojas. Estamos estruturando franquias onde lojas que vendem coisas do Flamengo pagam luvas; 22 já assinaram contrato. Em curto prazo teremos até 60 lojas pelo Brasil, e isso deve gerar R$ 4 milhões ou 5 milhões de receita adicional por ano. Vejo os cem primeiros dias como muito positivos.

Se fecharmos os dois patrocínios que estamos esperando, a camisa do Flamengo vai ser de R$ 80 milhões por ano, sem a variável de uma eventual bonificação por conquistas. Vai ser a camisa mais valorizada do Brasil"
Luiz Eduardo Baptista

Sócio-torcedor

- No acordo anterior com a Golden Goal, o Flamengo ganhava royalties. Era como se a receita do plano ficasse com eles, mais de 80%, e o clube com 11%. Invertemos essa lógica e hoje somos gestores e proprietários do plano. Vamos ficar com aproximadamente 85% da receita total. Pagamos os custos, uma remuneração a Golden Goal, que toma conta, e nós temos incentivo de volume. Quanto maior ficar o plano, maior é a parte do Flamengo. Isso é importante. O maior patrimônio do Flamengo é o torcedor. Não faz sentido ganhar somente royalties por uma eventual contribuição.

Licenciamento de produtos do clube

- Estamos começando a estruturar esse departamento no Flamengo. Acreditamos que vá demorar mais uns três ou quatro meses até ficar pronto, mas é algo que vai trazer cerca de R$ 5 milhões ou 6 milhões a mais por ano aos cofres do clube.

Receita anual vinda do marketing

- Se fecharmos os dois patrocínios que estamos esperando, a camisa do Flamengo vai ser de R$ 80 milhões por ano, sem a variável de uma eventual bonificação por conquistas. Vai ser a camisa mais valorizada do Brasil. O marketing do Flamengo vai trazer, ano que vem, provavelmente alguma coisa entre R$ 120 milhões e 150 milhões de receita anual para o clube. Tudo depende da performance, mas vejo o Flamengo como uma potência financeira forte a partir do ano que vem.

Falta de investimentos no futebol

- A torcida reclama com toda razão que o clube não tem mandado bem, que só pega dinheiro para pagar contas, mas é importante lembrar que daqui a pouco vamos ter uma série de projetos que podem ser incentivados, e com as certidões negativas de débito vamos conseguir levantar dinheiro. Um dinheiro que, sem as CNDs, em vez de chegar de renúncias fiscais, chegariam dos cofres combalidos do clube. Muita coisa tem sido feita para estruturar o passivo. Se você lembrar que dos R$ 104 milhões que o Fla deve receber por ano, R$ 70 milhões ou 72 milhões foram antecipados pela gestão anterior, não há dinheiro neste ano. Tudo consumido ano passado. É um valor que vai estar disponível no ano que vem, mais todo o dinheiro do marketing. Vejo o Flamengo forte a partir de 2014. Agora, o clube está lutando para buscar caminhos.

Robinho Milan (Foto: EFE)Bap não vê sentido em contratar Robinho num
momento de aperto financeiro (Foto: EFE)

Parceria com grupos de investimentos

- Já ouvi o Corinthians falando: “Ah, se empresários comprassem jogadores para botar no clube, pagando só o salário, seria muito bem-vindo”. No Rio, se falar isso, vão chamar de barriga de aluguel. Em uma situação como o Flamengo está, será que é correto gastar R$ 5 milhões ou 6 milhões para trazer um cara de 29 anos para jogar no clube? Um dinheiro que você não vai recuperar nunca mais. Talvez tenhamos que encontrar soluções que compatibilizem com nossa situação financeira e a necessidade de montar um time mais forte. Falam que o Corinthians trouxe o Pato. É verdade, mas quatro anos após um projeto sólido ser começado. Não estou dizendo que a torcida deva esperar tanto. Até porque eu também não teria essa paciência de forma alguma. Antes disso, teremos resultados muito melhores.

Parceria com torcedores fora do Rio

- Acho que o conceito das lojas vai se expandir muito no Flamengo. Vamos passar a trabalhar também com os projetos de embaixadas. Por que o cara da embaixada não vende o sócio-torcedor na cidade dele? Ele venderia, e nós pagaríamos uma comissão em cima disso. Um cara que é de Maceió, por exemplo, vende o programa e deve ser comissionado. Reúne sócios, abre uma loja. Não há conflito. Quero mais é que o rubro-negro fora do Rio se engaje para se ajudar e ajudar o clube.

Aumento no valor dos ingressos

- O conceito dos ingressos é o seguinte: é uma conta matemática simples. Está todo mundo vendo o público do Carioca. Acho que há uns malucos, como eu, que sempre vão. Esses caras vão ter que pagar a conta, porque você não pode colocar o Flamengo para jogar e perder R$ 30 mil, R$ 40 mil ou ganhar R$ 5 mil. Isso não fecha a conta. Então, com o programa sócio-torcedor, vamos fazer promoções. As pessoas confundem preço com promoção. “Ah, mas o preço do sócio-torcedor é caro, não vai ter desconto”. Filho, isso não é para ajudar você como torcedor, o maior benefício que você tem é ajudar o Flamengo a ser um clube forte. Não é para levar uma vantagem. Além de ajudar o clube, há alguns benefícios, mas quem tem de levar mais vantagem é o Flamengo. Até porque o maior benefício do torcedor é ter um time forte. O Flamengo é uma entidade sem fins lucrativos, o que entrar de dinheiro vai ser investido no futebol. Vamos supor que o time vá jogar com o Náutico, no Rio de Janeiro: quantas pessoas vão ao jogo? Oito mil, dez mil? Essa é uma média de jogos desse tipo. Dá para pegar e fazer o seguinte: os 30 mil primeiros sócios-torcedores vão pagar R$ 1. E se fosse uma final de Libertadores Flamengo x Boca Juniors? Deveria aumentar e dizer: os sócios-torcedores têm prioridade. Isso vai variar da capacidade, onde jogar. Se for fora, diminui a quantidade de ingressos. Se for jogar em Salvador, será que temos 3 mil ou 4 mil sócios? A prioridade e o desconto seriam deles. Deve ser levado tudo isso em conta. Falam que o preço é caro, mas evidentemente teremos promoções. O que é melhor, jogar para 30 mil ou 3 mil? Óbvio que 30 mil, desde que esses paguem algo para o Flamengo, seja via sócio-torcedor ou ingresso no estádio.

Às vezes, você traz um cara como o Willians, que ninguém conhecia, e vira ídolo. Quando o Corinthians trouxe Ralf e Paulinho, diziam que era nome de dupla sertaneja"
Luiz Eduardo Baptista

Promoções para o sócio-torcedor

- É o sócio-torcedor que vai pagar muito menos que o ingresso normal, que vai ter valor normal dos preços praticados por aí. O sócio-torcedor pagará menos, com certeza, ou até entrará de graça. Se eu tiver que dar alguma moleza, vai ser para o cara que me prestigia e paga algum valor todos os meses. Em todos os jogos teremos algum tipo de promoção, o que vai variar do jogo ser quarta, domingo, de o time estar bem ou não...

Patrocinadores na nova camisa

- Adoraria que isso fosse possível. Temos trabalhado um dia sim e outro também para que isso aconteça. Era um projeto nosso entrar com a Adidas e todos os nossos patrocinadores da camisa. Esse é o objetivo.

Caixa Econômica como opção de patrocínio

- O Flamengo não tem dinheiro em caixa. É o que posso dizer hoje. Estamos sem dinheiro em caixa (risos).

Importância, para o marketing, de craques

- É fundamental? Não é fundamental para ter um sucesso no projeto de marketing. Mas isso ajuda, e muito, a autoestima do torcedor, a venda de produtos... A pergunta que fica no ar é: qual é esse grande jogador que teria essa capacidade? Não bota três dedos na mão. Essa é a dificuldade. O cara que vai tirar o torcedor de casa, comprar camisa. Você vê o caso agora do PSG que contratou o Beckham. Eles estão levando um cara que abre para o mundo do futebol uma outra porta, para venda de produtos, atrai o público feminino. É uma ideia bacana. Mas no Brasil de hoje quem seria esse jogador?

Kaká

- Há um engano nessa história. Eu jamais falei com o pai do Kaká. Tentei muito falar com eles, e um daqueles ícones da Chapa Azul tomou um café da manhã ou almoçou com o pai do Kaká em São Paulo. O retorno foi de que o Kaká não teria interesse agora, de que não aconteceria nada até a metade do ano, e que, se houver interesse em sair do Real Madrid, a prioridade seria ficar na Europa. Se sair, a primeira opção seriam os EUA. Acho que é uma maneira educada de dizer: “Olha, eu não tenho interesse em voltar para o Brasil em geral, nem para o Flamengo em particular”. Essa é a realidade. Seria um grande projeto de marketing se conseguíssemos costurar uma ação desse tipo. Eu, particularmente, era um entusiasta e coloquei uma razoável energia para que pudéssemos evoluir essa conversa. Outras oportunidades surgirão, mas se eu disser que, a curto prazo, antevejo alguma, estaria mentindo.

Maracanã obras cobertura Copa 2014 (Foto: Genílson Araújo / Agência O Globo)Bap: Fla não assinará "nada estúpido" em relação
ao Maracanã (Foto: Genílson Araújo / Ag. O Globo)

Robinho
- O que posso garantir é que entre a gente (diretoria) isso não é uma realidade hoje. Avaliamos os valores envolvidos na transação antes mesmo até de assumirmos e chegamos à conclusão de dizer: “Vem cá, não sabemos se temos dinheiros para pagar as contas, para manter o Love, e vamos trazer o Robinho?”. Não conseguimos pagar o salário do Love, íamos pagar o passe do Robinho? O que aconteceu de lá para cá? Fizemos um esforço hercúleo para botar as coisas em dia, salários, certidões. E vamos tomar uma decisão agora para desconstruir isso? Estamos em uma situação econômica e financeira muito melhor do que cem dias atrás, mas não estamos com essa bola toda para pensar em um projeto como esse, infelizmente. Se aparece um investidor para trazer o Robinho e colocar no Flamengo, por que não consideraríamos? Mas vejo muito difícil um grupo comprar um jogador com 30 anos para trazer para o Brasil. Geralmente, isso acontece com 24 ou 25 anos, para botar para jogar e revender. Essa é a estrutura convencional de um fundo de investimento, e não acho que seria o caso. Não faz muito sentido.

Reforços

- Você acha que há alguma condição de não chegar reforço? É claro que vai chegar. É óbvio que tem que chegar. Costumo dizer que ganhar ou perder é do esporte, mas a forma como você perde fala muito de você. Uma coisa é achar que João ou Pedro não têm condição de jogar mais do que estão jogando, outra é achar que está sendo feito um esforço boçal fora do campo, impondo ao torcedor um sacrifício monstruoso, e você ver jogador, que sabe que joga mais, não honrar a camisa do Flamengo. Isso me sangra na alma. Acho que o time atual do Flamengo não é tão ruim para ter os resultados que tem, ou as exibições que tem. Na vida, o que fazemos quando queremos muito e não conseguimos com a competência? Temos que colocar mais suor, mais sangue, mais dedicação, porque é o que escolhi fazer. Se você escolhe ser jogador de futebol e não sabe a dimensão do que é jogar no Flamengo, não pode jogar no Flamengo. Vão vir reforços. São os que o torcedor sonharia? Não sei. Às vezes, você traz um cara como o Willians, que ninguém sabia, e vira ídolo. Quando o Corinthians trouxe Ralf e Paulinho, diziam que era nome de dupla sertaneja. Hoje são os melhores volantes do futebol brasileiro. Então, o Flamengo tem que estar esperto para buscar oportunidades e reforços que caibam na carteira. E não vamos ser permissivos com quem não está interessado. Não importa o nome.

Internacionalização da marca

- Não é uma coisa só. É um conjunto de ações. Primeiro, é preciso fechar um acordo com uma empresa como a Adidas, que é líder mundial e tem compromisso de exposição de produtos dos Flamengo. Não só da camisa. Isso está no contrato. Agora, de que adianta ter a camisa na loja se não tiver exposição do produto? Nesses primeiros cem dias, priorizamos receitas. Não adianta pensar em internacionalizar a marca sem patrocínio, sem dinheiro, sem uma área de licenciamento. Focamos primeiro nisso. A segunda etapa vai ser: quando os contratos de longo prazo estiverem assinados, vamos lançar um programa que diz: “O Brasil é o Flamengo, e o Flamengo é Brasil”. Vamos ter uma série de produtos que esperamos encontrar em lojas brasileiras até que vendam souvenir para turistas, nos aeroportos. Isso é um conjunto, não uma ação específica. Além de mirar em Sul-Americana, Copa do Brasil para ir para Libertadores. Como internacionaliza uma marca? Dando visibilidade na TV, internet... O time precisa disputar campeonatos sul-americanos, pré-temporada fora do Brasil, disputar amistosos. Tudo isso deve ser planejado. Acho pouco provável que neste ano aconteça algo especial. Há todo um trabalho de preparação para 2014.

Volta do Maracanã

- A relação do Flamengo com o Maracanã é umbilical. Espero que possamos chegar a um acordo que interesse ao clube e ao consórcio vencedor. Estamos otimistas para ligar a história do Flamengo com o Maracanã. Isto posto, não vamos assinar nada estúpido, que não faça sentido, e que o clube não seja tratado na medida de sua relevância e importância. O Flamengo não vai pagar para jogar no Maracanã.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/04/bap-acha-que-fla-se-tornara-potencia-financeira-partir-do-ano-que-vem.html

Jovem de 21 anos derrota o 'Homem-Ambulância' e fatura título do TUF 17


Kelvin Gastelum aplica estratégia inteligente, surpreende Uriah Hall e se torna o vencedor mais jovem da história do reality show do UFC

Por SporTV.com Las Vegas, EUA


O ''Homem-Ambulância'' foi parado. E o responsável foi o jovem de 21 anos Kelvin Gastelum, que se tornou o mais jovem vencedor do The Ultimate Fighter, faturando a 17ª edição do reality show do UFC. Neste sábado, em Las Vegas, ele mostrou uma estratégia inteligente, utilizando bem sua força no wrestling (luta olímpica) e na trocação, parando o peso-médio Uriah Hall, que ganhou destaque no programa ao mandar quatro oponentes para o hospital, sendo três nocauteados. A vitória de Kelvin foi na decisão dividida dos jurados (29-28, 28-29 e 29-28).

- Não tenho palavras (para descrever a emoção). Eu sabia que ele é um grande striker, mas eu estava confiante nos meus golpes, treinei bem no meu camp, e agradeço a Deus por me abençoar - disse Kelvin, chorando dentro do octógono após o anúncio do resultado.

MMA - UFC - Kelvin Gastelum acerta Uriah Hall (Foto: Getty Images)Kelvin Gastelum conseguiu parar o temido ''Homem-Ambulância'' na final (Foto: Getty Images)

Os dois finalistas fizeram parte do time do treinador Chael Sonnen no programa. O falastrão americano enfrenta o campeão dos meio-pesados Jon Jones, o outro técnico do reality, no dia 27 de abril, na luta principal do UFC 159.

Os oponentes se estudaram no início do combate, mas coube ao jovem Kelvin Gastelum tomar a iniciativa no primeiro assalto. Empurrado na grade, Uriah Hall se esquivou bem dos socos e travou o braço de Gastelum. Conhecido como o ''Homem-Ambulância'', ele passou a tentar chutes altos, mas parou na guarda do rival. ''À la Anderson Silva'', Hall baixou a guarda e se esquivou dos diretos e cruzados. Com excelente wrestling, Gastelum derrubou Hall no single leg e disparou socos na lateral da cabeça. Hall tentava tirar as costas do chão, mas não conseguia se livrar da posição. Novamente de pé, Uriah Hall puxou Kelvin Gastelum no double leg para o chão. Com rapidez, o jovem de 21 anos conseguiu levantar.

Uriah Hall voltou mais ligado no segundo assalto e tentou acertar, sem sucesso, chutes altos no rival. Focado e seguindo seu jogo, Gastelum derrubou de novo o compatriota, entrando com cotoveladas fortes. Hall então girou no solo e inverteu a posição. Gastelum conseguiu ficar de pé de novo, mas levou uma joelhada forte na linha de cintura. A luta voltou para o clinch da grade, mas Uriah Hall voltou a derrubar e caiu, trabalhando na meia-guarda, mas sem aplicar golpes potentes. Kelvin ficou de pé novamente, mas Hall conseguiu uma derrubada novamente.

MMA - UFC - Kelvin Gastelum vence Uriah Hall  (Foto: Getty Images)Kelvin Gastelum é coroado vencedor do The Ultimate Fighter 17 (Foto: Getty Images)

No terceiro e último round, Gastelum mostrou ainda mais personalidade e carregou Uriah Hall para o chão. No entanto, o americano não aceitou a queda e se levantou rapidamente e, na sequência, levou Kelvin para o chão, disparando mais socos no rival. Hall voltou a tentar o chute alto, mas Gastelum se esquivava bem e conectava os melhores socos. No minuto final, o jovem voltou a derrubar o ''Homem-Ambulância'', e disparou golpes por cima em Uriah Hall, que tentava travar o oponente, em vão.

Urijah Faber finaliza Scott Jorgensen pelos pesos-galos

 Pela luta principal do TUF 17 finale, Urijah Faber venceu Scott Jorgensen com superioridade. Dominando todos os rounds do duelo, o peso-galo finalizou o compatriota aos 3m16s do quarto round. Jorgensen iniciou o combate acertando um chute baixo e Faber respondeu com uma sequência de jabs. Mais rápido, Urijah encurtou a distância e derrubou o oponente, pegando as costas do rival. Exposto, Scott Jorgensen se levantou e se livrou da posição.

Na trocação de pé, Faber também era melhor, acertando diretos e jabs contundentes. O ''California Kid'' voltou a derrubar, pegando as costas do rival e golpeando a lateral da cabeça. Jorgensen até conseguiu levantar, mas Faber logo o derrubou e chegou a ficar perto de encaixar uma guilhotina.  No segundo assalto, Urijah Faber continuou superior na trocação. Jorgensen chegou a derrubá-lo mas o ''California Kid'' se levantou em seguida. Os dois pesos-galos trocaram golpes, sem muita contundência no centro do octógono. Novamente na luta de chão, Faber voltou a aplicar golpes por cima. Na sequência, eles foram para o clinch na grade, mas sem muita ação.

MMA - UFC - Urijah Faber acerta Scott Jorgensen (Foto: Getty Images)Faber levou a melhor sobre Scott Jorgensen no TUF 17 Finale (Foto: Getty Images)

No terceiro round, Scott Jorgensen chegou a acertar alguns golpes na trocação, mas nada que assustasse Faber, que levava vantagem também na luta em pé. A dois minutos do fim do combate, Faber tentou pegar as pernas do rival e acabou surpreendido por um chute forte de Jorgensen. Com o ritmo da luta mais lento por conta do cansaço, os dois voltaram para a trocação sem muita força. Nos últimos segundos do assalto, Urijah Faber ainda conseguiu catar as pernas e jogar mais uma vez Jorgensen no chão.

No quarto round,  Faber continuou combinando bons socos, desequilibrando Jorgensen, que conseguiu se manter de pé. No entanto, levando novamente a luta para o chão, Urijah Faber mostrou boa técnica, pegou as costas de Jorgensen e conseguiu aplicar um mata-leão ajustado, sem chance para Scott Jorgense, que bateu.

Bubba McDaniel vence Gilbert Smith por finalização


 Em duelo entre dois integrantes do time de Jon Jones no The Ultimate Fighter 17, o americano Bubba McDaniel foi superior e venceu seu ex-companheiro de time e compatriota Gilbert Smith por finalização aos 2m49s do terceiro round.

Smith começou o duelo acertando um chute baixo, enquanto Bubba disparou uma sequência de golpes, com bons socos e cotoveladas. Smith então optou por derrubar o rival, mas não fez muito no solo. Bubba McDaniel então conseguiu fazer a raspagem e ficar na meia-guarda, onde acertou uma cotovelada no rosto de seu oponente. Gilbert Smith apenas se agarrava no rival. Bubba se levantou, mas seu adversário o puxou no dougle leg. McDaniel chegou a tentar encaixar uma guilhotina, mas não conseguiu finalizar. Gilbert Smith se livrou e caiu por baixo, enquanto Bubba, na meia-guarda, atacou com cotoveladas na cabeça.

No segundo assalto, Bubba se defendeu bem da pegada de double leg de Smith, que tentava levar a luta para baixo. Tomando mais a iniciativa, McDaniel acertou uma boa joelhada, enquanto Smith respondeu com um uppercut. Smith chegou a tentar sem sucesso, uma guilhotina. Bubba se livrou bem da posição desconfortável e disparou cotoveladas, castigando o rival. No terceiro e último round, Bubba acertou um jab direto e Smith respondeu com um gancho de direita e um chute no corpo. Em desvantagem, Smith tentava derrubar mas acabou ficando de costas no chão. Bubba então disparou mais golpes, magoando o oponente. Smith conseguiu raspar, mas acabou caindo em um triângulo bem encaixado e, sem conseguir se livrar, acabou batendo.

Confira todos os resultados do TUF 17 Finale:

CARD PRINCIPAL


Urijah Faber venceu Scott Jorgensen com finalização

Kevin Gastelum venceu Uriah Hall na decisão dividida dos jurados
Cat Zingano venceu Miesha Tate com nocaute
Travis Browne venceu Gabriel Napão por nocaute técnico
Bubba McDaniel venceu Gilbert Smith por finalização


CARD PRELIMINAR

Josh Samman venceu Kevin Casey por nocaute técnico
Luke Barnatt venceu Collin Hart na decisão dos jurados
Dylan Andrews venceu Jimmy Quinlan por nocaute técnico
Clint Hester venceu Bristol Marunde por nocaute técnico
Cole Miller venceu Bart Palaszewski por finalização
Maximo Blanco venceu Sam Sicilia na decisão dos jurados
Daniel Pineda finalizou Justin Lawrence com rapidez

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banner ufc combate (Foto: GLOBOESPORTE.COM)

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   FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/combate/noticia/2013/04/gastelum-vence-o-homem-ambulancia-e-vence-o-tuf-17.html

Peixe chega aos 101 anos sonhando alto: segurar Neymar e trazer Robinho


Dirigentes reafirmam interesse de manter astro até 2016 e buscar ídolo na próxima janela europeia, além de colocar time na briga por títulos em 2013

Por Lincoln Chaves Santos, SP

Futuro alvo do Santos, Robinho posta foto com Neymar: 'meu parça' (Foto: Reprodução/Instagram)Robinho e Neymar - Santos tenta recontratar o
primeiro e segurar o segundo (Foto: Reprodução)

O clube que apresentou Pelé ao mundo faz aniversário. Neste domingo, o Santos comemora 101 anos de uma história marcada por dois títulos mundiais, três Taças Libertadores, oito Brasileiros, vinte Paulistas e muitos ídolos - a maior parte deles formados na própria Baixada. E são justamente dois "Meninos da Vila" que embalam os pensamentos do Peixe para o futuro: Neymar e Robinho.

Sobre Neymar, autor de quatro gols sobre o União Barbarense neste sábado, o sonho é grande: superar outra vez a concorrência do futebol europeu e assegurar a permanência do craque até 2016 - o vínculo atual do atacante vai até julho de 2014. As tratativas para que o desejo santista vire realidade começaram em março. De acordo com o vice-presidente do Santos (e mandatário em exercício, devido à licença médica de Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro), Odílio Rodrigues, as conversas ainda não avançaram, mas a esperança do Alvinegro está viva.

Se pudemos mantê-lo (Neymar) além de 2014, será uma alegria muito grande.
O Santos fará esse esforço"
Odílio Rodrigues, vice do Santos

- As negociações existem e queremos concretizar esse sonho. Se pudermos mantê-lo além de 2014, será uma alegria grande. O Santos fará esse esforço. A permanência dele já nos trouxe muitos ganhos na área esportiva. Vamos ver como as conversas evoluem. A primeira questão é saber qual o desejo dele, se a vontade é continuar no Brasil. Se ele vê dessa forma, já é meio caminho andado - afirma.

- Ele (Neymar) é diferenciado, sempre teve propostas do futebol europeu e é muito difícil competir (em números). Vencemos as batalhas em 2010 (Chelsea) e 2011 (Barcelona e Real Madrid), mas à medida em que ele se destaca, a pressão fica cada vez maior - emenda Odílio, em alusão às especulações da mídia europeia que têm colocado o santista na mira do Barça e do Bayern Munique, que será comandado por Pep Guardiola a partir da próxima temporada.

Além de segurar Neymar até 2016, outro projeto do Santos ainda para o ano é repatriar Robinho. O ídolo foi o principal alvo santista na última janela de transferências, mas a pedida do Milan (R$ 27 milhões), além da exigência salarial do atacante (R$ 1,1 milhão, embora o brasileiro tenha aceitado a redução dos valores) dificultaram as negociações.

Odilio Rodrigues vice presidente Santos (Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/Divulgação Santos FC)Odilio Rodrigues, vice presidente Santos
(Foto: Pedro Ernesto Guerra Azevedo/SFC)

O fracasso no começo do ano, porém, não tirou o "Rei das Pedaladas" da mira do Santos. Em mais de uma oportunidade, Luis Alvaro já afirmou que o Peixe vai atrás de Robinho na janela do meio do ano. A ideia é compartilhada por Odílio, embora o dirigente adote um discurso mais cauteloso, já que ainda não sabe os valores a serem exigidos pelo Milan - com quem o brasileiro tem contrato até agosto de 2014.

- O Robinho é um sonho do torcedor, mas é um assunto que vamos tratar só na janela do meio do ano e, evidentemente, dentro das possibilidades do clube. Quando tentamos o Robinho no começo do ano, os números eram proibitivos na avaliação do Comitê de Gestão. Agora, temos de conhecer os novos números - resume.

A proximidade do término do contrato de Robinho com o Milan é encarada na Vila Belmiro como um trunfo para a vinda do atacante. A expectativa é de que a pedida dos italianos, para não correr o risco de perder o jogador de graça em 2014, seja mais atraente ao que o Peixe se dispõe a pagar.

Enquanto Robinho não volta e Neymar permanece na Vila (pelo menos até a Copa do Mundo), o Santos sonha alto dentro de campo. Superintendente de futebol do Peixe, Felipe Faro garante que a formação do elenco do ano, com direito à contratação mais cara da história santista (Montillo, que custou R$ 16 milhões ao clube), foi feita para recolocar o Alvinegro na briga pelos principais títulos do ano.

- Fizemos contratações muito boas para setores nos quais o elenco necessitava de reforços. Ampliamos a qualidade do elenco e chegamos com a ideia de ganhar o Brasileiro, a Copa do Brasil e o tetra do Paulista, que seria inédito - diz Faro, em alusão aos oito jogadores trazidos no início do ano (Montillo, Cícero, Renê Júnior, Neto, Marcos Assunção, Guilherme Santos e Pinga).

- Temos a expectativa de um ano muito bom e importante. Temos um bom plantel e apresentamos muitos avanços, como deixa claro o balanço de 2012, aprovado no Conselho. Pretendemos continuar com essa linha de trabalho responsável, administrativa e financeiramente - conclui Odílio.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2013/04/peixe-chega-aos-101-anos-sonhando-alto-segurar-neymar-e-trazer-robinho.html