A CRÔNICA
por
Juliano Costa
No último jogo do Palmeiras como mandante no Pacaembu, antes da
inauguração de sua nova Arena, quem fez a festa foi o Atlético-MG. Ou
melhor: o time reserva do Atlético-MG. Priorizando a final da Copa do
Brasil, o técnico Levir Culpi poupou seus titulares e mandou a campo uma
equipe que mesclava jogadores experientes, como Pierre e Leandro
Donizte, com alguns bons garotos formados na base do Galo, como Dodô e
Marion. Deu certo.
Sólido na defesa e letal nas bolas paradas e contra-ataques, o Atlético-MG venceu o Palmeiras por 2 a 0, chegou a 57 pontos e chegou à terceira colocação. Não há como sair do G-4 nesta rodada, já que só poderá ser ultrapassado por Grêmio ou Inter, que se enfrentam. O Verdão, que havia aberto cinco pontos do Z-4, pode ver essa distância cair para apenas dois neste domingo, caso o duelo catarinense entre Figueirense e Chapecoense termine empatado, e o Vitória vença o São Paulo em Salvador.
O público pagante na despedida do Palmeiras do Pacaembu foi de 24.368 pessoas (26.630 no total), com renda de R$ 602.520. O time alviverde saiu vaiado de campo.
Na quarta-feira, o Atlético-MG inicia a decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, no Independência. Pelo Brasileirão, recebe o Figueirense, domingo, também no Horto. Já o Palmeiras, no mesmo dia, faz o clássico Choque-Rei contra o São Paulo, no Morumbi.
O jogo
O Palmeiras teve a semana inteira para treinar para este jogo e, entre seus principais jogadores, só não tinha o zagueiro Lúcio (com uma virose) e o volante Wesley (suspenso). Mesmo assim, parecia um catadão em campo, sem entrosamento. Valdivia, muito bem marcado, era o único que conseguia produzir algo de útil. Na melhor oportunidade, deixou Henrique na cara do gol, logo aos oito - o atacante driblou Victor, mas falhou na finalização. Com seu time reserva, o Atlético-MG, com quatro volantes, apostava nos contra-ataques e nos lances de bola parada. Dodô teve duas chances em cobranças de falta - na primeira, mandou direto para o gol e viu Prass fazer bela defesa; na segunda, cruzou na medida para o zagueiro Tiago marcar de cabeça. Festa do Galo B e apreensão dos palmeirenses no Pacaembu, que vaiaram o time na saída para o intervalo.
No segundo tempo, Dorival voltou com Diogo e Mouche nos lugares de Allione e Mazinho, e o Palmeiras ensaiou uma pressão. Chegou a ter 58% da posse de bola e jogar inteiro no campo de ataque. Valdivia continuou sendo o mais lúcido. Faltava a ele uma boa companhia. Ao Galo, sobravam força defensiva e velocidade nos contra-ataques. Foi num lance assim que o time mineiro matou o jogo, com Dodô. O garoto de 20 anos iniciou a jogada e chegou na frente para concluir com estilo, dando um drible desmoralizante no volante Renato.
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Sólido na defesa e letal nas bolas paradas e contra-ataques, o Atlético-MG venceu o Palmeiras por 2 a 0, chegou a 57 pontos e chegou à terceira colocação. Não há como sair do G-4 nesta rodada, já que só poderá ser ultrapassado por Grêmio ou Inter, que se enfrentam. O Verdão, que havia aberto cinco pontos do Z-4, pode ver essa distância cair para apenas dois neste domingo, caso o duelo catarinense entre Figueirense e Chapecoense termine empatado, e o Vitória vença o São Paulo em Salvador.
O público pagante na despedida do Palmeiras do Pacaembu foi de 24.368 pessoas (26.630 no total), com renda de R$ 602.520. O time alviverde saiu vaiado de campo.
Na quarta-feira, o Atlético-MG inicia a decisão da Copa do Brasil contra o Cruzeiro, no Independência. Pelo Brasileirão, recebe o Figueirense, domingo, também no Horto. Já o Palmeiras, no mesmo dia, faz o clássico Choque-Rei contra o São Paulo, no Morumbi.
Pedro Botelho e Valdivia, em lance de
Palmeiras x Atlético-MG (Foto:
Marcos Bezerra / Agência Estado)
O Palmeiras teve a semana inteira para treinar para este jogo e, entre seus principais jogadores, só não tinha o zagueiro Lúcio (com uma virose) e o volante Wesley (suspenso). Mesmo assim, parecia um catadão em campo, sem entrosamento. Valdivia, muito bem marcado, era o único que conseguia produzir algo de útil. Na melhor oportunidade, deixou Henrique na cara do gol, logo aos oito - o atacante driblou Victor, mas falhou na finalização. Com seu time reserva, o Atlético-MG, com quatro volantes, apostava nos contra-ataques e nos lances de bola parada. Dodô teve duas chances em cobranças de falta - na primeira, mandou direto para o gol e viu Prass fazer bela defesa; na segunda, cruzou na medida para o zagueiro Tiago marcar de cabeça. Festa do Galo B e apreensão dos palmeirenses no Pacaembu, que vaiaram o time na saída para o intervalo.
No segundo tempo, Dorival voltou com Diogo e Mouche nos lugares de Allione e Mazinho, e o Palmeiras ensaiou uma pressão. Chegou a ter 58% da posse de bola e jogar inteiro no campo de ataque. Valdivia continuou sendo o mais lúcido. Faltava a ele uma boa companhia. Ao Galo, sobravam força defensiva e velocidade nos contra-ataques. Foi num lance assim que o time mineiro matou o jogo, com Dodô. O garoto de 20 anos iniciou a jogada e chegou na frente para concluir com estilo, dando um drible desmoralizante no volante Renato.
Dodô comemora seu golaço no Pacaembu
(Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)
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