sábado, 31 de janeiro de 2015

Luxa destaca garra do Fla em empate com um a menos: "Resultado foi bom"

Com a saída de Paulo Victor, Alecsandro atuou improvisado no gol por 20 minutos, e treinador questiona saída do goleiro: "Beckenbauer jogou uma final de Copa de tipoia"


Por
Macaé, RJ



Um jogo completamente atípico. E por isso, somente por isso, um empate aceitável na estreia do Flamengo no Campeonato Carioca. Depois de tanta polêmica nos últimos dias, o Rubro-Negro entrou em campo sob acusação de que seus torcedores tinham agredido o goleiro rival, Ricardo Berna. Com bola rolando, dominou, mas não assustou muito, saiu atrás no placar, empatou, teve gol anulado, e ficou com um a menos após Paulo Victor sair de campo com um corte na testa. Tantos ingredientes pesaram na análise de Vanderlei Luxemburgo sobre o 1 a 1 com o Macaé, neste sábado, no Cláudio Moacyr.

Para o treinador, sua equipe fez um bom primeiro tempo e jogava ainda melhor no segundo quando Alecsandro teve que assumir a função de goleiro. A partir daí, Luxa ficou satisfeito com o desempenho defensivo, mas deixou no ar um sentimento de que, em condições normais, o Flamengo poderia voltar para o Rio de Janeiro com os três pontos.


- Jogamos um bom primeiro tempo, dominamos, e a única jogada que eles tiveram foi a do gol. Dominamos, mas faltou contundência, agressividade. No segundo tempo, botei o Alecsandro com o Marcelo por dentro e deixei um losango com dois atacantes enfiados. O Marcelo se movimentava mais. Jogamos o time do Macaé para trás, fizemos o gol e surgiu o fato do Paulo Victor em um momento que estávamos bem. Ali, mostramos uma coisa importante que é garra, determinação e posicionamento defensivo. Eles não conseguiram chegar. O resultado bom era a vitória, mas, pelas circunstâncias, foi bom.

Antes do jogo, Luxa foi acusado pelo treinador do Macaé, Josué Teixeira, de ter sido o responsável pela invasão no vestiário que resultou na agressão a Ricardo Berna. O rubro-negro respondeu:

- Não tem nada a ver. Nós treinamos onde? Na praia. Tínhamos campo? Não. Foi culpa de quem? Que culpa que eu tenho? Tinha segurança no estádio? Não. E quem mandava no jogo? O culpado sou eu? (...) Se houve invasão, que fique bem claro: eu não tive nada a ver com isso. Nunca falei para torcida invadir e pegar de porrada. Quero que fique o resultado em campo pelo que os times produziram.

Vanderlei Luxemburgo demonstrou ainda reprovação pela saída de Paulo Victor do campo e revelou que o tema será discutido internamente. Confira a abaixo a íntegra da coletiva do treinador do Flamengo, que volta a jogar na próxima quarta-feira, diante do Barra Mansa. A partida está marcada para o Maracanã, mas há a possibilidade de ser transferida para o Moacyrzão, em Macaé.


Alecsandro no gol
- Tínhamos dois atacantes. Tirar um zagueiro ia ser brabo, né? Foi uma escolha na hora. Às vezes, até do próprio jogador, eu estava muito distante.


Substituições
- Temos alternativas. A coisa ruim é que fiquei só com o Alecsandro como opção ofensiva. Paulinho está se recuperando e Gabriel e Eduardo não vieram. Fiquei com pouca possibilidade de ter uma equipe agressiva com uma mudança diferente. O Léo Moura saiu com um desconforto na posterior da coxa. O campo estava pesado, sobrecarrega, mas o time suportou bem.


Acusação feita pelo treinador do Macaé
- Não tem nada a ver. Nós treinamos onde? Na praia. Tínhamos campo? Não. Foi culpa de quem? Que culpa que eu tenho? Tinha segurança no estádio? Não. E quem mandava no jogo? O culpado sou eu? Depois do que aconteceu na Federação, com as ofensas ao presidente, podemos abrir um pouco para falar alguma coisa. Se fossemos convidados para participar de confecção de campeonato, podíamos dar a ideia de não viajarmos mais para um campo onde seja proibido o reconhecimento do gramado. Era algo que devia estar no regulamento e não está. Não tem que ser algo ditador. Acho que posso falar e não ser punido, não. Senão, o presidente da federação também deve ser punido. Ele agrediu o presidente do Flamengo e o tribunal vai chamar para perguntar qual vai ser a multa e a suspensão? Estamos em 2015, temos que criar uma situação de conforto para prática do futebol. Temos um campeonato com investimento e começamos com uma discussão que não é o futebol. O Macaé empatou com a gente porque tem qualidade. A cidade sempre recebeu bem o Flamengo. Não tem nada a ver com a cidade. Se houve invasão, que fique bem claro: eu não tive nada a ver com isso. Nunca falei para torcida invadir e pegar de porrada. Quero que fique o resultado em campo pelo que os times produziram.


Paulo Victor devia continuar?
- Essa é uma discussão interna e quero discutir isso. A lesão vai existir e de grau tal. Vim ao vestiário para ver como estava o atleta, preocupado com a parte física. Tomara que não tenha acontecido nada além dos nove pontos. É uma discussão interna que vai nos fazer crescer. Vim ver a lesão e se ele podia voltar para o jogo. Lesão pertence ao jogador de futebol. Beckenbauer jogou uma final de Copa do Mundo com uma tipoia.


Luto contra a Ferj
- Vamos por partes. Existe um rompimento do Flamengo com a Federação. A maneira do clube demonstrar isso foi entrar com o luto. A diretoria determinou. Uma coisa é determina pela diretoria, outra é viver o problema da diretoria. Minha palestra foi a seguinte: a diretoria é capacitada e nos colocou isso, é uma determinação. Não quer dizer que os jogadores vão se envolver.


FONRE:
http://glo.bo/1vmKwcA

Fla e Macaé empatam em partida marcada por agressão fora de campo

TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 1ª RODADA


Berna, do Macaé, diz que foi agredido por membros de organizada do Fla que invadiram vestiário. Paulo Vitor sofre corte na cabeça e deixa jogo



 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM

Macaé e Flamengo empataram por 1 a 1, no Moacyrzão, na estreia de ambas equipes no Campeonato Carioca, respectivamente, com gols de Pipico e Alecsandro. Porém, o resultado foi o que menos importou na noite deste domingo. Porque, embora o ano seja 2015, o estadual parece ter parado no tempo. Não bastasse a polêmica do preço dos ingressos, que pautou a semana e fez o Fla atuar com uma tarja preta no uniforme, a desorganização teve novo capítulo: um grupo de torcedores de uma organizada do Rubro-Negro invadiu o vestiário do time local, antes de a bola rolar, e agrediu Ricardo Berna, de acordo com relato do goleiro e de dirigentes da Ferj. Ao superar o trauma, o camisa 1 decidiu jogar. E ajudou o seu time a conquistar um difícil resultado contra o atual campeão.


saiba mais

O caso foi o assunto antes, durante e depois dois 90 minutos. A invasão ocorreu pelo mesmo portão em que o ônibus do Macaé entrou no estádio. Ao chegarem à área reservada, os membros da facção encontraram atletas e seus familiares. Foram embora após furtarem chuteiras e frutas. Abrindo uma troca de acusações semelhante a vista nas reuniões da Ferj. A federação prometeu remeter o caso ao Ministério Público. A Polícia Militar se esquivou da segurança ao alegar que o referido acesso era responsabilidade do Macaé. A direção do clube repassou a bola à polícia. E o Flamengo tratou tudo com estranheza.

A partida teve a presença de 14.550 torcedores (12.550 pagantes), com renda de R$ 262.000. Na próxima rodada, quarta-feira, o Fla recebe o Barra Mansa, às 22h (de Brasília) no Maracanã. O Macaé, mais cedo, às 19h30, desafia o Friburguense no Eduardo Guinle.

Canteros, Macaé X Flamengo (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Tudo igual no Moacyrzão: Macaé e Flamengo 
ficam no 1 a 1 (Foto: Gilvan de Souza 
/ Flamengo)


Alecsandro no gol

Berna e seu curativo no queixo foram os personagens do primeiro tempo. Campeão da Série C em 2014, o Macaé sentiu a ausência de três atletas que não foram inscritos a tempo: o lateral-direito Max, o zagueiro Brinner o meia Eberson. Resultado: o goleiro, com três defesas, duas um chutes de Marcelo Cirino, se destacou. O Fla, mesmo superior, se desarrumou. Pela direita, Diego foi à linha de fundo. Samir, ao se abaixar, permitiu que Pipico cabeceasse: 1 a 0 aos 42 minutos.

Alecsandro foi a novidade após o intervalo – entrou na vaga de Nixon. Vanderlei Luxemburgo havia repetido pela terceira vez o time titular, com Arthur Maia e Marcelo Cirino como caras novas. Mas a presença do centroavante acabou por melhorar o time. Wallace, pela direita, cruzou para o atacante marcar, aos 12 minutos, de cabeça.

O Fla mantinha superioridade e o desempate parecia ser questão de tempo. Foi quando, aos 27 minutos, Paulo Victor se chocou com Aloísio. Ambos tiveram cortes no rosto. Sangraram. O goleiro ficou desacordado e precisou ser substituído após os seis minutos de paralisação – como resultado, levou nove pontos na testa, mas passa bem. Como Luxa havia feito as três trocas, Alecsandro virou goleiro. E, com um a menos, o Fla diminuiu o ritmo. O Macaé não aproveitou e, sem chutar uma bola ao gol do centroavante improvisado de goleiro, ficou satisfeito com o empate.




FONTE:

Depois de "crise de identidade", René elogia segundo tempo e celebra vitória

Técnico afirma que estaria aborrecido em caso de triunfo com a má atuação da primeira etapa e dá salvo conduto a Jefferson por drible ousado no adversário


Por
Rio de Janeiro


René Simões, Botafogo X Boa Vista (Foto: Andre Durão)René Simões aliviado depois do gol que acabou garantindo a vitória alvinegra (Foto: Andre Durão)


Foram três semanas somente de treinos desde a apresentação até a primeira partida oficial. 
Três jogos-treinos e um amistoso. Mas o Botafogo que René Simões viu entrar em campo pouco para enfrentar o Boavista na tarde deste sábado, em São Januário, parecia com aquele que atuou na pré-temporada. Preocupado com o desempenho pouco eficiente nos primeiros 45 minutos da vitória por 1 a 0, o treinador revelou ter questionado os atletas no vestiário, tentando entender o que aconteceu e buscando mudanças para a segunda etapa.

– No intervalo, perguntei aos jogadores que time estava jogando. Essa ligação direta, com bolas longas... Não treinei aquilo em momento algum. Perguntei onde arrumaram aquilo. Pedi aos jogadores para voltarem com o que tínhamos treinado. Lembrei que eles precisavam transferir para o jogo o que tínhamos treinado – destacou.

René Simões também reagiu com leveza ao falar sobre o ousado lance de Jefferson no primeiro tempo. Ao comentar a caneta do goleiro em Anselmo, o treinador não escondeu a expressão de apreensão, mas também mostrou alívio e tranquilidade por saber que a jogada arriscada foi executada pelo titular da seleção brasileira.


Confira os principais trechos da entrevista coletiva de René Simões.

Resultado x atuação
O que vale sempre é o bom desempenho. Se tivesse vencido o jogo com o que só fez no primeiro treino, eu estaria aborrecido. Estou satisfeito com a vitória pelo que fizemos no segundo tempo. O Parreira foi crucificado por ter dito que o gol é um detalhe. Mas é isso mesmo. São detalhes que fazem a diferença, como um passe, um chute... São aspectos que precisam ser corrigidos.


Drible de Jefferson em Anselmo
Só o titular da Seleção pode fazer aquele lance. Outro não pode. Ele anteviu o cara de pernas abertas e fez a jogada. Só quem lida com Jefferson sabe o que é a cabeça dele, o foco que ele tem.



Gol e atuação no segundo tempo
Abro parênteses para elogiar a preparação física, porque o Boavista começou a treinar antes mas cansou mais do que o Botafogo. Um dos indicadores que nós tínhamos era que estávamos tocando pouco nas bolas paradas. Estamos corrigindo isso. O gol foi bom porque os jogadores estão acreditando no que está sendo trabalhado. Estávamos bem no lado direito com o Gilberto, mas ele teve queda no segundo tempo. Quisemos desgastar o lateral-esquerdo do Boavista. As substituições tiveram a ver com isso. Quando o Gilberto diminuiu a pressão, o Sassá entrou bem para continuar essa pressão.


Roger Carvalho comemora gol do Botafogo contra o Boa vista (Foto: Rudy Trindade / Estadão Conteúdo)
Ao lado de Renan Fonseca, Roger Carvalho 
comemora o gol da vitória (Foto: Rudy 
Trindade / Estadão Conteúdo)


Atuação e comportamento de Jobson
Não tive conversa particular. Por acaso, ontem ele veio atrás de mim, e conversamos. Tenho o tratado como a todos os outros. Com respeito e profissionalismo. Pode ser que esteja trocando o chip dele. Tomara que seja isso. E quando quer mostrar muito o jogador que é, acaba tropeçando nas próprias pernas.


Estreia de Tomas e sobras para os titulares
Só penso coisas boas a respeito do Tomas. Tanto ele como Luis Ricardo foram bem no primeiro treino. Uma sombra sempre faz bem. Sempre me baseio no Cruzeiro, que faz uma sequencia de cinco jogos e depois começa a dar descanso. Ter dois atletas por posição é excepcional. Tomas é um belo jogador e vai ser sombra. E se for titular, vai ter sombra também. Também contamos com outros jogadores, como o Airton. Parece que a torcida não gosta muito, mas ele é importante. Tenho falado com ele bastante. É um gentleman. Digo aos jogadores para baterem nele no treino. Até que um dia ele se esquentou e conversamos. É um grande jogador, tanto que sempre foi de grandes clubes. Tem qualidade, e estamos trabalhando essa questão psicológica.


Atuação do volante Fernandes
Gostei da entrada dele. Numa conversa durante a pré-temporada, eu tinha dito a ele que certos lances separavam os homens dos meninos. Hoje depois do jogo ele veio me perguntar: “E aí, professor?” Eu respondi que ele é um menino que está virando homem.


FONTE:
http://glo.bo/1BGwajC

Zagueiro quebra jejum de 800 minutos, e Bota vence o Boavista na estreia

TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 1ª RODADA


No primeiro jogo pelo Campeonato Carioca, em São Januário, time de René cria boas oportunidades, e Roger Carvalho dá a vitória ao Glorioso por 1 a 0



 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


Quem assistiu à primeira etapa da partida entre Botafogo e Boavista, em São Januário, pela estreia do Campeonato Carioca, poderia palpitar que a ansiedade do Alvinegro atrapalharia o time na busca por um resultado positivo. Assim realmente pareceu. Mas René Simões conseguiu arrumar a casa. Com uma equipe disposta e bem fisicamente, o time de General Severiano criou boas oportunidades no segundo tempo e venceu o de Saquarema por 1 a 0 - gol do zagueiro Roger Carvalho.


saiba mais

Foi o reencontro do Botafogo, e de sua torcida, com um gol. O time não balançava as redes em uma partida oficial desde a derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, no dia 2 de novembro de 2014 - o que significou um jejum de 800 minutos. Na ocasião, foi o cruzeirense Léo, contra, que marcou. Efetivamente, o último alvinegro que havia feito um gol foi o atacante Wallyson, na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, no dia 25 de outubro, em Manaus.

O jogo entre Botafogo e Boavista teve a presença de 5.955 pessoas, com uma renda de R$ 74.275,00. Na próxima rodada, quarta-feira, dia 4 de fevereiro, o Alvinegro enfrenta o Volta Redonda no Raulino de Oliveira, às 19h30 (de Brasília). Já o time de Saquarema duela com a Cabofriense, quinta-feira, às 17 horas.

Roger Carvalho comemora gol do Botafogo contra o Boa vista (Foto: Rudy Trindade / Estadão Conteúdo)
Roger Carvalho comemora seu gol, o único 
da partida (Foto: Rudy Trindade 
/ Estadão Conteúdo)


Faltou técnica

Faltou técnica às equipes no primeiro tempo. Principalmente ao Botafogo, que aparecia com mais frequência no campo do adversário, mas não conseguia fazer boas ligações do meio-campo com os atacantes. René Simões pedia atenção para Gilberto – o que seria a aposta do Alvinegro para invadir a grande área do Boavista –, porém o lateral-direito não pareceu inspirado: errou todos os cruzamentos que tentou, além de alguns passes.

Diego Jardel e Gegê também não se organizaram. Restou a Rodrigo Pimpão tentar algumas jogadas pelas pontas, sem muito sucesso. O Boavista, por outro lado, insistia com o ex-rubro-negro Erick Flores, sem resultados. Na ausência de oportunidades claras de gol, o lance que mais animou a torcida na etapa inicial ficou por conta de Jefferson, que deu um belo drible entre as pernas de Anselmo, quando o time de Saquarema estava no ataque. Os torcedores deliraram.

René Simões, Botafogo X Boa Vista (Foto: Andre Durão)
René se mostra aliviado após primeiro resultado 
positivo (Foto: Andre Durão)


Pressão e chances claras do Bota

O Botafogo voltou mais confiante para o segundo tempo. Gilberto parecia outro jogador nos primeiros minutos. Aos 6, o lateral-direito “copiou” o capitão de sua equipe ao dar uma linda caneta no adversário. Ele invadiu a grande área e carimbou a trave à esquerda do goleiro Dida. A sobra ficou com Bill, que, livre, acertou o travessão, para o desespero dos alvinegros.
Duas mudanças foram feitas por René na tentativa de uma melhor articulação e movimentação no setor ofensivo: saíram Gegê e Pimpão, e entraram Fernandes, da base, e Jobson. O gol quase saiu depois que Gilberto foi até a linha de fundo e rolou para Jobson cortar o zagueiro e chutar. 

Bruno Costa, bem colocado, impediu que o Botafogo abrisse o placar.


Enfim, o gol alvinegro

René foi para o "tudo ou nada". Tirou Diego Jardel e colocou Sassá para movimentar ainda mais o ataque. O gol, porém, surgiu em um lance de bola parada, aos 37: Carleto cobrou escanteio, Dida saiu mal, e o zagueiro Roger Carvalho subiu para fazer o primeiro gol oficial do Botafogo na temporada. Gol que deu a vitória ao Alvinegro, na estreia de um ano que talvez seja o mais difícil da história do clube. Mas que, se depender da disposição mostrada nesse confronto, tem tudo para terminar com um desfecho positivo.




FONTE:

Por pisão, Federação Inglesa impõe gancho de três jogos a Diego Costa

Atacante recebe suspensão por lance polêmico com Emre Can no duelo contra o Liverpool. Artilheiro do Inglês desfalcará Chelsea em duelo decisivo contra o City


Por
Londres

 
Os polêmicos pisões de Diego Costa em Emre Can e Skrtel durante a vitória sobre o Liverpool, na terça-feira, renderam uma suspensão ao atacante. Depois de grande repercussão dos lances, a Federação Inglesa decidiu aplicar um gancho de três partidas ao atacante brasileiro. Entretanto, a punição diz respeito apenas ao lance com Can, ocorrido no começo da partida.

Diego Costa Emre Can Chelsea Liverpool (Foto: Getty Images)
Pisão em Emre Can gera três jogos de suspensão p
ara Diego Costa (Foto: Getty Images)


Aos 12 minutos, Diego disputou a bola com Emre Can perto da área técnica. O jogador do Liverpool caiu, e quando o brasileiro tentava pegar a bola para cobrar o lateral, Can deu um chute para atrapalhar. Diego, então, correu em direção à bola e pisou na canela do adversário, que ficou caído. O árbitro nada marcou - mas a FA usou câmeras de TV para aplicar a punição.
O lance - assim como outra confusão com Skrtel - causou bastante discussão ao fim da partida, com o técnico José Mourinho saindo em defesa de seu jogador. O luso chegou a citar que alguns canais de televisão estavam fazendo uma campanha contra Diego Costa.

Desta forma, o artilheiro do Campeonato Inglês desfalcará o Chelsea nas três próximas rodadas do torneio. Para a tristeza de Mou, o primeiro jogo em que Diego cumprirá suspensão é justamente contra o Manchester City, um duelo entre líder e vice-líder no Stamford Bridge, neste sábado. Uma derrota em casa deixaria os Blues a apenas dois pontos dos Citizens. Chelsea e City se enfrentam às 15h30 (de Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha a partida em Tempo Real.


FONTE:
http://glo.bo/15OKtdq

Van Gaal escala "quarteto mágico", United vence e sobe para terceiro

Di María, Rooney, Van Persie e Falcao García voltam a começar jogo juntos após quatro meses, Blind é coadjuvante de luxo, e Manchester supera Leicester em casa


Por
Manchester, Inglaterra

 
saiba mais

O Manchester United aproveitou uma baita oportunidade neste sábado para voltar a embalar no topo do Campeonato Inglês. Em casa, diante do lanterna Leicester, o técnico Van Gaal escalou o quarteto formado por Di María, Rooney, Falcao García e Van Persie pela primeira vez depois de mais de quatro meses e venceu em ritmo de treino, por 3 a 1. Chegou aos 43 pontos, ultrapassou o Southampton, assumindo a terceiro colocação que classifica diretamente para a Liga dos Campeões, e diminuiu a distância para os líderes Chelsea e Manchester City.

Van Persie comemora gol do Manchester United contra o Leicester (Foto: Agência AP )
Van Persie comemora gol do Manchester 
United contra o Leicester (Foto: Agência AP )

Apesar do poderio ofensivo e do placar conseguido, o United foi preguiçoso. Até abrir o placar, aos 26, pouco criou. Até os holandeses Blind e Van Persie repetirem a tabelinha do golaço de cabeça feito pelo artilheiro sobre a Espanha na última Copa do Mundo. O volante roubou a bola na intermediária em erro na saída para o ataque do Leicester, fez um lançamento por cima da zaga e encontrou o compatriota livre, diante do goleiro. O camisa 9 acertou belo chute de bate-pronto, deixando o Manchester em vantagem.

Van Persie marca gol do Manchester United contra o Leicester (Foto: Agência EFE)
Van Persie pega de bate-pronto para fazer 
primeiro gol do Manchester United contra 
o Leicester (Foto: Agência EFE)


Com o gol, o United se soltou. Aos 31, foi a vez de Falcao García ampliar a vantagem. Em contra-ataque rápido, van Persie abriu no meio de campo para Di María na esquerda. O argentino avançou até a área marcado e chutou cruzado. O goleiro defendeu, mas, no rebote, o colombiano completou de carrinho para a rede.

Falcao comemora gol do Manchester United contra o Leicester (Foto: Agência Reutes)
Falcao García desliza para comemorar o segundo 
gol sobre o Leicester (Foto: Agência Reutes)


Ainda antes do intervalo, o United deu sorte para ficar mais folgado. Aos 43, Rooney cobrou escanteio, Blind desviou para trás, a bola bateu na cabeça de Wes Morgan e foi para o fundo da rede em gol contra.

No segundo tempo, o United voltou mais relaxado e descansou. Van Persie e Falcao foram substituídos, assim como Valencia, para a entrada de Mata. E o Leicester fez o gol de honra. Aos 35, em cobrança de escanteio, o grandalhão Wasilewski completou de cabeça na pequena área, aproveitando falha de marcação. O Manchester acordou nos últimos minutos e administrou a vantagem até o apito final.


FONTE:
http://glo.bo/1vld7Pu

Coutinho dá duas assistências, Liverpool vence e passa West Ham

Reds sobem para sétimo lugar, atrás ainda do Tottenham, também vitorioso na rodada, diante do West Bromwich, e novo quinto colocado, à frente do Arsenal


Por
Liverpool, Inglaterra

Philippe Coutinho Liverpool (Foto: Agência EFE)Philippe Coutinho protege a bola na vitória do Liverpool: duas assistências (Foto: Agência EFE)


Em confronto direto por posições da zona de classificação aos torneios europeus da próxima temporada, o Liverpool levou a melhor sobre o West Ham graças ao talento de Philippe Coutinho. O brasileiro deu duas assistências para Sterling e Sturridge fazerem os gols da vitória em casa por 2 a 0.

Com os três pontos, o Liverpool foi a 38, deixou o West Ham com 36, e chegou ao sétimo lugar. Só não subiu para sexto e ficou a uma posição da zona de classificação para os torneios europeus porque o Tottenham também ganhou, do West Bromwich, por 3 a 0, fora de casa. Os Spurs agora têm 40, em quinto, um à frente do Arsenal, cuja partida é no domingo, contra o Aston Villa.

Sterling comemora gol do Liverpool (Foto: Agência Reutes)
Sterling comemora o primeiro gol do Liverpool 
sobre o West Ham (Foto: Agência Reutes)


Coutinho decidiu a partida com dois passes decisivos no segundo tempo. Primeiro, lançou no meio da zaga para Sterling abrir o placar, aos seis minutos. Depois, aos 30, com um corte, tirou a defesa da jogada e Sturridge em condições de selar a vitória, na volta do atacante aos campos depois de mais de dois meses de recuperação de uma lesão muscular na coxa.


saiba mais

Presente em 12 das 14 vitórias dos Reds na temporada, o volante Lucas Leiva foi mais uma vez titular durante os 90 minutos, na sétima partida invicta da equipe. Na próxima rodada, seu time jogam o clássico de Liverpool contra o Everton.

- Fico muito contente em poder celebrar um bom momento individual com uma excelente fase coletiva da nossa equipe. Nossa vitória de hoje foi fundamental para seguirmos forte em busca de nossos objetivos. Soubemos conter o adversário e controlar o jogo. Com a ajuda da torcida, construímos um ótimo resultado. A fase é realmente muito boa. Mas precisamos redobrar o foco e a atenção para o dérbi da semana que vem. Sabemos da tradição do confronto e da importância para a nossa torcida. Vamos com tudo em busca de mais uma vitória - disse Lucas Leiva, por meio de sua assessoria de imprensa.


PAULINHO JOGA 90 MINUTOS

Em West Bromwich, o dinamarquês Erikse voltou a fazer belo gol de falta, assim como na quarta-feira passada, diante do Sheffield United, pela Copa da Liga Inglesa. Abriu o placar logo aos seis minutos de partida e, aos 15, assistiu a Kane ampliar. O inglês fez outro, de pênalti, aos 19 do segundo tempo, e confirmou a vitória. Paulinho, ex-Corinthians, jogou a partida inteira como titular do meio de campo dos Spurs.

- Mostramos que podemos ir além do que muitos dizem sobre nosso time. Esta vitória nos dará mais moral e confiança para o clássico contra o Arsenal, semana que vem. Fico feliz também pela minha atuação. Consegui suportar bem os 90 minutos, ajudando o time tanto na marcação como no apoio ao ataque. Isso me dá mais confiança. Estava precisando de uma boa sequência. Espero que todos nós possamos manter a pegada para seguir crescendo na competição. Estamos no caminho certo para isso - disse Paulinho, por meio de sua assessoria de imprensa.

Eriksen Tottenham (Foto: Agência Reutes)
Eriksen cobra falta com categoria para deixar 
o Tottenham à frente logo no início da partida 
(Foto: Agência Reutes)


FONTE:

Com festa da torcida para Lampard, City e Chelsea empatam em Londres

Citizens tomam iniciativa do jogo, mas Blues seguram 1 a 1 e vantagem de 5 pontos na ponta do Inglês; no retorno a Stamford Bridge, Lampard ganha carinho dos fãs


Por
Londres, Inglaterra


saiba mais

O Manchester City bem que tentou, mas não conseguiu diminuir a vantagem do Chelsea na liderança do Campeonato Inglês. No retorno a Stamford Bridge, Frank Lampard foi o mais festejado em campo, mas não conseguiu ser decisivo como havia sido no 1 a 1 do primeiro turno. Apesar da pressão, os Citizens conseguiram arrancar apenas um novo empate por 1 a 1 contra o Blues e seguem cinco pontos atrás do adversário. Ao fim do jogo em Londres, Lampard foi o último a ir para o vestiário, dando uma volta ao redor do gramado para agradecer o carinho dos torcedores.

Com o resultado, o Chelsea soma 55 pontos na liderança da Premier League, contra 47 do City. As duas equipes voltam a jogar no próximo sábado, com o time londrino encarando o Aston Villa fora de casa, e a equipe de Manchester recebendo o Hull City em seu estádio.


Lampard, Chelsea X Manchester city (Foto: Agência Reutes)
Lampard vai para o aquecimento, e torcida 
do Chelsea faz festa para o jogador do 
Manchester City (Foto: Agência Reuters)

Ramires e Fernando, Chelsea X Manchester City (Foto: Agência AP )Ramires e Fernando disputam a bola (Foto: Agência AP )


O Manchester City começou o jogo melhor e obrigou Courtois a fazer uma defesa com apenas 20s, após chute de Navas. Apesar das poucas chances, por causa da marcação forte dos dois times, os visitantes seguiam sendo mais perigosos e tiveram a melhor chance do primeiro tempo, quando Terry não conseguiu cortar o lançamento, Agüero invadiu a área sem marcação, chutou cruzado e a bola passou assustando Courtois, aos 32.

A equipe de Manchester era superior, mas foi o Chelsea quem conseguiu abrir o placar. Aos 41, Ivanovic fez belo cruzamento para Hazard, o belga tocou para o meio de primeira, a bola passou por Kompany e chegou para Rémy, livre, escorar para fazer 1 a 0. Mas a vantagem dos londrinos durou pouco. Três minutos depois, Navas cruzou, Courtois cortou mal, e a bola sobrou para o chute de primeira de Agüero que encontrou o carrinho de David Silva no meio do caminho: 1 a 1.

O City seguiu tomando a iniciativa do jogo no segundo tempo, e Fernandinho assustou aos 10 minutos, com uma cabeçada que bateu no chão e depois quase encobriu Courtois, que deu um tapa para o escanteio. Sem Fàbregas, machucado, e Diego Costa, suspenso, o Chelsea criava pouco no ataque, mas se defendia bem e dava pouco espaço para os visitantes, que até tentaram pressionar, mas não conseguiram a virada.



FONTE:
http://glo.bo/1vlMOsu

Sharapova se rende a Serena: "Amo a competição e jogar contra a melhor"

Tenista russa perdeu pela 17ª vez para a americana número 1 do mundo, agora na final do Aberto da Austrália. Das duas vezes que a bateu, a última foi há 11 anos


Por
Melbourne

 
Maria Sharapova Aberto da Austrália (Foto: Reprodução / Instagram)Maria Sharapova na coletiva após derrota na final do Aberto da Austrália (Reprodução / Instagram)


Maria Sharapova conheceu neste sábado sua 17ª derrota diante de Serena Williams, a quem venceu apenas duas vezes, a última delas no longínquo 2004. Desta vez, o revés foi na decisão do Aberto da Austrália, em que a americana garantiu seu 19° título de Grand Slam, após fazer 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (5). A tenista russa, segunda do ranking, atrás justamente de Serena, se disse feliz pelo papel que tem desempenhado e vê evolução nos jogos diante da rival, sobre quem admitiu ser “a melhor”.

- Acredito que atraímos o que estamos prontas para enfrentar. Sim, não ganhei muitas partidas dela, mas se estou no nível de competir com uma pessoa como Serena, estou fazendo algo direito. Estou chegando a finais de Grand Slams e jogando contra ela, e sei como isso soa, mas estou feliz de estar nesta posição. Amo a competição e jogar contra a melhor, e no momento é ela - afirmou, na coletiva no Melbourne Park.

Sharapova confessou que o sentimento logo após a partida era de decepção, mas ao olhar para as duas semanas em Melbourne viu uma evolução importante e um bom trabalho realizado na Austrália.


saiba mais

- Olha, é decepcionante agora, 45 minutos após a partida. É sempre difícil sentar e falar na frente da imprensa sobre a perda. Mas estou feliz com a maneira como lidei com alguns dos jogos aqui, como voltar forte, como me estabeleci para tentar ganhar outro Slam. Não é fácil chegar à final de um Grand Slam, é um muito trabalho ao longo de duas semanas. Essa é uma boa conquista. É um bom começo de ano. O ano é muito promissor neste momento.

A tenista russa, que em 2015 foi campeã em Brisbane, quando venceu a sérvia Ivanovic na decisão, lembrou ainda que estar na batalha pelo título já a deixa feliz: 

- Gosto de estar nestas situações. Amo a batalha. É frustrante ser quem volta para casa com o troféu menor, mas adoro a disputa, o tênis de alta qualidade e fazer parte dele. É muito melhor do que ver pela TV. É ótimo estar neste momento - concluiu Sharapova, que agora se junta à equipe da Rússia para enfrentar a Polônia pela Fed Cup.


Sharapova x Serena final Aberto da Austrália (Foto: Ben Solomon/Tennis Australia)
Serena e Sharapova posam com troféus após 
a final do Aberto da Austrália (Foto: Ben 
Solomon/Tennis Australia)


FONTE:

No "pasto do Eibar", Mandzukic garante recuperação do Atlético

Croata faz dois gols e provoca adversários com dribles e lances de categoria, assim como Neymar, criticado pelos colchoneros, fez no clássico da quarta-feira passada


Por
Eibar, Espanha


Mandzukic Atlético de Madrid X Eibar (Foto: Agência Reutes)Mandzukic comemora gol do Atlético de Madrid sobre o Eibar (Foto: Agência Reutes)


Em um gramado em péssimas condições, castigado por causa de uma forte chuva, o croata Mandzukic deitou e rolou. Neste sábado, o atacante do Atlético de Madrid fez dois gols, aos 23 e 25 minutos de jogo, depois de Griezman abrir o placar logo aos sete, e provocou muito seus marcadores no segundo tempo, com dribles e até cruzamento de letra. No fim, saiu cheio de barro no uniforme e vitorioso por 3 a 1 diante do modesto Eibar - o italiano Piovaccari descontou aos 44 do segundo tempo.

Com a vitória, o Atlético foi aos 47 pontos, permaneceu a quatro do líder Real Madrid e só ficou em terceiro porque tem pior saldo de gols (23 a 45) do que o Barcelona, responsável pela sua eliminação da Copa do Rei na última quarta-feira. Promovido na atual temporada à primeira divisão, o Eibar está em oitavo, com 27 pontos, 11 acima da zona de rebaixamento.

Atlético de Madrid X Eibar (Foto: Agência Reutes)
Chuva deixa o gramado do Eibar em péssimas 
condições no duelo contra o Atlético 
Foto: Agência Reutes)


Ironicamente, Mandzukic usou também de sua habilidade para provocar os adversários, assim como Neymar, criticado pelos colchoneros no confronto da quarta passada justamente por supostamente incitar faltas com sua categoria. O lateral Lillo chegou a dar um pontapé no croata na tentativa do desarme.

Na próxima rodada, o Atlético tem a chance de diminuir a diferença para o líder Real, no clássico de Madri, no estádio Vicente Calderón, às 13h (de Brasília), de sábado.


FONTE:
http://glo.bo/1BFMKAp

Aos olhos de CR7 e Lucas Silva, Real Madrid goleia o Real Sociedad

Desfalcados do luso, que viu o jogo ao lado do reforço brasileiro nas tribunas do Santiago Bernabéu, merengues triunfam por 4 a 1, em partida com começo intenso


Por
Madri


A ausência de Cristiano Ronaldo por suspensão foi bem superada pelo Real Madrid. Após tomar um susto no primeiro minuto de jogo e empatar no lance seguinte, o time merengue mostrou bom jogo coletivo para superar o Real Sociedad sem maiores problemas, neste sábado: 4 a 1, com gols de James Rodríguez, Sergio Ramos e Benzema (duas vezes), enquanto Aritz Elustondo fez para os visitantes. Tudo aos olhos de CR7 e Lucas Silva - reforço apresentado nesta semana - que acompanharam o jogo das tribunas.

A terceira vitória consecutiva no Campeonato Espanhol leva o Real Madrid a 51 pontos, quatro a mais que o rival Barcelona, que pegará o Villarreal neste domingo e ficará com um jogo a mais até a quarta-feira, quando os merengues realizam partida adiada diante do Sevilla. 

Benzema comemora gol do Real Madrid contra o Real Sociedad (Foto: Agência AP )
Benzema: dois gols na goleada merengue 
sobre o Real Sociedad (Foto: Agência AP )


Os merengues voltaram a mostrar desatenção no começo da partida, assim como no duelo contra o Atlético de Madrid. No primeiro lance, o Real Sociedad conseguiu um escanteio, cobrado na direção de Aritz Elustondo, que cabeceou certeiramente sem mesmo pular, diante da falha coletiva na marcação. Para alívio do Santiago Bernabéu, os visitantes retribuíram o cochilo no lance seguinte e também permitiram que James Rodríguez fizesse de cabeça, sem saltar do chão, para empatar.


saiba mais

O jogo, então, se normalizou. Os merengues tomaram as ações ofensivas e mostraram um jogo mais coletivo do que o comum. Com a ausência de Cristiano Ronaldo, Bale apareceu pela esquerda com Isco, enquanto Benzema e James ficaram mais pela direita. A pressão foi crescendo aos poucos, até que Sergio Ramos marcou aos 36, aproveitando sobra de chute de Benzema. Houve ainda uma oportunidade perdida inacreditavelmente por Bale, que tomou à frente do companheiro James para chutar para o gol vazio e conseguiu errar o alvo.

Diferentemente da etapa inicial, o começo do segundo tempo foi muito favorável aos donos da casa, que foram ao ataque e conseguiram marcar mais um logo aos seis, com Benzema fazendo após tabela com Bale: 3 a 1. A partir daí, o domínio foi total e, se não fossem as boas defesa de Rulli e intervenções precisas dos zagueiros do Real Sociedad, o Real poderia ter aplicado um placar bem elástico. Benzema foi quem tratou de garantir a goleada merengue com um golaço em um chute no ângulo de Rulli.

James Rodriguez comemora gol do Real Madrid contra o Real Sociedad (Foto: Agência EFE)
James Rodríguez comemora o primeiro gol do 
Real (Foto: Agência EFE)


FONTE:

Lembra Dele? No Pará, Gian torce pela volta dos "tempos gloriosos" do Vasco

Aos 40 anos, campeão da Libertadores de 98 acredita que Gigante da Colina terá que brigar contra o rebaixamento em 2015. Ele revela amor pelo Clube do Remo


Por
Castanhal, PA


Gian, ex-meia Remo (Foto: GloboEsporte.com)Gian não tem mais a cabeleira dos tempos do Vasco (Foto: Jorge Sauma/GloboEsporte.com)
A década de 90 foi especial para o Vasco, sobretudo pela conquista do Campeonato Brasileiro de 1997 e da Libertadores de 1998. A receita para as vitórias tinha nome, ou melhor, uma legião de jogadores que logo ganharia o mundo – Juninho Pernambucano, Felipe, Edmundo, Donizete e um outro, menos conhecido, chamado Gian. Lá se foram cerca de 20 anos, e o ex-meia, atualmente professor em uma escolinha de futebol e assessor na prefeitura de Castanhal-PA, vê de longe o Gigante da Colina recomeçar, como ele define o momento da equipe carioca ao retornar para a elite do futebol nacional.

Gian, Castanhal (Foto: Ascom/Castanhal)
Gian é professor da escolinha do Castanhal, 
localizado distante cerca de 70 km de Belém 
(Foto: Ascom/Castanhal)


– É um recomeço. Espero que o Vasco coloque os pés no chão, que olhe o (Campeonato) Brasileiro como prioridade para permanecer na Série A e não ser rebaixado novamente, e depois, sim, vislumbrar algo maior. O Doriva é uma aposta do clube, apesar de ser um bom treinador. Espero que ele possa ter as peças certas no elenco para iniciar um trabalho legal. A torcida do Vasco é muito grande e precisa voltar aos tempos gloriosos – disse o ex-jogador, que desde 2003 mora no Pará.  

O reinício em 2015 contrasta com o Vasco que o ex-jogador encontrou em 1993. Gian afirma que a fase da equipe, àquela altura, era diferente não apenas dentro das quatro linhas. E percebe, no passado, maior comprometimento da diretoria com o futebol profissional e com a base - apesar de dizer que conheceu duas versões diferentes de Eurico Miranda, o todo-poderoso do clube naquela época.

Espero que o Vasco coloque os pés no chão, que olhe o (Campeonato) Brasileiro como prioridade para permanecer na Série A e não ser rebaixado novamente, e depois, sim, vislumbrar algo maior"
Gian, ex-meia do Vasco e Remo

– Cheguei ao Vasco vindo do Matsubara. Existia esse planejamento, esse comprometimento... O supervisor da base trabalhava também na seleção, ou seja, existia essa integração grande. Isso me ajudou a chegar à seleção sub-20, com a qual conquistamos o Mundial. Também foi nesse período que conheci o Eurico Miranda. O primeiro Eurico Miranda que conheci durou até 95. Um cara que sempre ajudava todos os jogadores e lutava pelo Vasco. Não deixava salário atrasar, era um cara espetacular. Depois, o Vasco começou a ter problemas financeiros, e ele passou a prometer e não cumprir. Em 97, lembro que ele não atendia mais as pessoas, ficou mais sério, soberbo.

Gian atribui a volta de Eurico ao comando do Vasco – ele reassumiu em dezembro de 2015 – à carência no surgimento de novos dirigentes comprometidos com a causa do futebol. Ficaram, segundo ele, as lembranças de um passado bom, com títulos, porém, que deixou marcas e dívidas trabalhistas que talvez não cheguem ao fim.   
  
– Eu não sei dizer ao certo o motivo do retorno dele. Acompanhei pouco o trabalho do (Roberto) Dinamite (ex-presidente), mas o time foi rebaixado (em 2013), ele não conseguiu montar uma equipe competitiva. E o que os caras (torcedores) querem? Ele (Eurico Miranda) de novo. Tem o Eurico, mas deveriam ter outras pessoas com ideias novas, justamente para substituir essas outras. Isso acontece em todo lugar. Aqui (no Pará) não é diferente.  

Gian Vasco (Foto: Arquivo / Agência O Globo)
Ex-meia atuou no Vasco de 1991 a 1998 e depois 
retornou em 2005 (Foto: Arquivo 
/ Agência O Globo)


Gian deixou o Vasco depois de oito anos para se transferir à Suíça. Jogou por três temporadas consecutivas e retornou ao Brasil a pedido de Julio Cesar Leal, o técnico do ex-meia nos tempos da seleção de base. Foi quando ele encontrou seu verdadeiro clube do coração: o Clube do Remo.  

– O treinador do Remo era o Júlio Cesar Leal na época. Ele me ligou e disse: "Quero que você venha para cá". Ele pediu que o ajudasse no Remo, me disse que o salário era pouco e o contrato era de quatro meses. Topei o desafio. A transferência demorou e só chegou perto de um jogo contra o Paysandu. Fui para o jogo, saímos perdendo, até que aos 44 eu recebo a bola na área e faço o gol. Já tinha pedido para ser substituído umas três vezes do jogo... A minha história com o Remo começou aí. O Vasco foi muito importante na minha carreira, aprendi muito, mas o Remo foi o clube que me fez, é o meu grande clube. Quando eu cheguei, aquela torcida enorme... Não consegui mais sair do Remo e fiquei. É paixão. Foi onde vivi os melhores momentos da minha carreira.  


O ex-jogador encontrou um dos grandes momentos de sua carreira logo no começo dela. Em 1993, foi campeão mundial sub-20 com a seleção brasileira. Fez, nos últimos minutos de jogo, o gol do título sobre Gana - em vitória de virada por 2 a 1. O primeiro foi marcado por Yan, seu parceiro no Vasco. (Relembre no vídeo acima)


Vida no Pará, amigos do futebol e mais sobre a carreira  

Nascido em Sertaneja, no Paraná, desde 2003 Gian escolheu o Pará para viver, primeiro em Belém – quando foi contratado pelo Remo – e agora em Castanhal, distante cerca de 70 quilômetros da capital. Aos 40 anos, a vida nova é pacata, dividida entre a casa em que mora, a função de assessor da Secretaria de Esportes da prefeitura e a escolinha de futebol para crianças no clube que leva o nome do município. Parar de trabalhar? Voltar para a terra natal? Nada disso passa pela cabeça do ex-vascaíno.


Nascido em Sertaneja, no Paraná, desde 2003 Gian escolheu o Pará para viver, primeiro em Belém – quando foi contratado pelo Remo – e agora em Castanhal, distante cerca de 70 quilômetros da capital. Aos 40 anos, a vida nova é pacata, dividida entre a casa em que mora, a função de assessor da Secretaria de Esportes da prefeitura e a escolinha de futebol para crianças no clube que leva o nome do município. Parar de trabalhar? Voltar para a terra natal? Nada disso passa pela cabeça do ex-vascaíno.

Gian, ex-meia Remo (Foto: GloboEsporte.com)Gian não tem mais a cabeleira dos tempos do Vasco (Foto: Jorge Sauma/GloboEsporte.com)


– Hoje em dia não dá para parar de trabalhar. Primeiro que eu gosto de trabalhar com os garotos. Segundo que eu tenho filhos, quatro filhos. Estou morando em Castanhal, trabalho de manhã na prefeitura, dou aula para a garotada também. No final de semana, curto meus filhos, três são do Paraná e um aqui de Belém. Hoje é difícil eu ir embora do Pará, a maioria dos meus projetos é para cá.  Meus negócios no Paraná estão andando sem eu estar presente. Tenho um negócio de telefonia lá com a minha irmã, que fizemos sociedade, e uns terrenos também. Hoje, dá para viver sossegado. O futebol me deu essa oportunidade.     



Do futebol, além da vida sossegada, ficaram algumas amizades que são cultivadas pelas redes sociais. Também são do futebol, claro, as boas, más e curiosas histórias vivenciadas ao longo de quase 20 anos de carreira.  Matsubara, Goiás, América-RN, Portuguesa Santista, Luzern-SUI, Castanhal e Independente Tucuruí, todos tiveram um papel especial na vida do jogador. 
– Eu atravessei muitos clubes depois da minha saída do Vasco. Todos os times têm histórias boas. Foram 19 anos de carreira. Passei três anos na Suíça, joguei no Luzern. Em 91, pela  seleção sub-17, nós pegamos Gana e eles tiraram a gente da competição nas quartas de final. Depois de dois anos, chegamos até a final e ganhamos deles. Passei por Ceará e Goiás, duas vezes. Em uma delas, dei azar. Eu cheguei para ser 10 e logo em seguida o Geninho trouxe o Petkovic. Aí não teve jeito. Tive que sentar no banco e assistir ao cara jogar.  

Gian se tornou ídolo da torcida do Remo  (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)
Gian se tornou ídolo da torcida do Remo e 
acabou apelidado de "Príncipe" 
(Foto: Marcelo Seabra/O Liberal


FONTE:

Ex-projetista da Ferrari atribui crise a Alonso: "Não tivemos outro Schumi"

Campeão com a escuderia italiana nos anos 1960 e 1970, Mauro Forghieri afirma que espanhol não conseguiu liderar a equipe como fez Michael Schumacher no passado


Por
Maranello, Itália

 
Entre fãs e especialistas, é quase unânime afirmar que Fernando Alonso fez "milagres" durante o período em que esteve à frente da Ferrari. Tido como um dos mais completos do grid, o espanhol sofreu com a falta de competitividade da escuderia italiana mas, mesmo assim, conseguiu chegar bem perto do título em duas ocasiões (2010 e 2012). No entanto, o ex-projetista Mauro Forghieri, campeão com o time de Maranello nos anos 1960 e 1970, acredita que o piloto, agora na McLaren, tem sim sua parcela de culpa pela falta de resultados.

- Se, ao longo de três ou quatro temporadas consecutivas, o carro apresenta os mesmos problemas, isso significa que você não está o desenvolvendo na direção correta, e isso é culpa do piloto. Alonso é um grande piloto de corridas, mas não é um bom piloto de testes - disparou Forghieri, em entrevista ao site italiano "Diario del Web".


Fernando Alonso (Foto: F1Fanatic)
Fernando Alonso foi três vezes vice-campeão 
com a Ferrari (Foto: F1Fanatic)


Nem mesmo os dados consistentes sobre a superioridade de Alonso em relação a seus companheiros na Ferrari (o brasileiro Felipe Massa, de 2010 a 2013, e o finlandês Kimi Raikkonen, em 2014) fizeram o antigo projetista mudar de ideia. Questionado sobre o que não funcionou durante a passagem do espanhol por Maranello, Forghieri, atualmente aos 80 anos, foi categórico:

- Todos os anos, quando ele analisava o carro pela primeira vez, dizia que estava tudo perfeito. E depois de alguns meses começava a reclamar. Um verdadeiro campeão é aquele capaz de gerenciar a equipe. O problema da Ferrari nas últimas temporadas foi que não tivemos um outro Schumacher - polemizou. 


Em 2015, Fernando Alonso pilotará pela McLaren, equipe pela qual teve uma atribulada passagem em 2007. O lugar do espanhol na Ferrari foi ocupado pelo alemão Sebastian Vettel, que conquistou quatro títulos mundiais consecutivos com a RBR, mas não teve um bom ano em 2014. O novo carro da Ferrari foi apresentado na sexta-feira e fará sua estreia nas pistas neste domingo, com o início dos testes da pré-temporada em Jerez de la Frontera, na Espanha.

Com novo carro, Ferrari quer resgatar competitividade da equipe nas pistas da Fórmula 1 (Foto: Divulgação)
Com novo carro, Ferrari quer resgatar 
competitividade da equipe nas pistas 
da Fórmula 1 (Foto: Divulgação)


FONTE: