segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Kerber estraga festa de Bartoli, frustra torcida local e embolsa WTA de Paris


Alemã de 24 anos se impõe no quintal da adversária e leva seu primeiro título

Por GLOBOESPORTE.COM Paris

Angelique Kerber WTA de Paris Tênis (Foto: Reuters)Angelique Kerber solta a canhota: título em Paris
frustra a torcida francesa por Bartoli (Foto: Reuters)

A queda precoce de Maria Sharapova no WTA de Paris abriu caminho para a francesa Marion Bartoli partir rumo ao título no quintal de casa. Mas no meio do caminho da sétima colocada no ranking havia uma alemã disposta a estragar a festa. Na tarde deste domingo, Angelique Kerber, uma canhota de 24 anos que nunca tinha levantado uma taça de WTA na carreira, resolveu roubar a cena. A número 27 do mundo derrubou a favorita em três sets, com parciais de 7/6, 5/7 e 6/3, para embolsar o troféu na Cidade Luz.

Kerber entrou em quadra com desvantagem de 3 a 1 no confronto direto, mas nem por isso se intimidou. As duas tenistas confirmaram seus serviços nos quatro primeiros games, e aí veio uma sequência de três quebras, sendo duas de Kerber, que abriu 4/3. Mas a francesa conseguiu devolver no décimo game, e o equilíbrio se arrastou até o tie-break. Aí a alemã se impôs: abriu 3 a 0, viu a rival cortar para 4 a 3, mas manteve a cabeça no lugar para fechar em 7 a 3 para abrir 1 a 0 na partida.

Veio o segundo set, e a frieza alemã falou mais alto no início. Com duas confirmações e uma quebra, Kerber abriu 3/0. Bartoli sofreu um bocado para confirmar seu saque no quarto game, enquanto a rival confirmou com extrema facilidade no seguinte, abrindo 4/1 e mantendo o controle da partida. Controle que, na verdade, foi para o espaço quando Bartoli resolveu jogar.
Com três confirmações e uma quebra implacável, incluindo uma incrível sequência de 12 pontos sem levar nenhum, a dona da casa incendiou a torcida. Conseguiu igualar o placar do set em 5/5 e jogou toda a pressão para cima de Kerber. A número 27 do mundo parecia anestesiada. Sem esconder a irritação, encurtou o braço no break point, jogou uma bola fácil na rede e viu a rival arrancar mais uma quebra, abrindo 6/5. O último game foi de dar pena da alemã, que mal conseguia devolver as bolas. Levou quatro pontos seguidos e viu Bartoli fechar a parcial com um ace: 7/5 em games, tudo igual em sets.

O roteiro da terceira parcial começou como uma cópia da segunda. Kerber voltou a abrir 3/0 e desta vez não deu sopa para o azar. Quebrou pela segunda vez e pulou para 4/0, fazendo a torcida mergulhar em silêncio de novo. A esperança reacendeu logo em seguida, quando Bartoli devolveu uma quebra e defendeu seu saque, cortando para 4/2. Kerber abriu 5/2, mas deixou escapar quatro match points, e a francesa sobreviveu em 5/3. No game seguinte, não houve vacilo. Com quatro pontos seguidos, Kerber fechou o jogo e, enfim, abriu o sorriso. Sorriso de campeã, enquanto Bartoli não conseguia esconder o choro durante a cerimônia de premiação.

Marion Bartoli WTA de Paris (Foto: Reuters)Após a derrota em casa, Marion Bartoli cai no choro durante a cerimônia de premiação (Foto: Reuters)

FONTE:

Duplas brasileiras vencem etapa do Sul-Americano de vôlei de praia


Ágatha/Bárbara Seixas e Lipe/Álvaro Filho são campeões em Viña del Mar, mantendo a hegemonia da modalidade no continente

Por GLOBOESPORTE.COM Viña Del Mar, Chile

O Brasil reforçou sua hegemonia continental neste domingo, em Viña del Mar, no Chile.

 Representantes do país na segunda etapa do Circuito Sul-Americano 2011/2012, as duplas Ágatha/Bárbara Seixas e Lipe/Álvaro Filho subiram ao lugar mais alto do pódio da competição, garantindo ao Brasil as duas primeiras medalhas de ouro na temporada internacional.

No torneio masculino, a dupla formada pelo cearense Lipe e pelo paraibano Álvaro superaram a falta de entrosamento para garantir o título para o Brasil. Eles se uniram às vésperas da estréia, devido à desistência do medalhista olímpico Fábio Luiz, que seria o parceiro de Álvaro, mas ausentou-se da competição devido a dores no joelho direito.
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Álvaro vôlei de praia (Foto: Maurício Kaye/CBV)O paraibano Álvaro Filho subiu pela segunda vez no pódio do Sul-Americano (Foto: Maurício Kaye/CBV)

Na final, os nordestinos superaram os venezuelanos Jackson Henríquez e Leonard Colina por 2 sets a 0, parciais de 21/17 e 21/19. A dupla venezuelana foi a única a superar os brasileiros, treinados por Marcos Albuquerque, o Marcão, na segunda rodada da primeira fase, vencendo por 2 a 1. Os primos chilenos Marco e Esteban Grimalt levaram o Chile ao pódio superando os uruguaios Nicolas Zanotta e Guillermo Williman por 2 sets a 0 (21/19 e 21/18).

Quartas colocadas no ranking nacional, Ágatha e Bárbara garantiram o título em Viña del Mar superando com tranqüilidade as venezuelanas Norisbeth Agudo e Karelys Mosquera por 2 sets a 0, parciais de 21/8 e 21/16. A vitória na decisão encerrou a campanha perfeita das brasileiras, que, comandadas pela campeã olímpica Jacqueline Silva, venceram todas as cinco partidas que disputaram na competição sem perder sets.

O terceiro lugar ficou com as uruguaias Karina Cardozo e Maria Nieto, que ganharam das chilenas Fernanda Valenzuela e Maria Salas por 2 sets a 0, parciais de 21/8 e 21/9.

Com os títulos em Viña del Mar, o Brasil segue na liderança do ranking sul-americano. O país garantiu quatro medalhas na etapa de abertura da temporada, que aconteceu em novembro de 2011, em Limoeiro (PE): ouro com Elize Maia/Bárbara Seixas, prata com Moisés/Álvaro Filho, e bronze com Thiago/Vitor Felipe e Neide/Carolina Horta.

A terceira etapa do Circuito Sul-Americano 2011/2012 será realizada no Peru, entre os dias 17 e 19 de fevereiro. O Brasil será representado por Beto Pitta/Lipe e Neide/Rebecca. Na terceira etapa, no Uruguai, de 24 a 26 do mesmo mês, Rebecca/Drussylla e Thiago/Ferramenta serão os representantes brasileiros.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pb/noticia/2012/02/duplas-brasileiras-vencem-etapa-do-sul-americano-de-volei-de-praia.html

Aos 50, Jackie celebra dedicação ao vôlei: ‘É uma história que não acaba’


Campeã olímpica em Atlanta-96 ao lado de Sandra, ex-atleta se diz mais tranquila hoje em dia: ‘Estou lidando bem com essa coisa de cinquentona’

Por Marcello Pires Rio de Janeiro

Quando deu suas primeiras cortadas na Praia de Copacabana, em frente à Rua Bolivar, aos 9 anos de idade, Jacqueline Louise Cruz Silva queria apenas se divertir e jamais poderia imaginar que o vôlei se transformaria no seu ganha-pão. Muito menos que seria nas areias mundo afora que ela conquistaria fama, respeito e uma enxurrada de títulos. Mas a modalidade lhe deu muito mais do que isso. O vôlei proporcionou a Jackie Silva um estilo de vida. Estilo que garantiu à ex-jogadora chegar aos 50 anos, completados nesta segunda-feira, com a mesma determinação e gana de vencer da menina que, em 1980, com apenas 18 anos, chegava a Moscou para disputar a primeira de suas três Olimpíadas.
De lá pra cá muitas coisas mudaram. As fases se multiplicaram e as transformações foram constantes. Mas a personalidade forte, sua marca registrada, e a paixão pelo vôlei seguem intactas. Longe de aparentar 50 anos, mas bem resolvida com o novo status de cinquentona, ela afirma que o segredo para se manter em forma até hoje é não ficar parada.

vôlei de praia jaqueline silva (Foto: Divulgação)Jackie Silva: 'O importante é chegar aos 50 com tranquilidade. É o melhor presente' (Foto: Divulgação)

- São 40 anos de vôlei. É uma história que não acaba e segue me motivando. É uma vida com muita emoção e que me energiza. Eu acho que o segredo é nunca ter parado. Eu corro, faço ginástica e participo de jogos exibições. Mas sem aquela neurose de quando eu era profissional. Quando passo muito tempo sem fazer nada, eu fico logo agoniada. Claro que gostaria de ter menos do que 50, mas estou lidando bem com essa coisa de cinquentona. Não importa a idade, e sim como você se relaciona com ela. Tem muito jovem por aí que é uma mala e vive reclamando de tudo – disse Jackie Silva.

Minha personalidade me atrapalhou um pouco. Cometi alguns erros, mas acho que nem foram tantos. Eu me aborrecia por muito pouco. Se eu jogasse com o físico de antes e com a cabeça de hoje, eu teria tido muito mais facilidade para vencer"
Jackie Silva

Arrependimento, nenhum. Erros, ela carrega alguns na lembrança. Nada que a envergonhe. Porém, reconhece, que, se evitados à época, tudo teria sido mais fácil.

- Minha personalidade me atrapalhou um pouco. Cometi alguns erros, mas acho que nem foram tantos. Eu me aborrecia por muito pouco. Se eu jogasse com o físico de antes e com a cabeça de hoje, eu teria tido muito mais facilidade para vencer. Mas o importante é chegar aos 50 anos com tranquilidade. Esse é o melhor presente que poderia pedir – afirmou Jackie.

A distância entre o primeiro bate-bola ainda criança e os dias de hoje como nova integrante da comissão técnica das equipes brasileiras femininas de vôlei de praia é pequena e separada apenas por um bairro e alguns postos. Já sua trajetória em 40 anos dedicados ao vôlei é extensa e dividida por dois países
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vôlei de praia jaqueline silva (Foto: Divulgação)Ao lado de Sandra, Jackie conquistou o ouro em
Atlanta e viveu o auge da carreira(Foto: Divulgação)

Brilho na quadra
O divisor de águas foi o mesmo do primeiro grande desafio: os Jogos Olímpicos de Los Angeles. Titular da seleção brasileira de quadra à época, a então jogadora do Flamengo foi eleita a melhor levantadora da competição. Apesar do prêmio, Jackie sabia que sua hegemonia nas quadras estava com os dias contados e por isso precisava de um desafio diferente. Por ironia do destino, foi justamente durante as Olimpíadas de 1984 que o interesse pela praia começou.

Foram oito anos morando em Hermosa Beach. Entre os vários títulos "mundiais" conquistados no campeonato que só os americanos jogam, como ela mesma ironiza, Jacqueline foi eleita por uma vez a jogadora mais valiosa dos Estados Unidos antes de regressar ao Brasil em 1993 para jogar com Sandra Pires.

Ao lado da parceira, 11 anos mais jovem e que, entre tapas e beijos, ela elegeu como a melhor de sua vitoriosa carreira, Jackie entrou para a história ao conquistar a primeira medalha de ouro olímpica feminina do Brasil.
- Fui insistente. Eu sempre quis isso na quadra, mas sabia que esse sonho tinha ficado impossível e não esperava mais ser campeã olímpica aos 32 anos. Quando começaram a surgir os primeiros rumores de que o vôlei de praia seria incluído no programa olímpico, meu técnico nos Estados Unidos me convenceu de que eu tinha que participar daquele momento. Foi quando voltei ao Brasil e escolhi a Sandra como parceira. Passamos uma temporada na Califórnia e depois conquistamos o ouro em Atlanta. Nós éramos muito diferentes e brigávamos demais, mas foi ao lado dela que vivi o melhor momento da minha carreira – lembrou Jackie, que parou de jogar profissionalmente aos 44 anos, ao lado de Juliana.

 jaqueline, Jorge Barros, Marco Antonio, Albuquerque e comissão técnica da base do vôlei de praia (Foto:  Divulgação / CBV) Ao lado de Marcão (à esq.) e Jorjão, Jackie Silva vaicomandar o vôlei de praia (Foto: Divulgação/CBV)

Novo desafio na areia
Aposentada há seis temporadas, Jackie abraçou no ato o novo desafio à frente da comissão técnica das seleções feminina de vôlei de praia. Mas, sem papas na língua, reconhece que o material humano com idade para representar o Brasil nos Jogos de 2016 não é dos melhores e que o trabalho até lá será bastante difícil.

- Temos excelentes jogadores de 15 e 16 anos, mas existe uma lacuna muito grande a ser preenchida até os de 20 anos. E é exatamente essa geração que irá representar o Brasil em 2016. Hoje não temos ninguém que possamos apostar para representar o país nos Jogos do Rio. Vamos precisar de muito investimento e depender de muitas coisas para ter sucesso daqui a quatro anos – revelou Jackie, sem esconder um ar de preocupação.

Que essa mania de não desistir nunca de Jacqueline inspire as novas gerações.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/02/aos-50-jackie-celebra-dedicacao-ao-volei-e-uma-historia-que-nao-acaba.html

Clássico incendiário, escrita mantida: Timão bate o Tricolor no Pacaembu


Em jogo quente, Danilo faz o gol da vitória por 1 a 0 no primeiro tempo. Corinthians chega ao sexto triunfo seguido sobre o rival em casa


A CRÔNICA
por Diego Ribeiro e Gustavo Serbonchini
Gol do jogador desacreditado, pênalti perdido, jogador expulso, jogador incendiário. Chuva, muita chuva. O Majestoso teve de tudo, foi emocionante. Mas em um jogo de tantas mudanças de ambiente, uma escrita se manteve: neste domingo: o Corinthians venceu o São Paulo por 1 a 0, gol do meia Danilo, e conseguiu sua sexta vitória seguida sobre o rival tricolor no Pacaembu. Mais: divide a liderança do Campeonato Paulista com o Palmeiras e deixou o adversário deste domingo para trás.

Depois do gol de Danilo, o São Paulo teve a chance de empatar, mas Jadson perdeu um pênalti no ato final do primeiro tempo. No segundo, João Filipe foi expulso. Ingredientes que apimentaram um clássico muito quente, que teve no atacante Jorge Henrique a principal fonte de calor. O baixinho fez grande partida e foi peça central da vitória corintiana.

Com o resultado, o Timão chega aos 17 pontos e alcança o Palmeiras na ponta da tabela – ainda perde nos critérios de desempate. Já o Tricolor permanece com 14, mas ainda nas primeiras posições do campeonato.

O Corinthians volta a campo na quarta-feira, mas pela Libertadores, quando enfrenta o Deportivo Táchira-VEN, em San Cristobal. Pelo Campeonato Paulista, o Timão jogará no sábado, contra o São Caetano, às 16h20m (de Brasília), no Anacleto Campanella. O São Paulo receberá o Paulista na quinta-feira, às 19h30, no Morumbi.

Nem chuva apaga incêndio de Jorge
O São Paulo esperou, o Corinthians incendiou. Ao lado de sua torcida, o Timão logo dominou as ações no meio-campo e, mesmo com um novo trio no ataque, não perdeu sua característica de toques rápidos, de velocidade. Pela esquerda, o time da casa armou as principais jogadas e não tomou conhecimento do improvisado João Filipe. Também naquele setor, Danilo fez das suas – muito técnico, e sempre com um algo mais diante do Tricolor, clube pelo qual também brilhou.

Poucos vestem a camisa alvinegra como Jorge Henrique. Espirituoso e incendiário. Logo na primeira vez em que pegou na bola, levou uma falta dura de Wellington, que valeu ao são-paulino um cartão amarelo. Depois, tomou uma entrada de Cícero. O jogo ficou quente, e o São Paulo, nervoso – com os próprios erros e com a arbitragem de Raphael Claus. O Corinthians de Jorge tratou de se aproveitar.
danilo corinthians x são paulo (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)Danilo comemora o gol que garantiu o triunfo corintiano (Foto: Marcos Ribolli/GLOBOESPORTE.COM)

As trocas constantes de posições no ataque fizeram o Timão abrir espaços. Denis fez uma defesa espetacular em chute de Danilo. Depois, Willian tabelou com Élton e quase abriu o placar. Aos 21 minutos, o gol: com Jorge Henrique cobrando escanteio perfeito e Danilo subindo mais do que João Filipe, mostrando que vai, sim, brigar por uma vaga entre os titulares da Taça Libertadores. Mesmo com Alex em grande fase e com Douglas no banco de reservas fazendo sombra.

A chuva, que desabou implacável, não chegou a atrapalhar os dois times e nem refrescou o clima dentro do gramado. Nas arquibancadas, os primeiros gritos provocativos ao Tricolor: “Freguês voltou.” Os comandados de Leão tentaram responder sempre na bola parada. Depois de uma dessas faltas, pênalti bobo e claro de Alessandro em Cortez, aos 43. Jadson, o camisa 10 contratado para resolver, chutou no tobogã do Pacaembu e levou a torcida corintiana ao êxtase. O São Paulo teve a chance, mas o Timão foi para o vestiário com o momento favorável.

Tricolor melhora, mas não empata
Foi assim contra o Palmeiras, na última rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado. Foi assim neste domingo. Jorge Henrique seguiu irritando os adversários com toques rápidos na bola, uma ou outra firula. Assim como os palmeirenses naquela ocasião, os são-paulinos não hesitaram em chegar com uma força extra no atacante corintiano.

Apesar disso, o Tricolor buscava, tentava colocar um tímido Lucas no jogo. Com 15 minutos jogados no segundo tempo, Leão se irritou e fez substituições por atacado. Fernandinho, Osvaldo e Maicon entraram nas vagas de Jadson, Willian José e Casemiro.

Um minuto depois das trocas, João Filipe perdeu a cabeça e “coroou” uma atuação para ser esquecida. Jorge Henrique fez mais uma das suas, passou o pé por cima da bola e só esperou a rasteira do zagueiro. Cartão vermelho, direto, sem contestações. E Leão teve de deslocar Wellington para a lateral, recuar seus meias e pensar em uma alternativa para tentar incomodar o Timão.
Curiosamente, o Tricolor, mesmo com um a menos, melhorou e mostrou uma disposição que Leão vinha pedindo desde o início da partida. Com mais raça que organização, o time do Morumbi foi para cima. Fernandinho quase empatou, Maicon pôs a bola nos pés e pensou jogadas. Por outro lado, o Timão tinha espaço para jogar, mas passou a perder gols. Até Ralf quis dar uma de centroavante, sem sucesso: arrancou pelo meio, ganhou dos zagueiros na corrida, mas correu mais que a bola e foi desarmado.

O jogo ficou morno, e os corintianos só voltaram a se animar quando Tite chamou Douglas. A reestreia do meia ocorreu aos 35 minutos. Pouco tempo para brilhar, mas suficiente para segurar a bola e garantir mais uma vitória corintiana no Majestoso – a sexta seguida no Pacaembu. Ânimo mais do que renovado para a estreia na Libertadores.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/paulista-2012/12-02-2012/corinthians-sao-paulo.html

Giba passa por cirurgia na tíbia esquerda: 'Pronto para outra'


Operação para a colocação de uma haste de titânio durou cerca de duas horas; previsão é que ponteiro esteja liberado para jogar em três meses

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Giba chegou cedinho à clínica, na Zona Sul do Rio, para a cirurgia na tíbia esquerda nesta segunda-feira. Estava confiante de que o procedimento seria um sucesso. A equipe médica precisou de cerca de duas horas para colocar a haste de titânio, que irá ajudar na consolidação da fratura que o incomodava há cinco meses. Pouco depois, já no quarto, o ponteiro do Florianópolis e da seleção agradeceu as mensagens de apoio recebidas.

giba operação vôlei (Foto: Reprodução/Twitter)Giba postou foto em sua conta no Twitter após a cirurgia (Foto: Reprodução/Twitter)

"Todas as pessoas que rezaram e oraram por mim, muito obrigada! Já acabou! Ufa!!! Pronto para outra!", escreveu em sua conta no Twitter.

Giba foi operado pelo médico da seleção brasileira, Ney Pecegueiro, que afirma que tudo correu como planejado. A expectativa é que ele esteja totalmente recuperado para disputar os Jogos Olímpicos de Londres, em julho.

- A cirurgia foi um sucesso e tudo aconteceu como esperávamos. Colocamos uma haste de titânio por dentro do osso. Ela é presa com parafusos e imobiliza o osso por dentro. Isso faz com que a fratura consolide e propicia que possamos acelerar um pouquinho a volta aos treinamentos. Quer dizer, não precisamos esperar colar totalmente para começar a se preparar, pois como está fixado com essa haste, nos dá a liberdade de cada vez ir intensificando os treinamentos mesmo antes de a fratura colar totalmente. Ela entra por cima do joelho e vai até o tornozelo. Fixa o osso de cima até embaixo. Com isso, a tíbia fica 100%, a fratura consolida e a gente espera que, desta forma, o problema esteja resolvido - disse o médico.

GIba no hospital (Foto: reprodução twitter)GIba optou pela operação para poder disputar os
Jogos de Londres Foto: (reprodução twitter)

A previsão de volta aos treinos é de dois meses. Ney Pecegueiro ainda estima um prazo de três para que Giba esteja liberado para jogar. Antes disso, Giba passará por um processo de recuperação.

- Ele deve ficar de duas a três semanas com o auxílio de muletas, com carga parcial, ou seja, pisando com um pouo do peso e, em torno de três semanas, fazemos novos controles de radiografia. Conforme for, já passamos a intensificar o trabalho.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/02/giba-passa-por-cirurgia-na-tibia-esquerda-pronto-para-outra.html

Sharapova assume vice-liderança do ranking. Top 10 masculino segue igual


Musa russa ultrapassa tcheca Petra Kvitova e fica atrás apenas de Azarenka. Americano Josh Isner sobe três posições e aparece em 14º lugar

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

tênis Maria Sharapova nas oitavas do WTA de Paris (Foto: AP)Maria Sharapova caiu nas oitavas no WTA de Paris, mas assumiu o segundo lugar na lista (Foto: AP)

Maria Sharapova caiu ainda nas oitavas de final do WTA de Paris, na semana passada. Ainda assim, foi o suficiente para desbancar a tcheca Petra Kvitova e assumir a vice-liderança do ranking feminino. Entre os homens, mudanças apenas no top 20.

A musa russa foi eliminada do torneio francês pela alemã Angelique Kerber, que fechou a partida com duplo 6/4, em 1h30m. O resultado, porém, foi o suficiente para Sharapova atingir 7.680 pontos, ultrapassando a tcheca Petra Kvitova na segunda colocação no ranking da WTA. A bielorussa Victoria Azarenka segue no topo, com 8.585 pontos. A melhor brasileira é Roxane Vaisemberg, em 296º lugar (178).

Isner sobe três posições


Roger Federer x John Isner tênis copa davis (Foto: Reuters)Isner vence Federer na Copa Davis (Foto: Reuters)

No masculino, a semana foi marcada pelo o início da Copa Davis. O top 10 seguiu intacto, mas a lista dos 20 melhores sofreu algumas alterações. O americano Josh Isner, que derrotou Roger Federer no confronto entre EUA e Suíça, subiu três posições. Com 1.940 pontos, aparece agora em 14º. Seu compatriota, Andy Roddick também melhorou na tabela. Ele passou de 19º para 17º, com 1.745 pontos.

O sérvio Novak Djokovic segue na liderança do ranking, com 13.630 pontos, seguido pelo espanhol Rafael Nadal (10.435) e pelo suíço Roger Federer (8.010). Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci ainda é o melhor colocado, em 38º (1.020). João Souza, o Feijão, subiu uma posição e aparece em 97º (552). Enquanto isso, Ricardo Mello deixou o top 100. Ele caiu 23 posições e é o número 123 (451). Rogério Silva passa a ser o terceiro melhor brasileiro, em 109º (503).

Confira o top 10 da WTA:
1. Victoria Azarenka (Bielorússia), 8.585 pontos
2. Maria Sharapova (Rússia), 7.680
3. Petra Kvitova (República Tcheca), 7.320
4. Caroline Wozniacki (Dinamarca), 7.085
5. Samantha Stosur (Austrália), 5.430
6. Agnieszka Radwanska (Polônia), 5.330
7. Marion Bartoli (França), 4.890
8. Vera Zvonareva (Rússia), 4690
9. Na Li (China), 4.450
10. Andrea Petkovic (Alemanha), 3.950

Confira o top 10 do ranking da ATP:
1. Novak Djokovic (Sérvia), 13.630 pontos
2. Rafael Nadal (Espanha), 10.435
3. Roger Federer (Suíça), 8.010
4. Andy Murray (Grã-Bretanha), 7.150
5. David Ferrer (Espanha), 4.565
6. Jo-Wilfried Tsonga (França), 4.375
7. Tomas Berdych (Republica Tcheca), 3.815
8. Mardy Fish (Estados Unidos), 3.005
9. Janko Tipsarevic (Sérvia), 2.770
10. Del Potro (Argentina), 2.585

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/02/sharapova-assume-vice-lideranca-do-ranking-top-10-masculino-segue-igual.html

Rabello defende árbitro do clássico e critica reclamações do Fluminense


Presidente da Comissão de Arbitragem da Ferj diz que clube prefere culpar a arbitragem pela derrota para o Vasco do que olhar para seus próprios erros

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

As reclamações dos tricolores, especialmente do técnico Abel Braga e do vice de futebol Sandro Lima, em relação à arbitragem de Antônio Schneider no clássico contra o Vasco irritaram o presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Rabello. O dirigente defendeu o árbitro e ainda disse que o Fluminense deveria buscar internamente as razões para maus resultados.

- Eles reclamam de arbitragem porque é melhor falar sobre isso. Por que não explicam que o Fluminense não vem jogando nada? Por que com uma folha salarial de R$ 7 milhões empata com o Duque de Caxias, que tem uma folha de R$ 100 mil? Por que o Fluminense é sempre dominado no segundo tempo? Foi assim contra Duque de Caxias, Boavista, Vasco. Por que o centroavante (Fred) cai mais do que chuta? Mas isso não vale a pena eles questionarem. Como o time não vem jogando nada desde o começo do campeonato, rezam para ter erro de arbitragem e terem o que falar. Não falam sobre terem contratado vários meias-esquerdas, nenhum zagueiro e nenhum goleiro - disse Rabello em entrevista à Rádio Tamoio.

Para Rabello, a atuação de Antônio Schneider foi correta. O Fluminense reclama da quantidade de cartões dados aos tricolores e de três lances. O primeiro foi um suposto pênalti em cima de Fred, em lance com Dedé, ainda no primeiro tempo. O segundo foi outro suposto pênalti, desta vez de Fagner em Carlinhos, na etapa final. Já o terceiro foi a não marcação de um escanteio após um chute do ataque tricolor que desviou em Fagner. Neste lance específico, a revolta foi tanta que Fred e Rafael Moura acabaram punidos com o amarelo. Para Leonardo Gaciba, comentarista de arbitragem do SporTV, houve pênalti em Fred e Carlinhos.

- Analisamos os cartões, que foram aplicados com coerência. Então, na questão física e na disciplinar, não observamos erros na atuação do Antônio. Tecnicamente, o primeiro lance que o atacante pede, é visível. Se fizer um scout de quantas vezes o Fred cai e de quantas ele chuta para o gol, vão ver. No outro lance (em Carlinhos), houve um contato físico, que é inerente à prática do futebol. Confesso que, vendo a imagem, achei que o atleta foi tocado, mas isso pela TV - comententou para a Rádio Brasil.

Jorge Rabello sugeriu ainda que o Fluminense envie um ofício à Ferj manifestando com vídeos a insatisfação com a arbitragem e elogiou a postura dos outros grandes clubes do Rio de Janeiro, garantindo que não aceita veto a árbitro.

- O Fluminense deve encaminhar ofício à Federação manifestando essa insatisfação com vídeos, e nós, da Comissão de Arbitragem, temos a obrigação de questionar o que está sendo reclamado ou reconhecer isso e tomar providências. O comportamento do Fluminense mudou muito. Eles têm reclamado constantemente da arbitragem. Temos que entender que futebol é interpretação. Não adianta eu achar isso, e você achar aquilo. Quem marca ou não o pênalti é o árbitro em campo. Vamos ter o mesmo comportamento do Oswaldo (de Oliveira). Ele criticou o erro do árbitro que não marcou pênalti em Antônio Carlos contra o Flamengo, mas não tirou a culpa da sua equipe. O Péricles Bassols teve dois erros no Brasileiro (referindo-se ao dois jogos entre Flamengo e Vasco). Não era nem para ter atuado no segundo jogo entre Flamengo e Vasco. Não há sentido em expor o árbitro ao Vasco. Mas o Vasco não mandou nenhum ofício, não tocou no assunto. Não aceitamos veto de ninguém, seja de que clube for - afirmou à Rádio Brasil.

O presidente da Comissão de Arbitragem da Ferj disse também que, independentemente de polêmicas, a entidade conversa com os árbitros sobre os principais lances de cada jogo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/02/jorge-rabello-defende-arbitro-e-critica-reclamacoes-do-fluminense.html

Operários do Castelão paralisam obras da nova Arena


Operários exigem equiparação salarial entre contratados pelo consórcio e terceirizados. Primeira rodada de negociações ocorre nesta segunda-feira

Por Diego Morais Fortaleza, CE

Os operários que trabalham nas obras da Arena Castelão - estádio cearense para a Copa do Mundo de 2014 - resolveram parar suas atividades. Segundo o presidente do sindicato da categoria
(Sintepav-CE), houve descumprimento do acordo coletivo por parte do consórcio construtor Arena Multiuso Castelão, responsável pela execução das obras. A principal pauta de reivindicação é a falta de equiparação salarial entre trabalhadores contratados pelo consórcio e os trabalhadores contratados por empresas terceirizadas.

- Eles não cumpriram aquilo que haviam prometido. Os trabalhadores que são contratados da obra, tudo bem, mas aqueles que foram contratados por empresas terceirizadas para as mesmas funções estão recebendo salários menores, isso não pode continuar. Quem exerce a mesma função precis ater salário igual também - declarou Raimundo Nonato, presidente do Sintepav-CE.

Segundo o Sintepav, dos cerca de 1.200 trabalhadores hoje nas obras do Castelão, pelo menos metade deles tem contrato com uma das 12 empresas terceirizadas para exercer funções semelhantes aos contratados pelo consórcio, como pedreiro, carpinteiro ou armador, por exemplo.

- O que nós queremos é a retirada dessas 12 empresas. Não queremos que as obras fiquem paradas. Só queremos que todos sejam contratados pelo consórcio e que recebam os mesmos salários - afirmou o presidente do Sintepav-CE.

Uma primeira rodada de negociações acontecerá na tarde desta segunda-feira e pode decidir o destino da paralisação. Até o momento, o posicionamento do Sintepav-CE é o de retornar às atividades apenas na quarta-feira.

O consórcio Arena Multiuso Castelão manifestou-se por meio de nota. Segundo o consórcio, a reunião desta segunda-feira já estava previamente agendada e seria discutido o dissídio da categoria, a ser celebrado apenas no mês de abril. O consórcio se mostrou ainda surpreso e aguarda um ofício do sindicato indicando quais são as reivindicações.

Obras vinham em ritmo acelerado
De acordo com o último relatório do consórcio construtor, foram executados 56,7% das obras. Das quatro etapas executadas, duas foram concluídas. A Etapa I foi finalizada em 20 de agosto de 2011 e inaugurada em 11 de novembro. A fase compreende estacionamento e praça de acesso do Setor Norte e o Edifício Fares Cândido Lopes, sede de dois órgãos do Governo do Estado (Secretaria do Esporte do Estado e do Departamento de Arquitetura e Engenharia).

A Etapa II do projeto foi concluída em novembro de 2011 e compreende estacionamento e praça de acesso ao Setor Sul, além de ações como a construção da primeira bilheteria e de um trecho da via que dará acesso ao estacionamento da Arena Castelão. Já as etapas III e IV, de acordo com o último relatório do consórcio construtor, alcançam 43,3% e 21,2% de execução, respectivamente.

O Castelão será palco de seis jogos na Copa do Mundo de 2014, entre eles, uma partida da Seleção Brasileira na primeira fase. Antes, porém, o estádio sediará três partidas da Copa das Confederações, em 2013.

Obras Castelão  (Foto: Divulgação / CECOPA-CE)Castelão já ultrapassou os 56,7% de obras executadas (Foto: Divulgação / Secopa-CE)

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