Goleiro do Corinthians fala sobre o fato
de o jogo contra o Palmeiras, pelo Paulistão, ser a prévia de estreia
na competição sul-americana
Por Leandro CanônicoSão Paulo, SP
Perto da estreia na Liberta, Cassio não minimiza o clássico (Foto: Daniel Augusto/Ag.Corinthians)
Ter um clássico antes de uma estreia na Libertadores pode ter lados positivos e negativos. Cássio
lembra disso para falar da situação que o Corinthians viverá nos
próximos dias. No domingo, o Timão encara o Palmeiras, pelo Paulistão. E
na quarta-feira, na Bolívia, o clube estreia na competição
sul-americana contra o San José.
- É sempre bom ganhar um clássico. Dá uma moral a mais, é um jogo
diferente. Mas também quando se perde, há uma pressão maior. Mas vamos
tentar ganhar para ir com mais moral para o jogo da Libertadores -
declarou Cássio, que surgiu como destaque no ano passado, justamente
durante a competição continental.
Especialmente por ser um clássico, Cássio descarta qualquer tipo de
favoritismo do Corinthians, atual campeão do mundo. Nem mesmo o fato de o
Palmeiras vir de um rebaixamento no Campeonato Brasileiro e estar em
momento turbulento anima o goleiro do time do Parque São Jorge.
- É um clássico e muitas vezes o time que está em baixa ressurge.
Convivi muito com isso no Grêmio. Em 2006, por exemplo, quando o Inter
montou um time que seria campeão da Libertadores e Mundial, nós vencemos
o Gaúcho. Temos de mostrar favoritismo dentro do campo - acrescentou o
goleiro do Timão.
Com o retorno do goleiro titular, a provável escalação do Corinthians
para pegar o Palmeiras é: Cássio; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio
Santos; Ralf, Paulinho, Danilo e Jorge Henrique; Emerson Sheik e Paolo
Guerrero. Chicão segue fora de combate por conta de um problema no
joelho esquerdo.
Uruguaio faz gol em seu primeiro jogo
oficial no retorno a Montevidéu e ajuda equipe a buscar igualdade após
ficar em desvantagem por 2 a 0
Por GLOBOESPORTE.COMMontevidéu
A fase de grupos da Taça Libertadores de 2013 começou com quatro gols,
duas expulsões, algumas confusões e o brilho de um velho conhecido do
futebol brasileiro. O Nacional de Montevidéu arrancou um empate por 2 a 2
com o Barcelona de Guayaquil, no Parque Central, em Montevidéu, com gol
de Loco Abreu, que saiu do banco de reservas.
Os equatorianos fizeram 2 a 0 com 25 minutos de partida, gols de Damián
Diaz e Ariel, ex-Coritiba. O ex-botafoguense diminuiu já no segundo
tempo, e Alonso empatou nos acréscimos. Nacional e Barcelona estão no
Grupo 1, que tem Boca Juniors x Toluca marcado para esta quarta-feira,
às 22h (de Brasília).
Loco comemora o primeiro gol do Nacional no jogo (Foto: AFP)
Com forte apoio da torcida, o Nacional dava a impressão de conseguiria
impor seu ritmo de jogo com facilidade. Criou boas chances até ser
surpreendido aos 17 minutos, quando Diaz pegou bola escorada por Ariel e
completou de primeira, marcando um belo gol. Oito minutos depois, o
argentino recebeu dentro da área, após boa jogada de Nazario, e apenas
empurrou para o fundo da rede.
Na etapa final, o técnico Gustavo Díaz recorreu a velhos ídolos para
tentar recolocar o Nacional no jogo. Aos 11 minutos, mandou a campo os
veteranos Álvaro Recoba e Loco Abreu, que formaram uma boa dupla nas
jogadas de bola parada. Em uma delas, o meia cobrou escanteio para o
atacante, que saiu de dentro do gol, deu alguns passos para trás e
cabeceou sozinho na pequena área, diminuindo a diferença no placar.
Com o gol, a torcida do Nacional voltou a se animar, e o jogo ficou
nervoso As discussões em campo surgiam a todo momento, e houve uma
expulsão para cada lado: Pelo Barcelona, Perlaza recebeu o cartão
vermelho após empurrar Loco Abreu, enquanto Lembo levou o segundo cartão
amarelo no lado do Nacional - apesar de o árbitro Enrique Osses ter
demorado alguns minutos para perceber que o atleta já havia sido punido
no primeiro tempo.
Recoba voltou a dar uma assistência ao fazer um cruzamento longo pela
esquerda que encontrou Alonso na área, livre para completar para o gol,
aos 47 minutos do segundo tempo. Pouco antes, os equatorianos reclamaram
de um pênalti sobre Damián Diaz, não marcado pelo juiz.
Rafinha, Léo Moura e Paulo Victor viajam
com a família, e Wallace sequer sai de casa. Após dois dias de folga,
elenco se reapresenta nesta terça-feira
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Rafinha e a namorada em São Pedro da Aldeia: fãs o reconheceram (Foto: Reprodução/Instagram)
Enquanto muitos atletas, técnicos e ex-jogadores foram à Sapucaí
acompanhar os dois dias de desfiles das escolas de samba do Grupo
Especial do Rio de Janeiro, boa parte do elenco do Flamengo preferiu
curtir o carnaval longe da badalação. Um dos exemplos é o novo xodó da
torcida, Rafinha. O atacante passou os dias de folga ao lado da noiva
Gabrielle e de amigos em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do
estado carioca. Mas embora ele tenha fugido da agitação da capital, não
escapou dos fãs, que o reconheceram e aproveitaram para tirar foto com o
rubro-negro.
- Rolezinho com meu amor. Aproveitar que tá acabando - postou Rafinha no Twitter.
Assim como Rafinha, Léo Moura também aproveitou a folga na Região dos
Lagos, com direito a passeio e barco com a esposa e as filhas. O goleiro
Paulo Victor foi outro jogador que preferiu um programa em família: ele
esteve com parentes e amigos em um hotel na cidade lirorânea de Angra
dos Reis. Enquanto alguns viajaram, outros fugiram da badalação sem sair
de casa. Foi o caso do zagueiro Wallace, que não é fã de carnaval e
prefere curtir o camarote do próprio lar.
- Não sou muito de carnaval, não. Vou ficar no camarote da sala da
minha casa, tranquilo, descansando, pois nos reapresentamos na
terça-feira, e depois temos que trabalhar para o clássico - afirmou o
zagueiro, antes da folga do carnaval.
Léo Moura e Paulo Victor curtiram o final de semana em família (Foto: Reprodução / Instagram)
Depois de dois dias de descanso, o Flamengo se reapresenta na tarde
desta terça-feira, quando dará início à preparação para o clássico com o
Botafogo, domingo, no Engenhão. Líder do grupo B, com 16 pontos, o
Rubro-Negro está perto da classificação para a semifinal. Carlos Eduardo
e Gabriel ainda não serão relacionados para a partida.
Nos próximos dias, o clube deve sacramentar a renovação do contrato de
Rafinha por mais cinco anos. Na semana passada, o diretor executivo
Paulo Pelaipe teve reunião com os representantes do jogador e, segundo o
dirigente, ficou tudo acertado, restando apenas a assinatura. Aos 19
anos, o jogador tem vínculo até março de 2014. O Flamengo é dono de 50%
dos direitos econômicos. A outra metade é da MFD.
Zagueiro do Botafogo afirma que vem
acompanhando jogos do rival de domingo e diz que atacante do Fla pode se
tornar um dos melhores do país
Por Vicente SedaRio de Janeiro
Bolívar pede cuidado também com atacante Hernane no clássico de domingo com Fla (Foto: Vicente Seda)
Depois da folga desde sábado para que os jogadores pudessem aproveitar pelo menos parte do carnaval, o zagueiro Bolívar
deixou claro que o momento de descanso já acabou. Perguntado sobre o
destaque do rival do próximo domingo, o Flamengo, o defensor deu a sua
receita para não deixar Rafinha decidir. Segundo Bolívar, o Botafogo tem
de reduzir os espaços do ataque rubro-negro, para não deixar que use a
principal arma, a velocidade. O zagueiro concedeu entrevista coletiva ao
lado do seu filho, Thales, de 12 anos, que quer seguir a carreira do
pai, mas como meia.
O zagueiro afirmou que o técnico Oswaldo de Oliveira ainda não passou
ao grupo orientações sobre posicionamento em relação ao ataque do rival
para o clássico de domingo, mas disse que já vem acompanhando os jogos
de Rafinha. Ele elogiou também o técnico Dorival Júnior, com quem
trabalhou no Internacional.
- O Oswaldo não passou nada ainda, a gente está acompanhando, vendo os
jogos dos adversários. O ataque do Flamengo é muito poderoso, tem
jogadores de velocidade, o Hernane. A gente tem de ter atenção com esses
jogadores. Como o Botafogo, o Flamengo manteve a base de 2012, isso
ajuda. E o Dorival também, que é um cara por quem tenho uma admiração
muito grande, muito competente, então temos de ter atenção.
Bolívar dá entrevista acompanhado do filho, Thales, de 12 anos (Foto: Vicente Seda )
Questionado especificamente sobre Rafinha, Bolívar disse acreditar que o
jovem rubro-negro pode se tornar um dos melhores do Brasil. Para ele, o
melhor jeito de parar o atacante é reduzir o espaço.
- Temos de diminuir os espaços, a gente sabe da qualidade dele, vem
crescendo, a gente fica feliz porque o futebol brasileiro sempre revela
bons jogadores. Se mantiver a cabeça no lugar, será um dos melhores no
Brasil. Tem de encurtar os espaços, não deixar no mano a mano porque é
muito rápido, e não deixar virar também para fazer esse mano a mano. Não
pode deixar pensar.
O jogador comentou sobre o trabalho físico comandado pelo preparador
Ricardo Henrique realizado nesta terça-feira de carnaval, debaixo de sol
forte no campo anexo do Engenhão.
- Logo depois desse intervalo, dessa pequena folga, é sempre importante
trabalhar a parte física. Ficamos dois dias e meio parados, então temos
de retomar rápido porque temos uma partida importante no domingo. Esses
treinos físicos é que dão sustentação para um clássico como o do fim de
semana.
Perguntando sobre folia, o zagueiro disse que preferiu descansar.
- Ffiquei aproveitando com a família, em casa. Fui à praia, ainda não
tinha conseguido. O pessoal até brincou que eu trouxe chuva para o Rio.
Mas esses dias deu para aproveitar.
Meia, que ficou fora das duas últimas
partidas por lesão, aumenta leque de opções de Oswaldo e acredita na
liderança no grupo na Taça Guanabara
Por Vicente SedaRio de Janeiro
Andrezinho abdicou do carnaval para tratar lesão. Meia pode voltar no clássico (Foto: Vicente Seda)
Com dores no músculo adutor da coxa direita, o meia Andrezinho
ficou fora das últimas duas partidas do Botafogo: contra o Macaé, foi
poupado e ficou no banco; e diante do Resende, sentiu dores mais fortes
nos treinamentos e sequer foi relacionado. Recuperado, o meia afirmou
que abdicou do carnaval para seguir as recomendações do departamento
médico. Nesta terça-feira, ele participou normalmente do circuito físico
comandado pelo preparador Ricardo Henrique e se mostrou pronto para
voltar ao time no clássico contra o Flamengo. - Foi uma programação que foi feita junto com o departamento médico,
até por precaução. Tudo o que o departamento médico passou eu fiz nesse
período de recesso. Hoje estou me sentindo muito bem, vou trabalhar
forte para estar à disposição no domingo. Todo mundo quer jogar, mas
fica nas mãos do Oswaldo. É um treinador que sempre soube escolher as
peças importantes para o Botafogo. O importante é pensar no conjunto,
não no individual. Todo mundo aqui me conhece, sabe da minha capacidade.
Espero que eu possa retornar contra o Flamengo, garanto que empenho não
vai faltar para conquistar o meu espaço - prometeu Andrezinho. A princípio, seis jogadores disputam três vagas no setor de armação, já
que Oswaldo de Oliveira vem priorizando a movimentação nesse setor e
usando apenas Bruno Mendes como atacante. Cidinho, Vitinho, Andrezinho,
Lodeiro, Fellype Gabriel e Seedorf buscam espaço para o jogo deste
domingo. O holandês, porém, teoricamente, tem sua vaga garantida, o que
faz com que a disputa seja ainda mais acirrada: cinco jogadores para
duas vagas.
Sabemos a importância que tem terminar em primeiro, leva uma vantagem
na fase final. Claro que o clássico tem uma importância maior, mas não
tem um sabor especial por ser o Flamengo, vou fazer o meu melhor como
faria contra qualquer outro"
Andrezinho, sobre enfrentar seu ex-clube
Ao analisar o clássico, Andrezinho destacou a importância de terminar a
fase de grupos na liderança, garantindo a vantagem do empate para a
fase final da Taça Guanabara. Mas ele descartou ter uma motivação extra
para enfrentar seu ex-clube. - Será um jogo importante para as duas equipes. Hoje o nosso time está
liderando, o Flamengo lidera a chave deles, e clássico não tem
favoritismo. Sabemos a importância que tem terminar em primeiro, leva
uma vantagem na fase final. Claro que o clássico tem uma importância
maior, mas não tem um sabor especial por ser o Flamengo, vou fazer o meu
melhor como faria contra qualquer outro. Botafogo e Flamengo se enfrentam neste domingo, às 18h30m (de Brasília)
no Engenhão. Com 14 pontos, o Alvinegro lidera o Grupo A a duas rodadas
da semifinal da Taça Guanabara.
Futebol do país, hegemônico na história
recente da competição, pode conquistar quatro títulos consecutivos pela
primeira vez no continente
Por Alexandre Alliatti e Thiago de Lima*Rio de Janeiro
Corinthians busca o bi, e Brasil tenta o quarto título seguido do torneio continental (Foto: Agência EFE)
Começa nesta terça-feira a fase de grupos da Libertadores da América. E
o início da competição traz a reboque a possibilidade de o futebol
brasileiro alcançar um feito inédito nela: emendar quatro títulos.
Campeão com o Inter em 2010, com o Santos em 2011 e com o Corinthians em
2012, o Brasil busca seu primeiro tetra no principal campeonato da
América do Sul. É um reflexo da soberania que o país passou a ter nos
últimos anos no torneio.
O Brasil colocou pelo menos um clube em todas as oito últimas decisões
da Libertadores. São dez finais em 11 anos - a exceção foi 2004, quando o
Once Caldas, da Colômbia, bateu o Boca Juniors, da Argentina.
Aumentando um pouco o leque, a presença verde-amarela em decisões se
torna ainda mais forte: 18 vezes em 21 anos, desde 1992.
A trinca atual não é inédita. Em 1997-98-99, com Cruzeiro, Vasco e
Palmeiras, o país já deu sinais de comando. Só não foi tetra porque o
Verdão perdeu a final de 2000 nos pênaltis para o Boca Juniors. A chance
reaparece agora.
É um feito que a Argentina já alcançou. E duas vezes. Primeiro de 1967 a
1970, com um título do Racing e três do Estudiantes. E depois com a
impressionante sequência de quatro conquistas do Independiente, de 1972 a
1975. O clube de Avellaneda é o maior vencedor da Libertadores. Tem
sete títulos. Com isso, alavanca a superioridade de troféus do país
vizinho. São 22 conquistas, contra 16 do Brasil, oito do Uruguai, três
do Paraguai, duas da Colômbia e uma para Chile e Equador. Peruanos,
mexicanos, venezuelanos e bolivianos jamais venceram o torneio. Clique nos grupos abaixo e saiba informações detalhadas sobre os clubes.
O Brasil vem crescendo. De suas 16 conquistas, 11 ocorreram nas duas
últimas décadas. Nesse período, o país começou a colocar alguns de seus
clubes como protagonistas da disputa. É o caso do São Paulo, tricampeão
em 1992, 1993 e 2005. E também do Inter, ganhador em 2006 e 2010, mas
ausente neste ano. Na primeira conquista dos gaúchos, o técnico era Abel
Braga, que agora tenta repetir a façanha pelo Fluminense. Diante do
crescimento brasileiro na competição, o treinador aposta em mais uma
conquista do país.
- Isso (superioridade recente do Brasil na Libertadores) reflete
algumas mudanças das duas últimas décadas. Os jogadores brasileiros iam
muito mais para a Europa do que os argentinos. E assim eles tinham
equipes mais fortes do que as nossas. Agora isso inverteu. Há uma
supremacia maior do futebol brasileiro. A Libertadores é sempre difícil e
complicada. Mas tenho o sentimento de que neste ano ela ficará
novamente no Brasil - disse o treinador.
O Brasil é o país com mais representantes na edição de 2013. São seis: o
Corinthians, atual campeão, o Palmeiras, vencedor da Copa do Brasil,
mais os quatro que se classificaram via Campeonato Brasileiro -
Fluminense, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo (também vencedor da
Sul-Americana). Os dois últimos passaram antes pela pré-Libertadores. O
Tricolor gaúcho sofreu para eliminar a LDU, do Equador. Teve que
recorrer aos pênaltis (recorde no vídeo ao lado). Já os paulistas passaram sem sobressaltos pelo Bolívar, da Bolívia (veja no vídeo abaixo).
A presença frequente de brasileiros em finais e os repetidos títulos
nos últimos anos indicam que as equipes do país passaram a valorizar a
competição e começaram a saber como encará-la. Elano, meia do Grêmio,
campeão com o Santos em 2011, diz que os jogadores brasileiros entraram
no clima da disputa. Assim, competem em pé de igualdade com argentinos e
uruguaios em espírito de disputa. A exemplo de Abel Braga, ele aposta
em mais um título para o Brasil. - Acho que a conquista será de brasileiro mais uma vez. Os times do
país conseguiram igualar o espírito dos concorrentes. Aprendemos a jogar
fora de casa, especialmente. A Libertadores se ganha ficando vivo fora e
confirmando em casa. A conquista com o Santos foi assim, a última do
Corinthians da mesma forma. O Grêmio fez isso muito bem em 1995, com o
time do Felipão. Começamos bem com a LDU...
Sorteio junta brasileiros e forma grupos de peso O sorteio dos enfrentamentos da pré-Libertadores acabou amontoando
quatro brasileiros em duas chaves. Atlético-MG e São Paulo estão no
Grupo 3, ao lado do Arsenal, da Argentina, e do The Strongest, da
Bolívia. Mineiros e paulistas já se enfrentam nesta quarta-feira, às
22h, no Independência, em Belo Horizonte. Fluminense e Grêmio também
compartilham um grupo, o 8, ao lado de Caracas, da Venezuela, e
Huachipato, do Chile. O clube carioca vai à terra de Hugo Chávez nesta
quarta-feira. Já os gaúchos recebem os chilenos na quinta. Palmeiras e Corinthians estão em chaves sem brasileiros. O Verdão
estreia nesta quinta-feira no Grupo B. Recebe o Sporting Cristal, do
Peru, em quadrangular que também tem o Libertad, do Paraguai, e o Tigre,
da Argentina. Já o Timão, no Grupo 5, terá que viajar continente afora
para encarar o Millonarios, da Colômbia, o San José, da Bolívia, e o
Tijuana, do México. A estreia é na semana que vem, diante dos
bolivianos.
Grupos gringos têm 18 títulos
Grupo 1: nove conquistas (seis do Boca e três do Nacional)
Grupo 4: seis conquistas (cinco do Peñarol e um do Vélez)
Grupo 7: três conquistas
(todas do Olimpia)
Mas o perigo está espalhado também pelas outras chaves. Nos grupos sem
brasileiros, estão equipes acostumadas a disputar a Libertadores. E a
vencê-la. Ali estão 18 títulos da Libertadores. Detalhe: nove deles residem no Grupo A, com as presenças do Boca
Juniors, hexacampeão, e dos uruguaios do Nacional, tricampeões. A chave
ainda tem o Barcelona, do Equador, duas vezes vice, e o Toluca, do
México. Outro grupo de respeito é o 4, com o Peñarol, cinco vezes
vencedor do torneio, o Vélez Sarsfield, ganhador em 1994, e o Emelec,
presença quase obrigatória na competição - mas raramente com sucesso. O
novato Deportes Iquique, do Chile, fecha a chave. No Grupo 7, está o Olimpia, do Paraguai, que tenta se recuperar do
trauma da eliminação precoce no ano passado. Uma derrota em casa para o
Emelec, por 3 a 2, com gol no último minuto, eliminou a equipe de
Assunção ainda na primeira fase - e também derrubou o Flamengo.
Tricampeões, os paraguaios agora disputam classificação com adversários
complicados: o Newell's Old Boys, da Argentina, e o Universidad de
Chile, além do Deportivo Lara, da Venezuela. Apenas o Grupo 6 não tem qualquer equipe ganhadora da Libertadores.
Parece ser a chave mais frágil. A experiência fica a cargo do Cerro
Porteño, do Paraguai, acompanhado por Deportes Tolima e e Santa Fé, da
Colômbia, e Real Garcilaso, do Peru. Vigilância aumenta, e torneio tem primeiros julgamentos
Os tempos de Libertadores como terra de ninguém vêm ficando um pouco
mais distantes. E a Conmebol promete fechar o cerco para os episódios de
violência na competição, marcada por repetidos casos de pancadaria em
campo, chuva de objetos arremessados por torcedores contra jogadores
adversários, policiamento quase nulo para a torcida visitante e falta de
estrutura nos estádios. A entidade criou uma espécie de comitê, com um representante de cada
país participante da competição, para analisar questões disciplinares,
inclusive extracampo. Mas uma das mudanças, que já representa uma
pequena revolução, é focada nas quatro linhas. A partir deste ano, os
atletas serão suspensos ao receber o terceiro cartão amarelo. Antes, os
clubes pagavam uma multa. Foi criado um código disciplinar. Nele, são prometidas penas pesadas,
incluindo interdição do estádio, perda de pontos e até eliminação da
competição para episódios como invasão de campo ou arremesso de objetos
no gramado. A suspensão a atletas também entra em novo patamar. Pode
chegar a dez partidas, no caso de agressão a alguma autoridade do jogo. E os primeiros episódios já aconteceram. Erick Torres, assistente
técnico do César Vallejo, do Peru, pegou quatro jogos de suspensão e
levou uma multa de quase R$ 4 mil por insultar o árbitro na partida
contra o Tolima, da Colômbia, na pré-Libertadores. E o Grêmio foi
obrigado a fechar a área da Geral na Arena depois de torcedores se
ferirem durante realização da avalanche contra a LDU - a grade de
proteção cedeu. O clube também terá que pagar uma multa de quase R$ 70
mil. *Colaboraram Edgard Maciel de Sá e Hector Werlang. FONTE: http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2013/02/pelo-tetra-brasileiros-buscam-feito-inedito-na-taca-libertadores.html
Dezenas de são-paulinos se aglomeraram
no desembarque da equipe no Aeroporto de Confins. Jogo contra o
Atlético-MG vale pela Libertadores
Por GLOBOESPORTE.COMBelo Horizonte
Luis Fabiano dá autógrafo a torcedor do São Paulo em Minas (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
O time do São Paulo foi recebido com festa de torcedores na chegada a
Belo Horizonte, no fim da tarde desta terça-feira, para o jogo contra o
Atlético-MG, às 22h desta quarta, no estádio Independência, na estreia
na fase de grupos da Libertadores. Dezenas de são-paulinos se
aglomeraram no desembarque da equipe no Aeroporto Internacional de
Confins para conseguir uma foto, um autógrafo e desejar boas vindas ao
elenco.
- É sempre bom receber o carinho do torcedor, isso passa confiança e
nos deixa satisfeitos. Ao mesmo tempo mostra que existe uma
responsabilidade grande em defender este clube. Estamos prontos para o
jogo - disse o volante Denilson, em entrevista ao site oficial do São
Paulo.
A delegação tricolor saiu do Centro de Treinamento às 14h rumo ao
Aeroporto de Congonhas. O voo para Belo Horizonte partiu às 15h50 e às
17h a equipe desembarcou na capital mineira. Ao chegar ao hotel, por
volta das 18h, os jogadores foram direto para o jantar. Logo em seguida
subiram para seus apartamentos descansar.
Rogério Ceni é cercado por torcedores do São Paulo em BH (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Peso-pesado brasileiro posta fotos no Facebook com o novo 'brinquedo'
Por SporTV.comRio de Janeiro
A grande vitória por nocaute sobre Alistair Overeem está rendendo muitos frutos a Antônio Pezão.
O brasileiro está sendo cotado como próximo desafiante ao cinturão de
Cain Velásquez, contra quem faria uma revanche - perdeu para o americano
no UFC 146 -, e ganhou um presente de dar inveja a qualquer um. Ao
renovar o contrato de patrocínio com uma concessionária da Florída, nos
Estados Unidos, onde mora, Pezão levou um carrão vermelho da marca
Maserati para casa. Ele postou as fotos do novo "brinquedinho" no
Facebook na tarde desta terça-feira.
Antônio Pezão posa com carrão que ganhou do patrocinador (Foto: Reprodução / Facebook)
O cenário parecia dos mais tranquilos. O Paris Saint-Germain vencia o
Valencia por dois gols de diferença em pleno Estádio Mestalla na
abertura das oitavas de final da Liga dos Campeões e ainda contava com
mais uma boa atuação de Lucas em seu processo de adaptação à Europa.
Mas, em instantes, o líder do Campeonato Francês ganhou preocupações
para a volta: os espanhóis diminuíram e ainda ganharam ânimo com a
expulsão do sueco Zlatan Ibrahimovic, já nos acréscimos. No fim, um 2 a 1 que deverá deixar um clima de mistério até o dia 6 de março, no Parque dos Príncipes.
Lucas atuou por pouco mais de um tempo (foi substituído por estar com
muitas dores no tornozelo esquerdo), mas acabou entre os mais
prestigiados depois de acertar um chute na trave e dar linda assistência
para o gol do argentino Javier Pastore - o seu quarto passe para gol em
sete jogos. O meio-campista, por sinal, foi outro grande nome da noite
ao também dar o passe para o compatriota Ezequiel Lavezzi marcar. Tudo
sob olhares de David Beckham, último reforço do clube francês, presente
nas tribunas ao lado do dirigente Leonardo. Nesta quarta-feira, Real Madrid e Manchester United se
enfrentam no Santiago Bernabéu no primeiro jogo entre as duas equipes
pelas oitavas. O GLOBOESPORTE.COM transmite o duelo ao vivo a partir das
17h (de Brasília) com narração de Alex Escobar. A bola rola às 17h45m.
A vantagem, que antes parecia selar o destino de ambos, agora deixa o
duelo em aberto. Primeiro colocado no Grupo A, o time treinado pelo
italiano Carlo Ancelotti só não avançará às quartas de final se perder a
partir de 2 a 0 ou por um gol de diferença de 3 a 2 em diante. A
repetição do resultado a favor dos espanhóis leva o confronto para a
prorrogação. Apenas um susto para Lucas
Lavezzi tenta levar o PSG à frente (Foto: AFP)
Lucas saltou para uma dividida com pouco mais de um minuto. Perdeu o
equilíbrio na queda e torceu o pé. A lesão foi o suficiente para receber
um atendimento médico, mas àquela altura o brasileiro precisaria que um
trator passasse por cima de seu corpo para ser substituído. Era não
apenas a sua estreia na Liga dos Campeões, e sim também um confronto de
mata-mata fora de casa.
Susto passado, o atacante tornou-se uma das principais peças do PSG.
Puxando contra-ataques com a velocidade que lhe é peculiar, o brasileiro
deu bastante trabalho principalmente ao mexicano Guardado, atuando
improvisado na lateral esquerda. Foi assim aos oito minutos, quando o
camisa 29 cortou para o meio e soltou a bomba. A trave direita de Guaita
evitou o seu primeiro gol na nova casa. Das tribunas, Beckham vê PSG abrir boa vantagem
Era apenas questão de tempo. Logo aos dez, o PSG abriu o placar pelo
mesmo setor. Desta vez sem a participação de Lucas, que viu Lavezzi
tabelar com Pastore - o meia devolver de letra para o compatriota - até
concluir com força, para a felicidade do dirigente Leonardo e do meia
David Beckham nas tribunas. Ainda longe das condições físicas ideais, o
astro inglês chegou nesta quarta à cidade para acompanhar um jogo de seu
time pela primeira vez.
Beckham acompanha confronto nas tribunas ao lado de Leonardo (direita) (Foto: AFP)
O Valencia pouco mostrou para os seus torcedores na etapa inicial. Com
Banega adiantado, a equipe de Ernesto Valverde carecia de um grande
talento na criação e só ameaçou de fato aos 22, quando Guardado
aproveitou rebote e chutou por cima. Era quase nada.
Lucas voltaria a aprontar das suas na sequência. Aos 27, em jogada
individual desde o campo defensivo, obrigou Guaita a fazer defesa em
dois tempos. Dez minutos depois foi a vez de Lavezzi concluir da entrada
da área. Novamente o espanhol caiu bem. Só não houve jeito aos 43:
próximo à linha de fundo, Lucas deu lindo drible em Guardado e tocou
para Pastore ampliar: 2 a 0. Valencia diminui no fim; PSG perde Ibra
Jonas observa Sirigu fazer defesa (Foto: AFP)
Obviamente insatisfeito com o rendimento dos espanhóis, Valverde mexeu
duas vezes na volta do intervalo. Pôs o meia armador que faltava
(Canales) e um atacante de mais presença na área que também soubesse
jogar longe dela (Valdez). Do outro lado, Carlo Ancelotti pressentiu o
perigo e resolveu recuar seu time ao sacar Lucas para a entrada de
Chantôme.
O que parecia óbvio aconteceu: os donos da casa foram para cima e
deixaram aos visitantes basicamente o contra-ataque. Aos 16, numa dessas
oportunidades, Ibrahimovic chutou cruzado, Guaita espalmou e Lavezzi,
quase sem tempo para pensar, jogou o rebote para fora. O argentino
voltaria a desperdiçar uma grande chance aos 18, ao tentar tocar por
cobertura frente a frente com o goleiro adversário. Ibrahimovic por
pouco também não fez o terceiro aos 20 e 26 - este último após lindo
passe de calcanhar de Chantôme.
O Valencia também teve motivos para lamentar. Como aos 30, quando
Valdez recebeu lançamento de Tino Costa e chutou para fora. Na base do
empurra, os mandantes conseguiram diminuir já no finzinho. Aos 45, o
próprio Tino Costa cobrou falta da direita e o zagueiro Rami apareceu de
surpresa para completar.
Sirigu, que não havia feito nenhuma grande intervenção até então, ainda
viu Ibrahimovic perder a cabeça no minuto seguinte e ser expulso ao
entrar de sola em Guardado - o sueco já é desfalque certo para a volta. O
cenário que parecia estar definido mudou em instantes. Caberá ao
Valencia tentar surpreender no Parque dos Príncipes.
valencia 1 x 2 paris saint-germain
Guaita, João Pereira, Ricardo Costa, Rami e Guardado; Parejo e Tino
Costa; Feghouli (Viera), Banega (Canales) e Jonas (Valdez); Soldado.
Sirigu, Jallet, Alex, Sakho e Maxwell; Matuidi e Verratti; Lucas
(Chantôme), Pastore (Armand) e Lavezzi (Ménez); Ibrahimovic.
Técnico: Ernesto Valverde.
Técnico: Carlo Ancelotti.
Gols: Lavezzi, aos 10, e Pastore, aos 43 minutos do primeiro tempo; Rami, aos 45 minutos do segundo tempo.
Futebol do país, hegemônico na história
recente da competição, pode conquistar quatro títulos consecutivos pela
primeira vez no continente
Por Alexandre Alliatti e Thiago de Lima*Rio de Janeiro
Corinthians busca o bi, e Brasil tenta o quarto título seguido do torneio continental (Foto: Agência EFE)
Começa nesta terça-feira a fase de grupos da Libertadores da América. E
o início da competição traz a reboque a possibilidade de o futebol
brasileiro alcançar um feito inédito nela: emendar quatro títulos.
Campeão com o Inter em 2010, com o Santos em 2011 e com o Corinthians em
2012, o Brasil busca seu primeiro tetra no principal campeonato da
América do Sul. É um reflexo da soberania que o país passou a ter nos
últimos anos no torneio.
O Brasil colocou pelo menos um clube em todas as oito últimas decisões
da Libertadores. São dez finais em 11 anos - a exceção foi 2004, quando o
Once Caldas, da Colômbia, bateu o Boca Juniors, da Argentina.
Aumentando um pouco o leque, a presença verde-amarela em decisões se
torna ainda mais forte: 18 vezes em 21 anos, desde 1992.
A trinca atual não é inédita. Em 1997-98-99, com Cruzeiro, Vasco e
Palmeiras, o país já deu sinais de comando. Só não foi tetra porque o
Verdão perdeu a final de 2000 nos pênaltis para o Boca Juniors. A chance
reaparece agora.
É um feito que a Argentina já alcançou. E duas vezes. Primeiro de 1967 a
1970, com um título do Racing e três do Estudiantes. E depois com a
impressionante sequência de quatro conquistas do Independiente, de 1972 a
1975. O clube de Avellaneda é o maior vencedor da Libertadores. Tem
sete títulos. Com isso, alavanca a superioridade de troféus do país
vizinho. São 22 conquistas, contra 16 do Brasil, oito do Uruguai, três
do Paraguai, duas da Colômbia e uma para Chile e Equador. Peruanos,
mexicanos, venezuelanos e bolivianos jamais venceram o torneio. Clique nos grupos abaixo e saiba informações detalhadas sobre os clubes.
O Brasil vem crescendo. De suas 16 conquistas, 11 ocorreram nas duas
últimas décadas. Nesse período, o país começou a colocar alguns de seus
clubes como protagonistas da disputa. É o caso do São Paulo, tricampeão
em 1992, 1993 e 2005. E também do Inter, ganhador em 2006 e 2010, mas
ausente neste ano. Na primeira conquista dos gaúchos, o técnico era Abel
Braga, que agora tenta repetir a façanha pelo Fluminense. Diante do
crescimento brasileiro na competição, o treinador aposta em mais uma
conquista do país. - Isso (superioridade recente do Brasil na Libertadores) reflete
algumas mudanças das duas últimas décadas. Os jogadores brasileiros iam
muito mais para a Europa do que os argentinos. E assim eles tinham
equipes mais fortes do que as nossas. Agora isso inverteu. Há uma
supremacia maior do futebol brasileiro. A Libertadores é sempre difícil e
complicada. Mas tenho o sentimento de que neste ano ela ficará
novamente no Brasil - disse o treinador.
O Brasil é o país com mais representantes na edição de 2013. São seis: o
Corinthians, atual campeão, o Palmeiras, vencedor da Copa do Brasil,
mais os quatro que se classificaram via Campeonato Brasileiro -
Fluminense, Atlético-MG, Grêmio e São Paulo (também vencedor da
Sul-Americana). Os dois últimos passaram antes pela pré-Libertadores. O
Tricolor gaúcho sofreu para eliminar a LDU, do Equador. Teve que
recorrer aos pênaltis (recorde no vídeo ao lado). Já os paulistas passaram sem sobressaltos pelo Bolívar, da Bolívia (veja no vídeo abaixo).
A presença frequente de brasileiros em finais e os repetidos títulos
nos últimos anos indicam que as equipes do país passaram a valorizar a
competição e começaram a saber como encará-la. Elano, meia do Grêmio,
campeão com o Santos em 2011, diz que os jogadores brasileiros entraram
no clima da disputa. Assim, competem em pé de igualdade com argentinos e
uruguaios em espírito de disputa. A exemplo de Abel Braga, ele aposta
em mais um título para o Brasil. - Acho que a conquista será de brasileiro mais uma vez. Os times do
país conseguiram igualar o espírito dos concorrentes. Aprendemos a jogar
fora de casa, especialmente. A Libertadores se ganha ficando vivo fora e
confirmando em casa. A conquista com o Santos foi assim, a última do
Corinthians da mesma forma. O Grêmio fez isso muito bem em 1995, com o
time do Felipão. Começamos bem com a LDU...
Sorteio junta brasileiros e forma grupos de peso O sorteio dos enfrentamentos da pré-Libertadores acabou amontoando
quatro brasileiros em duas chaves. Atlético-MG e São Paulo estão no
Grupo 3, ao lado do Arsenal, da Argentina, e do The Strongest, da
Bolívia. Mineiros e paulistas já se enfrentam nesta quarta-feira, às
22h, no Independência, em Belo Horizonte. Fluminense e Grêmio também
compartilham um grupo, o 8, ao lado de Caracas, da Venezuela, e
Huachipato, do Chile. O clube carioca vai à terra de Hugo Chávez nesta
quarta-feira. Já os gaúchos recebem os chilenos na quinta. Palmeiras e Corinthians estão em chaves sem brasileiros. O Verdão
estreia nesta quinta-feira no Grupo B. Recebe o Sporting Cristal, do
Peru, em quadrangular que também tem o Libertad, do Paraguai, e o Tigre,
da Argentina. Já o Timão, no Grupo 5, terá que viajar continente afora
para encarar o Millonarios, da Colômbia, o San José, da Bolívia, e o
Tijuana, do México. A estreia é na semana que vem, diante dos
bolivianos.
Grupos gringos têm 18 títulos
Grupo 1: nove conquistas (seis do Boca e três do Nacional)
Grupo 4: seis conquistas (cinco do Peñarol e um do Vélez)
Grupo 7: três conquistas
(todas do Olimpia)
Mas o perigo está espalhado também pelas outras chaves. Nos grupos sem
brasileiros, estão equipes acostumadas a disputar a Libertadores. E a
vencê-la. Ali estão 18 títulos da Libertadores. Detalhe: nove deles residem no Grupo A, com as presenças do Boca
Juniors, hexacampeão, e dos uruguaios do Nacional, tricampeões. A chave
ainda tem o Barcelona, do Equador, duas vezes vice, e o Toluca, do
México. Outro grupo de respeito é o 4, com o Peñarol, cinco vezes
vencedor do torneio, o Vélez Sarsfield, ganhador em 1994, e o Emelec,
presença quase obrigatória na competição - mas raramente com sucesso. O
novato Deportes Iquique, do Chile, fecha a chave. No Grupo 7, está o Olimpia, do Paraguai, que tenta se recuperar do
trauma da eliminação precoce no ano passado. Uma derrota em casa para o
Emelec, por 3 a 2, com gol no último minuto, eliminou a equipe de
Assunção ainda na primeira fase - e também derrubou o Flamengo.
Tricampeões, os paraguaios agora disputam classificação com adversários
complicados: o Newell's Old Boys, da Argentina, e o Universidad de
Chile, além do Deportivo Lara, da Venezuela. Apenas o Grupo 6 não tem qualquer equipe ganhadora da Libertadores.
Parece ser a chave mais frágil. A experiência fica a cargo do Cerro
Porteño, do Paraguai, acompanhado por Deportes Tolima e e Santa Fé, da
Colômbia, e Real Garcilaso, do Peru. Vigilância aumenta, e torneio tem primeiros julgamentos
Os tempos de Libertadores como terra de ninguém vêm ficando um pouco
mais distantes. E a Conmebol promete fechar o cerco para os episódios de
violência na competição, marcada por repetidos casos de pancadaria em
campo, chuva de objetos arremessados por torcedores contra jogadores
adversários, policiamento quase nulo para a torcida visitante e falta de
estrutura nos estádios. A entidade criou uma espécie de comitê, com um representante de cada
país participante da competição, para analisar questões disciplinares,
inclusive extracampo. Mas uma das mudanças, que já representa uma
pequena revolução, é focada nas quatro linhas. A partir deste ano, os
atletas serão suspensos ao receber o terceiro cartão amarelo. Antes, os
clubes pagavam uma multa. Foi criado um código disciplinar. Nele, são prometidas penas pesadas,
incluindo interdição do estádio, perda de pontos e até eliminação da
competição para episódios como invasão de campo ou arremesso de objetos
no gramado. A suspensão a atletas também entra em novo patamar. Pode
chegar a dez partidas, no caso de agressão a alguma autoridade do jogo. E os primeiros episódios já aconteceram. Erick Torres, assistente
técnico do César Vallejo, do Peru, pegou quatro jogos de suspensão e
levou uma multa de quase R$ 4 mil por insultar o árbitro na partida
contra o Tolima, da Colômbia, na pré-Libertadores. E o Grêmio foi
obrigado a fechar a área da Geral na Arena depois de torcedores se
ferirem durante realização da avalanche contra a LDU - a grade de
proteção cedeu. O clube também terá que pagar uma multa de quase R$ 70
mil. *Colaboraram Edgard Maciel de Sá e Hector Werlang. FONTE: http://globoesporte.globo.com/futebol/libertadores/noticia/2013/02/pelo-tetra-brasileiros-buscam-feito-inedito-na-taca-libertadores.html
Holandês tem 13 gols pelo Botafogo, seis a menos do que no período pelo clube espanhol, e possui média de 0,42 gol por partida
Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
Seedorf já comemorou quatro gols no Carioca (Foto: Fernando Soutello / Agif)
Com 13 gols em 31 jogos pelo Botafogo, Clarence Seedorf
tem em General Severiano a maior média da sua carreira, na qual nunca
exerceu papel de artilheiro: 0,42 gol por jogo. No Milan, clube pelo
atuou por dez temporadas e 409 jogos, obteve média de 0,14 gol. O número
é semelhante ao de Real Madrid (0,13) e Internazionale de Milão (0,14) e
superior ao de Sampdoria (0,09) e Ajax (0,12).
O camisa 10 está a seis gols de igualar os seus números absolutos no
Real Madrid, onde atuou por quatro temporadas. Foram 19 gols pelos
merengues - 15 no Campeonato Espanhol, três na Liga dos Campeões e um na
Copa do Rei - contra 13 no Botafogo. O meia vem se destacando no
Carioca e tem a maior média geral das notas dadas pelo GLOBOESPORTE.COM.
Todos esses números fazem com que o técnico Oswaldo de Oliveira lamente
não ter dois Seedorfs, como afirmou após as performances contra Macaé,
marcando três gols, e Resende.
- É uma recorrência prazerosa falar das boas apresentações dele. Gostei
muito dele no jogo. Pena que não temos dois dele. Colocaria um na
frente, com a camisa 10, e um mais atrás, com a 5 ou com a 8 - brincou
Oswaldo na semana passada.
Desde junho de 2012 no Botafogo, Seedorf marcou oito vezes no
Campeonato Brasileiro e uma vez na Copa Sul-Americana. Em 2013, já
balançou a rede quatro vezes pelo Carioca em seis jogos. Isso significa
que, se mantiver a média de 0,66 gol por jogo neste campeonato,
alcançará a marca no Real Madrid em nove partidas. O holandês, contudo,
ainda está distante dos 58 gols marcados pelo Milan.
Apesar das falhas, zagueiro afirma que não há comparação entre o Campeonato Mineiro e a Taça Libertadores da América
Por Léo SimoniniBelo Horizonte
Réver garante que time está totalmente focado no
jogo desta quarta-feira (Foto: Léo Simonini)
O discurso na Cidade do Galo até o clássico contra o Cruzeiro, que
abriu o estadual no último dia 3, sempre foi de que o time estava focado
no jogo, e só depois passaria a pensar com mais atenção no São Paulo.
Mas em campo o time não conseguiu render e acabou derrotado pelo
arquirrival por 2 a 1. O zagueiro Réver
relembra os erros daquele jogo para que eles não sejam repetidos diante
do São Paulo, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), no
Independência.
- Nossa equipe entrou achando que por ser mais madura e de conviver a
mais tempo junta poderia vencer, mas acabamos fazendo uma armadilha para
nós mesmos e esquecemos de fazer aquilo que a gente é pago para fazer,
que é jogar futebol. Diante do São Paulo, que também é um clássico, os
detalhes decidem. No Brasileiro os enfrentamos aqui e foi um jogo duro, e
mesmo eles com um a menos acabamos sofrendo para ganhar de 1 a 0.
Mas o placar magro não incomoda o defensor, que resume o que é enfrentar um clube com a tradição do adversário desta quarta.
- Temos que aprender o quanto antes que 1 a 0 sobre uma equipe como o
São Paulo é goleada. Não podemos sair feito um bando de loucos achando
que vamos fazer um gol a qualquer momento. E temos que ter atenção para
não tomar gol, sofremos nos dois jogos do Mineiro, por isso temos que
ter atenção para que isso não aconteça. Sem comparação
Sobre o antigo discurso de que o time manteve o foco no Cruzeiro para
só depois pensar no São Paulo, Réver tratou de fazer o “mea culpa” com a
justificativa de que Campeonato Mineiro e Taça Libertadores não podem
ser comparados.
- Fica até difícil falar, mas desde o primeiro dia que chegamos na
pré-temporada a cabeça estava voltada para esse jogo. Tínhamos o
clássico, onde nós acabamos não indo bem e isso gerou uma dúvida na
cabeça dos torcedores. Mas nós sabemos que a Libertadores é um
campeonato totalmente diferente, não tem nem comparação com o Mineiro.
Por isso temos que saber jogar essa competição, há muito tempo o
Atlético-MG não disputa, mas muitos jogadores aqui disputaram
recentemente. Tem tudo para ser uma boa estreia, e sem dúvida, os
torcedores vão fazer seu papel fora de campo.
Escoceses perderam apenas uma vez para clubes da Itália em casa. Técnico Neil Lennon se empolga e diz que espera 'fazer barulho'
Por GLOBOESPORTE.COMGlasgow, Escócia
O Juventus está de volta à disputa de mata-mata da Liga dos Campeões, o
que não acontecia desde 2009. Nesta terça-feira, os italianos visitarão
o Celtic pelo jogo de idas das oitavas de final em alta após um período
de turbulência na década passada gerado por um rebaixamento forçado em
2006 por envolvimento em esquema de manipulação de resultados. Líder do
Campeonato Italiano com folga, o Alvinegro é visto como o favorito para o
confronto. Contudo, estará diante de um time que aprendeu a acreditar
no impossível graças a uma histórica vitória sobre o poderoso Barcelona
na fase de grupos. O GLOBOESPORTE.COM acompanhará em Tempo Real a partir das 17h20m.
As duas equipes já se enfrentaram em duas temporadas nas oitavas da
Champions e se há algo que não faltou nas quatro partidas, foram gols.
Na campanha 1981/1982, o Juventus venceu em Turim por 2 a 0 e perdeu em
Glasgow por 1 a 0, avançando às quartas. Em 2001/2002, o Celtic venceu
na Escócia por 4 a 3, mas perdeu na Itália por 3 a 2, com o gol da
classificação dos italianos saindo de um pênalti polêmico.
Antonio Conte e Buffon em coletiva de imprensa nesta segunda (Foto: Reuters)
Torcida faz ou não a diferença?
Os escoceses esperam contar com a força de sua apaixonada torcida para
fazer a diferença nesta terça. O experiente goleiro Buffon, de 35 anos,
contudo, não crê que o barulho dos cerca de 60 mil torcedores que
estarão no Celtic Park intimidará seus companheiros e lembra de um
detalhe:
- A atmosfera aqui é muito barulhenta, muito britânica em diversas
maneiras, mas pelo que eu me lembre, nenhum torcedor jamais fez um gol -
brincou em coletiva de imprensa.
O técnico Antonio Conte tem opinião contrária à de seu capitão. De
acordo com o comandante, a torcida escocesa poderá, sim, fazer a
diferença.
- Deveremos ser muito, muito cuidadosos. Sinto que um estádio com 60
mil pessoas será como um 12º jogador. O Celtic tem um time muito bom.
Vencer o Barcelona aqui e chegar perto disso no Camp Nou é a prova
disso. Se alguém está subestimando o Celtic, certamente não somos nós.
Temos respeito pelo Celtic - disse.
Jogadores do Celtic se preparam para enfrentar os italianos (Foto: Reuters)
Como um show de rock
O Celtic possui um bom retrospecto contra times da Itália em casa. Em
nove jogos disputados em Glasgow foram quatro vitórias, quatro empates e
apenas uma derrota. Para o próximo duelo há duas interrogações. O
atacante Samaras, estrela do time, recuperou-se recentemente de lesão
muscular e é dúvida. Já o defensor Ambrose acabou de ser campeão da Copa
Africana com a Nigéria e não se sabe se terá condições de jogar em
menos de 48 horas após a decisão contra Burkina Faso.
O técnico Neil Lennon é o mais animado com o duelo contra o Juventus.
Quando foi confirmado como treinador em 2010, o ex-jogador do clube
disse que pretendia trazer o barulho de volta ao Celtic Park. Nesta
segunda-feira, o comandante voltou a fazer a afirmação e acredita que o
momento tenha chegado.
- Acho que posso ouvir o barulho à distância. Esta será uma das minhas
maiores conquistas, trazer essas noites de volta ao Celtic Park. Será o
único "show" pela região, uma noite europeia no Celtic Park. Para mim
será uma das melhores atmosferas no mundo do futebol e digo isso por
causa dos torcedores. Claro que os jogadores farão sua parte, mas trazer
essas noites de volta ao clube é algo que significa muito para mim e
todos os que já vivenciaram uma noite de Liga dos Campeões aqui antes
sabem do que estou falando - explicou.
O goleiro Forster, que esteve ausente por cinco semanas por causa de
uma lesão no pescoço, voltou a defender o Celtic no último fim de
semana. Para seu retorno na Champions, o arqueiro não se incomoda com o
status de zebra.
- O Celtic está nessa situação de zebra na Champions League
provavelmente desde que se qualificou, logo, tudo o que conseguimos deve
ser considerado fruto do nosso trabalho e esforço - avaliou.
Celtic x juventus
Forster, Matthews, Lustig, Wilson e Izaguirre; Brown, Wanyama e Mulgrew; Samara, Hooper e Forrest.
Buffon, Bonucci, Barzagli e Caceres; Pirlo, Lichtsteiner, Marchisio, Vidal e Asamoah; Vucinic e Giovinco.
Técnico: Neil Lennon
Técnico: Antonio Conte
Estádio: Celtic Park. Data: 12/02/2013. Árbitro: Alberto Mallenco (ESP)
Português, que já é dono da melhor média de gols do clube, posa para fotos ao lado de Gento, Pirri, Butragueño e Amancio
Por GLOBOESPORTE.COMMadri
Alguns dos maiores ídolos do Real Madrid se renderam a Cristiano Ronaldo.
Em ensaio fotográfico para o site oficial do clube, o português recebeu
elogios dos ex-jogadores Gento, Pirri, Butragueño e Amancio e revelou
sua meta com a camisa merengue: ser o maior artilheiro da história da
equipe.
Atualmente, o atacante está na sexta posição entre os goleadores do
Real com 182 gols, atrás de Raúl (323), Di Stéfano (308), Santillana
(290), Puskas (242) e Hugo Sánchez (208). Mas Cristiano Ronaldo tem a
melhor média de todos, com 1,02 (são 179 partidas pelo clube).
- Estou muito feliz por alcançar estes números. O que quero é seguir
assim e tentar ser o primeiro. É uma honra fazer parte destas lendas
goleadoras e estar entre os maiores artilheiros com o pouco tempo que
tenho aqui. Ver meu nome associado a estes enormes jogadores é motivo de
felicidade, orgulho e alegria - afirmou o camisa 7.
CR7 com Butragueño, Pirri, Amancio e Gento no Santiago Bernabéu (Foto: Site oficial do Real Madrid)
Campeão de seis títulos europeus, Gento aparece empatado com português
na lista, seguidos por Pirri (172), Butragueño (171) e Amancio (155).
- Cristiano é surpreendente. Estamos muito orgulhosos que ele jogue no
Real Madrid. Sua ambição é sua maior virtude. Quer progredir e cada
partida é encarada como um desafio pessoal. Tomara que continue assim
por muitos anos, porque é um jogador fundamental para a gente - afirmou
Butragueño, que atualmente é diretor do clube.
O próximo compromisso do português com o Real é contra a equipe que o
transformou em astro do futebol mundial: o Manchester United,
quarta-feira, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões.
Cristiano Ronaldo é dono da maior média de gols da história do Real (Foto: Site oficial do Real Madrid)
O técnico da Nigéria, Stephen Keshi, voltou atrás na decisão de deixar o comando da seleção nacional após a conquista da Copa Africana de Nações, domingo em Johannesburgo, poucas horas depois de ter anunciado a saída.
Em comunicado divulgado pela Federação Nigeriana de Futebol, Keshi
explica que continuará treinando a seleção após uma intervenção do
ministro dos Esportes. Assim, o ex-jogador estará na Copa das
Confederações, no Brasil.
- Tive a oportunidade de expressar meu descontentamento sobre algumas
coisas que aconteceram durante nossa participação na Copa Africana, que
minha equipe venceu graças a Deus. Me sinto feliz de poder, portanto,
dizer que reconsiderei minha posição e decidi continuar meu trabalho -
afirmou Keshi, que agradece "o honrado ministro dos Esportes, Mallam
Bolaji Abdullahi, por sua intervenção rápida e amável".
Keshi, 51 anos, assumiu o comando da seleção da Nigéria em novembro de
2011 com um contrato de quatro anos. Com a vitória de 1 a 0 sobre
Burkina Faso, o treinador igualou o feito do egípcio Mahmoud Al-Gohary e
tornou-se a segunda pessoa a ser campeã do torneio como jogador (em
1994) e técnico.
Stephen Keshi é carregado nos ombros após conquista da Copa Africana de Nações (Foto: AFP)
A Cafusa, bola oficial da Copa das Confederações, representou o
futebol no carnaval baiano. Em cima do trio elétrico, a musa Claudia
Leitte recebeu uma Cafusa e deixou seu autógrafo na pelota. Vale lembrar
que Salvador será uma das sedes do torneio neste ano. Segundo a fabricante da bola, o nome é uma mistura de três paixões do brasileiro: carnaval, futebol e samba.
Nomes como Gerrard, Rooney e Lampard
participam de campanha para ajudar o ex-meia, internado em clínica de
reabilitação nos Estados Unidos
Por GLOBOESPORTE.COMLondres, Inglaterra
Saúda do ídolo Paul Gascoigne tem deixado os ingleses preocupados (Foto: AFP)
Jogadores da seleção inglesa e a federação de futebol do país (FA)
decidiram ajudar o ex-meia Paul Gascoigne, que está internado em uma
clínica de reabilitação nos Estados Unidos para tratar de dependência
química e alcoolismo. Segundo o jornal "The Sun", nomes como Gerrard,
Rooney, Lampard e Wilshere fizeram doações que chegam a 40 mil libras
(R$ 123 mil).
A ideia da campanha para ajudar o ídolo do "English Team" partiu do
jornal, que procurou a FA para ajudar a pagar o tratamento de Gascoigne.
O diretor Adrian Bevington prometeu dar o apoio necessário:
- A federação e a seleção farão tudo que for possível para ajudar a
recuperação de Paul Gascoigne. Em nome da FA e da atual seleção, pedimos
o apoio de todos. Ele é uma pessoa muito importante para o futebol
inglês e é amado por todos os jogadores. Paul é um dos maiores jogadores
da história e um herói para o time.
Ídolo das torcidas de Newcastle, Tottenham, Lazio e Glasgow Rangers,
"Gazza", hoje com 45 anos, foi um dos jogadores mais talentosos do
futebol britânico, levando a seleção inglesa às semifinais da Copa do
Mundo de 1990.
Recentemente, ele foi flagrado tremendo, chorando e falando palavras
incoerentes no meio de um evento de caridade que contou com a presença
de mais de 500 convidados na cidade de Northampton, no centro da
Inglaterra.
Atacante do Peixe aparece em montagem
junto com Gil Cebola, Gustavo Lima e Gui Pitta. Craque mostrou
descontração após sair de campo irritado
Por GLOBOESPORTE.COMSantos, SP
Outros amigos do craque também entraram na brincadeira (Foto: Reprodução / Instagram)
Após sair de campo irritado na derrota do Santos para o Paulista por 3 a
1, no último domingo, pela 7ª rodada do Campeonato Paulista, Neymar decidiu descontrair e aproveitar o carnaval antes de voltar aos treinos pelo Alvinegro, na terça-feira.
No Instagram, o craque postou uma foto ao lado dos "parças" Gil Cebola,
Gustavo Lima e Gui Pitta. Na imagem, todos eles aparecem usando uma
peruca. O atacante riu da cena no comentário.
O craque ainda publicou outra montagem com outros amigos utilizando a
peruca. Entre eles, o jogador Lucas Crispim, da categoria de base do
Alvinegro, além de Jô Amâncio, Pedro Lopes e Victor Godoy. Em campo, na partida contra o time de Jundiaí, Neymar se mostrou incomodado em ter que jogar num domingo de carnaval.
Na oportunidade, ele disse que era dia de folga, não de trabalhar. Ele
ainda questionou se foi a própria diretoria do Santos ou se foi a
Federação Paulista que alterou a data.
O Peixe volta a jogar no próximo domingo. O Alvinegro encara a Ponte
Preta, às 19h30, no estádio Moisés Lucarelli. A partida é válida pela 8ª
rodada do Campeonato Paulista. O Santos é o vice-líder do Estadual. Já a
Macaca está no topo da classificação, um ponto a frente.
Gil Cebola, Neymar, Gustavo Lima e Gui Pitta aparecem em montagem (Foto: Reprodução / Instagram)