quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Com trabalho específico, Robinho garante estar pronto para "decisão"

Aos 30 anos, atacante brinca dizendo que Meninos da Vila já não o respeitam mais, mas se mostra focado em jogo contra o Cruzeiro: "Estou confiante"


Por
Santos, SP




O Santos quer o título da Copa do Brasil para “salvar” a temporada. Para manter o sonho vivo, precisa vencer o Cruzeiro na noite desta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela partida de volta das semifinais da competição, às 22h (de Brasília). A grande arma do Peixe para reverter a derrota por 1 a 0 no jogo de ida é o atacante Robinho. Ciente disso, o ídolo do clube não foge da responsabilidade: ele sabe que é nos confrontos decisivos que os melhores jogadores costumam se destacar.
Mas não é apenas nele que o técnico Enderson Moreira deposita suas fichas. Os Meninos da Vila, revelados no clube, também terão papeis importantes nesta noite. Gabriel e Alison devem ser titulares. E Robinho tem sido como um “pai” para eles desde quando chegou à Vila, no início de agosto. Segundo o camisa 7, em tom de brincadeira, os jovens do elenco não o respeitam mais.
Para superar o Cruzeiro, atual campeão nacional e líder do Brasileirão deste ano, o Alvinegro precisará da experiência de Robinho. Além disso, vai precisar dele 100% física, psicológica e tecnicamente. E o ídolo santista garante que está totalmente pronto para entrar em campo e deixar “tudo”.

– Psicologicamente estou muito bem, bem confiante e tranquilo. A Vila é nosso alçapão, temos condições de ganhar. O Cruzeiro tem boa vantagem, mas sabemos jogar na Vila, somos fortes lá. Fisicamente também estou bem. Todos vêm de maratonas (jogos). Estou confiante. Podemos terminar o ano bem com título (da Copa do Brasil). Temos a possibilidade e não vamos medir esforços – diz o jogador.

MOSAICO - Robinho Santos copa do Brasil (Foto: Bruno Giufrida)
Com fisioterapeuta Alex Evangelista 
e fisiologista Luís Fernando de 
Barros, Robinho se prepara 
(Fotos: Bruno Giufrida)


Mesmo com a pressão pelos resultados, os atletas do Santos parecem conseguir fugir um pouco da rotina com brincadeiras. Aos 30 anos, Robinho segue com o perfil de Menino da Vila: risonho, alegre, espontâneo... Prova disso é que ele, mesmo na véspera da decisão, atendeu à reportagem com o sorriso no rosto e à vontade, de chinelo e bermuda, no CT Rei Pelé, após o treinamento de terça-feira, mas bastante concentrado. Segundo o craque, os mais novos já perderam o "medo" graças ao estilo simples dele. 

Eles (jovens) me pedem conselhos, tiram sarro... No começo tinham um pouco mais de receio de falar comigo, mas pelo fato de eu tratar todo mundo igual, brincar muito, eles não respeitam mais, não (risos). Se deixar, me dão cascudo
Robinho

– Eles (jovens) me pedem conselhos, tiram sarro... No começo tinham um pouco mais de receio de falar comigo, mas pelo fato de eu tratar todo mundo igual, brincar muito, eles não respeitam mais, não (risos). Se deixar, me dão cascudo. O Gabriel desarruma minha cama, juvenil (risos). Eu trato todos de maneira  igual – diz Robinho.

Mas o torcedor santista pode pensar: será que Robinho está mesmo 100% fisicamente? Afinal, o atacante jogou os 90 minutos da derrota do Peixe por 2 a 1 para o Internacional, no último domingo. Mesmo assim, ele garante que está apto para entrar em campo e que o duelo do fim de semana não o atrapalhará. Contra o Cruzeiro, o camisa 7 fará o 17º jogo desde o retorno à Vila.

– Estou 100% para jogar, não vai faltar vontade, garra. Mesmo tendo jogado com o Inter, não vai fazer diferença contra Cruzeiro.


Preparação
Para manter a boa forma e estar em campo quarta, domingo, quarta, domingo, o jogador faz um trabalho preventivo contra lesões. Aos 30 anos, ele não é mais considerado um garoto pelos especialistas na medicina do futebol. Por isso, frequenta o CT Rei Pelé nas folgas e nos fins de semana, quando é poupado.

Alex Evangelista, um dos fisioterapeutas do Alvinegro, explica qual é o trabalho realizado com o craque antes e depois dos treinamentos:


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 – Nós executamos um trabalho funcional, de musculação, tudo acompanhado por nós. Tem, também, o trabalho na maca, que a gente executa todos os dias antes do treino, com liberação muscular, alongamento. É preciso ter isso para ele acompanhar a ideologia tática do treinador. Quando tem dor, tratamos a dor. Mas não apenas isso. Fazemos um trabalho preventivo com equipamentos de ponta. 
O fisioterapeuta garante que Robinho está preparado para o jogo mais importante do Santos no ano até então.

– Com certeza, está preparado. Ele se sente preparado e feliz. Não tem nenhum tipo de preocupação. Clinicamente, nada. Mas futebol é uma caixinha de surpresas. Dependendo do estado do campo, clima. Tem um monte de coisa que pode atrapalhar, mas não temos preocupação no quadro clínico. Ele está muito bem preparado para jogar – diz Alex.

Para o departamento médico saber o índice de cansaço do atacante, após os jogos são realizados testes, no sangue e com imagem, para detectar o nível de desgaste e qual deve ser o procedimento adotado naquela semana. O responsável por esse feedback é o fisiologista Luís Fernando de Barros.
– A partir do momento que determinamos um nível de desgaste, conseguimos ver se o atleta está no nível ideal dele. O Robinho não teve a preparação ideal durante a Copa do Mundo (porque não participou da pré-temporada com o elenco do Milan) e, a partir de então, adotamos esses cuidados com a fisioterapia para saber o melhor trabalho após as partidas – explica Barros. 

Quando Robinho chegou ao Santos, por exemplo, o índice de cansaço dele nos três primeiros jogos variou entre 1.000 e 1.100 – número considerado elevado. Depois do início do trabalho preventivo, a média após as partidas caiu bastante, para algo em torno de 700. Por isso e por toda a vontade dele, todos no Peixe sabem que o ídolo estará 100% na noite desta quarta-feira.
 
Confira a entrevista na íntegra do atacante Robinho

Tempo no CT Rei Pelé

Robinho Santos exame (Foto: Bruno Giufrida)Robinho fala sobre o tempo que passa no CT (Foto: Bruno Giufrida)


– É a nossa segunda casa. Temos de estar bem para os jogos, vir sempre aqui. Temos uma estrutura muito boa de trabalho, com materiais e profissionais excelentes. Claro que às vezes temos de deixar a família um pouco de lado, mas mulher e filhos entendem, pois é a nossa carreira, nossa vida. Conheço isso aqui como a palma da mão. Estou aqui todos os dias para fazer o trabalho de recuperação e prevenção para estar 100%.


Importância do tratamento preventivo
– É muito chato olhar para a cara dele (Alex Evangelista), até porque ele não é tão bonito (risos). Mas, enfim, sempre entendi o sacrifício. Todo sacrifício é válido quando se joga em um time como o Santos e quando vemos os resultados. Para ter sucesso, tem de ter sacrifício. Se tiver que vir até aos domingos, eu venho. Até trago meus filhos.


Poucas lesões
– Estava conversando com o Kaká e ele falou para eu dar os parabéns para o pessoal do Santos, porque cheguei, não fiz pré-temporada como deveria ter feito e estou bem, conseguindo aguentar a maratona de jogos.


Jogo decisivo 
– Grandes jogadores aparecem em jogos decisivos. Quero fazer gol sempre. Infelizmente, nos últimos eu não marquei. Mas quando o time mais precisar eu vou fazer, pode ter certeza. E a torcida vai sair feliz.


Experiência
– Tenho de passar tranquilidade aos jogadores. Chegamos na Copa do Brasil e não é à toa que estamos na semifinal. Talento eles têm, senão não estariam jogando aqui. Temos de jogar tranquilo, começar e terminar com os 11 em campo. Temos de fazer o que sabemos com alegria e confiança.
* Bruno Giufrida colaborou sob supervisão de Fúlvio Feola


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Pimenta diz que "fatores que não merecem ser dito" tiraram o acesso

Atacante do Sampaio fala sobre missão não cumprida na Série B: Não merece ser dito em rádio e televisão. Acho que dentro de casa temos que resolver isso"


Por São Luís, 
MA


Depois da derrota em casa para o Joinville, os jogadores do Sampaio admitiram que a Série A fica para uma próxima tentativa. Após a missão não cumprida, a pergunta que fica é qual teria sido o motivo para um time considerado qualificado e, que teve várias chances de entrar no G-4, não conseguir subir.

As respostas talvez estejam nos bastidores, que fizeram, por exemplo, o time ter três treinadores só nesta Serie B. Após a partida derrota diante do Joinville o atacante Pimentinha falou sobre o assunto. O jogador prefere não apontar com clareza, mas revela que houveram “fatores que não merecem ser dito em rádio e televisão”.

- Tem uma série de fatores que não merecem ser dito em rádio e televisão. Acho que dentro de casa temos que resolver isso. Procurar a melhor forma possível para ano que vem fazer melhor do que esse ano – afirmou.

Pimentinha durante jogo diante do Joinville (Foto: De Jesus/O Estado)
No Castelão, Atacante Pimentinha durante 
jogo dessa terça-feira diante do Joinville 
(Foto: De Jesus/O Estado)

Tricolor recebe o Boa Esporte, no Estádio Castelão, em São Luís-MA, às 21h (horário de Brasília).
Pimentinha fala também sobre o restante da Série B, já que o Sampaio ainda tem quatro jogos para disputar. Para o atacante, os jogadores do Sampaio devem se agarrar as possibilidades do futuro.

- Somos trabalhadores e pais de família e precisamos disso aqui. Muita gente quer mostrar ainda. Quem está em final de contratado, quer renovar, quer sair, acho que tem que mostrar que tem qualidade – disse.

O atacante também analisou a derrota em casa para o Joinville. Lamentou bastante os erros do primeiro tempo e encerrou dizendo que a equipe precisa terminar a competição com dignidade.
- Pecamos no primeiro tempo. Jogamos muito mal de novo. Pagamos pelo primeiro tempo ruim que a gente fez. Não produzimos nada. É levantar a cabeça e terminar o campeonato com dignidade – finalizou.


O próximo jogo do Sampaio será realizado no dia 15  deste mês (sábado da semana que vem). O 

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Ramon se orgulha do grupo do JEC e garante luta por taça: "Beliscar o título"

Auxiliar-técnico do Joinville acredita que equipe, depois da comemoração, deve lutar pelo título da Segundona, depois de garantir o acesso à Série A do Brasileiro


Por
Maranhão


Ramon e Hemerson Maria Joinville (Foto: José Carlos Fornér/JEC)Ramon e Maria se abraçam após o acesso conquistado (Foto: José Carlos Fornér/JEC)


O auxiliar-técnico Ramon tratou de parabenizar o grupo de jogadores do JEC por conta do acesso à Série A. Feliz com a conquista, o ex-meia fez questão de deixar claro que a volta à elite do futebol brasileiro é apenas um passo para os atletas tricolores. O título é a meta dos clube e também da cidade do Norte de Santa Catarina.

- Esse grupo é um grupo que mereceu muito, por tudo aquilo que fez ao longo da temporada. Só que não vamos ficar por aí. Esse grupo merece muito, está há muito tempo sem a Série A, tem que comemorar – disse à Rádio Cultura, de Joinville.

Ramon explicou que depois da comemoração, o momento é de foco total nas próximas rodadas para poder erguer a taça ao término da Segundona. 


- Tem coisa maior nesse campeonato para a gente, vamos comemorar e também buscar beliscar esse título aqui que é muito importante para o clube e a cidade – salientou à Rádio Cultura, de Joinville. 


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Às lágrimas e com acesso, H. Maria agradece a grupo, família e torcida

Técnico do Joinville relembra dos momentos duros, mas também do apoio que teve para conseguir tirar o time catarinense da fila de 28 anos sem estar na Série A


Por
São Luis



Emoção, gratidão e orgulho. Mal acabou a partida do Joinville contra o Sampaio Corrêa e o técnico Hermerson Maria foi às lágrimas. O treinador do tricolor do Norte de Santa Catarina foi para os braços dos atletas que comanda desde o começo da atual temporada comemorar o acesso à Série A do Brasileiro. Após 28 anos, o JEC está de volta e, em meio ao turbilhão de emoção, o treinador só agradeceu, agradeceu e agradeceu.

Ao longo dos 90 minutos desta partida que ficará marcada para sempre na memória do torcedor tricolor, o técnico Hemerson Maria sabia que estava dando um passo para ficar na história do Joinville. Os momentos duros, difíceis e deliciados da campanha que teve ao longo destes meses em que comanda a equipe tricolor, foram ressaltados pelo comandante. Porém, acima de tudo, Maria fez questão de agradecer aos seus familiares e também aos jogadores, os principais responsáveis pela conquista.


- Neste primeiro momento, queria agradecer a toda a minha família de Florianópolis, minha avó, meu avô Osório, meus tios, falo de todos que me ajudaram e me colocaram no mundo do futebol. Minha mãe e meu pai, família da minha esposa. A minha esposa que foi o pai e a minha mãe da minha filha. Minha irmã, meus irmãos, meus escudeiros. No momento de vitória e derrota, são pessoas que eu não poderia deixar de esquecer. Antônio Carlos, Palhoça, Guarani, o Figueirense, o Avaí, equipes que me deram a oportunidade. O presidente do Joinville, toda a comissão técnica e meus jogadores. São pessoas que não posso esquecer – disse Hemerson Maria, técnico do JEC, ao canal Sportv.

Além disso, o treinador tratou de guardar palavras não menos emocionadas, para a torcida do Joinville. As arquibancadas sempre repletas da Arena Joinville, o incentivo nas ruas e a parceria com o grupo de atletas, são fatores, para Maria, preponderantes para que o acesso à Série A fosse realizado. 

- Só felicidade, foram 11 meses de muito trabalho e muita dedicação. Não poderia deixar de agradecer a imensa torcida tricolor. Eu falei na última entrevista, o JEC é uma religião, é verdade, as pessoas tem uma verdadeira idolatria pelo JEC. Eles gostam muito do JEC só tenho a agradecer a torcida que foi o nosso grande parceiro. Sempre falei que o JEC não conseguira o acesso sozinho, o grupo que se entregou, nós não tivemos nenhum obstáculo que fez o JEC parar no seu objetivo – salientou o comandante à rádio Cultura, de Joinville.

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Hemerson Maria Joinville (Foto: José Carlos Fornér/JEC)
Hemerson Maria à beira do gramado na noite 
de terça-feira (Foto: José Carlos Fornér/JEC)


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Joinville vence o Sampaio e confirma o retorno à Série A após 28 anos

Everton e Fernando Viana marcam gols que garantem acesso para o JEC. Sampaio fica na 10ª colocação, sem chances de sonhar com a elite nacional


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O Joinville está de volta à Série A após 28 anos. O acesso do Tricolor catarinense foi conquistado nesta terça-feira, após o triunfo diante do Sampaio Corrêa, no Castelão, combinado com o tropeço do Avaí, que ficou apenas no empate com o Oeste, na Ressacada. A vitória por 2 a 1 foi construída no primeiro tempo. Everton, aos 19, e Fernando Viana, aos 23, marcaram os gols da equipe catarinense, enquanto William Paulista descontou para os donos da casa somente no segundo tempo.


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Além do acesso garantido com quatro rodadas de antecedência, o JEC assume provisoriamente a liderança da Série B com 66 pontos, enquanto o Sampaio segue em 10º lugar, com 47 pontos. As duas equipes voltam a campo somente no dia 15 de novembro, quando o Joinville recebe a Ponte Preta, na Arena Joinville, e o Sampaio terá pela frente o Boa Esporte, no Castelão.

Dose dupla do Joinville em quatro minutos

Quando a bola rolou, a impressão era de que o jogo seria equilibrado no Castelão. O Sampaio conseguia assustar com jogadas individuais de Eloir e, principalmente, Pimentinha, que driblava os defensores como queria. O Joinville com calma explorava os espaços que surgiam, principalmente pelas laterais.


Comemoração do Joinville contra o Sampaio Correa  (Foto: Reprodução / Facebook do Joinville)
Comemoração do gol do Joinville contra o 
Sampaio Correa (Foto: Reprodução 
/ Facebook do Joinville)


Foi justamente pelos lados que o JEC chegou aos primeiro gol, com Rogério fazendo grande jogada e tocando para Everton finalizar com estilo no ângulo. Passados mais quatro minutos, dessa vez pela direita, Ratinho achou Fernando Vianna, que cravou 2 a 0 aos 23. Com o placar construído, os catarinenses tratavam de anular os ataques do Sampaio, que se limitavam a investidas de fora da área e tentativas de cruzamento.

JEC administra a vantagem

Com o placar confortável, o Joinville seguiu apostando nos contra ataques na segunda etapa, apesar de controlar a bola com mais facilidade que o Sampaio. Se os catarinenses administravam o jogo, o time maranhense tentava diminuir a diferença no placar, mas a ansiedade prejudicava.

Aos 19, William Paulista resolveu colocar uma dose de emoção no jogo, descontando para o Sampaio. Com o gol, o time maranhense partiu para cima, apostou nos lances com Pimentinha, mas parou em Ivan ou na zaga catarinense. O jogo passou a ser um confronto de ataque contra defesa, com o JEC segurando a pressão do Tubarão até o apito final, que decretou a vitória por 2 a 1 e o acesso catarinense.




Fogos próximos ao hotel “embalam” sono de jogadores do Fla em BH

Polícia foi acionada e chegou a apreender material em dois carros, mas torcedores do Atlético-MG tentam atrapalhar descanso dos rubro-negros no início da madrugada


Por
Belo Horizonte


Promessa cumprida. No início da madrugada desta quarta-feira, um grupo de torcedores do Atlético-MG começou a soltar fogos de artifício nas proximidades do hotel onde está hospedada a delegação do Flamengo, que irá enfrentar o Galo a partir das 22 horas (de Brasília), no Mineirão, em duelo de volta pelas semifinais da Copa do Brasil.

Como anunciaram previamente, atleticanos têm como objetivo atrapalhar o descanso dos jogadores do time carioca, iniciando as “boas-vindas” por volta de uma hora da manhã. Cerca de trinta minutos depois, os morteiros ficaram ainda mais constantes e estrondosos. Seguranças do Flamengo estão de plantão no hall do hotel para evitar maiores transtornos, enquanto os dirigentes mantinham contato constante com a polícia local.


Polícia hotel Flamengo Belo Horizonrte (Foto: Thales Soares)
Viaturas da polícia "velam" o hotel onde está 
hospedada a delegação rubro-negra (Foto: Thales Soares)


Ciente da possibilidade da ação de torcedores da equipe mineira, a polícia foi acionada e chegou a anteriormente apreender material em dois carros, porém, mesmo assim, a promessa de alguns  atleticanos foi cumprida, e os estampidos dos fogos começaram em alto e bom som a serem ouvidos no início da madrugada.


Flamengo e Atlético-MG decidem vaga para as semifinais da Copa do Brasil. Na primeira partida, disputada no Maracanã, o Rubro-Negro venceu por 2 a 0 e pode até perder por um gol de diferença (ou até mesmo dois, desde que balançando a rede do adversário) para assegurar sua classificação. Ao Galo, somente o triunfo por três tentos de vantagem garante a vaga. Caso o quadro mineiro devolva o placar do embate do Rio, a disputada irá para os pênaltis.



FONTE:
http://glo.bo/10klLOR