quinta-feira, 2 de julho de 2015

SporTV tem Série B e 3º lugar na Copa América como destaques nesta 6ª

Programação tem Grand Prix de judô, treinos de Fórmula 1, Mundial sub-19 de basquete, Grand Prix de vôlei, Torneio de Wimbledon e Mundial de vôlei de praia



Por
Rio de Janeiro
 
Daniel Carvalho Macaé x Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSPress)Botafogo tem mais um desafio na Série B, contra o Sampaio Corrêa (Foto: Vitor Silva / SSPress)


A sexta-feira no Canal Campeão tem uma programação recheada de eventos ao vivo. Logo às 5h tem o Grand Prix de judô. Ainda pela manhã também tem treino do GP de Fórmula 1 em Silverstone, Mundial sub-19 de basquete, Grand Prix de vôlei feminino e Torneio de Wimbledon. À tarde tem as semifinais do Mundial de vôlei de praia. A parte da noite será toda de futebol, com os duelos Paraná x Criciúma e Botafogo x Sampaio Corrêa pela Série B e a decisão de 3º lugar da Copa América entre Peru e Paraguai.

Além das competições, o "SporTV News" tem sua primeira edição às 7h30 (de Brasília), com as primeiras notícias da manhã. Às 10h30, André Rizek apresenta o "Redação SporTV" com o maiores destaques da imprensa esportiva. O "É Gol!!!", com Domitila Becker, traz muita bola na rede a partir das 12h. Marcelo Barreto apresenta o"Seleção SporTV" às 13h, com muito debate. O "Planeta SporTV" começa logo depois, às 15h45. O "Tá na Área" esquenta a programação às 16h30. Após a decisão de 3º lugar da Copa América, tem o "Seleção SporTV". Encerrando o dia, o "SporTV News"tem sua edição da noite, mostrando mais importante do que aconteceu no dia às 23h30.


JUDÔ

As emoções no Canal Campeão já começam logo cedo, às 5h (de Brasília), com a transmissão no SporTV2 das finais do Grand Prix de judô, em Ulaanbaatar, na Mongólia. A narração fica por conta de Clayton Carvalho e os comentários com Ângelo Paiva.


FÓRMULA 1

Às 6h (de Brasília), no SporTV, acontece o primeiro treino livre do GP de Silverstone, na Inglaterra, de Fórmula 1. A narração fica por conta de Sérgio Maurício, com comentários de Lito Cavalcanti e Max Wilson. A equipe de transmissão retorna às 10h, no SporTV3, para transmissão do segundo treino livre.


Lewis Hamilton visitou o circuito de Silverstone nesta quinta-feira (Foto: Getty Images)
Lewis Hamilton visitou o circuito de Silverstone 
nesta quinta-feira (Foto: Getty Images)


BASQUETE

O Mundial sub-19 de basquete masculino, que acontece na Grécia, chega a sua fase de quartas de final nesta sexta-feira. O Canal Campeão transmite duas das quatro partidas ao vivo. A primeira acontece às 7h45, no SporTV3, entre Turquia e Austrália, com narração de Guto Nejaim e comentários de Renatinho. A segunda será às 12h15, entre Estados Unidos e Itália, também no SporTV3, com narração de Roby Porto e comentários de Byra Bello. Os horários são de Brasília.


VÔLEI

Às 8h30 (de Brasília), em Bangkok, na Tailândia, o Brasil enfrenta o Japão em jogo pelo Grand Prix de vôlei feminino. Com transmissão do SporTV, a narração será de Eduardo Moreno e os comentários de Marco Freitas.


TÊNIS

Nesta quinta-feira, na segunda rodada do Torneio de Wimbledon, na Inglaterra, enquanto o alemão 102º do mundo conseguiu a façanha de eliminar Rafael Nadal, Roger Federer deu espetáculo e avançou com direito a "Jon Snow" na plateia. As emoções da disputa continuam nesta sexta e o SporTV2 transmite uma maratona de jogos a partir das 9h (de Brasília). A dupla de narradores Cláudio Uchôa e Eusébio Resende dividem as bancadas com os comentaristas Narck Rodrigues e Dácio Campos.

Roger Federer acerta linda jogada em Wimbledon (Foto: REUTERS/Stefan Wermuth)
Roger Federer acerta linda jogada em Wimbledon 
(Foto: REUTERS/Stefan Wermuth)


VÔLEI DE PRAIA

Três duplas brasileiras avançaram para as semifinais do Mundial de vôlei de praia, que acontece na Holanda. Nesta sexta, o SporTV3 transmite os dois jogos a partir das 14h45 (de Brasília). Primeiro, o duelo verde e amarelo entre Ágatha e Bárbara Seixas contra Juliana e Maria Elisa. Na sequência, Fernanda Lima e Taiana enfrentam as alemãs Holtwick e Semmler. A narração será de Paulo Stein com comentários de Sandra Pires.  


FUTEBOL

Montagem Guerrero  e Lucas Barrios, Peru X Paraguai (Foto: Globoesporte.com)Guerrero e Lucas Barrios farão duelo na 
tela do SporTV (Foto: Globoesporte.com)


A parte da noite no Canal Campeão será toda dominada pelo futebol. Às 19h30 tem um duelo pela Série B do Campeonato Brasileiro entre Paraná e Criciúma, no estádio Durival de Britto, em Curitiba. A narração no SporTV2 será de Linhares Jr., com comentários de Luiz Ademar e reportagens de Anderson Luís e Cícero Bittencourt.

Às 20h30, no SporTV, começam as emoções da decisão de terceiro lugar da Copa América, em Concepción, no Chile, entre Peru e Paraguai. A narração será de Jader Rocha, com comentários de Edinho e Lédio Carmona.

Às 21h50, a Série B retorna com o confronto entre Botafogo x Sampaio Corrêa, no Engenhão. A transmissão será do SporTV2, com narração de Daniel Pereira, comentários de Raphael Rezende e reportagens de Marcos Carvalho e Bibiana Bolson.


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Brasil dá show e classifica três duplas femininas para as semis do Mundial

Fê Berti e Taiana salvam dois match points contra australianas e conseguem vaga. Juliana/Maria Elisa e Bárbara/Ágatha também vencem e se enfrentam na semi



Por
Amsterdam, Holanda

 
A Holanda é verde-amarela. Depois do país conseguir a classificação de duas duplas para a semifinal masculina do Mundial de vôlei de praia, as mulheres continuaram o show na competição mais importante da temporada. Jogando ao mesmo tempo em três cidades diferentes, as parcerias verde-amarelas Fernanda Berti/Taiana, Juliana/Maria Elisa e Bárbara Seixas/Ágatha  conseguiram três resultados positivos e garantiram, ao menos, duas medalhas para o país na competição. As semifinais serão realizadas nesta sexta-feira, a partir das 14h45, com transmissão ao vivo do SporTV. 

Juliana/Maria Elisa e Ágatha/Bárbara Seixas fazem o duelo brasileiro pela vaga na decisão. Fê Berti/Taiana encara as alemãs Holtwick e Semmler.

Maria Elisa e Juliana (Foto: FIVB)
Maria Elisa e Juliana comemoram vitória com 
brasileiros (Foto: FIVB)


A primeira a vencer foi Fernanda Berti e Taiana. O time, que entrou na competição sem grandes pretensões, conseguiu uma virada espetacular sobre as australianas Baeden e Clancy e garantiu um lugar na semifinal. O placar foi 2 sets a 1, parciais de 15/21, 21/16 e 18/16. No tie-break, as australianas tiveram dois match points que foram salvos por Fernanda e Taiana. No fim, com três pontos seguidos, o time garantiu uma vaga entre as quatro melhores do Mundial.

Juliana - vôlei de praia (Foto: FIVB)
Juliana comemora vitória no Mundial 
(Foto: FIVB)


Durante a partida de Fê Berti e Taiana, duas outras duplas brasileiras entraram em ação por um lugar na semi. Em Apeldorn, Bárbara Seixas e Ágatha seguiram a trajetória perfeita nesse Mundial. O time derrotou as chinesas Wang e Yue por 2 a 0, parciais de 23/21 e 21/18 e alcançou a sexta vitória na competição. As asiáticas tinham eliminado, nas oitavas de final, a dupla favorita ao título, composta pela campeã olímpica Walsh e a vice-campeã olímpica Ross.

Fernanda Berti e Taiana - vôlei de praia (Foto: FIVB)Fernanda Berti e Taiana comemoram vaga na semifinal (Foto: FIVB)


Juliana e Maria Elisa derrotaram, em Amsterdã, as canadenses Heather Bansley e Sarah Pavan por 2 a 0, parciais de 25/23 e 21/18. No primeiro set, os dois times tiveram set points. Primeiro, as canadenses abriram 20/19, mas Maria Elisa conseguiu um ótimo ataque para empatar o jogo. A partida chegou a ficar 23 a 22 para as canadenses, mas as brasileiras anotaram três pontos seguidos. Primeiro em ataque de Maria Elisa, depois com um bloqueio de Juliana e, por fim, em um erro de ataque de Bansley.

A segunda parcial foi mais tranquila. Juliana e Maria Elisa abriram no começo e não deixaram as rivais encostarem. Com um belo ataque de Juliana, o time verde-amarelo fechou em 21/18 a segunda parcial. 


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Pouco sono, gritos para acordar time e testes: a volta Bernardinho à quadra

Depois de 10 jogos cumprindo suspensão, técnico retoma o comando e aproveita para fazer última avaliação antes de fechar grupo para a fase final da Liga Mundial



Por
Direto de Cuiabá


A noite que antecedeu o retorno à lateral da quadra foi longa. Não pregou o olho antes das 3h da manhã e quatro horas depois já estava de pé. Culpa do fuso, que ainda fazia efeito depois da longa viagem de volta da Austrália. Bernardinho brigou com o sono, o primeiro adversário de sua quinta-feira. O segundo seria a Itália. Depois de cumprir 10 jogos de suspensão, imposta pela Federação Internacional (FIVB), o técnico brincava ao dizer que daria muitos berros quando estivesse liberado. 

O primeiro deles só precisou ser dado no segundo set, na tentativa de acordar a seleção, que a essa altura cometia erros em sequência. Gritou, orientou, viu o Brasil se recuperar, vencer a parcial e também a partida. Nesta sexta, continuará a fazer testes para definir os 14 jogadores que atuarão na fase final da Liga Mundial. A última partida da fase de classificação será novamente no ginásio Aecim Tocantins, em Cuiabá, às 14h (de Brasília). A TV Globo transmite, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos. 

- Eu dei alguns berros, mas virei para o outro lado (brinca). Foi uma vitória importante, mas nos faz questionar como podemos melhorar um pouco mais. E também porque teremos definições a fazer brevemente sobre os 14 (três cortes serão feitos). Neste momento, EUA e Polônia e Irã atuam num nível um pouco superior. Estamos nessa briga, as finais serão interessantes porque teremos seis equipes de altíssimo nível e espero que o Brasil continue a crescer. Sobre a volta, ter acompanhado numa posição de análise de fora me fez pensar coisas para o desenvolvimento da equipe. Tenho crônicas escritas de relatos das partidas. A punição, nunca na história deste país ou deste esporte, vi uma assim. Houve momentos em que me senti humilhado, mas não vão conseguir me derrubar dessa maneira. A gente volta trabalhando. Bernardinho é uma equipe de pessoas buscando um objetivo - disse.

Bernadinho Brasil contra Itália (Foto: Gilmar Ramos / Ag. Estado)
Bernadinho volta a dirigir o Brasil na quadra 
com vitória contra Itália (Foto: Gilmar 
Ramos / Ag. Estado)


Leia:
Na volta de Bernardinho, Brasil faz novo 3 a 0 sobre a Itália na Liga Mundial Cuiabanos lotam ginásio em horário atípico e vibram com a seleção


No próximo jogo contra os italianos, o técnico pretende manter a base, mas avaliará caso a caso para evitar problemas físicos. Por ser o anfitrião, o Brasil (líder do Grupo A) já está classificado para a etapa decisiva, que será disputada de 15 a 19 de julho, no Rio de Janeiro. O palco será o Maracanãzinho, que também abrigará os torneios de vôlei masculino e feminino durante os Jogos Olímpicos de 2016. 

- Vamos mexer alguma coisa, avaliar questões físicas até em função da viagem (de 32 horas) que fizemos, do calor de Cuiabá, para não correr riscos. Faremos alguns testes, algumas mudanças no posicionamento da equipe. Depois teremos 10 dias de preparação para as finais.

Bruninho Brasil contra Itália (Foto: Divulgação / FIVB)Bruninho no cara ou coroa antes de a partida começar (Foto: Divulgação / FIVB)


Aniversariante do dia, Bruninho diz que o time pecou um pouco no ataque na segunda parcial, e desperdiçou alguns contra-ataques. Mas destacou como ponto favorável a melhorar no saque, que vinha oscilando demais. O levantador elogiou também o comprometimento do grupo, que está de olho no décimo título. A última vez que a seleção esteve no alto do pódio na competição foi na edição de 2010. 

- O Brasil se difere de qualquer seleção pela qualidade do elenco todo e não só de sete titulares. 
A gente está sempre se ajudando e a disputa por posições é sadia, faz todo mundo crescer.  Estamos pensando fisicamente na fase final, que é o nosso grande objetivo. Apesar de termos saído de uma temperatura abaixo de 10 graus na Austrália, encontramos 30 aqui, sentimos um pouco, mas estamos acostumados e nos hidratamos bem. A vitória foi um bom presente de aniversário, mas espero um melhor mais para frente - sorriu.

Ver Bernardinho novamente em quadra foi motivo de satisfação para o filho e capitão do time.

- Ele é diferente do Rubinho. Existe um equilíbrio entre eles. Acho que ele voltou até tranquilo, segurou um pouco (risos). Existem partidas nas quais, em algum momento, ele vai estourar mais. Mas estamos acostumados e isso é pelo bem. 


01
OS JOGOS DO BRASIL

29/05 - Brasil 3 x 2 Sérvia - Belo Horizonte
31/05 - Brasil 3 x 1 Sérvia - Belo Horizonte
05/06 - Brasil 3 x 1 Austrália - São Bernardo do Campo
07/06 - Brasil 3 x 0 Austrália - São Bernardo do Campo
12/06 - Sérvia 3 x 2 Brasil - Novi Sad
14/06 - Sérvia 2 x 3 Brasil - Belgrado
19/06 - Itália 3 x 2 Brasil - Roma
21/06 - Itália 0 x 3 Brasil - Florença
27/06 - Austrália 1 x 3 Brasil - Sydney
28/06 - Austrália 0 x 3 Brasil - Sydney
02/07 - Brasil 3 x 0 Itália - Cuiabá
03/07 - Brasil x Itália - Cuiabá



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Após cirurgia, Thaísa festeja fim das dores nos joelhos: "Estou nas nuvens"

Bicampeã olímpica afirma estar reaprendendo a andar e se anima com recuperação duas semanas depois de ser operada: "Está bem legal a evolução da fisioterapia"



Por
São Paulo

 
Thaísa novo uniforme Osasco (Foto: João Pires/Fotojump)Duas semanas após cirurgia, Thaísa participou da apresentação do novo uniforme do Osasco (Foto: João Pires/Fotojump)

Cada pequeno passo é motivo de comemoração para Thaísa. Depois de passar por sua primeira cirurgia na carreira, a central de 28 anos está redescobrindo o prazer de coisas simples, como caminhar sem auxílio de ninguém. Os joelhos, operados há pouco mais de duas semanas, ainda têm limitações, mas já não a incomodam tanto quanto antes. A bicampeã olímpica de vôlei festeja estar sem dor depois de cerca de quatro anos jogando à base de fortes anti-inflamatórios.

- Tive um período de muita dor. Teve noite que tomei dois remédios muito fortes para dor. Agora estou nas nuvens, porque não estou sentido dor. Ainda tenho limitação, ainda me sinto presa às vezes, não consigo subir e descer escada normalmente. Estou reaprendendo a andar. O Fernandinho (Fernandes, fisioterapeuta do Osasco) me falou: “Você vai ter de reaprender a fazer um monte de coisa”. Estou feliz por já estar na fase sem dor, e está bem legal a evolução da fisioterapia - disse Thaísa, nesta quinta-feira, durante a apresentação do novo uniforme do seu time, o Osasco.

Em acordo com a comissão técnica da seleção brasileira, a bicampeã olímpica pediu dispensa da equipe nacional para poder cuidar dos joelhos. A decisão se mostrou acertada após a cirurgia. 

Segundo Thaísa, o médico Luiz Eduardo Tírico encontrou uma situação pior do que a imaginada quando operou os joelhos da jogadora. Os tendões da patela estavam quase com ruptura total, o que poderia exigir uma cirurgia mais complicada e uma recuperação de cerca de um ano, colocando em risco a participação da central nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

- O médico falou: “Se você tivesse ido para a seleção, não tivesse parado agora, você teria rompido total.” O tendão direito estava preso por muito pouco. Foi no momento certo. Foi um sucesso, está quase sem inchaço. Na hora eu estava bem nervosa até o anestesista chegar. Deu aquele frio na barriga, mas o médico passou muita tranquilidade. Disse que meu joelho vai voltar a ser como era quando eu tinha 15 anos de idade. Isso me aclamou - contou a bicampeã olímpica.

Thaisa, Brasil x EUA, Mundial de Vôlei (Foto: AP)Thaísa desfalcou a seleção brasileira neste ano para não correr o risco de sofrer uma lesão rave e perder as Olimpíadas de 2016 (Foto: AP)


A rotina de Thaísa agora está toda focada no tratamento dos joelhos. Ela faz duas sessões diárias de fisioterapia, totalizando cerca de seis horas e incluindo alongamento, fortalecimento e musculação apenas dos membros superiores. Até que os tendões cicatrizem, nada de treino em quadra, muito menos de saltar, o que ela espera começar a fazer em setembro. A previsão é de que a central comece a defender o Osasco quatro meses após a cirurgia, mas ela ainda precisará de um tempo para readquirir ritmo de jogo. A ansiedade é grande para retomar ao alto nível técnico, mas por ora a bicampeã olímpica se contenta com os pequenos avanços dos primeiros dias de tratamento.

- Eu nunca tive nessa situação de estar limitada. Para tudo eu precisava de ajuda no começo, para tomar banho, para calçar um tênis. Eu sempre fui independente, desde os 14 anos eu moro sozinha, então é difícil depender de alguém. Isso para mim foi o mais difícil, ficava meio frustrada: “Não consigo nem colocar uma meia”. Agora está melhorando. Dá uma ansiedade, porque quando chegamos a um certo nível técnico, ficamos preocupados: “Será que eu vou voltar igual? Será que vai doer?” Eu me cobro demais. Quero sempre estar bem, quero sempre merecer estar onde estou. É uma ansiedade natural de querer voltar bem - disse Thaísa.

A bicampeã olímpica mantém contato com o técnico José Roberto Guimarães e com algumas jogadoras da seleção brasileira. Ela se prepara para agora assumir o papel de torcedora e acompanhar de longe o time verde-amarelo, que estreia no Grand Prix nesta sexta-feira, às 8h (de Brasília), contra o Japão, na Tailândia. Os jogos do fim de semana são ainda mais cedo - pega a Sérvia às 4h do sábado e a equipe anfitriã da etapa às 6h do domingo.

- Vou perder o sono. Agora vou saber como é a vida dos nossos fãs, que falam que acordam de madrugada para nos assistir. Eles se orgulham disso. Eu vou passar por esse lado fã agora e entender isso.


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Time de Zé Roberto Guimarães busca inspiração no 3 a 0 do ano passado para tentar a primeira vitória na estreia da competição. Jogo será às 8h30m desta sexta-feira



Por
Bangcoc, Tailândia


A seleção feminina de vôlei inicia nesta sexta-feira sua trajetória em busca do 11º troféu do Grand Prix. O Indoor Stadium Huamark, em Bangcoc, na Tailândia, abrigará a estreia de Brasil e Japão, últimos finalistas da competição. Naquela ocasião, as brasileiras foram absolutas e venceram por 3 sets a 0. As equipes estão no grupo A, ao lado de Sérvia e Tailândia, dona da casa. O SporTV transmite a partida às 8h30m (horário de Brasília), e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.

O novo embate estará longe de ser uma revanche para as nipônicas. Além de não ser decisivo, sul-americanas e orientais se encontraram recentemente, numa série de quatro amistosos no Brasil (dois no Rio e dois em São Paulo). As brasileiras saíram vitoriosas em três deles, incluindo o último, que contou com 13 das 14 jogadoras do atual grupo (Natália foi a exceção).

- Será um jogo difícil. O Japão é uma equipe que defende muito e tem bastante velocidade. Os amistosos foram importantes, mas agora é uma nova etapa. Essa partida será nossa estreia na competição, e o Japão é um time complicado de enfrentar, ainda mais como primeiro jogo. Estamos bem preparados - afirmou José Roberto Guimarães. 

Dani Lins Vôlei (Foto: Divulgação/CBV)
Dani Lins é a experiência no levantamento para 
a estreia contra o Japão (Foto: Divulgação/CBV)


O tricampeão olímpico conta com uma mesclado grupo para esse estágio. Com as datas de GP e Jogos Pan-Americanos coincidindo, o treinador optou por fazer duas seleções no mesmo nível. Para a etapa asiática, Dani Lins, Fernanda Garay, Gabi, Natália, Carol e Camila Brait foram as medalhistas de bronze do Mundial de 2014 escolhidas.

- Estamos focadas nessa estreia. Os amistosos foram bons treinos e ajudaram nossa preparação para enfrentar seleções que jogam com velocidade. Temos que entrar ligadas na partida e sabemos que a bola não vai cair facilmente do outro lado. Será um jogo de muitas trocas de bola e vamos precisar de paciência - analisou Dani Lins. 

Zé Roberto Carol Vôlei (Foto: Divulgação/CBV)Zé Roberto conversa com Carol durante treino na Tailândia (Foto: Divulgação/CBV)


A central Carol, tricampeã da Superliga pelo Rio, declarou o que será fundamental para a seleção brasileira sair de quadra com uma vitória.

- Estou feliz de iniciar o Grand Prix com esse grupo de jogadoras. Temos treinado bastante e é sempre difícil enfrentar o Japão. Sabemos que o nosso saque será um fundamento decisivo na partida. Se o saque funcionar, conseguiremos quebrar um pouco da velocidade delas e isso é muito importante para alcançarmos a vitória - explicou Carol.



Confira data e horário dos jogos (de Brasília)

Dia 03/07 - Brasil x Japão às 8h30
Dia 04/07 - Brasil x Sérvia às 4h
Dia 05/07) - Brasil x Tailândia 6h30



Convocadas
Levantadoras: Dani Lins e Macris
Opostos: Monique e Joycinha
Ponteiras: Fernanda Garay, Gabi, Natália e Mari Paraíba
Centrais: Adenízia, Juciely, Carol e Bárbara
Líberos: Camila Brait e Léia


Ginásio Bancoc Vôlei (Foto: Divulgação/CBV)
O Indoor Stadium Huamark está pronto para 
receber os jogos da primeira fase do Grand 
Prix (Foto: Divulgação/CBV)


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Na volta de Bernardinho, Brasil faz novo 3 a 0 na Itália pela Liga Mundi

Após cumprir suspensão de 10 jogos, técnico solta o grito no segundo set e acorda a seleção, que vira a parcial e vence a partida na capital do Mato Grosso



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Cuiabá



O primeiro berro só foi ouvido no segundo set. Depois de sobrar na parcial anterior, o Brasil não mostrava o nível de jogo e de concentração. Até então discreto, Bernardinho soltou o grito que em 10 partidas ficou preso por conta da suspensão imposta pela Federação Internacional (FIVB). Seus comandados entenderam o recado e foram buscar. Nesta quinta-feira, em Cuiabá, depois do sufoco na parcial e ainda sob o efeito de uma maratona de 32 horas de viagem, venceu a Itália por 3 a 0 (25/20, 26/24 e 25/19). Mesmo placar do segundo jogo entre as seleções, em Florença, há duas semanas. Foi o nono triunfo canarinho em 11 jogos na Liga Mundial.

Lucarelli liderou a equipe, marcando 12 pontos, 10 deles em ataques. Wallace contribuiu com 11, e Lucão, com 10. Do outro lado, Zaytsev e Lanza fizeram nove cada, mas não conseguiram impedir a derrota. As equipes voltam a se enfrentar nesta sexta, às 14h (de Brasília), no ginásio Aecim Tocantins. O confronto será o último da fase de classificação da competição.  A TV Globo transmite, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real, com vídeos.

Por ser o anfitrião, o Brasil já está classificado para a etapa decisiva, que será disputada de 15 a 19 de julho, no Rio de Janeiro. O palco será o Maracanãzinho, que também abrigará os torneios de vôlei masculino e feminino durante os Jogos Olímpicos de 2016.

- Foi muito bom voltar com uma vitória. Acho que a pressão que colocamos no saque fez o time se recuperar no segundo set. Sacar bem é algo que estamos buscando e não podemos deixar que os erros (no fundamento) influenciem outros erros no contra-ataque, por exemplo. Revertemos aquela situação com o saque e diminuindo as falhas. Um ponto positivo foi a recuperação num set que começou mal. Foi muito bom retornar à partida após um início complicado - afirmou o técnico. 

Leia: Cuiabanos lotam ginásio em horário atípico e vibram com a seleção

Brasil x Itália Liga Mundial Cuiabá Bernardinho (Foto: Divulgação/FIVB)
Bernardinho orienta Wallace na vitória sobre 
a Itália (Foto: Divulgação/FIVB)


O jogo

As falhas seguidas faziam o experiente central Birarelli balançar a cabeça. A seleção agradecia e abria 9/5. Bernardinho acompanhava a tudo com os braços para trás. Diante dos dois erros cometidos por seu time, pedia calma. Lucão fazia uma boa passagem pelo saque e forçava o pedido de tempo de Mauro Berruto. Na volta, Vettori passava pelo bloqueio, mas desperdiçava seu serviço. O ataque de Isac merecia um sinal de positivo do técnico, e o ponto de Lucão, parando Zaytsev, recebia a sua comemoração (16/11). Os adversários tentavam reagir com Birarelli, mas Wallace colocava fim à sequência de pontos, e a frente que havia caído para dois voltava a ser de quatro. William Arjona e Evandro deixavam o banco. A Itália seguia falhando ofensivamente e também no saque. Apagado, Zaytsev encontrava um espaço, colocava uma bola no chão, mas não representava perigo. O Brasil tratava logo de fazer 1 a 0, com Lucarelli: 25/20.

A atenção caía no início da parcial seguinte. Os visitantes aproveitavam os erros da seleção para fazer 6/1. O suficiente para Bernardinho parar o jogo. A mão foi levada à cabeça pela primeira vez, em sinal de irritação, após uma bobeada na cobertura (8/2). Bruninho chamava os companheiros, Wallace, também. O oposto não tomava conhecimento da marcação, vibrava. A equipe tentava retomar o bom ritmo, mas esbarrava no paredão italiano (16/11). Era hora de o saque brasileiro voltar a funcionar. Um ace de Lucarelli, validado após o pedido de desafio, provocava o empate (16/16).

A torcida acordava. A virada viria com Lucão pelo meio (18/17). Zaytsev era perseguido por ela. Ia para o saque e recebia vaias. Errava. Lipe entrava para sacar e tinha sucesso. A seleção respirava pela primeira vez no set (21/19). A Itália não se rendia e deixava tudo igual de novo. Bernardinho abria os braços, batia no peito. O lamento durava pouco. Evandro recolocava o time e na frente. Birarelli respondia (23/23). Em seguida, o saque de Antonov parava na rede.

 Set point. Os italianos emendavam uma sequência de boas defesas que acabavam com o ponto de Zaytsev (24/24). Lucarelli também fazia o seu e criava a segunda chance de fechar. Um bloqueio de Murilo fazia o ginásio explodir e Mauro Berruto esbravejar: 26/24.

Brasil e Itália, Liga Mundial (Foto: Danielle Rocha)
Lucarelli dá o toque por cima do bloqueio da 
Itália. Ele foi o maior pontuador do Brasil 
no jogo (Foto: FIVB/Divulgação)


Seus comandados se esforçavam para sair da situação incômoda. Mas os anfitriões estavam dispostos a pôr fim ao confronto. As ações se equilibravam (11/11). Lucarelli aparecia como a melhor opção de ataque do Brasil e recebia o aplauso do treinador (16/14). Wallace era outro que recebia um aceno com a cabeça. A equipe construía uma vantagem segura (22/18). Diante da apatia italiana a essa altura do confronto, a vitória não demorava a chegar. Ataque para fora de Zaytsev. Um bom presente de aniversário para Bruninho, que completa 29 anos: 25/19. 


JOGOS DO BRASIL NA LIGA MUNDIAL

29/05 - Brasil 3 x 2 Sérvia - Belo Horizonte
31/05 - Brasil 3 x 1 Sérvia - Belo Horizonte
05/06 - Brasil 3 x 1 Austrália - São Bernardo do Campo
07/06 - Brasil 3 x 0 Austrália - São Bernardo do Campo
12/06 - Sérvia 3 x 2 Brasil - Novi Sad
14/06 - Sérvia 2 x 3 Brasil - Belgrado
19/06 - Itália 3 x 2 Brasil - Roma
21/06 - Itália 0 x 3 Brasil - Florença
27/06 - Austrália 1 x 3 Brasil - Sydney
28/06 - Austrália 0 x 3 Brasil - Sydney
02/07 - Brasil 3 x 0 Itália - Cuiabá
03/07 - Brasil x Itália - Cuiabá



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Após queda precoce, Nadal admite medo de não voltar a jogar como antes

Espanhol, ex-número 1 do mundo e agora em décimo no ranking, diz que tenta em vão retornar ao nível de atuações de 2006 a 2011: "Eu não sei se consigo"



Por
Londres



Cabisbaixo, sem entender o que havia acabado de acontecer na quadra central de Wimbledon. Assim estava o tenista espanhol Rafael Nadal  após cair diante de Dustin Brown, número 102 do mundo, ainda na segunda rodada do Grand Slam londrino. Mais uma vez longe da sua melhor forma, o ex-número 1 do mundo e agora apenas o décimo (pior colocação na última década), não escondeu a decepção e afirmou não saber se um dia conseguirá repetir o nível de atuações de 2006 a 2011, quando "voava" em quadra.


Dustin Brown elimina Nadal em Wimbledon (Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett)Dustin Brown comemora enquanto Nadal se lamenta (Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett)


- Eu não sei se consigo voltar ao nível de 2008 ou 2010, 2007 ou 2006, quem sabe de 2011. Minha motivação é tentar voltar a esse nível. Mas eu sigo trabalhando em cima disso. Mas eu não tenho conseguido fazer isso acontecer - garantiu Nadal aos repórteres em Wimbledon.

O espanhol, porém, descartou rumores sobre aposentadoria. Ele disse que pretende esperar pelas próximas duas temporadas para saber se consegue voltar a atuar como gosta.
- Vou dia a dia, torneio a torneio. Em um tempo vamos ver onde estou, onde posso chegar e estar. Se seguirmos assim por dois anos, aí vamos ver o que faremos. Se um dia não me sentir motivado, vamos ver. Mas não é o caso agora. Tenho a motivação pessoal de fazer algo e lutar - garante o tenista.

Nadal também falou sobre as possibilidades que Wimbledon dá para seus rivais. O espanhol tem 14 títulos de Grand Slam na carreira e explicou que o ritmo de jogo na grama nem sempre favorece. Ele foi derrotado por 3 sets a 1 (7/5, 3/6, 6/4, 6/4).

- Esse piso dá a possibilidade a esse tipo de jogador. Alguns conseguem jogar como Brown fez e têm sucesso. Eu também não saquei bem o suficiente. Depois que perdi o primeiro set, fiquei sob pressão pelo resto do jogo. Foi isso - admitiu Nadal. 


Rafael Nadal, Wimbledon, derrota, cabisbaixo (Foto: Getty Images)
Rafael Nadal deixa a quadra de Wimbledon 
cabisbaixo (Foto: Getty Images)


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Alemão 102º do mundo elimina Nadal na segunda rodada em Wimbledon

Espanhol é dominado durante maior parte do jogo por Dustin Brown, que já o havia vencido na grama de Halle em 2014. "Miúra" encara seu pior ano em Grand Slams



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Londres, Inglaterra


A zebra passeou pela quadra central do All England Club nesta quinta-feira. Dustin Brown, 102 do mundo, eliminou o cabeça de chave número 10 e bicampeão de Wimbledon, Rafael Nadal, por 3 sets a 1 (7/5, 3/6, 6/4, 6/4) na segunda rodada do Grand Slam britânico. Esta foi a 12ª derrota do espanhol na temporada. Caso não conquiste o US Open, este será o primeiro ano em que o "Miúra" não vence nenhum dos quatro grandes torneios do tênis desde 2004. 

Em 2014, Brown havia derrotado Nadal na segunda rodada de Halle por 2 a 0 (6/4, 6/1) no único confronto entre os dois. Com devoluções agressivas, sempre no pé de Nadal, e um saque e voleio difícil de ser batido, o alemão foi melhor durante quase todo o jogo. O sérvio Victor Troicki, que venceu o britânico Aljaz Bedene por 3 sets a 1 (6/4, 3/6, 6/2, 6/4), será o adversário na terceira rodada. 

Rafael Nadal x Dustin Brown, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)
Nadal é eliminado por 102º do mundo em 
Wimbledon (Foto: Getty Images)


- É fácil para mim jogar contra alguém que eu gosto porque não tenho nada a perder - disse Brown após o jogo.

Nadal conseguiu uma quebra no terceiro game e abriu 3/1 ao confirmar seu serviço. Brown devolveu a quebra no sexto e empatou em 3/3. Agressivo, o alemão atacava o "Miúra" e errava pouco.Os dois tenistas mantinham um alto nível, com poucos erros não forçados (5 de Brown e apenas 2 de Nadal). Após confirmar e fazer 6/5, Brown foi para cima no saque do espanhol e quebrou para fechar o primeiro set. 

Rafael Nadal x Dustin Brown, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)Dustin Brown vibra durante vitória sobre Rafael Nadal (Foto: Getty Images)


Assim como na parcial anterior, Nadal conseguiu uma quebra no terceiro game. Brown tentava repetir a estratégia que funcionou no primeiro set. Jogava de forma bastante agressiva nas devoluções de saque e apostava no saque e voleio em seus games de serviço. Mas desta vez o espanhol encontrou as bolas que precisava e conseguiu nova quebra para fechar em 6/3.

O jogo seguiu muito equilibrado no terceiro set. Brown voltou a dar dor de cabeça para Nadal no quinto game. O alemão subiu para volear e quebrou o serviço do espanhol. Muito eficiente no saque e voleio, Brown não dava chances para o 10º do ranking ameaçar seu serviço. Mantendo o ritmo forte, fechou em 6/4 com uma devolução de Nadal na rede.


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Dustin Brown elimina Nadal em Wimbledon (Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett)
Dustin Brown elimina Nadal em Wimbledon 
(Foto: REUTERS/Suzanne Plunkett)


O pesadelo de Nadal piorou no quarto set. Brown conseguiu uma quebra no primeiro game e confirmou em seguida. As devoluções no pé seguiam incomodando o espanhol, que sempre tinha muito trabalho para vencer seus games de saque. O saque seguia como arma fundamental de Brown. Quando fez 5/3, o alemão tinha quase 80% de aproveitamento no primeiro serviço (15 de 19) e 4 aces no set.

Brown teve dois match points no saque de Nadal. No primeiro, fez um golpe de vista, acreditando que a bola sairia. No segundo, um backhand vencedor do "Miúra" matou o ponto. O espanhol confirmou e passou a responsabilidade de fechar para o saque do alemão. Brown começou com uma dupla-falta, mas logo se recuperou e fechou o jogo com um ace.

Rafael Nadal x Dustin Brown, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)
Dustin Brown festeja surpreendente vitória 
em Wimbledon (Foto: Getty Images)


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Com 'Jon Snow' na plateia, Federer dá espetáculo e avança em Wimbledon

Suíço mostra todo seu repertório e faz 3 a 0 em Sam Querrey em pouco mais de uma hora. Na terceira fase, heptacampeão na grama londrina pega australiano Sam Groth



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Londres, Inglaterra

 
Roger Federer x Sam Querrey, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)Roger Federer x Sam Querrey, Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)


"Você sabe tudo, Roger Federer", deve ter pensado 'Jon Snow'. Com Kit Harington - o ator que interpreta o personagem da série 'Game of Thrones' - na plateia, o suíço deu show na quadra central de Wimbledon nesta quinta-feira. Com um vasto repertório, o número 2 do mundo fez 3 sets a 0 (6/4, 6/2, 6/2) no americano Sam Querrey (36º no ranking) e avançou para a terceira fase de Wimbledon. Na próxima rodada, Federer encara o australiano Sam Groth, que venceu seu compatriota James Duckworth em três sets, parciais de 7/5, 6/4, 7/6 (6).

O espetáculo de Federer teve de tudo: aces, winners, devoluções no pé, voleios e até mesmo um lob batendo na bola com a raquete entre as pernas (veja no vídeo acima). Alternando entre bolas colocadas e agressividade, o suíço encurralou Querrey durante todo o jogo e mostrou que ainda domina a grama britânica, onde já ganhou sete títulos.

Até o nono game, Federer só havia vencido dois pontos quando Querrey sacava. Mas, na hora da decisão, o suíço mostrou por que é sete vezes campeão de Wimbledon. Com três winners no game, pressionando o adversário, o vice-líder do ranking conseguiu a quebra e sacou para fechar o set. Sem dificuldades, confirmou o serviço e fez 6/4.

Kit Harington, o Jon Snow, e Adam Lallana em Wimbledon (Foto: Getty Images)
Kit Harington, o Jon Snow, e Adam Lallana, 
meia do Liverpool, em Wimbledon 
(Foto: Getty Images)


O segundo set começou da mesma forma que o primeiro terminou: com Federer dominando as ações. Com direto a "swing-volley" de esquerda, o suíço conseguiu uma quebra logo no primeiro game. O ex-número1 do mundo seguia mostrando seu vasto repertório de golpes, incluindo um lob sensacional com a raquete entre as pernas. Quando a execução não era perfeita, a rede ajudava, como no nono game para conseguir um break-point. Querrey cometeu uma dupla falta em seguida e Federer fez 5 a 2. Um ace selou a parcial: 6/2 e 2 sets a 0.


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Com devoluções precisas e mortais, Federer mais uma vez começou o set quebrando o serviço de Querrey. O suíço deslocava o adversário de um lado para o outro com bolas colocadas e alternava com pancadas agressivas quando era preciso. Com essa combinação, quebrou o americano mais uma vez e fechou em 6/2.

Roger Federer x Sam Querrey, Wimbledon 2015 (Foto: Reuters)
Roger Federer x Sam Querrey, Wimbledon 
2015 (Foto: Reuters)


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Agressivo, Murray atropela holandês na segunda rodada de Wimbledon

Britânico ataca bastante desde o início do jogo e avança com muita facilidade para a terceira fase do Grand Slam britânico. Campeão de 2013 segue em busca do bi



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Londres, Inglaterra



Andy Murray segue firme em busca de seu bicampeonato em Wimbledon. Contando com o apoio da torcida na quadra 1, o britânico passou por cima de Robin Haase, 78º do ranking, nesta quinta em três sets (6/1, 6/1, 6/4) e avançou para a terceira rodada do Grand Slam. Na próxima fase, o número 3 do mundo enfrenta o vencedor do duelo entre Borna Coric, da Croácia, e o italiano Andreas Seppi.

Andy Murray x Robin Haase - Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)Andy Murray x Robin Haase - Wimbledon 2015 (Foto: Getty Images)


A regularidade e a agressividade foram as principais armas de Murray durante o jogo. O britânico encaixou 25 winners e cometeu apenas 11 erros não forçados durante os três sets. O campeão de Wimbledon em 2013 também teve ótimo desempenho nos voleios, vencendo 15 dos 17 pontos que disputou na rede. Sacando, permitiu que Haase tivesse apenas uma oportunidade de quebra.

Murray conseguiu uma quebra logo no terceiro game para saltar na frente no primeiro set. Para delírio da torcida, o tenista da casa mais uma vez quebrou o saque de Robin Haase para abrir 4/1 e depois 5/1 ao confirmar seu serviço. Empurrado pelo público, o campeão de 2013 voltou a vencer o game de saque do adversário e fechou em 6/1.

O britânico manteve o ritmo forte e quebrou Haase no segundo game. Com saque e voleio afiados, o número 3 do mundo mostrava que resolveria a partida de forma rápida e fácil. Servindo, não dava chances para o holandês ameaçar. Devolvendo, era mortal com bolas vencedoras e atacava a todo momento. Assim conseguiu mais uma quebra e depois confirmou seu serviço para fazer novo 6/1.


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No terceiro set Murray teve um pouco mais de trabalho, mas nada que ameaçasse sua vitória tranquilo. Haase conseguiu equilibrar a partida até o 3 a 3, quando cedeu a quebra com um erro não forçado de direita. A partir daí foi só administrar a partida. Seguro em seus games de serviço, o britânico sacou em 5/4 e fechou a partida. 

Andy Murray x Robin Haase - Wimbledon 2015 (Foto: Reuters)
Andy Murray x Robin Haase - Wimbledon 2015 
(Foto: Reuters)


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Argentino desiste após lesão, e Dodig e Melo avançam em Wimbledon

Dupla do brasileiro tinha 1 a 0 em sets e 4 a 0 no segundo, quando Diego Schwartzman desistiu da partida acusando problema na panturrilha.



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Londres, Inglaterra

 
Dupla número 1 do mundo, Marcelo Melo e Ivan Dodig quase não precisaram suar nesta quinta. O brasileiro e o croata estão na segunda fase de Wimbledon após vencerem os argentinos Leonardo Mayer e Diego Schwartzman. Os campeões de Roland Garros venciam por 1 set a 0 (6/4) e 4 a 0 no segundo quando Schwartzman acusou um problema na panturrilha e desistiu da partida. Na próxima rodada, Melo/Dodig encaram Mariusz Fyrstenberg(POL)/Santiago Gonzalez (MEX).


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Mayer e Schwartzman começaram dando trabalho, equilibrando bastante a partida. No nono game, Dodig conseguiu um belo winner de devolução para conseguir uma quebra decisiva. No game seguinte, ele e Melo não deram chances para a dupla argentina ameaçar e fecharam o set.

Marcelo Melo e Ivan Dodig na semifinal de Roland Garros 2015 (Foto: Vipcomm)
Marcelo Melo e Ivan Dodig na semifinal de 
Roland Garros 2015 (Foto: Vipcomm)


No intervalo do primeiro para o segundo set, Shwartzman solicitou atendimento médico. Com bola em jogo, Melo e Dodig conseguiram uma quebra logo no primeiro game e confirmaram em seguida. Com Schwartzman mostrando incômodo na panturrilha, a segunda quebra veio no terceiro game. Após Melo e Dodig abrirem 4 a 0, o argentino indiciou que não teria mais condições de seguir jogando e a partida foi encerrada.

- Foi uma boa estreia. Tivemos tempo suficiente para retomar o ritmo de jogo e foco. A partida começou um pouco nervosa, mas nos desenvolvemos bem e já estávamos dominando, quando eles abandonaram - comentou Melo.

Marcelo Demoliner também conseguiu uma vitória por desistência nesta quinta-feira e passou para a terceira rodada da chave de duplas. Ao lado do neozelandês Marcus Daniell, sequer precisou entrar em quadra com a anúncio de que o espanhol Guillermo Garcia-Lopez havia se machucado e não poderia atuar na parceria com o tunisiano Malek Jaziri. Agora, vai buscar uma vaga nas quartas de final diante do alemão Philipp Petzschner e do israelense Jonathan Erlich.
 
Outro brasileiro na disputa, André Sá foi eliminado na primeira rodada da chave de duplas nesta quinta-feira. Ao lado do australiano Chris Gucione, ele perdeu por 3 sets a 2 para os colombianos Juan-Sebastian Cabal e Robert Farah, com parciais de 6/4, 3/6, 4/6, 7/6 (2) e 6/4. A parceria da Colômbia, agora, vai enfrentar na segunda rodada o britânico Jonathan Marray e o dinamarquês Frederik Nielsen.


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