quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Treino tático confirma barração de Léo Moura no Flamengo; Pará segue titular

Reforço da temporada é mantido na equipe mesmo após recuperação do capitão. Luxemburgo repete escalação de terça no coletivo, com Thallyson e Nixon entre os 11


Por
Rio de Janeiro

 
Léo Moura, Flamengo treino (Foto: Gilvan Souza/Flamengo)Léo Moura sem colete; titulares treinaram com colete (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)


Após um treino prejudicado pela forte chuva na terça-feira, o Flamengo voltou a trabalhar na tarde desta quarta, no Ninho do Urubu. O coletivo tático serviu para confirmar a barração do lateral-direito Léo Moura, que já estava à disposição após se recuperar de um desconforto na coxa direita. Pará, que jogou os últimos jogos, foi mantido no time titular e deve começar a partida desta quinta-feira, contra o Boavista, no Maracanã.

Vanderlei Luxemburgo comandou um trabalho primeiro em campo reduzido, depois utilizando todo o espaço, e orientou bastante os jogadores, principalmente o lateral-esquerdo Thallyson, escolhido para substituir o lesionado Anderson Pico. O atacante Nixon, que ficou fora do último jogo para tratar dores no tendão patelar do joelho direiro, treinou novamente entre os titulares.

Na sequência do coletivo tático, o elenco treinou cruzamentos na área: atacantes x zagueiros. Luxemburgo e o auxiliar Deivid, então, assumiram os cruzamentos para trabalhar apenas as finalizações. Enquanto isso, Mugni e Frauches faziam treino físico de explosão, e Canteros e Luiz Antonio cobravam muitas faltas.

Alecsandro fora do treino

Com um edema na coxa direita, o atacante Alecsandro ficou fora e realizou trabalho na academia. Na sequência, ele deu voltas em torno do campo anexo.


Os titulares treinaram com Paulo Victor, Pará, Wallace, Samir e Thallyson; Márcio Araújo, Canteros e Arthur Maia; Everton, Nixon e Marcelo Cirino. Já os reservas trabalharam com César, Léo Moura, Marcelo, Bressan e Frauches; Cáceres, Jonas e Lucas Mugni; Luiz Antonio, Gabriel e Eduardo da Silva.

Com dez pontos, o Flamengo iniciou a quinta rodada do Campeonato Carioca na vice-liderança. O Fluminense, com 12, é o primeiro colocado. O duelo contra o Boavista, nesta quinta, será às 19h30 (de Brasília), no Maracanã.


FONTE:
http://glo.bo/1AlPViP

Sem palavrões! Gabriela Cé joga bem, mas cai para sueca nas oitavas no Rio

Número 3 do país e 261 do mundo, brasileira vende caro a derrota para Johanna Larsson, 69° do ranking da WTA, após quase duas horas de partida no Jockey Club


Por
Rio de Janeiro
 

Depois de vencer há dois dias seu primeiro jogo numa chave principal do WTA e soltar ''palavrões de alegria'', a brasileira Gabriela Cé, hoje a número 261 do mundo, voltou à quadra central nesta quarta-feira. Apesar da derrota para a sueca Johanna Larsson, deu bastante trabalho para a 69° do ranking, além de contar com grande apoio do bom número de torcedores que acompanhou o duelo. Pelas oitavas de final do Aberto de tênis do Rio, a gaúcha de 21 anos perdeu por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (4) e 6/4, em 1h49 de jogo. Apesar da queda, Gabriela deve ganhar boas posições no ranking.

Gabriela Cé tenis (Foto: José Geraldo Azevedo)Gabriela Cé durante a partida desta
quarta-feira (Foto: José Geraldo Azevedo)


- Esse jogo é de detalhe. Na segunda-feira tive minha chance e consegui jogar nos momentos importantes. Hoje não consegui e, por isso, ela ganhou. Acho que é por isso que ela é número 60 e 200 e pouco. Não vou te dizer que saio triste daqui, porque fiz um bom primeiro jogo, mas devido às circunstâncias saio chateada porque não soube administrar bem os momentos de pressão - disse Gabriela Cé logo após a partida.

Nas quartas de final, a sueca cabeça de chave número 5 enfrenta a vencedora do jogo entre a americana Madison Brengle e a alemã Dinah Pfizenmaier, que ainda jogam nesta quarta-feira.
O SporTV2 transmite ao vivo o Aberto do Rio, a partir das 11h (de Brasília). Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar o torneio pelo SporTV Play.


O jogo

Gabriela começou a partida já de forma agressiva e confirmando o primeiro serviço, depois de salvar uma chance de quebra de Larsson, e demonstrou em quadra a postura que já havia mostrado na estreia. A primeira quebra do jogo, de uma série delas, veio no terceiro game, quando a sueca fez 2/1. Mas Gabriela devolveu logo em seguida e não deixou a adversária crescer. No quinto game, mais uma quebra da sueca, que desta vez sacou para confirma-la e chegou a 4/2. Foi então que a torcida, já em bom número na quadra central, passou a incentivar mais a tenista gaúcha.

Gabriela Cé perde na segunda rodada do Aberto do Rio de tênis (Foto: Agif)
Gabriela Cé perde na segunda rodada do 
Aberto do Rio de tênis (Foto: Agif)


Mais “pilhada” na partida, Gabriela Cé teve trabalho para confirmar seu saque no sétimo game, mas subiu à rede para mostrar força na hora de um winner e depois fechou a parcial com uma largada sem chance alguma para a rival. Para se aproximar mais da vitória no set, a sueca sacou no oitavo game e acelerou os primeiros pontos, mas Gabriela liderou com boa troca de bolas no fundo da quadra e, numa dupla falta de Larsson, devolveu a quebra e deixou tudo igual: 4/4, para delírio da torcida.

Johanna Larsson x Gabriela Cé segunda rodada do Aberto do Rio de tênis (Foto: Agif)Johanna Larsson enfrentou a brasileira
Gabriela Cé (Foto: Agif)


O problema para a brasileira, assim como se mostraria para a sueca, era confirmar os serviços, e ela foi quebrada mais uma vez, com Larsson chegando a 5/4 e sacando para o set. A sueca chegou a 30/0 e ficou a dois pontos de fechar o primeiro set. Mas não havia bola perdida para Gabriela, que num dos pontos do décimo game salvou uma bola incrível no fundo e mandou por cima da sueca, que devolveu para bola. Com 30/40, a brasileira mandou uma bola vencedora de esquerda e quebrou a sueca, para fazer 5/5 e deixar tudo igual. Larsson voltou a sacar para o jogo em 6/5, após mais uma quebra de saque, e Gabriela foi buscar pela quarta vez a quebra de desvantagem que tinha, levando o jogo para o tie-break. Aí, num jogo mais intenso de fundo, prevaleceu a experiência da sueca para forçar o erro da brasileira, que perdeu por 7-4 no desempate.

O segundo set começou com uma quebra de Larsson logo no segundo game, para fazer 2/0. Gabriela Cé respondeu logo em seguida para devolver a quebra, e em seguida empatar o jogo. O jogo não sairia de seu equilíbrio, apesar de a brasileira ter sempre que buscar a pequena vantagem que abria a sueca, que conseguiu nova quebra, a sexta dela no jogo, e fez 4 /2.

Ainda com o apoio da torcida, Cé fechou rapidamente seu serviço e chegou a 5/3. Ainda buscou uma quebra para deixar em 5/4 o jogo, mas precisava confirmar seu serviço, e não conseguiu, para ver a sueca chegar a 6/4 e garantir a classificação.


Em duelo de 3 horas, Feijão confirma boa fase e vai às quartas no Rio

Brasileiro supera Blaz Rola, contra quem só colecionava derrotas, e avança na competição; mais uma vitória e João Souza será o número 1 do país no ranking


Por
Rio de Janeiro

 
O posto de número 1 do Brasil está cada vez mais próximo de João Souza. Foi na raça, no apoio dos torcedores e, principalmente, na estabilidade mental, que o paulista de Mogi Mirim mostrou um tênis de alto nível para vencer sua segunda partida no Aberto do Rio, desta vez contra o esloveno Blaz Rola, por 2 sets a 1, parciais de 6/4 e 6/7(9) e 6/4 em 3h02m. Com a derrota de Thomaz Bellucci na estreia da competição para Rafael Nadal, Feijão precisa ir à semifinal do torneio para garantir o ranking de melhor do país na ATP.

Feijão, João Souza, tênis, Brasil Open (Foto: Nestor J. Beremblum / Ag. Estado)
Feijão teve bastante dificuldade com Blaz Rola, 
mas venceu novamente no Rio (Foto: Nestor 
J. Beremblum / Ag. Estado)


Feijão teve muito mais dificuldade do que em seu jogo de estreia. Durante a partida,o paulista se mostrou concentrado e ficou em vantagem no primeiro set. No segundo, salvou seis set points do esloveno e desperdiçou um match point com um voleio simples, deixando o adversário vencer no tie-break. O erro não tirou o brasileiro do jogo. Mesmo em desvantagem no terceiro set, tendo sofrido uma quebra de saque, comandou o público e chegou à vitória.


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O próximo adversário de Feijão no Rio de Janeiro, pelas quartas de final, será o austríaco Andreas Haider-Maurer (74º), que surpreendeu o espanhol Tommy Robredo (18º), cabeça de chave número 3 do torneio, nas oitavas. A partida será disputada na sexta-feira, na quadra central, ainda sem horário definido.

- Foi uma grande vitória contra Robredo, uma das maiores da minha carreira. Sei que se enfrentar o Feijão será um jogo difícil, ele está bem confiante, jogando em casa, mas cada rodada é um passo, e acho que tenho chance de ir além no torneio - disse o rival do brasileiro após sua vitória contra o espanhol Robredo.

O SporTV transmite ao vivo o Aberto do Rio, a partir das 11h (de Brasília) pelo SporTV2. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar o torneio pelo SporTV Play na internet. 

O jogo

João Feijão vibra com ponto no Aberto do Rio contra Blaz Rola (Foto: Thiago Quintella)João Feijão vibra com ponto no Aberto do Rio contra Blaz Rola (Foto: Thiago Quintella)


Ao longo da semana, Feijão afirmou em diversos momentos que a concentração e sua preparação psicológica o fariam ir mais longe na carreira. E foi justamente com esse foco que o brasileiro mostrou bastante eficiência em seus golpes logo no primeiro set e conseguiu se recuperar nos momentos mais difíceis. Logo no início, errando muito pouco, o paulista de Mogi Mirim quebrou o saque de Blaz Rola e confirmou seu serviço, abrindo 2/0 para ganhar o controle da partida.

A sorte também estava ao lado do brasileiro, que no quarto game, salvou um break point com a bola batendo na fita e caindo na quadra do esloveno. Em seguida, conseguiu confirmar seu serviço com bons saques. Por outro lado, Rola não conseguia encontrar seu saque e, com duas duplas faltas, sendo a última no ponto decisivo, viu Feijão quebrar seu serviço mais uma vez. 
Foi a vez, então, de o esloveno reagir quando o brasileiro sacava para fechar em 5/2, diminuindo a vantagem para 5/4, com uma quebra e um serviço confirmado. Nada que abalasse o brasileiro, que sacou para o jogo e, aos gritos de "Feijão, Feijão", correspondeu e fechou o set em 6/4 com um belo backhand cruzado.

O set seguinte foi muito mais duro para o brasileiro. O esloveno cresceu no jogo e passou a complicar os games de Feijão, que sacava muito abaixo do que vinha fazendo no confronto. Mas a torcida estava do lado do paulista. Após sofrer uma quebra de saque no sexto game, ele reagiu logo em seguida. Com os gritos por seu nome, ele quebrou o serviço do rival e vibrou alto: "Vamos!". Em um dos pontos, Blaz Rola deixou uma bola fácil passar e nitidamente sentiu o erro.

Feijão, tênis, Rio Open (Foto: Thiago Quintella)
Público compareceu em bom número, mas 
setor central teve muitos espaços 
(Foto: Thiago Quintella)


No embalo da torcida, Feijão conseguiu grandes recuperações no set, mas vacilou no momento decisivo. Primeiro, salvou três chances de quebra que dariam o set para o adversário. Depois, no tie-break, evitou três set points para delírio do público. Com a chance de fechar o jogo, porém, o brasileiro errou uma bola fácil, em um smash próximo à rede, que foi para fora. Em seguida, o esloveno conseguiu, enfim, fechar o longo set com um 11/9 no game desempate.

No terceiro set, o jogo se desenhou complicado para o brasileiro. Com dificuldade para confirmar seus serviços, ele viu Blaz Rola quebrar seu saque no sétimo game. Porém, logo em sequência ele devolveu a quebra para delírio do público. Feijão sentiu o momento e passou a reger a torcida. O adversário sentiu e acabou sendo quebrado novamente no décimo game após dupla falta, em ponto que decidiu o confronto. No fim, torcedores de pé para aplaudir o triunfo do brasileiro.

Robredo é eliminado, e Monaco passa por Nieminen

Tommy Robredo, Rio Open Tenis (Foto:  Nestor J. Beremblum / Estadão Contéudo)Tommy Robredo caiu na segunda fase no Rio (Foto: Nestor J. Beremblum / Estadão Contéudo)


Na segunda partida do dia na quadra central, o cabeça de chave número 3 do Aberto do Rio, Tommy Robredo, deu adeus à competição de forma bastante rápida. Em apenas 1h08m de partida, o espanhol viu Andreas Haider-Maurer (74º no ranking da ATP) atropelá-lo com 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 6/2. O austríaco não deu uma chance de quebra sequer para o adversário em toda a partida e teve 11 oportunidades, conseguindo converter três para fechar o confronto e avançar para enfrentar o brasileiro João Feijão nas quartas de final.

Em seguida, foi a vez de Juan Monaco (66º) entrar em quadra e conseguir mais uma vitória na competição. Depois de passar por Santiago Giraldo com o abandono do colombiano no segundo set, o argentino superou Jarkko Nieminen (77º) com 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 7/6(4) em 1h22m de confronto. Monaco por pouco não se complicou na partida, já que chegou a sacar para fechar o jogo com 5/1 no segundo set, mas deixou o finlandês reagir, decidindo o confronto no tie-break. Na próxima fase, o argentino encara o vencedor de David Ferrer e Thiemo de Bakker, que jogam logo mais, no último jogo desta quarta-feira.

Juan Monaco, Rio Open Tenis (Foto: Getty Images)
Argentino Juan Monaco avançou e pode enfrentar 
David Ferrer na próxima fase do Aberto do Rio 
(Foto: Getty Images)


FONTE:

Sporting Cristal abre 2 a 0, mas cede empate para o Guaraní no Paraguai

LIBERTADORES


ime peruano abre vantagem fora de casa, chama atenção com comemorações de "rã" e "macaco", mas não segura reação paraguaia e empata por 2 a 2

Por
Assunção, Paraguai

 
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Cesar Pereyra pulou como uma rã, Josepmir Ballón imitou um macaco, mas as curiosas comemorações do Sporting Cristal acabaram tendo sabor amargo no fim. Depois de abrir 2 a 0 fora de casa, o time peruano viu o Guaraní reagir e buscar o empate por 2 a 2 no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores.

Com um ponto para cada lado, paraguaios e chilenos dividem a segunda posição do Grupo 8, atrás do Racing, que goleou o Deportivo Táchira por 5 a 0 na terça-feira.


montagem gols Sporting Cristal (Foto: Montagem sobre foto da AP e AFP)
Pereyra comemora como uma rã, e Ballón imita 
um macaco depois de fazer gol (Foto: Montagem 
sobre foto da AP e AFP)


O Sporting Cristal abriu o placar aos 31 do primeiro tempo em lance polêmico. Lobatón cobrou falta para a área, Ávila cabeceou para o meio, e César Pereyra, em posição duvidosa, apenas empurrou de cabeça para o gol aberto. Na comemoração, o argentino imitou uma rã.

O segundo gol peruano saiu logo no início do segundo tempo. O corte da defesa sobrou no pé de Josepmir Ballón, que invadiu a área, bateu com categoria para fazer 2 a 0 e imitou um macaco na comemoração.

Mas o Guaraní não se entregou. O time da casa cresceu a partir da metade do segundo tempo, passou a pressionar e diminuiu com Fernando Fernández aos 24, depois de rebote do goleiro Penny. O empate veio aos 39, quando Federico Santander se livrou da marcação e completou o cruzamento com uma cabeçada no canto.


Federico Santander gol Guarani (Foto: Reuters)
Federico Santander marcou o gol de empate 
do Guaraní aos 39 do segundo tempo 
(Foto: Reuters


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Lodeiro dá assistência, Boca supera ataque da própria torcida e vence

LIBERTADORES

Meia uruguaio entra no segundo tempo e ajuda time a superar o Palestino no Chile


Por
Santiago

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O Boca Juniors iniciou a Libertadores de 2015 com mais emoções fora do que dentro de campo. Nesta quarta-feira, a equipe argentina venceu o Palestino sem sustos, no Chile, por 2 a 0, pela primeira rodada do Grupo 5, mas antes de entrar em campo sofreu um ataque da própria torcida. Quando os dois ônibus que levavam a delegação para o jogo se aproximaram do estádio Santa Laura, torcedores atiraram pedras nos veículos, ferindo o preparador de goleiros do time. O ato de violência aconteceu "por engano". A ideia era causar danos à equipe chilena.

O meia Lodeiro, ex-Botafogo e Corinthians, começou o duelo no banco de reservas e entrou aos 16 minutos do segundo tempo. O uruguaio mostrou serviço, dando a assistência para o segundo gol xeneize. Com o resultado, os argentinos passam a dividir a liderança da chave com o Montevideo Wanderers, adversário na próxima rodada na Bombonera.

Comemoração do Boca Juniors contra o Palestino (Foto: Agência AP )
Comemoração do Boca Juniors contra o 
Palestino (Foto: Agência AP )


O Palestino foi melhor na primeira etapa. Os donos da casa criaram as melhores oportunidades, mesmo diante de um gramado que dificultava a criação de jogadas. Mas em um contra-ataque, o Boca aproveitou falha rada da defesa chilena e abriu o placar. Aos 37 minutos, Chávez recebeu com liberdade no meio da área e tocou na saída do goleiro para fazer 1 a 0.

Na segunda parte do confronto, os mandantes recuaram, e os argentinos aproveitaram, mostrando, finalmente, sua superioridade técnica. Com a entrada de Lodeiro, o toque de bola na armação melhorou, e o segundo gol logo saiu. Aos 24, o uruguaio tocou para Palácio na entrada da área, o jogador driblou o zagueiro e marcou o segundo gol dos visitantes. 

Diaz e Palacios, Boca x Palestino (Foto: EFE)
Palácios ffez o segundo gol do Boca 
Juniors (Foto: EFE)


FONTE:

Flu é vítima de contra-ataques, e Cristóvão cita erros na saída de bola

Após derrota para o Volta Redonda, técnico tricolor lamenta não chegar ao jogo contra o Vasco com 100% de aproveitamento


Por
Volta Redonda, RJ



A ideia de Cristóvão Borges era chegar com o Fluminense na partida contra o Vasco, domingo que vem, com o time na liderança do Carioca e ainda com 100% de aproveitamento. Não vai dar. Nesta quarta-feira, o Tricolor foi superado pelo Volta Redonda por 2 a 1, no Raulino de Oliveira, caiu da primeira para a terceira posição e ainda pode ser superado por Flamengo e pelo próprio Vasco no complemento da rodada.

- Derrota nunca é bom. Vínhamos de vitórias e queríamos mais uma para chegarmos no clássico com 100%. Tínhamos estudado bastante o Volta Redonda e sabíamos que, por terem jogadores rápidos, iam explorar os contra-ataques, assim como tinham feito contra o Botafogo. Enquanto não erramos, controlamos o jogo. Depois, eles trabalharam em cima dos nossos erros, da nossa saída de bola. Começamos a nos expor demais porque precisávamos buscar o resultado.

O jogo contra o Vasco será às 18h30 (de Brasília), no Engenhão. O grupo tricolor volta a treinar na tarde desta quinta-feira, às 16h30, nas Laranjeiras.


A íntegra da entrevista:

Substituição de Walter por Wellington Silva
Mantive a alteração, apesar de o jogo ter empatado. Queria dar mais consistência defensiva ao time. Eles estavam com a vantagem e iam continuar a explorar os contra-ataques, que estavam encaixando. Na frente, o Walter é um jogador que protege bem, que consegue segurar a bola no ataque. Estávamos precisando que a bola ficasse mais na frente. O Jean não tem problema de jogar na lateral, atuou muita vezes assim ano passado. Não tem segredo.


Pênalti não marcado e atuação da arbitragemO resultado poderia ter sido diferente por vários outros motivos, não gosto de falar sobre arbitragem. Mas neste jogo, na verdade, o que mais me chamou atenção foi que em todas as bolas paradas o árbitro marcava alguma coisa quando a bola era lançada na área. Mas nessa partida permitimos aquilo que era a maneira de o Volta Redonda jogar. Aí falhamos e por isso perdemos o jogo.


Derrota cria mais responsabilidade para o clássico?
A responsabilidade é a mesma. Temos que ganhar. Nosso objetivo é chegar na frente. A responsabilidade permanece grande e vamos tentar fazer um grande jogo. Mesmo antes de começar a temporada, por tudo o que está acontecendo, mudanças, transições... Já existe uma rivalidade entre os grandes, mas a necessidade destes clubes de vencer nesse campeonato ficou ainda maior. Todos querem novas saídas, essa saída é o título.


Opção por João Filipe como titular

Chegaram muitos jogadores. O Victor Oliveira chegou jogando, e o João Filipe ainda não tinha jogado. Foi uma oportunidade para ele participar. Disse que sempre que puder, vou dar chance para todos.


Participação de Kenedy
Ele entrou para dar força no ataque. O Volta Redonda estava muito bem postado e precisávamos de mais profundidade na frente. Apesar das dificuldades, criamos chances. As tentativas foram feitas, mas, com a vantagem do Volta Redonda, o jogo ficou mais à feição para eles.


Wellington Silva

Ele é um grande jogador. Quando saiu ano passado, foi desejo dele. Eu não queria deixar. Agora que voltou, pedi sua renovação. Tem ido bem, está correspondendo. Foi mais um bom reforço para o Fluminense.


Wagner e Mattis podem retornar no clássico?
Vamos esperar. O Mattis fez exames e precisamos avaliar a evolução. O Wagner já começou a treinar, mas ainda não dava para este jogo contra o Volta Redonda. Vamos ver se tem para a próxima partida.


Volta Redonda X Fluminense (Foto: Nelson Perez / Fluminense FC)
Jean marcou o gol tricolor em uma noite de 
pouca inspiração do Flu (Foto: Nelson 
Perez / Fluminense FC)


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Voltaço tira liderança, invencibilidade e 100% do Flu, que pode sair do G-4

CAMPEONATO CARIOCA 2015 - TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 5ª RODADA

Tricolor joga mal, perde por 2 a 1 no Raulino de Oliveira e corre o risco de ser ultrapassado por Fla e Vasco. Time da Cidade do Aço é vice-líder


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


Se o ano começa só depois do carnaval, o do Fluminense não começou bem. De uma só vez, o Tricolor perdeu a invencibilidade no Campeonato Carioca, a liderança e os 100% de aproveitamento. Tudo culpa do Volta Redonda, que nesta Quarta-feira de Cinzas, no Raulino de Oliveira, mostrou que está forte e que veio para incomodar. A vitória por 2 a 1, gols de Hugo e Adeílson, deixa o time da Cidade do Aço com 13 pontos, na vice-liderança - o Botafogo é o primeiro. O Fluminense, que teve seu gol marcado pelo volante Jean, para nos 12, cai duas posições e está em terceiro. Pior: pode até ficar fora do G-4 caso Flamengo e Vasco vençam no complemento da quinta rodada.   

Foi a primeira derrota de um grande para um pequeno no Estadual. O Fluminense reclamou de um pênalti não marcado no segundo tempo, mas o problema não foi só esse. A equipe ficou devendo. A dupla de zaga, com Henrique e João FIlipe, também não foi bem. E o Voltaço soube aproveitar a lentidão de ambos.

Na sexta rodada da Taça Guanabara, o Fluminense vai ter seu primeiro clássico. O adversário será o Vasco, domingo, às 18h30 (de Brasília), no Engenhão. O Voltaço joga no sábado, às 18h30, contra o Bangu, no Raulino de Oliveira.


Deu sono

Fossem escolas de samba Volta Redonda e Fluminense não teriam boas notas na apuração. Sob chuva e sem inspiração, os dois times fizeram um primeiro tempo fraquinho na Cidade do Aço. Emoção quase zero e futebol pouco empolgante. Demorou mais de meia hora para o marasmo dar um tempo. Aos 32, Fred recebeu cruzamento de Giovanni na área, cabeceou para o chão, e obrigou Douglas a fazer boa defesa. No mais, uma partida sem muita animação.

O cenário era claro. Fluminense no ataque, e Volta Redonda no contra-ataque. O Voltaço apostou na velocidade do atacante Hugo para tentar surpreender. Ele até apareceu. Primeiro pelo moicano descolorido no estilo Neymar. Depois pelo péssimo chute de fora da área que saiu muito torto. E por mim pelo bonito drible na linha de fundo que deixou João Filipe e Giovanni para trás. Passados 45 minutos, um zero a zero muito justo no Raulino de Oliveira.


Folia do Voltaço

Cristóvão Borges voltou com Kenedy no lugar de Robert no segundo tempo. Mas o Fluminense não melhorou. Apesar de ter mais posse de bola, foi pouco eficiente. O Voltaço, sim, evoluiu. Foi perigooso nos contra-ataques e assim abriu o placar, aos 18. Lançado pelo lado esquerdo do ataque, Hugo, com seu cabelo platinado, avançou em velocidade, deixou Wellington Silva para trás e bateu na saída de Diego Cavalieri. 

Só assim o Tricolor acordou. E aí partiu para a pressão. Em um dos lances, a arbitragem não marcou pênalti. Giovanni cruzou pela esquerda, a bola bateu no braço de Bruno Barra, dentro da área, mas o árbitro deixou seguir. Pouco depois, aos 27, Wellington Silva, que tomava um sufoco para marcar Hugo, avançou bem pelo lado direito, cruzou na medida, e deixou Jean livre para empatar. E o camisa 7 acabou sendo decisivo. Aos 32, Jean errou um passe no meio-campo e armou contra-ataque para o Voltaço. Adeílson foi lançado, ficou na boa e fez o segundo: 2 a 1. Fim da invencibilidade e dos 100% do Fluminense.   

 


FONTE:
 

Porto pressiona Basel, Danilo marca, e portugueses arrancam empate fora

Suíços fazem gol na única finalização no jogo, Casemiro tem gol anulado, mas lateral brasileiro garante 1 a 1 no jogo de ida das oitavas de final, na Basileia


Por
Basileia, Suíça

 


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 O Porto teve sua insistência recompensada na noite desta quarta-feira e manteve sua invencibilidade na Liga dos Campeões. Depois de levar um gol na única finalização do Basel na partida no St. Jakob-Park, o time português pressionou, teve um gol de Casemiro anulado, mas conseguiu buscar o empate por 1 a 1 no jogo de ida das oitavas de final em cobrança de pênalti de Danilo. A volta, no Estádio do Dragão, será no dia 10 de março.

Com o resultado desta quarta, o empate por 0 a 0 em Portugal garante a classificação do Porto. Novo 1 a 1 leva a decisão para a prorrogação, e um empate com mais gols dá a vaga nas quartas de final para o Basel. Havendo um vencedor, quem ganhar estará na próxima fase.
Apesar da igualdade no placar, o domínio português foi amplo, com os visitantes tendo 60% de posse de bola, 15 finalizações contra uma do Basel, e nove escanteios contra nenhum dos anfitriões.

Danilo, gol Porto (Foto: AFP)
Danilo comemora depois de marcar o gol de 
empate do Porto na Suíça (Foto: AFP)


O Porto parecia ter mais iniciativa, mas o Basel precisou de apenas um ataque. Frei acertou belo lançamento para Derlis González, que apareceu no meio da defesa adversária, ganhou a disputa com Alex Sandro e, mesmo caindo, tocou na saída de Fabiano para abrir o placar aos 11 do primeiro tempo. A partir daí, o jogo foi todo português, mas sem muita objetividade. A melhor chance foi com Danilo, em chute de longe que Vaclik mandou para escanteio.

Os visitantes voltaram do intervalo partindo para cima e chegaram a comemorar o gol de empate logo aos 2 minutos do segundo tempo, mas viram a festa ser frustrada pelo assistente. Depois da cobrança de escanteio, Maicon cabeceou, Vaclik soltou, e Casemiro mandou para a rede. Os jogadores já se preparavam para o reinício da partida quando o árbitro anulou o gol após ser avisado que Marcano e Jackson Martínez estavam impedidos e atrapalharam o goleiro do Basel.


O jogo seguiu se resumindo aos ataques do Porto, que rondava a área adversária, mas não conseguia levar muito perigo. A recompensa, porém, acabou saindo aos 33 minutos, em mais um lance em que o árbitro apareceu. Danilo recebeu na área e fez cruzamento rasteiro, Samuel tentou dar um carrinho para cortar, mas a bola bateu no braço do argentino, e Mark Clattenburg marcou pênalti. Na cobrança, o lateral brasileiro chutou com categoria e não deu chances ao goleiro. Apesar da superioridade durante todo o jogo, o Porto pareceu conformado com o resultado e diminuiu o ritmo no fim da partida.

FONTE:
http://glo.bo/1DsdsSQ

CR7 encerra jejum, Marcelo faz golaço, e Real fica perto de vaga

Após três jogos sem marcar, craque português balança as redes e dá passe para brasileiro definir triunfo fora de casa sobre o Schalke pelas oitavas da Champions


Por
Gelsenkirchen, Alemanha
 

Nada melhor do que um palco conhecido para Cristiano Ronaldo encerrar a má fase. Questionado nos últimos jogos, o craque português voltou a brilhar pelo Real Madrid, ao fazer um gol e dar passe para Marcelo completar, com um lindo chute, a vitória merengue por 2 a 0 sobre o Schalke 04, em Gelsenkirchen, na Alemanha, pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. O volante brasileiro Lucas Silva fez seu primeiro jogo como titular pela equipe.

Cristiano Ronaldo comemora gol do Real Madrid contra o Schalke (Foto: Agência Reutes)
Cristiano Ronaldo comemora gol do Real 
Madrid contra o Schalke 
(Foto: Agência Reutes)


O luso não balançava as redes há três jogos, mas apareceu no momento certo. O resultado deixa o Real muito próximo da vaga nas quartas de final: o time espanhol pode perder por até um gol de diferença no duelo de volta, que ainda assim se classificará. A partida acontece no dia 10 de março, no Santiago Bernabéu.


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Dificilmente Cristiano Ronaldo teria um adversário mais propício para recuperar o prestígio. O Schalke, que já havia sido destroçado pelos merengues nesta mesma fase na edição passada da Champions, quando perdeu por 6 a 1 na Alemanha, não foi páreo novamente. Cheios de desfalques - o jovem goleiro Wellenreuther, por exemplo, é a terceira opção do elenco -, os Azuis Reais pouco incomodaram e frustraram a fanática torcida.

O Real nem fez muita força para construir a vitória. O jogo começou morno, sem grandes chances, com o Schalke sem querer se expor muito e abusando das bolas longas para os grandalhões Choupo-Moting e Huntelaar. Os merengues tocavam mais a bola, jogaram de forma adiantada e tiveram um Lucas Silva discreto, mas funcional, ajudando na saída de bola, mas se arriscando pouco. Na única aventura no ataque, o brasileiro chutou de fora da área, sem perigo.

Cristiano Ronaldo, Schalke 04 X Real Madrid (Foto: Agência AP )
CR7 se antecipa a Wellenreuther para cabecear 
e abrir o placar para o Real (Foto: Agência AP )


CR7 VOLTA A BRILHAR

O Real abriu o placar aos 26 minutos, quando Carvajal cruzou da direita, e CR7 apareceu entre os zagueiros para se antecipar a Wellenreuther e cabecear para as redes. Na comemoração, os tradicionais pulo e grito do craque.


O Schalke perdeu Huntelaar ainda no primeiro tempo, com uma lesão na perna direita, e, depois disso, viu sua força ofensiva se reduzir ainda mais. O segundo tempo veio, e os Azuis Reais seguiram sem ameaçar, à exceção de um chute no travessão de Platte.

O Real, satisfeito com a vantagem mínima, passou a trocar passes e controlar o jogo. O segundo gol surgiu aos 34 minutos, quando CR7 achou Marcelo na entrada da área, e o brasileiro acertou um belo chute, de perna direita, no ângulo esquerdo.

Marcelo comemora gol do Real Madrid contra o schalke 04 (Foto: Agência AP )
Marcelo comemora com Lucas Silva o segundo 
gol do Real Madrid (Foto: Agência AP


FONTE:

Jobson imita CR7, elogia René e ignora dúvida em gol: "Fui para o abraço"


Atacante faz seu segundo gol pelo Botafogo, comemora como o craque do Real Madri e lembra das dificuldades ao lado do treinador no Bahia: "Eu não soube administrar"


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Rio de Janeiro

 
Aos poucos, Jobson retoma a boa forma e lembra novamente aquele jogador que salvou o Botafogo do rebaixamento em 2009. Nesta tarde de Quarta-feira de Cinzas, o atacante fez o seu segundo gol no Carioca e ajudou o time a alcançar a quarta vitória em cinco jogos no estadual. Os 3 a 0 sobre o Friburguense, no Estádio Eduardo Guinle, deixam o Botafogo tranquilo entre os quatro primeiros colocados. E tranquilizam Jobson, que usou novamente a camisa 7 e encontrou um modo de homenagear Cristiano Ronaldo (assista aos melhores momentos da partida no vídeo abaixo).


Ao marcar de cabeça, em posição duvidosa – ele parecia um pouco adiantado na hora do cruzamento –, o atacante botafoguense pulou girando e abriu os braços, igualzinho ao melhor jogador do mundo. Coincidentemente, em outro continente, palco e campeonato, o craque galáctico marcava pelo Real quase ao mesmo tempo, com a comemoração que já virou marca registrada.

Jobson comemora gol do Botafogo contra o Friburguense  (Foto: Vitor Silva / SSpress)"Eu estou aqui": Jobson comemora gol e homenageia o craque do Real Madri (Foto: Vitor Silva / SSpress)


Jobson revelou que tem em Cristiano Ronaldo uma referência na carreira e lembrou que sempre assiste ao craque português no Campeonato Espanhol e na principal competição europeia de clubes. Espontâneo como quase sempre, ele admitiu que ficou em dúvida da posição de impedimento, mas não deixou de tocar a bola para o gol de cabeça. 

– Cristiano Ronaldo é meu ídolo. Assisto à Liga dos Campeões e vejo os gols que ele faz. Um jogador diferenciado, e foi uma homenagem a ele. Fiquei na dúvida, mas quando vi que a bandeira não levantou, fui para o abraço – disse Jobson.

Com a confiança voltando, Jobson volta devagar ao status que um dia atingiu no Botafogo. Os percalços e os problemas disciplinares e extracampo minaram a condição de ídolo da torcida e esperança do clube. O contrato do jogador com o clube termina no meio do ano. Na nova oportunidade de trabalhar com o técnico René Simões, Jobson guarda a esperança de mostrar a maturidade e disciplina que sempre faltaram ao longo da carreira.

– O professor René está de parabéns pelo trabalho. Nos conhecemos desde o Bahia, onde eu estava sendo um dos ídolos, mas não soube administrar. Hoje o nosso ídolo é o Jefferson, e tenho que estar preparado para tudo – afirmou o atacante botafoguense.


René enaltece vitória do Botafogo em gramado irregular: "Nos complicou"

Treinador alega que Alvinegro precisou sair de suas características por causa das condições do campo do Eduardo Guinle e compara profissão com basquete e vôlei


Por
Nova Friburgo, RJ

 

O Botafogo subiu a serra para enfrentar e vencer o Friburguense por 3 a 0, na tarde desta quarta-feira no Eduardo Guinle, com grande atuação da dupla Jobson e Bill (confira os melhores momentos no vídeo acima). Apesar do placar elástico, René Simões considerou o triunfo difícil e enalteceu o resultado principalmente por causa do gramado irregular. O técnico alvinegro alegou que seus comandados precisaram sair de suas características para chegar aos gols e citou falhas na defesa como exemplo do fator campo. O que o fez comparar a profissão de treinador com de outros esportes, como basquete e vôlei.

- Esse é o típico jogo em que sempre se deve fazer aquela comparação. Os treinadores de vôlei e basquete são tidos sempre como mais estudiosos, mas nesses esportes se joga sempre com mesmo piso, mesma temperatura e mesmo tamanho da bola. No futebol há muitas variações. 

Hoje isso nos complicou no primeiro tempo. Nossa zaga tomou três bolas nas costas que não costuma tomar porque achou que a bola bateria na grama e correria para fora, mas ela prendia no campo. Isso nos obrigou a sair direto com o Jefferson, porque a bola ficava lenta. Eu não gosto disso, não é o jogo do Botafogo. Então tivemos de fazer alguns ajustes no intervalo para ganharmos a segunda bola. É interessante a vida de treinador.


Em instantes, outras informações.


FONTE:
http://glo.bo/1Amie0p

Dupla Jobson e Bill funciona de novo, e Botafogo despacha o Friburguense

CAMPEONATO CARIOCA 2015  - TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 5ª RODADA


Atacantes trocam gentilezas em forma de assistências, balançam a rede e constroem nova vitória da invicta equipe alvinegra no Campeonato Carioca


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


De Jobson para Bill, de Bill para Jobson. E o Botafogo soma mais uma vitória no Campeonato Carioca. Na tarde desta quarta-feira, no Estádio Eduardo Guinle, em Nova Friburgo, a dupla de ataque voltou a funcionar, desta vez junta desde o início do jogo, e construiu o placar de 3 a 0 sobre o Friburguense – os dois já haviam sido protagonistas no triunfo sobre o Bangu, antes do carnaval, e voltaram a trocar gentilezas. Com um passe de Jobson, titular após a lesão de Rodrigo Pimpão, Bill abriu o placar no primeiro tempo, marcando o seu quarto gol no estadual. Na etapa final, o camisa 9 cruzou para o 7 ampliar. Gegê deu números finais à partida.

O duelo teve público presente de 4.180 torcedores (com 3.831 pagantes) e renda de R$ 117.840. Com o resultado, o Alvinegro chega aos 13 pontos, mantendo-se firme no G-4, e o Frizão, que perdeu a segunda na competição, segue com sete, no meio da tabela.


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As equipes voltam a campo no próximo fim de semana, pela sexta rodada do estadual. O Botafogo recebe o Nova Iguaçu no sábado, às 17h, no Estádio Nilton Santos – como o clube rebatizou o Engenhão. No domingo, o Friburguense vai à Região dos Lagos encarar a Cabofriense, às 16h, no Correão.

Para tranquilizar, gol no início

Seis minutos e quatro toques na bola. Foi o que o Botafogo precisou para abrir o placar no Eduardo Guinle e passar o restante da primeira etapa sem levar sustos. Tomas fez ótimo lançamento na esquerda para Jobson, que tocou de primeira para Bill dominar, entar na área e mandar para o fundo da rede com um leve toque sobre o goleiro Marcos. Foi o suficiente para o Alvinegro buscar o jogo sempre na base do toque de bola, usando chutões apenas eventualmente, mas pecando nos passes quando saía em contra-ataque.

No lado do Friburguense, o caminho era explorar a fragilidade do setor defensivo do visitante, principalmente a avenida deixada por Thiago Carleto no lado esquerdo. Mas faltou competência para aproveitar os espaços. Competência que sobrou a Jefferson aos 30, quando espalmou a escanteio boa cobrança de falta de Jorge Luiz. A resposta ao único momento de perigo do anfitrião veio no belo drible de Jobson em Zé Victor, que caiu sentado no chão. O lance, no entanto, não teve resultado prático, e o Botafogo foi para o intervalo como senhor de um jogo corrido, mas de pouca emoção.


Gentileza gera gentileza

O Frizão deixou a camisa azul no vestiário, voltou de branco e com nova postura. Com o meia ofensivo Tufy no lugar do volante Rômulo Azevedo, a equipe voltou sufocando o adversário nos primeiros minutos. Mas quem assustou primeiro foi o Botafogo, com Jobson pegando de primeira um lançamento de Tomas. O chute saiu fraco, facilitando a defesa de Marcos. Ao contrário do torpedo de Jorge Luiz em seguida, defendido por Jefferson. E foi num momento em que estava sob pressão que o Alvinegro achou outro gol para garantir tranquilidade, novamente na ação de sua nova dupla de ataque. Aos 13, Bill desceu pela direita e cruzou para Jobson, em posição duvidosa, cabecear e ampliar – o auxiliar nem marcou impedimento, nem correu para o meio-campo, e o camisa 7 saiu comemorando com gestos "eu estou aqui" à la Cristiano Ronaldo.

O lance esfriou os donos da casa, que passaram a assistir ao rival jogar, e sem muito esforço o Alvinegro ampliou aos 33. Gegê, que entrara no lugar de Fernandes, aproveitou cruzamento da direita e, sem sair do chão, cabeceou para fazer 3 a 0. Missão cumprida, e Jobson e Bill – substituídos por Sassá e Murilo, respectivamente – deixaram o gramado sob aplausos da torcida.





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Mourinho garante empate em Paris com gritos e 10 minutos queimados

Jogadores do Chelsea se contrariam em versões sobre o que o time queria no jogo de ida contra o PSG, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa


Por
Paris, França



Mata-mata da Liga dos Campeões é a especialidade de José Mourinho. Há mais de 10 anos disputando duelos como entre Chelsea e Paris Saint-Germain, o português sabe exatamente o que fazer em momentos como esse. Um gol fora de casa é meia vitória para os times do treinador luso, que, no campo do adversário, pouca vontade têm de atacar. O empate em 1 a 1 na última terça-feira, no Parque dos Príncipes, deixou o comandante satisfeito, depois de muito trabalho à beira e dentro do campo.

Para José Mourinho, as duas chances de gol contra as 14 do PSG foram suficientes para conseguir um resultado positivo para os ingleses. O luso disse na entrevista coletiva que o time da casa merecia a vitória, mas durante os 90 minutos deu indicações contrárias aos seus jogadores, nunca os incentivando a atacar mais, mas sim a segurarem a bola e fecharem o meio de campo e defesa, pedindo aos mais avançados que recuassem. Nas substituições, o técnico do Chelsea também não demonstrou ter alguma vontade de vencer e até os seus jogadores se contrariaram nas declarações após o confronto. Diego Costa se mostrou descontente com a falta de força ofensiva, Ramires pareceu despistar, e Hazard foi sincero quanto à retranca.

- Não fizemos nada no ataque - reclamou Diego Costa.

- O treinador nos pediu a vitória. Era a vitória que a gente procurava e jogamos para vencer - disse Ramires na zona mista, sendo contrariado logo depois por Hazard.

- Um empate é um bom resultado, era o que o nosso time procurava - confessou Hazard.

Chelsea x PSG - Mourinho (Foto: Reprodução/ Facebook)
Mourinho segura a bola durante PSG x Chelsea: 
tática para segurar ímpeto adversário 
(Foto: Reprodução/ Facebook)


CATIMBA E SUBSTITUIÇÕES DEMORADAS

No primeiro tempo, os Blues controlaram as investidas do PSG, que, apesar de chegar mais vezes no gol adversário, conseguiu criar pouco. No intervalo, chamou a atenção o papo entre Mourinho e Ibrahimovic, seu ex-comandado no Internazionale, por causa do desentendimento em campo entre David Luiz, ex-Chelsea, com alguns jogadores do time inglês.


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Só que, no segundo tempo, Blanc deu uma injeção de moral nos seus craques, que voltaram ao gramado com mais ideias. Ibrahimovic, Cavani e Lavezzi driblaram, tabelaram e criaram várias ocasiões, assustando o Chelsea e provocando uma reação imediata de Mourinho. O português berrava com Terry e Willian, pedindo ao brasileiro que ajudasse na defesa da lateral ocupada por Cavani, em noite inspirada.

O gol do uruguaio mudou a estratégia de Mou. O Parque dos Príncipes se exaltou, os jogadores do PSG foram para cima, e o luso tratou imediatamente de minimizar o dano, pensando nos três gols que o adversário marcou no Chelsea em Paris, na edição passada da Champions. O técnico mandou vários jogadores para o aquecimento e, com 35 minutos de jogo faltando, fechou o time.

Ramires e Fàbregas praticamente deixaram de criar jogadas e focaram as atenções em não perder as disputas no meio de campo. Diego Costa jogou recuado, dividindo bolas com David Luiz e Veratti, enquanto Willian passou a atuar praticamente como lateral. Hazard teve pouco espaço, e Mourinho chamou Cuadrado. O colombiano escutou as indicações do técnico e entrou a cerca de 14 minutos para o fim do confronto.

Chelsea x PSG - Mourinho (Foto: Claudia Garcia)Mourinho conversa com Remy em
substituição para segurar o empate 
(Foto: Claudia Garcia)


O PSG estava massacrando o gol de Courtois, e Mourinho não hesitou em fazer três substituições seguidas, com entra e sai demorados que queimaram quase 10 minutos de tempo de jogo. Além de Cuadrado no lugar de Willian, entraram Remy e Óscar nas vagas de Diego Costa e Fàbregas. Quando o meia brasileiro pisou no gramado, o cronômetro da partida marcava 39, e o PSG havia perdido um pouco o fôlego conquistado logo após o gol de Cavani.

- Mourinho é assim, é um grande treinador, fez três substituições em 10 minutos. É um treinador um pouco diferente dos outros, arrisca fazendo essas alterações. Ele nos propôs dificuldade na criação de jogo. É um campeão, mas espero que na partida de volta a gente possa levar a melhor - afirmou Thiago Silva na zona mista após o confronto, torcendo por melhor sorte no jogo em Stamford Brigde.

- Talvez conhecendo um pouco da personalidade do Mourinho, acredito que jogando em casa ele vai fechar um pouco. Porque, dependendo de um empate a zero, é natural - disse o capitão do PSG ao mesmo tempo que Mourinho passava por trás na zona mista e dava palmada em suas costas.

Chelsea x PSG - Mourinho (Foto: Claudia Garcia)
Mourinho observa o jogo entre Chelsea e 
PSG ao lado de sua equipe técnica no 
banco (Foto: Claudia Garcia)


Thiago Silva, que esteve perto de assinar pelo Inter de Milão treinado por Mourinho em 2009, sorriu e não descartou vir a trabalhar com o técnico no futuro.

- Já tive a oportunidade de assinar pelo Inter de Milão. Infelizmente, as coisas não aconteceram. Agora passou um pouco. O futuro, a gente nunca sabe, mas com grandes treinadores é sempre um prazer trabalhar - admitiu o zagueiro, que, assim como Ibrahimovic, foi procurado pelo treinador luso para um caloroso cumprimento no final do confronto.

Como sempre, Mourinho saudou o treinador adversário alguns segundos antes do término do jogo, quando conversaram por alguns instantes. Laurent Blanc e o luso se conhecem desde os tempos de Barcelona, quando o português era auxiliar técnico e o francês ainda jogava. Antes de voltar ao vestiário, o luso aguardou um a um os seus jogadores. Mereciam, depois de impedir que 14 finalizado PSG se transformassem em gol.