Atacantes trocam gentilezas em forma de assistências, balançam a rede e
constroem nova vitória da invicta equipe alvinegra no Campeonato Carioca
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
De Jobson para Bill, de Bill para Jobson. E o Botafogo soma mais uma
vitória no Campeonato Carioca. Na tarde desta quarta-feira, no Estádio
Eduardo Guinle, em Nova Friburgo, a dupla de ataque voltou a funcionar,
desta vez junta desde o início do jogo, e construiu o placar de 3 a 0
sobre o Friburguense – os dois já haviam sido protagonistas no triunfo
sobre o Bangu, antes do carnaval, e voltaram a trocar gentilezas. Com um
passe de Jobson, titular após a lesão de Rodrigo Pimpão, Bill abriu o
placar no primeiro tempo, marcando o seu quarto gol no estadual. Na
etapa final, o camisa 9 cruzou para o 7 ampliar. Gegê deu números finais
à partida.
O duelo teve público presente de 4.180 torcedores (com 3.831 pagantes) e renda de R$ 117.840. Com o resultado, o Alvinegro chega aos 13 pontos, mantendo-se firme no G-4, e o Frizão, que perdeu a segunda na competição, segue com sete, no meio da tabela.
As equipes voltam a campo no próximo fim de semana, pela sexta rodada
do estadual. O Botafogo recebe o Nova Iguaçu no sábado, às 17h, no
Estádio Nilton Santos – como o clube rebatizou o Engenhão. No domingo, o
Friburguense vai à Região dos Lagos encarar a Cabofriense, às 16h, no
Correão.
Para tranquilizar, gol no início
Seis minutos e quatro toques na bola. Foi o que o Botafogo precisou para abrir o placar no Eduardo Guinle e passar o restante da primeira etapa sem levar sustos. Tomas fez ótimo lançamento na esquerda para Jobson, que tocou de primeira para Bill dominar, entar na área e mandar para o fundo da rede com um leve toque sobre o goleiro Marcos. Foi o suficiente para o Alvinegro buscar o jogo sempre na base do toque de bola, usando chutões apenas eventualmente, mas pecando nos passes quando saía em contra-ataque.
No lado do Friburguense, o caminho era explorar a fragilidade do setor defensivo do visitante, principalmente a avenida deixada por Thiago Carleto no lado esquerdo. Mas faltou competência para aproveitar os espaços. Competência que sobrou a Jefferson aos 30, quando espalmou a escanteio boa cobrança de falta de Jorge Luiz. A resposta ao único momento de perigo do anfitrião veio no belo drible de Jobson em Zé Victor, que caiu sentado no chão. O lance, no entanto, não teve resultado prático, e o Botafogo foi para o intervalo como senhor de um jogo corrido, mas de pouca emoção.
Gentileza gera gentileza
O Frizão deixou a camisa azul no vestiário, voltou de branco e com nova postura. Com o meia ofensivo Tufy no lugar do volante Rômulo Azevedo, a equipe voltou sufocando o adversário nos primeiros minutos. Mas quem assustou primeiro foi o Botafogo, com Jobson pegando de primeira um lançamento de Tomas. O chute saiu fraco, facilitando a defesa de Marcos. Ao contrário do torpedo de Jorge Luiz em seguida, defendido por Jefferson. E foi num momento em que estava sob pressão que o Alvinegro achou outro gol para garantir tranquilidade, novamente na ação de sua nova dupla de ataque. Aos 13, Bill desceu pela direita e cruzou para Jobson, em posição duvidosa, cabecear e ampliar – o auxiliar nem marcou impedimento, nem correu para o meio-campo, e o camisa 7 saiu comemorando com gestos "eu estou aqui" à la Cristiano Ronaldo.
O lance esfriou os donos da casa, que passaram a assistir ao rival jogar, e sem muito esforço o Alvinegro ampliou aos 33. Gegê, que entrara no lugar de Fernandes, aproveitou cruzamento da direita e, sem sair do chão, cabeceou para fazer 3 a 0. Missão cumprida, e Jobson e Bill – substituídos por Sassá e Murilo, respectivamente – deixaram o gramado sob aplausos da torcida.
O duelo teve público presente de 4.180 torcedores (com 3.831 pagantes) e renda de R$ 117.840. Com o resultado, o Alvinegro chega aos 13 pontos, mantendo-se firme no G-4, e o Frizão, que perdeu a segunda na competição, segue com sete, no meio da tabela.
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Para tranquilizar, gol no início
Seis minutos e quatro toques na bola. Foi o que o Botafogo precisou para abrir o placar no Eduardo Guinle e passar o restante da primeira etapa sem levar sustos. Tomas fez ótimo lançamento na esquerda para Jobson, que tocou de primeira para Bill dominar, entar na área e mandar para o fundo da rede com um leve toque sobre o goleiro Marcos. Foi o suficiente para o Alvinegro buscar o jogo sempre na base do toque de bola, usando chutões apenas eventualmente, mas pecando nos passes quando saía em contra-ataque.
No lado do Friburguense, o caminho era explorar a fragilidade do setor defensivo do visitante, principalmente a avenida deixada por Thiago Carleto no lado esquerdo. Mas faltou competência para aproveitar os espaços. Competência que sobrou a Jefferson aos 30, quando espalmou a escanteio boa cobrança de falta de Jorge Luiz. A resposta ao único momento de perigo do anfitrião veio no belo drible de Jobson em Zé Victor, que caiu sentado no chão. O lance, no entanto, não teve resultado prático, e o Botafogo foi para o intervalo como senhor de um jogo corrido, mas de pouca emoção.
Gentileza gera gentileza
O Frizão deixou a camisa azul no vestiário, voltou de branco e com nova postura. Com o meia ofensivo Tufy no lugar do volante Rômulo Azevedo, a equipe voltou sufocando o adversário nos primeiros minutos. Mas quem assustou primeiro foi o Botafogo, com Jobson pegando de primeira um lançamento de Tomas. O chute saiu fraco, facilitando a defesa de Marcos. Ao contrário do torpedo de Jorge Luiz em seguida, defendido por Jefferson. E foi num momento em que estava sob pressão que o Alvinegro achou outro gol para garantir tranquilidade, novamente na ação de sua nova dupla de ataque. Aos 13, Bill desceu pela direita e cruzou para Jobson, em posição duvidosa, cabecear e ampliar – o auxiliar nem marcou impedimento, nem correu para o meio-campo, e o camisa 7 saiu comemorando com gestos "eu estou aqui" à la Cristiano Ronaldo.
O lance esfriou os donos da casa, que passaram a assistir ao rival jogar, e sem muito esforço o Alvinegro ampliou aos 33. Gegê, que entrara no lugar de Fernandes, aproveitou cruzamento da direita e, sem sair do chão, cabeceou para fazer 3 a 0. Missão cumprida, e Jobson e Bill – substituídos por Sassá e Murilo, respectivamente – deixaram o gramado sob aplausos da torcida.
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