sábado, 4 de fevereiro de 2012

Flu fica no empate com o Duque de Caxias na reestreia de Thiago Neves

Thiago Carleto faz golaço, mas Tricolor logo cede o empate. Meia tem atuação discreta em Volta Redonda

Assistindo
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM

A derrota para o Boavista não foi vingada contra o Duque de Caxias. No jogo da reestreia de Thiago Neves, o Fluminense não passou de um empate por 1 a 1 na tarde deste sábado, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Abel Braga escalou time reserva, reforçado pela recente contratação, de atuação discreta nos 60 minutos em que esteve em campo.

Thiago Carleto, com um golaço nascido de pancada da intermediária, colocou o Fluminense na frente. O jogo já estava no segundo tempo. Mas a vantagem durou apenas um minuto. Carlos Alberto, melhor figura do Duque de Caxias, logo empatou. A partida teve público pagante de 2.059 pessoas e renda de R$ 35.925.

Os tricolores se queixam de dois pênaltis não marcados - ambos no segundo tempo - por Luiz Antônio Silva dos Santos, o Índio. Wellington Nem foi derrubado antes de completado o primeiro minuto, e nos acréscimos Samuel sofreu falta dentro da área, mas o árbitro viu fora.

Com o resultado, o Flu pulou para sete pontos, no segundo lugar do Grupo B da Taça Guanabara. Mas cairá para terceiro neste domingo, quando se enfrentam Boavista (também com sete pontos) e Volta Redonda (seis). O líder é o Vasco, que soma nove pontos e poderá abrir cinco de vantagem sobre o rival se derrotar o Friburguense em São Januário, neste domingo. O Duque de Caxias, com dois, é o sexto.

A equipe de Abelão volta a campo na terça-feira, mas pela Libertadores. Faz a sua estreia recebendo o Arsenal, da Argentina, às 22h. Pelo Carioca, o próximo compromisso é o clássico contra o Vasco (no dia 12, domingo, às 19h30m).

Thiago Neves Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)Thiago Neves: atuação discreta em sua volta ao Fluminense (Foto: Dhavid Normando / Photocamera)

Mais Araújo do que Thiago Neves
Os olhares tricolores estavam voltados para Thiago Neves. Mas acabaram vendo Araújo (para o bem e para o mal) no primeiro tempo. Os minutos iniciais da terceira passagem do meia pelo Fluminense ficaram à sombra da presença do colega dele. Foi Araújo quem protagonizou os melhores momentos tricolores em uma etapa de muitos erros.

Os suplentes de Abel Braga começaram o jogo propensos a aproveitar a velocidade de Wellington Nem pela direita. Mas não deu certo. Os lançamentos não encaixaram, e aos poucos o jogador foi sendo esquecido em campo. Foi aí que pintou Araújo. Ele teve três chances de gol. Em todas elas, faltou pouco para a bola entrar.
A primeira teve captura de um rebote, domínio na coxa e chute para fora. A segunda teve giro sobre a defesa e pancada cruzada. A terceira teve cabeceio frente a frente com o gol, livre, mas desequilibrado - em cruzamento de Souza pela esquerda. O desperdício das chances explica o empate por 0 a 0 no primeiro tempo.

Thiago Neves, enquanto isso, pouco fez. Mais centralizado, não criou grandes jogadas. Caiu na teia da marcação adversária.

O Duque de Caxias não rendeu o suficiente para mexer no placar. Poderia ter aproveitado repetidas falhas do sistema defensivo tricolor, em pane depois dos 30 minutos, mas não soube lidar com as oportunidades. Ricardo Berna não foi ameaçado.

Gols no segundo tempo
O estreante da tarde resistiu em campo por mais 15 minutos. E aí cansou. Foi substituído por Lanzini, que entrou em um time incomodado por um lance acontecido logo na largada do segundo tempo. Com 40 segundos, Wellington Nem foi deslocado dentro da área. A arbitragem mandou seguir o jogo.

O Fluminense experimentou jogadas aéreas. Em uma delas, com passe de Thiago Neves, Valencia teve chance de marcar. Mas a melhor oportunidade coube a Souza. Da entrada da área, ele mandou uma pancada, desviada pelo goleiro Fernando. O Duque de Caxias tentou reagir. Juninho recebeu na área e bateu colocado, com muito perigo, por cima do gol defendido por Berna. Quase.
O jogo se arrastou sem grandes chances por mais dez minutos. E aí ganhou ação com Thiago Carleto. Eram 28 minutos quando o lateral-esquerdo olhou para o gol e mandou um foguete. A bola migrou até o ângulo do oponente, batendo no travessão antes de entrar. Golaço.
Parecia a vitória tricolor. Mas faltou combinar com Carlos Alberto. Um minuto depois, ele bateu no canto direito de Berna, que não chegou a tempo de defender. Os minutos finais foram de pressão tricolor. Mas insuficiente. O empate foi mantido - em parte, pelo pênalti não marcado em Samuel, que estava correndo em direção à lateral do campo, mas dentro da área quando sofreu um empurrão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/04-02-2012/fluminense-duque-de-caxias.html

Praia consegue parar o ataque do Minas e vence mais uma em casa


Equipe do Triângulo Mineiro derrota as atletas da capital por 3 sets a 1

Por Flávio Cortez Uberlândia, MG

Pela Superliga Feminina de Vôlei, o Praia Clube entrou em quadra nesta sexta com uma difícil missão: parar as duas atacantes cubanas do Minas Tênis Clube. Na teoria, tarefa complicada. Isso porque a ponteira Yusleyni Herrera, além de ser a maior pontuadora do campeonato, tem também o melhor ataque, e sua colega Daymi Ramiriz, aparece entre as dez primeiras colocadas.

As Cubanas do Minas são paradas pela defesa do Praia Clube (Foto: Flávio Cortez / GLOBOESPORTE.COM)As Cubanas são paradas pela defesa do Praia
(Foto: Flávio Cortez / GLOBOESPORTE.COM)

Bom, mas na prática foi tudo diferente. O Praia entrou determinado, sacou melhor e venceu o Minas por 3 sets a 1, com parciais de 25 a 21 / 20 a 25 / 25 a 15 e 25 a 21, em pouco mais de duas horas de jogo.

- Faltou volume de jogo para a nossa equipe. O Praia dificultou nossa derrubada de bola, porque defendeu muito. Nosso time acabou perdendo a paciência com o jogo - analisou o técnico do Minas Tênis, Jarbas Ferreira.

O primeiro set começou equilibrado. As duas equipes trocaram vantagens até o nono ponto. A partir daí, o Praia foi mais efetivo no saque e abriu uma vantagem de três pontos. O placar era: 15 a 12. O técnico de Belo Horizonte fez o possível, pediu os dois tempos a que tinha direito no set, mas não resolveu. Em uma bola de segunda, da levantadora Juliana, o time do Triângulo fez 25 a 21.

O Minas voltou para o segundo set disposto a mudar a história do jogo, e dentro de quadra  fez tudo o que não conseguiu na parcial anterior. As cubanas apareceram e marcaram muitos pontos de ataque. Em nenhum momento do set o time de Uberlândia ficou à frente no placar. A média, nas parciais, era de cinco pontos a favor das meninas de Belo Horizonte. E a tendência foi mantida até o fim do set: 25 para o Minas, 20 para o Praia.
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Praia Clube derrota o Minas no returno da Superliga 2011/2012 (Foto: Flávio Cortez / GLOBOESPORTE.COM)Praia Clube derrota o Minas no returno da Superliga 2011/2012
(Foto: Flávio Cortez / GLOBOESPORTE.COM)

Tudo igual! Um a um em sets. Levaria a terceira parcial quem conseguisse administrar melhor os erros cometidos até então. Até o primeiro tempo técnico nenhuma das equipes mostrou fragilidade. O placar dizia isso: 8 a 7 para as donas da casa. A partir da parada o Minas voltou mal ofensivamente, errou bastante no ataque e o Praia aproveitou. Em uma sequência de três pontos a oposta Daymi Ramirez não conseguiu colocar a bola no chão em nenhuma das vezes. Foi bloqueada, defendida e bateu pra fora. Nisso, o Praia fez 20 a 11. E em um ataque da central Giovanna, as praianas fecharam o set em 25 a 15, maior diferença do jogo.

- A gente pecou em não defender tão bem. Nossas adversárias fizeram isso com uma precisão enorme - comentou a central e capitã do Minas, Natasha.
Elas sacaram bem e souberam marcar nossa principal arma, o ataque"
Natasha, central do Minas

O quarto set foi de definição para as uberlandenses. Um tropeço levaria o jogo para o tie-break. Mas elas não queriam isso e souberam conduzir o jogo a favor delas. A ponteira Suelle e a oposta Monique foram efetivas no ataque, pelo lado praiano. No Minas, quem ficou a cargo de colocar as bolas no chão foi a cubana Herrera. A partir do 12º ponto o time do Triângulo abriu vantagem, pois conseguiu bloquear melhor. Quem comandou o time na reta final do jogo foi a centreal Giovanna, que levou pra casa o troféu de melhor jogadora da partida. Fim de set: 25 a 21 para o Praia
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- Sacando bem nós conseguimos neutralizar o ataque delas. Esperamos que essa vitória seja motivo para trabalharmos mais forte e conseguirmos outros bons resultados - disse Giovanna.

Ao fim do jogo, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM a central do Minas, Natasha, elogiou a equipe de Uberlândia.

- Elas foram merecedoras do jogo. Sacaram bem e souberam marcar nossa principal arma, o ataque - parabenizou.

O próximo compromisso do Praia é na segunda-feira (6), em São Paulo, contra o Pinheiros. Já o Minas Tênis, joga na terça, em Belo Horizonte, contra o Macaé.

FONTE;
http://globoesporte.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2012/02/praia-consegue-parar-o-ataque-do-minas-e-vence-mais-uma-em-casa.html

Mackenzie dá leve susto em casa, mas Osasco chega à nona vitória


Hooker, Jaque e Ju Costa param a baixinha Thaís, destaque do time mineiro

Por GLOBOESPORTE.COM Belo Horizonte

Contra um time que jogava sem pressão, o Osasco, fora de casa, levou um pequeno susto. A baixinha Thaís, de 1,74m, cresceu, carregou o Mackenzie nas costas, mas a equipe de São Paulo não se abalou e arrancou, em Belo Horizonte, sua nona vitória na Superliga: 3 sets a 1, parciais de 25/22, 24/26, 25/15 e 25/17. A ponteira foi a maior pontuadora da partida, com 23. A segunda foi Jaqueline, do Osasco, com 15. Sua companhaeira Ju Costa recebeu o troféu Viva Vôlei de melhor em quadra.
Com a vitória, o time paulista segue na briga pela vice-liderança. Chegou aos 28 pontos, contra 33 do Rio de Janeiro. O Mackenzie tem 17 pontos.

Vôlei Hooker, do Osasco, e Thais, do Mackenzie, na Superliga (Foto: Washington Alves / Vipcomm)Hooker, do Osasco, ataca sobre o bloqueio de Thaís, do Mackenzie (Foto: Washington Alves / Vipcomm)

A equipe mineira tentou usar o bloqueio como arma – quatro pontos no primeiro set. O Osasco, porém, conseguia escapar com a americana Destinee Hooker - a oposta marcou cinco pontos no primeiro set. No 20º ponto, o time paulista enfim deslanchou. Jaqueline, em contra-ataque, levou a equipe a um set point (24 a 21). O Mackenzie salvou o primeiro, mas Jaque, pela esquerda, fechou em 25 a 22.

Na volta à quadra, o Mackenzie saiu na frente e fez o Osasco correr atrás do placar. A baixinha Thaís conseguiu um bloqueio simples e, num erro de passe de Jaque, o time da casa foi para o tempo-técnico com 8 a 5 de vantagem. O Osasco empatou em 12, mas Hooker, em um ataque para fora, perdeu a chance de pôr o time à frente. E Thais, numa bola de meio, deixou a equipe em vantagem na segunda parada: 16 a 15. Na volta, a baixinha bloqueou Hooker. O Osasco seguiu na cola, mas dois erros bobos deram às mineiras o set point em 24 a 22. Na insistência, o time paulista conseguiu um contra-ataque e, com Tandara, salvou. Thaís, com chance de fechar, atacou para fora. Mas, no ponto seguinte, bloqueou Tandara e selou a vitória na parcial por 26 a 24.

No terceiro set, o Osasco chegou a abrir 5 a 1, mas o Mackenzie encostou. Quando chegou ao quarto ponto, o técnico Luizomar de Moura parou o jogo, e a bronca deu certo, e o time foi para o tempo-técnico com três pontos de vantagem. Thais tinha bons momentos, mas não conseguia, sozinha, diminuir a diferença, que se mantinha na casa dos cinco pontos. Com um ataque de Tandara, chegou a sete antes do tempo-técnico e, num erro de ataque de Ingrid, foi a nove. Thais salvou um set point em 24 a 15. Adenízia, atenta na rede, fechou em 25 a 15 em um lance polêmico, após a bola tocar na fita.

 A história parecia se repetir na quarta parcial. O Osasco abriu 6 a 1, mas, desta vez, não titubeou. Acertou a marcação sobre Thaís e manteve a diferença sempre acima de cinco pontos. Jaque sacou para o match point e, após um longo rali, Tandara, achando que a bola, devolvida de graça, iria para fora, deu o ponto ao Mackenzie. Coube a Adenízia fechar em 25 a 17.

Ju Costa lembrou a superação do último jogo, quando sentiu dores.

- Senti dores no joelho, mas já estou recuperada. O mais importante foi ter ajudado a minha equipe a conquistar uma vitória por 3 sets a 1, que vale três pontos. Estou feliz pela vitória - disse a atacante, que marcou 14 pontos.

Confira todos os jogos da rodada:
02.02 (QUINTA-FEIRA)
São Caetano 0 x 3 Rio de Janeiro, parciais 25/21, 25/22 e 25/19
03.02 (SEXTA-FEIRA)
Mackenzie 1 x 3 Osasco, parciais de 25/22, 24/26, 25/15 e 25/17
Sesi-SP 3 x 0 Macaé, parciais de 25/16, 25/21 e 25/20
Praia Clube 3 x 1 Minas, parciais de 25/21, 20/25, 25/15 e 25/21
São Bernardo 2 x 3 Pinheiros, parciais de 25/18, 17/25, 25/19, 16/25 e 15/8
Rio do Sul 1 x 3 Vôlei Futuro, parciais de 25/23, 21/25, 25/16 e 25/17

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/02/mackenzie-da-leve-susto-em-casa-mas-osasco-chega-nona-vitoria.html

É campeão!

Criação de Renan Brandão fatura título do Botafogo Samba Clube
Mais de 60 sambas participaram da 2ª edição do BSC (Crédito: AGIF)Mais de 60 sambas participaram da 2ª edição do BSC (Crédito: AGIF)

Uma noite no melhor estilo alvinegro: repleta de ídolos e emoções. No palco, três sambas da melhor qualidade, que disputaram nas casas decimais o título de campeão. Na poesia, a história dos craques que construíram a mística da camisa 7. No fim das contas, foi o samba de Renan Brandão, Samir Trindade e Quinho que conquistou o título da segunda edição do Botafogo Samba Clube. Jairzinho, Gonçalves e Carlos Roberto, ex-jogadores e jurados, prestigiaram a iniciativa do Departamento de Marketing.


"Foi uma disputa muito acirrada. Os três sambas finalistas eram de alto nível, todos mereciam o título de campeão. Parabéns ao samba vencedor, emocionou a todos com a sua brilhante composição", frisou Carlos Thiago Cesário Alvim, vice-presidente Social e de Comunicação, proprietário do restaurante Carioca da Gema, na Lapa, que recebeu a decisão.
GALERIA DE FOTOS: confira as melhores imagens dOs três sambas finalistas estarão disponíveis para download a partir desta segunda-feira no Site Oficial e nas Redes Sociais. A ideia do concurso de samba é que os sambas finalistas virem febre durante o carnaval.

"Estou muito feliz com a conquista. Nossos agradecimentos a todos que confiaram na gente e aos craques da camisa 7 e os que aqui estão, como Gonçalves e Carlos Roberto", afirmou Renan Brandão, compositor do samba campeão. "No ano passado, conquistamos o segundo lugar. Mas neste ano faturamos o título. Isso é maravilhoso pra gente", completou.

O samba de Renan Brandão, Samir Trindade e Quinho irá faturar R$ 5 mil. O segundo colocado, composto por Gustavo Henrique, Serginho Machado e Marquinho Marino, R$ 2 mil. O terceiro colocado, de Nilo Motta, Narciso, Otavio e Aloisio, R$ 1 mil.
Ouça um trecho dos três sambas finalistas!

Givanildo projeta vitória contra a Caldense e liderança do Mineiro

CAMPEONATO MINEIRO DE FUTEBOL 2O012

O comandante espera que o time corrija as falhas apresentadas na estreia e consiga sair de campo com mais um triunfo


CARLOS RHIENCK/JORNAL HOJE EM DIA

América
Givanildo mantém os pés no chão e sabe que a equipe terá dificuldades contra a Veterana



O técnico Givanildo Oliveira já tem a equipe do América pronta para encarar a Caldense neste sábado (3), às 17 horas, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, em busca do segundo triunfo seguido. O comandante americano espera que o time corrija as falhas apresentadas na estreia e consiga sair de campo com mais uma vitória e a liderança do Mineiro.

"A liderança, ainda que seja apenas a primeira rodada, é boa. Ruim seria tropeçar no jogo. E foi uma vitória suada, bem feita, ganhamos bem, a gente espera uma sequência de vitórias e que o time faça uma boa partida, precisamos dar continuidade", frisou.

Givanildo mantém os pés no chão e sabe que a equipe terá dificuldades contra a Caldense, mesmo atuando em casa. "Não tem estadual fácil. A gente pensa, por ter um time bom, que vai acabar atropelando. Não, todos os times são difíceis. A Caldense começou a trabalhar cedo, vamos enfrentar um adversário difícil", afirmou.

Após a partida deste sábado, o Coelho só voltará a campo no dia 22 de fevereiro, paralisação que não agrada ao técnico Givanildo. "Temos que cumprir nosso jogo, ganhando, sabemos que vencer as duas rodadas, fica melhor. Se você se atrapalhar já muda alguma coisa. E mesmo ganhando o jogo a parada é ruim. Passar 18 dias sem jogo não é bom, não gostei dessa parada", declarou.

Para encarar a Caldense a tendência é que o treinador mantenha a mesma formação. O lateral-esquerdo Pará e o zagueiro Anderson seguem fora da equipe, mas os substitutos têm dado conta do recado, principalmente o jovem Bryan, que agradou na primeira rodada. O Coelho deve jogar com: Neneca; Rodrigo Heffner, Gabriel, Everton Luiz e Bryan; Moisés, Leandro Ferreira, Luciano e Rodriguinho; Fábio Júnior e Alessandro.

 FONTE:

Telê e Didi trocam pontapés


Por Roberto Porto, especial para o ESPN.com.br, espn.com.br, Atualizado: 3/2/2012

À exceção de Nílton Santos, que é de 1925 e não reconhece mais as pessoas, todos se foram, pelo menos os do Botafogo e Telê Santana

Durante algum tempo ­ uns seis meses ­ fui companheiro de Telê Santana em corridas no calçadão de Copacabana. Mesmo com o preparo físico de um ex-jogador, Telê, precavido, corria apenas quatro quilômetros a partir do Leme. Eu, botando os bofes pela boca, conseguia ir ao Posto Seis e voltar até certo ponto, cumprindo sete quilômetros. Depois, ficávamos na areia, descansando a falando na Seleção Brasileira, da qual ele era técnico. Se minha memória ­ que não é de ferro como a de José Inácio Werneck ­ não me falha, isso ocorreu às vésperas da Copa do Mundo do México, disputada em 1986 ­ na qual o Brasil foi eliminado pela França nos pênaltis.

Vez por outra, esquecíamos a Seleção Brasileira ­ que ainda iria viajar para a Cidade do México ­ e falávamos do Campeonato Carioca. Lembrei a ele que na final do Campeonato Carioca de 1957 ­ o Botafogo venceu por 6 a 2 ­ um fato curioso: Telê e Didi trocaram pontapés no meio do campo, sem que Alberto da Gama Malcher, o árbitro, percebesse. Surpreso, Telê me perguntou como eu vira o lance. Eu disse que estava no Maracanã acompanhando tudo e percebi o atrito. Foi então que Telê explicou:

- Quando o Botafogo fez 4 a 1, chamei Didi e Nílton Santos e pedi a eles que falassem com Garrincha, que estava dando um baile desmoralizante em Altair (lateral-esquerdo) e Clóvis (quarto-zagueiro). Dei parabéns aos dois pela conquista do título (numa contagem impossível de ser revertida) mas solicitei que Garrincha parasse um pouco com suas jogadas. Ou Nílton e Didi não conseguiram falar com Mané, ou ele, Mané, só fazia o que lhe desse na telha. Daí a minha briga com meu velho amigo do Fluminense.

Dito e feito. Garrincha marcou o quinto gol e deu de badeja o sexto para Paulo Valentim ­ hoje enterrado no Cemitério de Chacarita, em Buenos Aires, pouco depois que o Botafogo o vendeu ao Boca Juniors. À exceção de Nílton Santos, que é de 1925 e não reconhece mais as pessoas, todos se foram, pelo menos os do Botafogo e Telê Santana. Os 6 a 2 marcam até hoje a maior contagem de uma final de Campeonato Carioca. Hoje, o Botafogo não é mais o Botafogo forte e temido e o Fluminense já perdeu a invencibilidade no Campeonato Carioca de 2012.

Quanto à atual crise no Flamengo, pelo que sei foi provocada por uma briga de Ronaldinho Gaúcho com Vanderley Luxemburgo. Agora, quero saber como Patrícia Amorim vai pagar os quatro milhões de reais de multa rescisória a Luxemburgo. Fora o dinheiro que o Flamengo deve aos jogadores, por direito de imagem, ações que já estão na Justiça


Revelado pelo Fla, Fellype Gabriel chega ao Botafogo e diz estar realizando sonho


O meia foi revelado por um dos maiores rivais alvinegros, mas garante que sempre quis defender o Botafogo

Revelado pelo Fla, Fellype Gabriel chega ao Botafogo e diz estar realizando sonho
Fellype Gabriel foi apresentado nesta sexta em General Severiano

A diretoria do Botafogo apresentou na manhã desta sexta-feira, em General Severiano, o meia Fellype Gabriel, contratado para reforçar o elenco até o fim do ano. O apoiador, revelado nas categorias de base do Flamengo, tem 26 anos e estava no Kashima Antlers, do Japão. O atleta era um desejo antigo do presidente Maurício Assumpção, que chegou a sondá-lo por duas vezes seguidas, em 2010 e 2011.

"Para mim, é a realização de um sonho, pois qualquer jogador gosta de vestir a camisa de um grande clube, como o Botafogo. Infelizmente as negociações não deram certo nos anos anteriores, mas o importante é que tudo acabou bem desta vez", comemorou Fellype Gabriel na entrevista de apresentação.

O atleta reconheceu que a proximidade da família foi algo que pesou na sua vinda. "Fiquei muito tempo longe dos meus familiares, e logicamente que isso teve um peso muito importante na minha decisão de retornar ao Brasil. O Botafogo é uma excelente oportunidade de realizar um grande trabalho e poder conquistar títulos importantes", afirmou.

Fellype Gabriel chega a General Severiano contando com o aval do técnico Oswaldo de Oliveira, com quem trabalhou no Kashima Antlers, em 2010. O treinador, por sinal, foi só elogios ao atleta. "É um jogador que evoluiu muito e teve uma boa passagem no Japão. Tem qualidade técnica e consegue obedecer taticamente o que o treinador lhe pede. No Japão, ele foi muito útil, pois atuou como apoiador e também como atacante. Até mesmo na lateral esquerda tive que usá-lo em situações de emergência, e ele correspondeu", disse Oswaldo.

Apesar de contar com o aval do técnico, Fellype sabe que não chega como titular. O Alvinegro conta com muitas opções para o meio campo, como Maicosuel, Elkeson, Andrezinho e Felipe Menezes. "Conheço os jogadores do Botafogo e sei que eles têm muita qualidade, portanto, não será nada fácil conseguir uma vaga no time. Mas buscarei meu espaço respeitando os demais companheiros. Escalar a equipe é uma decisão do Oswaldo de Oliveira e o professor sabe o que é o melhor para o Botafogo. Mas também sabe que pode contar comigo quando precisar", garantiu.

Fellype foi lançado no time profissional do Flamengo em 2005, permanecendo na Gávea até 2009, com intervalos por conta de empréstimos ao Cruzeiro e ao Nacional, de Portugal. Vivendo má fase em 2009, foi cedido à Portuguesa, onde se destacou. Em 2010 acabou sendo negociado com o Kashima.

Treino com os reservas - Antes da apresentação, Fellype Gabriel treinou pela primeira vez em General Severiano, dando voltas ao redor do gramado e fazendo alguns exercícios físicos. Por sinal, o dia foi de treino apenas para os reservas. O grande destaque foi o atacante Jobson, suspenso até março, que marcou dois golaços, um deles encobrindo o goleiro.

Os titulares foram preservados em função do clássico deste domingo contra o Flamengo, às 19h30(de Brasília), no Engenhão, pela quarta rodada da Taça Guanabara. Depois do empate dessa quinta por 2 a 2 com o Madureira, um triunfo se tornou fundamental para acalmar o ânimo da torcida, que hostilizou os atletas na saída do estádio.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/revelado-pelo-fla-fellype-gabriel-chega-ao-botafogo-e-diz-estar-realizando-sonho

Tirone admite que Palmeiras levou 'não' do uruguaio Loco Abreu


Presidente do Alviverde conta que o atacante não trocou de clube devido à reeleição de Maurício Assumpção

Por SporTV.com São Paulo

Loco abreu botafogo nova iguacu (Foto: Alexandre Cassiano / O Globo)Uruguaio Loco Abreu foi procurado pelo Palmeiras(Foto: Alexandre Cassiano / O Globo)

Na busca por um elenco forte para quebrar o jejum de títulos e suprir a falta de um goleador, problema que ficou evidente na última temporada, o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, revelou no "Arena SporTV" desta sexta-feira que tentou contratar o atacante Loco Abreu, do Botafogo. Mas o jogador uruguaio preferiu continuar na equipe carioca.

- O Loco Abreu interessou ao Palmeiras. Até conversei com ele, com a anuência do Botafogo. Mas ele falou que se o atual presidente (Maurício Assumpção) fosse eleito, ele continuaria no clube - disse Tirone.

Segundo o dirigente palmeirense, a prioridade de investimento é a contratação de reforços. O presidente coloca como em primeiro plano a conquista de pelo menos um campeonato em 2012 - a equipe irá disputar o Paulistão, Copa do Brasil, Brasileirão e Sul-Americana.

O dirigente acredita que a equipe precisa ter um elenco forte para disputar todas as competições e não sofrer com a falta de jogadores.

- A gente não pode parar. É o que eu falo, vamos priorizar o futebol porque queremos ser campeões este ano. A torcida pode ter certeza disto. E, para isso, temos de continuar analisando o elenco, tentando melhorar o elenco e trazer jogadores para chegar na frente. Acho que o Palmeiras deu alguns passos agora trazendo estes reforços.

Tirone também confirmou que Wesley, ex-Santos e atualmente no Werder Bremen, também está na mira do clube.



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Oswaldo reclama da distribuição de jogos no Engenhão: 'Estou anotando'


Técnico questiona motivo de o rival Flamengo já ter atuado mais vezes no estádio em 2012 e liga fato às más atuações e à impaciência da torcida

Por André Casado Rio de Janeiro

engenhão preparativos (Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)Engenhão só viu o Botafogo na estreia, até aqui
(Foto: Thales Soares/GLOBOESPORTE.COM)

O técnico Oswaldo de Oliveira mostrou descontentamento com a tabela da Taça Guanabara e com a distribuição de jogos no Engenhão. Neste início de temporada, o Botafogo já enfrentou dois clubes pequenos fora de casa e não foi capaz de sair com a vitória. Na visão dele, se utilizasse mais seus domínios, a chance de perder pontos seria bem menor. Em contrapartida, o Flamengo, por exemplo, esteve no estádio na última quarta, pela Taça Libertadores, e nesta sexta-feira, além da estreia da competição estadual, e não encarou campo acanhados.

Já Vasco e Fluminense mandaram suas partidas em Volta Redonda, Moça Bonita, no bairro de Bangu, e Macaé. Até o fim do turno, porém, o Glorioso tem outros três compromissos marcados no Engenhão, frente a só mais dois do Rubro-Negro - um deles é o próprio clássico entre ambos, neste domingo. E, na Taça Rio, a princípio, seriam cinco do Botafogo e quatro do Fla.

Temos de ter prioridade de jogar no Engenhão. Estou anotando e tentando resolver isso"
Oswaldo de Oliveira

- É uma real dificuldade jogarmos só no primeiro jogo e o Flamengo jogar duas vezes seguidas no Engenhão assim. Isso, para a minha compreensão, é difícil. Por que é o Botafogo que vai jogar contra o Macaé no sábado de Carnaval, se expondo a um trânsito terrível? Isso tem de ser revisto. Temos de ter prioridade de jogar aqui. Há uma situação que estou anotando e tentando resolver - reclamou Oswaldo, em gancho quando o assunto protestos da torcida foi levantado, impaciente e crítica com as más atuações, logo antes.

- É um leque grande de torcedores, de fora do estado e daqui, que acompanha o dia a dia. Cada um tem um ponto de vista. E aí vem a comoção do ano passado, que se revive e repete. Mas não se pode hoje transferir aquilo para essas competições de 2012. Passou. Nesse particular, se o torcedor nos der alívio, souber que precisamos ter estabilidade, claro que vamos conseguir. Se for ao contrário, não vai ajudar nada. O Flu perdeu para o Boavista com o time titular e ganhou, antes, com o reserva. É tudo relativo. É claro que não vamos chegar goleando todo mundo no terceiro jogo - desabafou o treinador, em discurso que vem repetindo desde o começo da semana.

Oswaldo de Oliveira na coletiva do Botafogo (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)Oswaldo falou grosso em alguns momentos da
coletiva (Foto: Fernando Soutello / Divulgação AGIF)

O longo caminho de ajustes ao time continua. Antes mais otimista, Oswaldo admite que não terá moleza. Ele voltou ao empate com o Madureira, na tarde da última quinta, em Conselheiro Galvão, para apontar erros até "elementares" que foram cometidos.

- Humildemente, falta muita coisa. Minha compreensão de futebol trasncende o simples, o que é feito no dia a dia. Acho que a compactação da equipe é primordial. Vamos ao lance capital onde isso não aconteceu: aos 40 minutos viramos o jogo e tínhamos a posse se bola, que, segundo uma estatística que vi, foi 75% nossa na partida, e no momento crucial a perdemos e não recompusemos na defesa. Isso é elementar. Tenho jogadores com mais de 30 anos e com experiência internacional no time. Não pode acontecer, precisa ser corrigido o quanto antes - apontou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/02/oswaldo-reclama-da-distribuicao-de-jogos-no-engenhao-estou-anotando.html

Após um mês de treinos, Botafogo elege Jobson o destaque: 'Absurdo'


Nada de Andrezinho ou Loco Abreu. Para Oswaldo de Oliveira, atacante, ainda suspenso por doping, é quem cria expectativa por seu desempenho

Por André Casado Rio de Janeiro

jobson botafogo treino (Foto: Fernando Soutello / Agif)Jobson tem feito ótimos treinos, sempre muito
disposto (Foto: Fernando Soutello / Agif)

O maior destaque do Botafogo nos treinamentos não entrou em campo ainda. Por essa razão ou não, o time não decolou na Taça Guanabara e vem de duas atuações decepcionantes. No clube, a começar por Oswaldo de Oliveira, parece unanimidade: completos exatos um mês de trabalho em 2012, ninguém está melhor tecnicamente do que Jobson, que, suspenso por doping, só volta a partir de 6 de março. Quando questionado, o técnico ignorou os titulares e já tinha a resposta na ponta da língua.

- Sem dúvida, o Jobson. É um absurdo o que ele faz, a força que tem. A expectativa é grande, cada vez maior. Vamos esperar - disse, com um sorriso de ansiedade no rosto, reforçando opiniões dos jogadores.

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Para não falar só de quem ainda não pode jogar, o treinador seguiu com uma pequena lista, curiosamente formada em sua maior parte por reservas.

É um absurdo o que ele (Jobson) faz, a força que tem. A expectativa é cada vez maior"
Oswaldo de Oliveira

- Renan (goleiro) também tem sido excelente. Jefferson é absoluto, de Seleção, mas estamos muito bem servidos na posição. Caio é outro que surpreendeu, Andrezinho, Felipe Menezes... É ruim deixar alguns fora, é como o pai que elogia o irmão. Eu não gostava (risos). Guardo uma lacuna especial para o Márcio Azevedo, que tem se dedicado muito mesmo - enumerou Oswaldo, em dúvida sobre se o reforço que pintar para a lateral esquerda vai desbancar o atual camisa 6.

- Se for o Nilton Santos, aí não tem jeito - brincou.

Nesta semana, porém, uma preocupação surgiu nas atividades. Com o desgaste provocado pelo calor e pelo início da sequência de partidas, alguns reclamaram de dores musculares. Segundo o treinador, no entanto, a sexta-feira foi de alívio.

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- O Lucas poderia ser o maior problema, mas está tudo bem, aparentemente. Se não estivéssemos perdendo no intervalo (para o Madureira), eu nem entraria com ele, para poupá-lo. Mas precisávamos fluir no setor da direita (Lucas Zen foi improvisado). Já o Andrezinho se apresentou muito bem, fez os exames sem problemas. Nesse aspecto, estamos descansados. Só temos que dar continuidade ao que fizemos. Aproveitar esse tempo de recuperação no maior nível para chegarmos perto dos 100% - pediu Oswaldo.

Marcio Azevedo no treino do Botafogo (Foto: Fernando Soutello/Agência Estado)Esforçado, Azevedo vem evoluindo e ganhou 'menção honrosa' (Foto: Fernando Soutello/Agência Estado)

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