domingo, 19 de junho de 2016

Prévia olímpica: Brasil vence bem os EUA e segue invicto na Liga Mundial



Seleção mostra consistência e passa no teste mais importante da etapa brasileira do torneio. Equipe garante a terceira vitória, tendo cedido apenas um set no Rio




Por
Rio de Janeiro



O clima era de Olimpíada. Casa cheia, horário semelhante, adversário da primeira fase da Rio 2016 e situações de pressão. Estavam todos lá. A postura que Bernardinho tanto cobra também, sobretudo nos dois primeiros sets arrasadores. O confronto entre Brasil e Estados Unidos, na Arena Carioca 1, entrou pela madrugada. E no principal teste da primeira etapa da Liga Mundial, a seleção jogou com intensidade, conseguiu sair da situação complicada na quarta parcial graças à passagem de Eder pelo saque, e venceu os Estados Unidos com autoridade: 3 a 1 (25/19, 25/15, 22/25 e 25/23).
Wallace e Anderson foram os maiores pontuadores , com 18 cada um. A equipe viaja na segunda-feira para a Sérvia, onde será disputada a segunda semana do torneio. Por conta do nascimento de seu primeiro filho, previsto para o mesmo dia do embarque, Lucão recebeu autorização para se juntar ao grupo depois. Na quinta, a equipe entra em quadra para enfrentar a Bulgária. 
 
- A gente estava treinando muito saque ao longo desse período de preparação. Fizemos treino com radar para cada um conhecer a questão de velocidade cada um. E a gente está aperfeiçoando porque sabemos que vai ser uma arma fundamental para a Olimpíada. Foi muito bom poder ter conseguido encaixar aquela sequência de saques no final e ajudar o time. O time se saiu muito bem, jogando nesse horário e mantendo um nível muito bom. Suportamos muito bem. O jogo de hoje pode ter sido uma prévia da final olímpica, então foi muito bom poder conseguir essa vitória para o grupo ver que está fazendo um bom trabalho, se dedicando muito. A gente teve um nível de jogo muito bom nesses três primeiros compromissos - disse Eder

Sobre a dor de cabeça que o técnico deverá ter para fechar as vagas de centrais, ele abre um sorriso e lembra que vem trabalhando firme para garantir um lugar na lista de 12 nomes.  

- Todo mundo está na briga e a gente faz a nossa parte: treina, se dedica muito. São poucas vagas e numa hora o corte tem que acontecer. Eu faço o máximo sempre. Estou buscando estar lá, é o meu sonho. Mas se não estiver, vou estar com a consciência tranquila de que fiz o melhor que pude. Quero muito estar no grupo e estou brigando para isso.


O jogo

Brasil x EUA - Liga Mundial de Vôlei Arena Carioca 1 - Wallace (Foto: Divulgação/FIVB)Wallace solta o braço (Foto: Divulgação/FIVB)


Bernardinho dava continuidade aos testes. Terceiro jogo, terceira formação titular diferente. Desta vez com Lipe e Eder. O Brasil mostrava empenho na defesa. E sorte também. Um contra-ataque americano batia no peito de Lucarelli e dava início a um bonito ponto da seleção. A torcida ia ao delírio e fazia sua parte. O bloqueio e o saque também funcionavam bem e davam uma boa vantagem aos anfitriões (11/6). John Speraw pedia tempo. Na retomada respirava fundo ao ver seus comandados errarem mais um saque, uma de suas armas. O jogo da seleção fluía (15/9). Os EUA apostavam nas bolas de meio, com Max Holt, para tentar se aproximar. Bruninho variava mais sua distribuição. Wallace e Lipe soltavam o braço. Sem ser incomodado, o Brasil fechava o primeiro set com um ataque de Lucarelli: 25/19.   

No intervalo, os comandados de Bernardinho paravam para render homenagem a 78 jogadores que representaram o país desde os Jogos de Tóquio 1964 (assista aos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo).

 O encontro de gerações fazia a arquibancada se levantar. Na retomada do jogo, o ritmo não caía. A passagem de Eder pelo saque dava ainda mais tranquilidade ao time, que abria rapidinho 12/3. Os americanos, que na edição passada da Liga ficaram com o bronze, não se encontravam. A seleção mostrava consistência e fechava com frequência a porta para Matt Anderson e Taylor Sander, que antes do início do confronto era o maior pontuador, somando 37 pontos. A diferença não parava de aumentar (22/11). Não havia freio para os donos da casa. Bruninho acionava Lucão e ele respondia: 25/15.

Serginho fechava o fundo da quadra, Lucarelli não enfrentava o bloqueio e colocava a bola na medida do outro lado. Na jogada seguinte, o ponteiro salvava outra com o pé. Os americanos tinham pouco tempo para respirar, mas David Lee tentava acordar seus companheiros. Eles tiravam proveito de falhas brasileiras e tomavam o comando do placar (10/7). O paredão também subia. Bernardinho parava o jogo. Na volta, Holt, Priddy e Lee jogavam a pressão para os donos da casa (17/10). William Arjona e Evandro saíam do banco. A vantagem caía para dois pontos graças ao serviço de Lipe e as finalizações de Lucarelli (19/17).

Matt Anderson quebrava a boa sequência. Holt freava Lucarelli e no bloqueio seguinte machucava o tornozelo esquerdo. Deixava a quadra carregado pelos companheiros e aplaudido (21/17). Lucão aproveitava para fazer o Brasil encostar de novo. Bernardinho desfazia a inversão. Bruninho e Wallace voltavam (22/21). Anderson aparecia mais uma vez para fazer a equipe americana respirar. Mas o serviço na rede de David Smith dava a chance de empate ao Brasil. Lucarelli forçava demais o saque e os EUA tinham o set point. Numa bobeada de Lipe no golpe de vista, a parcial ia para a conta dos rivais: 25/22.

Brasil x EUA - Liga Mundial de Vôlei Arena Carioca 1 (Foto: Divulgação/FIVB)
Bloqueio triplo brasileiro para o ataque de 
Anderson (Foto: Divulgação/FIVB)


Depois de ter desperdiçado a chance de igualar a campanha de 2011, quando de acordo com as estatísticas da Federação Internacional venceu as três primeiras partidas sem ter perdido um set sequer, a seleção voltava mais atenta. Fazia 3/0, mas os visitantes queriam jogo (7/7). Lucarelli ia para a linha de serviço. Caprichava e recebia os cumprimentos do treinador ao arrancar um ace que dava três pontos de frente ao time (11/8). Os EUA não se entregavam e defendiam como nunca. Não demorava para conseguir a virada (19/16). Os desafios pedidos mostrados nos telões deixavam dúvidas. O jogo seguia. Eder forçava o saque e colocava a seleção no comando (22/20). Lucão dava o match point para o Brasil (24/21). Anderson salvava o primeiro. Mas Evandro não perdia a segunda oportunidade: 25/22.

Os torcedores presentes na Arena Carioca 1 nem ligavam para a hora que marcava no relógio - 1h30 da manhã - e vibravam com a vitória empolgante do Brasil, com direito a "Parabéns a você" para Lipe, aniversariante deste domingo.

Brasil x EUA - Liga Mundial de Vôlei Arena Carioca 1  (Foto: Divulgação/FIVB)
Arena Carioca 1 tem bom público na noite 
deste sábado (Foto: Divulgação/FIVB)


JOGOS DA SELEÇÃO NA LIGA MUNDIAL


Rodada no Brasil
16/06 - Brasil 3 x 0 Irã
16/06 - Estados Unidos 3 x 1 Argentina
17/06 - Brasil 3 x 0 Argentina
17/06 - Estados Unidos 3 x 1 Irã
18/06 - Irã 3 x 2 Argentina
18/06 - Brasil 3 x 1 Estados Unidos

Rodada na Sérvia
23/06 - 16h - Irã x Bulgária
23/06 - 19h - Brasil x Sérvia
24/06 - 16h - Brasil x Irã
24/06 - 19h - Sérvia x Bulgária
25/06 - 16h - Bulgária x Brasil
25/06 - 16h - Irã x Sérvia

Rodada da França
01/07 - 15h - Brasil x Polônia
01/07 - 18h - França x Bélgica
02/07 - 15h - Brasil x Bélgica
02/07 - 18h - França x Polônia
03/07 - 15h - Bélgica x Polônia
03/07 - 18h - Brasil x França

Fase final na Polônia
De 13 a 17/07


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2016/06/em-previa-olimpica-brasil-atropela-os-eua-e-segue-invicto-na-liga-mundial.html

Delator liga Aécio a esquema de corrupção na Petrobrás



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/delator-liga-aecio-a-esquema-de-corrupcao-na-petrobras/#comments


Do estadão:
O ex-deputado Pedro Corrêa afirmou em depoimentos de sua delação premiada que o então deputado (hoje senador) Aécio Neves (PSDB-MG), foi um dos responsáveis pela indicação do diretor de Serviços da Petrobrás, Irani Varella, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Segundo Corrêa, Varella era responsável por conseguir “propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos” por meio de seu genro, identificado apelas como Alexandre.
Esta é a primeira vez que o nome do senador tucano é relacionado por um delator da Operação Lava Jato a um suposto esquema de pagamento de propinas na Petrobrás.
Em nota divulgada por sua assessoria, Aécio disse que Corrêa é desprovido de qualquer credibilidade e sua afirmação é falsa e absurda.
O senador, presidente nacional do PSDB, já foi citado outras vezes no âmbito das investigações da Lava Jato por delatores como o doleiro Alberto Youssef, o senador cassado Delcídio Amaral (sem-partido-MS), o lobista Fernando Moura e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.

A BROI FALIU!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/a-broi-faliu



Quero ver o Moro chamar o Vaccari para falar sobre o Dantas...

publicado 19/06/2016
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Como se sabe, a patranha da BrOi começa na Privataria Tucana e se concretiza no Governo Lula, quando o BNDES entrou com grana do povo para deixar Daniel Dantas sair do negócio e levar para casa um cala-a-boca de US$1 bilhão!
É a maior Patifaria da História do Capitalismo brasileiro, desde da distribuição das Capitanias Hereditárias.
No imperdível “Operação Banqueiro”, de Rubens Valente, onde se sabe que, sem o Gilmar (PSDB-MT) não haveria Daniel Dantas, é possível rastrear os passos sinistros do senhor Vaccari na pirueta para salvar a pele do Dantas – e do PT.
(Lá estão também o Príncipe da Privataria e seu sócio, o Padim Pade Cerrao da OAS. Suspeita o ansioso blogueiro que Cerra deva ser um dos homens mais ricos do Brasil.)
Esse capitulo da Privataria e do PT, isso, na Lava Jato… não vem ao caso.
Como não veio ao caso para o historialista, um Colonista que veste múltiplos chapéus: nesse domingo (19/VI) Gaspari conseguiu escrever 9.073 linhas sobre a BrOi e omitiu o nome do Daniel Dantas…
Um malandrino.
Tudo a mesma sopa: Moro, o historialista, Dantas e os redatores do inesquecível jornal “No Mínimo”, que fez parte do Sistema Dantas de Comunicação.
E no que deu a BrOi?
No maior desastre da história da telefonia mundial, desde Thomas Edison.
A autoridade brasileira sobre a matéria – e sobre Dantas – é o destemido e competente jornalista Samuel Possebon, da respeitada publicação Teletime, do Rubens Glasberg.
Conversa Afiada seleciona aqui dois textos do Samuca desse fim de semana, que desenham o tamanho da catástrofe.
Vamos ver o que os Golpistas – e seus colonistas - vão fazer...
Apresentação da Oi para credores mostra inviabilidade a partir do final do ano

Analisar os dados apresentados pela Oi a seus credores no processo de reestruturação permite uma leitura mais precisa do quão delicada está a situação da operadora, para além da leitura simplista de que uma dívida de R$ 50 bilhões, em qualquer circunstância, já seria de difícil administração.

Em sua apresentação aos credores, a Oi mostra o cenário atual, que segundo a própria empresa é insustentável. Mantidas as condições atuais, a companhia terminaria este ano com pouco menos de R$ 700 milhões positivos em caixa, chegando ao final do ano de 2017 com um caixa negativo em R$ 8,4 bilhões e, em 2018, com um caixa negativo de R$ 17,3 bilhões. Isso, segundo a própria empresa, sem condições de ter acesso a mais linhas de financiamento. Ou seja, a empresa fica inviável a partir de 2017.

Uma das premissas da proposta de negociação feita aos credores seria evitar a recuperação judicial. Ao mesmo tempo, com o alívio de caixa decorrente da renegociação, a empresa diz que conseguiria executar um plano estratégico desenhado que, segundo a operadora, é viável e competitivo, mantendo-se bem posicionada no mercado. O plano estratégico, contudo, não prevê nenhum salto mais expressivo. Os patamares de investimento anuais ficariam na casa de R$ 5 bilhões ao ano nos próximos três anos, crescimento moderado no EBITDA e a possibilidade de a operadora manter um patamar mínimo de R$ 5 bilhões em caixa anualmente.

A proposta apresentada pela empresa para a renegociação, até aqui não aprovada, é complexa e varia para cada credor de acordo com o tipo de dívida, mas em geral consiste na troca de 50% do valor da dívida por participação societária e o alongamento dos 50% restantes, com possibilidade de recuperação de 25% do principal. Com isso, a dívida cairia de R$ 51 bilhões para R$ 23 bilhões.

Como a própria empresa informou ao divulgar os termos da negociação, a proposta não foi está fechada. Os documentos revelam, de outro lado, uma contraproposta dos detentores de dívida, que preveem que 95% do capital da companhia passaria para os credores, ficando os atuais acionistas com 5%. Também há variações no percentual de participação dos credores em cada uma das empresas do grupo Oi, possivelmente para evitar uma exposição maior às empresas com maior risco regulatório. Os credores também exigiram que 95% dos detentores e dívida aceitem o acordo, e concederiam um prazo de 7 anos sem vencimentos do principal. Ainda assim, a recuperação judicial ficaria no horizonte da operadora, caso fosse necessária, segundo a contraproposta dos credores. Esta negociação, ao que dá a entender a companhia, ainda está em curso.
Ações na Justiça envolvendo a Oi representam quase 1% do total de processos no País

Um dos documentos apresentados pela Oi aos credores no processo de negociação foi umdetalhamento de seu passivo judicial. Trata-se das ações que correm na Justiça que podem implicar perdas para a operadora. Parte deste passivo está provisionado. O número de ações e os montantes envolvidos impressiona. Segundo a apresentação, são nada menos do que 817 mil ações na Justiça. Considerando a estimativa mais recente do Conselho Nacional de Justiça de que o Brasil tenha cerca de 100 milhões de processos em curso, perto de 1% deles envolveriam, de alguma maneira, a Oi. Ao todo, segundo os dados da operadora, as ações da Oi na Justiça geram uma exposição de R$ 36 bilhões, há R$ 5,56 bilhões provisionados, R$ 14,38 bilhões em ativos já congelados ou em depósito judicial e R$ 13,9 bilhões em efeitos ainda possíveis.

A maior parte dos processos (469 mil) corre em tribunais de pequenas causas, ou seja, são ações de pequena monta. Mas, somadas, estas ações representam um passivo de R$ 370 milhões, praticamente tudo provisionado, ainda que haja já bloqueio judicial de R$ 1,1 bilhão.

Também muito numerosas são as 143 mil ações referentes a antigos planos de expansão do Sistema Telebrás, a maior parte delas herdada da Brasil Telecom. Vale lembrar que a gestão Opportunity da Brasil Telecom não apenas deixou que estas ações se acumulassem como o próprio grupo Opportunity promovia, por meio de suas subsidiárias, ações desta natureza. Este passivo não foi detectado pela Oi no processo de due dilligence para a compra da BrT em 2008. Ao todo, a Oi estima em R$ 3,71 bilhões a exposição a estas ações, sendo que deste total, R$ 1,1 bilhão está provisionado e há R$ 6 bilhões em ativos congelados ou depósitos judiciais feitos.

Já as ações trabalhistas somam 63,7 mil, e representam uma exposição de R$ 1,63 bilhão, com R$ 850 milhões provisionados e R$ 2,38 bilhões congelados ou em depósitos judiciais.

Menos numerosas, mas com grande impacto financeiro, são as ações tributárias. A Oi tem 6,1 mil processos tributários, mas com impacto financeiro de R$ 25,6 bilhões, dos quais R$ 1,6 bilhão provisionado, R$ 2,54 bilhões em ativos congelados ou depositados e R$ 9,2 bilhões de efeitos possíveis.

Os processos regulatórios judicializados são "apenas" 530, mas totalizam R$ 3,19 bilhões em exposição, dos quais R$ 1,15 bilhão provisionado, R$ 1,26 bilhão congelado ou depositado e mais um potencial de danos de R$ 3,21 bilhões.

Há 127 mil ações civis movidas por consumidores, com potencial de exposição de R$ 170 milhões, e R$ 650 milhões já congelados ou em depósito judicial.

Ações civis de maior envergadura, tratadas como estratégicas, somam 7,7 mil, com potencial de impacto de R$ 1,39 bilhão, sendo R$ 440 milhões contingenciados, R$ 350 milhões congelados ou depositados e efeitos ainda possíveis de R$390 milhões.

Manchetômetro: o PiG e os vazamentos



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/manchetometro-o-pig-e-os-vazamentos


Temer e Jucá, juntos? Nem pensar!

publicado 19/06/2016
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Manchetômetro, boletim do Laboratório de Estudos de Mídia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), publicou uma análise do comportamento do PiG  após os vazamentos de grampos que envolveram figuras importantes dos governos Dilma e Temer.

Em 15 de março, o site da revista Veja divulgou diálogos entre um assessor do senador cassado Delcídio do Amaral e o então ministro da Educação, Aloísio Mercadante. Logo depois, no dia 23 de maio, a Folha de São Paulo publicou trechos de conversas entre Romero Jucá, ministro do Planejamento do governo golpista de Temer, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.

O estudo, comandado por Eduardo Barbabela e João Feres Júnior, constata que os dois casos foram apresentados pela imprensa como tentativas de obstruir o andamento da Operação Lava Jato. Entretanto, a cobertura de cada um foi bem diferente.

No caso das conversas entre Delcídio e Mercadante, a grande mídia insistiu em destacar que o ministro era um aliado muito próximo da presidenta. Mercadante foi apresentado quase que como um “fantoche” a serviço de Dilma - o que acabou associando o caso diretamente à presidenta.

(Em 15 de março, o Conversa Afiada já tinha dito que Dilma e Mercadante não são assim, tão unha e carne...)

Já após o escândalo de Jucá, no décimo dia do governo traíra, o PiG preferiu focar na queda do ex-ministro do Planejamento, sem citar sua proximidade a Michel Temer. Mesmo Temer e Romero Jucá sendo colegas no PMDB, os grandes jornais não fizeram, em momento algum, qualquer tentativa de ligar um ao outro.

A imprensa não apenas evitou relacionar diretamente Michel Temer ao vazamento - mesmo havendo falas de Jucá que associavam o governo a tentativas de influenciar a Lava Jato. Pelo contrário: o afastamento do ministro foi apresentado como uma ação positiva de Temer, que segue limpando o governo e expurgando políticos envolvidos em corrupção.

Desde então, mais dois ministros do governo golpista de Temer já foram derrubados e pelo menos mais três perigam cair.

Vamos ver com quantos eles terminam o mês...

Leia o relatório completo no site do Manchetômetro.
Carlos Melo, editor do Conversa Afiada.

FRANKLIN, VÍDEO: VEM AÍ A LEY DE MEDIOS!


FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/franklin-video-vem-ai-a-ley-de-medios



O Golpe será revisto e a Globo pagará pelo que fez!

publicado 19/06/2016
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No Tijolaço:
O golpe foi produto do “partido único da mídia”. E o Brasil está isolado do mundo.

“O golpe só foi produzido porque teve por trás um discurso único bombardeado dia e noite pela mídia à população”. A definição de Franklin Martins, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no segundo governo Lula (2007-2010) é a conclusão lógica de quem briga, faz tempo, pela democratização da comunicação.

Franklin participou do Seminário Mídia e crise brasileira: a cobertura jornalística, a comunicação pública e o olhar da imprensa estrangeira, realizado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), em parceria com o Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz (CEE-Fiocruz) e gravou um pequeno depoimento que reproduzo abaixo e, logo a seguir, também a fala do jornalista alemão Jens Glüsing, correspondente para a América Latina da revista Der Spiegel, coloca como um marco para a percepção de que havia um golpe em curso o “espetáculo” da votação da autorização para que Dilma sofresse o processo de impeachment.

(...)

E uma análise de Glüsing, importante porque vem de um correspondente com 15 anos de observação da vida brasileira: nem mesmo o Governo Temer percebe a visão negativa que tem no exterior: “é a imagem de senhores autoritários, em ternos escuros, que parece que estão inteiramente fora do resto do mundo”.

Esse é um aspecto – fatal para o golpe – que aqui poucos se dão conta: o isolamento internacional que a aventura Temer atirou o Brasil.]
VEJA O VÍDEO CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA

PEGARAM O ELISEU "QUADRILHA"!​



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/pegaram-o-eliseu-quadrilha-200b


Ele ou o Mendoncinha? Ou o Traíra?


publicado 19/06/2016
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Como se sabe, a alcunha "Quadrilha" aposta ao nome do peemedebista Eliseu é uma das obras duradouras do Antonio Carlos Magalhães.
Ele foi quem atribuiu ao FHC Brasif outra descriçao exemplar: o Gatinho angorá não pode ficar perto de um cofre!
Foi o ACM também quem descreveu a carreira do Geddelzinho Malvadeza como "Geddel vai às compras!”
Esse "Governo" vai sair do banheiro para a Papuda!
Quem cai nessa segunda: Eliseu ou o Mendoncinha?
Ao próximo fim do Eliseu:
MPF pede bloqueio de bens de Padilha, ministro golpista de Temer

Braço direito do presidente golpista, Michel Temer, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, deve devolver R$ 300 mil aos cofres públicos. O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal, e incluir também o bloqueio dos bens de Padilha.

O MPF moveu ação de improbidade administrativa em que acusa o ministro de ter mantido uma funcionária “fantasma” em seu gabinete quando era deputado federal.

A ação de improbidade movida pelo MPF é consequência de outra investigação, de 2008, que apura o envolvimento de agentes públicos e empresários no desvio de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no município de Canoas (RS). Em escutas telefônicas, o nome de Padilha aparece como um dos integrantes de um grupo que realizada fraudes nas licitações — ele nega.

A investigação encontrou uma dona de casa apontada como funcionária do gabinete de Padilha por quatro anos sem nunca ter trabalhado para o então deputado e hoje principal ministro golpista de Temer.

Em 2011, o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou as escutas ilegais, pois realizadas sem autorização do STF, necessária porque Padilha tinha prerrogativa de foro por ser deputado. Mas o STF determinou também que a Justiça Federal se pronunciasse sobre a ação de improbidade administrativa contra Padilha por conta da funcionária “fantasma”.

Agora, cabe à Advocacia-Geral da União (AGU) se manifestar sobre a continuidade do processo e sobre os pedidos de bloqueio de bens e de devolução dos R$ 300 mil.

Fim da Lava Jato

Padilha se envolveu em outra polêmica na última semana ao sugerir o fim da Operação Lava Jato. As investigações da Polícia Federal envolveram o presidente golpista Michel Temer e derrubaram três ministros do golpe.

Delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado e de familiares revelaram que Michel Temer esteve envolvido em esquema de propinas. 

“Tenho certeza que os principais agentes da Lava Jato terão a sensibilidade para saber o momento em que eles deverão aprofundar ao extremo e também de eles caminharem rumo a uma definição final”, disse, na quinta-feira (16).

Menos um: se Temer fosse coerente e tivesse juízo, ele mesmo pediria demissão. Por Kiko Nogueira



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/menos-um-se-temer-fosse-coerente-e-tivesse-juizo-ele-mesmo-pediria-demissao-por-kiko-nogueira/


Postado em 16 Jun 2016
"Fica tranquilo, Henrique. Tamo junto"
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 O ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves pediu demissão. Mais um a cair, na esteira de Romero Jucá (Planejamento) e Fabiano Silveira (Transparência, Fiscalização e Controle, conhecido popularmente como Tráfico).
Alves tem dois pedidos de abertura de inquérito em seu nome, feitos pelo procurador geral da República Rodrigo Janot. A chapa esquentou de fato com a delação de Sérgio Machado, segundo a qual ele teria recebido 1,55 milhão de reais de propina.
Janot pede, no processo, que Henrique Alves seja investigado por envolvimento no chamado “quadrilhão”.
Temer deveria ter se livrado há mais tempo de Alves. O “grande articulador”, como o interino foi vendido, só se mexeu após ele mesmo aparecer via Sérgio Machado.
Na manhã em que o terceiro ministro de sua gestão foi para o buraco — tudo em um mês —, Temer deu uma declaração nonsense. “Se tivesse cometido delito, não teria condições de presidir o país”, falou, como sempre afetando indignação.
Além do caso Chalita, Michel Temer aparece pelo menos quatro vezes na Lava Jato, na boca de mais dois delatores: Delcídio do Amaral e o lobista Júlio Camargo, aquele que confessou pagamento de propina de US$ 5 milhões para Cunha (PMDB-RJ).
É um homem acuado. Eliseu Padilha, da Casa Civil, pediu água. Segundo ele, a Lava Jato precisa “caminhar rumo a uma definição final”. Até faz sentido, mas no quadro atual de desintegração significa, mais do que uma ameaça, um grito de socorro. A água bateu na bunda.
Numa entrevista ao SBT, Temer foi peremptório: “Se houver incriminações (…), os ministros sairão. É jurisprudência firmada na minha administração.”
Se fosse coerente, ele mesmo se daria o cartão vermelho. É o que deveria ter feito antes de embarcar no golpe — e é o que provavelmente passa pela sua cabeça quando vê onde se meteu.


Ficou claro o que a mídia sempre escondeu: o PSDB é um partido visceralmente corrupto



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-maior-revelacao-das-delacoes-o-psdb-e-um-partido-visceralmente-corrupto-por-paulo-nogueira/


A maior revelação das delações: o PSDB é um partido visceralmente corrupto. Por Paulo Nogueira


Postado em 18 Jun 2016
Não sobra um
Não sobra um
A maior revelação das delações é a seguinte: ao contrário do que a imprensa tentou sempre vender aos brasileiros, o PSDB é um partido visceralmente corrupto.
Corrupto e demagógico. O demagogo é aquele que prega o que não faz. O PSDB viveu nos últimos anos condenando a corrupção à luz do sol e, na penumbra, praticando-a freneticamente, com a voracidade de quem sabe que a impunidade está garantida.
Todo mundo sempre soube que o PMDB é um clube de batedores de carteiras. Você vê Sarney na sua frente e automaticamente leva as mãos para os bolsos para proteger sua carteira.