FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/pig/manchetometro-o-pig-e-os-vazamentos
Temer e Jucá, juntos? Nem pensar!
publicado 19/06/2016
O Manchetômetro, boletim do Laboratório de Estudos de Mídia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), publicou uma análise do comportamento do PiG após os vazamentos de grampos que envolveram figuras importantes dos governos Dilma e Temer.
Em 15 de março, o site da revista Veja divulgou diálogos entre um assessor do senador cassado Delcídio do Amaral e o então ministro da Educação, Aloísio Mercadante. Logo depois, no dia 23 de maio, a Folha de São Paulo publicou trechos de conversas entre Romero Jucá, ministro do Planejamento do governo golpista de Temer, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.
O estudo, comandado por Eduardo Barbabela e João Feres Júnior, constata que os dois casos foram apresentados pela imprensa como tentativas de obstruir o andamento da Operação Lava Jato. Entretanto, a cobertura de cada um foi bem diferente.
No caso das conversas entre Delcídio e Mercadante, a grande mídia insistiu em destacar que o ministro era um aliado muito próximo da presidenta. Mercadante foi apresentado quase que como um “fantoche” a serviço de Dilma - o que acabou associando o caso diretamente à presidenta.
(Em 15 de março, o Conversa Afiada já tinha dito que Dilma e Mercadante não são assim, tão unha e carne...)
Já após o escândalo de Jucá, no décimo dia do governo traíra, o PiG preferiu focar na queda do ex-ministro do Planejamento, sem citar sua proximidade a Michel Temer. Mesmo Temer e Romero Jucá sendo colegas no PMDB, os grandes jornais não fizeram, em momento algum, qualquer tentativa de ligar um ao outro.
A imprensa não apenas evitou relacionar diretamente Michel Temer ao vazamento - mesmo havendo falas de Jucá que associavam o governo a tentativas de influenciar a Lava Jato. Pelo contrário: o afastamento do ministro foi apresentado como uma ação positiva de Temer, que segue limpando o governo e expurgando políticos envolvidos em corrupção.
Desde então, mais dois ministros do governo golpista de Temer já foram derrubados e pelo menos mais três perigam cair.
Vamos ver com quantos eles terminam o mês...
Leia o relatório completo no site do Manchetômetro.
Em 15 de março, o site da revista Veja divulgou diálogos entre um assessor do senador cassado Delcídio do Amaral e o então ministro da Educação, Aloísio Mercadante. Logo depois, no dia 23 de maio, a Folha de São Paulo publicou trechos de conversas entre Romero Jucá, ministro do Planejamento do governo golpista de Temer, e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro.
O estudo, comandado por Eduardo Barbabela e João Feres Júnior, constata que os dois casos foram apresentados pela imprensa como tentativas de obstruir o andamento da Operação Lava Jato. Entretanto, a cobertura de cada um foi bem diferente.
No caso das conversas entre Delcídio e Mercadante, a grande mídia insistiu em destacar que o ministro era um aliado muito próximo da presidenta. Mercadante foi apresentado quase que como um “fantoche” a serviço de Dilma - o que acabou associando o caso diretamente à presidenta.
(Em 15 de março, o Conversa Afiada já tinha dito que Dilma e Mercadante não são assim, tão unha e carne...)
Já após o escândalo de Jucá, no décimo dia do governo traíra, o PiG preferiu focar na queda do ex-ministro do Planejamento, sem citar sua proximidade a Michel Temer. Mesmo Temer e Romero Jucá sendo colegas no PMDB, os grandes jornais não fizeram, em momento algum, qualquer tentativa de ligar um ao outro.
A imprensa não apenas evitou relacionar diretamente Michel Temer ao vazamento - mesmo havendo falas de Jucá que associavam o governo a tentativas de influenciar a Lava Jato. Pelo contrário: o afastamento do ministro foi apresentado como uma ação positiva de Temer, que segue limpando o governo e expurgando políticos envolvidos em corrupção.
Desde então, mais dois ministros do governo golpista de Temer já foram derrubados e pelo menos mais três perigam cair.
Vamos ver com quantos eles terminam o mês...
Leia o relatório completo no site do Manchetômetro.
Carlos Melo, editor do Conversa Afiada.
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