segunda-feira, 11 de julho de 2016

Paulo Bento garante "equilíbrio" no cargo e banca Bruno Rodrigo no time


Treinador vê injustiça na derrota por 3 a 0 para o Atlético-PR, pelo fato de o time ter atuado, segundo ele, de forma equilibrada durante 65 minutos da partida




Por
Belo Horizonte



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FINAL DA MATÉRIA ABAIXO)




A derrota do Cruzeiro para o Atlético-PR, nesta segunda-feira, representa o momento mais difícil do trabalho de Paulo Bento no comando do time desde quando ele chegou, segundo o próprio treinador. O resultado manteve a Raposa próxima à zona de rebaixamento e resultou em muitas vaias da torcida para a direção do clube e jogadores. Após a partida, como de costume, o treinador português concedeu entrevista coletiva e disse que se mantém equilibrado no cargo, assumiu a responsabilidade pela falha individual dos jogadores e, inclusive, bancou o zagueiro Bruno Rodrigo, que falhou no primeiro gol, na equipe para a próxima rodada. Segundo ele, o jogo contra a equipe paranaense pode ser separado em dois momentos.

Paulo Bento Cruzeiro (Foto: Washington Alves/ Lightpress)Paulo Bento viu o resultado como injusto pelo o que o Cruzeiro fez (Foto: Washington Alves/ Lightpress)


- Creio que, nesse mesmo jogo, há dois jogos. Um até a altura do primeiro gol e outro depois desse primeiro gol. Creio que, na primeira parte, criamos oportunidades suficientes para ter resolvido o jogo e para não ter passado por situações como essa. Foram várias situações de gols nesses 65 minutos. Durante esse período, controlamos o adversário e não permitimos que criasse situações. Com o 1 a 0, perdemos o controle do jogo, fruto também de sentirmos demais o gol que sofremos. O 2 a 0 acaba por ser um golpe muito duro na parte mental para nossa equipe. Tivemos ainda uma situação de voltarmos ao jogo fazendo 2 a 1 e não conseguimos. Aí perdemos completamente o controle que tínhamos que ter tido. O jogo acaba com números extremamente dilatados. Depois de perder por 3 a 0 em casa, pode soar algo estranho. A verdade é que creio que é uma derrota tremendamente injusta frente àquilo que fizemos durante 65 minutos. Não merecíamos. Mesmo apesar de perder de 3 a 0, não acredito que foi uma derrota justa.

Perguntado sobre as vaias da torcida e as críticas em relação a suas escolhas, o treinador disse ter a consciência tranquila do seu trabalho, mas disse que continuará seguindo suas decisões.

- Respeito as opiniões, mas posso concordar ou não. Estou com a consciência tranquila com o que tenho feito e com que os jogadores têm feito. Estou satisfeito com a postura dos jogadores e continuarei tentando fazendo o melhor à procura dos resultados. Continuaremos trabalhando. Entendo o sofrimento das pessoas. Me colocando do outro lado (do torcedor), perder de 3 a 0 é motivo de sofrimento, mas nós também temos. Só consigo ser treinador com as minhas decisões. Não consigo com as decisões dos outros. Nunca fiz isso e nunca farei. Penso com minha cabeça e com a cabeça da minha comissão. Assim será até quando entender que é o fim da minha carreira. Nunca fiz e nunca farei isso, nem no meu país, nem no Brasil. Jamais farei.

Uma derrota por 3 a 0 em casa, naturalmente, abre espaço para alguns questionamentos em relação ao trabalho de um treinador, até por parte da própria torcida. Ainda mais quando esse treinador vem tendo resultados irregulares até agora, como é o caso de Paulo Bento. São quatro vitórias, três empates e seis derrotas. Quando questionado como está em relação ao cargo, Paulo Bento foi incisivo e disse estar equilibrado e preparado para a sequência do trabalho.

Sei para onde vim, estou onde queria estar, sei o que as pessoas pretendiam em termos gerais para o clube. Tenho a clara percepção de que os resultados não estão sendo aqueles que desejávamos e merecíamos até aqui, mas essas situações são iguais. A função do treinador é mais volátil que há no mundo
Paulo Bento

 - Sei para onde vim, estou onde queria estar, sei o que as pessoas pretendiam em termos gerais para o clube. Tenho a clara percepção de que os resultados não estão sendo aqueles que desejávamos e merecíamos até aqui, mas essas situações são iguais. A função do treinador é mais volátil que há no mundo. Creio que o trabalho do treinador é sempre em cima do arame. Numa situação dessas, mais ainda. Olhe para mim. Fácil ver como estou. Triste, mas acho que isso não é como  desequilíbrio que a gente vai resolver. Tento ser o mais equilibrado possível e tentar analisar o jogo. Tento respeitar a análise dos outros, mesmo não concordando. Os jogadores têm bem claro quem têm à frente.


Bruno Rodrigo titular contra o Fluminense
Uma das situações que chamou atenção na partida foi a falha individual do zagueiro Bruno Rodrigo no primeiro gol do Atlético-PR. Após um lançamento de Weverton para o ataque do Furacão, Bruno não conseguiu afastar a bola de cabeça e acabou deixando o atacante adversário, Pablo, em excelente condição para marcar. Quando questionado sobre a atuação da dupla de zagueiros contra o Atlético-PR, Paulo Bento assumiu a responsabilidade pelo lance e garantiu Bruno Rodrigo como titular na próxima partida.

- Quando há um resultado negativo, vem sempre a questão dos zagueiros. Perdemos de 3 a 0, houve um erro de um jogador que joga na linha defensiva como zagueiro, como já houve erros de outros jogadores. Um erro que é assumido por ele e por mim e que me parece que seja por culpa única e exclusiva dos zagueiros. Para deixarmos bem claro, se não tiver nenhum impedimento a nível físico, o único jogador que sabe que vai jogar domingo com o Fluminense é o Bruno Rodrigo. É o único. Os outros veremos. O Bruno Rodrigo joga domingo.

Walter, Bruno Rodrigo, Cruzeiro x Atlético-PR (Foto: Washington Alves/ Lightpress)
Bruno Rodrigo, que falhou no primeiro gol, está 
garantido na equipe (Foto: Washington Alves/ 
Lightpress)


Com Bruno Rodrigo, portanto, o Cruzeiro enfrenta o Fluminense no próximo domingo, às 16h (de Brasília), em Edson Passos. A equipe está na 15ª colocação com 15 pontos, mesma pontuação do Figueirense, primeiro dentro da zona do rebaixamento.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2016/07/paulo-bento-garante-equilibrio-no-cargo-e-banca-bruno-rodrigo-no-time.html

Autuori diz que Atlético-PR mudou "atitude mental" para bater o Cruzeiro




Técnico do Furacão exalta atuação do time no segundo tempo no Mineirão. Destaque da partida, goleiro Weverton afirma que vestiário mudou equipe após primeira etapa




Por
São Pau




(OBS. DO BLOG:
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FINAL DA MATÉRIA ABAIXO)



Dois tempos, dois jogos distintos. Assim pode ser resumido o duelo entre Cruzeiro e Atlético Paranaense, nesta segunda-feira, no Mineirão, e que terminou com vitória do Furacão por 3 a 0. O início de jogo foi dominado pelos mineiros, que tiveram algumas chances de abrir o placar, mas pararam no goleiro Weverton. Na segunda etapa, os visitantes souberam aproveitar as chances e, com dois gols de André Lima e um de Pablo, passaram pelos rivais. Para Paulo Autuori, técnico do time paranaense, a atitude mental mudou no segundo tempo. O treinador participou ao vivo do programa Bem, Amigos, apresentado por Galvão Bueno no SporTV.

- Foi uma vitória contra uma excelente equipe. Falamos no intervalo, mudamos nossa atitude mental, isso é fundamental. Mais que jogadores, são competidores, por isso devem ser sempre fortes mentalmente, e o segundo tempo foi uma grande lição para todos nós. Já falamos isso com os jogadores, gostaria de parabenizá-los pela capacidade de reagir, de mudar essa atitude mental, que sem isso não se pode competir no futebol de hoje - disse.

Paulo Autuori, técnico do Atlético-PR (Foto: Reprodução SporTV)
Paulo Autuori, técnico do Atlético-PR, participou 
do Bem, Amigos! (Foto: Reprodução SporTV)


O goleiro Weverton mostrou a segurança que os jogadores do Atlético-PR possuem nele e fechou o gol durante o primeiro tempo, quando o Cruzeiro dominou completamente a partida e martelou o goleiro. Quem mais sofreu foi Robinho, que no primeiro tempo soltou uma bomba fora da área com destino certo, mas o goleiro atleticano fez a defesa. O número do do Furacão afirmou que o vestiário mudou o jogo.

Weverton, goleiro do Atlético-PR; "Bem, Amigos!" (Foto: Reprodução SporTV)Weverton, goleiro do Atlético-PR; "Bem, Amigos!" (Foto: Reprodução SporTV)


- Ele (Autuori) fez o que a gente esperava do nosso líder, falou o que tinha que ser falado, aquilo que a gente tinha que ter ouvido. A equipe voltou com outra postura. Temos que dar o mérito para o banco de reservas também, que entrou muito bem. Acho que realmente foi uma partida muito boa, a equipe não fez um bom primeiro tempo, mas voltamos com outra postura. No segundo tempo fizemos aquilo que tinha que ser feito - disse.

Depois de fechar a rodada nesta segunda-feira, o Atlético-PR volta para Curitiba e recebe o Vitória na Arena da Baixada, no domingo, às 16 horas. No mesmo dia e horário, o Cruzeiro vai a Edson Passos e pega o Fluminense. Com o resultado, o Furacão entra no G-4 com os mesmos 23 pontos do Flamengo, mas com melhor saldo de gols. O Cruzeiro se complica ainda mais, segue na 15ª colocação mas com os mesmos que o Figueirense, que abre o Z-4.


Arrascaeta lamenta derrota e admite que Cruzeiro ficou "perdido" após gol


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/bem-amigos/noticia/2016/07/autuori-diz-que-atletico-pr-mudou-atitude-mental-para-golear-o-cruzeiro.html

Com Tite na plateia, Furacão atropela o Cruzeiro no Mineirão e dorme no G-4




BRASILEIRÃO 2016

14ª RODADA




Atlético-PR joga com inteligência, aproveita falhas da Raposa e volta para a casa com vitória no Mineirão. Parte dos jogadores cruzeirense e presidente são vaiados




Por
Belo Horizonte




Sob o atento olhar de Tite, técnico da Seleção, o Atlético-PR atropelou o Cruzeiro, em pleno Mineirão. O Furacão fez 3 a 0 (confira os gols no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo) na Raposa, com dois gols de André Lima e um de Pablo. A partida, válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi intensa e muito disputada até a metade do segundo tempo, quando o time paranaense tomou as rédeas do jogo para si e construiu a vitória com tranquilidade, aproveitando bastante as falhas defensivas da Raposa. A torcida compareceu em bom número com o público pagante de 32.042, com renda de R$ 876.757,00, mas deixou o estádio vaiando jogadores e a diretoria.

André Lima; Cruzeiro x Atlético-PR (Foto: Estadão Conteúdo)
André Lima comemora um de seus dois gols 
sobre o Cruzeiro no Mineirão 
(Foto: Estadão Conteúdo)


CONFIRA TODOS OS DETALHES DA PARTIDA


O resultado leva o Furacão ao G-4 do Brasileirão, na quarta posição, com 23 pontos. O Cruzeiro segue seu calvário. É o 15º colocado, com apenas 15 pontos, mesma pontuação do Figueirense, primeiro na zona do rebaixamento. Os dois times voltam a jogar no próximo domingo, às 16h (de Brasília). O Cruzeiro vai a Mesquita, no Rio de Janeiro, onde enfrenta o Fluminense. Já o Atlético-PR recebe o Vitória, na Arena da Baixada.


O jogo
As estreias do lateral Edimar e do atacante Rafael Sobis serviram como grande motivação para o Cruzeiro, que começou a partida animado e buscando o ataque. Os dois estreantes se apresentaram para o jogo, mostrando personalidade. O Atlético-PR, por sua vez, não se limitou a simplesmente assistir ao adversário, e, ainda que tivesse postura mais conservadora em campo, também levava perigo a Fábio, principalmente com Walter.

Walter, Bruno Rodrigo, Cruzeiro x Atlético-PR (Foto: Washington Alves/ Lightpress)Bruno Rodrigo falhou no primeiro gol do Atlético-PR, no Mineirão (Foto: Washington Alves/ Lightpress)


Com o andamento do primeiro tempo, o Cruzeiro cresceu em campo e passou a ter maiores domínio territorial e posse de bola. O goleiro Weverton se tornou o nome dos 45 minutos iniciais, já que teve que fazer milagre para evitar que o placar fosse aberto antes do intervalo, em um chute de Willian e outro depois de Sobis.

O segundo tempo começou, e o Cruzeiro permaneceu em cima, criando boas chances e parando nas boas defesas de Weverton. Até que o Atlético-PR resolveu decidir o jogo em três minutos. Aos 19, o zagueiro Bruno Rodrigo falhou grotescamente, e Pablo não perdoou. Aos 22, Nikão puxou contra-ataque e tocou para André Lima empurrar a bola para as redes de Fábio.

Com 2 a 0 de vantagem, o Furacão foi inteligente e fechou ainda mais as portas, ao segurar o avanço dos laterais e dos volantes. O Cruzeiro, em vão, tentou tocar a bola e achar espaços na zaga paranaense. O excesso de bolas cruzadas na área facilitou a vida dos paranaenses, que ainda tiveram tempo para fazer o terceiro gol. Aos 34 minutos, André Lima aproveitou cruzamento perfeito de Marcos Guilherme e testou firme, sem chances de defesa. Os jogadores do Atlético-PR voltam para casa comemorando uma incontestável vitória e sonhando com uma vaga na Seleção, já que deixaram excelente impressão no técnico Tite.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/noticia/2016/07/com-tite-na-plateia-furacao-atropela-o-cruzeiro-no-mineirao-e-dorme-no-g-4.html

WSL dá folga aos tops, e quartas com Medina e Toledo são adiadas em J-Bay




MUNDIAL DE SURFE



Únicos brasileiros na briga pelo caneco da 6ª etapa do Tour podem se enfrentar nas semis. Condições melhoram a partir de quinta, e WSL espera swell no fim de semana




Por
Jeffreys Bay, África do Sul





As ondas pequenas em Jeffreys Bay, na África do Sul, levaram a organização da sexta etapa do Circuito Mundial de 2016 a decretar um "lay day" (dia sem competição). O vento também não colaborou para na madrugada desta segunda-feira. A  tendência é de que as condições melhorem a partir de quarta-feira, quando se espera um swell (ondulação) modesto, com ondas de cerca de 1m. O vento maral (sopra do mar para a terra), no entanto, não é o ideal - o melhor para a prática do surfe é o terral, da terra para o mar, que as ondas mais lisas e regulares. Gabriel Medina e Filipe Toledo são os brasileiros classificados para as quartas de final do evento.

É provável que a competição só seja retomada a partir de quinta-feira, com ondas de até 1,5m e vento lateral. Os organizadores da etapa esperam ainda outra ondulação no fim de semana, sendo domingo o último dia da janela de espera em J-Bay. A próxima chamada para avaliar as condições do mar será na madrugada desta terça-feira, às 2h, de Brasília (7h na África do Sul).

Jeffreys Bay amanhec e com mar pequeno, e WSL adia baterias das quartas de final - J-Bay - Circuito Mundial de Surfe  (Foto: Reprodução/Twitter WSL)
Jeffreys Bay amanhec e com mar pequeno, e 
WSL adia baterias das quartas de final 
(Foto: Reprodução/Twitter WSL)


+ Confira o ranking da temporada 2016
+ John John Florence reage no fim e bate ídolo local nas quartas em J-Bay
+ Medina vence Mineirinho em duelo de titãs pela repescagem e vai às quartas

+ Julian Wilson bate Medina e Filipinho e vai às quartas; Mineirinho tropeça 

+ Josh Kerr aposta em aéreos e elimina Italo Ferreira na terceira fase

+ Scooby inicia projeto das ondas mais perigosas do Brasil em Itacoatiara



- O swell terminou hoje. O vento ficou um pouco mais fraco, mas estamos esperando que melhore. Vamos voltar amanhã (terça de madrugada) e avaliar novamente as condições - disse o ex-surfista e comissário da Liga Mundial de Surfe (WSL), Kieren Perrow.

Na madrugada de domingo, a WSL colocou na água apenas a primeira bateria pelas quartas de final. Na ocasião, o havaiano John John Florence reagiu nos minutos finais e derrotou o ídolo local Jordy Smith. Nas semifinais, o surfista do North Shore de Oahu enfrenta o vencedor do confronto entre o americano Kelly Slater e o australiano Josh Kerr.

Na terceira bateria das quartas, Medina mede forças com Julian Wilson. Na quarta e última, é a vez de Filipinho entrar no mar para encarar Mick Fanning, que escapou ileso de um ataque de tubarão na final de 2015. Caso Gabriel e Filipe avancem, eles irão se enfrentar em mais um duelo verde e amarelo na disputa, portanto, uma final brasileira não será possível.

Surfistas treinam nas ondas de Jeffreys Bay, Africa do Sul, antes das baterias serem retomadas - J-Bay - Circuito Mundial de Surfe (Foto: Kirstin Scholtz)
Surfistas treinam nas ondas de Jeffreys Bay, 
África do Sul, antes das baterias serem 
retomadas (Foto: Kirstin Scholtz)



QUARTAS DE FINAL EM J-BAY

1: John John Florence (HAV) 10.70 x Jordy Smith (AFS) 10.50
2: Kelly Slater (EUA) x Josh Kerr (AUS)
3: Julian Wilson (AUS) x Gabriel Medina (BRA)
4: Mick Fanning (AUS) x Filipe Toledo (BRA)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/07/wsl-da-folga-aos-tops-e-quartas-com-medina-e-toledo-sao-adiadas-em-j-bay.html

CAMPELLO: NÓS QUEREMOS INCLUIR E ELES, EXCLUIR



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/campello-nos-queremos-incluir-e-eles-excluir


Bolsa Família deles descredencia 17 milhões de crianças

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Bolsa reduz à metade o risco de desnutrição infantil!
Segundo notícia do jornal O Estado de S. Paulo, para tentar reduzir o número de dependentes do Bolsa Família, o ministro - que o Estado de S. Paulo não chama de interino, mas aqui podemos chamar - Osmar Terra, do Desenvolvimento Social, quer criar um prêmio para os prefeitos que conseguirem aumentar a taxa de pessoas que deixarem o programa para ir trabalhar.
Conversa Afiada conversou por telefone com a ministra Tereza Campello. Confira!
PHA : Ministra, o que significa essa decisão do deputado Osmar Terra?
Tereza Campello: Essa proposta ajuda muito a entender como nós estamos falando de duas visões opostas sobre o que é o Bolsa Família - na verdade, o que eles acham que é, é muito diferente da gente. Primeiro: tratar como dependente, dar aquela ideia de que a pessoa começa a receber o Bolsa Família e fica viciada, vira vagabundo, deixa de trabalhar. E nenhuma estatística comprova esse tipo de informação, que é uma informação que geralmente tem uma única base: a do preconceito. 70% dos adultos do Bolsa Família trabalham. O Bolsa Família não substitui o trabalho, a pessoa não fica viciada. O Bolsa Família, na verdade, é um complemento pequeno que mantém essas famílias não só com um pouquinho de renda a mais - então, estamos falando de um benefício médio em torno de R$ 170, R$ 180 por família -, mas o que ele traz para essas famílias que são incluídas é muito mais.
Então, nós queremos incluir, queremos ter uma rede de proteção e queremos incluir a população de baixa renda nessa rede de proteção. Eles querem excluir o tempo todo. Quando a gente fala no Bolsa Família, você quer incluir no quê? Na rede de Educação, na rede de Saúde... Para se ter uma ideia, a manutenção de uma criança no Bolsa Família reduz na metade o risco de desnutrição. Olhe só essa informação que eu estou dando: a manutenção de uma criança no Bolsa Família reduz em 50% o risco de desnutrição. Significa o quê? Que a exclusão aumenta em 50% o risco! Qualquer exclusão da população de baixa renda da rede de proteção, ainda mais em um momento de crise, só pode levar a mais exclusão e a problemas correlatos - desnutrição, abandono de escola, trabalho infantil... Então, nós fazemos o oposto do que eles estão propondo.
Hoje, o Bolsa Família, no modelo que foi criado pelo presidente Lula e mantido pela presidenta Dilma, remunera o prefeito que tem um bom cadastro; então, remunera o cadastro bem feito, remunera o prefeito que tiver um bom desempenho nas condicionalidades da Educação, remunera o prefeito que tiver um bom desempenho nas condicionalidades da Saúde, remunera o prefeito que fizer busca ativa. Eles estão propondo o oposto. Então, é remunerar para exclusão. É um contra-estímulo. Isso é um péssimo sinal. Qual é o sinal que o Governo Federal fica dando? De que quer acabar com o Bolsa Família!
PHA: Agora, tecnicamente, como é que ele passaria a fazer isso?
Tereza Campello: Olha, eu não tenho a menor ideia! Cada vez que sair alguém, vai remunerar? Como ele vai saber como saiu, em que condição saiu... Ele é quem tem que te responder isso. Eu sei te dizer como a gente remunera um cadastro bem focalizado, como a gente remunera um município em que o percentual de crianças do Bolsa Família que está na rede de Educação com uma frequência alta - para nós, é motivo de remuneração. Quer dizer, remunerar pelo bom desempenho, por ter a rede de proteção, para o Bolsa Família manter a pessoa de baixa renda nesse nosso farol. A criança está fora do trabalho infantil, a criança está na escola, a criança está bem pesada, tem médico. Eu acho muito preocupante porque, se isso acontecer, é um sinal de que o que eles estão chamando de Bolsa Família é outra coisa. Então, podia mudar de nome, inclusive. Continua chamando de Bolsa Família, mas está tratando de um outro programa: é um programa que exclui, não que inclui.
PHA: Quando houve o Golpe, quantas famílias e quantas crianças estavam inscritas no Bolsa Família?
Tereza Campello: 13, 8 milhões de famílias inscritas no Bolsa Família. Destas, 17 milhões de crianças em idade escolar, ou seja, entre 6 e 17 anos. Então, é deste tamanho - isso é mais que um Uruguai! - de rede de proteção que nós estamos falando. Vou te dar outro exemplo: nós hoje temos prova de que a gestante do Bolsa Família, como ela tem um acompanhamento médico muito mais apurado, ao se tornar mãe tem mais amamentação exclusiva (ou seja, mantém o bebê somente com a amamentação de leite materno), por mais tempo e mais do que as mães que não são do Bolsa Família. Então, todos esses benefícios, que são benefícios que não estão vinculados diretamente à transferência de renda - mas que a transferência de renda mantém as famílias dentro da rede de Saúde e dentro da rede de Educação -, serão perdas. A gente tem que perguntar o oposto: se eu perder essa criança para o trabalho infantil, se essa mãe deixar de ter o estímulo à amamentação exclusiva, se essa criança cai na desnutrição, qual é a perda que o Brasil vai ter? Por isso, eu quero remunerar para incluir, e não remunerar para excluir.
Nós estamos falando realmente de dois projetos de país: o projeto que a gente vinha desenvolvendo, em que a rede de proteção chega aos pobres e pensa o futuro do Brasil, e um outro projeto que quer excluir para quê? Ajuste fiscal! Ou seja, o Bolsa Família virou variável de ajuste fiscal. Eu lamento muito e realmente espero que isso não venha a acontecer.

MORO CORRE DA GLOBO, DE NOVO!



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/moro-corre-da-globo-de-novo


Viomundo chega à Globo do Ceará, mas a Lava Jato, não!

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Conversa Afiada reproduz matéria do Viomundo:

Caça Fantasmas chega a acionistas de afiliada da Globo, mas por enquanto poupa herdeira dos Marinho; punição de barões da mídia na Lava Jato é duvidosa

Como parte de uma investigação feita pela blogosfera sobre uma mansão sem dono aparente, numa praia de Paraty, Rio de Janeiro, o Viomundo ajudou a desvendar:
1. O casarão de concreto, merecedor de um prêmio de arquitetura, está em nome de uma certa Agropecuária Veine Patrimonial, em sociedade com a Vaincre LLC, de Nevada, nos Estados Unidos.
2. A Vaincre foi criada pela Mossack & Fonseca, escritório panamenho especializado em montar empresas de fachada;
3. A herdeira de João Roberto Marinho, Paula, neta de Roberto Marinho, teria pago as taxas de manutenção da Vaincre e de duas outras offshore, a Juste International (ilhas Seychelles) e a A Plus Holdings (Panamá). Os indícios estão em papéis apreendidos na sede da Mossack em São Paulo, revelados pelo Viomundo. O nome de Paula aparece abaixo da anotação FPB Bank Inc.
4. Em nota, um dos donos do Grupo Globo, João Roberto Marinho, pai de Paula, disse que a família não tem relação com a mansão ou com as offshore, atribuídas por ele ao genro, Alexandre, do qual Paula se separou em 2015.
5. Segundo os Panama Papers, Lúcia Cortês Pinto, que oficialmente é a titular da offshore Juste International, aparece relacionada a um endereço no bairro de La Victoria, em Lima, no Peru. Uma investigação paralela à Lava Jato, no Peru, descobriu que empresas brasileiras usavam a legislação daquele país como forma de sonegar impostos no Brasil.
6. Alexandre, ex-genro de João Roberto Marinho, tem negócios relativamente modestos no Rio de Janeiro. É concessionário do estádio de remo da Lagoa Rodrigo de Freitas, onde foram construídos seis cinemas, alguns restaurantes e uma casa noturna. O esquema acima descrito parece ser extremamente sofisticado para um empresário de faturamento modesto. Uma hipótese é que o laranjal tenha servido a alguém que absolutamente não pode parecer.
7. A constituição das empresas cujos nomes aparecem associados a Paula Marinho nos papéis da Mossack dá indícios disso. A Vaincre LLC tirou proveito da legislação de Las Vegas, Nevada, que permite que tanto o administrador quanto o gerente de uma empresa sejam outras empresas sem dono definido. É uma dupla parede de proteção. No caso da Juste, Lúcia Cortês Pinto aparece no certificado de estabelecimento da offshore, mas os diretores são duas outras empresas protegidas por sigilo.
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Agora, a operação Caça Fantasmas, um desdobramento da Lava Jato, descobriu dois acionistas da TV Verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará, como clientes do banco clandestino FPB, que servia à Mossack & Fonseca.
O FPB era utilizado pela Mossack para obter clientes no Brasil.
Na página 21 do relatório (ver abaixo) da Polícia Federal aparece a Adlon International Foundation. Na página 22 surge a Formula VIII Holdings Corporation.
As duas entidades fazem parte de uma lista de 44 empresas:
São 44 (quarenta e quatro) empresas offshore “negociadas” pelo FPB BANK em território nacional (todavia não se sabe exatamente quais estão abertas), o que não deixa dúvida acerca da atuação ilegal da instituição financeira no Brasil. À partir dessa etapa da investigação, considerando a grande quantidade de empresas offshore vinculadas ao FPB BANK e seus representantes brasileiros, bem como as respectivas datas de registro, surgem indícios de que a instituição financeira ilegal (i) atuaria como intermediário na constituição e registro de offshore para seus clientes, oportunidade em que também figuraria como responsável/contato pela empresa, com o propósito de auxiliar a ocultação dos verdadeiros sócios; e (ii) constituiria a denominada offshore de gaveta, que seria vendida posteriormente ou simplesmente utilizada em determinadas transações comerciais e/ou financeiras.
O cruzamento dos dados obtidos pela Caça Fantasmas com os Panama Papers revela que a Adlon está em nome de Manoela Valença Queiroz Bacelar Paiva e a Formula VIII em nome de Otavio Valença Queiroz.
Ambos são acionistas da TV Verdes Mares, afiliada da TV Globo no Ceará, pertencente ao Grupo Edson Queiroz.
Curiosamente, os papéis da Caça Fantasmas não mencionam a Vaincre LLC, a Juste International ou a A Plus Holdings, embora a lista manuscrita apreendida na sede da Mossack na avenida Paulista relacione o FPB Bank às empresas e a Paula Marinho.
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 NO CASO HSBC
Integrantes do Grupo Edson Queiroz já haviam aparecido, com outros empresários de mídia, nos dados vazados do banco HSBC, como titulares de contas na Suiça.
Ler mais em CPI do HSBC livra cunhada do tucano Tasso Jereissati.
Sobre o HSBC, o Globo fez um resumo:
Nos documentos, constam os nomes de proprietários do Grupo Folha, ao qual pertence o UOL. Tiveram conta conjunta naquela instituição os empresários Octavio Frias de Oliveira (1912-2007) e Carlos Caldeira Filho (1913-1993). Luiz Frias (atual presidente da Folha e presidente/CEO do UOL) aparece como beneficiário da mesma conta, que foi criada em 1990 e oficialmente encerrada em 1998. Em 2006/2007, os arquivos do banco ainda mantinham os registros, mas, no período, ela estava inativa e zerada.
Quatro integrantes da família Saad, dona da Rede Bandeirantes, também tinham contas no HSBC na época em que os arquivos foram vazados. Constam entre os correntistas os nomes do fundador da Bandeirantes, João Jorge Saad (1919-1999), da empresária Maria Helena Saad Barros (1928-1996) e de Ricardo Saad e Silvia Saad Jafet, filho e sobrinha de João Jorge.
Lily de Carvalho, viúva de dois jornalistas e donos de jornais, Horácio de Carvalho (1908-1983) e Roberto Marinho (1904-2003), aparece na lista. Horácio de Carvalho foi proprietário do extinto “Diário Carioca”. Roberto Marinho foi dono das Organizações Globo, hoje Grupo Globo, ao qual pertence O GLOBO. O nome de Lily surge nos documentos com o sobrenome de Horácio, seu primeiro marido, e o representante legal da conta junto ao HSBC é a Fundação Horácio de Carvalho Jr. O saldo registrado em 2006/2007 era de US$ 750,2 mil. Lily morreu em 2011.
Do Grupo Edson Queiroz, dono da TV Verdes Mares e do “Diário do Nordeste”, estão Lenise Queiroz Rocha, Yolanda Vidal Queiroz e Paula Frota Queiroz (membros do conselho de administração). Elas tinham US$ 83,9 milhões em 2006/2007. Edson Queiroz Filho também surge como beneficiário da conta. Ele morreu em 2008.
Luiz Fernando Ferreira Levy, que foi proprietário do jornal “Gazeta Mercantil”, que não existe mais, teve conta no HSBC em Genebra entre os anos de 1992 a 1995.
Dorival Masci de Abreu (morto em 2004), que era proprietário da Rede CBS de rádios (Scalla, Tupi, Kiss e outras), foi correntista da instituição financeira na Suíça entre 1990 a 1998.
João Lydio Seiler Bettega, dono das rádios Curitiba e Ouro Verde FM, no Paraná, tinha conta ativa em 2006/2007. O saldo era de US$ 167,1 mil.
Fernando João Pereira dos Santos, do Grupo João Santos, que tem a TV e a rádio Tribuna (no Espírito Santo e em Pernambuco) e o jornal “A Tribuna” tinha duas contas no período a que se refere os documentos. O saldo delas era de US$ 4,4 milhões e US$ 5,6 milhões.
Anna Bentes, que foi casada com Adolpho Bloch (1908-1995), fundador do antigo Grupo Manchete, fechou sua conta no ano 2000.
O apresentador de TV Carlos Roberto Massa, conhecido como Ratinho e dono da “Rede Massa” (afiliada ao SBT no Paraná) tinha uma conta com sua mulher, Solange Martinez Massa, em 2006/2007. O saldo era de US$ 12,5 milhões.
Aloysio de Andrade Faria, do Grupo Alfa (Rede Transamérica), tinha US$ 120,6 milhões.
SONEGAÇÃO E IMPUNIDADE
Como a blogosfera também revelou com exclusividade, a TV Globo sonegou R$ 183 milhões na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002. Segundo a Receita Federal, o esquema utilizou uma empresa de nome Empire nas ilhas Virgens Britânicas. A emissora simulou investimento externo para a formação da empresa. Em seguida, desfez a Empire e o capital dela foi utilizado para comprar os direitos sem pagar impostos no Brasil. A multa foi de R$ 615 milhões. Segundo revelou o Viomundo, em agosto de 2014 a Globo recolheu mais de R$ 1 bi para saldar a dívida.
As notícias acima reveladas nem sempre são sonegadas pela velha mídia. Podem sair aqui ou ali, de forma parcial, sem o merecido destaque. Quando publicadas assim, em conjunto, deixam claro que os barões da mídia brasileira fazem parte e, portanto, atuam da mesma forma que a elite brasileira: de um lado sonegam ou praticam a chamada “elisão fiscal”, de outro defendem uma reforma tributária na qual sejam beneficiados — enquanto escondem da população em geral o fato de que o sistema tributário brasileiro é extremamente injusto, cobrando relativamente mais dos que têm menos.
O imposto rural praticamente inexiste, a exportação de commodities é livre de ICMs por conta da Lei Kandir, barcos e helicópteros não pagam IPVA e as decisões tomadas pelo governo usurpador de Michel Temer apontam na direção do corte de gastos com Saúde e Educação, o que permitirá manter o status quo calcado na injustiça tributária.
Quando o juiz Sergio Moro levantou o sigilo dos grampos do ex-presidente Lula, a Globonews atribuiu o furo de reportagem ao repórter Vladimir Netto. Os áudios incluíam um grampo posteriormente considerado ilegal pelo ministro Teori Zavascki, do STF, por tratar-se de conversa da presidente Dilma Rousseff. Vladimir, filho da jornalista Miriam Leitão, da TV Globo, escreveu um livro sobre a Operação Lava Jato. Moro compareceu ao lançamento. Anteriormente, o juiz de Curitiba já tinha recebido o prêmio Faz a Diferença, do jornal O Globo, na presença de João Roberto Marinho.
Com esta relação incestuosa entre o juiz “salvador da Pátria” e os barões da mídia e apaniguados, é de se esperar que estes sejam investigados ou punidos pela Lava Jato no mesmo grau reservado para outros empresários e políticos?
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BANESTADO: ALI COMEÇOU O "NÃO VEM AO CASO"



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/politica/banestado-ali-comecou-o-nao-vem-ao-caso


Moro correu do FHC e da Globo!


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Conversa Afiada reproduz es-pe-ta-cular reportagem do DCM.
(E ainda dizem que a internet não tem informação original... )
(Nao deixe de ler também sobre o apartamentinho de 541 m2 que o FHC "adquiriu" em Hygyenopolis)

EXCLUSIVO: o DCM joga novas luzes sobre o Escândalo do Banestado

Por Renan Antunes de Oliveira
Se alguém suspeita de parcialidade da Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário na caça aos corruptos deve comparar a Lava Jato com o quase esquecido Escândalo Banestado para tirar sua conclusão.
Foi o escândalo da hora na Era FHC, entre 1996 e 2003, também nas mãos do juiz Sérgio Moro, mas sem a pirotecnia do Petrolão.
Um retrato da época mostra que nem todo delegado federal é um caçador de petistas.
Que nem todo procurador do MPF investiga corruptos em nome de Deus.
E que o juiz premiado não teve o mesmo apetite justiceiro diante dos poderosos do tucanato.
O Escândalo do Banestado serviu de modelo para as grandes operações midiáticas Mensalão e Petrolão da Era Lula-Dilma e é o melhor exemplo do pior das três instituições, cinco se incluídos Legislativo e Imprensa.
Nele, apurou-se que 124 bilhões de dólares foram levados e lavados no exterior.
Nele, estavam envolvidos grandes empresas (Globo) e políticos expressivos.
Mas estranhamente a CPI do caso deu em nada.
E o Judiciário, no primeiro grande caso nas mãos de Moro, jogou pesado com laranjas, prendendo apenas chinelões.
O procurador Celso Três e o delegado José Castilho levantaram a tampa do esgoto e se deram mal – suas carreiras acabaram quando denunciaram tucanos e seus aliados.
Castilho e Três viraram críticos das instituições em que trabalham. A experiência pioneira deles foi desprezada pela cúpula.
Hoje seus nomes ainda são respeitados entre a maioria dos colegas. Mas seus exemplos de seriedade, honestidade e competência não empolgaram as novas gerações. Muitos viram que agir como eles é ruim para a carreira.
Ninguém duvida: suas carreiras estagnaram por apontar culpados com longa folha de serviços prestados à elite que domina o país há séculos, o verdadeiro centro do poder.
Esta é a história deles.
 Castilho
 (Castilho)
Delegado Castilho: “Lava Jato vai pegar Renan, Jucá, Cunha e Temer”
“Tenho convicção que a Lava Jato pegará Renan (Calheiros, presidente do Senado), Jucá (Romero, senador), Cunha (presidente afastado da Câmara) e até o Temer (Michel, presidente da República)”, disse o delegado federal José Castilho Neto, 56, em entrevista ao DCM.
Castilho é referência dentro da PF. Tem fama de competente e incorruptível.
Está na geladeira desde que conduziu o inquérito do Escândalo do Banestado, no governo tucano de FHC – rombo de 124 bilhões de dólares que bota Mensalão e Petrolão no chinelo.
Castilho diz que “a Lava Jato não está só atrás de petistas, como parece. Ela busca atingir a corrupção no núcleo do poder da República, agora é a vez de ir atrás dos outros”.
Acredita nisso “porque é a PF e o MPF que estão comandando a luta contra a corrupção, o juiz Sérgio Moro só se manifesta com base nas ações e pedidos destas duas instituições”.
Castilho está na geladeira da PF desde 2003, quando esteve no auge, na transição de FHC para Lula. O posto dele em Joinville é considerado menor: “É o meu exílio profissional”.
Ele acredita que foi posto lá porque “denunciei na TV o envolvimento de gente da cúpula do governo FHC no caso Banestado”. Castilho afirma que “a linha divisória entre a impunidade da classe dominante e período de vigência da lei foi o caso Banestado”.
Ele é considerado precursor no uso das técnicas de investigação adotadas pelas equipes da PF. Castilho já tinha trabalhado com o juiz Moro no Banestado, onde rastreou contas internacionais de empresários e políticos. Foi o primeiro a prender o doleiro Alberto Youssef, o delator zero do Petrolão.
Castilho revela mágoas por ter sido afastado na transição do governo FHC para Lula “pela panelinha que comanda a PF”, mas acha que a vida é assim, “é a dinâmica do poder”.
Ele atribui sua queda e exílio em Joinville (depois de outros postos menores ainda) porque “fiz a denúncia pública dos nomes de gente poderosa cujas contas no exterior foram reveladas, entre eles Jorge Bornhausen, José Serra, Sérgio Motta e do operador de FHC, Ricardo Oliveira”.
Castilho lembra que estava em Nova York trabalhando no rastreamento quando foi chamado de volta e afastado da operação. Foi quando ele procurou a mídia para fazer as denúncias.
Encontrou um paredão, porque entre as empresas que usaram o recurso ilegal de enviar dólares para o exterior estavam Rede Globo, Editora Abril, RBS e Correio Braziliense.
Seu momento de glória foi fazer a denúncia na Record, num programa nas altas horas, audiência quase zero – digite o nome do delegado e veja no You Tube. Em 2003, o caso Banestado rendeu uma CPI que deu em pizza.
Castilho foi a estrela dela, levando um livrão verde com a lista dos nomes de 3 mil pessoas com contas em dólar no esquema, entre mandantes e laranjas. Ele brandiu o livro no ar no plenário da Câmara, sem sucesso: “Havia gente poderosa envolvida, tinha gente lá de dentro, é claro que iriam abafar e foi o que fizeram”.
Ele diz que no início do governo Lula foi trazido de volta ao lado bom da carreira por iniciativa de José Dirceu. “Mal eu comecei a mexer, fui outra vez afastado, definitivamente”. Castilho sorri quando explica sua versão: “Acharam que eu era petista, mas não sou nada. Sou contra a corrupção. Acho que o pessoal do PT aprendeu como se fazia no Banestado e preferiu não mexer no esquema”.
O Banestado sumiu da mídia quando começou o Mensalão. E o Petrolão substituiu o Mensalão.
Castilho diz acreditar que “o pessoal (da PF) que hoje atua na Lava Jato é movido não por sua preferência política, como muitos acreditam, porque cada um tem a sua, mas sim por uma imensa vaidade. É a mídia, é querer aparecer, estar na vanguarda, tudo pura vaidade”.
Para Castilho o episódio em que Moro jogou no ar a gravação do tchau querida “foi um erro”. Aí, pensou um pouco e elaborou uma frase mais light: “Muito antes de eventuais desvios (do juiz) há um mar de descumprimentos legais”.
Castilho disse que a PF foi modernizada na Era Lula e cresceu muito. “Ganhamos verbas, carros, tudo, mas o foco eram prefeitinhos e pequenos casos regionais”, lamentou.
Ele acredita que “por muito tempo a maior operação da PF foi a ‘cortina de fumaça’, qualquer coisa que não chegasse ao núcleo do poder”.
Castilho acha que “no governo FHC não havia interesse em ir fundo, porque era um governo corrupto. Depois, a PF modernizada foi atrás dos prefeitinhos. Só agora é que o foco está em derrubar o núcleo no poder, seja de que partido for”.
Ele admite que “mesmo assim o que se vê é uma mira certeira em partidos de esquerda e outros que deram sustentação a um governo de centro-esquerda”.
Castilho se sente orgulhoso de ter contribuído no combate contra a corrupção. Ensina às novas gerações de delegados que “dinheiro não some, alguém fica com ele” e que o caminho “é sempre seguir a trilha dele”.
O delegado disse que fez sua parte “deixando uma longa lista de criminosos de colarinho branco que continua em ação, mas que já foram identificados. Está tudo num arquivo digital na Divisão de Ações contra Ilícitos Financeiros, que deixei lá”. Segundo ele “ali está o mapa da corrupção, estranhamente abandonado”.
Com sua experiência, sabe que seria mais útil se pudesse voltar ao núcleo de elite da PF.
Aceita, no entanto, o destino: “Minha rotina é perigosa, mas é a mesma de muitos policiais. Acordo cedo, boto uma pistola na cintura e saio com minha equipe para caçar traficantes. Alguém tem que fazer este trabalho.”
Três
(Três)
Procurador Celso Três: “Conspiração da Justiça derrubou Dilma”
O procurador federal Celso Antônio Três (55), membro do grupo anticorrupção do MPF, é um crítico da Lava Jato: “Janot (Rodrigo, procurador geral) e Sérgio Moro fizeram uma conspiração da Justiça contra a política para dar o golpe que derrubou a presidente Dilma”.
Ele fala com a autoridade de ter sido o primeiro procurador federal a seguir a trilha de volumosa quantia de dinheiro desviado do Brasil para o exterior – o Escândalo Banestado em 2003. Um trabalho de investigação monumental, sem os recursos que o MPF tem hoje.
Em entrevista ao DCM o procurador afirmou que “é inconcebível essa intromissão da Justiça na política. É evidente que o que vai ficar na história não é essa coisa ridícula da pedalada fiscal, mas sim a existência de uma conspiração. A divulgação da gravação da conversa Dilma-Lula foi uma ilegalidade, e isto é inaceitável vindo de um juiz”.
Celso critica, também, a prisão do senador Delcídio Amaral. “A Constituição é clara quando diz que um senador só pode ser preso em flagrante delito e por crime inafiançável.”
Para o procurador “se houve alguma transgressão foi da própria Justiça, que cometeu ‘um crime de hermenêutica’ ” (de interpretação da lei) – esta é a palavra usada de forma irônica dos juristas para criticar o sistema: “Eles foram torcendo a lei até achar um jeito de enquadrá-lo e forçar a delação”.
Assinalou que “outra coisa grave é querer condenar políticos por receber doações legais. Se está na lei, não é vantagem indevida. Esta história de que um parlamentar pode ser condenado se o dinheiro veio de um desvio (no caso, da Petrobras) é bobagem, porque precisa se provar que ele tenha participado da origem do desvio”.
Celso Três fala com a experiência de ter sido entre 1996 e 2003 o nome mais importante do MPF, por sua atuação firme e corajosa no Caso Banestado.
Com base na atuação dele o MPF passou a criar grupos especializados em crimes financeiros . O Judiciário também criou varas idênticas, sendo a primeira delas a do juiz Sérgio Moro. Banestado, Mensalão e Petrolão se ligam porque muitos dos procuradores e o juiz Moro trabalharam em todos eles.
Três vê na Lava Jato “uma excrescência jurídica e com claros atropelos da Constituição”. Ele trabalhou com alguns dos integrantes do MPF que hoje estão na força-tarefa da Lava Jato e acredita que “existe uma natural exacerbação que parece de boa fé, mas inaceitável. É ridículo um procurador invocar Deus” (referindo-se, sem citar, ao chefe da equipe de procuradores, Deltan Dallagnol).
O procurador disse ainda que “mais atropelos vêm aí, como aquele pacote de 10 medidas anticorrupção enviado ao Congresso. Não é tarefa do MPF, e além do mais tem erros grosseiros no item das nulidades, só vai piorar as coisas se for aprovado”. Três disse também que “a Justiça tem efeito indevido na política, mas o Brasil é movido por tsunamis”.
Três comandou o inquérito das contas CC5 do Caso Banestado. O modelo de investigação quebrou o sigilo de milhares de pessoas e empresas, flagrando as irregularidades.
Ele ainda hoje mantém cópia dos volumes do inquérito em seu gabinete. Gosta de exibi-los aos interessados. “Nunca se pôde fazer justiça porque o governo FHC tinha altos membros envolvidos. Parte do dinheiro serviu para compra de votos para a reeleição dele, outro escândalo da época”, lembra, manuseando os documentos.
“Nós do MPF tivemos que desmembrar cada ação por domicílio fiscal dos suspeitos, o que se tornou um pesadelo. O Banco Central e a PF nunca colaboraram efetivamente, até atrapalhavam as investigações, visivelmente por ordem do Executivo. Por causa disso os principais mandantes nunca foram presos”.
Celso diz que “os efeitos do caso Banestado até hoje são sentidos. O atual governador do Paraná, Beto Richa, tinha despachado para o exterior 1 milhão de dólares, sem comprovar a origem do dinheiro”.
Ele exibe documentos e mostra que o Banco Araucária (do ex-senador e governador biônico catarinense Jorge Bornhausen) enviou para o exterior 2,4 bilhões de dólares.
“Nossa experiência de combate à corrupção serviu como modelo para a Lava Jato. Não pudemos avançar porque a CPI deu em pizza. E um dos entraves foi quando flagramos a Rede Globo e a RBS mandando dinheiro para fora”.
A carreira de Três declinou depois que ele fez as denúncias da mídia para a mídia – nunca foi indicado para nenhum prêmio. Pior: só recebeu ameaças de morte. Foi movido para outras comarcas.
Lotado em Santa Catarina no ano 2000, iniciou um processo que o botou na geladeira de vez: tentou quebrar o monopólio da RBS (repetidora da Globo) no estado. Ele sustenta que a empresa “monopolizou a imprensa em SC, controla rádio, jornais e TVs, ferindo a Constituição”.
O caso ainda está pendente de decisão do TRF4, em Porto Alegre. Celso Três é procurador em Novo Hamburgo, no interior do Rio Grande do Sul.
ENTENDA O ESCÂNDALO DO BANESTADO
O que é: maior caso de evasão de divisas do Brasil.
Quanto: 128 bilhões de dólares. Quase 420 bilhões de reais ao câmbio atual.
Quando: 1996 a 2003.
Onde: epicentro em Foz do Iguaçu (PR), com raio de ação em todo Brasil, Nova Iorque e Bahamas.
Origem do nome: o caso foi descoberto na agência do Banestado, em Foz do Iguaçu.
Investigados: 3 mil pessoas, empreiteiras, mídia, bancos e casas de câmbio.
Condenados: 26 laranjas, nenhum político ou empresário poderoso.
Legado: o modelo de investigação internacional reinventou o papel do Ministério Público Federal, criou as bases da moderna Polícia Federal para investigar crimes financeiros, obrigou o Judiciário a criar varas especializadas como aquela que Sérgio Moro comanda, forçou o Executivo a reequipar a PF e o MPF, e serviu de modelo para a Lava Jato.
Personagens: Procurador do MPF Celso Três e delegado da PF José Castilho Neto.
COMO FOI
Mídia envia dinheiro ao exterior e boicota escândalo
Políticos e empresários usaram doleiros e laranjas para remeter dinheiro para paraísos fiscais entre 1996 e 2003, burlando o sistema legal de remessa pelas contas internacionais conhecidas como CC5 (por isso também conhecido como Escândalo das CC5). O MPF em Foz do Iguaçu descobriu a fraude porque a agência local do Banestado enviou para a agência de Nova York cerca de 30 bilhões de dólares – o total com outros bancos chegou aos 124 bilhões.
A movimentação era demais naquele final dos anos 90 e levou o até então desconhecido procurador Celso Três a começar a investigação. Como o MPF não tinha técnicos e supercomputadores, quem deu início ao rastreamento de contas pela internet foi um motorista do órgão. Apaixonado por computadores, ele usou um PC apreendido de contrabandistas para descobrir a fraude.
O procurador formou dupla com o delegado federal José Castilho Neto para levar a investigação aos Estados Unidos, seguindo a trilha do dinheiro enviado para o exterior. A investigação identificou dezenas de doleiros, entre eles o mesmo Alberto Youssef delator da Operação Lava Jato, e cerca de 3 mil laranjas (pessoas comuns, usadas por políticos e empresários para enviar dinheiro em seus nomes).
Foram flagrados com remessas ilegais os políticos Jorge Bornhausen, José Serra, Sérgio Motta (já falecido), Ricardo Oliveira (operador nas campanhas de FHC e José Serra) e até o jovem Carlos Alberto Richa (Beto Richa), hoje governador do Paraná, que remeteu 1 milhão de dólares. Quase todos eram da cúpula do governo FHC. O doleiro Youssef foi preso e tornou-se delator pela primeira vez. O trabalho do procurador e do delegado deu base para a abertura de uma CPI, em 2003.
A mídia promoveu boicote depois que foram apresentados documentos de remessa ilegal de dinheiro pela Rede Globo, Editora Abril, RBS e Correio Braziliense. No front político, a investigação do Banestado morreu na CPI. No front jurídico, o MPF e a PF foram esvaziados, perdendo poderes. Ainda em 2003, quase no final, um novo juiz assumiu o caso: Sérgio Moro. Mas as investigações não avançaram.
O procurador e o delegado foram afastados. A investigação foi desmembrada, numa decisão que depois se mostrou equivocada ou, quem sabe, muito bem calculada para chegar aonde chegou: a nada. Cada laranja deveria enfrentar processo em seu domicílio fiscal, em dezenas de comarcas pelo Brasil. Houve 91 prisões de ”peixes miúdos”, do quais só 26 foram efetivamente fisgados. Muitas das ações ainda estão dormindo nos tribunais. Parece que a Justiça se desinteressou depois que o Mensalão (2004) pintou na mídia. É um pesadelo logístico saber quantas ações do caso Banestado já caducaram.

Haddad ao DCM: estamos no limite da barbárie



FONTE:
http://www.conversaafiada.com.br/brasil/haddad-ao-dcm-estamos-no-limite-da-barbarie


Quem precisa de saúde, educação, transporte e cultura precisa estar atento


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Haddad: "Não sei se vai dar tempo de o povo acordar" (Reprodução: DCM)

Haddad encara o maior desafio de sua carreira na política, a reeleição, num momento particularmente complicado.

A última pesquisa do Ibope, divulgada em 21 de junho, o coloca em quarto lugar com 7%, atrás de Celso Russomanno (26%), Marta Suplicy (10%) e Luiza Erundina (8%). Está um ponto à frente de João Doria, o menino dourado de Alckmin.

Erundina, em especial, é uma pedra em seu sapato. Vai dividir os votos. Em 2012, ela havia acertado que seria sua vice. Os dois fizeram fotos, fumaram o cachimbo da paz, combinaram tudo num fim de semana.

Na segunda feira, Haddad soube, através da imprensa, que ela havia desistido, alegando que estava chocada com a aliança com Paulo Maluf. Ela não retornaria os telefonemas de Fernando Haddad. Recentemente, o chamou de “medíocre”.

Quem ocupa a vaga de vice, hoje, é Gabriel Chalita, ex-PMDB, atualmente no PDT. Para uma parte dos eleitores de Haddad, traumatizada com Temer, Chalita é uma mala pesada demais para carregar.

Haddad discorda e lembra da demonstração de fidelidade do homem, que foi convidado por Temer em setembro do ano passado para ser ministro da Educação e recusou.

“Todos os processos contra ele foram arquivados”, diz Haddad. “Conheço Chalita há 10 anos, ele saiu do PMDB e foi para o PDT quando o convidaram para o ministério. Poucos políticos teriam tomado essa atitude. Chalita foi do conservadorismo para a ala progressista”.

Nas últimas semanas, pelo menos duas polêmicas atingiram de frente seu governo: a morte de sete sem teto pelo frio e a denúncia de que a Guarda Civil Metropolitana tirava cobertores e caixas de papelão deles; e a suspensão da verba da Casa Hope, que cuida de crianças com câncer.

“Em ambos os casos, eu agi assim que soube dos problemas. Não houve recuo”, diz. “Já afastei os maus policiais da GCM. Sobre a Casa Hope, eu fui avisado por um amigo do que estava ocorrendo. Houve uma enorme exploração por parte da imprensa e de vereadores. O governo do estado rompeu com a Casa Hope e não aconteceu nada”.

O Brasil, segundo Haddad, está sofrendo uma ruptura radical. “Os mais pobres ainda não têm clareza disso, eles são as maiores vitimas. Não sei se vai dar tempo de o povo acordar. É muito grave. Quem precisa de saúde, educação, transporte e cultura precisa estar atento. Desde a Constituinte nunca corremos tanto risco como agora. Estamos no limite da barbárie”, diz. “A mídia tradicional comprou o projeto de Temer e vai apostar todas as fichas nele.”

“A partir de minha eleição, os programas populares começaram a me atacar. A Band tem o Datena, a Record tem o Russomanno, as concessões públicas de TV estão servindo a um projeto de poder próprio”, afirma.

“Chegaram a falar que o rapaz que foi morto pela polícia há algumas semanas durante uma fuga estava fugindo da indústria da multa. Estamos chegando a um nível que extrapola as condições de civilidade”.

As participações dele em programas da Jovem Pan, a rádio mais direitista do Brasil, abertamente hostil à sua administração, causaram barulho. Embora tenha se saído bem, os críticos duvidam que isso lhe renda algum voto.

Na Jovem Pan, deu um banho no historiador do PSDB Marco Antonio Villa — o início de uma bela inimizade, que culminou num trote de Haddad.

No Pânico, lidou com a desinformação agressiva de um comediante chamado Carioca, um genérico de Danilo Gentilli. “Eu vou a esses programas para demostrar a fragilidade dos argumentos deles. Vale a pena mostrar para o ouvinte o que eles fazem, a falta de preparo, de estudo… É um circo. A entrevista que dei para o Villa é citada em aulas de jornalismo. Eles têm audiência e eu preciso mostrar que é tudo jogo de cena”.

Eis alguns trechos do programa. Ele vai ao ar no próximo domingo, dia 17, a partir das 20h30 na TVT.
VEJA OS VÍDEOS CLICANDO NO LINK DA FONTE ACIMA