MUNDIAL DE SURFE
Únicos brasileiros na briga pelo caneco da 6ª etapa do Tour podem se enfrentar nas semis. Condições melhoram a partir de quinta, e WSL espera swell no fim de semana
As ondas pequenas em Jeffreys Bay, na África do Sul, levaram a organização da sexta etapa do Circuito Mundial de 2016 a decretar um "lay day" (dia sem competição). O vento também não colaborou para na madrugada desta segunda-feira. A tendência é de que as condições melhorem a partir de quarta-feira, quando se espera um swell (ondulação) modesto, com ondas de cerca de 1m. O vento maral (sopra do mar para a terra), no entanto, não é o ideal - o melhor para a prática do surfe é o terral, da terra para o mar, que as ondas mais lisas e regulares. Gabriel Medina e Filipe Toledo são os brasileiros classificados para as quartas de final do evento.
É provável que a competição só seja retomada a partir de quinta-feira, com ondas de até 1,5m e vento lateral. Os organizadores da etapa esperam ainda outra ondulação no fim de semana, sendo domingo o último dia da janela de espera em J-Bay. A próxima chamada para avaliar as condições do mar será na madrugada desta terça-feira, às 2h, de Brasília (7h na África do Sul).
Jeffreys Bay amanhec e com mar pequeno, e
WSL adia baterias das quartas de final
(Foto: Reprodução/Twitter WSL)
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- O swell terminou hoje. O vento ficou um pouco mais fraco, mas estamos esperando que melhore. Vamos voltar amanhã (terça de madrugada) e avaliar novamente as condições - disse o ex-surfista e comissário da Liga Mundial de Surfe (WSL), Kieren Perrow.
Na madrugada de domingo, a WSL colocou na água apenas a primeira bateria pelas quartas de final. Na ocasião, o havaiano John John Florence reagiu nos minutos finais e derrotou o ídolo local Jordy Smith. Nas semifinais, o surfista do North Shore de Oahu enfrenta o vencedor do confronto entre o americano Kelly Slater e o australiano Josh Kerr.
Na terceira bateria das quartas, Medina mede forças com Julian Wilson. Na quarta e última, é a vez de Filipinho entrar no mar para encarar Mick Fanning, que escapou ileso de um ataque de tubarão na final de 2015. Caso Gabriel e Filipe avancem, eles irão se enfrentar em mais um duelo verde e amarelo na disputa, portanto, uma final brasileira não será possível.
Surfistas treinam nas ondas de Jeffreys Bay,
África do Sul, antes das baterias serem
retomadas (Foto: Kirstin Scholtz)
2: Kelly Slater (EUA) x Josh Kerr (AUS)
3: Julian Wilson (AUS) x Gabriel Medina (BRA)
4: Mick Fanning (AUS) x Filipe Toledo (BRA)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/radicais/surfe/mundial-de-surfe/noticia/2016/07/wsl-da-folga-aos-tops-e-quartas-com-medina-e-toledo-sao-adiadas-em-j-bay.html
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