quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Flu empata com Nacional-URU em casa e se complica na Libertadores

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2011


Tricolor terá que buscar pontos longe do Rio para avançar na competição

por Thiago Fernandes
Assim que os jogadores do Fluminense entraram em campo, nesta quarta-feira, ouviram a torcida gritar: “Hoje é guerra”. A batalha, no entanto, foi bem mais complicada do que gostariam os tricolores. Com a escalação muito mudada, adaptando-se aos desfalques e ao esquema 3-6-1, o Tricolor de Muricy Ramalho não conseguiu superar o Nacional-URU e empatou a sua segunda partida consecutiva em casa pela Taça Libertadores. O 0 a 0 no placar obriga que o clube busque pontos longe do Rio de Janeiro - dos quatro jogos restantes, três são fora de casa - para seguir vivo na luta pela classificação às oitavas de final do torneio.

O novo tropeço em casa fez com que os tricolores vaiassem muito o time após o jogo. Carlinhos foi o alvo preferido dos torcedores durante toda a partida. Até o técnico Muricy Ramalho ouviu alguns gritos de "burro" após o resultado. Com os dois empates em dois jogos, o clube está em segundo no Grupo 3, com dois pontos. O América-MEX lidera a chave com três, e o Argentinos Juniors está em terceiro, com um. As duas equipes, porém, têm um jogo a menos - elas se enfrentam nesta quinta-feira, na Argentina. O Nacional-URU fecha a chave com um ponto conquistado.
A primeira batalha nas “trincheiras adversárias” já tem data e hora para acontecer. Na próxima rodada, o Fluminense vai até ao México encarar o América. O jogo será na quarta-feira, dia 2 de março, às 21h50m (de Brasília). No mesmo dia, mas às 20h30m (de Brasília), o Nacional recebe o Argentinos Juniors.

Pouca criação e nenhum chute a gol


O Fluminense entrou em campo com uma equipe bastante modificada em relação aos últimos jogos. O tradicional 4-4-2 foi substituído por um 3-6-1, com Gum, Leandro Euzébio e Digão na zaga. No meio, Valencia ganhou o lugar de Edinho. Sem Rodriguinho, Fred e Emerson, Muricy tinha apenas Rafael Moura no ataque, mas, ao menos na teoria, Conca tinha a missão de se aproximar mais do único homem de frente.
Com tantas mudanças, o time sentiu a falta de entrosamento. Tanto que, logo no primeiro minuto de jogo, a defesa se atrapalhou no posicionamento, e o Nacional conseguiu criar a jogada mais perigosa da etapa. Não fosse a pouco intimidade com a bola demonstrada pelo atacante Fornaroli, que ao receber sozinho na pequena área se atrapalhou para dominar e não chutou, o time uruguaio teria aberto o placar facilmente.
Sem criatividade no meio, o Flu buscou as alas, principalmente os avanços de Mariano, para tentar chegar ao gol. E foi pela direita que surgiram as melhores oportunidades do Tricolor. Rafael Moura cabeceou com perigo após cruzamento do lateral. Marquinho aproveitou sobra de bola e, com bonito domínio, evitou dois adversários antes de chutar ao lado. Até o zagueiro Digão teve uma chance pela direita, quando mandou uma bomba de longe, mas sem direção.
As raras chances da equipe tricolor começaram a irritar a torcida. Com menos de meia hora de jogo, os gritos de apoio se transformaram em reclamações contidas. A cada contra-ataque do Nacional, a insatisfação aumentava. Para sorte do time carioca, a equipe uruguaia não conseguia se aproveitar dos erros de marcação e pouco ameaçou. Nos primeiros 45 minutos de jogo, nenhuma das equipes conseguiu chutar com perigo a gol.
Ao fim da etapa inicial, os jogadores se reuniram no gramado para conversar. Enquanto isso, a torcida se dividia entre aplausos para incentivar a equipe e vaias de insatisfação pelas poucas chances criadas.

Polêmicas agitam segunda etapa
As duas equipes voltaram para o segundo tempo com a mesma formação. O Fluminense, porém, parecia um pouco mais ligado e dominou as ações. O Nacional tocava a bola e irritava a torcida tricolor ao demorar para bater tiros de meta, laterais e faltas. Mas quem mais provocou a ira dos torcedores foi o árbitro Carlos Amarilla. O juiz não entendeu lance de pênalti em jogada polêmica na área do time uruguaio. Mariano cruzou da direita, Rafael Moura chutou cruzado, e a bola bateu no braço de Píriz. Muitos protestos quando o árbitro mandou a jogada seguir.
Apesar da insatisfação com Amarilla, o lance fez com que a torcida voltasse a apoiar o time. Ou quase todo ele. A cada toque de Carlinhos na bola, as vaias ecoavam no Engenhão. Os torcedores pediam a entrada de Tartá, o que acabou acontecendo, mas no lugar de Valencia, não no do lateral. Carlinhos teve a chance de calar as vaias da torcida, após uma falha do goleiro Burián. O arqueiro saiu mal do gol em um cruzamento vindo da direita, mas o lateral tricolor não esperava que isso acontecesse e, na pequena área, viu a bola passar muito perto dele com o gol vazio a sua frente.
Mesmo desorganizado, o Fluminense conseguiu chegar ao gol. Carlinhos cruzou da esquerda, Mariano desviou, e Rafael Moura mandou para o fundo das redes. A arbitragem, entretanto, marcou acertadamente impedimento do atacante. O Nacional parecia se contentar com o empate, e o técnico Juan Carrasco fazia apenas alterações simples, trocando um volante por outro ou um atacante por outro. Fornaroli, que perdeu um gol fácil no primeiro tempo, deu lugar a Santiago Garcia. Seu substituto conseguiu mostrar a mesma falta de pontaria do titular.
Em contra-ataque rápido do time uruguaio, Santiago aproveitou falhas de Leandro Euzébio e Gum, deixou os zagueiros na saudade e partiu em direção ao gol. Ele ainda driblou Ricardo Berna, mas mandou a bola nas nuvens. O Nacional ainda teve outra boa chance com Pereyra, que recebeu na esquerda e bateu cruzado. Berna fez bonita defesa.

Muricy tentou mudar o rumo do jogo colocando Araújo e Souza em campo, nos lugares de Digão e Marquinho, respectivamente. As modificações, contudo, não produziram o efeito esperado.  O time rondou por várias vezes a área adversária, mas sem conseguir dar um chute certeiro. O resultado foi um amargo empate para o Tricolor, que deixou o gramado do Engenhão sob as vaias da torcida. O time agora tem três desafios fora de casa, com a missão de conquistar vitórias para não correr o risco de chegar à última rodada no desespero.

FLUMINENSE 0 X 0 NACIONAL-URU
Ricardo Berna, Gum, Leandro Euzébio e Digão (Araújo); Mariano, Diguinho, Valencia (Tartá), Marquinho (Souza) e Carlinhos; Conca e Rafael Moura Burián, Gabriel Marques, Alejandro Lembo, Coates e Nuñez; Cabrera (Calzada), Píriz, Mauricio Pereyra e Nicolás Vigneri; Fornaroli (Santiago) e Tabaré Viudez
Técnico: Muricy Ramalho Técnico: Juan Ramón Carrasco
Cartões amarelos: Fornalori, Cabrera e Piriz (Nacional-URU), Conca, Leandro Euzébio e Rafael Moura (Fluminense)
, Conca (Estádio: Engenhão. Data: 23/2/2011. Árbitro: Carlos Amarilla (Paraguai). Auxiliares: Nicólas Yegros (Paraguai) e Milcíades Saldívar (Paraguai)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/libertadores-2011/23-02-2011/fluminense-nacional-do-uruguai.html

Corinthians deixa C13 e acusa favorecimento em negociação por direitos do BR


Como já era esperado, o Corinthians anunciou oficialmente nesta quarta-feira, através de nota oficial em seu site, o seu desligamento do Clube dos 13. De quebra, tratou de apimentar ainda mais o cenário atual do futebol nacional ao acusar favorecimento no processo de negociação pelos direitos de transmissão em TV aberta do Campeonato Brasileiro.

"O simples fato de durante a reunião de ontem a comissão de negociação do Clube dos 13 e seu diretor executivo, no meio das discussões, ter ligado para um alto executivo de uma das emissoras concorrentes para saber o que ele achava de uma deliberação que estava em discussão e iria ser votada demonstra que este processo não está sendo conduzido com isenção e macula, de forma indelével, a lisura dos trabalhos que estão sendo realizados", diz o documento alvinegro.

Na terça, o presidente do clube, Andrés Sanchez, fora à sede da entidade que representa os principais clubes do país e disse que a agremiação estava se licenciando da mesma, o que horas depois foi colocado por Fábio Koff, mandatário do Clube dos 13, como algo impossível. Resumindo: ou se é filiado ou não é. Andrés, então, pediu 48 horas para pensar.

Precisou de menos do que isso para ratificar seu desejo. Talvez mais tranquilo por contar com o apoio que veio do Rio de Janeiro mais cedo, quando Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo, conjuntamente, anunciaram que não mais negociarão os direitos de transmissão do Brasileiro sob o guarda-chuva do Clube dos 13, mas sim de forma independente.

"Em assim sendo, o Corinthians comunica que a partir de hoje se desliga do Clube dos 13 e conduzirá negociações diretas com as empresas interessadas em adquirir os direitos de transmissão de seus jogos pelo Campeonato Brasileiro de futebol a partir do ano de 2012", encerra a nota corintiana.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=27779169

No Piauí, Palmeiras vence Comercial, mas não elimina jogo de volta

COPA DO BRASIL 2011


No Piauí, Palmeiras vence Comercial, mas não elimina jogo de volta
Kleber anotou o segundo gol do Palmeiras, que não evitou a volta em São Paulo

Nesta quarta-feira, o Palmeiras teve tudo na mão para eliminar o Comercial no Piauí logo na ida da primeira fase da Copa do Brasil: abriu 2 a 0 sem grandes dificuldades com gols de sua dupla de ataque, Adriano e Kléber, mas o time piauiense descontou e garantiu o jogo de volta, em São Paulo.

Adriano 'Michael Jackson' abriu o placar aos 31 do primeiro tempo depois de receber cruzamento de Valdivia. Logo com 1 minuto da etapa final, o 'Gladiador' recebeu cobrança de lateral de Cicinho, girou rápido e bateu para fazer 2 a 0. No entanto, aos 30, Rafael cabeceou no canto direito alto do goleiro Bruno e diminuiu para o Comercial.

Assim, Palmeiras e Comercial voltam a se enfrentar no dia 2 de março, em São Paulo. Quem passar deste confronto pegará o Uberaba, que eliminou o Santa Helena, de Goiás.



O jogo


Em Teresina, o confronto no irregular gramado do estádio Albertão foi iniciado sem surpresas, levando-se em conta o fato de ser um desafio entre um grande e um pequeno. Empolgado, o Comercial-PI impôs uma correria nas primeiras investidas para tentar surpreender a boa defesa do adversário. Enquanto isso, o Verdão concentrava as jogadas em Valdívia para quebrar o ritmo dos donos da casa.

A qualidade superior palmeirense não demorou a aparecer. Aos 13 minutos, a conclusão de Maurício Ramos dentro da área acabou desviada e quase entrou no canto direito. Pouco depois, Kleber carimbou o travessão em uma cabeçada. O Comercial-PI começou a se assustar.

Apesar de atuar em ritmo de treino, o Palmeiras balançou as redes com o aguardado gol de Adriano "Michael Jackson", de cabeça, aos 31 minutos. Na comemoração, havia uma grande expectativa sobre a dança em homenagem ao antigo ídolo pop, mas o jogador mostrou timidez com a camisa alviverde.

Por outro lado, na função de atacante, Adriano parecia disposto a apresentar trabalho. Pouco antes do intervalo, ele ganhou na raça a disputa com a zaga e saiu na cara do gol. Desta vez, a mira do "Michael Jackson" falhou e o chute saiu em cima do goleiro Neto.

No segundo tempo, o Palmeiras voltou disposto a definir a fatura. No primeiro minuto depois do intervalo, Kleber recebeu a cobrança de lateral de Cicinho na área, girou sobre Rafael e bateu de perna esquerda, firme, inapelável, no canto direito do goleiro Neto. O placar já garantia a vaga antecipada aos paulistas.

O Comercial continuou, todavia, acreditando em evitar a eliminação. Primeiro, tentou reagir na conclusão de letra de Zé Rodrigues que ficou nos braços de Bruno. Mas a palavra gol foi pronunciada apenas na cabeçada de Rafael, no ângulo, aos 30 minutos. O gol foi comemorado como um título e assegurou a presença dos piauienses no confronto de volta.

No fim, Felipão apelou ao desespero com as entradas de Tinga e Miguel para tentar o terceiro gol. Contudo, o Comercial-PI se segurou bravamente na defesa.



FONTE:
 http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=27785998

Com dois de Bolatti, Inter vence a primeira na Libertadores e lidera grupo

COPA LIBERTADORES DA AMÉRICA
2011



Com dois de Bolatti, Inter vence a primeira na Libertadores e lidera grupo
Bolatti comemora gol com companheiros de Inter

O Internacional conquistou nesta quarta-feira a sua primeira vitória na Copa Libertadores da América. Com dois gols do argentino Bolatti, um de Leandro Damião e outro de Oscar, o time do técnico Celso Roth goleou o Jaguares-MEX por 4 a 0, no Beira-Rio.

A vitória serviu para acalmar os ânimos no Inter, sobretudo depois do empate na estreia diante do Emelec e da eliminação precoce no primeiro turno do Campeonato Gaúcho.

Com a vitória, o Inter chega aos 4 pontos no grupo 6, empatado com o Emelec ­ a equipe gaúcha leva vantagem nos critérios de desempate. Já o Jaguares soma três pontos e o lanterna é o Jorge Wilstermann, da Bolívia, que não pontuou.

Os gaúchos voltam a jogar pela Libertadores contra o Jorge Willsterman, em 16 de março. Na próxima semana, os mexicanos enfrentam o Emelec.

O jogo

Um Beira-Rio com bom público não foi suficiente para fazer o Inter se sentir confortável em campo. Havia uma sensação de incômodo no time. Nos primeiros 5 minutos, a equipe quase não teve a bola, vendo os mexicanos se arriscarem na frente. Não mudou muito no restante do primeiro tempo.

Mesmo quando conseguiu respirar, a produção não foi satisfatória. A escolha por Bolatti e Wilson Mathias, homens de primeira função do meio-campo, juntos, sacrificava a posse de bola. Guiñazu como meia mostrava-se pouco ambientado a função. Correu, lutou, mas pouco criou. Essas características dificultaram a criação das jogadas, tornando os chutes longos uma presença constante.

O Jaguares mostrou-se um time veloz, sobretudo nas jogadas do ala esquerdo Rojas. Os mexicanos habitaram a metade vermelha do gramado, recuperavam a bola rapidamente devido à saída pouco qualificada dos donos da casa.

Os problemas colorados foram solucionados com a bola parada. Foram resolvidos com Bolatti. Aos 19 minutos, em escanteio, a redonda pipocou na área para Bolatti tocar no canto. Em seu segundo jogo pelo Inter, o argentino chegou ao seu terceiro gol em lance similar, mas em cobrança de falta. Sorondo tocou para a segunda trave, Cavenaghi centralizou e Bolatti testou para o fundo da rede. Todos os três gols dos comandados por Celso Roth no torneio até então foram marcados pela mais recente contratação.

Os lances pelo alto também preocupavam na defesa. Lauro precisou salvar em dois lances de cabeças, Frias e Flores.

Dominar não foi uma ação exercida pelos gaúchos. Mesmo com uma marcação mais encaixada, o Inter via o Jaguares tocar a bola de um lado para o outro. Mesmo tendo o controle da bola, os mexicanos não conseguiam ingressar nas proximidades da meta de Lauro.

Semana passada, contra o Emelec, Leandro Damião tentou, se esforçou, cabeceou, chutou e nada de gol. Então, apareceu uma falta frontal para o Colorado nesta quarta. O chute de Zé Roberto saiu forte, no canto. O goleiro espalmou, no rebote Cavenaghi acertou a trave e Damião, autor de gol na final do ano passado, reencontrou a rede pela Libertadores, aos 20 minutos.

Aos 45 minutos, antes do apitar final do árbitro, Oscar acertou um chute com efeito de fora da área e fechou a conta.

FICHA TÉCNICA:INTERNACIONAL 4 X 0 JAGUARES
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 23 de fevereiro de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silveira (Uruguai)
Assistentes: William Casavieja e Marcelo Costa (ambos do Uruguai)
Cartões amarelos: Kleber, Bolatti, Zé Roberto e Sorondo (Inter); Martinez, Cabrera e Rodriguez (Jaguares)
Cartão vermelho: Rodriguez (Jaguares)
Gols:
INTERNACIONAL: Bolatti, aos 19 e aos 43 minutos do primeiro tempo; Leandro Damião, aos 20, e Oscar aos 45 minutos do segundo tempo
Público: 26.337

INTERNACIONAL: Lauro; Nei, Índio, Sorondo e Kleber; Wilson Mathias, Bolatti, Guiñazu e Zé Roberto (Andrezinho); Cavenaghi (Alecsandro) e Leandro Damião (Oscar)
Técnico: Celso Roth

JAGUARES: Jorge Villalpando, Miguel Martínez, Ismael Fuentes (Flores) e Hugo Sanchez; Marvin Cabrera, Guillermo Rojas, Jorge Hernandez, Francisco Torres (Salazar) e Jorge Rodriguez; Damián Manso (Zamora) e Julio Fruas
Técnico: José Guadalupe Cruz



FONTE:
 http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=27785994

Botafogo volta a dar vexame na estreia da Copa do Brasil e perde do River


COPA DO BRASIL 2011


No final da partida em Aracaju, cariocas sofreram o único gol do jogo; agora terão que decidir a passagem à próxima fase no Engenhão

O Botafogo não reagiu depois da eliminação na semifinal da Taça Guanabara, domingo passado, contra o Flamengo e decepcionou sua torcida no nordeste ao perder por 1 a 0 para o River Plate-SE, em Aracaju, no duelo de ida da primeira fase da Copa do Brasil.

Pela segunda edição consecutiva do torneio o Botafogo perde logo no primeiro jogo. No ano passado, a equipe foi derrotada também por 1 a 0 para o São Raimundo-PA, em Santarém, mas ainda conseguiu se classificar. Na segunda rodada, porém, caiu para o Santa Cruz, da quarta divisão nacional.

Aos 42 minutos do segundo tempo, Bebeto Oliveira chutou cruzado dentro da área e surpreendeu a equipe carioca, que terá que decidir sua classificação dia 3 de março, quinta-feira, no Engenhão.

Só uma vitória por dois gols de diferença dá a vaga ao Botafogo ­ novo 1 a 0 força a disputa por pênaltis. Aos sergipanos basta uma derrota por um gol, desde que também marque, para conseguir um feito histórico e eliminar o gigante do futebol brasileiro.

Essa foi a primeira derrota do Botafogo na temporada. O time empatou seus últimos três jogos.

O jogo

O Botafogo começou com uma postura ofensiva apesar de o técnico Joel Santana ter repetido a escalação com três volantes. Herrera se movimentava muito pelos dois lados do campo e buscava encontrar Loco Abreu na área. Aos sete minutos, o atacante uruguaio chegou atrasado em cruzamento do argentino. Aos dez, ele matou no peito, novamente em cruzamento de Herrera, se livrou da marcação e chutou de esquerda para boa defesa de Max.

O River Plate tentava chegar ao gol carioca trocando passes, mas se limitava a cruzar bolas para a área alvinegra, dominada pelo goleiro Jéfferson, que se antecipava bem em todos os lançamentos.

Aos poucos, o Botafogo passou a encontrar dificuldades para penetrar na área porque os laterais Alessandro e Márcio Azevedo pouco se aventuravam ao ataque e Loco Abreu e Herrera dificilmente recebiam o apoio dos homens do meio-campo, sempre muito recuados.

Aos 24 minutos, Herrera achou Somália pela direita e o cruzamento do volante acabou desviado pela zaga antes de chegar a Loco Abreu. Aos 26, em jogada isolada, o Botafogo criou outra boa chance: Bruno Tiago avançou pelo meio e passou para Loco Abreu que bateu de perna direita, mas a bola desviou na zaga e saiu. Aos 34, Somália recebeu ótimo passe de Loco Abreu mas errou ao tentar o cruzamento jogando a bola fora do alcance dos atacantes.

O River Plate parecia satisfeito com o resultado e pouco arriscava no ataque, preferindo bloquear as investidas da equipe carioca.

O Botafogo voltou para o segundo tempo com o meia Éverton no lugar de Márcio Azevedo, passando Somália para a lateral esquerda. Antes que o Botafogo se arrumasse em campo o River criou sua melhor chance na partida em conclusão de Bibi na pequena área que obrigou Jéfferson a uma grande defesa. Aos seis minutos, Somália cobrou falta pela esquerda, a defesa sergipana aliviou e a bola se ofereceu a Éverton que bateu de primeira mas jogou longe do gol de Max.

O River Plate adiantou a marcação o que complicou a saída de bola dos zagueiros da equipe carioca. Márcio Rosário, principalmente, errava muitos passes, o que acabava dando a chance de o time da casa seguir no ataque.

Por volta dos 20 minutos, o técnico Joel Santana tirou o meia Renato Cajá e colocou o atacante Caio em mais uma tentativa de dar mais agressividade ao setor ofensivo.

Aos 25 minutos, Somália cruzou da esquerda e Herrera entrou batendo de primeira mas jogou a bola longe do gol. O time carioca embolava muito as jogadas pelo meio e facilitava a tarefa dos zagueiros sergipanos.

Aos 31 minutos, Fábio Júnior recebeu pela meia direita e bateu forte de esquerda assustando o goleiro do Botafogo. Aos 32 minutos foi a vez de Bibi driblar Antonio Carlos e chutar por cima do travessão de Jéfferson.

De tanto insistir, o River Plate acabou marcando o gol da vitória aos 41 minutos através de Bebeto Oliveira que recebeu na área e tocou na saída do goleiro Jéfferson, definindo o placar da partida.

FICHA TÉCNICA RIVER PLATE-SE 1 x 0 BOTAFOGO

Local: Estádio Baptistão, em Aracaju (SE)
Data: 23 de fevereiro de 2011 (Quarta-feira)
Horário: 19h30(de Brasília)
Árbitro: Marielson Silva (BA)
Assistentes: Luiz Carlos Teixeira (BA) e Adson Leal (BA)

Cartões Amarelos: Éder, Bruno Ramos, Valdson e Bebeto Oliveira (River Plate); Antônio Carlos, Herrera, Somália e Márcio Rosário (Botafogo)

Gol: RIVER PLATE-SE - Bebeto Oliveira, aos 41 minutos do segundo tempo


RIVER PLATE: Max; Glauber, Bebeto, Valdson e Pedrinho; Wallace, Bruno Ramos, Fernando Pilar (Lucas) e Éder (Fábio Júnior); Bibi (Claudinei) e Bebeto Oliveira
Técnico: Aílton Silva

BOTAFOGO: Jéfferson; Alessandro, Antônio Carlos, Márcio Rosário e Márcio Azevedo (Éverton); Somália, Rodrigo Mancha, Bruno Tiago e Renato Cajá (Caio); Herrera e Loco Abreu
Técnico: Joel Santana

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=27784622