segunda-feira, 8 de maio de 2017

Rabello critica acusações de suposta celebração de árbitro: "Não vou dar eco




CAMPEONATO CARIOCA


Presidente da Comissão de Arbitragem do Rio não concorda com torcedores do Flu, que viram celebração do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães no lance do gol de Guerrero



Por GloboEsporte.com, 
Rio de Janeiro


juiz, comemoração, Fla-Flu (Foto: Reprodução)
  juiz, comemoração, Fla-Flu (Foto: Reprodução)


m pequeno movimento de braço do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães no lance do gol de Guerrero na decisão do Campeonato Carioca, vencido pelo Flamengo, fez os torcedores do Fluminense especularem uma suposta comemoração.


 Questionado sobre o assunto, o presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, criticou o burburinho em cima do episódio e exaltou a atuação do trio de árbitros no jogo.

- Não vou dar eco a isso. Trata-se de um absurdo e é lamentável que estejamos falando desse assunto, e não da excelente performance da equipe de arbitragem na final do Carioca, e também que não falem do índice de aproveitamento como um todo na competição. Foram 104 jogos, 15 clássicos, seis semifinais, quatro finais e duas polêmicas. Índice altíssimo e perto dos 100% - disse, através da assessoria da Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). 


As duas polêmicas a que Jorge Rabello se referiu ocorreram nas partidas entre Botafogo e Macaé, pela fase de grupos da Taça Guanabara, e Vasco e Flamengo, pelas semifinais da Taça Rio. Na primeira, a bola havia saído pela linha de fundo no cruzamento de Guilherme para o gol de Vinicius Tanque. O juiz de linha estava ao lado da jogada e mandou seguir. Na segunda, o árbitro Luiz Antonio Silva dos Santos viu mão inexistente de Renê em cruzamento de Nenê - a bola bateu na barriga do lateral rubro-negro.


Jorge Rabello, presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução SporTV)
Jorge Rabello, presidente da Comissão 
de Arbitragem do Rio de Janeiro
(Foto: Reprodução SporTV)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/jorge-rabello-critica-acusacoes-de-suposta-comemoracao-de-arbitro-nao-vou-dar-eco-a-isso.ghtml

A JUÍZA QUE PROIBIU MANIFESTAÇÕES PRÓ-LULA EM CURITIBA JOGOU LENHA NA



FONTE:
http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-juiza-do-parana-que-proibiu-manifestacoes-pro-lula-em-curitiba-jogou-gasolina-na-fogueira/



Decisão de Diele Zydek, combinada com suas postagens, acirrou ânimos





A juíza Diele Denardin Zydek


Não se sabe se os “seguidores” de Sergio Moro vão atendeu a seu apelo em vídeo para ficar em casa no dia do depoimento de Lula em Curitiba — mas uma colega já se manifestou e foi da maneira mais atabalhoada possível.
A juíza Diele Denardin Zydek proibiu atos pró Lula. Não quer montagem de estruturas nos arredores do fórum e determinou que apenas pessoas autorizadas adentrem o perímetro estabelecido pela Secretaria de Segurança do Paraná.
Diele Zydek escreveu em seu despacho que “são esperadas aproximadamente 50.000 (cinquenta mil)” pessoas (um chute), e que isso vai atrapalhar a “livre circulação” de quem mora e trabalha na região. 
Pedestres e veículos não autorizados que adentrarem a área restrita serão multados em 100 mil reais por dia. 
A reação: indignação e mobilização.
Diele, como Sergio Moro, fere o Código da Magistratura em alguns artigos. A imparcialidade, por exemplo, passou longe dali.
Seu Facebook é uma coleção de postagens antipetistas oriundas de grupos como MBL. O blog de extrema direita que vaza delações online é presença garantida. Críticas aos ministros do STF são comuns.
“A casa caiu”, comentou numa das legendas sobre Lula.
Diele jogou gasolina na fogueira. A militância petista se ouriçou com o que está chamando de decreto de estado de sítio. As caravanas ganharam novas confirmações.
“Acamparemos sim em Curitiba, queiram eles ou não”, diz Gilberto Carvalho, ex-ministro de Dilma.
Se já havia uma revolta com a perseguição empreendida por Moro, Diele está ampliando esse fato com uma tentativa tosca de cercar uma cidade como se dela e de seus iguais fosse.
Na “República de Curitiba” não entra petralha. E petralhas são todos aqueles que não acham que a Lava Jato vai salvar o mundo.
O aparato policial para garantir o que ela exige vai ser incrementado. É preciso lembrar que trata-se daquela PM troglodita que jogou bombas e cachorros em cima de professores.
A Frente Brasil Popular divulgou uma nota: “Nós ocuparemos as ruas com o povo brasileiro que saiu dos quatro cantos do país com as caravanas. Por isso,  conclamamos os movimentos sociais a participarem e mobilizarem para as atividades  políticas e culturais que estão mantidas”.
Ninguém precisa de bola de cristal para saber no que isso vai dar.
Com a anuência ou não de seu ídolo, a doutora Diele deu um tiro no pé fenomenal, acertando no rebote os cidadãos que diz querer proteger.

NÃO COMPRE NADA DO PARENTE. VAI SER TUDO RENACIONALIZADO!



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/economia/nao-compre-nada-do-parente-vai-ser-tudo-renacionalizado



Costa e Bercovici mostram como botar o Parente em cana!

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Os Aproveitadores, os Entreguistas e a Receptação Internacional


José Augusto Fontoura da Costa
Professor de Direito Internacional da Faculdade de Direito da USP
Gilberto Bercovici
Professor de Direito Econômico da Faculdade de Direito da USP

 

Desde a retirada da Petrobrás como operadora única do pré-sal (Lei nº 13.365, de 29 de novembro de 2016), os ativos da empresa estatal vêm sendo vendidos sem licitação, como determina a legislação brasileira (Plano Nacional de Desestatização e o artigo 29 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016). A Petrobrás não precisa vender ativos para reduzir seu nível de endividamento. Ao contrário, na medida em que vende ativos ela reduz sua capacidade de pagamento da dívida no médio prazo e desestrutura sua cadeia produtiva, em prejuízo à geração futura de caixa, além de assumir riscos empresariais desnecessários. O plano da Petrobrás tem viés de curtíssimo prazo e ignora a essência de uma empresa integrada de energia que usa a verticalização em cadeia para equilibrar suas receitas, compensando a inevitável variação do preço do petróleo, de seus derivados e da energia elétrica, característica essencial para minimizar os riscos empresariais. Na medida em que a Petrobrás seja fatiada, o agente privado tende a buscar o lucro máximo por negócio, majorando os custos ao consumidor, o que restringe o crescimento do mercado interno.
Não bastasse a ausência de licitação, a venda de ativos da Petrobrás vem ocorrendo a preços bem abaixo dos preços de mercado, como é notório exemplo a venda do campo de Carcará para a empresa estatal norueguesa Statoil por cerca de US$ 2,5 bilhões, quando valeria várias vezes mais.
Deve ficar claro, no entanto, que aproveitadores que adquirem o patrimônio nacional a preço vil e conscientes da anormalidade da situação política e da patente ilegitimidade do governo podem ter que devolver o que compraram sem qualquer direito a indenização.
Imagine-se na singela situação de, em uma esquina da Praça da Sé, adquirir um Rolex novo e legítimo pela quantia de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Obviamente o preço não é compatível com a normalidade do mercado e a compra não se deu de um vendedor autorizado.
O direito penal dá nome e sobrenome a esta operação: receptação culposa. In verbis: “adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso” (Código Penal, Art. 180, § 3º). O direito civil qualifica a posse como de má fé. Alguns dos mais celebrados princípios jurídicos também são desrespeitados, em particular o de que nemo auditur propriam turpitudinem allegans, ou seja, o de que ninguém pode se aproveitar de sua própria torpeza.
Do ponto de vista moral e ético, bem como dos fundamentos de justiça que orientam o direito, tal circunstância não difere daquela protagonizada por empresas estrangeiras que vêm adquirindo, depois do golpe de 2016, recursos do povo brasileiro. Os preços pagos são incompatíveis com o mercado e a situação institucional e política não é exatamente daquelas que inspiram confiança, muito menos certeza.
O que está ocorrendo com a Petrobrás e outros ativos estatais estratégicos (fala-se até na privatização dos Correios, de satélites, concessões de lavra mineral em terras indígenas ou de fronteira, etc.) pode, portanto, ser equiparado ao crime de receptação. Afinal, um bem público foi subtraído do patrimônio público de forma ilegal, sem licitação, e vendido a preço vil, por um preço que é vinte por cento do valor de mercado. A empresa compradora obviamente sabe que está adquirindo um ativo valiosíssimo por vinte por cento do preço e sem concorrência pública. Ou seja, não há nenhum terceiro de boa-fé envolvido neste tipo de negócio.
Os denominados “investidores estrangeiros” pelos entreguistas mais rasteiros e aclamados por inúmeros sabujos midiáticos como dotados de poderes de gestão que jamais reles brasileiros ou o Poder Público terão não podem ser tidos como ignorantes ou inocentes. Não é possível que tão tarimbados e capacitados negociantes tenham comprado a Torre Eiffel de um golpista qualquer. São o que são: aproveitadores, abutres, hienas.
Do ponto de vista jurídico é possível, claro, construir teses e apontar bases legais para uma eventual proteção desses capitais. Não são defesas robustas, mas quem já não viu a loteria da distribuição fazer do quadrado, redondo. Da perspectiva moral salta aos olhos a óbvia repulsa pelas atitudes que, em busca de lucro fácil, fingem não ver os mais evidentes vestígios de fraude. Por fim, sempre há alarde em torno da possível perda de reputação do país e do futuro possível temor de se investir no Brasil. No entanto, uma vez expostas as circunstâncias da retomada do patrimônio nacional fica delineada a clara repulsa pelo oportunismo deslavado, o que é perfeitamente compatível com as boas vindas e a proteção ao investimento estrangeiro que ingressa e se emprega honestamente. Não é um bom recado para os que entram em nossa casa?
Há regras e argumentos mais do que suficientes para apoiar, com clareza, a tese de que tais “investimentos” não são mais do que aventuras sabidamente à margem da ética e do Direito. Há, para tanto, apoio tanto no ordenamento brasileiro, quanto nos padrões internacionais de proteção de investimentos. A rigor, as posições jurídicas não podem ser transferidas nessas condições, as operações não são válidas, nem podem ser eficientes.
Por conseguinte, a nacionalização de tais ativos não pode ser equiparada a qualquer forma de desapropriação, expropriação ou confisco. Não se pode tirar algo de quem não é possuidor, dono ou titular. A exploração de recursos nacionais e outros benefícios abocanhados ao arrepio da lei está longe de ter fundamento jurídico. É de natureza precária e ilegítima. É também injusta.
Consequentemente, não há qualquer dever do Estado de indenizar de maneira pronta e eficaz, a partir do valor de mercado anterior ao anúncio da desapropriação. Há, se tanto, a pretensão a receber os valores escriturais efetivamente pagos, de modo a evitar que o Estado se beneficie de vantagens ilegítimas. De tais montantes, por óbvio, é perfeitamente razoável abater quaisquer lucros que o possuidor ilegítimo tenha auferido.
É importante lembrar, por fim, que, como na receptação culposa do exemplo, as circunstâncias gritam alto. Tão alto que o pagamento de preço vil é indissociável de assumir o risco da perda. A História nos mostra que quem compra bens públicos estratégicos corre sempre o risco de uma renacionalização. Quem compra bens públicos estratégicos a preços deliberadamente defasados, pode ter a certeza de que a renacionalização daqueles ativos virá, bem como a responsabilização tanto dos aproveitadores como dos entreguistas e seus cúmplices.

Nassif: Moro é um Stalin



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/nassif-moro-e-um-stalin


Delator delata debaixo de muita porrada

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A Globo exibia os "arrependidos" no regime militar (Na foto, um agente da tortura (E) e um não arrependido até hoje)
Conversa Afiada reproduz artigo de Luis Nassif no GGN:

Xadrez dos processos de Moscou e de Curitiba

Peça 1 – os processos de Curitiba e os de Moscou

O interrogatório de Renato Duque lembra os processos de Moscou de 1938, onde foram condenados bolchevistas históricos como Lev Khamenev, Gregori Zinoviev,  Nikolai Bukharin, Leon Trostsky, Leon Sidov (filho de Trotsky), todos condenados à morte após confissões. Trostsky e seu filho fugiram antes.
As confissões eram montadas e extraídas sob tortura, mas proferidas perante um juiz togado, obedecidos todos os procedimentos legais, com os interrogados em postura de arrependimento e humildade,.
Aliás, o mesmo modelo adotado pela ditadura com a Globo, no início do Jornal Nacional. Depois de obter “confissões” sob tortura, gravava-se uma entrevista na qual o prisioneiro manifestava seu arrependimento. E as imagens iam ao ar pelo Jornal Nacional.
Repetiu-se o mesmo jogo com Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, e Renato Duque, ex-diretor da Petrobras.
Retransmitido dezenas de vezes pelo sistema Globo, as imagens mostram um homem destruído, no chão, o padrão clássico do interrogado sob tortura que diz o que o interrogador quer que diga. É inconfundível o cheiro de confissão montada.
Depois de ter € 20,5 milhões bloqueados por autoridades do Principado de Mônaco e da Suíça, no Banco Julius Baer, de Mônaco, em nome das offshores Milzart Overseas (€ 10,2 milhões) e Pamore Assets (€ 10,2 milhões), Duque diz que
“Para mim bastariam 10 milhões de dólares (...) eu não queria dinheiro para mim”.
E conclui com um:
- Gostaria de enfatizar meu interesse de assinar uma repatriação, o que for necessário, para que esse dinheiro venha e volte aí para quem de direito.
Se o roteirista fosse mais imaginoso poderia terminar a delação-confissão com um desinteressado
“gostaria de agradecer os bravos, honestos e patrióticos membros da Lava Jato pela oportunidade de me trazer de volta para as sendas do bem”.
Mas, onde as provas? Onde a verossimilhança?

Peça 2 – a delação de Renato Duque

A confissão de Renato Duque é de uma pessoa presa e acuada, com ameaça de ficar preso pelo resto da vida. Tem tanto valor quanto a confissão de um prisioneiro no pau de arara.
Vamos submetê-la ao filtro mais imediato: o teste de verossimilhança.

Duque e Dilma

Graça Foster foi indicada para a Petrobras por Dilma, com a missão específica de afastar diretores sobre os quais pairavam rumores de corrupção. Seu primeiro ato foi demitir Paulo Roberto Costa e Renato Duque.
Todos os depoimentos sobre Dilma Rousseff, mesmo de adversários ou delatores, jamais atestaram qualquer abertura dela com terceiros, qualquer declaração minimamente íntima. E nenhuma intimidade tinha especialmente com o círculo que se aproximou do poder através de José Dirceu.
Pela delação, Duque pediu demissão espontaneamente e foi convocado por Dilma, que teria pedido:
“Você tem que ficar porque será o nosso arrecadador”.  
E nosso bravo delator disse não.

Duque e Lula

Segundo Duque, o diálogo com Lula teria sido o seguinte:
Lula – A Dilma tinha recebido a informação de que um ex-diretor da Petrobras tinha recebido dinheiro da CBM
Duque – Não, não tenho dinheiro da SBM. Nunca recebi dinheiro nenhum da SBM,
Lula -  E as sondas? Tem alguma coisa?
Duque – Não, também não tem.
Lula – Olha, preste atenção: se tiver alguma coisa, não pode ter. Não pode ter nada no seu nome, entendeu?
Por tudo o que se sabe de Lula, em 37 anos de vida pública jamais se abriu com alguém de fora de seu círculo pessoal. E Duque nunca foi de seu círculo. 
Duque diz que Lula “sabia de tudo” e era o “comandante do esquema”.
Ora, o objetivo principal de um esquema de corrupção é obter dinheiro. Como então o chefe desse esquema pergunta a um personagem secundário aonde está o dinheiro?  E não sabe se o pagador pagou e nem se tinha que pagar, não sabe o que foi combinado, como o combinado foi pago e se foi pago onde está o dinheiro. E, no entanto, mesmo sendo do círculo secundário da corrupção, Duque “sabia” que um terço do dinheiro ia para o PT, outro terço para Lula e outro terço para Dirceu.
Em outro trecho, diz Duque, segundo o padrão de jornalismo Veja:
·      Lula operava em favor das empreiteiras e definia percentuais de propina.
·      Lula mantinha uma agenda de encontros nos quais cobrava pessoalmente a liberação de dinheiro para as empreiteiras.
·      O ex-Ministro José Dirceu e Lula planejavam dividir com o PT uma cota da propina que poderia chegar a US$ 200 milhões.
Até é possível que Lula tenha cruzado com Duque no hangar da TAM. Mas a conversa não faz sentido.
Mesmo aceitando como verdadeiro o diálogo relatado por Duque, o que se conclui é que:
1.Lula NÃO SABIA NADA, apenas desconfiava.
2.Pelas perguntas a Duque, Lula não estava em busca do dinheiro. Apenas fez uma advertência.
3.Se Lula não sabia nada sobre a) se houve comissão, b) se ela foi paga, c) onde foi paga e d) onde está o dinheiro, Duque deixou claro que Lula NÃO SABIA DE NADA, nem ele e nem Vacari.
4.Mesmo assim, Duque diz que sabia de tudo, até que o dinheiro era dividido pelo PT, por Dirceu e por Lula.

Peça 3 – Uma amostra da cartelização da manipulação da notícia


Todos os jornalões e sites de jornais repetiram o mesmo título.
Folha:  "Ex-diretor da OAS diz que tríplex estava 'reservado' para Lula"
Estadão: "Ex-diretor da OAS afirma que tríplex estava 'reservado' para Lula"
Globo: " Ex-diretor da OAS diz a Moro que tríplex estava reservado para Lula".
G1: "Ex-Diretor da OAS diz a Moro que tríplex estava reservado para "Dona Mariza e o ex-presidente´"
As matérias se referiam ao depoimento prestado por um ex-diretor regional da OAS, Roberto Marinho Ferreira, responsável pelas benfeitorias realizadas na unidade.
Segundo a reportagem da Folha, Ferreira teria declarado o seguinte:
Ferreira disse que soube por meio de um diretor que havia uma "reserva específica", para o ex-presidente, da unidade.
Segundo o réu, as chaves nunca foram entregues para Lula ou para Marisa Letícia e o apartamento está fechado desde a deflagração da sétima fase da Operação Lava Jato, que prendeu Léo Pinheiro no fim de 2014. A unidade permanece sob responsabilidade da OAS.
O ex-diretor regional diz que nada na reforma foi feito de "forma oculta" e que há notas fiscais de todos os gastos.
A manipulação das ênfases é apenas um dos aspectos desse jornalismo de guerra. Destaca-se o acessório ou tira-se uma frase do contexto e, pela maior visibilidade de manchete sobre o corpo da matéria, transmite-se a convicção de que o apartamento pertenceria a Lula.
Desde o início desse jornalismo de esgoto, mais explícito no período Veja de 2006 a 2014, uma das jogadas consistia em lançar pesadas acusações no ar, sem a apresentação de provas.
No início, o blefe pegava. Não se imaginava uma publicação com a história de Veja lançar denúncias de grande gravidade sem dispor de provas. Havia sempre a expectativa de que na edição seguinte apareceriam novas evidências, motivo pelo qual muitos seguravam as críticas. E as evidências jamais apareciam até se descobrir o fenômeno da pós-verdade assumida por toda a mídia corporativa.

Peça 4 – a metodologia de manipulação dos processos

O processo judicial exige provas. A delação só tem valor jurídico se acompanhada de provas. No caso de acusações por corrupção tem que existir o subornado, o subornador, e a prova do suborno – de um lado o pagamento, de outro lado o benefício.
Suponha que determinada empresa queira fazer um agrado a um ex-presidente. Por si, não é corrupção. Para caracterizar a corrupção tem que haver a contrapartida, amarrar o pagamento a um episódio específico.
O método de acusação da Lava Jato é tão óbvio quando o dos Processos de Moscou:
1.Levantam qualquer espécie de pagamento que possa ter sido feito a Lula, por palestras no exterior e aqui, para armazenamento dos presentes da Presidência, para financiamento do Instituto Lula – em tudo parecido com o que ocorreu com o Instituto Fernando Henrique Cardoso.
2.Levantam provas de corrupção na Petrobras.
3.A partir daí tentam forçar relações entre um caso e outro, em uma espécie de jogo de junte-os-pontos.
Ora, há pontos fundamentais para caracterizar a corrupção:
1.Provas cabais de entrega de dinheiro a Lula, por depósitos, contas no exterior ou em dinheiro vivo.
2.Provas cabais de enriquecimento patrimonial de Lula, como documentos provando posse de imóveis ou outros bens.
E aí a Lava Jato se enrola.
Contando com os mais potentes instrumentos de investigação da história – a NSA, FBI e Departamento de Justiça na cooperação internacional, os bancos de dados do Banco Central, Receita, Coaf, as interceptações telefônicas e as delações premiadas – a equipe da Lava Jato não conseguiu levantar uma prova sequer contra Lula.
As palestras tinham preço de mercado, inclusive tendo como um dos clientes a própria Globo. As palestras na África e América Latina obedeciam a propósitos comerciais das empreiteiras, de ter Lula como seu garoto-propaganda. Os favores pessoais foram feitos a um ex-presidente que, desde que deixou o poder, não teve o menor espaço no governo – porque tendo uma sucessora que fazia questão de exercer o poder absoluto, sem abrir espaço sequer para conselhos.
Houve favores também a filhos de Lula, a sobrinho da primeira mulher. Pela dimensão da ajuda, em contraposição ao valor da suposta corrupção, qualquer analista minimamente racional consideraria como mimos de empresas.
Daí o jogo midiático da Lava Jato, entupindo a mídia nativa com afirmações taxativas, com ilações sem o menor valor legal, para um público leigo, atendido por um jornalismo tão primário quanto ele, para quem seguir os procedimentos legais são “meras tecnicalidades” – como diz o texto da brilhante Eliane Cantanhede.

Peça 5 – os processos contra Lula

Hoje em dia, há três processos correndo contra Lula.
1.O do Power Point, que analisa três contratos da OAS com a Petrobras e tenta estabelecer relações com o triplex, que seria supostamente de Lula.
2.Os contratos da Odebrecht e o prédio do Instituto Lula,
3.A acusação de obstrução da notícia, a partir da delação do ex-senador Delcídio do Amaral.

Caso 1 - o triplex

Até agora foram ouvidas 73 testemunhas, 27 de acusação.
As últimas declarações de Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS - atribuindo a Lula a propriedade do tríplex - não tem o menor valor legal. Leo depôs da condição de co-réu, Como tal, não depõe sob juramento e nem tem a obrigação de falar a verdade. Seu depoimento não tinha o menor valor para o processo. Mas foi tomado para garantir as manchetes do dia seguinte.
Os advogados conseguiram provas cabais da inocência do Lula, não só documental, mostrando o verdadeiro proprietários das propriedades, mas a testemunhal também. Todas as testemunhas inocentaram Lula.
O próprio administrador judicial – do pedido de recuperação judicial da OAS – já informou os credores que o imóvel em questão faz parte dos ativos em garantia.
Léo Pinheiro ainda não fechou a delação. Mas já admitiu não ter provas com base em uma desculpa padrão: Lula pediu para ele destruir todas as provas. E ele destruiu.
Segundo a acusação da Lava Jato, o triplex teria sido transferido para Lula no dia 7 de outubro de 2009. Esse é o dia em que foi selado o acordo entre a Bancoop e a OAS, para assumir a construção do edifício Solaris, sob a supervisão do Ministério Público Estadual e a Justiça estadual de São Paulo.
No dia 6 de novembro de 2009, o próprio Léo Pinheiro protocolou na Junta Comercial a escritura de uma emissão de debêntures incluindo o imóvel nos ativos da companhia. Ao contrário da sua confissão, a escritura de debêntures era encimada por um "declaro sob as penas da lei que as informações são verdadeiras".
Dona Marisa possuía uma cota do edifício, adquirida em 2005. A tese da Lava Jato supõe que dona Marisa adquiriu a cota em 2005 sabendo antecipadamente que a obra seria transferida para a OAS em 2009 e o triplex seria transferido para ela, embora só ficasse pronto em 2014.
Fora os factoides, a Lava Jato não possui um documento sequer comprovando posse do tríplex por Lula, nenhum depoimento sustentando que ele tenha passado uma noite sequer no edifício ou recebido as chaves, menos ainda, as escrituras. Nada.

Caso 2 – o imóvel para o Instituto Lula

Até agora, 87 testemunhas sustentaram que o terreno em questão jamais foi de Lula ou do Instituto Lula.
A defesa de Lula está solicitando acesso aos documentos da Petrobras desde outubro do ano passado.  Com os documentos, julgam provar que não houve nenhum ato ilícito.
Há, inclusive um de autoria da Price confirmando que não reportou nenhum ilícito de Lula, nem levantou nada que pudesse identificar as falcatruas cometidas.
Questiona-se, inclusive, as acusações de sobre preço. Ora, toda obra tem seguro e contratos de financiamento. Se havia sobre preço, como nenhuma instituição identificou?
A disputa jurídica tem sido desigual.
A procuradoria tem acesso a toda a documentação da Petrobrás há três anos, sem contar o serviço de inteligência da Polícia Federal e a assistência luxuosa da NSA, FBI e Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
A defesa, nenhum aceso. A Petrobras tornou-se assistente de acusação, não permitindo acesso a nenhuma ata societária.
Os advogados de Lula solicitaram perícia contábil e acesso às atas e documentos que entendem serem capazes de refutar integralmente as teses da acusação.
O juiz Sérgio Moro negou, alegando simplesmente que não tinha relevância.
Os advogados recorreram ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que também indeferiu a prova pericial, alegando que seria muito alto o custo de xerocar todos os documentos.
Os advogados reforçaram o pedido e sugeriram consultar in loco os documentos e só xerocar os que fossem necessários, às suas próprias custas.
O tribunal concedeu. Inicialmente, o diretor jurídico da Petrobras concordou. Depois, voltou atrás. Alegou que a entrada de advogados causaria constrangimento aos funcionários da Petrobras. Depois, alegou sigilo estratégico.
Os advogados peticionaram a Moro, mas até agora não obtiveram nenhuma resposta.

Caso 3 – a obstrução da Justiça

Esse processo nasceu da delação do ex-senador Delcídio do Amaral, que descreveu – sem provas – um diálogo travado com Lula no qual ele supostamente teria manifestado interesse em calar Nestor Cerveró, um dos diretores-chave do esquema de corrupção.
Posteriormente, o próprio Cerveró declarou que apenas Delcídio tinha interesse em calá-lo. Mais tarde, Delcídio voltou atrás e declarou que sobre por terceiros que Lula teria informações sobre os esquemas de corrupção.
Faltam ainda 40 dias para terminar as diligências desse processo.

Peça 6 – a conclusão dos processos

Recentemente, o juiz Sérgio Moro tentou exigir a presença de Lula em todos os depoimentos de testemunhas arroladas pela defesa. A intenção foi induzir a defesa a diminuir a quantidade de testemunhas, porque, por lei, ele não tem o poder de recusar testemunhas.
O TRF4 derrubou essa exigência.
Os próximos passos, então, serão acabar de ouvir as testemunhas. Em seguida, encerra-se a instrução e há as alegações finais da defesa e da procuradoria.
Finalmente, abre-se um prazo para o juiz dar sua sentença e o caso ser encaminhado ao tribunal superior. 
Mas o capítulo mais relevante acontecerá na próxima semana, no julgamento da liminar pedindo a libertação do ex-Ministro Antônio Palocci.
Ali se verá se o STF (Supremo Tribunal Federal) irá seguir a lei ou se curvar ao clamor da turba, a que se manifesta nas ruas, nas redes sociais e nos veículos da Globo.

MORO FUNDOU O NOVO "DIREITO"



FONTE:
https://www.conversaafiada.com.br/brasil/moro-fundou-o-novo-direito



​Como o direito de ir e vir a Curitiba...

Japones.jpg
Diante do apelo patético, no Fantástico, para que fãs de Lula não fossem a Curitiba na quarta-feira assistir à audiência/ordem de prisão, o Juiz Imparcial Moro de Curitiba criou um "novo" Direito: o de ir e vir a Curitiba.
Mas, isso é pouco, como disse Fernando Horta no Nassif:

O novo direito introduzido pelo pretor de Curitiba


Algumas novidades do direito introduzidas pelo pretor de Curitiba:

‣ intimação de advogado por SMS
‣ prazo de oito horas para apresentar defesa
‣ intimação de cia aérea para verificar se advogado viajou em dia de audiência não ocorrida
‣ televisionamento ao vivo de audiência sob sigilo legal
‣ prisão provisória de 3 anos
‣ grampo telefônico por mais de 8 meses em TODOS os advogados do escritório da defesa
‣ deferimento de ofício de condução coercitiva (não pedida pelo MP) 
‣ apropriação indevida dos bens do acusado sem comprovação de prejuízo financeiro algum
‣ manifestações via Facebook
‣ pedidos de "apoio da mídia" para coagir réus 
‣ aceitação de delações premiadas depois de exarada sentença 
‣ vazamentos de conversas sigilosas para redes de televisão
‣ gravações ilegais e uso do material ilegal como base de decisão interlocutória
‣ obrigação da presença do réus nas oitivas de testemunha
‣ atração de competência "por conexão" de todos os processos relativos ao réu 
‣ designação de parte da indenização a ser paga para entidades que não figuram nos pólos da ação e não foram lesadas (MP e PF)
‣ artigo "científico" afirmando que a "flexibilização dos direitos individuais é um preço pequeno a ser pago pelo combate à corrupção"
‣ acordos de cooperação judicial internacional sem o conhecimento ou anuência do Congresso ou Ministério da Justiça 
‣ negação de acesso da defesa aos autos "para não comprometer acordo internacional sigiloso" feito entre o juiz e um país estrangeiro 
‣ réus que recebem percentual sobre os valores reavidos em ação e mantém bens obtidos com dinheiro de ações ilícitas com a anuência do juízo 
‣ o próprio juiz figura como "chefe de força tarefa" figurando, em realidade, no polo acusatório
 

No século XIX nossos juristas e nosso imperador emendaram o livro "O Espírito das Leis" e criaram um quarto poder (o poder moderador). "Jênios". Agora um juiz brasileiro "revoluciona" o direito no mundo... E sua corte superior chancela tudo, dizendo que "é um caso de exceção". O direito agora tem jurisprudência defendendo o casuísmo, a norma ad hoc e o "in dubio contra a esquerda". 

Talvez você devesse ler sobre a "lei em movimento" e o juiz Roland Freisler que serviu ao nazismo.

Radar dos emprestados: Botafogo tem campeão no RN e salvador em GO




BOTAFOGO


Dos cinco alvinegros em outros clubes, Gegê e André Luis são os que melhor aproveitam oportunidade nos estaduais. No México, Diego é o único fora do país



Por Thiago Lima*, 
Rio de Janeiro



  O domingo marcou o fim dos principais campeonatos estaduais do Brasil em 2017. O Botafogo não chegou à decisão no Rio de Janeiro, mas teve jogador campeão no Rio Grande do Norte, salvador da pátria em Goiás... Outros não tão bem no interior do Rio, em São Paulo e no México. Ao todo, o Alvinegro tem cinco atletas emprestados, e o GloboEsporte.com buscou informações com a ajuda de suas praças espalhadas pelo país para resumir a situação dos atletas que podem, ou não, voltar a General Severiano. Veja a seguir um resumo de cada um.


GEGÊ

Gegê foi campeão e craque do Potiguar pelo ABC (Foto: Reprodução/Twitter)
Gegê foi campeão e craque do Potiguar 
pelo ABC (Foto: Reprodução/Twitter) 


No ABC, o meia demorou para se adaptar, mas depois emplacou no Campeonato Potiguar. Jogando mais próximo da área, terminou o estadual como vice-artilheiro marcando oito gols, campeão e ainda foi eleito o craque da competição – a campanha foi muito superior aos adversários, o time perdeu apenas dois jogos em todo o regional. Aos 23 anos, Gegê está emprestado até novembro, e em dezembro termina também seu contrato com o Botafogo. 




ANDRÉ LUIS

André Luis marcou cinco gols em oito jogos pelo Rio Verde (Foto: Cláudio Reis / O Popular)
André Luis marcou cinco gols em oito jogos 
pelo Rio Verde (Foto: Cláudio Reis / O Popular) 


O atacante foi outro que aproveitou a oportunidade, mas não como campeão, e sim como salvador da pátria do Rio Verde. Em meio à dificuldade financeira e os salários atrasados, o clube conseguiu um milagre para escapar do rebaixamento no Campeonato Goiano, na última rodada, graças a um gol do camisa 9 nos acréscimos, fora de casa sobre o Goianésia. E não foi só esse. Ao todo, ele marcou cinco vezes em oito jogos. Aos 23 anos, André Luis está emprestado até o próximo dia 23 e pode voltar ao Alvinegro, com quem tem contrato até dezembro.



OCTÁVIO

Octávio teve fase de destaque no Voltaço, mas não se firmou (Foto: Pedro Borges/Fair Play Assessoria)
Octávio teve fase de destaque no Voltaço, 
mas não se firmou (Foto: Pedro 
Borges/Fair Play Assessoria) 


O meia viveu altos e baixos pelo Volta Redonda no Campeonato Carioca. Chegou a se destacar em dois jogos, marcando três gols sobre Boavista e Madureira, mas tem sido um reserva que briga por posição e costuma entrar só no segundo tempo. Recentemente, passou um tempo no departamento médico se recuperando de uma lesão e nem viajou com o elenco para uma intertemporada em Ubá (MG). Nos planos do clube para a Série C, Octávio, de 23 anos, está emprestado até o fim de dezembro, quando termina também seu contrato com o Botafogo.


 

JEAN

Jean disputou 17 jogos e marcou um gol pelo Oeste (Foto: Ale Vianna/ Divulgação Juventus-SP)
Jean disputou 17 jogos e marcou 
um gol pelo Oeste (Foto: 
Ale Vianna/ Divulgação Juventus-SP)


O lateral-esquerdo foi titular do Oeste na Série A2 do Campeonato Paulista, mas o time teve uma campanha ruim e se salvou da queda por pouco, com dois pontos à frente da zona de rebaixamento. O ala disputou 17 partidas e até marcou um gol, mas não agradou a ponto de tentarem uma renovação do empréstimo, que acabou agora em maio. Na barca do clube, Jean, de 22 anos, tem futuro indefinido e pode voltar ao Botafogo, onde tem contrato até dezembro.



DIEGO

Diego fez só três partidas pelo Jaguares e já enfrentou Navarro (Foto: Divulgação)
Diego fez só três partidas pelo 
Jaguares e já enfrentou Navarro 
(Foto: Divulgação) 


  Dos emprestados, o lateral-direito é o único que tenta a sorte no exterior. Reforço do Jaguares, ele ainda está em fase de adaptação no México e busca mais espaço no clube: vem treinando no grupo B e não vem sendo usado no Campeonato Mexicano. Mas jogou três partidas da Copa México, onde inclusive chegou a enfrentar o ex-alvinegro Navarro, do Puebla. Aos 21 anos, Diego está emprestado até dezembro, quando termina também seu contrato com o Botafogo.


*Colaboraram: Emilio Botta, Fernando Vasconcelos, Luiz Henrique e Vinicius Lima.


FONTE:



 






Flamengo vence Fluminense de virada e conquista o Carioca de forma invicta




CAMPEONATO CARIOCA 2017


Time rubro-negro venceu as duas partidas da final contra seu rival



Gazeta Press



           Divulgação / Flamengo
  Jogadores flamenguistas levantaram a taça e 
foram comemorar com a torcida 
no estádio Maracanã                                              


O Flamengo conquistou o Campeonato Carioca, de forma invicta, ao derrotar o Fluminense por 2 a 1, de virada, em partida disputada na tarde deste domingo, no Maracanã. Como havia vencido o primeiro jogo por 1 a 0, o Rubro-negro entrou com vantagem , mas soube reagir depois de ter saindo atrás no marcador e garantiu o troféu. Foi o 34º título estadual conquistado pelo Flamengo que é o maior vencedor entre os clubes do Rio de Janeiro. Henrique Dourado marcou para o Fluminense, enquanto Paolo Guerrero e Rodinei anotaram para o time da Gávea.


Quase 70 mil pessoas assistiram a um jogo muito equilibrado. E o resultado fez justiça ao desempenho da equipe rubro-negra. O Fluminense saiu na frente, logo no início do primeiro tempo, e o Flamengo precisou lutar muito diante de um adversário valente para alcançar o empate e depois a virada, transformando o Maracanã num palco de uma grande festa.


O jogo

O Fluminense começou a partida a todo vapor e logo aos três minutos, marcou o primeiro gol. Após cobrança de escanteio, Léo desviou e Henrique Dourado cabeceou sem chances de defesa para Alex Muralha.

Só depois de sofrer o primeiro gol é que o Flamengo começou a assumir uma postura ofensiva. O time rubro-negro atacava preferencialmente pela direita, para usar a velocidade do colombiano Berrio. Aos oito minutos, um novo susto para a torcida rubro-negra. Willian Arão recuou mal para Alex Muralha que teve que se livrar de Henrique Dourado para aliviar o perigo.

Dois minutos depois, Trauco lançou Guerrero, Renato Chaves aliviou mal e Pará completou, de primeira, mas mandou para fora. Logo depois, Everton bateu falta e a bola acabou sobrando para Renê que chutou para fora.

O Fluminense recuou para defender a vantagem e o Flamengo controlava as ações em busca do gol de empate. Só aos 13 minutos é que o Tricolor reapareceu na área adversária, mas o cruzamento de Léo encobriu o travessão.

Os laterais do Flamengo subiam constantemente ao apoio e , aos 18 minutos, Renê avançou e tentou encontrar Guerrero, mas o atacante peruano não aproveitou o lançamento que ficou nas mãos de Cavalieri.

A pressão rubro-negra continuava e, aos 22 minutos, foi a vez de Willian Arão arriscar. A bola desviou em Renato Chaves e saiu para escanteio. O Fluminense não conseguia ficar com a bola e se limitava a tentar barrar as investidas do adversário.

A partir dos 30 minutos, o jogo ficou truncado com as duas equipes abusando das faltas para interromper as jogadas. Só aos 31 minutos é que o time das Laranjeiras voltou a ameaçar. Léo levantou na área, a zaga não cortou e Henrique Dourado cabeceou com perigo. O Flamengo respondeu com uma arrancada de Renê que cruzou, Orejuela furou e Everton chutou, para ótima defesa de Diego Cavalieri.

No Fluminense, só Henrique Dourado dava trabalho aos zagueiros. Ele aproveitou um lateral executado por Léo para concluir com perigo.

Aos 41 minutos, após jogada confusa na área do Flamengo, a bola sobrou para Wellington Silva que chutou e Rafael Vaz desviou de ombro, mandando para escanteio. No último lance do primeiro tempo, Henrique Dourado fez bom passe para Wellington Silva que chutou forte, mas a bola foi bloqueada por Rafael Vaz.

Os dois times voltaram sem modificações para o segundo tempo. E o Flamengo partiu para o ataque. Logo no primeiro minuto, Trauco levantou a bola na área e Cavalieri saiu com precisão para afastar de soco. No primeiro avanço do Tricolor, a bola foi lançada por Wellington Silva para Henrique Dourado, mas Renê fez a cobertura e conseguiu evitar que a bola chegasse ao seu destino. Aos sete minutos, Léo tabelou com Richarlison, invadiu a área, mas se enroscou com Berrio e caiu, mas o árbitro nada marcou. Um minuto depois, Henrique Dourado investiu pelo lado e cruzou para a entrada de Wellington Silva, mas Alex Muralha se antecipou e ficou com a bola.

O técnico Zé Ricardo decidiu trocar Berrio por Gabriel para tentar dar mais força ofensiva ao time, mas o Fluminense seguia pressionando. Aos 12 minutos, após cruzamento na área, Muralha hesitou na saída e Henrique Dourado cabeceou, mas não conseguiu acertar a direção do gol. Dois minutos, o goleiro do Flamengo apareceu bem para defender um chute de Sornoza.

O time dirigido por Abel Braga voltou melhor para o segundo tempo enquanto o Flamengo encontrava dificuldades para armar jogadas de ataque. O lateral Rodinei entrou no lugar de Trauco para atuar aberto pela direita, formando dupla com Pará. Já o Fluminense trocou o apagado Wellington Silva por Maranhão.

Aos 24 minutos, o Flamengo voltou a criar boa chance. Guerrero foi lançado, mas Léo apareceu na cobertura e bloqueou o chute do peruano. Aos 30, Everton foi lançado na esquerda por Gabriel e cruzou para a entrada de Guerrero, mas Cavalieri se antecipou e impediu que a bola chegasse ao atacante. O Fluminense respondeu com um cruzamento de Léo para Henrique Dourado, mas Réver conseguiu desviar para escanteio. Na cobrança, Renato Chaves cabeceou e Muralha fez boa defesa.
Aos 38 minutos, Willian Arão chuta, a bola desvia em Henrique e sai para escanteio. Na cobrança, o Flamengo empatou. Réver cabeceou, Diego Cavalieri espalmou e Guerrero, de pé esquerdo, empurrou para as redes.

O Fluminense se desesperou e ainda teve o goleiro Diego Cavalieri expuldo. Ele recebeu cartão vermelho ao derrubar Rodinei que entrava livre. O volante Orejuela foi para o gol e o Flamengo acabou marcando o segundo gol, aos 50 minutos, com Rodinei.

FICHA TÉCNICA

FLAMENGO 2 X 1 FLUMINENSE
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 7 de maio de 2017 (Domingo)
Horário: 16h(de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Luiz Cláudio Regazone (RJ) e Michael Correia (RJ)
Público: 68.165; Pagante: 58.399
Renda: R$ 3.242.130,00
Cartão Amarelo: Pará, Márcio Araújo(Fla); Wellington Silva, Henrique Dourado, Lucas, Léo(Flu)
Cartão Vermelho: Diego Cavalieri(Flu)

Gols:
FLAMENGO: Guerrero, aos 39 minutos e Rodinei, aos 50 minutos do segundo tempo
FLUMINENSE: Henrique Dourado, aos três minutos do primeiro tempo

FLAMENGO: Alex Muralha, Pará, Rafael Vaz, Rever e Renê; Márcio Araújo, Willian Arão e Trauco(Rodinei); Berrio(Gabriel), Paolo Guerrero e Everton(Juan)
Técnico: Zé Ricardo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Lucas, Renato Chaves, Henrique e Léo; Jefferson Orejuela, Wendel(Marcos Junior) e Junior Sornoza; Wellington Silva(Maranhão), Richarlison(Pedro) e Henrique Dourado
Técnico: Abel Braga


FONTE:
http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/flamengo/2017/05/07/noticia_flamengo,400421/flamengo-arranca-virada-do-fluminense-e-fica-com-o-titulo-carioca.shtml

Galo vence e conquista 44º título mineiro






Com gols de Robinho e Elias, Atlético derrota Cruzeiro por 2 a 1 no Independência, quebra jejum diante do rival e conquista Estadual pela 44ª v





Estratégia funciona, Atlético vence Cruzeiro em jogo quente e é campeão mineiro     

Robinho e Elias marcaram os gols alvinegros no triunfo por 2 a 1 neste domin




Ramon Lisboa/EM/D.A. Press
Robinho oferece gol sobre o Cruzeiro à 
torcida do Atlético, que lotou 
o Independência neste domingo


No início da tarde, a surpresa: Otero e Adilson seriam titulares. Horas depois, a certeza de que a estratégia de jogar com três volantes funcionou. Num domingo em que o Independência recebeu o maior público desde que foi reaberto (22.411), o Atlético fez valer a vantagem assegurada no primeiro jogo, venceu o Cruzeiro por 2 a 1 e conquistou o 44º título do Campeonato Mineiro da história do clube.

Robinho abriu o placar logo no início da primeira etapa, amplamente dominada pelo Atlético. Ramón Ábila empatou no segundo tempo, em um belíssimo voleio. Mas Elias recolocou os donos da casa na frente e garantiu o título.


Além dos gols, a partida ficou marcada pela disposição do jogadores e, também, pelas expulsões. Adilson, pelo lado do Atlético, e Rafinha, do Cruzeiro, deixaram o gramado mais cedo.

O Atlético terá uma semana para comemorar e se recuperar dos festejos até voltar a campo. Neste sábado, a equipe enfrentará o Flamengo, no Maracanã, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.

O Cruzeiro, por sua vez, jogará na quarta-feira. A equipe enfrentará o Nacional-PAR, no Paraguai, pela partida de volta da primeira fase da Copa Sul-Americana. Na ida, vitória celeste por 2 a 1 no Mineirão.


O jogo


Os primeiros minutos da partida foram de poucas chances de gol e muito nervosismo. Aos 2’, Hudson já levou o primeiro cartão amarelo da partida. Mesmo fora de casa, o Cruzeiro tentava se impor, especialmente pelo lado direito. As investidas de Mayke e Thiago Neves, entretanto, esbarravam na marcação alvinegra.

Aos 8’, uma velha jogada do Atlético levou perigo: Marcos Rocha cobrou lateral na área, e Fred finalizou de carrinho para fora. Apenas quatro minutos depois, gol dos donos da casa. Robinho carregou a bola entre os meio-campistas do Cruzeiro e tocou para Fred. Do lado direito do ataque, o centroavante cruzou rasteiro. A bola passou por Caicedo e Leo antes de chegar limpa para o camisa 7, que só empurrou para a rede de perna direita. 1 a 0.

A reação do Cruzeiro ao gol foi tentar trocar passes. As duas linhas de quatro jogadores montadas por Roger Machado para defender, no entanto, eram mais eficientes. Nos avanços pelas laterais, o Atlético levava perigo. Mas foi pelo centro que Robinho quase marcou o segundo aos 28’. A bola até chegou a entrar - mas a arbitragem errou ao assinalar impedimento.

A primeira finalização do Cruzeiro só saiu após 36 minutos de bola rolando. De longe, Diogo Barbosa finalizou para fora. Aos 41’, o impedido Thiago Neves tocou de letra para fora. Sobis, nos acréscimos, levou perigo pela esquerda. Mas era pouco, e os 70% de posse de bola de nada adiantaram.

Mano Menezes resolveu ousar na volta para o segundo tempo: substituiu o volante Hudson pelo centroavante Ramón Ábila. E a estratégia deu certo já no começo. Aos 7’, Rafinha aproveitou espaço para cruzar na área. Ábila matou no peito e virou um belíssimo voleio para o gol. Empate do Cruzeiro: 1 a 1.

Edésio Ferreira/EM/D.A. Press
Ramón Ábila comemora golaço de voleio que 
empatou Atlético x Cruzeiro no Independência



Aos 12’, mais um cruzamento perigoso. Da esquerda, Arrascaeta passou de meia altura para Thiago Neves. Sozinho, o meia arriscou um peixinho e cabeceou para fora. Os minutos seguintes foram de mais pressão do Cruzeiro, que conseguia criar oportunidades.

O Atlético voltou a levar perigo aos 23’, quando Cazares entrou no lugar de Robinho. No primeiro lance, o equatoriano driblou três marcadores e cruzou. Fred não alcançou. Na jogada seguinte, Marcos Rocha desarmou Rafael Sobis antes de fazer a transição ofensiva e tocar para Cazares, que encontrou Elias. Livre na direita, o volante fez valer o posicionamento mais ofensivo e encheu o pé para bater Rafael. 2 a 1.


Edésio Ferreira/EM/D.A. Press












Jogadores do Atlético comemoram, 
juntos, o gol de Elias, que garantiu 
o título mineiro sobre o Cruzeiro


O Cruzeiro tentou resistir, mas o Atlético voltou a ter maior controle da partida. Apesar de ter mais a bola, o time visitante não conseguia chegar mais com perigo e dava espaço para os mandantes. Aos 36’, Fábio Santos recebeu de Fred, bateu cruzado e levou perigo ao gol.

Minutos depois, o jogo esquentou de vez. Em lance polêmico, Adilson puxava contra-ataque quando, de acordo com o árbitro, sofreu falta de Rafinha. O jogador do Cruzeiro recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Após um princípio de confusão, foi a vez do próprio Adilson ser expulso. O volante impediu a passagem de Alisson, recebeu mais um cartão amarelo e deixou o gramado aos 42’.

Mas não havia mais tempo para muita coisa. Thiago Neves até tentou duas vezes de falta, mas parou em Victor. No fim, título do Atlético e festa da maioria presente no Independência.

ATLÉTICO 2 X 1 CRUZEIRO

ATLÉTICO
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Adilson, Rafael Carioca, Elias (Danilo) e Otero (Maicosuel); Robinho (Cazares) e Fred.
Técnico: Roger Machado

CRUZEIRO
Rafael; Mayke, Leo, Kunty Caicedo e Diogo Barbosa; Hudson (Ramón Ábila) e Henrique; Arrascaeta, Thiago Neves e Rafinha; Rafael Sobis (Alison).
Técnico: Mano Menezes

Gols: Robinho, aos 12min do 1ºT e Elias, aos 23min do 2ºT (ATL); Ramón Ábila, aos 7min do 2ºT (CRU)
Cartões amarelos: Rafael Carioca, aos 27min e Adilson, aos 31min do 1ºT; Elias, aos 26min, Danilo, aos 39min e Adilson, aos 42 min do 2ºT (ATL); Hudson, aos 2min do 1ºT; Rafinha, aos 5min e aos 40min, Henrique, aos 40min do 2ºT (CRU)
Cartões vermelhos: Adilson, aos 42min do 2ºT (ATL); Rafinha, aos 40min do 2ºT (CRU)

Motivo: jogo de volta da final do Campeonato Mineiro
Estádio: Independência
Data: domingo, 7 de maio de 2017
Público: 22.411
Renda: R$ 1.602.000,0


FONTE: