domingo, 22 de fevereiro de 2015

Atacante vai parar no hospital após ser mordido por cão em partida do Mineiro

Cão da polícia que estava a beira do gramado mordeu João Paulo do Democrata GV


Por
Governador Valadares, MG

 
Um lance no segundo tempo do jogo em que o Tupi derrotou o Democrata GV por 1 a 0, válido pela quarta rodada do Campeonato Mineiro, neste domingo, 22, causou preocupação entre os torcedores da Pantera. 


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Após correr na tentativa de alcançar uma bola lançada na linha de fundo, o atacante João Paulo do time de Governador Valadares não conseguiu parar e esbarrou no grupo de policiais que estava a beira do campo. Um dos cães que estavam com os policiais acabou mordendo o atacante que ganhou um curativo no braço antes de retornar ao gramado.

Depois que a partida terminou, João Paulo foi levado ao Hospital Municipal onde foi atendido e medicado. O atacante tomou uma injeção e alguns pontos no braço que foi enfaixado, segundo informações da assessoria de imprensa do clube.

João Paulo, Democrata X Tupi - mordida cachorro (Foto: Leonardo Morais / Estadão Contéudo)
João Paulo sai de campo com o braço enfaixado 
após ser mordido pelo cão (Foto: Leonardo 
Morais / Estadão Contéudo)


Bressan admite não saber se a bola entrou, mas confia no bandeirinha

Zagueiro afirma que é preciso vencer o Botafogo, no próximo domingo, no Maracanã


Por
Rio de Janeiro

 

Escalado por Vanderlei Luxemburgo para substituir o capitão Wallace - suspenso -, o zagueiro Bressan fez sua primeira partida oficial pelo Flamengo e terminou como o protagonista do empate por 1 a 1 com o Madureira, neste domingo, em Volta Redonda. Marcou o gol - irregular, a bola não ultrapassou a linha - e admitiu não ter certeza a respeito da validade do lance, porém transferiu a responsabilidade para o auxiliar responsável pela jogada. (veja acima)

- (lance do gol) Foi uma cabeçada do Cáceres para o meio da área. Acabei chutando um pouco fraco. Não sei se entrou totalmente, estava meio encoberto. Mas se o bandeira deu, com certeza entrou totalmente.

Bressan Flamengo X Madureira (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Bressan comemora o gol com Eduardo da Silva 
e Nixon (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)


Já num análise mais abrangente, considerou sua estreia oficial positiva e elogiou a postura da equipe no primeiro tempo. O tropeço, porém, o fez cobrar uma vitória no clássico do próximo domingo, contra o Botafogo.

- Fico muito feliz, muito contente (pela estreia). Fizemos um jogo contundente no início. Mas temos de recuperar esses pontos contra o Botafogo na próxima rodada - encerrou.

Samir, que falhou no gol do Madureira ao afastar a bola da área com um toque fraquinho, foi mais rigoroso com o time.

- Temos que dar mais de nós mesmos. Faltou de todo mundo, não só de um. Isso é uma equipe, nós temos que batalhar, saber que serão jogos difíceis, como foi hoje. Mas lutamos até o fim. Não tivemos uma tarde de muita técnica, mas sabemos que temos que ter raça o tempo todo. Quando falta técnica, temos que mostrar raça - disse o camisa 4, à Rádio Globo.

Assim como Bressan, Márcio Araújo julgou o Flamengo superior em relação ao Madureira, porém ele fez questão de elogiar o adversário.

- Acabamos deixando a vitória escapar com o gol que tomamos no primeiro tempo, mas estávamos bem melhor que o Madureira. Tivemos um pouco de dificuldades, mas pelo menos empatamos ali no finalzinho. O Madureira é um bom adversário, tem jogadores de qualidade que souberam nos explorar bem nos contra-ataques. Eles jogaram bem.


FONTE:
http://glo.bo/17K196o

Cristóvão reconhece baixo nível técnico: "Pode ser nosso pior jogo"

Fluminense perde para o Vasco por 1 a 0 em pênalti cometido por Victor Oliveira e convertido por Luan. Com derrota, Tricolor saiu do G-4 do Carioca


Por
Rio de Janeiro

 

Cristóvão Borges reconheceu o que foi visto em campo na noite deste domingo. Mal tecnicamente, o Fluminense perdeu o clássico contra o Vasco, por 1 a 0, tendo o adversário dominado a partida e não tendo conseguido criar nenhuma boa oportunidade de gol para, ao menos, empatar (assista aos melhores momentos no vídeo acima). Após o duelo, o técnico tricolor afirmou que pode ter sido o pior jogo do Flu sob seu comando. Avaliou ainda que o time esteve muito abaixo do que poderia mostrar.

s- Foi um jogo muito marcado, truncado, tecnicamente abaixo do que os times podem apresentar. O Vasco teve chance, fez o gol em uma das oportunidades. Mas o jogo esteve muito abaixo do que ambos podem apresentar. Pode ser nosso pior jogo. A partida não teve um nível bom, e nós estivemos abaixo. No primeiro tempo, não concluímos, erramos muitos passes. Normalmente temos variações de jogo, mas hoje, não. O Vaco se aproveitou bem e foi superior boa parte - afirmou.

Cristovão Borges Fluminense X Vasco (Foto: Bruno de Lima / Estadão Contéudo)
Cristovão Borges diz que não se sente ameaçado 
no cargo após derrota para o Vasco (Foto: 
Bruno de Lima / Estadão Contéudo)


Com a derrota para o Vasco, o Fluminense caiu para a quinta colocação do Campeonato Carioca, com 12 pontos, ficando, assim, de fora da zona de classificação para a próxima fase.


Confira a entrevista completa de Cristóvão Borges:

Se sente ameaçado no cargo?
- Não sinto ameaça alguma. O futebol brasileiro gira em torno de resultado, mas isso tem até melhorado. Vemos alguns trabalhos de bastante tempo, estamos avançando. Mas ainda é tudo muito ligado ao resultado, sim.


Pouca ajuda dos garotos
- O que influenciou o resultado foi o nosso jogo. A entrada dos garotos... eles estão bem, entraram com personalidade. O Kenedy está junto com a gente desde o ano passado. O Gerson entrou hoje e é um jogador de muito potencial. Não há problema nenhum.


Perfil de time diferente de 2014
- O Fluminense que projeto é mais próximo do que era o ano passado, mas não temos os mesmos jogadores. A mudança foi grande. Cada jogador tem uma característica diferente, em temos que encontrar a melhor maneira de o time jogar. Já tivemos bons momentos, mas não foi o caso de hoje.


Houve deboche do árbitro com os jogadores do Flu em campo?
- Não me falaram nada sobre isso. Não posso comentar sem saber direito.


Falta experiência aos reforços?
- Experiência não, eles têm maturidade. O Marlone, o Lucas... mas falta, sim, encontrar a melhor maneira de jogar. Fizemos muitas mudanças, e isso requer tempo. Estamos em busca de equilíbrio e temos potencial para conseguir isso. Será melhor quando tivermos todos os jogadores, ficaremos mais fortes.


Gum e Wagner podem voltar?
- Vai depender do comportamento durante a semana. O Wagner está treinamento há mais tempo, mas não sente segurança na perna direita. Quando vai passar, não consegue fazer o que deseja. O Gum teve uma cirurgia delicada e ficou muito tempo. Está melhor, mas também não está em forma suficiente. Era o meu desejo ter os dois, mas eles não está confiantes. Como temos agora uma semana, existe a possibilidade de eles estarem conosco, sim.


O que precisa melhorar?
- Precisamos ajustar todos os setores. Nossa variação pelos lados do campo foi o que conseguimos melhorar mais rápido. Precisamos defender melhor, e não quero dizer a defesa, e também a saída de bola e criação de jogadas.


Meio de campo com outras características
- Nós tínhamos o Conca, mas sem ele criamos a alternativa para chegar ao ataque de outra forma, com triangulações pelos lados do campo. Estamos em uma crescente, mas neste jogo não funcionou.


FONTE:
http://glo.bo/17Kyv50

Doriva elogia domínio do Vasco e tira lição: ''Temos que jogar sempre assim''

Treinador ressalta supremacia do Cruz-Maltino na vitória por 1 a 0 sobre o Fluminense e diz que estratégia deu certo: "Conseguimos a posse o tempo todo"


Por
Rio de Janeiro

 
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Doriva se mostrou extremamente satisfeito com a atuação do Vasco na vitória por 1 a 0 no clássico com Fluminense, neste domingo, no Estadio Nilton Santos (confira os melhores momentos no vídeo abaixo). Em sua primeira vez no estádio, o técnico afirmou ter presenciado um "grande jogo" de sua equipe. Ao definir a postura do Cruz-Maltino, disse que o time conseguiu administrar a posse de bola e criar boas chances durante quase todo o confronto.

- Muito positivo. Primeira vez que entro no Estadio Nilton Santos, e fomos felizes. Fizemos um grande jogo, com muito empenho e gana. Acredito que isso tenha feito a diferença. Montamos uma estratégia de acordo com aquilo que nós víamos nos jogos do Fluminense. Conseguimos ter êxito. A gana e a participação de todos tanto na hora de marcar, quanto na hora de atacar, foi diferencial. Conseguimos ter a posse durante todo o tempo. Em alguns momentos apena o Fluminense foi melhor, mas dominamos na maioria das vezes e criamos mais chances. Fizemos de pênalti e poderíamos ter marcado antes - disse o treinador.


Fora o gol de pênalti de Luan, o Vasco ainda teve outra penalidade não marcada (sobre o atacante Gilberto no primeiro tempo) e ainda acertou o travessão do goleiro Diego Cavalieri duas vezes. Uma exibição que fica de exemplo para o restante do campeonato, segundo Doriva.

- Estamos felizes e satisfeitos com o desempenho da equipe. Não foi simplesmente uma vitória. Soubemos dominar o jogo, ser aguerridos, com espírito, correu 90 minutos, criou chances. O que fica dessa partida é o espírito. Temos que jogar sempre assim. Se conseguirmos, teremos uma equipe competitiva - analisou.

O resultado fez com que o Vasco retornasse ao G-4 do Campeonato Carioca. Agora o Cruz-Maltino ocupa a terceira colocação, com 14 pontos, dois a menos do que o líder Botafogo. O elenco folga nesta segunda e se reapresenta na terça-feira, em São Januário. Na próxima rodada, no sábado, a equipe cruz-maltina recebe o Bangu.


Confira a íntegra da entrevista:

BOLA PARADA
O Vasco não é só isso. Logicamente que é um extra ter uma bola parada forte. Temos muitos com qualidade na batida e hoje ainda não contamos com o Bernardo. Mas durante o jogo fomos bem, circulamos a bola, tivemos a posse, marcamos o adversário, tivemos supremacia. Claro que alguns jogos serão decididos na bola parar e se temos homens que a sabem utilizar isso é importante.


ARBITRAGEM
Lamentamos os erros, as discussões. Clássico é sempre recheado de adrenalina. Mas temos que ter equilíbrio. Tem que manter o nível de concentração. Minha cobrança aos atletas foi essa: iniciar e terminar com 11. Conseguimos.


GILBERTO
Ele deu um ''plus'' ao time. Aumentou o nível de competitividade. É um atleta que não desiste, que briga pelas bolas aéreas, que tem força. Nos ajudou nesse jogo e tenho certeza de que vai nos ajudar muito na sequência do campeonato.


MEIO-CAMPO
Acho que foi ótimo. Conseguimos reter a bola, girar bem. Tínhamos uma estratégia por conta das linhas de marcação do Flu, que sobre muito quando a bola está sendo girada no campo do adversário. O Flu te esse hábito de adiantar as linhas. Claro que rifamos a bola algumas vezes, mas fomos bem e criamos situações de gol.


doriva vasco classico flu entrevista (Foto: Edgard Maciel de Sá)
Doriva após a vítória sobre o Fluminense: elogios 
para o Vasco e o trio Julio, Gilberto e Yago 
(Foto: Edgard Maciel de Sá)


JULIO DOS SANTOS
Foi mto bem, fez uma partidaça. Deu muita qualidade ao time. Na minha visão, foi um dos principais jogadores do Vasco nesse jogo. Tem entrado muito bem nas partidas, dado mais qualidade principalmente no passe. Julio tem aproveitado bem as chances e está se credenciando para virar titular.


GUIÑAZU SUSPENSO
É por conta da volúpia dele, um jogador que não dosa, joga sempre 110%. Nem vale a pena falar para ele dosar. Por isso precisamos de um elenco grande. Temos jogadores para substituí-lo.


YAGO
É um jogador muito rápido. Quando a gente está propondo o jogo, normalmente a defesa está postada e não tem espaço nas costas. Yago tem que jogar na velocidade. Claro que vamos utilizá-lo. Mas em alguns momentos preferimos um jogador com outras características por cauda disso.


ATUAÇÃO
Estamos felizes e satisfeitos com o desempenho da equipe. Não foi simplesmente uma vitória. Soubemos dominar o jogo, ser aguerridos, com espírito, correu 90 minutos, criou chances. O que fica dessa partida é o espírito. Temos que jogar sempre assim. Se conseguirmos, teremos uma equipe competitiva.


RESPOSTA PARA AS CRÍTICAS?
A gente aceita as críticas. Sabemos que é preciso absorvê-las e tirar proveito. Temos trabalhado muito e estamos progredindo. A vitória traz confiança para seguir o trabalho. Temos que estar atentos. Não adianta ganhar do Flu e depois tropeçar. Precisamos manter esse espírito para ter uma sequência positiva.


SEMANA LIVRE
É importante trabalhar um pouco mais com os atletas que estão jogando menos. Também serve para descansar os atletas. Temos que corrigir algumas coisas. Sempre importante, ainda mais depois de uma vitória como essa. O ambiente fica bom e leve. Vamos aproveitar bem.


FONTE:
http://glo.bo/17KAfLE

Superior, Vasco vence o Flu com gol de pênalti em clássico no Estadio Nilton Santos, o "Niltão"

CAMPEONATO CARIOCA 2015 - TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 6ª RODADA


 Victor Oliveira derruba Luan na área, e zagueiro vascaíno converte a cobrança. Com a derrota, Flu sai da zona de classificação do Carioca

 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Maracanã, discussão política, Niltão, briga de torcida... O pré-jogo do clássico entre Fluminense e Vasco deu o tom do que viria pela frente. Começou com a transferência do mando de campo tricolor para o Niltão, uma vez que as diretorias dos clubes não chegaram a um denominador em comum a respeito dos lados que suas torcidas ocupariam no Maracanã – Flu tem contrato com o consórcio pelo lado direito, e o Vasco alega que o tem adquirido pela conquista do Carioca de 1950. Depois, ficou marcada pela briga de organizadas numa estação de trem horas antes do começo da partida. Mais de 120 pessoas foram detidas.


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Nas arquibancadas, 8.658 torcedores (7.338 pagantes, para uma renda de R$ 260.475). O público não foi dos melhores, mesmo que a carga colocada à disposição tenha sido de 17 mil ingressos. Mas em campo sobrou emoção: foram bolas na trave, chutes potentes e um pênalti não marcado – no primeiro tempo.

O Vasco foi amplamente superior. O que foi refletido no resultado. O time de Doriva venceu por 1 a 0, novamente em lance de pênalti, desta vez, marcado e convertido por Luan. Com o resultado, subiu para a terceira colocação, com 14 pontos. O Fluminense, por sua vez, com 12, caiu para quinto lugar e fica fora do G-4.

Na próxima rodada, o Vasco encara o Bangu em São Januário. O jogo será no sábado, às 16h (de Brasília). O Fluminense, por sua vez, viaja a Volta Redonda, onde enfrenta o Resende, no domingo, às 18h30, no Raulino de Oliveira.

Luan Vasco X Fluminense (Foto: Andre Durão)
Luan marca de pênalti e garante a vitória do 
Vasco sobre o Fluminense (Foto: Andre Durão)


Jogo truncado, bolas na trave, pênalti não marcado e pênalti convertido

Como é padrão em boa parte dos clássicos, as equipes começaram o duelo se estudando. Poucas eram as jogadas de iniciativa ao ataque. O duelo foi duro, com muita marcação. Guiñazu era um dos mais participativos no fundamento, o que lhe rendeu um cartão amarelo logo aos 22 minutos – fica fora contra o Bangu, na próxima rodada. O Vasco, aliás, foi mais incisivo durante todo o período. Gilberto, que fez sua estreia, foi um dos melhores em campo. Mostrou disposição, com cabeçadas e chutes. No fim, foi derrubado por Diego Cavalieri na área. Ficou reclamando de pênalti, mas o árbitro interpretou como simulação e o amarelou.

A partida voltou ainda mais quente no segundo tempo. Tornou-se truncada, com muitas faltas marcadas e erros de passes. Por outro lado, teve também mais chances de perigo. Para o Vasco... Logo no começo, aos seis minutos, Rodrigo mandou uma bola no travessão em cobrança de falta. Aos 16, foi a vez de Julio dos Santos, com uma cabeçada.

O Tricolor pouco conseguiu fazer. Nem a mudança na defesa, com a entrada de Victor Oliveira no lugar de João Filipe, surtiu efeito. Foi ele quem derrubou Luan na área, aos 34 minutos. Pênalti assinalado e convertido pelo próprio, garantindo a vitória vascaína. Teve tempo ainda para Rafinha ser expulso, representando a atuação pífia do Tricolor no clássico.

Fluminense X Vasco - Engenhão (Foto: Antonio Scorza / Agência o Globo)
Fluminense e Vasco se enfrentaram no Nilttão  
(Foto: Antonio Scorza / Agência o Globo)


Antes de a bola rolar, torcidas organizadas de Fluminense e Vasco brigaram na estação de trem do Méier, na Zona Norte do Rio de Janeiro, local historicamente conhecido pelos encontros violentos entre as duas organizadas. A Polícia Militar agiu e deteve mais de 120 torcedores. O grupo foi levado em três ônibus para o Juizado Especial Criminal (Jecrim).




FONTE:

Algoz de Nadal, Fognini não brilha, e Ferrer leva o título do Aberto do Rio

Mais regular na decisão, número 9 do mundo leva a melhor e se sagra campeão com o 23º título da carreira, o 12º no saibro, e é um dos únicos com dois triunfos no ano


Por
Rio de Janeiro

 

De um lado, o italiano Fabio Fognini, algoz de Rafael Nadal nas semifinais. Do outro, o espanhol David Ferrer, cabeça de chave 2 no Aberto do Rio. Numa final sem favoritismo para qualquer um dos tenistas, neste domingo, na quadra central do Jockey Club Brasileiro, prevaleceu a regularidade do atual número 9 do mundo. Diante de um disperso Fognini, 28º do ranking da ATP, que chegou a cometer três "foot faults" (pisar na linha durante o saque) na partida e tacou raquete na parede, Ferrer não teve muitos problemas para conquistar o título do torneio carioca em sets diretos, parciais de 6/2 e 6/3, em 1h23.

tenis david ferrer troféu aberto do rio (Foto: AFP)Após vitória sobre Fognini, Ferrer levanta o troféu de campeão do Aberto do Rio (Foto: AFP)


Ferrer manteve a invencibilidade sobre Fognini com a vitória deste domingo. Agora o espanhol já tem oito triunfos em oito confrontos com o italiano no circuito profissional. Esse também foi o 23º título do número 9 do mundo em simples, o 12º no saibro. E Ferrer se junta agora ao suíço Stan Wawrinka (ATP 250 de Chennai e ATP 500 de Roterdã) como os únicos que têm dois títulos na temporada - além do Rio (nível ATP 500), venceu o ATP 250 de Doha, na primeira semana do ano.

Primeiro a falar na cerimônia de premiação, que contou com a presença de Gustavo Kuerten, Fognini agradeceu o público e até pediu desculpas por ter eliminado Nadal e estragado a festa de quem esperava ver o Touro Miúra em ação na final.

- Foi uma semana muito especial para mim. Desculpas se venci o rei do saibro. Guga, queria estar do teu lado hoje. Espero vê-los em 2016, aqui e nas Olimpíadas - disse o italiano.

Em seguida foi a vez de Ferrer, que recebeu o troféu das mãos do secretário de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro, Marco Antônio Cabral, e do Ministro do Esporte, George Hilton. As duas autoridades foram vaiadas pelos torcedores. No discurso, Ferrer aproveitou para elogiar Guga.

- Queria felicitar Fognini pelo grande torneio e a grande semana que fez, sobretudo pela partida de ontem (sábado). Foi uma semana especial para mim, desde que vim e tive a experiência de ir no Carnaval com Rafa e Guga (no desfile da Viradouro no último domingo). Ano que vem prometo aprender a dançar (risos). Estou feliz e contente. E Fabio, você falou que ganhou o rei do saibro, mas o rei do saibro está aqui, que é o Guga. Esse é o rei do saibro. Nos vemos no ano que vem - disse Ferrer.

Além de ganhar de Fognini, a campanha de Ferrer no Rio teve vitórias sobre o compatriota Daniel Gimeno-Traver (6/4 e 6/3) na estreia, o holandês Thiemo de Bakker (7/6(8) e 2/0) nas oitavas de final, o argentino Juan Mónaco (6/1 e 7/6(4)) nas quartas e o austríaco Andreas Haider-Maurer (7/5 e 6/1) nas semifinais.

tenis david ferrer fabio fognini aberto do rio (Foto: EFE)
Ferrer manteve a invencibilidade sobre Fognini: 
agora são oito vitórias em oito confrontos 
diretos no circuito (Foto: EFE)


O jogo

A exemplo do jogo contra Nadal, Fognini não teve um primeiro set inspirado. Nos dois primeiros games de serviço, teve que salvar três break points, mas não evitou a quebra. Ferrer abriu 4/1 e depois assistiu as perdas de paciência do italiano, que reclamou com o próprio espanhol e até soltou a raquete no chão ao errar uma jogada fácil próxima da rede no sétimo game. Com direito a dois “foot faults”, Fognini terminou o primeiro set sendo quebrado novamente: 6/2 para Ferrer.

Falando muito consigo mesmo e bastante disperso, Fognini não conseguiu entrar muito bem no segundo set. Ferrer até que salvou um break point no terceiro game. Mas, no quarto, foi a vez de Fognini salvar dois antes de ter que defender mais um break point, ao levar uma paralela vencedora do espanhol. Foi o estopim para que ele jogasse a raquete contra a parede e tomasse uma advertência. Em seguida sofreu a quebra e depois viu Ferrer abrir 4/1.

Fognini pareceu entregar o jogo no sexto game. Teve outro game de saque quebrado, mas por pouco não foi de zero. Com o adversário sacando para o jogo, o italiano ganhou uma sobrevida ao devolver uma das quebras e em seguida diminuir para 5/3. Na segunda vez em que sacou para o jogo, Ferrer teve sorte num segundo serviço que quicou na linha e que lhe deu o match point no transcorrer do ponto. Desperdiçou a chance de fechar a partida atacando para fora, mas veio uma segunda oportunidade. Fognini arriscou tudo e acabou decretando a sua derrota, e o título de Ferrer, jogando a bola na rede.

tenis david ferrer fabio fognini aberto do rio (Foto: AP)
Ferrer garantiu o título do Aberto do Rio com 
vitória sobre Fognini neste domingo (Foto: AP)


FONTE:

Luxa pede definição sobre saída de Léo Moura: "É preciso dar um basta"

Lateral-direito, reserva no empate com Madureira, interessa ao Fort Lauderdale Strikers, clube dos EUA. Treinador espera solução do caso até segunda-feira


Por
Volta Redonda, RJ

 

O Flamengo não teve boa atuação, sofreu para empatar com o Madureira por 1 a 1 e, ao final da partida, em Volta Redonda, o assunto foi Léo Moura (veja melhores momentos no vídeo acima). Com futuro indefinido, o lateral-direito ficou no banco de reservas no Raulino de Oliveira. O que fez a torcida vaiar Pará, o novo titular da posição. Situação comentada por Vanderlei Luxemburgo em entrevista coletiva. Ao pedir um basta, o treinador cobrou uma definição da direção.

É o Fort Lauderdale Strikers, clube norte-americano que tem Ronaldo como um de seus acionistas, quem tem interesse no camisa 2. A negociação entre as partes foi tornada pública na última quarta-feira.


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- Até amanhã, o Léo e seu empresário têm de dar uma definição para o que vai ser feito. 
Soubemos pela imprensa que ele seria negociado, então não sabemos se ele vai jogar, se vai embora... O Léo merece uma festa de despedida. Dez anos e 500 jogos pelo Flamengo não são para qualquer um. Mas a festa deve ser num momento em que pode ter festa porque os interesses do Flamengo dentro das competições são maiores. Por isso, pedi à diretoria para resolver isso até amanhã (segunda-feira). É preciso dar um basta. Meu agradecimento ao Léo por tudo o que fez no clube, tem uma história bonita, mas precisamos saber se encerra. Aí, ele segue sua vida e nós vamos pensar na nossa - disse o técnico.

Aos 36 anos, Léo Moura tem 516 jogos pelo Fla. Estreou no dia 12 de junho de 2005 e conquistou cinco estaduais, duas Copas do Brasil e um Brasileiro. Ao falar sobre o caso, o atleta confirmou as tratativas. O clube dos EUA chegou a divulgar uma camisa com o nome do brasileiro.

Depois do jogo deste domingo, o Fla chegou aos 15 pontos no Campeonato Carioca. É o atual segundo colocado. Na quarta-feira, começa a disputa da Copa do Brasil. Enfrenta o Brasil, de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul.

Luxemburgo Flamengo X Madureira (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Luxemburgo cobra direção do Flamengo por 
definição do caso Léo Moura (Foto: Gilvan 
de Souza / Flamengo)

A íntegra da entrevista coletiva

Análise do jogo
Nosso início foi bom. O time estava bem e criou três ou quatro situações, mas o Madureira fez um gol. É um time experiente, bem treinado e encaixado. Então, por mais que tenha camisa, fica difícil. No segundo tempo fizemos mudanças, tentamos, conseguimos o empate e fomos para cima. Tanto é que o Paulo Victor não fez nenhuma defesa importante. O resultado foi justo. Fico insatisfeito pelo placar, mas satisfeito com o resultado da equipe.


Gol do Fla
No futebol sempre existe essa polêmica. Também disseram que teve um pênalti. Entra ou não entra, foi não foi... Isso faz parte.


Perda da liderança do Carioca
A obrigação é sempre de ganhar. Queria continuar na frente, mas, às vezes, o adversário não deixa. É preciso dar méritos ao Madureira. Ainda tem muita coisa para acontecer no campeonato.


Dor de Everton
O Everton sentiu uma dor. Disse que não chegou a estirar, mas embolar. Quando é assim, tem que tirar logo da partida. Vamos ver se vai poder jogar na quarta-feira.


Vaias da torcida a Pará
Aquelas vaias não foram para o Pará. A torcida queria que o ídolo estivesse em campo. A torcida aqui é meio sanduíche, não está acostumada a ir ao Maracanã. Não vê o Léo nunca e hoje queria ver. Eu disse ao Pará que aquelas vaias, na verdade, eram aplausos para o Léo.


Importância de preservar Léo Moura
Vou contar uma história. Antes de um Palmeiras e Corinthians, o Luizão tinha uma carta assinada pelo Borussia Dortmund e estava vendido por US$ 10 milhões. Disse à diretoria do Corinthians que ele não deveria enfrentar o Palmeiras porque com jogador vendido pode acontecer de tudo. Ele entrou no clássico, sofreu uma lesão no joelho e a veda não foi feita. Digo isso para preservar o Léo Moura para ele não ter uma lesão que possa interromper um contrato. A única intenção é preservar o Flamengo e o jogador.


Brasil de Pelotas
Temos acompanhado o Brasil, e as informações são de que é um time forte, bem treinado e que marca muito bem. É um clube de tradição no futebol brasileiro, que acabou de ganhar do Grêmio na Arena. Vamos ver se conseguimos passar. Não é ir lá e fazer 2 a 0. Se conseguirmos transferir a decisão para dentro de casa, ótimo. Se conseguirmos vencer lá, ótimo. Se fizermos dois gols de diferença, ótimo também. Temos que ter calma contra uma equipe de tradição e que está bem no seu estadual. Quinta ou sexta vi a imagem do campo do Brasil, e estava totalmente alagado. Não sei se fica bom até o dia do jogo. Temos informações de que em casa o time joga muito com a bola parada, como é característica dos times do Sul. O Caceres é um jogador alto, e Márcio Araújo e o Canteros saem mais para o jogo. Não sei se o time vai ser esse, mas se depender da necessidade, pode entrar assim. Tem que fazer acontecer.


FONTE:

Flamengo arranca empate com o Madureira em lance polêmico

CAMPEONATO CARIOCA 2015 - TAÇA GUANABARA (1ª FASE) - 6ª RODADA

Após chute de Bressan, bola não ultrapassa toda a linha do gol em jogada complicada para arbitragem e que impediu a vitória do Tricolor Suburbano


 

 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


Em jogo movimentado, um Madureira fortíssimo na marcação segurou o Flamengo em Volta Redonda: 1 a 1. E com assunto para a semana inteira, já que o empate rubro-negro foi marcado pela polêmica: após confusão na área, Bressan chutou, mas a bola não ultrapassou totalmente a linha. Lance difícil para arbitragem, que acabou validando o gol. Luiz Paulo, em chute perfeito, inaugurou o placar. O segundo tropeço do Fla na competição deixou o Botafogo, que bateu o Nova Iguaçu no sábado, isolado na liderança.



Na próxima rodada, o Madureira recebe o Nova Iguaçu em Conselheiro Galvão, sábado, às 15h30. No domingo, o Flamengo faz o clássico com o Botafogo, às 16h, no Maracanã.

O Flamengo esbarrou numa tarde muito ruim dos estrangeiros Cáceres, Canteros e Gabriel, enquanto o Madureira, municiado pelos Rodrigos Lindoso e Pinho, e apoiado numa marcação muito eficiente, foi bem.

Madureira aproveita falha da zaga e sai na frente

O Flamengo não fez um mau primeiro tempo, trocou passes, teve o domínio territorial (64% da posse de bola) e criou as melhores chances, mas o Madureira, embalado por três vitórias consecutivas (sobre Boavista - 1 a 0 -, Resende e Tigres - as últimas duas por 3 a 0), também figurou bem e finalizou melhor. O primeiro lance de perigo do jogo nasceu dos pés de João Carlos, que, com uma bomba, carimbou a trave direita de Paulo Victor. O Flamengo respondeu com duas jogadas em alta velocidade. Everton e Márcio Araújo as protagonizaram. Na primeira, tabelaram, e Márcio chutou para fora. Depois, o volante roubou bola e esticou para o camisa 22 acertar na trave. Aos 35 minutos, altura em que o Rubro-Negro sobressaía em campo, o gol da primeira etapa. E que golaço. Bressan errou na proteção próximo à área, Samir fez pior e afastou com um toquinho, e a bola sobrou para Luiz Paulo arrematar com força e precisão. Nenhuma chance para PV, e o Tricolor Suburbano abriu o placar.

Embora não tenha interferido nem tampouco falhado no lance, o lateral-direito, que fazia bom jogo, foi pego para Cristo e passou a ser vaiado a cada toque na bola. A impressão é de que os protestos mais tinham a ver com iminente saída de Léo Moura, cujo nome foi gritado pela torcida, do que com a atuação do novo titular da posição.

- (sobre vaias) Faz parte. Nós estamos perdendo o jogo. (Léo Moura) se trata de um ídolo do Flamengo, tem mais de 500 jogos. Eu estou chegando agora, estou procurando fazer o meu trabalho. Espero poder conquistar uma história aqui também - argumento Pará, no intervalo.

Segundo Tempo

O Flamengo voltou com uma alteração do intervalo: Gabriel, que teve atuação bem abaixo do média, deu lugar a Eduardo da Silva. Logo aos 13 minutos, Everton deixou o campo com a mão na coxa, dando lugar a Nixon. O início da etapa final foi muito semelhante com os 45 minutos iniciais: mais Fla no ataque, e o Madureira mais objetivo. Aos 14, num contra-ataque bonito plasticamente, Camacho esticou de trivela, Lindoso dominou bem e tocou para Rodrigo Pinho chutar para boa defesa de PV. Aos 18, Luxa queimou sua última mexida e tirou Canteros, que errou muito mesmo, sobretudo no primeiro tempo. Arthur Maia entrou em seu lugar. Apesar das mudanças, o Toninho Andrade montou um verdadeiro ferrolho: meio-campo implacável, zagueiros jogando sério, e o Rubro-Negro não conseguia agredir.

O empate do Flamengo veio em lance difícil para a arbitragem, aos 29 minutos. Arthur Maia bateu escanteio, Cáceres desviou, e Bressan, meio de canela, chutou fraquinho. A bola não chegou a ultrapassar a linha do gol, mas o juiz Wagner do Nascimento Magalhães apontou para o centro do campo: 1 a 1. Resultado: muita reclamação do Madureira.


Nos acréscimos, Nixon, em impedimento, entregou para Eduardo da Silva fazer o gol que daria a vitória ao Fla. Mas desta vez a arbitragem acertou e assinalou a infração.




FONTE:

Levir lamenta falta de espírito de competições do time do Atlético-MG

Treinador analisa segunda derrota consecutiva do Galo, que foi derrotado para o Colo-Colo, na quarta-feira, e no clássico para o América-MG, neste domingo


Por
Belo Horizonte

 
A fraca atuação diante do América-MG e a segunda derrota seguida do Atlético-MG, neste domingo, por 2 a 1, de virada (confira os principais lances da partida no vídeo abaixo), ligaram o sinal de alerta do técnico Levir Culpi. Ele não gostou nada do que viu no Independência. Para Levir, o time ainda não está com espírito de luta necessário para as competições, diferente do que aconteceu no ano passado.  

- Aconteceu algo parecido lá no segundo tempo contra o Colo-Colo, o que mostra que não estamos no espírito das competições. Isso é um problema meu, um problema nosso. O América-MG deu a vida no jogo de hoje. Não demos um chute ao gol, praticamente. Só tem uma coisa de bom nisso: todos nós sabemos disso.


Levir admite que o resultado foi justo, apesar de lamentá-lo. Segundo o treinador, o time não produziu o que poderia, até mesmo pela falta de entrosamento.    

- Hoje (domingo) estou lamentando o resultado, pois não jogamos dentro do que poderíamos jogar. O jogo foi complicado, um jogo para 0 a 0. O Givanildo arrumou muito bem o time na parte defensiva, e o ataque conferiu. Não produzimos o que podemos, mesmo com seis ou sete jogadores atuando pela primeira vez hoje, o que nos faz dar um desconto. Não merecíamos sorte melhor.

Veja abaixo os demais pontos abordados por Levir Culpi na entrevista coletiva depois do jogo deste domingo.

Vai pedir reforços?    
- Calma gente. Tem que dar sequência, o time precisa de muitas coisas. Lamento que poderíamos ter feito muito mais, temos mecanismos para ajustar isso e temos uma coisa importante, que é um jogo na quarta-feira, que é um jogo pela Libertadores. Aí vamos ver qual vai ser a nossa reação  


Jogadores experientes    
- Os jogadores experientes poderiam ter tomado mais a iniciativa do jogo, o comando, e eu, não sei o que aconteceu, Não fiz o time entender o espírito que a gente joga. Estamos todos no mesmo barco. Não fico muito triste, pois são essas decepções que mostram que não somos os melhores. E temos que ser os melhore. Se a gente tiver essa consciência, podemos fazer isso. Esperamos que seja já na quarta-feira.    


Levir Culpi, técnico do Atlético-MG (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)Levir disse que time não entrou no espírito das competições (Foto: Reprodução/TV Globo Minas)


Substituto de Jô contra o Atlas-MEX    
- A pergunta é boa, mas é muito cedo para responder. O Carlos sofreu uma entorse, aparentemente. Vamos ver amanhã, coma equipe de fisioterapia e fisiologista, a recuperação dos jogadores. Temos o time base praticamente montado, então, não vai ter muitas mudanças não.    

 
Motivo da saída de Cárdenas    
Foi pela preparação física, só isso. Ele foi bem, prende bem a bola, tem boas enfiadas de bola, mas precisa trabalhar fisicamente, encaixar no futebol brasileiro. Precisa de um tempo de adaptação, mas, tecnicamente, é muito bom.   

  
Vaias para Emerson Conceição    
- É um sentimento de perda. Eu não consigo admitir que um cara que esteja vestindo a camisa do seu time seja vaiado. A não ser que tenha feito algo excepcional. Ele precisa sair deste buraco que ele entrou. Desta forma, sinceramente, acho muito pouco inteligente uma atitude assim (vaiar o jogador). 

    
Carlos    
- Achei que o desenvolvimento dele foi parecido com o que ele vinha tendo. Ele sempre cria oportunidades de fazer gol. Mas passou por um processo psicológico e emocional, para a idade dele, muito forte. Ele pode ter sentido. Isso também pode ser responsabilidade nossa. Ele tem 19 anos.


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Givanildo e Levir, ex-colegas no Santa Cruz, se encontram antes de clássico

Treinadores de Coelho e Galo atuaram juntos no time de Recife na década de 70


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Levir Culpi e Givanildo Oliveira, técnicos de Atlético-MG e América-MG (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)Levir e Givanildo, técnicos de Galo e Coelho, antes do clássico (Foto: Reprodução/TV Globo Minas)


O reencontro entre Givanildo Oliveira, técnico do América-MG, e Levir Culpi, técnico do Atlético-MG, foi breve antes do primeiro clássico no Campeonato Mineiro. Bem diferente da década de 70, quando juntos defenderam o Santa Cruz, de Pernambuco, por vários anos.

Terceiro lugar do Campeonato Brasileiro em 1975, os dois entraram juntos no gramado do Independência e relembraram um pouco da velha amizade. Capitão daquele time do Santa Cruz, Givanildo destacou a amizade e a competência do companheiro de profissão.

- E foi um tempo bom. Não foi rápido, foram seis anos, e ficou essa amizade. Não vou nem falar do Levir, que vocês (jornalistas) conhecem a capacidade dele.

Levir Culpi relembrou os bons resultados pelo Santa Cruz e a amizade com o treinador americano.

- Conseguimos grandes resultados juntos. O Givanildo era o capitão do time e é um grande amigo – Levir Culp


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Autor de golaço, Bryan comemora boa fase no retorno ao América-MG

Lateral chapela Carlos César, ajeita de cabeça e manda sem chances para Victor. Gol americano abre o caminho para a virada americana no Independência


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A vitória do América-MG por 2 a 1 sobre o Atlético-MG neste domingo, no Independência, teve a assinatura do lateral Bryan. Ele fez o gol de empate do Coelho. E que golaço! O lateral arrancou com a bola do campo de defesa, deu um chapéu em Carlos César e bateu de longe, superando o bom goleiro Victor.


- Recebi a bola, vi que estava em maior velocidade que o Carlos César. Passei, vi o Victor adiantado e bati para o gol. Aí, foi só alegria. Tenho que agradecer a Deus, a minha família, meu pai e minha mãe, os amigos. Estou feliz com a vitória. Conseguimos a vitória com um jogador a menos. Foi um gol importante para a minha carreira. Estou muito feliz - contou Bryan sobre o lance que iniciou a reação americana.


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A felicidade de Bryan foi completa neste domingo. O lateral, que estava na Ponte Preta no ano passado, voltou ao América-MG este ano e reassumiu a condição de ídolo que tinha junto à torcida com poucas partidas.

- Voltei há pouco tempo ao time do América-MG e fui bem. Agradeço aos companheiros, nosso time foi guerreiro nesta partida. Mostramos nossa força e vamos em busca dos objetivos.

A próxima partida do América-MG é pela Copa do Brasil. Quarta-feira, o Coelho enfrenta o Luziânia, às 19h30 (de Brasília), em Luziânia.

Bryan comemora golaço contra o Atlético-MG (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)
Bryan comemora golaço contra o Atlético-MG 
(Foto: Reprodução / TV Globo Minas)


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Givanildo exalta força e superação do América-MG para conseguir virada

Treinador do Coelho valoriza bastante o triunfo sobre o rival alvinegro


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Superação é a palavra-chave para o América-MG neste domingo. O Coelho, com um jogador a menos, venceu o Atlético-MG por 2 a 1, de virada, e chegou à vice-liderança do Campeonato Mineiro, com 10 pontos, perdendo para o Cruzeiro apenas no saldo de gols. Perdendo por 1 a 0 e com dez em campo, o América-MG buscou a reação e conseguiu virar o jogo.


O técnico Givanildo Oliveira valorizou muito a vitória, conseguida com suor e dificuldades. O treinador analisou a partida e falou da força que o time teve para buscar a virada.

- Cada jogo tem uma história diferente. Como foi hoje (domingo). Começou normal, 11 contra 11, mas a história muda, como foi o pênalti, numa hora em que nosso zagueiro estava voltando ao campo. O Patrick foi expulso e nós tivemos força. O grupo foi forte, inteligente, mostrou tranquilidade, não entrou em desespero, e conseguiu buscar o resultado.  

Givanildo conta que tem conversado com o elenco sobre várias situações de jogo, inclusive a de ficar com um jogador a menos em campo. Este tema foi útil na partida deste domingo, já que os jogadores do Coelho correram muito após a expulsão de Patrick.  

Começou normal, 11 contra 11, mas a história muda, como foi o pênalti, numa hora em que nosso zagueiro estava voltando ao campo. O Patrick foi expulso e nós tivemos força
Givanildo Oliveira

- Não quero ficar com menos um em campo em jogo nenhum, menos ainda num clássico. A gente vem conversando e preparando eles no dia a dia, para algumas situações que podem acontecer no jogo. E essa é uma, quando você fica com um a menos e não tem como. Fiz uma troca, fechei o nosso time, e saímos nos contra-ataques, no lance do pênalti e do segundo gol.

O América-MG agora dá uma pausa no Campeonato Mineiro e pensa na Copa do Brasil. O Coelho estreia na competição nacional quarta-feira, contra o Luziânia-GO, fora de casa, e Givanildo acredita que a vitória sobre o Atlético-MG dá mais força para o time neste jogo.  

- É importante, pois é outra competição. Na medida em que você alcança vitórias, o time vai ficando mais encorpado. Não que ganhe moral, mas fica mais encorpado. Temos que ver a competição, e é diferente. É mata-mata. Se a gente ganhar por dois gols lá, não tem jogo de volta. Então, é diferente.  

Veja outros momentos da entrevista de Givanildo Oliveira após o clássico deste domingo.   
 
Mancini, meia do América-MG, comemora gol marcado no clássico (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)Mancini comemora gol marcado no clássico
(Foto: Reprodução / TV Globo Minas)


Douglas Dopô    
- O Dopô entrou muito bem, ajudou a fechar o meio-campo. Ele tem treinado bem, é um jogador que é muito obediente taticamente. Não que os outros não sejam, mas ele tem se destacado nos treinos.    

 
Sequência da temporada
- Temos que ser cautelosos. O futebol é dinâmico e traiçoeiro. Espero que a gente continue assim, com a pegada e a vontade de chegar ao gol, como foi no nosso primeiro gol. Depois o Bryan fez outra. São situações que a gente mostra para eles. O que mais chama a atenção no grupo é a vontade de ganhar. No jogo contra o Tupi nós fizemos dois gols com os laterais. Temos que agredir quando a gente está com a bola.


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Com um a menos em campo, Coelho vira sobre o Galo e passa o rival no estadual

CAMPEONATO MINEIRO 2015 - PRIMEIRA FASE - 4ª RODADA


 André abre o placar para os reservas do Atlético-MG, e Bryan e Mancini marcam para o América-MG, que alcança a segunda colocação


 A CRÔNICA

por Fernando Martins Y Miguel


Depois de 11 jogos, o América-MG voltou a sentir o gosto de derrotar o rival Atlético-MG. Em um jogo tecnicamente fraco, o Coelho teve mais vontade e conseguiu uma virada importante, que tirou a liderança do Galo e o igualou em número de pontos ao outro rival, o Cruzeiro, líder do Campeonato Mineiro no saldo de gols.


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O placar de 2 a 1 fez justiça ao time de Givanildo Oliveira, que foi aguerrido e organizado mesmo com um jogador a menos, uma vez que Patrick foi expulso.

O Galo atuou com os reservas (o goleiro Victor foi a exceção), incluindo André e Emerson Conceição, que foram afastados - junto com Jô - no fim do ano passado por indisciplina. E foi André que abriu o placar, de pênalti. Bryan e Mancini marcaram para o América-MG.

Os titulares foram poupados por causa da partida pela Libertadores, na quarta-feira, contra os mexicanos do Atlas. Na próxima rodada do Mineiro, os dois times voltam a campo como mandantes. No sábado, às 18h30 (de Brasília), o América-MG recebe a Caldense, no Independência. No dia seguinte, no mesmo local, mas às 16h (de Brasília), o Atlético-MG encara o Guarani-MG.

Mancini, meia do América-MG, comemora gol marcado no clássico (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)
Mancini comemora gol da virada do Coelho 
sobre o Galo (Foto: Reprodução 
/ TV Globo Minas)


Primeiro tempo morno, segundo tempo elétrico

O primeiro tempo foi jogo duro. Duro de assistir. Muitos passes errados de ambos os lados e apenas uma chance de perigo para cada lado. Único titular do Galo, Victor foi o responsável por segurar um empate no primeiro tempo, após linda defesa de puro reflexo em cabeçada de Alison em escanteio cobrado por Mancini. O ponto positivo da primeira etapa foram a movimentação e o toque de qualidade do colombiano Cárdenas, estreante do dia pelo Atlético-MG. Ele mostrou ser bom organizador de jogadas, apesar da falta de ritmo de jogo e da forte marcação americana sobre ele.

As emoções do jogo ficaram reservadas para o segundo tempo. Apesar de a partida não ter melhorado em nada tecnicamente, os lances de perigo passaram a sair mais. Tanto que o Atlético-MG saiu na frente em pênalti de Patrick sobre Cesinha, que André converteu. No lance, Patrick recebeu o segundo amarelo e foi expulso, deixando o Coelho com dez em campo.

Mas não demorou muito para o América-MG empatar em bela jogada de Bryan, que deu toque por cima de Carlos César e chutou sobre Victor, em um arremate bem colocado. Golaço! E mesmo com um jogador a menos o time de Givanildo Oliveira jogou melhor e chegou à virada, de pênalti, com Mancini, após Felipe Amorim ser derrubado por Edcarlos fora da área. O time alvinegro sentiu a virada e não teve poder de reação para buscar o empate.




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Barcelona, dia 4 - acidente de Alonso assusta F-1, e Grosjean lidera tempos

Último dia da primeira rodada de testes na Catalunha é agitado, com grave acidente de Fernando Alonso e inúmeras paralisações. Lotus lidera, e Felipe Nasr faz 4º tempo


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Barcelona

 
Felipe Nasr demorou para ir à pista, mas terminou com o 4º melhor tempo (Foto: Divulgação)Felipe Nasr demorou para ir à pista, mas terminou com o 4º melhor tempo (Foto: Divulgação)


Tradicionalmente, domingo é o dia da grande agitação na Fórmula 1. E a regra também pode ser aplicada aos testes da pré-temporada em Barcelona. Um turbilhão de emoções tomou conta da pista catalã, incluindo um grave acidente com  Fernando Alonso, da McLaren, e inúmeras bandeiras vermelhas ao longo da sessão. Quem levou a melhor foi o "ex-problemático" Romain Grosjean. Antes conhecido como "maluco da primeira volta", o francês abusou dos pneus supermacios para fazer o melhor tempo da semana e colocar a Lotus mais uma vez no topo da lista, com 1m24s067, superando Nico Rosberg, da Mercedes (1m24s321), que correu com compostos médios.

O dia também foi difícil para Felipe Nasr. O brasileiro saiu dos boxes, pela manhã, deu a tradicional volta lenta para checar os vários sistemas do carro e parou na entrada do pit lane. Os mecânicos levaram o C34 para a garagem da equipe suíça, e Nasr ficou "de castigo" enquanto eles buscavam uma solução. A resposta só veio na parte da tarde, quando o jovem brasiliense finalmente pode praticar algumas voltas rápidas. Usando pneus supermacios, ele foi segundo durante um longo período, mas acabou superado pelos adversários e terminou em quarto (1m24s956). Em compensação, completou 73 voltas e descontou o prejuízo de ter ficado parado durante toda a manhã.

A grande expectativa em torno da Ferrari de Sebastian Vettel não se confirmou, e o alemão fez um teste apenas discreto, tanto em velocidade (alcançou o sétimo tempo) quanto em quilometragem (76 voltas). Seu substituto na RBR, o jovem russo Daniil Kvyat, fez bonito e alcançou o terceiro tempo, além de completar impressionantes 104 voltas. No quesito de distância, no entanto, apenas Rosberg (com 131) superou Valtteri Bottas, da Williams, que completou 129 giros e ficou com o quinto melhor tempo do dia. 


Romain Grosjean foi o mais rápido do dia e, de quebra, fez o melhor tempo da semana (Foto: Getty Images)
Romain Grosjean foi o mais rápido do dia e, 
de quebra, fez o melhor tempo da semana 
(Foto: Getty Images)


Líder da parte da manhã, o jovem espanhol Carlos Sainz Jr. não manteve o ritmo pela tarde e acabou apenas com o 6º tempo geral. Com apenas 20 anos, o novo piloto da STR provocou uma das paralisações da pista, ao perder o controle do carro na curva 3, a mesma do acidente de Alonso. Bottas também acionou a bandeira vermelha, mas a Williams logo conseguiu voltar à pista. Ao contrário da Force India de Nico Hulkenberg. O carro, o mesmo usado no ano passado, soltou grande quantidade de fumaça e voltou de forma definitiva para a garagem após ser retirada da primeira curva.

Os pilotos da categoria permanecem em Barcelona para a terceira e última rodada de testes da pré-temporada, a partir desta quinta-feira. O novo campeonato começa no dia 15 de março, com o GP da Austrália, em Melbourne. Clique aqui e confira o calendário completo!

Nico Rosberg deu mostra do poderio da Mercedes ao fazer segundo melhor tempo com pneus médios (Foto: Getty Images)
Nico Rosberg deu mostra do poderio da 
Mercedes ao fazer segundo melhor 
tempo com pneus médios 
(Foto: Getty Images)


Acidente de Alonso deixa F-1 apreensiva

O susto dos fãs de Fernando Alonso foi grande, mas o espanhol de 33 anos já passou por exames e não sofreu lesões. A grande operação montada em torno do resgate ao piloto impressionou, mas a repercussão de imagens da McLaren-Honda nas redes sociais, com apenas algumas avarias, tranquilizou o circo do Fórmula 1. Por causa do drama com Alonso, a equipe preferiu suspender as atividades da parte da tarde, quando o cockpit seria assumido por Jenson Button. Terminou o domingo, então, com apenas 20 voltas completadas e o pior tempo do dia (1m27s956).

Alonso bate treino Barcelona F1 (Foto: Twitter)
Alonso recebe atendimento médico após bater 
McLaren em Barcelona (Foto: Twitter)


Confira os melhores tempos deste domingo:

Barcelona domingo dia 4 melhores tempos finais (Foto: Divulgação)