segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Terça do SporTV tem estreia do Brasil no Mundial feminino de vôlei e Série B

Canal Campeão mostra duelo entre Brasil e Bulgária direto de Roma, e ainda duas partidas da Segundona, além de ciclismo, futsal e ginástica rítmica


Por Rio de Janeiro


A terça-feira dos canais SporTV promete ser muito agitada. Os destaques ficam por conta da rodada cheia da Série B do Brasileiro e da estreia da seleção feminina de vôlei pelo Mundial da Itália. Mas tem muito mais: o Canal Campeão acompanha outros jogos no início do Mundial de vôlei; a bola ainda rola na Liga Paulista de futsal; e começa o Mundial de Ginástica Rítmica. Então fique ligado nos detalhes de cada transmissão e depois é só curtir o Canal Campeão.


Vôlei
Depois da prata dos homens, agora é a vez das mulheres do Brasil encararem o Campeonato Mundial de vôlei, que acontecerá na Itália. A estreia é nesta terça-feira, diante da Bulgária, pelo Grupo B da primeira fase. O SporTV mostra o confronto a partir de 15h, com transmissão ao vivo, que terá a narração de Jota Jr, os comentários de Marco Freitas e as reportagens de Felipe Brisolla, direto de Trieste. Os assinantes do Canal Campeão também podem acompanhar tudo pelo SporTV Play.

Ainda pela primeira rodada da fase de grupos do Mundial, o SporTV acompanha ao vivo a partida entre Argentina e Croácia, pelo Grupo A. O jogo em Roma terá a narração de Clayton Carvalho e os comentários de Alemão, a partir de 5h30. Mais tarde, às 21h10, República Dominicana e Alemanha também jogam em Roma pelo Grupo A, e o SporTV2 transmite com a narração de Jáder Rocha e os comentários de Alemão.
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treino seleção feminina de vôlei (Foto: Lydia Gismondi)
Seleção comandada por Zé Roberto 
estreia nesta terça, contra a 
Bulgária (Foto: Lydia Gismondi)


Ciclismo
A partir de 9h30, na tela do SporTV3, você vai poder acompanha a disputa feminina do “time trial” pelo Mundial de Ciclismo de estrada. A disputa acontece em Ponferrada, na Espanha. A disputa contará com a narração de Guto Nejaim e os comentários de Ieda Botelho.


Ginástica
A partir desta segunda-feira, a seleção brasileira disputa em Izmir, na Turquia, o Mundial de ginástica rítmica. A partir de 14h, o SporTV2 acompanha a disputa com a narração de Claudio Uchoa e comentários de Renata Teixeira.


Futsal
Pela segunda fase da Liga Paulista de Futsal, o SporTV2 mostra o duelo entre Sorocaba e Jacareí, às 20h30, direto de Paulínia, no interior paulista. O jogo terá a narração de Daniel Pereira e os comentários de Marcelo Rodrigues, além das reportagens de Daniel Moreira Dias. Na fase classificatória, o time sorocabano foi até o Vale do Paraíba onde venceu por 3 a 1, com gols de Xuxa, Ricardinho e Fellipe Mello. Já os donos da casa descontaram por meio de Thiago Kubik.


Série B
Líder da Série B do Campeonato Brasileiro, o Joinville joga em casa nesta terça-feira, diante do América-MG, a partir de 19h30, pela 25ª rodada, que terá todos os seus dez jogos no mesmo dia. O jogo na Arena Joinville será mostrado pelo SporTV, menos para o Estado de Santa Catarina, com a narração de Odinei Ribeiro e comentários de Wagner Vilaron, além das reportagens de Alessandra Flores e Marcelo Siqueira.

Mais tarde, na tela do Canal Campeão, às 21h50, o Vasco encara o Sampaio Corrêa em São Luis, no Castelão. O SporTV acompanha a partida - menos o Estado do Maranhão - com a narração de Antero Neto e os comentários de Raphael Rezende. As reportagens são de Werton Araújo e Marcos Carvalho.


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/sportv-news/noticia/2014/09/terca-do-sportv-tem-estreia-do-brasil-no-mundial-feminino-de-volei-e-serie-b.html

Fàbregas: "Wenger não fala mais comigo desde que fui para o Chelsea"

Meia espanhol revela que não foi mais procurado pelo treinador desde que assinou com os Blues. Curiosamente, Arsenal não quis exercer prioridade para contratar Cesc


Por Londres, Inglaterra


Fabregas, Burnley e Chelsea (Foto: Getty Images)Fàbregas em ação pelo Chelsea: Wenger não gostou da transferência (Foto: Getty Images)


A ida de Fàbregas para o Chelsea não foi bem aceita por Arsène Wenger, técnico do Arsenal. Em entrevista ao jornal “The Sun”, o meia espanhol revelou que seu antigo treinador não falou mais com ele desde a transferência para os Blues – os Gunners, clube no qual Cesc despontou no cenário europeu, chegaram a se interessar na contratação do jogador, mas decidiram não exercer uma cláusula que lhes garantia prioridade com o atleta.
 
- Ele não falou comigo desde que eu voltei. E este era o tipo de relacionamento que eu sempre quis manter. Mas tenho certeza de que, assim que tudo se acalmar, nós vamos conversar. Não há problema. Eu sempre serei grato a ele aconteça o que acontecer – disse Fàbregas.

Além disso, Wenger também parou de enviar mensagens a Cesc, algo que acontecia no aniversário do jogador ou em momentos importantes da carreira de Fàbregas. Os dois trabalharam juntos no Arsenal de 2003 a 2011, quando o meia foi vendido ao Barcelona.

Agora no Chelsea, Fàbregas tem sido um dos destaques dos Blues neste começo de temporada: são quatro assistências e um gol em seis partidas pela equipe comandada por José Mourinho.


FONTE:

McLaren acusa RBR de desrespeitar regra do rádio no GP de Cingapura

Time austríaco pediu para Ricciardo "evitar zebras nas saídas de curva". Segundo Horner, mensagem era em razão de problema de confiabilidade e FIA entendeu


Por Cingapura


Eric Boullier após o GP da Hungria 25/7/2014 (Foto: Getty Images)Eric Boullier questionou possíveis mensagens codificadas da RBR (Foto: Getty Images)

A proibição de mensagens de rádio que ajudem no desempenho dos pilotos na Fórmula 1 gerou opiniões diversas e a expectativa para ver como a medida seria aplicada na prática, no GP de Cingapura do último fim de semana. Como esperado, poucas mensagens foram trocadas entre equipes e pilotos, mas algumas geraram certa polêmica. Uma delas foi da RBR, que disse para Daniel Ricciardo que "evitar as zebras nas saídas das curvas pode ajudar no problema do carro", que contrariava o comunicado enviado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) às equipes. A direção de prova, no entanto, não aplicou nenhuma punição durante a prova. Perguntado sobre a mudança da rotina nos boxes com a nova regra, o diretor de competições da McLaren, Eric Boullier, aproveitou para questionar a legalidade da troca de informações entre o time austríaco e o piloto australiano.

- A proibição dos rádios nos deixou mais ocupados em ouvir os outros times e ver se eles não tão fazendo algo como a RBR fez com o Ricciardo duas vezes. Acredito que foi codificado sim. E está à cargo da FIA investigar, então não é minha responsabilidade dizer alguma coisa. Mas foi uma mensagem estranha. Uma vez, OK, mas duas ou três vezes foi um pouco estranho - reclamou o dirigente da equipe inglesa em declaração à revista britânica "Autosport".

Christian Horner durante o treino do GP de Cingapura 21/09/2014 (Foto: Getty Images)
Christian Horner disse que mensagens 
foram esclarecidas ao diretor de 
corrida da F-1, Charlie Whiting 
(Foto: Getty Images)


Em resposta à suposta mensagem por códigos, o chefe da RBR, Christian Horner, sustentou que tudo foi esclarecido com o diretor de corridas da Fórmula 1, Charlie Whiting.

- Obviamente nós conversamos com Charlie e dissemos que Daniel teve alguns problemas de confiabilidade. Por isso que ele foi instruído a se manter longe das "zebras", porque isto estava causando danos à bateria. Eu acho que foi sensato e uma maneira de balancear esta proibição das mensagens de rádio - minimizou.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/09/mclaren-acusa-rbr-de-desrespeitar-regra-do-radio-no-gp-de-cingapura.html

Alcácer se destaca, Valencia bate o Getafe e segue na cola do Barcelona

Presente nas convocações da seleção espanhola, atacante marca e dá bela assistência na vitória por 3 a 0 fora de casa, que deixa na vice-liderança do Espanhol


Por Getafe, Espanha


O Valencia manteve a boa fase e, jogando longe de seus domínios, venceu o Getafe, por 3 a 0, mantendo a invencibilidade no Campeonato Espanhol e chegando ao segundo lugar na competição, com dez pontos, dois a menos que o líder Barcelona. Com grande atuação do trio Alcácer, André Gomes e Rodrigo, com um gol cada, os visitantes dominaram o jogo e não tiveram dificuldades para vencer a terceira seguida.
Na próxima rodada, o Valencia recebe o Córdoba, no Mestalla, enquanto o Getafe, apenas com três pontos conquistados, busca a reabilitação contra o Espanyol, fora de casa.

Alcácer comemora gol (Foto: Reprodução / Twitter)
Alcácer comanda terceira vitória 
seguida do Valencia, vice-líder 
do Campeonato Espanhol (Foto: 
Reprodução / Twitter)


Visitante indigesto

O Valencia entrou na partida com vontade de manter a invencibilidade no Campeonato Espanhol. Com uma equipe compacta e explorando a velocidade dos jogadores de ataque, a equipe do treinador Nuno Santo não demorou para abrir o marcador. Aos 7 minutos, Alcácer, nome lembrado por Vicente del Bosque na seleção espanhola, recebeu lançamento de Rodrigo e, de carrinho, com muito oportunismo, conseguiu guardar no canto direito de Guaita. 

Jogando em casa, o Getafe tentou reagir, mas foi facilmente dominado pelo visitantes na primeira etapa, que ampliaram em uma bela jogada iniciada por Rodrigo. Sempre pela direita, o meia-atacante fez um domínio espetacular próximo a linha lateral, saiu da marcação e tocou para André Gomes, que tabelou com Alcácer e recebeu dentro da grande área para deslocar o goleiro e anotar o segundo.

Alcácer comemora gol (Foto: Reprodução / Twitter)
Com faro de artilheiro, Alcácer fez 
o primeiro de carrinho, sem chances 
para o goleiro Guaita (Foto: 
Reprodução / Twitter)


O panorama não mudou no segundo tempo. Ainda pressionando, o Valencia é quem tinha as principais chances para ampliar o marcador. Na jogada de maior perigo do Getafe, Juan Rodriguez dividiu no alto com Diego Alves e a zaga cortou em cima da linha, mas o árbitro já havia marcado a falta do camisa 22. 

Aos 25 minutos, Rodrigo definiu o placar. Feghouli invadiu a área pela esquerda e caiu após contato com Naldo. Undiano Mallenco marcou o pênalti do zagueiro brasileiro, cobrado por Rodrigo, no meio do gol: 3 a 0. A comemoração durou pouco para jogador, que, no lance seguinte, entrou forte em Escudero e levou o segundo cartão amarelo, deixando o campo de jogo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2014/09/alcacer-se-destaca-valencia-bate-o-getafe-e-e-vice-lider-do-espanhol.html

Schmitt: "O que antes era provocação hoje serve para explosão de violência"

Procurador-geral do STJD vê linha tênue entre provocações e preconceito, cobra de autoridades ajuda contra marginais, fala de conduta de auditores e comenta caso Lusa


Por São Paulo



Responsável pelas denúncias analisadas e julgadas pelas comissões do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o procurador-geral Paulo Schmitt tem a missão de reunir provas que possibilitem a condenação de infratores. Os temas que passam pela sua mesa vão de agressões ao preconceito. Em entrevista ao GloboEsporte.com na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), Schmitt afirma que um dos maiores problemas que o tribunal enfrenta é não ver a mesma rigidez em certos casos de outras autoridades. Cita especificamente a falta de identificação da "ampla maioria" dos gremistas que gritaram palavras racistas contra o goleiro Aranha, do Santos, para embasar seu discurso.

- A Justiça Desportiva tem um alcance específico, dos seus jurisdicionados, mas aquele torcedor que pratica o crime fica impune, volta a se sentir na condição de frequentar estádios e praticar novos crimes - diz o procurador.

Pela análise de Schmitt, é assustador constatar que "se o goleiro não se insurgisse, não haveria nenhuma repercussão". Ao comentar se cantos de torcidas com dizeres homofóbicos, comuns em estádios de futebol, deveriam ser julgados no STJD, ele afirmou que há uma linha tênue entre provocação e preconceito. Ressalta, contudo, que aquilo que no passado era "mera provocação", hoje serve para detonar uma "explosão de violência".

O procurador-geral também avisa que estuda levar o caso Petros a instâncias internacionais. O jogador foi inicialmente condenado a 180 dias de suspensão e, em instância superior, a pena foi reduzida para três jogos. O procurador considera que essa decisão "prejudica diretamente o trabalho".

Ao comentar o caso que terminou com a permanência do Fluminense na Série A do Brasileiro e o rebaixamento da Portuguesa para a Série B, Schmitt afirmou:- Para aqueles que torciam por um Fluminense na Série B, fica a ideia de que houve uma injustiça. Mas digo e repito sempre: se o beneficiado tivesse sido a Ponte Preta, a gente não tinha nenhum debate sobre o tema.


Confira os melhores trechos da entrevista com Paulo Schmitt:

É um espetáculo privado, um negócio, a gente está falando de um risco do negócio. E o risco impõe aos organizadores essa identificação imediata, para dar mais conforto e para evidentemente combater de forma eficaz a violência, o que não vem acontecendo.
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD


GloboEsporte.com: A que pode se atribuir esse endurecimento de postura do STJD em relação ao racismo e como o senhor acredita que ficou a imagem do tribunal com essa decisão?
Paulo Schmitt: Não há uma decisão definitiva ainda nesse caso, está pendente de julgamento definitivo no STJD. O que nós temos, que vale ressaltar, é que o tribunal já se posicionou sobre esse tema. Não é novidade punir o clube por esses atos. O próprio Grêmio, recentemente, por decisão dada no STJD em um certame regional, foi punido com multa por ato específico de um torcedor com um atleta do Internacional e também, em outra disputa regional no Rio Grande do Sul, também houve pontos retirados, deduzidos em uma competição, porque ela permitia que assim fosse. O artigo do CBJD que fala em preconceito tem a pena aplicável de perda de pontos, a não ser que a perda de pontos seja ineficaz diante da forma de disputa e da natureza da competição. Por isso houve a exclusão. Perder pontos, significaria a mesma coisa. Mas houve sim um precedente, já julgado pelo Pleno. Não é uma novidade para o tribunal.



No que a incorporação do Código da Fifa contribuiu para o combate ao racismo nos estádios?
O Código da Fifa foi uma das fontes de auxílio e inspiração na última mudança do CBJD em dezembro de 2009. Por força dessas modificações, houve um endurecimento com determinadas condutas, uma delas o preconceito. A gente tem uma necessidade de contar com outras autoridades. A Justiça Desportiva não dá todas as respostas, nem tem como, que a sociedade precisa para fins evolutivos, até porque, quando se fala em racismo, estamos tratando de um atraso social histórico. Quanto a outras modificações importantes incorporadas, até se utiliza o Código da Fifa em algumas hipóteses, é bastante salutar, nos coloca uma legislação bastante moderna de combate à violência e à indisciplina. O que falta mesmo no Brasil, em todas as áreas, é conseguir de uma certa forma cumprir a chamada tríade de controle, fiscalização e punição. Sempre tem uma falha em uma dessas vertentes e nós não estamos tendo a mesma resposta de outros seguimentos, outras autoridades, para fazer com que todas as medidas, de forma conjunta, possam ajudar nesse combate à violência.

Paulo Schmitt (Foto: Vicente Seda)De olho: Paulo Schmitt analisa casos do STJD(Foto: Vicente Seda)


Tem um exemplo disso?
Veja só, os grandes distúrbios com torcidas organizadas. Terminamos 2013 com um episódio lamentável entre Atlético-PR e Vasco, iniciamos 2014 com toda sorte de problema em estádios, incluindo o arremesso de privada que acabou matando um torcedor, e assim por diante. Então você vê muitas vezes uma resposta da Justiça Desportiva, punindo e responsabilizando clubes, mas de outro lado você não vê uma mesma mobilização das autoridades policiais, Ministério Público e autoridades judiciais para tentar, de uma certa forma, responsabilizar e aplicar efetivamente o Estatuto do Torcedor. A Justiça Desportiva tem um alcance específico, dos seus jurisdicionados, mas aquele torcedor que pratica o crime fica impune, volta a se sentir na condição de frequentar estádios e praticar novos crimes.


A partir do momento que o STJD impõe uma pena tão dura quanto uma exclusão de competição e o torcedor não é punido, não fica uma sensação ruim para o torcedor que não participou da infração?
Temos falhas grandes na identificação dos criminosos. Nesse caso específico, pelo menos em primeira instância, não se conseguiu vislumbrar a identificação da maioria dos torcedores, quase a totalidade, à exceção da menina, que praticaram o ato criminoso. Não só os xingamentos como os gestos. O que deixa o clube numa situação delicada, mesmo havendo circuito interno, imagens. É um espetáculo privado, um negócio, a gente está falando de um risco do negócio. E o risco impõe aos organizadores essa identificação imediata, para dar mais conforto e para evidentemente combater de forma eficaz a violência, o que não vem acontecendo.
Em um fato dessa natureza, que traz esse tipo de comoção, o que nos assusta é que, se o goleiro não se insurgisse, não haveria nenhuma repercussão. Parece que há uma sensação generalizada de que algumas práticas dentro do futebol são comuns e portanto corretas, isso é assustador.
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD


O senhor acompanhou o que aconteceu depois desse caso, a menina sofreu vários ataques, chegaram a tentar incendiar a casa dela, pediu desculpas mas o Aranha não aceitou... Gostaria que analisasse o desdobramento desse caso e a conduta do goleiro.
Em um fato dessa natureza, que traz esse tipo de comoção, o que nos assusta é que, se o goleiro não se insurgisse, não haveria nenhuma repercussão. Isso é assustador porque foi muito difícil captar essas imagens, levar o caso a julgamento. Parece que há uma sensação generalizada de que algumas práticas dentro do futebol são comuns e portanto corretas, isso é assustador. A menina está sofrendo consequências porque o clube foi apenado em um primeiro momento, o clube foi chamado à responsabilidade. Então há duas vertentes: ira do torcedor que viu o seu clube prejudicado em função do ato dela principalmente. Mas não pode esquecer que havia vários outros torcedores imitando gestos contra o goleiro, que não foram identificados, que parecem não ter tanta importância e têm talvez tanto quanto ou uma importância até maior quantos aos atos praticados. E a outra vertente é uma sociedade já revoltada com esse tipo de prática.


A questão de cantos homofóbicos de torcidas é para tribunal ou tem de haver um jogo de cintura, porque fica entre o preconceito e simplesmente uma provocação?
Em 10 anos de tribunal, não temos uma atuação de deixar como se fosse algo comum e cultural. Não há uma tolerância. Para todos os atos que são identificados como infrações a postura tem sido oferecer as denúncias. Então esse fenômeno, após a criação do Estatuto do Torcedor, após essa criação desse valor de conduta no código brasileiro, a gente tem tentado estar mais atento a esse tipo de manifestação. Essas manifestações, se forem identificadas, sejam de cunho homofóbico, racial, o que for, e consideradas ofensivas ou xenófobas, podem ser objeto de uma denúncia por violação ao Estatuto do Torcedor e, se evidenciar o preconceito, além da multa, você tem também a perda de pontos, mando de campo. Então esses casos todos de manifestações, se houver provas suficientes de que se enquadram nessa categoria, terão o mesmo destino que o caso do Grêmio do ponto de vista da Procuradoria de levar os casos a conhecimento do tribunal para responsabilização.
Do ponto de vista da defesa, sempre vai ser provocação. Nunca vai se admitir em algum momento que ao tentar imputar a quem quer que seja palavras como "bicha", "viado", é para tentar diminuir a pessoa. Mas, lógico, você vai dizer, como ouço há anos, que o futebol está ficando chato. Eu diria: realmente a sociedade está mais intolerante com certas condutas porque elas têm sido ingrediente de violência.
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD


Citando um exemplo: há alguns anos, até em função da rivalidade e de o Renato Gaúcho ter sido ídolo no Flamengo também, toda vez que entrava em campo pelo Fluminense como jogador ou técnico ouvia um coro de "Renato viado". Mas nunca foi dada essa conotação de preconceito, sempre ficou a imagem de algo muito mais para provocar do que manifestar um preconceito. Uma questão dessa, como fica?
Por isso que é difícil as pessoas darem opinião sobre isso. A pessoa que vai julgar, analisar, separar essa linha tênue que existe entre a manifestação, o xingamento e a manifestação preconceituosa. Do ponto de vista da defesa, sempre vai ser provocação. Nunca vai se admitir em algum momento que ao tentar imputar a quem quer que seja palavras como "bicha", "viado", é para tentar diminuir a pessoa, ou dizer que o homossexualismo é algo que deva ser combatido na sociedade e que por isso se pode atribuir esse tipo de coisa a quem quer que seja. Mas, lógico, você vai dizer, como ouço há anos, que o futebol está ficando chato. Não dá mais para xingar ninguém, não dá mais para determinadas condutas dentro dos estádios, fora dos estádios. Eu diria, realmente a sociedade está mais intolerante com certas condutas porque elas têm sido ingrediente de violência. Aquilo que no passado era mera provocação, o famoso tirar um sarro, serve hoje sem dúvida alguma para uma explosão de violência a qualquer momento. Isso acaba fazendo com que quem tem autoridade tome algum tipo de medida.


Paulo Schmitt (Foto: Vicente Seda)
Paulo Schmitt diz que orienta 
procuradores sobre conduta 
nas redes sociais 
(Foto: Vicente Seda)


Diante dos recentes casos de problemas com postagens de auditores em redes sociais, como o senhor analisa essas questões e qual a postura que considera que deve ser adotada por um membro do tribunal?


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Eu não vou emitir opinião nesse momento sobre auditores porque há um caso sendo avaliado, mas o que eu oriento a minha equipe de procuradores. Obviamente, qualquer pessoa que atue no futebol em qualquer nível, qualquer função, tem um time do coração. A primeira coisa é se despir dessa condição, absolutamente. Parece quase uma suspensão provisória, no período em que você exerce certas funções você tem de procurar não misturar essas coisas. Então, isso é mais do que uma orientação, é uma determinação. As manifestações em redes sociais e redes privadas, entre grupos de discussão, tem de ser com muito cuidado porque, ao mesmo tempo que você não pode se isolar da sociedade, você tem funções de interesse público que requerem que você fique acima de determinadas posturas. A cobrança social é muito grande.


O senhor considera os posts do Ricardo Graiche racistas?
Não vou me manifestar sobre o que está sendo investigado. Por enquanto, a Procuradoria só está acompanhando. É claro que o auditor tem sua linha de defesa, suas justificativas, inclusive na linha de que teria postado dezenas de outras mensagens contra o racismo e que isso obviamente não interessava ser explorado. Então, como há uma série de provas a serem avaliadas, é melhor, por enquanto, seguir o procedimento antes da nossa manifestação.
A gente estuda a possibilidade de levar esse caso a instâncias internacionais. Esse tipo de derrota não é nossa, sentimos isso pelo futebol.
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD


No caso do Petros, uma agressão ao árbitro, houve uma pena pesada (180 dias). Mas depois aconteceu a redução para três jogos de suspensão. O senhor não acha que atenuar dessa forma uma punição por agressão ao árbitro, que não pode ser considerado lance de jogo, ataca a própria credibilidade do tribunal?
Não só acho que não foi adequada a diminuição, como nos insurgimos contra isso. A minha equipe está bastante decepcionada, desmotivada até um certo momento quando isso aconteceu. Essa diminuição, no entender da Procuradoria, e a gente respeita os auditores, a decisão é deles, compromete o trabalho todo. Um auditor quando decide o caso, por mais que tenha autoridade, tem por trás dessa decisão uma engrenagem e uma sociedade na expectativa de coerência. No nosso caso, a expectativa do reconhecimento de um trabalho. Não temos obviamente o interesse que todos sejam condenados, às vezes as denúncias têm como fim somente levar o caso a julgamento, sem nenhuma expectativa de resultado. Mas em um caso como esse especificamente, esse tipo de diminuição de pena, fora dos padrões, prejudica diretamente o nosso trabalho.


Mas há possibilidade de algum novo desdobramento nesse caso? Ainda há como rever essa redução?

A gente estuda a possibilidade de levar esse caso a instâncias internacionais, mas é um estudo ainda, temos de ver se temos a competência e a capacidade técnica para que isso aconteça. Esse tipo de derrota não é nossa, sentimos isso pelo futebol.


O jogador, quando faz besteira em campo, é julgado e a pena é divulgada. O árbitro decide uma partida com um erro grosseiro e vai ser julgado em um procedimento secreto, e fica muitas vezes a impressão até para os próprios jogadores que o árbitro pode errar o quanto quiser que não acontece nada. Embora o STJD não seja responsável por analisar erro técnico de arbitragem, como lidar com essa questão?
Pegando a sua última frase. O STJD não analisa conduta de arbitragem por erro técnico, assim como não analisa conduta de atleta por erro técnico. O atleta perde um gol embaixo da trave e vai para o Inacreditável Futebol Clube. Quem vai avaliar se jogará novamente é a comissão técnica do clube. O árbitro erra, nos impedimentos, pênaltis, por erros que acontecem, e outros por despreparo. Mas se for corrupção, má fé, intenção de não cumprir a regra, aí será analisado e julgado. E as infrações em geral, se ele xingar, agredir, será julgado. É difícil para o torcedor porque ele enxerga no STJD a capacidade de resposta. 
Evidente que a mídia faz com o que o caso ganhe o que a gente chama de notoriedade. Essa notoriedade vai, sem dúvida alguma, atingir o ser humano. É inegável que fatos de maior repercussão social possam ter maior tensão por parte dos julgadores, mas essa sensação é apenas uma especulação.
Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD


Outra alegação comum é de que os auditores, procuradores e membros do STJD em geral gostam de aparecer, que eles se comportam de forma diferente em casos de grande repercussão, com grande cobertura da mídia. Como o senhor analisa isso?
As denúncias que são elaboradas não levam em consideração a repercussão que o caso terá. Algumas têm mais repercussão, então a matéria de prova que será levada ao julgamento é mais rica, pela fartura da cobertura, mas se você avaliar as nossas peças, os trabalhos são idênticos em qualquer situação. Evidente que a mídia faz com o que o caso ganhe o que a gente chama de notoriedade. Essa notoriedade vai, sem dúvida alguma, atingir o ser humano. É inegável que fatos de maior repercussão social possam ter maior tensão por parte dos julgadores, mas essa sensação é apenas uma especulação. Muitas vezes quem procura as autoridades são os próprios jornalistas e veículos que em alguns casos dizem que os auditores querem aparecer.


O Campeonato Brasileiro de 2013 teve o seu resultado final alterado pelo tribunal. O senhor acredita que este caso afetou positiva ou negativamente a imagem do STJD?
Acho que esses casos todos de participação irregular de atletas têm se mostrado de forma adequada nas decisões. Não teria como fugir de decisões já adotadas. "Ah, mas veja só: naquele caso tem absolvição, no outro tem condenação". Cada caso tem sua peculiaridade. Agora, o que não tem de peculiaridade é um atleta punido, um atleta condenado em um dia, e dois dias depois participar como se nada tivesse acontecido. Isso não existe. Então foi o que aconteceu no caso do fim do ano. Não tem muita justificativa plausível para absolvição. Para aqueles que torciam por um Fluminense na Série B, fica a ideia de que houve uma injustiça. Mas digo e repito sempre: se o beneficiado tivesse sido a Ponte Preta, a gente não tinha nenhum debate sobre o tema. Essa é uma questão para refletir. Como o Fluminense não foi julgado, não era objeto do julgamento, houve um benefício por conta de pontuação, tabela, resultados, é uma situação que o tribunal não poderia pensar nesse contexto. Deveria avaliar cada caso com as suas consequências, que se cumpra o que está no regulamento doa a quem doer. Mas a gente entende a dificuldade de compreensão de alguns.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/09/schmitt-o-que-antes-era-provocacao-hoje-serve-para-explosao-de-violencia.html

Kalil ironiza versão da Minas Arena sobre confusão em clássico mineiro

Presidente do Atlético-MG afirma que nota da concessionária, que responsabiliza a torcida do Galo pelas bombas que explodiram, é "o mesmo que papel higiênico"


Por Belo Horizonte


Sinalizador torcida Atlético-MG x Cruzeiro (Foto: Rafael Araújo)Torcida do Atlético-MG foi responsabilizada por jogar as bombas pela Minas Arena (Foto: Rafael Araújo)

Após dedicar ao pai a vitória do Atlético-MG por 3 a 2 sobre o Cruzeiro neste domingo, Alexandre Kalil rebateu duramente o comunicado da Minas Arena, que responsabiliza a torcida do Galo pelas bombas que explodiram na arquibancada durante o clássico. Alguns torcedores que arremessaram os artefatos foram identificados e presos no local.

- Nota da Minas Arena e papel higiênico é a mesma coisa. Nota de empreiteiro dando palpite do que não entende, não vale nada. O que vale é a súmula da partida. Eles não passam de aproveitadores, que devem passar por uma CPI - disse o mandatário alvinegro, que afirmou que a empresa está querendo arrumar "lambança" em entrevista à ESPN Brasil.

O árbitro Marcelo de Lima Henrique, no entanto, escreveu na súmula que os artefatos foram utilizados pelas duas torcidas, conforme relato da Polícia Militar.

Tem gente que jogou dos dois lados e diz que eles tremem mesmo, que tem medo do Atlético-MG. Isso está provado em números
Alexandre Kalil

- O edital do Mineirão é muito claro: o Atlético-MG joga com as datas quando quiser, tem me parece 40 datas para jogar por ano. Sem ter que dar satisfação à Minas Arena e, se criar problema, vou no Ministério Público. Aí, vamos cuidar de coisa séria, vamos olhar como foi feito, o que mudou no projeto, o que mudou no estacionamento, olhar tudo que mudou lá, com muito cuidado. A Minas Arena não cante de Galo não, que Galo só tem um, que é o nosso Galo. Então, o Atlético-MG vai jogar lá e não precisa pedir à Minas Arena. A gente tem um bom relacionamento. Se soltou cartinha infeliz agora, deve ser porque soltou outro dia que o Cruzeiro deu um cano de R$ 2 milhões e foi notícia em Minas Gerais e estourou no Brasil inteiro, e agora estão querendo arrumar lambança de coisa interna deles e do Cruzeiro na rua. O que a Minas Arena fala não interessa ao Atlético-MG. 


Provocação

Kalil comemorou a vitória e provocou os cruzeirenses, que não venceram clássicos contra o time atleticano nesta temporada. Além disso, o mandatário ainda comparou a rivalidade em Minas Gerais com os clássicos de outros estados.

Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG (Foto: Tayrane Corrêa)
Alexandre Kalil ironizou o rival, 
após vitória atleticana no 
Mineirão (Foto: 
Tayrane Corrêa)

- O Cruzeiro não é freguês, é cliente. Já tem muito tempo que não ganham da gente. A gente vai sempre com muita fé jogar contra eles, independente de classificação ou time. A gente gosta muito de jogar contra o Cruzeiro, ao contrário deles. Tem gente que jogou dos dois lados e diz que eles tremem mesmo, que têm medo do Atlético-MG. Isso está provado em números. É diferente de Grêmio e Internacional, Vitória e Bahia. O Atlético tem um mundo de vitórias a mais que o Cruzeiro. É normal. Disputamos seis pontos e ganhamos os seis.

E não parou por aí. O dirigente atleticano ainda cobrou reação do São Paulo, vice-líder do Brasileirão e que se coloca como o rival do Cruzeiro na briga pela taça.

- O São Paulo tem que ajudar um pouquinho também, né, senão fica complicado – completou


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/09/kalil-chama-rival-de-cliente-e-diz-que-cruzeiro-treme-em-classicos.html

Pacotão da F-1: azar, superação e chilique na quente noite cingapuriana


Corrida em Marina Bay tem quebra de Nico, vitória de Hamilton, "missão impossível" de Massa, ataque de Gutiérrez nos boxes, estafa de Magnussen. Veja os destaques


Por Cingapura


Não pense que por se tratar de uma corrida noturna, o GP de Cingapura seria mais tranquilo para os pilotos da Fórmula 1. O calor incessante e a alta umidade em Marina Bay transformam o cockpit em uma verdadeira sauna. Além disso, o traçado travado transforma a prova na mais longa do calendário, tanto que neste ano precisou terminou no limite de tempo de duas horas, com 60 voltas das 61 programadas. Todos esses fatores tornam a corrida na cidade-estado asiática um dos maiores desafios da temporada.

Formula 1 Circuito de Cingapura (Foto: Agência AFP )
Noite quente em Cingapura, no GP 
deste domingo da Fórmula 1 
(Foto: AFP )

E bem que Nico Rosberg gostaria de ter completado cada uma dessas voltas. O alemão, que chegou à etapa como líder do campeonato, teve seu dia de azar. Sofrendo problemas em sua Mercedes, abandonou e ainda viu seu companheiro Lewis Hamilton o superar e assumir a ponta do Mundial. E por falar em superação, Felipe Massa conseguiu uma façanha no calor cingapuriano ao economizar os pneus e levar a Williams à quinta colocação. Quem também suou foi Kevin Magnussen. Estafado, o dinamarquês da McLaren precisou ser atendido no centro médico após a prova em razão do desgaste provocado pelo calor. 

hamilton recebe aplausos e rosberg não fica contente cingapura 21/9/2014 (Foto: Reprodução/Twitter da Mercedes)
Hamilton recebe aplausos da Mercedes 
e Rosberg não se empolga muito (Foto: 
Reprodução/Twitter da Mercedes)

O próximo desafio dos competidores é o GP do Japão, dia 5 de outubro. Antes disso, assista aos melhores momentos no vídeo acima e relembre cada destaque da corrida de Cingapura abaixo, no pacotão da F-1:  

dia de cão


O dia em que deu tudo errado para Rosberg

Foi um fim de semana para Rosberg esquecer. Perder a pole por apenas sete milésimos para Hamilton no sábado foi o menor de seus problemas. No domingo, antes mesmo da largada o alemão já suou frio. Depois de identificar falhas no volante durante o “warm up”, o alemão ficou parado no grid na volta de apresentação. Empurrado para os boxes, largou do pit lane, mas os problemas elétricos persistiam e ele mal conseguia acompanhar as nanincas Marussia e Caterham. No primeiro pit stop, na volta 13, seu câmbio travou no neutro e precisou abandonar. Para aumentar o prejuízo, dos boxes, Nico ainda assistiu a vitória de Hamilton, que lhe tomou a liderança do Mundial de Pilotos. Restando apenas cinco etapas para o fim da temporada, o inglês chegou aos 241 pontos, três a mais de Rosberg. Como consolo, Nico ganhou um afago de sua esposa Vivian Sibold nos boxes da Mercedes. Os problemas foram provocados pela quebra de um feixe de fios na coluna de direção de sua Mercedes.

Nico Rosberg GP de Cingapura (Foto: Getty Images)
Mercedes de Nico Rosberg começou a 
apresentar problemas antes mesmo 
da largada (Foto: Getty Images)

chilique


Calma, rapaz!

Após a corrida, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, disse que Rosberg “lidou com a situação de forma muito profissional”. O mesmo não se pode dizer de Esteban Gutiérrez. O mexicano precisou abandonar a corrida na volta 18 em razão de problemas elétricos no motor de sua Sauber. Irritado, saiu do carro e deu chilique nos boxes do time suíço, jogando as luvas longe e chutando um equipamento. 

taca-lhe pau!


Taca-lhe pau nesse carrinho, Hamilton!

Mas mesmo sem seu principal concorrente na pista, Hamilton não teve vida fácil para vencer. O britânico caminhava para uma vitória sossegada, mas a entrada do safety car na 31ª volta quase mudou a história da corrida. Enquanto alguns pilotos aproveitaram a paralisação para fazer um pit stop e outros já tinham usado os dois tipos de pneus e poderiam ir até o final, Lewis só havia utilizado os supermacios e precisaria fazer mais uma parada. Para evitar surpresas, Hamilton precisou pisar fundo para abrir vantagem para fazer o pit stop e voltar à frente de Sebastian Vettel, Ricciardo e Alonso que vinham logo atrás. Porém, seus pneus iam desgastando e ele não conseguia alcançar uma margem segura para a parada. O jeito foi minimizar o prejuízo. A Mercedes fez o cálculo perfeito chamando o inglês para os boxes na hora exata para voltar atrás apenas do tetracampeão da RBR. Com compostos macios, Lewis rapidamente deu o bote no alemão, reassumiu a primeira colocação, e venceu. Vettel e Ricciardo seguraram a pressão de Alonso e completaram o pódio.

Hamilton, Formula 1 Cingapura (Foto: Agência AFP )
Lewis Hamilton comemora vitória em 
Cingapura com estilo 
(Foto: Agência AFP )

a primeira vez


Foram quatro anos dominando a Fórmula 1. Mas em 2014, Sebastian Vettel tem passado por maus bocados. Neste domingo, porém, o tetracampeão se destacou. Com uma pilotagem para lembrar os anos anteriores, quase roubou a vitória de Hamilton. E ainda provou um gostinho que não saboreava desde o ano passado: ao assumir a ponta após o pit stop do britânico, liderou uma corrida pela primeira vez na temporada. Mas a alegria durou pouco. Com pneus desgastados foi presa fácil para o piloto da Mercedes (veja a ultrapassagem).

Sebastian Vettel comemora segundo lugar no pódio ao lado do vencedor Lewis Hamilton (Foto: Getty Images)
Sebastian Vettel comemora segundo 
lugar no pódio ao lado do vencedor 
Lewis Hamilton (Foto: Getty Images)

superação


"Vovó" Massa

O safety car dificultou também a vida dos pilotos da Williams. Voltas antes, Massa e Bottas haviam feito seus pit stops pouco antes e não valeria à pena entrar novamente nos boxes durante o período de paralisação. A saída encontrada pela equipe foi pedir para os pilotos irem até o fim da prova. Para isso, seria preciso administrar desgaste dos pneus durante quase 40 voltas. O diretor esportivo da Pirelli, Paul Hembery, classificou a missão como “impossível”. Mas Felipe Massa conseguiu e cruzou em quinto. Já o finlandês, que fazia mágica para conter a pressão de Jean-Eric Vergne, Sergio Pérez, Kimi Raikkonen e Kevin Magnussen, não teve o mesmo sucesso. Um problema na direção assistida de seu FW36 o atrapalhou em administrar o desgaste, seus pneus ficaram em frangalhos justamente na última volta, e ele acabou sendo superado pelos rivais, cruzando a linha de chegada em 11º e ficando sem pontos. "Precisei guiar como uma vovó", brincou Massa, explicando que precisou pilotar com um cuidado extremo, para não prejudicar mais os pneus.

Pit stop de Felipe Massa durante o GP de Cingapura (Foto: Divulgação)
Felipe Massa parou pela última vez 
nos boxes na 22ª volta 
(Foto: Divulgação)


sauna


Que calor!

Quem também precisou se superar foi Kevin Magnussen. Novato na Fórmula 1, o jovem dinamarquês encarou pela primeira vez a desgastante corrida de Cingapura. E quase não aguentou. Além do calor e da alta umidade de Marina Bay, Kevin precisou resistir a um superaquecimento de sua McLaren. Durante a corrida, chegou a tirar as mãos do volante para se refrescar. No fim, ainda conseguiu arrancar um pontinho suado – literalmente – com o décimo lugar. Depois da prova, o estafado Magnussen chegou a visitar o centro médico do circuito. No twitter, ele negou boatos de que teria sofrido queimaduras.

Kevin Magnussen GP de Cingapura (Foto: Getty Images)
Kevin Magnussen teve dificuldades 
para aguentar desgaste do GP de 
Cingapura (Foto: Getty Images)

com a corda toda!


Enquanto Magnussen não esperava a hora da corrida acabar, o francês Jean-Eric Vergne parecia se divertir em Cingapura. O francês foi uma das grandes atrações da prova. Com uma pilotagem ousada, Vergne não teve pudor em partir para cima dos adversários no apertado traçado de Marina Bay. A audácia acabou lhe rendendo duas punições de cinco segundos (acrescidos nos pit stops) por exceder os limites da pista em ultrapassagens (vídeo). Mas as penalidades não tiraram a volúpia do francês, que ainda superou diversos rivais para levar a STR ao sexto lugar.

Jean-Eric Vergne precisou pagar duas penalizações de 5 segundos durante GP de Cingapura (Foto: Getty Images)
Jean-Eric Vergne precisou pagar duas 
penalizações de 5 segundos durante 
GP de Cingapura (Foto: Getty Images)


Circuito gp de cingapura  (Foto: Editoria de Arte)


FONTE:

STJD vai analisar imagens de clássico e pode denunciar Corinthians

Procuradoria do tribunal solicita vídeo de jogo contra o São Paulo e vai observar briga entre torcidas, gritos homofóbicos e isqueiro atirado no gramado


Por São Paulo



A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai analisar as imagens do clássico entre Corinthians e São Paulo, neste domingo, na Arena em Itaquera, para identificar possíveis infrações e encaminhar denúncias que podem causar punições ao Timão. A súmula do árbitro Luiz Flávio de Oliveira cita a briga entre duas torcidas organizadas corintianas, no início do segundo tempo, e também um isqueiro lançado no gramado vindo das arquibancadas ocupadas pelos alvinegros.

O procurador geral Paulo Schmitt vai analisar imagens de outros clássicos, mas, no caso do Timão, a denúncia ganha corpo porque os fatos estão citados na súmula. Além disso, os gritos homofóbicos trocados entre corintianos e são-paulinos serão alvo de investigação.

– A Procuradoria requisitou imagens do jogo para identificar as possíveis infrações. Vamos analisar as imagens, e teremos mais informações após a divulgação das denúncias – disse Schmitt.

O Corinthians pode perder até 12 mandos de campo se for punido pela briga entre as torcidas, pelo isqueiro atirado e pelos gritos. O clube diz que só vai preparar defesa quando – e se – for efetivamente denunciado pelo STJD.

Com 40 pontos, o Timão é o quarto colocado do Campeonato Brasileiro. A vitória sobre o São Paulo deixou o clube a dois pontos do rival, que hoje soma 42.


Briga na torcida do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Briga entre duas facções de torcidas 
do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)

Briga na torcida do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Policiais militares entraram em ação 
(Foto: Marcos Ribolli)


Hostilizado em Goiânia, Verdão chega a SP com forte esquema de segurança

Jogadores são ofendidos no aeroporto da capital de Goiás e saem por portão lateral em Cumbica


Por São Paulo e Goiânia



Depois de uma noite de protestos em Goiânia, após a derrota por 6 a 0 para o Goiás no Serra Dourada, o retorno do Palmeiras para São Paulo foi tenso. Os jogadores foram hostilizados no aeroporto da capital goiana. Nenhum atleta esboçou reação - todos estavam muito abatidos, e a maioria usava fones de ouvido -, mas um agente da Polícia Federal precisou conter dois torcedores mais exaltados, que hostilizavam o grupo alviverde.

Após uma viagem de pouco mais de 1h30, o avião com a delegação palmeirense desembarcou no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, e os jogadores não tiveram contato com torcedores. Um esquema de segurança foi montado para que os atletas saíssem do avião direto para um ônibus que os aguardava na pista, evitando assim a passagem pelo saguão do aeroporto. Nenhum torcedor, porém, aguardava a equipe no local.

O ônibus foi escoltado até a Academia de Futebol, na Barra Funda, num trajeto de 30 quilômetros. Um grupo com cerca de 15 seguranças esperava pelo veículo. Mas, novamente, nenhum torcedor estava à espera da equipe.

A equipe fará um treino na Academia na tarde desta segunda-feira. A atividade será fechada aos jornalistas. O próximo jogo será contra o Vitória, um adversário direto na luta contra o rebaixamento, quinta-feira, no Pacaembu.

ônibus Palmeiras (Foto: Fernando Vidotto)
Ônibus do Palmeiras chega à Academia 
de Futebol sob forte esquema de 
segurança (Foto: Fernando Vidotto)

Embarque Palmeiras (Foto: Marcelo Hazan)
Jogadores embarcam, cabisbaixos 
(Foto: Marcelo Hazan)

Embarque Palmeiras (Foto: Marcelo Hazan)
Embarque do Palmeiras no aeroporto 
de Goiânia (Foto: Marcelo Hazan)

Jogadores do Palmeiras -  Deola, Fábio, Mazinho e Patrick Vieira - entrando no ônibus tranqüilos em Goiânia (Foto: Marcelo Hazan (GloboEsporte.com))
Jogadores do Palmeiras deixam o hotel 
em Goiânia (Foto: Marcelo Hazan)


FONTE:

Casagrande lamenta fase alviverde e teme que Palmeiras vire um "timinho"

Comentarista torce para o clube se recupere, mas não acredita que ele terá força para escapar do rebaixamento para a Série B




Ex-jogador de Corinthians, São Paulo e Flamengo, Casagrande perdeu as contas de quantas vezes teve o Palmeiras como adversário em campo. Apesar de nunca ter vestido o uniforme alviverde, ele conhece muito bem o rival e lamenta o fato de o clube estar na lanterna do Campeonato Brasileiro, podendo ser rebaixado para a Série B pela terceira vez. De acordo com o comentarista da TV Globo, a equipe do Palestra Itália precisa se preocupar em preservar a sua história para não se transformar em um "timinho".

- Eu acho que no atual Palmeiras, o que menos deveria preocupar é se vai fugir do rebaixamento ou não. Eu acho que deveria se preocupar com a existência da história do Palmeiras. Se ela vai continuar crescendo, ou se ela vai brecar e o Palmeiras vai virar um time que sobe e desce. Está acabando de fazer um grande estádio para um grande time (...). Pode ser que eu esteja exagerando, é minha opinião, mas o Palmeiras está correndo um sério risco de virar isso aí, um time que sobe, fica duas temporadas na Séria A, cai e daqui a pouco não consegue subir. Se apequenar, virar um "timinho". Fato que será lamentável para o futebol mundial. Eu sou um profundo admirador da história do Palmeiras (...). Eu nunca esperei passar por uma situação de ver um time do tamanho do Palmeiras ir sumindo. Nós estamos vendo isso. Um clube enorme diminuindo e ficando pequenininho. Nunca pensei ver uma coisa como essa - disse ao "Arena SporTV".

Casagrande, comentarista da TV Globo (Foto: Reprodução SporTV)
Casagrande não acredita que o Palmeiras 
irá se livrar do rebaixamento em 2014  
(Foto: Reprodução SporTV)


Para o ex-jogador, o Palmeiras não conseguirá uma reação para fugir do rebaixamento, mesmo estando somente um ponto atrás do Botafogo, primeiro clube fora do Z-4. Casagrande não acredita que o Alviverde terá força para sair dessa fase por estar abalado psicologicamente.

- Acho que a equipe não tem força para fugir do rebaixamento, está abalada, com problemas na estrutura técnica (...). Existem times piores. Realmente existem, mas o caminho, as derrotas começam a pesar psicologicamente. Tomar 6 a 0 e retomar sua confiança, o desejo de jogar, tem jogo quinta, o processo nesse campeonato é irreversível. Torço para que não seja para a história. Para piorar existem cobranças excessivas do torcedor, ai fica complicado.

O próximo adversário do Palmeiras será o Vitória quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Pacaembu. O time baiano tem 24 pontos, dois a mais que o Alviverde, e deixou o Z-4 após vencer o Bahia domingo por 2 a 1, na Arena Fonte Nova.


saiba mais

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/programas/arena-sportv/noticia/2014/09/casagrande-lamenta-fase-do-verdao-e-teme-que-o-clube-vire-um-timinho.html