segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Kalil ironiza versão da Minas Arena sobre confusão em clássico mineiro

Presidente do Atlético-MG afirma que nota da concessionária, que responsabiliza a torcida do Galo pelas bombas que explodiram, é "o mesmo que papel higiênico"


Por Belo Horizonte


Sinalizador torcida Atlético-MG x Cruzeiro (Foto: Rafael Araújo)Torcida do Atlético-MG foi responsabilizada por jogar as bombas pela Minas Arena (Foto: Rafael Araújo)

Após dedicar ao pai a vitória do Atlético-MG por 3 a 2 sobre o Cruzeiro neste domingo, Alexandre Kalil rebateu duramente o comunicado da Minas Arena, que responsabiliza a torcida do Galo pelas bombas que explodiram na arquibancada durante o clássico. Alguns torcedores que arremessaram os artefatos foram identificados e presos no local.

- Nota da Minas Arena e papel higiênico é a mesma coisa. Nota de empreiteiro dando palpite do que não entende, não vale nada. O que vale é a súmula da partida. Eles não passam de aproveitadores, que devem passar por uma CPI - disse o mandatário alvinegro, que afirmou que a empresa está querendo arrumar "lambança" em entrevista à ESPN Brasil.

O árbitro Marcelo de Lima Henrique, no entanto, escreveu na súmula que os artefatos foram utilizados pelas duas torcidas, conforme relato da Polícia Militar.

Tem gente que jogou dos dois lados e diz que eles tremem mesmo, que tem medo do Atlético-MG. Isso está provado em números
Alexandre Kalil

- O edital do Mineirão é muito claro: o Atlético-MG joga com as datas quando quiser, tem me parece 40 datas para jogar por ano. Sem ter que dar satisfação à Minas Arena e, se criar problema, vou no Ministério Público. Aí, vamos cuidar de coisa séria, vamos olhar como foi feito, o que mudou no projeto, o que mudou no estacionamento, olhar tudo que mudou lá, com muito cuidado. A Minas Arena não cante de Galo não, que Galo só tem um, que é o nosso Galo. Então, o Atlético-MG vai jogar lá e não precisa pedir à Minas Arena. A gente tem um bom relacionamento. Se soltou cartinha infeliz agora, deve ser porque soltou outro dia que o Cruzeiro deu um cano de R$ 2 milhões e foi notícia em Minas Gerais e estourou no Brasil inteiro, e agora estão querendo arrumar lambança de coisa interna deles e do Cruzeiro na rua. O que a Minas Arena fala não interessa ao Atlético-MG. 


Provocação

Kalil comemorou a vitória e provocou os cruzeirenses, que não venceram clássicos contra o time atleticano nesta temporada. Além disso, o mandatário ainda comparou a rivalidade em Minas Gerais com os clássicos de outros estados.

Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG (Foto: Tayrane Corrêa)
Alexandre Kalil ironizou o rival, 
após vitória atleticana no 
Mineirão (Foto: 
Tayrane Corrêa)

- O Cruzeiro não é freguês, é cliente. Já tem muito tempo que não ganham da gente. A gente vai sempre com muita fé jogar contra eles, independente de classificação ou time. A gente gosta muito de jogar contra o Cruzeiro, ao contrário deles. Tem gente que jogou dos dois lados e diz que eles tremem mesmo, que têm medo do Atlético-MG. Isso está provado em números. É diferente de Grêmio e Internacional, Vitória e Bahia. O Atlético tem um mundo de vitórias a mais que o Cruzeiro. É normal. Disputamos seis pontos e ganhamos os seis.

E não parou por aí. O dirigente atleticano ainda cobrou reação do São Paulo, vice-líder do Brasileirão e que se coloca como o rival do Cruzeiro na briga pela taça.

- O São Paulo tem que ajudar um pouquinho também, né, senão fica complicado – completou


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/09/kalil-chama-rival-de-cliente-e-diz-que-cruzeiro-treme-em-classicos.html

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