Apesar da derrota por 1 a 0 fora de casa, técnico destaca cita pontos positivos e lamenta que o gol do adversário tenha saído no início do confronto, pelo Brasileirão
A
partida da Chapecoense pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro foi na
Arena do Grêmio. Mas, segundo o técnico Jorginho, parecia que era o
Verdão do Oeste que estava jogando em casa diante de sua torcida. Após a
derrota por 1 a 0 na noite deste domingo, o treinador destacou o
empenho do time em campo e ressaltou que o gol no início do confronto
atrapalhou o desenvolvimento da sua equipe no embate.
- A gente jogou mais como o time dono da casa, e o Grêmio mais como
visitante. Nosso adversário de hoje tem um belo time, com qualidade e velocidade. Tanto que quando
deixamos uma chance, eles fizeram 1 a 0. Depois nós tivemos algumas chances,
e o Grêmio também tentou com alguns contra-ataques. Mas parabéns ao Grêmio, que
conseguiu o resultado. E parabéns à Chapecoense, pelo jogo e desempenho - analisou o treinador, em entrevista coletiva.
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- Alguns jogadores caíram de produção, sim. Alguns que estão há muito tempo jogando, e outros que ficaram muito tempo fora, sem treinar. Eles sentiram. Para piorar, o Grêmio conseguiu fazer o gol no início do jogo. O bom é que eles não desistiram em nenhum momento. Desde o início da partida, o time foi bem e buscou o resultado - acrescentou.
Apesar da derrota para o Grêmio fora de casa, a Chape segue fora da zona do rebaixamento. O time caiu uma posição e contou com resultados paralelos para não voltar ao Z-4. O treinador disse que o fracasso em Porto Alegre pode desanimar o torcedor, mas que o grupo precisa do apoio para recuperar os pontos diante do Atlético-PR, na Arena Condá, na próxima quarta.
- Uma derrota como essa às vezes pode deixar o grupo com a guarda baixa. Mas o time tem que se sentir seguro. Somos nós que vamos lutar. Muitas vezes, o torcedor dá uma desanimada também. Mas não pode. É a cidade de Chapecó contra o Brasil todo.
De acordo com técnico, Chapecoense
jogou como time mandante na Arena
do Grêmio (Foto: Lucas
Uebel/Grêmio FBPA)
Confira os demais trechos da entrevista:
Derrota gera insegurança
- O problemas da derrota é que ela cria um pouco de
insegurança. Mas eu disse no vestiário: “levantem a cabeça, porque jogaram como
se fosse o Grêmio, empurrando eles para dentro”. Agora, em casa, contra o
Atlético-PR vai ser diferente. Porque o tem um time de muita velocidade também.
E jogando em casa, o time joga pensando em ganhar, com esse peso. E o
Atlético-PR pode aproveitar para marcar. A gente precisa do apoio do torcedor,
ajuda de todos, com paciência para a Chape vencer.
Reforços
- Precisa de mais um atacante para jogar. Estamos vendo no
mercado. Tem que ver os valores também, que muitas vezes são absurdos e muita
gente não quer vim. Então fica muito difícil. Essas são as peças necessárias para
fortalecer a equipe e ter poder de jogo.
Alterações no time
- No final não cabia mais lugar para atacante. Continuei com três atacantes, dois de área e um de beirada. E a bola não iria chegar. Não adiantaria nada. Se fosse alçar a bola na área, não adiantaria nada. Tentamos com o Hyoran, que tem um futuro bom, mas ainda está verde para jogar um campeonato como esse. Tentou conseguir uma vitória ou empate até o último minuto.
- No final não cabia mais lugar para atacante. Continuei com três atacantes, dois de área e um de beirada. E a bola não iria chegar. Não adiantaria nada. Se fosse alçar a bola na área, não adiantaria nada. Tentamos com o Hyoran, que tem um futuro bom, mas ainda está verde para jogar um campeonato como esse. Tentou conseguir uma vitória ou empate até o último minuto.
Dificuldades
- Estamos jogando com dois atacantes, um meia e três volante, geralmente. Problema é ter responsabilidade para atacar e defender. E não pode sobrecarregar o time. A Chapecoense tem um problema sério. Quando é sobrecarregada um pouquinho, apresenta dificuldade. Meia mesmo não temos. Tem o Hyoran, que é muito novo. Tentei com o Zezinho, que vinha buscar a bola toda hora atrás. Mas o Zezinho não é um meia lá da frente, nem volante. O Nenén ainda é cedo, porque está sentindo. Ele é mais lento, mais organizador, gosta de jogar pelo lado. Ele gosta de chutar de meia distância. Mas tem que montar a equipe com o que tem na mão.
- Estamos jogando com dois atacantes, um meia e três volante, geralmente. Problema é ter responsabilidade para atacar e defender. E não pode sobrecarregar o time. A Chapecoense tem um problema sério. Quando é sobrecarregada um pouquinho, apresenta dificuldade. Meia mesmo não temos. Tem o Hyoran, que é muito novo. Tentei com o Zezinho, que vinha buscar a bola toda hora atrás. Mas o Zezinho não é um meia lá da frente, nem volante. O Nenén ainda é cedo, porque está sentindo. Ele é mais lento, mais organizador, gosta de jogar pelo lado. Ele gosta de chutar de meia distância. Mas tem que montar a equipe com o que tem na mão.
Próximo adversário, o Atlético-PR
- Se conseguirmos vencê-los, o deixamos para trás. Vi o jogo ontem do Inter com o Atlético-PR, e o Inter sofreu para ganhar por 1 a 0. O time do Furacão é muito bom. É o que nós temos que pensar contra o Atlético-PR. O Marcelo é velocista, sabe fazer gol. O Douglas Coutinho é muito bom também. Tem qualidade. O Marcos Guilherme é muito rápido. O Deivid é sensacional. O time deles é insinuante, rápido, que vai para frente. Espero que a gente consiga fazer um bom jogo.
- Se conseguirmos vencê-los, o deixamos para trás. Vi o jogo ontem do Inter com o Atlético-PR, e o Inter sofreu para ganhar por 1 a 0. O time do Furacão é muito bom. É o que nós temos que pensar contra o Atlético-PR. O Marcelo é velocista, sabe fazer gol. O Douglas Coutinho é muito bom também. Tem qualidade. O Marcos Guilherme é muito rápido. O Deivid é sensacional. O time deles é insinuante, rápido, que vai para frente. Espero que a gente consiga fazer um bom jogo.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2014/09/jorginho-destaca-iniciativa-da-chape-e-diz-que-gremio-jogou-como-visitante.html
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