segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Feliz, Ney minimiza tabus e revela tática espelhada para vencer o Ba-Vi Após vencer seu primeiro Ba-Vi, treinador do Vitória diz que marcas pessoais d

Após vencer seu primeiro Ba-Vi, treinador do Vitória diz que marcas pessoais devem ficar de lado em favor de tirar o Rubro-Negro baiano da zona de rebaixamento


Por Salvador



O primeiro triunfo em clássicos a gente nunca esquece. Ney Franco certamente não esquecerá o Ba-Vi deste domingo, 21 de setembro de 2014: de virada, o Vitória, sob seu comando, bateu o Bahia por 2 a 1(assista aos gols no vídeo ao lado). No entanto, bem ao seu estilo, o treinador preferiu deixar de lado qualquer comemoração pessoal, após conseguir vencer o seu primeiro no clássico baiano depois de seis jogos.

- Estamos num momento onde pouco importa a marca pessoal. Fico mais aliviado é de começar a próxima rodada sem estar na zona do rebaixamento e sem a lanterna. O Vitória está acima de qualquer marca pessoal. E a gente que trabalha no futebol sabe que isso muda muito a todo momento. Neste domingo, conseguimos isso, mas claro que, quando você entra para um clássico, você quer ganhar. Desta vez fomos felizes – disse.

O treinador se mostrou feliz pela atuação da equipe rubro-negra e pelo resultado. Para ele, o importante agora é o Vitória manter a sequência de resultados e não deixar escapar pontos com o seu mando de campo.

- Tenho falado que, nessa reta final, a gente vai ter que, além de jogar, ter controle emocional. E vimos neste domingo uma equipe muito madura. Na minha avaliação, fomos merecedores do resultado. Quando você volta do vestiário, pós-jogo, vitorioso e merecedor do resultado, a gente sai feliz. Esperamos emplacar uma sequência. Nossa proposta é não perder pontos em jogos do nosso mando. Vencemos três jogos em casa nesse turno, e tomara que continue nessa linha – disse.

Na visão de Ney, o Rubro-Negro foi superior na partida. O treinador ainda explicou a escalação da equipe, com a entrada de Roger Carvalho no time para a passagem de Luiz Gustavo para o meio, além da entrada de Vinícius no ataque. Ney disse que se baseou na forma do jogar do Bahia, espelhando a sua equipe em cima do time de Kleina.

- A definição da escalação teve relação direta com a forma que o Bahia joga. Eles vinham jogando bem nos últimos jogos com o meio de campo povoado. Com o Léo Gago e o Rafael Miranda saindo bem, e sempre com um meia, que dessa vez foi o Marcos Aurélio, jogador que nos preocupava, além do Uelliton, protegendo lá atrás. Montei minha equipe da mesma forma que o Bahia joga para neutralizar o lado direito. Além disso, a gente tinha a preocupação de fechar o lado esquerdo com o Pará, que, no último jogo contra nós, fez o gol que empatou no finalzinho. Fizemos bem o encaixe fomos felizes. O primeiro tempo foi equilibrado, mas, no segundo, fomos superiores. Se analisarmos friamente o jogo, tivemos mais controle e oportunidades. Friamente, nosso time foi superior. Além de termos ganhado, os números mostram isso. Saímos felizes, porque o que gente pensou deu certo. Todos jogaram bem, e que entrou entrou bem – disse.



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