A CRÔNICA
por
Eric Luis Carvalho
Um dia para implodir tabus. Esse foi o domingo do Vitória. Na lanterna
do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro tinha contra si muitos números.
Mas, diante de 25 mil torcedores, tratou de mandar às favas os números e
tabus para fechar o torneio particular de Ba-Vis de 2014 mostrando que
quem ri por último ri muito melhor. Na Arena Fonte Nova, o Leão da Barra
venceu de virada o Bahia pelo placar de 2 a 1, em partida válida pela
23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Kadu e Luiz Gustavo balançaram as
redes pelo time de Ney Franco. Kieza descontou para o Tricolor.
O último triunfo do Vitória diante do maior rival na Série A tinha acontecido em 2003. Apesar dos longos anos, o número de jogos neste período era pequeno: apenas três. Em números absolutos, outra marca incomodava: o Leão não vencia o Bahia havia oito partidas. O úlltimo triunfo sobre o rival havia sido no dia 12 de maio de 2013, na goleada de 7 a 3 pelo Campeonato Baiano, também na Fonte Nova. Só neste ano, foram cinco clássicos, com dois triunfos do Bahia e três empates. Além disso, Ney Franco nunca havia vencido um Ba-Vi. Neste domingo, o Vitória tratou de mudar a história e, com uma atuação perfeita, saiu de campo merecedor do resultado. De quebra, o Leão deixou a lanterna do Campeonato Brasileiro e ainda ultrapassou o Bahia, adversário direto na luta contra o rebaixamento.
Com o resultado, o Rubro-Negro chegou a 24 pontos e subiu para a 14ª posição - pela primeira vez em sete rodadas, deixa a zona de rebaixamento. Já o Bahia manteve os 23 pontos e agora é o 18º colocado.
Na próxima quinta-feira, o Vitória vai até São Paulo enfrentar o Palmeiras, no Pacaembu. O Tricolor joga um dia antes, na quarta, outra vez na Fonte Nova, desta vez diante do Sport.
Ba-Vi elétrico de Kieza e Kadu
Bahia e Vitória começaram o clássico com emoção digna de suas grandezas: antes dos dez minutos de jogo, as duas torcidas gritaram gol. Aos cinco, a defesa do Vitória bateu cabeça, e Pará achou Kieza livre de marcação para abrir o placar. A torcida tricolor ainda comemorava, quando o erro mudou de lado. A defesa do Bahia falhou, e Lomba saiu mal. O suficiente para Kadu empurrar para as redes e empatar três minutos depois. Após o gol, o Vitória melhorou na partida e passou a criar mais. Dono do meio-campo, Richarlyson distribuiu as ações pelo lado vermelho e preto. Dinei, Roger Carvalho e Léo Gago ameaçaram por suas equipes, e o primeiro tempo chegou ao fim com um Vitória melhor e dono das ações, diante de um Bahia que viu na velocidade de Rafinha sua opção de fuga.
Ba-Vi de um time só
O Tricolor começou o segundo tempo tentando reagir. Kleina trocou Léo Gago por Maxi Biancucchi, e a atuação da equipe melhorou em relação ao primeiro tempo. Ainda assim, o Bahia seguia dando espaços. Em um desses erros, Luiz Gustavo chutou fraco de fora da área, a bola bateu na trave, nas costas de Lomba e morreu no fundo das redes. Com o gol, o Vitória cresceu e encurralou o seu maior rival. Como numa luta de boxe, restou ao Tricolor sofrer nas cordas diante da superioridade do maior rival. Acuado, o Bahia quase levou o terceiro, após cabeçada do baixinho Juan e, assim como na primeira etapa, tentou usar a velocidade para chegar ao gol. Destaque pelo esforço, Rafinha chegou perto do empate, mas o Tricolor não teve inspiração semelhante dos demais atletas. No fim, restaram tentativas desesperadas de um time que jogou pouco, diante da cadência de um Vitória que soube ser vibrante, calculista e decisiva para vencer.
saiba mais
O último triunfo do Vitória diante do maior rival na Série A tinha acontecido em 2003. Apesar dos longos anos, o número de jogos neste período era pequeno: apenas três. Em números absolutos, outra marca incomodava: o Leão não vencia o Bahia havia oito partidas. O úlltimo triunfo sobre o rival havia sido no dia 12 de maio de 2013, na goleada de 7 a 3 pelo Campeonato Baiano, também na Fonte Nova. Só neste ano, foram cinco clássicos, com dois triunfos do Bahia e três empates. Além disso, Ney Franco nunca havia vencido um Ba-Vi. Neste domingo, o Vitória tratou de mudar a história e, com uma atuação perfeita, saiu de campo merecedor do resultado. De quebra, o Leão deixou a lanterna do Campeonato Brasileiro e ainda ultrapassou o Bahia, adversário direto na luta contra o rebaixamento.
Com o resultado, o Rubro-Negro chegou a 24 pontos e subiu para a 14ª posição - pela primeira vez em sete rodadas, deixa a zona de rebaixamento. Já o Bahia manteve os 23 pontos e agora é o 18º colocado.
Na próxima quinta-feira, o Vitória vai até São Paulo enfrentar o Palmeiras, no Pacaembu. O Tricolor joga um dia antes, na quarta, outra vez na Fonte Nova, desta vez diante do Sport.
Vitória levou a melhor no clássico e
saiu da Fonte Nova com o triunfo
(Foto: Romildo de Jesus
/ Futura Press)
Bahia e Vitória começaram o clássico com emoção digna de suas grandezas: antes dos dez minutos de jogo, as duas torcidas gritaram gol. Aos cinco, a defesa do Vitória bateu cabeça, e Pará achou Kieza livre de marcação para abrir o placar. A torcida tricolor ainda comemorava, quando o erro mudou de lado. A defesa do Bahia falhou, e Lomba saiu mal. O suficiente para Kadu empurrar para as redes e empatar três minutos depois. Após o gol, o Vitória melhorou na partida e passou a criar mais. Dono do meio-campo, Richarlyson distribuiu as ações pelo lado vermelho e preto. Dinei, Roger Carvalho e Léo Gago ameaçaram por suas equipes, e o primeiro tempo chegou ao fim com um Vitória melhor e dono das ações, diante de um Bahia que viu na velocidade de Rafinha sua opção de fuga.
Ba-Vi de um time só
O Tricolor começou o segundo tempo tentando reagir. Kleina trocou Léo Gago por Maxi Biancucchi, e a atuação da equipe melhorou em relação ao primeiro tempo. Ainda assim, o Bahia seguia dando espaços. Em um desses erros, Luiz Gustavo chutou fraco de fora da área, a bola bateu na trave, nas costas de Lomba e morreu no fundo das redes. Com o gol, o Vitória cresceu e encurralou o seu maior rival. Como numa luta de boxe, restou ao Tricolor sofrer nas cordas diante da superioridade do maior rival. Acuado, o Bahia quase levou o terceiro, após cabeçada do baixinho Juan e, assim como na primeira etapa, tentou usar a velocidade para chegar ao gol. Destaque pelo esforço, Rafinha chegou perto do empate, mas o Tricolor não teve inspiração semelhante dos demais atletas. No fim, restaram tentativas desesperadas de um time que jogou pouco, diante da cadência de um Vitória que soube ser vibrante, calculista e decisiva para vencer.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário