A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Não foi desta vez que o Botafogo voltou a vencer, tampouco foi agora
que o Criciúma saiu da zona do rebaixamento. Na noite deste sábado, no
Heriberto Hülse, o Tigre até pressionou bastante, mas esbarrou na ótima
atuação do goleiro Jefferson, em um erro da arbitragem - que anulou gol
legal de Paulo Baier no segundo tempo - e na falta de criatividade de
seus atacantes. O placar de 1 a 1 foi ruim para os dois times, que não
conseguem respirar no Campeonato Brasileiro e continuam ameaçados pela
queda. Zeballos e Paulo Baier, ambos de pênalti, fizeram os gols da
noite.
Para a equipe carioca o resultado acabou sendo melhor. Além de ter atuado fora de casa, o Alvinegro foi a campo sem cinco titulares, todos suspensos. Esfacelado, atuou com improvisações e suportou enorme pressão durante os 90 minutos. O ponto conquistado o deixou com 23, encerrando a noite fora da zona do rebaixamento, em 15º lugar. No entanto, pode voltar ao Z-4 após a conclusão da rodada no domingo.
Sair da zona do rebaixamento era o que o Criciúma apostava em conseguir
diante de seus torcedores. O time, com força máxima, até teve o
controle do jogo, o qual terminou com 70% da posse de bola. Porém,
perdeu alguns gols fáceis, abusou muito dos cruzamentos e deixou o campo
revoltado com o gol mal anulado de Paulo Baier aos 27 da segunda etapa,
quando o placar já apontava 1 a 1. O Tigre tem os mesmos 23 pontos do
Botafogo, mas leva a pior nos critérios de desempate e é o 18º colocado.
Se Vitória e Palmeiras vencerem no domingo, termina na lanterna.
Os dois times voltam a campo no meio de semana, pela 24ª rodada do Brasileirão. Na quarta-feira, às 19h30, o Criciúma vai até Porto Alegre enfrentar o Internacional, no Beira-Rio. No dia seguinte, no mesmo horário, o Botafogo encara o Goiás, no Maracanã.
Quem não faz...
Assim que a bola rolou, o Botafogo deixou claro qual seria sua postura: ficar fechado, esperando o Criciúma e apostando em esporádicos contra-ataques puxados por Rogério ou Wallyson. O Tigre, empurrado pelo torcedor, foi ao ataque. Teve 70% de posse de bola no primeiro tempo e superioridade em quase todas as estatísticas. Levantou 14 bolas na área contra duas dos visitantes. Finalizou nove vezes, contra cinco dos cariocas. Os números, no entanto, não se transformaram em gol. Faltou criatividade aos mandandes. No lance mais perigoso, Lucca cabeceou no travessão, aos 27 minutos. Coube a Jefferson, então, mostrar por que é titular também da Seleção. Fez, com as mãos, primoroso lançamento para Wallyson aos 35. O atacante correu todo o campo de ataque até ser derrubado na área por João Vitor. Pênalti, que Zeballos bateu com força para abrir o placar.
Água mole em pedra dura...
O Criciúma voltou para o segundo tempo com Cortez no lugar de Giovanni. O lateral, ex-jogador do Botafogo, deixou o time mais agressivo e veloz. Logo no primeiro minuto, Silvinho perdeu chance incrível na frente de Jefferson, que fez defesa espetacular. Pouco depois, Paulo Baier entrou no Tigre. O veterano deu mais qualidade ao toque de bola catarinense. Com ele, subiu de produção Cleber Santana e a pressão aumentou. Aos 23, Bolatti derrubou Lucca na área. Pênalti bem cobrado por Paulo Baier, que quatro minutos depois também correu para festejar outro gol, mas a arbitragem marcou impedimento inexistente. A pressão prosseguiu até o fim, mas a defesa alvinegra se portou bem e cortou a maioria das 28 bolas que o Tigre levantou contra sua área.
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Para a equipe carioca o resultado acabou sendo melhor. Além de ter atuado fora de casa, o Alvinegro foi a campo sem cinco titulares, todos suspensos. Esfacelado, atuou com improvisações e suportou enorme pressão durante os 90 minutos. O ponto conquistado o deixou com 23, encerrando a noite fora da zona do rebaixamento, em 15º lugar. No entanto, pode voltar ao Z-4 após a conclusão da rodada no domingo.
O alvinegro Zeballos disputa bola
com Rodrigo Souza, volante do
Tigre (Foto: Fernando Ribeiro
/ Ag. Estado)
Os dois times voltam a campo no meio de semana, pela 24ª rodada do Brasileirão. Na quarta-feira, às 19h30, o Criciúma vai até Porto Alegre enfrentar o Internacional, no Beira-Rio. No dia seguinte, no mesmo horário, o Botafogo encara o Goiás, no Maracanã.
Quem não faz...
Assim que a bola rolou, o Botafogo deixou claro qual seria sua postura: ficar fechado, esperando o Criciúma e apostando em esporádicos contra-ataques puxados por Rogério ou Wallyson. O Tigre, empurrado pelo torcedor, foi ao ataque. Teve 70% de posse de bola no primeiro tempo e superioridade em quase todas as estatísticas. Levantou 14 bolas na área contra duas dos visitantes. Finalizou nove vezes, contra cinco dos cariocas. Os números, no entanto, não se transformaram em gol. Faltou criatividade aos mandandes. No lance mais perigoso, Lucca cabeceou no travessão, aos 27 minutos. Coube a Jefferson, então, mostrar por que é titular também da Seleção. Fez, com as mãos, primoroso lançamento para Wallyson aos 35. O atacante correu todo o campo de ataque até ser derrubado na área por João Vitor. Pênalti, que Zeballos bateu com força para abrir o placar.
Água mole em pedra dura...
O Criciúma voltou para o segundo tempo com Cortez no lugar de Giovanni. O lateral, ex-jogador do Botafogo, deixou o time mais agressivo e veloz. Logo no primeiro minuto, Silvinho perdeu chance incrível na frente de Jefferson, que fez defesa espetacular. Pouco depois, Paulo Baier entrou no Tigre. O veterano deu mais qualidade ao toque de bola catarinense. Com ele, subiu de produção Cleber Santana e a pressão aumentou. Aos 23, Bolatti derrubou Lucca na área. Pênalti bem cobrado por Paulo Baier, que quatro minutos depois também correu para festejar outro gol, mas a arbitragem marcou impedimento inexistente. A pressão prosseguiu até o fim, mas a defesa alvinegra se portou bem e cortou a maioria das 28 bolas que o Tigre levantou contra sua área.
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