domingo, 16 de fevereiro de 2014

Oswaldo lembra chances perdidas e não vê goleada como anormal

Treinador credita derrota à eficiência do Penapolense e minimiza atuação do sistema defensivo: 'Contra o Botafogo-SP, poderíamos ter levado mais. E marcamos cinco'

Por Penápolis, SP

A derrota por 4 a 1 para o Penapolense, no Tenente Carriço, pela oitava rodada do Campeonato Paulista (confira os melhores momentos no vídeo ao lado), não desanimou o técnico do Santos, Oswaldo de Oliveira. O treinador reconheceu a má atuação, mas lembrou que o time perdeu várias chances e não considerou o tropeço como anormal, apesar de elástico.

- O Penapolense jogou bem e o Santos não reeditou as grandes partidas. Falhamos como não vínhamos falhando. As chances que normalmente aproveitamos, desta vez foi o adversário que aproveitou. Circunstâncias normais. Tivemos várias oportunidades (de gol) e no segundo tempo eles chegaram três vezes e fizeram dois gols. Foram eficientes – avaliou, minimizando a atuação do sistema defensivo, que até então era o menos vazado do Paulistão.

- Para mim estava tudo normal. Contra o Botafogo-SP (pela quinta rodada) poderíamos ter tomado mais (gols). Hoje (domingo) a bola entrou. E naquele dia fizemos cinco. Hoje, foi só um. Eles (Penapolense) aproveitaram bem as chances – resumiu.



saiba mais

Oswaldo também rechaçou que a goleada cause estragos e destacou as lições do tropeço, o primeiro no Paulistão.

- Todos os jogos ensinam. É uma lição para quem precisava, um amadurecimento para quem precisava... Isso (derrota) restabelece nossa posição de trabalhar com tranquilidade. O grupo tem de ter essa consciência. Sempre que conseguimos as vitórias é pelo esforço e a capacidade de lutar dentro de campo – concluiu.

O Santos busca a reabilitação no Paulistão nesta quinta-feira, às 19h30m (de Brasília), contra o Atlético Sorocaba, na Vila Belmiro, pela nona rodada da competição. Apesar da derrota, o Peixe segue na liderança do grupo C, com 19 pontos.




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2014/02/oswaldo-lembra-chances-perdidas-e-nao-ve-goleada-como-anormal.html

Com direito a 'olé', Santos é goleado pelo Penapolense no interior

Peixe faz sua pior apresentação no ano e sucumbe diante do novo líder do Grupo A do Paulistão. Leandro Damião volta a jogar mal e comete pênalti

A CRÔNICA 
 
por GloboEsporte.com
 
Uma noite para ser esquecida pelo Santos e por seu principal reforço em 2014. O melhor time nas sete primeiras rodadas do Campeonato Paulista conheceu neste domingo sua primeira derrota. Pior, Leandro Damião, contratado para fazer gols, apareceu pouco e ainda cometeu um pênalti bobo que abriu caminho para a goleada do Penapolense por 4 a 1, no estádio Tenente Carriço, em Penápolis. E com direito a "olé" da torcida no fim de jogo.

A pior exibição do Peixe em 2014 teve uma mistura de erros coletivos e méritos dos donos da casa para usar os contra-ataques. Guaru fez 1 a 0 depois que Damião derrubou Alexandro de forma infantil na área. Cícero empatou de cabeça ainda no primeiro tempo, mas Douglas Tanque recolocou o Penapolense na frente. Depois da expulsão de Gustavo Henrique, o Santos foi facilmente dominado. Nos minutos finais, Petros e Alexandro fecharam o placar.


saiba mais

O primeiro resultado negativo em nada interfere na situação do Santos no Paulistão. O time do litoral continua líder absoluto do Grupo C, com 19 pontos, cinco acima do São Bernardo. Na quinta-feira, recebe o Atlético Sorocaba, às 19h30, na Vila Belmiro.

Com quatro vitórias consecutivas, o Penapolense coroa a boa campanha com a chegada à liderança do Grupo A, agora com 15 pontos, superando o São Paulo, com 13. Também na quinta, às 19h30, recebe a Portuguesa, em Penápolis.

Geuvanio, Penapolense x Santos (Foto: Célio Messias) 
Rodrigo Biro, do Penapolense, disputa lance com 
Geuvânio, do Santos (Foto: Célio Messias)
 
Damião comete pênalti, e Cícero salva o Peixe
A maior qualidade técnica do Santos esbarrou em um fôlego sem fim do Penapolense no primeiro tempo. Para combater a superioridade técnica do Peixe, o time do interior se desdobrou em campo e travou as principais armas da equipe de Oswaldo de Oliveira. Mais do que isso, ainda contou com a ajuda da principal contratação santista em 2014 para ficar em vantagem no placar.

Em seu terceiro jogo pelo Alvinegro, Leandro Damião ainda não fez gols, mas cometeu um pênalti, logo aos nove minutos. Infantil, por sinal. Em jogada pela direita da defesa, o centroavante foi driblado facilmente e deixou o pé, derrubando Alexandro na entrada da área. O veterano Guaru bateu e fez 1 a 0.

Para reagir, o Santos passou a tocar a bola com paciência em busca de um espaço na fechada defesa de Penápolis. Quando cresceu, o Peixe parou em boas defesas do goleiro Samuel. Na primeira, ele espalmou uma cobrança de falta cheia de efeito de Geuvânio. Em seguida, voou para pegar uma cabeçada de Gustavo Henrique.

Com Thiago Ribeiro bem marcado, o Santos teve muita dificuldade para criar bons lances de ataque e teve de recorrer às jogadas de bola parada para evitar a derrota antes do intervalo. O empate saiu apenas aos 44, quando Geuvânio cobrou falta para a área, a defesa não acompanhou, e Cícero desviou de cabeça.

Guaru comemora, Penapolense x Santos (Foto: Célio Messias) 
Guaru comemora gol do Penapolense contra o 
Santos (Foto: Célio Messias)
 
Nos contra-ataques, Penapolense goleia
O Santos voltou para o segundo tempo dando a impressão de que dominaria facilmente o adversário. Oswaldo de Oliveira adiantou ainda mais a equipe no campo de atauqe. O Peixe passou a chegar com facilidade e não demorou a criar uma chance. Alan Santos chutou da entrada da área e obrigou o goleiro Samuel a espalmar.

O bom momento, porém, durou pouco. O Peixe voltou a dar muito espaços na marcação e permitiu que o Penapolense tirasse proveito nos contra-ataques. Aos seis minutos, o segundo gol dos donos da casa. Guaru recebeu de Alexandro na área e tocou para Douglas Tanque, na pequena área, só empurrar para a rede.

Se já estava difícil, a vantagem fez o Penapolense recuar ainda mais, aumentando os problemas do Santos na criação. O Peixe continuou com o controle do jogo, mas sem sufocar. Damião só apareceu em uma tabela que Thiago Ribeiro chutou nos pés de Samuel. A situação se complicou aos 23 minutos, quando Gustavo Henrique cometeu falta violenta e, como já tinha cartão, acabou expulso.

O fim de jogo foi terrível para o Santos. Nos contra-ataques, o Penapolense matou a partida com Petros e Alexandro, que ainda foi expulso já perto do encerramento da partida. Nada que estragasse a festa do novo líder o Grupo A do Paulistão, com direito a "olé".

 
 
 
 
 
FONTE:

Kleina vê perseguição da arbitragem a Valdivia: 'Parece algo trabalhado'

Técnico reprova atuação de Raphael Claus no clássico deste domingo contra o Corinthians, no Pacaembu

Por São Paulo

No fim, os palmeirenses até que saíram do Pacaembu com um gostinho mais saboroso pelo empate com o Corinthians. Com o gol de Alan Kardec marcado nos minutos finais, o Verdão conseguiu manter a liderança do Grupo D no Campeonato Paulista, agora com 20 pontos, e sua invencibilidade na temporada.

Apesar do resultado, o técnico Gilson Kleina fez questão de chamar a atenção para a atuação do árbitro Raphael Claus. Na visão do treinador, o chileno Valdivia foi alvo de perseguição do juiz.

 Curiosamente, os dois se chocaram durante o jogo, e o meia levou a pior.



saiba mais

– Parece algo trabalhado e conversado antes. No primeiro lance dele, o Valdivia tomou amarelo. Ele fica nervoso. Qualquer lance com ele é discussão e, para acabar, dá cartão para ele. Falamos para o Valdivia esquecer a arbitragem e jogar futebol – analisou o treinador.

Durante os 90 minutos, o camisa 10 do Palmeiras bateu boca com o árbitro e reclamou de diversas marcações. Em sua primeira disputa de bola, com Bruno Henrique ainda no primeiro tempo do clássico, ele acabou recebendo cartão amarelo. Insatisfeito com o desempenho do juiz, Valdivia deixou o estádio sem falar com a imprensa. No único registro, ele foi duro em sua análise.

– Um desastre – resumiu o chileno sobre o desempenho de Raphael Claus.


Valdivia árbitro Raphael Claus (Foto: Marcos Ribolli) 
Valdivia, observado pelo árbitro Raphael Claus 
(Foto: Marcos Ribolli)
Gilson Kleina fez questão de defender a atuação do chileno no clássico. Apesar da pouca participação, o meia mostrou habilidade em algumas trocas de passe e deixou Mazinho livre para marcar em lance no primeiro tempo – Cássio defendeu.

– Ele teve uma marcação, fecharam os espaços, mas o que dificultou foi que quando o Valdivia tocava a bola, os volantes travavam a penetração e ficava com uma opção só. Quando ele dribla, precisa de três leques para escolher a melhor. Sofremos com isso, porque ele é o nosso diferencial. Hoje o Valdivia foi bem marcado. Acredito que eles travaram a movimentação – analisou Kleina.


Gilson Kleina (Foto: Marcos Ribolli) 
Gilson Kleina gostou da atuação do Palmeiras no 
clássico (Foto: Marcos Ribolli)

FONTE:

Mano vê empate injusto e reclama do árbitro, mas exalta evolução do Timão

Técnico acredita que Corinthians merecia a vitória sobre o Palmeiras neste domingo. Lance do gol alviverde gera polêmica

Por São Paulo

O técnico Mano Menezes aprovou a atuação do Corinthians no empate por 1 a 1 com o Palmeiras, neste domingo, no estádio do Pacaembu. 

Satisfeito com a evolução da equipe em relação aos outros jogos do Campeonato Paulista, o comandante lamentou o erro que resultou no gol alviverde, disse que o Timão merecia ter vencido e reclamou da não marcação de uma suposta falta sobre o volante Jocinei, no lance em que Alan Kardec acabou definindo o placar do clássico.

Fizemos o gol porque estávamos jogando melhor, mas erramos em uma bola
Mano Menezes
 
– Acho que fizemos um grande clássico. Para uma equipe que jogou com essa linha de quatro pela primeira vez, com a estreia de dois jogadores no meio-campo, acredito que fomos amplamente superiores, com chances claras de criação. Fizemos o gol porque estávamos jogando melhor, mas erramos em uma bola – avaliou.

– O mais importante é que a equipe fez o melhor jogo nos aspectos importantes, que deverão ser mantidos daqui para frente. Fomos competitivos, tivemos criação, imposição, e é isso que eu quero que façamos daqui para frente, porque aí os resultados serão outros. O adversário é um dos líderes da competição. A gente se impôs como equipe e mereceu a vitória. Não vencemos porque futebol não é um jogo de justiça, e sim de bola dentro do gol.

Com uma formação distinta em relação aos jogos anteriores, Mano Menezes escalou o Corinthians com três volantes (Ralf, Guilherme e Bruno Henrique) e um armador de ofício (Jadson). A criatividade da equipe aumentou sensivelmente, e a transição entre defesa e ataque fluiu melhor. O esquema tático deverá ser mantido nas próximas partidas.

Mano Menezes chuta copo, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli) 
Mano Menezes chuta copo durante jogo entre 
Corinthians e Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
 
Apesar do bom desempenho alvinegro, o árbitro Raphael Claus não passou impune por Mano. O técnico apontou uma suposta falta sobre o volante Jocinei, que perdeu a bola no lance do gol do Palmeiras. Após cruzamento de Diogo, o atacante Alan Kardec se antecipou à defesa do Corinthians e cabeceou no canto esquerdo de Cássio, empatando a partida.

– O árbitro poderia ter dado uma falta no Jocinei, mas é como eu falo: às vezes a boa vontade parece que não impera. Em qualquer jogo ele daria a falta naquele lance, porque dois jogadores apertaram (o Jocinei) e teve contato físico. Ele estava com o controle da bola, saindo. Depois o árbitro reserva disse: “Ah, mas também teve três laterais duvidosos”. Às vezes o argumento é ainda pior – desabafou.

Sem vencer há seis jogos, o Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), contra o Oeste de Itápolis, em São José do Rio Preto. 



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/02/mano-ve-empate-injusto-e-reclama-do-arbitro-mas-exalta-evolucao-do-timao.html

Palmeiras arranca empate e mantém Corinthians em crise no Paulistão

Romarinho marca o quinto gol em quatro jogos contra o rival, mas Alan Kardec evita primeira derrota do Verdão na temporada

A CRÔNICA 
 
por Felipe Zito e Rodrigo Faber
 
A história conta que nem sempre quem vive melhor fase vence o clássico entre Corinthians e Palmeiras. E a tradição parecia se repetir neste domingo. Romarinho, o carrasco verde dos últimos anos, fez a Fiel sonhar com a redenção em meio à crise. Mas, do outro lado, estava a grande fase vivida por Alan Kardec para atrapalhar. O empate por 1 a 1, no Pacaembu, favorece ao ainda invicto Verdão (e que volta a ter a melhor campanha do Paulistão, com a derrota do Santos para o Penapolense), mas faz os alvinegros se animarem com dias melhores, ainda que o time permaneça na lanterna do Grupo B.


saiba mais

O duelo sonolento e travado do primeiro tempo deu lugar a uma correria desenfreada no segundo que favoreceu ao Corinthians. Fernando Prass e o travessão salvaram até que Fagner cruzou para Romarinho desviar e ampliar seu histórico de carrasco - são agora cinco gols em quatro jogos. O Palmeiras arriscou tudo para empatar e evitar a derrota. Kardec foi decisivo novamente, aproveitando cruzamento de Diogo, que acabara de entrar.

Valdivia e Ralf, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli) 
Valdivia e Ralf, em disputa de bola no jogo entre 
Corinthians e Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
 
O Corinthians continua em situação delicada no Campeonato Paulista. O Timão tem agora oito pontos no Grupo B e precisa de uma boa reação para ainda se classificar ao mata-mata. São seis partidas sem vencer - quatro derrotas e dois empates. Pelo menos, a equipe mantém o tabu de não perder para o rival no Pacaembu desde 1995.

O Palmeiras amplia para oito o número de partidas sem perder na temporada. O time soma agora 20 pontos, líder absoluto do Grupo D do estadual, e praticamente classificado para a segunda fase.

O Corinthians volta a jogar na quarta-feira, contra o Oeste, às 22h, no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto. No mesmo dia e horário, o Palmeiras recebe o Ituano, no Pacaembu.

Jadson, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli) 
Jadson fez sua estreia pelo Corinthians; Marcelo 
Oliveira foi bem pelo Palmeiras 
(Foto: Marcos Ribolli)
 
Primeiro tempo chato no Pacaembu
Não imagine um clássico movimentado, com grandes jogadas individuais e repleto de chances de gols. Corinthians e Palmeiras fizeram um primeiro tempo respeitando até demais a tradição de um duelo em que nem sempre aquele que vive melhor fase sai vencedor. O Verdão defendia sua invecibilidade. O Timão tentava respirar em meio à crise. Resumo: uma chance para cada lado com Guerrero e Mazinho. E só.

A boa fase na temporada permitiu que o Palmeiras tomasse a iniciativa, com boas trocas de passes no campo de ataque e movimentação do quinteto formado por Mazinho, Valdivia, Wesley, Leandro e Alan Kardec. Nada que empolgasse. O Mago foi o primeiro a aparecer, mas não conseguiu aproveitar a cobrança de falta pela esquerda que Cássio errou a saída.

Mano Menezes fez o que se esperava: montou o Corinthians retrancado para buscar os contra-ataques com Jadson, Romarinho e Guerrero. Quase deu certo. Fagner chegou a assustar Fernando Prass com um chute de longe. A grande oportunidade esteve nos pés do peruano. Ele apareceu por trás da zaga na pequena área após cruzamento, mas não acertou em cheio o chute.

As poucas tentativas do Timão também abriram espaços para o Palmeiras tentar surpreender em velocidade. Minutos depois de precisar de atendimento médico ao se chocar com o árbitro Rapahel Claus, Valdivia encontrou Mazinho na área. Sem marcação, o atacante chutou mal, e Cássio espalmou.

guerrero, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli) 
Guerrero e Wellington, em disputa de bola entre 
Corinthians e Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
 
Romarinho marca, mas Alan Kardec empata
A cautela da etapa inicial virou iniciativa corintiana no segundo tempo. Mano avançou as peças, liberou os volantes e fez o time crescer consideravelmente. Em dois minutos, fez muito mais do que em 45. Primeiro, Jadson chutou rente à trave de Prass. Depois, Guilherme disparou pela esquerda e carimbou o travessão. Romarinho também teve uma chance, mas o goleiro alviverde salvou com os pés.

O Palmeiras sentiu a evolução rival, mas também respondeu, com Leandro batendo de primeira e Wesley parando em Cássio após chute longe. O goleiro corintiano também quase colaborou ao sair errado em um escanteio. A bola desviou na coxa de Lúcio, e Gil, pouco antes da linha do gol, salvou.

Romarinho gol, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli) 
Romarinho comemora o gol do Corinthians sobre 
o Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli)
 
Nem parecia o mesmo jogo. Corintianos e palmeirenses passaram a imprimir um ritmo frenético, com a bola passando quase que diretamente pelo meio de campo. O Timão conseguiu mais equilíbrio, mas parou em Prass duas vezes. Romarinho, cara a cara, chutou em cima do goleiro. Guerrero, após boa troca de passes, também.

A série de milagres do goleiro alviverde chegou ao fim aos 15 minutos. E justamente dos pés de alguém que se notabilizou a atormentar a vida do rival. Fagner disparou pela direita e cruzou rasteiro. Romarinho se antecipou à marcação e desviou. Foi o quinto gol dele em quatro partidas contra o Palmeiras.

O Verdão sentiu o golpe. Gilson Kleina tentou alterar o posicionamento do time com a entrada de Mendieta e Diogo nas vagas de Leandro e Wellington. A pressão deu resultado rapidamente. Aos 37, Diogo cruzou da esquerda e o artilheiro Alan Kardec se antecipou ao zagueiro Felipe para desviar de cabeça no canto esquerdo de Cássio. Festa da torcida palmeirense, que comemorou o empate como se fosse vitória, já que o resultado mantém a invencibilidade da equipe no ano e deixa o rival na lanterna do Grupo B do Paulistão.

Alan Kardec gol, Corinthians x Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli) 
Alan Kardec comemora o gol do Palmeiras sobre 
o Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
 
 
 
 
 
FONTE:

Na estreia, Moacir Júnior culpa instabilidade por revés americano

Treinador lamenta derrota no primeiro jogo no comando do time

Por Belo Horizonte

Moacir Júnior orienta Elvis e Diogo (Foto: Assessoria AFC/Carlos Cruz)Moacir Júnior pede tranquilidade ao time daqui para frente (Foto: Assessoria AFC/Carlos Cruz)
 
Não era o que imaginava o técnico Moacir Júnior para sua estreia no América-MG. O novo treinador do Coelho terminou o primeiro jogo com uma derrota, que complicou mais ainda a situação da equipe no Campeonato Mineiro, e culpou a instabilidade do time pela derrota por 2 a 1 para o Minas Futebol, neste domingo, na Arena do Jacaré.  
  
- A gente procurou estar conversando mais que treinando, por causa do tempo, esperávamos um resultado melhor. Hoje ninguém poderia imaginar que a gente não pudesse sair com os três pontos. Começamos a imprimir um ritmo para virar quando empatamos. Mas a instabilidade no final acabou afetando.   

O resultado fez o América-MG estacionar nos cinco pontos e ficar na oitava colocação, a dois pontos da zona do rebaixamento e a quatro do grupo de classificação para a fase semifinal. Para Moacir Júnior, os jogadores estão intranquilos em campo por causa dos resultados adversos.  
- Temos que ter tranquilidade. Temos um campeonato muito difícil pela frente, perigoso, é trabalhar na próxima semana para poder acertar tudo. 
 
O América-MG folga no meio da semana e só volta a campo no próximo domingo, quando enfrenta o Atlético, no Independência, às 16h (de Brasília). Nesta segunda-feira, Moacir Júnior comando o Coelho em jogo –treino com os reservas do Cruzeiro, na Toca da Raposa.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/america-mg/noticia/2014/02/na-estreia-moacyr-junior-culpa-instabilidade-por-reves-americano.html

Marcelo elogia time e diz que foi a melhor atuação atuando no Horto

Apesar do empate sem gols contra o rival, treinador gosta do que vê do Cruzeiro no clássico contra o Atlético-MG

Por Belo Horizonte

Jogar no Independência, até então, tinha sinônimo de um Cruzeiro acuado em campo nos clássicos e sofrendo pressão do Atlético-MG. Mas no clássico deste domingo, pela primeira fase do Mineiro, foi diferente. Com um ataque veloz, o time celeste equilibrou a partida, sendo superior em alguns momentos, o que fez o técnico Marcelo Oliveira elogiar a atuação do time e classificá-la como a melhor atuando no Horto sob o seu comando (Veja os melhores lances do jogo no vídeo acima).


- Dá para afirmar perfeitamente isso. Esse foi o aspecto positivo, tínhamos ganhado três no Mineirão do Atlético-MG e o Atlético-MG duas aqui. Nas duas que predemos, tivemos muita inconstância, mas hoje foi diferente. Tínhamos a cobrança que tínhamos de mudar a historia, de jogar mal, acuados. Hoje não. O time jogou bem, atacou o Atlético-MG, montamos um time mais leve no primeiro tempo, desperdiçamos chances de fazer jogadas mais rápidas e com qualidade, mas concordo que foi o melhor jogo que fizemos aqui. Temos que procurar jogar bem e constante em qualquer lugar e hoje foi uma receita boa.


saiba mais

O Cruzeiro levou perigo ao Atlético-MG nos dois tempos, mas só foi superior na primeira etapa. Ao invés de atuar com um centroavante, a equipe entrou em campo com dois atacantes velozes: Dagoberto e Willian, que tinham o auxílio do meia Ricardo Goulart, jogando como centroavante. O time criou chances e poderia ter saído com a vitória do Independência.


Apesar de não ter conseguido o triunfo, e apenas empatado sem gols, o resultado não foi motivo de lamentação para Marcelo Oliveira. Para ele, devido às circunstâncias da tabela e da equipe, que chegou de uma viagem desgastante do Peru, o ponto conquistado no Independência pode ser comemorada.

- Olhando o resultado em termos práticos, de classificação, tabela, que é jogo que vale três pontos, jogando fora, e com um adversário muito bom e pelas dificuldades de se jogar aqui, foi um resultado bom. O que me satisfez mais foi que o time respondeu bem, apesar do desgaste físico no Peru.

Com o resultado, o Cruzeiro não conseguiu voltar à liderança, chegando aos 11 pontos, um a menos que o Boa Esporte. Os dois primeiros colocados se enfrentam no próximo fim de semana, em Varginha. Antes, a equipe celeste encara o Guarani, quarta-feira, no Mineirão.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2014/02/marcelo-elogia-time-e-diz-que-foi-melhor-atuacao-atuando-no-horto.html

Em casa, Minas Futebol derrota o América-MG de técnico novo

Na estreia de Moacir Jr. no comando do Coelho, time de Sete Lagoas leva a melhor

Por Sete Lagoas, MG

A presença do novo treinador em campo – Moacyr Júnior - não surtiu efeito para o América-MG. O Coelho voltou a mostrar um futebol de pouca criatividade e foi castigado no final da partida contra o Minas Futebol, em Sete Lagoas. O novato da elite estadual venceu por 2 a 1, conseguiu o primeiro triunfo e ainda saiu da zona do rebaixamento. O Coelho teve o terceiro revés e continua longe da zona de classificação.   

Com o resultado, o Minas foi para quatro pontos, deixando a zona do rebaixamento para Villa Nova e Nacional. Já o Coelho, que vinha de vitória sobre a URT, continua com cinco pontos e no meio da tabela.
  
 
saiba mais

O Minas Futebol volta a campo na próxima quarta-feira, quando visita o Nacional-MG, em Muriaé, às 20h (de Brasília). Já o América-MG não atua no meio da semana e atua novamente no próximo domingo, quando faz clássico com o Atlético-MG, no Independência, a partir das 16h (de Brasília). 

O discurso dos jogadores era que o América entraria mais motivado pela presença de Moacyr Júnior no banco de reservas. Mas não foi o que aconteceu na primeira etapa. Sob forte calor, o Coelho teve dificuldades de criação elevou perigo em chutes de fora da área. Mas, na maior parte do tempo, sofreu pressão do Minas, que explorou as jogadas pelas pontas. 

E foi assim que o time da casa chegou ao gol. Jonatas foi lançado na grande área e cabeceou no canto esquerdo de Matheus. A equipe de Sete Lagoas continuou melhor, mas não conseguiu o segundo gol. A etapa ainda foi marcada pelo número elevado de cartões: cinco, sendo três para o Minas e dois para o Coelho.

Castigo no fim
O América-MG voltou com duas mudanças: Lucas Silva e Henrique. Os dois deram mais mobilidade, mas o time continuou sem criar muitas oportunidades. Nos minutos finais, Obina deu esperanças ao Coelho e empatou. Mas, praticamente no lance seguinte, veio o castigo. Micão, ex-zagueiro do América, subiu na grande área e deu a primeira vitória ao Minas.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/campeonato-mineiro/noticia/2014/02/em-casa-minas-futebol-derrota-o-america-mg-de-tecnico-novo.html

Autuori vê melhora, elogia defesa e não se preocupa com vaias da torcida

'Nós que trabalhamos no dia a dia temos que saber o que estamos fazendo', ressalta o treinador, ao ser perguntado o que achava das críticas

Por Belo Horizonte

A avaliação do técnico Paulo Autuori foi positiva sobre o empate sem gols com o rival Cruzeiro, neste domingo, no Independência. O treinador gostou da postura defensiva do time, elogiando a estreia do zagueiro Otamendi e o rendimento em campo. Disse, também, que as vaias não podem ser levadas tão a sério neste começo de trabalho dos jogadores e da comissão técnica, por causa do pouco tempo de preparação.    

- Precisamos jogar, o que falta são minutos de jogo. Por isso, parabéns. Enfrentamos um rival que tem pelo menos duas semanas de preparação antes da nossa. Parabéns pela parte física. Não vi essa diferença tamanha em campo, fizemos uma substituição só com o Neto Berola. Eles, três. 

Estavam com jogadores mais fresquinhos em campo e não observei essa diferença. A equipe no dia a dia vai encorpando. Jogamos com o Otamendi, que chegou agora, e estivemos bem defensivamente. No segundo tempo melhoramos um pouco a movimentação.    

Sobre a desconfiança da torcida sobre o rendimento do time até agora na temporada, o treinador alvinegro disse que ela deve ser relativizada, já que os jogadores iniciaram a pré-temporada há pouco menos de um mês e ainda estão se adaptando ao novo trabalho.   

- Nós que trabalhamos no dia a dia temos que saber o que estamos fazendo. Não vou aceitar que qualquer jogador coloque em dúvida na sua capacidade individual. Mesmo com mais desgaste por causa da viagem e do jogo cansativo, a equipe como conjunto já cresceu muito, melhorando no aspecto defensivo. Agora, é ganhar minutos de jogos para crescer mais.   
 
Com o empate, o Atlético-MG continua na parte de baixo da tabela, com cinco pontos, a dois da zona do rebaixamento. O time volta a campo no meio da semana, quando enfrenta a URT, em Patos de Minas, às 19h30m (de Brasília).




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/02/autuori-ve-melhora-elogia-defesa-e-nao-se-preocupa-com-vaias-da-torcida.html

Bola na trave e muitas chances: Galo e Cruzeiro, no entanto, ficam no 0 a 0

No primeiro clássico do ano, rivais empatam sem gols no Independência

A CRÔNICA 
 
por Fernando Martins Y Miguel
 
No primeiro encontro entre Atlético-MG e Cruzeiro na temporada, nenhum dos lados saiu comemorando do Independência. O empate sem gols no Horto foi melhor para a Raposa, que além de jogar como visitante e com toda a torcida contra, somou um ponto importante na busca pelas primeiras posições.

Já o Galo acumula uma sequência de três partidas sem vitória no Campeonato Mineiro: são duas derrotas e um empate. Com cinco pontos, o time de Paulo Autuori tentará a reabilitação na próxima quarta-feira, em Patos de Minas, contra a URT, às 19h30m (de Brasília).



saiba mais

Os comandados de Marcelo Oliveira recebem o Guarani, de Divinópolis, no mesmo dia, porém, às 22h (de Brasília), no Mineirão. O Cruzeiro chegou aos 11 pontos ganhos e à vice-liderança, atrás do Boa Esporte que lidera com 12 pontos, em quatro partidas.

O clima de rivalidade era intenso, mesmo sem a torcida do Cruzeiro presente. Mas o episódio de racismo vivido pelo volante Tinga na partida pela Libertadores, no Peru, fez com que os torcedores do Atlético-MG presentes ao Independência se solidarizassem com o jogador do time rival.

Faixas contra o racismo e um mosaico negro com uma bandeira branca e outra preta marcaram as manifestações. Até a natureza deu uma lição de convivência pacífica, já que o azul do céu belo-horizontino, constante nos últimos dias por conta do calor, cedeu lugar para o cinza das nuvens carregadas. Um misto de azul e preto também no céu da capital para o maior duelo do estado.

Jô e Dedé, Atlético-MG x Cruzeiro (Foto: Alisson Gontijo/Agência Estado) 
Jô e Dedé em lance no disputado clássico 
mineiro (Foto: Alisson 
Gontijo/Agência Estado)
 
Dentro de campo as cordialidades ficaram em segundo plano. Em busca da recuperação, já que o Galo vem de duas derrotas seguidas no Mineiro e o Cruzeiro sofreu o réves para o Real Garcilaso na Libertadores, os times disputavam palmo a palmo o jogo, muitas vezes com divididas ríspidas.

A igualdade no primeiro tempo foi no placar e no número de gols impedidos. Ricardo Goulart e Jô chegaram a comemorar, mas em impedimento, a arbitragem acabou logo com a alegria dos dois jogadores. E no primeiro tempo os times foram para o vestiário sem ter o que comemorar.

Mais chances, nada de gol

O segundo tempo começou da mesma maneira que terminou o primeiro. A disputa era muito intensa, mas nada de bola balançando a rede. Tardelli pelo lado do Galo e Everton Ribeiro pelo lado da Raposa eram as decepções do clássico: nada conseguiam produzir.

Por conta disso, Marcelo Moreno entrou no lugar do meia celeste, com Ricardo Goulart sendo recuado para a armação - o meia teve um gol anulado. Egídio também deu lugar ao jovem Mayke, e Dagoberto deixou o campo para a entrada de Marlona. As oportunidades continuavam surgindo, com os dois goleiros trabalhando muito.

Paulo Autuori por sua vez colocou Neto Berola no lugar de Diego Tardelli. Berola teve a chance de fazer o gol, mas preferiu tocar para Marcos Rocha, e a zaga do Cruzeiro conseguiu abafar. O Atlético-MG passou a dominar a etapa final, criando mais chances. O jogo seguiu corrido, disputado, até o fim, mas nenhum dos times mexeu no placar.


 
 
 
 
 
FONTE:

Indignado, Caetano condena gol não marcado: 'Mancha o campeonato'

Diretor executivo de futebol do Vasco lamenta erro em lance após cobrança de falta de Douglas e pede profissionalização dos juízes. Arbitragem deixa estádio escoltada

Por Rio de Janeiro

A fúria dos jogadores do Vasco pelo gol de Douglas não marcado (reveja no vídeo acima) pela arbitragem no primeiro tempo da derrota no clássico contra o Flamengo se transformou em indignação coletiva. Depois da entrevista do técnico Adilson Batista, o diretor executivo de futebol de São Januário, Rodrigo Caetano, pediu a palavra para falar em nome do clube. Segundo o dirigente, o erro do trio de arbitragem mancha o Campeonato Carioca e vai ganhar repercussão mundial

- Vamos quebrar o protocolo porque se faz necessário. Não está somente o profissional do futebol aqui, falo em nome do clube. Fica o sentimento de tristeza e decepção peloo que ocorreu. O Flamengo não tem nada a ver, mas o Vasco foi extremamente prejudicado por um erro que todas as TVs e fotos mostraram, um fato que vai correr o mundo. Mancha o campeonato e não vai ficar limitado ao território estadual, podem ter certeza. Poderia ter mudado a história do jogo. Como profissional, saio triste - lamentou Caetano.


A polêmica nasceu pelo lance que poderia ter resultado no primeiro gol da partida. Aos 11 minutos do primeiro tempo, a cobrança de falta de Douglas bateu no travessão, quicou dentro do gol - cerca de 33 centímetros após a linha - e não foi confirmado pelo árbitro Eduardo Guimarães. O auxiliar de linha, Rodrigo Castanheira, a poucos metros do lance, também não esboçou reação.

- Infelizmente, eles têm o poder de decisão nos 90 minutos. Mas depois a vida deles continua na profissão na qual exercem. Isso é lamentável. Todos nós saímos tristes e decepcionados com o que ocorreu. O estádio viu. O Brasil inteiro viu. Essa derrota traz consequências drásticas para um clube que está se reestruturando. Vamos ter que juntar os cacos não pela derrota, mas pela forma como ela aconteceu. Se aquele lance consegue alterar até a nossa tranquilidade no decorrer do jogo, imagina para os atletas. As consequências foram as piores possíveis. Minha preocupação agora é tentar resgatar psicologicamente os jogadores. Eu no lugar deles ficaria decepcionado - frisou.


Arbitragem deixa o estádio escoltada

rodrigo caetano vasco (Foto: Edgard Maciel de Sá)Rodrigo Caetano lamentou muito o erro da arbitragem no clássico  (Foto: Edgard Maciel de Sá)
 
Dirigentes do Vasco ainda tentaram conversar com a arbitragem após a partida e não conseguiram. Quando a delegação cruzmaltina deixou o Maracanã, o sexteto ainda estava trancado no vestiário. Eles saíram do estádio somente às 19h30m, uma hora e meia após o término do jogo, e ainda escoltados por policiais.

- Buscamos o sentido daquele juiz está ali. Falo porque levamos um representante da comissão de arbitragem para dar uma palestra na nossa pré-temporada. Minha única pergunta para ele foi sobre a função do árbitro de linha. E a resposta foi justamente para saber se a bola entrou ou não. Não quero julgar má-fé, e sim incompetência. A foto mostra que ele estava olhando apenas para o lance. Ele estava ali somente para isso. Era o lance mais importante para ele no jogo. Mas ele tomou a decisão de não assumir essa responsabilidade. Faltou personalidade ao auxiliar. Lamento muito o que aconteceu.

Rodrigo Caetano deixou claro ainda que vai tomar medidas contra o erro, por mais que tenha certeza de que elas não vão dar em nada. Para o dirigente, a solução do problema pode passar pela profissionalização da arbitragem.

- Burocraticamente vamos tomar as medidas necessárias, mas na minha opinão o efeito prático será quase nulo. Já estamos acostumados com isso. O resultado do jogo não vai mudar. As 17 mil pessoas no estádio viram o gol. Fora os que estavam em casa. Prefiro ir por partes. Antes da tecnologia eu gostaria que a arbitragem fosse profissional. Se existe punição para todos nós, porque não para o árbitro? Já fui várias vezes julgado pelo STJD. Mas não me lembro de ver nenhum árbitro sendo julgado. Eles são apenas afastados e voltam logo depois. Se eu fosse torcedor, me perguntaria: "O que vou fazer lá?" - finalizou.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/02/rodrigo-caetano-lamenta-erro-do-arbitro-poderia-ter-mudado-o-jogo.html

Adilson admite mudanças sem efeito e lamenta: 'Merecíamos sorte melhor'

Técnico vascaíno revela que trocas foram feitas pensando na parte física, cita ânimos exaltados e analisa time com maior volume de jogo na derrota para o Flamengo

Por Rio de Janeiro

O tempo no vestiário antes do início da entrevista já foi maior do que o normal. E quando o técnico Adilson Batista entrou no auditório do Maracanã, já dava para notar claramente o semblante de resignação pela forma como o clássico entre Vasco e Flamengo havia sido decidido. Antes de começar a falar, o comandante respirou fundo e falou baixinho: "Vamos lá". Como esperado, ele lamentou a derrota por 2 a 1 (veja os melhores momentos no vídeo abaixo) em um jogo em que esperava uma sorte melhor pelo o que o Cruz-Maltino apresentou em campo. No entanto, preferiu não entrar no mérito do erro da arbitragem, que deixou de validar gol claro de Douglas em cobrança de falta.


Para Adilson, o que acabou atrapalhando ainda mais foi a necessidade de mexer no time. Com Douglas, estreante, e Everton Costa, ainda sem a forma física ideal, a dupla Bernardo e William Barbio foi a campo no segundo tempo. Mas o time não respondeu às mudanças.

- O resultado não foi o que esperávamos. Queríamos vencer mesmo sabendo das dificuldades de ser um clássico. Tivemos um bom volume de jogo, um controle, ações para definir no primeiro tempo, fomos prejudicados e acabamos entrando exaltados no intervalo, nervosos. Tentamos acalmar, ter tranquilidade para voltar. Acabamos sofrendo o segundo gol onde o Flamengo também melhorou, criou dificuldades, achei que ficamos um pouco desorganizados nas trocas, não melhoramos com elas. Fizemos em função da questão física, o Douglas e o Everton por exemplo.

 Sofremos o gol e descontrolou (o time). No computo geral, merecíamos uma sorte melhor, arbitragem vou deixar para o Rodrigo (Caetano, diretor de futebol) falar - analisou.

O Vasco, com a derrota, vê os rivais Flamengo e Fluminense distanciarem quatro pontos na ponta da tabela, sem a chance de lutar pela liderança já na próxima rodada. Atualmente, ocupa a quarta posição com 15 pontos. A equipe volta a campo na quarta-feira, às 16h (horário de Brasília), em Moça Bonita, contra o Bangu.


Confira a íntegra da entrevista:

Douglas
É um jogador que já conhecíamos, que já tínhamos enfrentado e sabíamos do potencial. Em poucos treinos ele já mostrou qualidade. É diferenciado e por isso que foi titular. Só a parte física que pesou no final. Antes de sair ele já estava há uns dez minutos com dificuldades. Enquanto teve pernas, mostrou seu talento. É quem organiza, quem chama o jogo. O Vasco fez uma grande aquisição e vai ser uma peça importante na temporada.

Gol no fim
Contra o Nova Iguaçu no último fim de semana foi uma desatenção. Estávamos com a bola, poderíamos ter trabalhado ela melhor, tentamos um lançamento longo, poderíamos ter feito a falta e não fizemos. Se você for analisar, são quatro ou cinco situações que poderiam ter sido evitadas. Ainda tivemos chances antes para fazer 2 a 0 e não fizemos. Neste domingo foi a mesma situação. O Hernane até teve a chance de fazer um gol pouco antes porque demos espaços pelo meio. Eles também souberam utilizar bem as laterais. Gabriel entrou bem em cima do Diego Renan. Tivemos algumas dificuldades no fim. Não conseguimos imprimir o mesmo ritmo após as substituições. Perdemos qualidade nesse sentido e o Flamengo aproveitou
.
Nova formação
Recebemos questionamentos disso, daquilo... Mas o líder do campeonato joga com três volantes, um no meio e dois atacantes. Jogamos assim e fomos bem no primeiro tempo. É nessa hora que entra a qualidade do jogador. Agora precisamos conversar, ver como será o pós-jogo, falar com fisiologistas e tal. Nessa hora pesa também o rendimento e uma série de coisas que analisamos. Pedro Ken entrou bem no jogo, por exemplo. Vamos pensar para ver qual será a escalação na próxima partida.
Perto do ideal?
Estamos melhorando, os jogadores estão se conhecendo, se entendendo... Aos poucos as coisas vão se transferindo para quem chama e tem a responsabilidade, a personalidade para exercer a função. Foi assim com o Douglas, por exemplo. Onde segura a bola, onde cadencia, onde vira o jogo. Acho que estamos encontrando a forma de jogar e a equipe ideal.

Everton Costa
É um jogador de velocidade que eu conheço desde o Caxias. Fui observar um jogo em Coritiba pela Copa do Brasil e gostei dele e do Edenílson. Cheguei a indicá-los para outro clube na época. Ele é rápido, sabe proteger a bola, tem boa mobilidade. Em função do pouco tempo que teve para se preparar por causa da lesão, as atuações tem sido boas.

Erro da arbitragem desconcentrou o time?
Claro que influencia. Tentamos acalmar os jogadores, passar tranquilidade, valorizar o que foi feito, mas eles saíram exaltados de campo. Isso acaba interferindo. Se mantivessem a concentração do primeiro tempo, as coisas poderiam ter sido diferentes



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2014/02/adilson-admite-animos-exaltados-e-substituicoes-sem-efeito-no-classico.html

Comissão reconhece erro contra o Vasco, mas descarta punir árbitro

Jorge Rabello, presidente da comissão de árbitros do Rio, minimiza erro de auxiliar de linha no Clássico dos Milhões; bola passa 33 centímetros da linha do gol de Felipe

Por Rio de Janeiro



Ciente do erro na não marcação do gol assinalado pelo meio campo Douglas, no clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, o presidente da comissão de arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, reconheceu a falha do auxiliar de linha Rodrigo Castanheira. No entanto, descartou qualquer punição no caso.

- Não vai haver punição. Se ele estava de frente para o lance e não marcou é porque não viu. 

 Teria toda a liberdade para se comunicar com Eduardo Guimarães (juiz central) e confirmar o gol. Não há como se opor às imagens do replay. Infelizmente ele errou. Normal. Assim como o outro auxiliar de linha acertou ao marcar gol para o Flamengo no segundo tempo do jogo - afirmou, reiterando que a comunicação entre árbitros deve acontecer por meio de ponto eletrônico.
Não vai haver punição. Se ele estava de frente para o lance e não marcou é porque não viu 
Jorge Rabello

Rabello garantiu, também, que o caso será levado à equipe da comissão carioca de arbitragem para ser discutido na terça-feira. As imagens da partida, bem como as dos lances em questão, serão exibidas no encontro.

- Vamos analisar para aprimorarmos este recurso de juiz de linha. É uma experiência que temos desde 2008 e não há registros de um erro como este - comentou.


O erro despertou a revolta dos vascaínos durante a partida - cercaram o quinteto no intervalo, e Guiñazu recebeu cartão amarelo - e depois dela. O mais enfático foi Rodrigo Caetano, diretor executivo de futebol:

- Fica o sentimento de tristeza e decepção pelo que ocorreu. O Flamengo não tem nada a ver, mas o Vasco foi extremamente prejudicado por um erro que todas as TVs e fotos mostraram, um fato que vai correr o mundo. Mancha o campeonato e não vai ficar limitado ao território estadual, podem ter certeza. Poderia ter mudado a história do jogo. Como profissional, saio triste.


saiba mais

A arbitragem também foi motivo de insatisfação entre os rubro-negros. O goleiro Felipe alegou que a bola chutada por Fellipe Bastos no gol vascaíno desviou no braço de Edmílson. E o técnico Jayme de Almeida criticou o desempenho de Eduardo Cordeiro Guimarães no segundo tempo.

- Falar de árbitro é muito chato, mas tem que falar, não é? Infelizmente. Não vou ficar aqui denegrindo o profissional. Com todo respeito, o árbitro não tem qualidade para apitar um clássico. Se a bola entrou, é um erro que acontece, mas não pode ficar o segundo tempo compensando. O jogo fica uma droga. Se ele viu no intervalo que foi gol, não pode fazer mais nada.

Erro arbitragem Vasco x Flamengo (Foto: André Durão) 
Bola de Douglas quica 33cm dentro do gol de 
Felipe: auxiliar não viu (Foto: André Durão)




FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2014/02/comissao-reconhece-erro-e-descarta-punir-arbitro-por-gol-do-vasco.html

Beneficiado, Jayme reprova árbitros: 'Não têm qualidade para o clássico

Treinador do Flamengo diz que Eduardo Cordeiro Guimarães favoreceu o Vasco ao perceber erro no primeiro tempo e confirma time reserva para pegar o Madureira

Por Rio de Janeiro
Desagradou todo mundo. O árbitro Eduardo Cordeiro Guimarães deixou o Maracanã com crítica de todos os lados após o clássico entre Flamengo e Vasco, neste domingo, pela oitava rodada do Campeonato Carioca. Até mesmo quem foi beneficiado por seus equívocos cuspiu fogo contra a atuação do juiz. Foi o caso de Jayme de Almeida. Depois da vitória por 2 a 1 (veja os lances no vídeo acima), o treinador rubro-negro não mediu as palavras ao comentar a atuação da autoridade máxima do jogo e se queixou das marcações no segundo tempo. 
 
Na opinião do comandante do Fla, Eduardo Cordeiro Guimarães favoreceu os vascaínos na segunda etapa ao perceber que errou ao não validar gol de falta de Douglas, na etapa inicial, quando a bola tocou no travessão e quicou dentro do gol de Felipe. 
 
- Falar de árbitro é muito chato, mas tem que falar, não é? Infelizmente. Não vou ficar aqui denegrindo o profissional. Com todo respeito, o árbitro não tem qualidade para apitar um clássico. 
Se a bola entrou, é um erro que acontece, mas não pode ficar o segundo tempo compensando. O jogo fica uma droga. Se ele viu no intervalo que foi gol, não pode fazer mais nada. É um jogo disputado para caramba. Ele não tem condição de ser um árbitro de Flamengo e Vasco. A culpa não é dele, é de quem o colocou lá.

Em entrevista coletiva, Jayme de Almeida ainda elogiou a postura dos rubro-negros, que pediram para jogar mesmo após a desgastante viagem de 20 horas de volta do México, onde estreou na Libertadores. O treinador ainda elogiou Gabriel, herói do jogo, e confirmou um time reserva na partida contra o Madureira, quarta-feira, no Maracanã. Confira toda entrevista coletiva

O Flamengo segue na vice-liderança do Campeonato Carioca, com o mesmo número de pontos do primeiro colocado, o Fluminense: 19. O próximo compromisso pelo estadual é contra o Madureira, na quarta-feira, também no Maracanã, às 22h (horário de Brasília). 

Jayme Flamengo (Foto: AE) 
Jayme gesticula durante o clássico: treinador 
mais uma vez ficou na bronca com a 
arbitragem (Foto: AE)

Confira outros trechos da entrevista de Jayme de Almeida:
 
Arbitragem
- Falar de árbitro é muito chato, mas tem que falar, né!? Infelizmente. Não vou ficar aqui denegrindo o profissional. Com todo respeito, o árbitro não tem qualidade para apitar um clássico. Se a bola entrou, é um erro que acontece, mas não pode ficar o segundo tempo compensando. O jogo fica uma droga. Se ele viu no intervalo que foi gol, não pode fazer mais nada. É um jogo disputado para caramba. Ele não tem condição de ser um árbitro de Flamengo e Vasco. A culpa não é dele, é de quem o colocou lá.

Importância da vitória
- É um clássico. Jogamos um Fla-Flu com um segundo tempo muito abaixo, na Libertadores a expulsão do Amaral dificultou muito, e precisávamos de um resultado bom. Por todas as circunstâncias, é um resultado que nos dá moral. O grupo aceitou esse desafio, apesar do cansaço. Conseguimos na luta, na briga. É algo que fortalece a equipe, fortalece o modo de observarmos o futebol. O Flamengo está em um caminho bom. Não está 100%, mas está bom.

Com todo respeito, o árbitro não tem qualidade para apitar um clássico. Se a bola entrou, é um erro que acontece, mas não pode ficar o segundo tempo compensando"
Jayme de Almeida, sobre a arbitragem

Gabriel
- Trabalhamos assim: temos uma base e vamos olhando os jogadores. Mais uma partida em que foi muito bem e foi um dos fatores do nosso crescimento. Nos deu opção ofensiva. No ano passado, não estava bem. Tudo que esperávamos da época do Bahia, está dando ao Flamengo. Tem um futuro legal no clube.

Escalação na quarta-feira
- Hora de dar descanso. Dos que jogaram hoje, acho que não joga ninguém. Temos que dar um descanso. Tem quarta, sábado, depois Libertadores... Temos que poupar. É humanamente impossível depois da viagem. O time que não vem jogando tem demonstrado uma vontade e um futebol muito legal. Fico confiante em colocá-los. Vão representar bem o Flamengo.

Time ideal
- No futebol, todo mundo tem condição de brigar pelo espaço. Tivemos dois desfalques com o Luiz e o Elias, e estamos procurando adaptar o melhor. Todo mundo está brigando. Hoje, o Muralha entrou muito bem, tem velocidade, qualidade, e fez uma grande partida.

Meio-campo
- Ano passado, encaixou muito bem e o meio-campo era forte. Tínhamos uma saída muito boa, muito rápida. Ainda estamos procurando o ideal. Ainda não está legal, não está encaixadinho. Temos colocado o Gabriel, que está melhorando muito. É início de temporada. Estamos acertando. Ainda falta um pouco de equilíbrio.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/02/jayme-ve-evolucao-no-segundo-tempo-e-nao-culpa-viagem-por-cansaco.html

Arbitragem erra, e Fla vence o Vasco no retorno do clássico ao Maracanã

Com Nadal na plateia, cobranças de falta de Douglas e Elano entram por alguns centímetros, mas arbitragem valida só uma, e Rubro-Negro faz 2 a 1


A CRÔNICA 
 
por Globoesporte.com
 
O Clássico dos Milhões, último dos jogos entre grandes a voltar a ser disputado no Maracanã após a reforma para a Copa do Mundo, atraiu pouco público, muita polêmica e terminou com vitória por 2 a 1 do Flamengo sobre o Vasco. Num duelo que tinha Hernane Brocador, Martín Silva e Douglas como candidatos a personagens do jogo, quem assumiu esse papel foi o quinteto de arbitragem comandado por Eduardo Guimarães. O auxiliar de linha não viu a cobrança de falta de Douglas quicar 33cm dentro do gol. Em outra cobrança, de Elano, a arbitragem acertou ao validar o gol, já que a bola entrou 22cm.


saiba mais

Ironia do destino. No camarote, o espanhol Rafael Nadal - tenista número 1 do mundo que visitava pela primeira vez o estádio e até deu o pontapé inicial no jogo - deve ter contado vantagem que no seu esporte existe um recurso de vídeo para saber se a bola foi dentro ou fora. No futebol sem o chip na bola, não. E o placar, que poderia ter tido dois gols do Vasco, teve dois do Flamengo. Gabriel entrou no segundo tempo e virou herói com um gol aos 44 minutos que garantiu a virada rubro-negra. Fellipe Bastos abriu o placar diante de um público de 13.245 pagantes (16.972 presentes). A renda foi de R$ 858.505.

- Desde criança, assisto a jogos no Maracanã. Hoje pude fazer um gol. É fruto de trabalho, muito foco, muita dedicação. Acho que eu merecia ser premiado - disse Gabriel.

Prejudicados, os vascaínos chegaram a partir para cima da arbitragem no intervalo. A maior reclamação era com o auxiliar Rodrigo Castanheira, que observou a cobrança de falta de Douglas, mas não viu a bola entrar.

- É um jogo tão gostoso de se jogar, vem um juiz e faz isso. O árbitro pediu desculpas. Como assim, desculpa? - questionou Edmílson.

A vitória levou o Flamengo a 19 pontos e o manteve colado ao Fluminense, líder no quesito saldo de gols (11 contra 8). Já o Vasco, com 15 pontos, foi ultrapassado pela Cabofriense e caiu para quarto lugar. Na próxima rodada, o Cruz-Maltino visita o Bangu na quarta-feira, às 16h (de Brasília), em Moça Bonita. No mesmo dia, o Rubro-Negro recebe o Madureira, às 22h, no Maracanã.

Montagem lances polêmicos Vasco x Flamengo (Foto: André Durão) 
Lances polêmicos marcaram a volta do clássico 
Vasco x Flamengo ao Maracanã 
(Foto: André Durão)
 
Cobranças de faltas entram, mas só uma vira gol
Com seus titulares, o Flamengo foi na base da vontade para superar o desgaste da maratona de jogos na semana. Mas deu sinais de que ainda sentia o cansaço de ter atuado por mais de 80 minutos com um homem a menos no México, pela Libertadores, e de ter encarado 22 horas na viagem de volta ao Rio. Praticamente só deu Vasco num primeiro tempo em que terminou com 60% de posse de bola e teve no estreante Douglas sua principal figura. Com muitos espaços, o meia construiu a jogada para o gol de Fellipe Bastos aos 36 minutos. E era para ter feito o dele em uma cobrança de falta que pegou no travessão, quicou 33cm dentro do gol, saiu e o juiz não validou o lance, para revolta dos vascaínos.

O Vasco, mesmo superior, perdeu a chance de nocautear o adversário que já estava na lona, mas conseguiu revidar na bola parada aos 39. Também cobrando falta, em uma das raras finalizações do Fla no primeiro tempo, Elano bateu colocado para defesa de Martín Silva já dentro do gol. Nova polêmica, mas desta vez a arbitragem levou alguns segundos para entender que a bola entrou e validou o empate rubro-negro. Novamente para revolta dos vascaínos. No intervalo, os jogadores partiram para cima dos árbitros, e o clima esquentou.

Gabriel Vasco x Flamengo (Foto: André Durão) 
Gabriel entra no fim e, com pitada de sorte, 
decide o clássico a favor do Flamengo 
(Foto: André Durão)
 
Gabriel entra no fim e vira herói
Preocupado em perder alguém expulso, Adilson Batista tratou de esfriar os ânimos nos vestiário. 

O juiz distribuiu seis cartões no priomeiro tempo, três para cada lado. O Vasco esqueceu o árbitro e voltou a jogar bola. Começou a etapa final da mesma forma, pressionando, mas insistindo em chutes de longe e chuveirinhos. Sentindo o cansaço do time, Jayme de Almeida mexeu cedo e colocou Gabriel no lugar de um apagado Lucas Mugni e Muralha no lugar de Amaral. Só então o Fla cresceu e começou a atacar, o que pouco conseguia fazer até então.

Foi a vez do Vasco, pressionando desde o início, sentir o desgaste. Adilson também resolveu colocar fôlego novo com William Barbio e Pedro Ken nas vagas de Everton Costa e Aranda. Mas faltou velocidade a Barbio num lançamento em que iria sair na cara de Felipe, mas viu Samir chegar primeiro na bola. Exausto, Douglas também foi sacado para dar vez a Bernardo. E quando tudo se encaminhava para o empate, aos 44 Gabriel se consagrou. Levou sorte, é verdade. Tentou o passe, a bola bateu na zaga e voltou para ele. Chutou e ainda contou com um leve desvio de Guiñazu para vencer Martín Silva. Era o gol da vitória.

 
 
 
 
FONTE:

Russa é transferida para Alemanha para segunda cirurgia na coluna

Sochi 2014 sochi 2014 

Esquiadora Maria Komissarova fará a recuperação da fratura na coluna em Munique

Por Sochi, Rússia

Vladimir Putin visita esquiadora acidentada maria Komissarova (Foto: Reuters)Vladimir Putin visita Maria Komissarova (Foto: Reuters)
 
A esquiadora russa Maria Komissarova foi transferida para um hospital de Munique, na Alemanha, onde será submetida à segunda cirurgia na coluna. Ela sofreu uma queda neste sábado, quando treinava para a prova do esqui cross no Parque Rosa Khutor, e fraturou a 12ª vértebra. A atleta passou por uma operação que durou seis horas em um hospital próximo à pista, construído especialmente para os Jogos Olímpicos de Sochi. Seu estado é grave. 

De acordo com o ministro do esporte russo, Vitaly Mutko, Maria fará a reabilitação em Munique após a nova operação. Ele garante que não haverá problemas quanto ao financiamento do tratamento.

- Não se preocupem com isso. Todos os atletas estão cobertos. Masha (Maria) não será abandonada. Estamos tentando fazer com que tudo fique bem - disse à agência R-Sport.

De acordo com a federação russa de esqui estilo livre os médicos estão dando a Maria Komissarova tudo o que for necessário neste estágio. No sábado, a atleta de 23 anos, considerada uma das musas da delegação local, recebeu a visita do presidente Vladimir Putin. 


saiba mais