A CRÔNICA
por
Fernando Martins Y Miguel
No primeiro encontro entre Atlético-MG e Cruzeiro na temporada, nenhum
dos lados saiu comemorando do Independência. O empate sem gols no Horto
foi melhor para a Raposa, que além de jogar como visitante e com toda a
torcida contra, somou um ponto importante na busca pelas primeiras
posições.
Já o Galo acumula uma sequência de três partidas sem vitória no Campeonato Mineiro: são duas derrotas e um empate. Com cinco pontos, o time de Paulo Autuori tentará a reabilitação na próxima quarta-feira, em Patos de Minas, contra a URT, às 19h30m (de Brasília).
Os comandados de Marcelo Oliveira recebem o Guarani, de Divinópolis, no mesmo dia, porém, às 22h (de Brasília), no Mineirão. O Cruzeiro chegou aos 11 pontos ganhos e à vice-liderança, atrás do Boa Esporte que lidera com 12 pontos, em quatro partidas.
O clima de rivalidade era intenso, mesmo sem a torcida do Cruzeiro presente. Mas o episódio de racismo vivido pelo volante Tinga na partida pela Libertadores, no Peru, fez com que os torcedores do Atlético-MG presentes ao Independência se solidarizassem com o jogador do time rival.
Faixas contra o racismo e um mosaico negro com uma bandeira branca e outra preta marcaram as manifestações. Até a natureza deu uma lição de convivência pacífica, já que o azul do céu belo-horizontino, constante nos últimos dias por conta do calor, cedeu lugar para o cinza das nuvens carregadas. Um misto de azul e preto também no céu da capital para o maior duelo do estado.
Dentro de campo as cordialidades ficaram em segundo plano. Em busca da
recuperação, já que o Galo vem de duas derrotas seguidas no Mineiro e o
Cruzeiro sofreu o réves para o Real Garcilaso na Libertadores, os times
disputavam palmo a palmo o jogo, muitas vezes com divididas ríspidas.
A igualdade no primeiro tempo foi no placar e no número de gols impedidos. Ricardo Goulart e Jô chegaram a comemorar, mas em impedimento, a arbitragem acabou logo com a alegria dos dois jogadores. E no primeiro tempo os times foram para o vestiário sem ter o que comemorar.
Mais chances, nada de gol
O segundo tempo começou da mesma maneira que terminou o primeiro. A disputa era muito intensa, mas nada de bola balançando a rede. Tardelli pelo lado do Galo e Everton Ribeiro pelo lado da Raposa eram as decepções do clássico: nada conseguiam produzir.
Por conta disso, Marcelo Moreno entrou no lugar do meia celeste, com Ricardo Goulart sendo recuado para a armação - o meia teve um gol anulado. Egídio também deu lugar ao jovem Mayke, e Dagoberto deixou o campo para a entrada de Marlona. As oportunidades continuavam surgindo, com os dois goleiros trabalhando muito.
Paulo Autuori por sua vez colocou Neto Berola no lugar de Diego Tardelli. Berola teve a chance de fazer o gol, mas preferiu tocar para Marcos Rocha, e a zaga do Cruzeiro conseguiu abafar. O Atlético-MG passou a dominar a etapa final, criando mais chances. O jogo seguiu corrido, disputado, até o fim, mas nenhum dos times mexeu no placar.
Já o Galo acumula uma sequência de três partidas sem vitória no Campeonato Mineiro: são duas derrotas e um empate. Com cinco pontos, o time de Paulo Autuori tentará a reabilitação na próxima quarta-feira, em Patos de Minas, contra a URT, às 19h30m (de Brasília).
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Os comandados de Marcelo Oliveira recebem o Guarani, de Divinópolis, no mesmo dia, porém, às 22h (de Brasília), no Mineirão. O Cruzeiro chegou aos 11 pontos ganhos e à vice-liderança, atrás do Boa Esporte que lidera com 12 pontos, em quatro partidas.
O clima de rivalidade era intenso, mesmo sem a torcida do Cruzeiro presente. Mas o episódio de racismo vivido pelo volante Tinga na partida pela Libertadores, no Peru, fez com que os torcedores do Atlético-MG presentes ao Independência se solidarizassem com o jogador do time rival.
Faixas contra o racismo e um mosaico negro com uma bandeira branca e outra preta marcaram as manifestações. Até a natureza deu uma lição de convivência pacífica, já que o azul do céu belo-horizontino, constante nos últimos dias por conta do calor, cedeu lugar para o cinza das nuvens carregadas. Um misto de azul e preto também no céu da capital para o maior duelo do estado.
Jô e Dedé em lance no disputado clássico
mineiro (Foto: Alisson
Gontijo/Agência Estado)
A igualdade no primeiro tempo foi no placar e no número de gols impedidos. Ricardo Goulart e Jô chegaram a comemorar, mas em impedimento, a arbitragem acabou logo com a alegria dos dois jogadores. E no primeiro tempo os times foram para o vestiário sem ter o que comemorar.
Mais chances, nada de gol
O segundo tempo começou da mesma maneira que terminou o primeiro. A disputa era muito intensa, mas nada de bola balançando a rede. Tardelli pelo lado do Galo e Everton Ribeiro pelo lado da Raposa eram as decepções do clássico: nada conseguiam produzir.
Por conta disso, Marcelo Moreno entrou no lugar do meia celeste, com Ricardo Goulart sendo recuado para a armação - o meia teve um gol anulado. Egídio também deu lugar ao jovem Mayke, e Dagoberto deixou o campo para a entrada de Marlona. As oportunidades continuavam surgindo, com os dois goleiros trabalhando muito.
Paulo Autuori por sua vez colocou Neto Berola no lugar de Diego Tardelli. Berola teve a chance de fazer o gol, mas preferiu tocar para Marcos Rocha, e a zaga do Cruzeiro conseguiu abafar. O Atlético-MG passou a dominar a etapa final, criando mais chances. O jogo seguiu corrido, disputado, até o fim, mas nenhum dos times mexeu no placar.
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