sábado, 6 de dezembro de 2014

Ribéry faz um, atinge marca e mantém o Bayern sete pontos à frente de rival

Francês chega aos 100 gols em jogos oficiais pelos bávaros em triunfo sobre o Bayer


Por
Munique, Alemanha


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Não foi fácil. A zaga teve trabalho. Mas o francês Frank Ribéry resolveu mais uma vez. Neste sábado, com um gol do camisa 7, o Bayern de Munique venceu o Bayer Leverkusen por 1 a 0, na Allianz Arena, e manteve a sua equipe com uma boa diferença dos rivais no Campeonato Alemão. Agora, a equipe de Pep Guardiola soma 36 pontos, sete a mais do que o vice-líder Wolfsburg do brasileiro Luiz Gustavo.

Com a bola na rede deste sábado, Ribéry chegou aos 100 gols em partidas oficiais pelo Bayern de Munique. Foram 65 pelo Campeonato Alemão. A derrota deixou o Bayer na quarta colocação na competição, com 23 pontos. Na próxima rodada, enquanto os bávaros vão encarar o Augsburg, fora de casa, o Leverkusen vai receber o Borussia Moenchengladbach.

Ribery, Bayern de Munique e Bayer Leverkusen (Foto: EFE)
Ribery comemora o gol da vitória do Bayern 
de Munique no duelo deste sábado, contra o 
Leverkusen (Foto: EFE)


O Bayer Leverkusen até começou melhor a partida e teve duas chances claras de abrir o marcador. A principal delas saiu dos pés de Bellarabi, que tocou na saída de Neuer, mas viu o lateral Bernat cortar em cima da linha.

Robben e Hakan Calhanoglu, Bayern de Munique e Bayer Leverkusen (Foto: Reuters)
Robben disputa o lance com Calhanoglu 
(Foto: Reuters)


Após o lance, o Bayern igualou a partida e passou a impor o seu estilo de toque de bola. Porém, apesar de um domínio territorial, os bávaros pouco assustavam o goleiro Leno. Na volta para o segundo tempo, Pep Guardiola sacou Mario Götze e apostou na entrada de Rode. O jogador mudou o panorama da partida e foi dos pés dele que saiu o lance do gol da vitória.

Após jogada individual, Rode conseguiu um escanteio a favor do Bayern. Na cobrança, aos cinco, Robben tocou curto para Rafinha, que cruzou para Xabi Alonso. O espanhol subiu mais do que os defensores e ajeitou para Ribéry, que finalizou de primeira: 1 a 0.

A partida caiu de produção após o gol. Enquanto o Bayern buscava os contra-ataques, o Leverkusen não tinha competência para chegar ao gol de Neuer. O goleiro dos bávaros, por sinal, foi pouquíssimo acionado no segundo tempo. No fim, Guardiola ainda colocou o volante Schweinsteiger, que está voltando de lesão, em campo, para ganhar ritmo de jogo.


FONTE:
http://glo.bo/12O9jJo

Jogadora Marta sofre acidente de carro em Alagoas, mas passa bem

Atleta dirigia um Audi quando perdeu o controle e saiu da pista. Ela e mais três pessoas que estavam no veículo sofreram apenas escoriações leves, mas estão bem


Por
Maceió

Marta no hospital (Foto: Jean Sousa/Alagoas na Net)
Marta (de boné rosa) foi encaminhada para 
um hospital em Santana do Ipanema 
(Foto: Jean Sousa/Alagoas na Net)


A jogadora Marta Vieira da Silva, de 28 anos, sofreu um acidente de carro na tarde deste sábado, na rodovia AL-130, em Santana do Ipanema, Sertão de Alagoas. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, duas viaturas da corporação e uma do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram enviadas ao local para realizar o resgate. Ainda de acordo com os Bombeiros, quatro pessoas estavam no veículo, sendo uma criança de colo. O acidente aconteceu por volta das 16h30 (horário local). Os ocupantes do carro sofreram apenas escoriações leves e foram encaminhados para o Hospital Regional Clodolfo Rodrigues de Melo, localizado em Santana do Ipanema.

A reportagem apurou com um funcionário do hospital, que não quis se identificar, que foi registrada a entrada dos pacientes às 17h10 (horário local). Ele informou que todos os acidentados passam bem e que, por precaução, foram submetidos a exames de Raio-X e tomografia. De acordo com o funcionário, Marta estava andando e praticamente não sofreu escoriação.

À TV Gazeta, a família da jogadora explicou que Marta chegou em Maceió na sexta-feira e havia saído para visitar uma amiga no município de Olho D'Água das Flores. De acordo com os familiares, a atleta estava voltando para casa, na cidade de Dois Riachos. A família informou que a própria Marta dirigia o carro de modelo Audi SUV Q5, quando perdeu a direção e saiu da pista. Ao saber da notícia, a mãe da jogadora passou mal e precisou ser medicada. 

Por telefone, o irmão de Marta, José Vieira, tranquilizou aos fãs da alagoana, informou que ela já está em casa e apesar de nervosa passa bem. Ele disse ainda que o carro ficou destruído. 


FONTE:
http://glo.bo/1G0iDG6

CR7 faz três, cria polêmica, quase faz obra-prima, e garante recorde do Real

Atacante chega a 200 gols pelo time, que alcança Barça de 2005/2006 em sequência de vitórias. Pênalti sofrido pelo português no primeiro tempo irrita jogadores do Celta


Por
Madri


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Candidato a ganhar a Bola de Ouro em janeiro, Cristiano Ronaldo foi novamente o protagonista de uma vitória do Real Madrid, neste sábado, mas de um jeito polêmico. O português marcou os três da vitória sobre o Celta de Vigo por 3 a 0, no Santiago Bernabéu - o primeiro em pênalti sofrido por ele mesmo. A marcação do árbitro foi duvidosa e  contestada pelos adversários.

Na jogada, o lateral-esquerdo Jonny chegou a fazer contato com Cristiano Ronaldo, mas o português despertou a raiva dos jogadores do Celta, que o acusaram de ter dobrado os joelhos para enganar a arbitragem. O atacante ainda marcou mais duas vezes  na etapa final, chegou a 200 gols pelo Real Madrid e deu mais um show de habilidade. Ronaldo quase fez um golaço de voleio, quase uma bicicleta, ainda no primeiro tempo, só que o chute passou raspando, por cima do gol.


Cristiano Ronaldo Gol, Real Madrid x Celta de Vigo (Foto: Reuters)
Cristiano Ronaldo vibra com um dos gols 
(Foto: Reuters)


Os visitantes, que neste ano já ganharam do Barcelona no Camp Nou, endureceram o jogo para o Real Madrid, mas não conseguiram uma nova surpresa, e no final, quando saíram para o jogo, acabaram sendo goleados. Mesmo com a derrota, o Celta segue na oitava posição da tabela, em busca de uma vaga nas competições europeias do ano que vem.

O Real Madrid segue isolado na liderança, agora com 36 pontos, e alcançou mais um recorde, graças a Cristiano Ronaldo. A vitória deste sábado foi a 18ª consecutiva do time comandado por Carlo Ancelotti e igualou a sequência do Barcelona de 2005/2006, até então dono da maior sequência de vitórias do futebol espanhol.

A partida foi pressão do Real Madrid durante os 90 minutos. Por mais que o Celta tenha tido objetividade na marcação, o resultado saiu barato, diante de tantas chances que os merengues criaram. Os disparos vieram de todos os lados: Bale, Benzema, Rodríguez e até Sergio Ramos tiveram chances no começo, sem conseguir aproveitar.


Bale, Real Madrid x Rayo Vallecano (Foto: AFP)
Bale também teve boa participação na 
partida contra o Celta (Foto: AFP)


Cristiano Ronaldo quase fez uma obra-prima aos 17 minutos do primeiro tempo. O atacante deu um voleio alto, quase uma bicicleta, com movimento perfeito, mas o chute passou por cima do gol de Sergio. O Bernabéu aplaudiu de pé. O gol de pênalti, na contestada marcação do árbitro, saiu aos 37.

No segundo tempo, só deu Cristiano de novo. Ele marcou o segundo gol aos 19, em jogada em que se atrapalhou e perdeu. O zagueiro não conseguiu dominar, e, na volta, Ronaldo soltou bomba da entrada da área para ampliar o placar. O hat-trick foi aos 36, com assistência do brasileiro Marcelo. Após cruzamento rasteiro, o português, isolado, empurrou para fechar o placar.

A próxima partida do Real Madrid será na terça-feira, contra o Ludogorets, pela última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa. Caso vença, o Real se tornará sozinho o dono da maior sequência de vitórias do futebol espanhol.

Cristiano Ronaldo e Bale, Real Madrid x celta de Vigo (Foto: Reuters)
Brilho das estrelas: Bale cumprimenta 
Cristiano Ronaldo  (Foto: Reuters)


FONTE:

Após "escoltar" árbitro, Rafael Moura vira personagem nas redes sociais

Autor do gol de empate aos 41 minutos, antes da virada aos 50, He-Man evita abordagem a árbitro em 2 a 1 que levou Colorado à fase de grupos da Libertadores


Por
Porto Alegre


Rafael Moura foi duplamente herói, honrando seu apelido de He-Man, neste sábado. Marcou o gol de empate contra o Figueirense (o Inter venceria por 2 a 1) e ainda ajudou a salvar o árbitro Marielson Alves Silva da fúria dos catarinenses ao final do confronto, no Orlando Scarpelli, válido pela última rodada do Brasileirão.

O lance inusitado rapidamente tomou as redes sociais. E Rafael Moura virou personagens de várias brincadeiras, chamadas de "memes". A vitória deixa o Colorado em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro, à frente do Corinthians, o que o permite entrar na fase de grupos da Libertadores.

> Confira algumas delas:

he-man rafael moura inter (Foto: Reprodução)
Rafael Moura leva o apelido de He-Man 
(Foto: Reprodução)


he-man rafael moura inter (Foto: Reprodução)
Meme lembra que He-Man foi goleiro com a 
expulsão de Dida contra a Chape (Foto: 
Reprodução)


he-man rafael moura inter (Foto: Reprodução)
Rafael Moura tem três gols em Gre-Nais 
neste ano (Foto: Reprodução)


FONTE:

Abel enaltece brio do time e dedica vitória aos jogadores: "Foram dignos"

Treinador do Inter valoriza mensagem de D'Alessandro no vestiário após o confronto; o capitão estava suspenso, mas fez questão de seguir a delegação a Florianópolis


Por
Florianópolis



Abel Braga ainda não sabe se ficará no Inter em 2015, mas ao menos parece deixar este ano com uma boa relação com os jogadores. O treinador do Inter garantiu ter se emocionado com a fala de D'Alessandro no vestiário, após a vitória heroica deste sábado sobre o Figueirense, que definiu a ida do time para a fase de grupos da Libertadores. Mais do que o discurso do capitão suspenso, ele tratou de destacar quem teve "brio" no gramado do Orlando Scarpelli.

- É preciso dar parabéns aos jogadores. Eles formam dignos. A camisa do Inter hoje está mais cheia, mais pesada, pela entrega dos jogadores. Tivemos muito brio, e isso nunca nos faltou. - exaltou. - Eu disse que já era uma conquista sem troféu, mas ganhei um troféu no vestiário. Nosso capitão D'Alessandro... há muito tempo não escutava as palavras que eu escutei.

O argentino não atuou porque estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Mesmo assim, fez questão de viajar a Florianópolis e acompanhar a partida. Além, claro, do discurso no vestiário depois de confirmada a suada vitória.

Abel, no entanto, preferiu não individualizar mais. E ressaltou a superação de todos com a grande quantidade de desfalques - 12, ao todo:

- Hoje, individualizar é injusto. Vocês viram a comemoração de todo o banco. Formamos uma família. Aqui há respeito, amizade, doação. Poderíamos ter feito melhor, mas foram tantos problemas. Nunca vi na minha vida, como perdemos jogadores por lesão.

O Inter perdia para o Figueirense até os 41 minutos do segundo tempo, quando Rafael Moura empatou. Ainda seria necessário mais um gol para o time não ficar em quarto e ser obrigado a disputar a pré-Libertadores. E o tento saiu aos 50 minutos, com Wellington Silva.

Abel, Figueirense x Internacional (Foto: Cristiano Andujar / Getty Images)
Abel em jogo que levou o Inter à 3ª colocação 
e à fase de grupos da Libertadores (Foto: 
Cristiano Andujar / Getty Images)


Confira as notícias do esporte gaúcho no globoesporte.com/rs


Argel culpa árbitro por confusão: "Jogador não tem sangue de barata"

Técnico do Figueirense reprova atitude de atletas em partir para cima do árbitro Marielson Alves Silva, mas diz que juiz "estragou" a partida contra o Internacional


Por
Florianópolis

 

A confusão que marcou o término do jogo entre Figueirense e Inter, com a vitória do time gaúcho, para o técnico Argel Fucks tem um culpado: o árbitro Marielson Alves Silva. Para o treinador do clube catarinense, os jogadores alvinegros não “têm sangue de barata” e, por isso, foi preciso segurá-los para evitar um maior descontentamento no final do jogo que o time gaúcho venceu de virada em Florianópolis e garantiu a vaga direta à Libertadores em 2015.

Ao término da partida, uma parte do grupo do Figueirense partiu para cima do árbitro Marielson Alves. Com empurrões e também questionamentos, juiz teve que ser escoltado para deixar o gramado em segurança. Para Argel, o próprio árbitro foi o causador do tumulto. 

- O ponto de desequilíbrio da partida foi a expulsão do França. Não consigo entender a arbitragem, o Alan dá uma cotovelada no Yago e é dois pesos e duas medidas, sempre vai ser assim, sempre acontecem as mesmas coisas. É preciso expulsar um jogador do time que tá pequeno, o França não fez nada, não foi nada. Foi uma pressão dos jogadores do Inter, mas é normal, e o árbitro não pode cair nessa pressão. Coloca um árbitro FIFA aqui, queria ver se iria acontecer isso. Fica difícil, ai o jogo pendeu para um lado. A expulsão do França, jogar com um a menos é complicado. Falta o França por um erro grotesco da arbitragem, do árbitro, dele olhar para um lado e fazer uma coisa e aí é a pressão. E gera tudo o que acontece, gera indignação dos jogadores do Figueirense e do Internacional e ai o jogo foi estragado, jogador não tem sangue de barata – disse Argel.


Com o resultado, o Figueirense fica com 47 pontos ganhos e ocupa a 12ª colocação na tabela.

Confira a entrevista coletiva de Argel Fucks

A expulsão de França
- O França não fez nada, não foi nada. Foi uma pressão dos jogadores do Inter, mas é normal, e o árbitro não pode cair nessa pressão. Coloca um árbitro FIFA aqui, queria ver se iria acontecer isso. Fica difícil, ai o jogo pendeu para um lado. A expulsão do França, jogar com um a menos é complicado. Falta o França por um erro grotesco da arbitragem, do árbitro, dele olhar para um lado e fazer uma coisa e aí é a pressão.Reação dos jogadores- Conseguimos segurar, controlar eles. A indignação foi muito grande, a não expulsão do Alan, a expulsão equivocada e a partir daquele momento ali, o jogo virou. Temos que segurar, temos que dar o exemplo, cada um usa a sua arma, e futebol se ganha dentro de campo. Os jogadores não têm sangue de barata, estamos aqui para segurar, não é o caminho, por isso a gente segurou os jogadores.

Argel Fucks Figueirense (Foto: Cristiano Andujar/Getty Images)
Argel Fucks também ficou na bronca com a 
arbitragem (Foto: Cristiano Andujar/
Getty Images)


Final de temporada
- Desafio cumprido, jogamos contra grandes clubes, jogamos contra adversários aqui como São Paulo, Palmeiras, Fluminense e Corinthians, e tivemos bons resultados. A nossa equipe conseguiu buscar uma situação de reversão na competição. Chegamos aqui com 12 rodadas e o time tinha sete pontos, sem vitórias em casa. Em 27 jogos, perdemos dois jogos em casa, de uma maneira doída, contra o Flamengo, aos 48 minutos e aos 50 minutos, agora, para o Internacional, é contra tudo e contra todos. Este jogo de hoje não apaga o que fizemos, esse grupo foi espetacular. 


Próximo ano
- A vontade é permanecer, a principio nos apresentamos no dia 7 de janeiro. Tudo isso nós estamos cuidando, independente de permanecer no Figueirense, temos que deixar a casa arrumada. Entregamos o clube na Série A do Brasileiro e ainda acredito na vaga na Sul-Americana. O mais importante é que a gente deixa a prioridade de permanência. O departamento de futebol está se mexendo, independente do presidente ficar ou não, acredito que o presidente vai ficar, não me passa pela cabeça que o Wilfredo vai sair, espero que reconheçam o trabalho e a gestão dele, então a prioridade é do Figueirense.


 Análise do futebol brasileiro
- Essa semana a gente viveu por uma verdadeira bagunça. Se vende para Chapecó, depois o ingresso e aí a partida muda para o sábado. Depois, o jogo volta para o Scarpelli. É uma bagunça. É preciso se organizar o futebol brasileiro, a parte administrativa. Você pega a tabela e vê que o jogo está marcado para o Maracanã, mas aí depois ele passa lá para o Maranhão, em São Luiz. Acho que tem algumas coisas que têm que ser respeitadas. Existe um Estatuto do Torcedor que não foi respeitado esta semana. Espero que em 2015 as coisas melhorem, em termos de organização, arbitragem e de calendário. Quem fez o calendário não sabia que o Corinthians e o Palmeiras iriam jogar no mesmo dia em São Paulo? Fez errado,


FONTE:

Inter vence Figueira com gol no fim e vai à fase de grupos da Libertadores

Vitória por 2 a 1 com gol aos 50 minutos do segundo tempo deixa o Colorado na terceira colocação do Brasileiro, à frente do Corinthians


 A CRÔNICA


por GloboEsporte.com


O discurso do Inter era de que a Libertadores começaria neste sábado, diante do Figueirense, pela última rodada do Brasileirão, uma vez que o Colorado precisava vencer para escapar da fase preliminar do torneio continental. Pelo jeito, começou bem. O time catarinense estava confirmando o rótulo de pedra no sapato dos gaúchos até os 50 minutos, quando Wellington Silva marcou o gol salvador, que tirou a importância da vitória do Corinthians sobre o Criciúma. O dramático 2 a 1 foi iniciado com gol de Pablo, para o Figueira. Depois, Rafael Moura empatou, já aos 41 do segundo tempo.


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A vitória suada salvou o Inter sob vários aspectos. Com o terceiro lugar e 69 pontos, o Colorado foge da primeira fase da Libertadores, marcada para a primeira semana de fevereiro, o que implicaria mudança de planejamento na pré-temporada. Além disso, se passasse pelo mata-mata, ingressaria no grupo da morte, com São Paulo, San Lorenzo e Danubio. Agora, o time de Abel irá ao Grupo 4, ao lado de Emelec, do Equador, de um representante do Chile a ser definido e do vencedor do Jogo 4, entre Monarcas, do México, e The Strongest, da Bolívia. A derrota deixa o Figueirense em 12º com 57 pontos e em nenhum momento estraga a importante campanha de recuperação de Argel Fucks.

Ao final da partida, o árbitro Marielson Alves da Silva ainda sofreu com as reclamações dos jogadores do Figueirense. A ira dos catarinenses rendeu um lance incomum, em que Rafael Moura precisou correr atrás de Marielson e escoltá-lo dos rivais furiosos.

Paulão zagueiro Inter (Foto: Alexandre Lops / Divugação Inter)
Figueirense e Inter fazem jogo emocionante e
Santa Catarina (Foto: Alexandre Lops / 
Divugação Inter)


Bastante desfalcado, sem o capitão D’Alessandro nem o xodó Nilmar, o Inter entrou em campo com surpresas. Abel Braga retomou o esquema com três zagueiros, usado com relativo sucesso no empate com o São Paulo, no Morumbi. A ideia parecia acertada. Os primeiros minutos foram de pressão vermelha. Substituto de Fabrício, Alan Ruschel atuou como ala-esquerdo e quase abriu o placar logo aos quatro minutos. Aos 15, Rafael Moura, livre, cabeceou para fora. Um ímpeto que aos poucos arrefeceu.

Mesmo sem aspirações concretas na tabela, o Figueirense conseguiu conter o rival e assustar nos contragolpes. O crescimento se deu a partir dos 30 minutos, com duas finalizações de Felipe e uma tentativa frustrada de bicicleta de Marcão. A situação piorou para o Inter, já sem articulação nem inspiração, quando o Corinthians abriu o placar contra o Criciúma. O gol de Elias colocava o Colorado no quarto lugar. O Inter deixou o primeiro tempo reclamando da arbitragem, embora Marielson Alves da Silva pudesse até ter expulsado o colorado Alan Ruschel, por lance levar o braço ao rosto de Yago.

Toda a emoção no final


O Figueirense resolveu jogar futebol na volta do intervalo. A um minuto, Pablo obrigou Alisson a fazer milagre. Aos quatro, não houve santo possível. O atacante completou o cruzamento e anotou o 1 a 0, obrigando o Inter a virar a partida para voltar ao terceiro lugar. A ponto de Abel inverter a tática inicial, indo de três zagueiros a três atacantes, com Taiberson e Wellington Paulista, ao lado de He-Man.

Mesmo assim, Alisson seguiu fazendo milagres. O Criciúma chegou a empatar a partida contra o Corinthians, e França, do Figueira, foi expulso - depois, ainda seriam excluídos Nirley, Alan Ruschel e Wellignton Paulista. Para piorar, o Timão marcou seu segundo gol logo depois. Mas havia tempo. E esperança. Rafael Moura empatou aos 41 minutos, de cabeça. Nove minutos depois, Wellington Silva mudaria a história do Inter, do campeonato. E, quem sabe, da Libertadores 2015.


Figueirense x Internacional, Valdivia (Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)
Valdívia não consegue passar pela marcação 
(Foto: Eduardo Valente / Agência Estado)




FONTE:

Ao estilo Moacir Fernandes, Queiroz planeja montar Criciúma bom e barato

Com receita apertada e sozinho no comando do departamento de futebol, executivo deve ter cartilha similar ao do presidente do Tigre nos três títulos nacionais


Por
Criciúma, SC


Raimundo Queiroz Criciúma executivo de futebol (Foto: João Lucas Cardoso)Raimundo Queiroz é o homem que 
vai montar o Criciúma de 2015 (
Foto: João Lucas Cardoso)


Lendário ex-presidente do Criciúma, Moacir Fernandes montou os elencos dos três títulos nacionais do clube. Do troféu de campeão da Copa do Brasil de 1991 ao da Série C do Campeonato Brasileiro de 2006, passando pelo primeiro lugar da Série B em 2002, o dirigente máximo do clube nestas épocas encarou diferentes momentos da administração do futebol, dos passes presos aos times aos salários mais altos de jogadores agenciados por empresários. Triunfou com orçamentos apertados e contas no fio da navalha. Apesar das mudanças, seguia sua cartilha do bom e barato, com elenco bom e de baixo custo.

Raimundo Queiroz não é presidente do Tigre, mas trouxe de Goiás, seu estado natal, até o Heriberto Hülse a forma de futebol similar a de Fernandes.  Este é o plano do homem que vai ser a principal peça – ou a única no comando – do departamento de futebol do Criciúma. O plano “bom e barato”, como fazia Moacir, começa a ser executado na segunda-feira.

- É por aí. Fazer o mais barato possível e com maior eficiência. Realmente temos que considerar que o Criciúma é um clube emergente no aspecto financeiro. Não tem uma estrutura consolidada, com grandes receitas como os grandes clubes brasileiros. Nisso temos que pensar igual. Temos que ser eficientes e diferentes – atesta Queiroz.

Desde o desembarque na capital do carvão, o executivo viu o Tigre ser rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, o departamento de futebol passar por transformação e executar a limpa no elenco que abriu caminho para que jovens da base fossem experimentados no time principal. Isso faz parte, mas o grande ato vem depois do jogo diante do Corinthians, o último pela Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Veja um pouco do que Raimundo Queiroz tem em mente depois da partida que encerra o ano e dá início ao novo Tigre, o de 2015 sob seu comando.


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GloboEsporte.com: Entre a avaliação do elenco e a situação envolvendo o próximo treinador, tem algo planejado para o ano que vem?
Raimundo Queiroz: 
Nosso planejamento, feito na minha chegada, era o término da Série A do Campeonato Brasileiro. Automaticamente, neste final não tem como ter uma pitada de 2015. Estamos planejados para terminar a competição e pensando no ano que vem, 2015.


Ainda não dá para dizer que o plano de 2015 está totalmente traçado, então?
Não, ele será traçado após a competição, até pela necessidade de melhor análise sobre tudo que está em funcionamento no departamento de futebol. Quero ressaltar que os demais departamentos do Criciúma estão funcionando ativamente e com toda supremacia.


Esse plano também engloba sua adaptação e envolvimento, ainda recente, certo?
Perfeitamente.


O elenco principal pode ter maior participação da base, com maior presença do que foi ao longo da atual temporada?
Bom, o time de 2015 com certeza terá, mas não sei em que nível. Todos ou quase todos os atletas possíveis, com qualidade e condição de participar ou em condições de serem profissionalizados, estamos usando neste momento, estão fazendo parte do plano para o fim da competição. 
Tinha uma boa relação, maravilhosa (com Moacir Fernandes). Fizemos negócios, comprei o Paulo Baier dele
Raimundo Queiroz


Com tanto tempo de futebol, você deve ter conhecido o ex-presidente do Criciúma Moacir Fernandes.
Muito. É uma pessoa tranquila, tinha uma boa relação, maravilhosa. Fizemos negócios, comprei o Paulo Baier dele, acho que o Wilson, zagueiro, foi liberado por ele daqui para lá. Tinha um bom conhecimento, uma pessoa fantástica. Ainda não o encontrei aqui desde que cheguei.


O Moacir tinha como filosofia fazer time bom e barato, um pensamento similar ao seu. É por aí?
É por aí, fazer o mais barato possível e com maior eficiência possível. Realmente temos que considerar que o Criciúma é um clube emergente no aspecto financeiro, não tem uma estrutura consolidada e com grandes receitas como os grandes clubes brasileiros. Nisso temos que pensar igual. Temos que ser eficientes e diferentes. 


O senhor admite perder jogadores com contrato com o clube para a próxima temporada?
Não tenho uma opinião formada sobre isso, porque tenho que observar e analisar melhor tudo. Só posso responder isso quando terminar o Campeonato Brasileiro da Série A. Daí vou ter uma posição mais definida.


Pergunto isso porque, apesar da campanha, têm jogadores que foram valorizados na temporada, como o goleiro Bruno e o atacante Lucca. Eles chegaram a ser observados por estrangeiros.
Isso não seria perder, mas vender se aparecer alguma proposta. Eu vejo uma dificuldade muito grande nisso, porque a queda do time dificulta a procura, muda. Se aparecer alguma negociação, algum clube interessado, por que não? Vamos analisar a proposta. Eu posso admitir, mas não vejo assim. 


Dos jogadores que foram emprestados, entre eles o lateral Ezequiel, o meia Vitor Michels e o atacante Cristiano, há a expectativa de estarem na equipe de 2015 ou a situação ainda vai ser avaliada?
Tenho informações sobre eles. São atletas que vão se apresentar com o grupo que aqui está, após o vencimento dos contratos com os clubes em que foram emprestados. Nós vamos fazer uma análise, uma vez que todos daqui os conhecem. Vamos analisar o que faremos com eles.


Armando Desessards Raimundo Queiroz Criciúma (Foto: João Lucas Cardoso)Com o coordenador da base Armando Desessards: Queiroz aproxima divisões inferiores ao time profissional (Foto: João Lucas Cardoso)


A partir deste ano, o Criciúma teve uma relação muito próxima com o Joinville, recebeu e liberou jogador a eles. É algo que pode ocorrer novamente, até por conta de aquele clube estar na primeira divisão?
Não só com o Joinville, mas com qualquer outra equipe do futebol catarinense. Não tem nenhum problema, tanto indo quanto vindo. Se houver interesse e peça de qualidade, não tem problema.


Uma temporada prevê ciclos de contratação: como pode ser o cronograma do Criciúma? O elenco para o início do ano vai estar pronto ainda quando da apresentação dos jogadores?
Temos que fazer em três etapas ou mais se for necessário, mas no mínimo três. A primeira é a confirmação dos atletas que aqui estão e os da base que serão aproveitados. A segunda é o andamento do regional e a desenvoltura e capacidade do nosso quadro de atletas para a competição e suas necessidades dentro dela. A terceira é uma preparação do que acontecer para o Campeonato Brasileiro da Série B. Poderá ter mais etapas de acordo com a necessidade, que seria a quarta, dentro da própria Série B.


Para que fique claro, a base do elenco que começa o ano vai estar no clube, de jogadores em contrato com o Criciúma?
Não confirmaria isso. Pode ser ou não. Fizemos um planejamento para que no final da competição, com mudanças feitas e outras que poderiam acontecer. Durante todo este período tem uma condição, avaliar melhor nos três jogos finais do Brasileirão. Preciso avaliar melhor.

Raimundo Queiroz Criciúma executivo de futebol (Foto: João Lucas Cardoso)
Queiroz analisa jogadores que estão no clube 
e que podem ser aproveitados em 2015 
(Foto: João Lucas Cardoso)




FONTE:

Irônico, Mano se despede do Timão e diz imaginar quem será seu substituto

Técnico garante estar com a "consciência tranquila" pelo trabalho realizado em 2014 e dá adeus com o Corinthians classificado para a Taça Libertadores da América


Por
São Paulo


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Após a vitória por 2 a 1 sobre o Criciúma, na última rodada do Brasileirão, Mano Menezes confirmou o que todos já esperavam: não fica no Corinthians para 2015. O técnico tem seu contrato encerrado no fim deste ano e seguirá novos rumos. A intenção do clube, que terá um novo presidente a partir de fevereiro, também não era continuar com o treinador. Tite e Oswaldo de Oliveira estão na mira.

- Eu acho que ficou bastante clara a intenção que o Corinthians queria dar para continuidade ou não do trabalho há algum tempo, ou ao menos para as pessoas que assumirão o Corinthians na próxima administração. Eu entendi dessa forma, pela experiência que eu tenho no futebol, sei ler nas entrelinhas, embora as pessoas não se pronunciem oficialmente. A relação de técnico com direção tem de ser de extrema confiança. Ao longo de uma temporada, às vezes passamos momentos extremamente difíceis. Nessa hora a confiança mútua segura o trabalho. Se ela não existe, lá na frente vai balançar. E eu não quero passar por isso. Se o Corinthians também não quer, as partes entendem da mesma forma que o trabalho não deve ter continuidade - disse.


Mano voltou ao Corinthians no fim do ano passado, para substituir Tite. Em 2014, ele não classificou a equipe para as fases finais do Paulista. Na Copa do Brasil, caiu para o campeão Atlético-MG nas quartas de final e terminou o Brasileiro na quarta colocação. Mesmo com a falta de títulos, ele garante que seu objetivo foi cumprido.

- Saio daqui consciente de que realizamos o que nos propomos a realizar. Vim aqui para fazer uma reformulação. Ela foi iniciada, feita de forma forte. Sabíamos que reformulação gera desgastes, eu disse isso na primeira entrevista coletiva que concedi. Tomada de decisão forte gera reações, algumas mais fortes, alguns ficam satisfeitos, outros não. Foi isso que aconteceu. Recuperamos alguns jogadores importantes na temporada, lançamos outros jovens. Hoje vimos a satisfação do torcedor do Corinthians ver a forma como o Malcom jogou. E classificamos para a Libertadores como bônus. Uma equipe que, no ano passado, com força muito maior, chegou com 50 pontos no campeonato, sem a Libertadores, hoje devolvemos com 69 e com a quarta vaga para a competição continental mais importante da América do Sul. É baseado nisso que eu vou para a minha casa com a consciência tranquila de que aquilo que nos propomos a fazer neste primeiro ano de trabalho está sendo feito quase na totalidade.


Confira a entrevista coletiva de Mano Menezes:

Disse que nunca acabaria trairagem, salário atrasado e rachão...
- Esta situação está bem clara há bastante tempo. Todo mundo sabe quem queria que eu ficasse e quem não queria. Vocês (jornalistas) sabem e podem dizer. Não precisam que eu diga. As pessoas têm o direito de pensar dessa forma. Eu sempre disse isso. Da mesma maneira que o Mário Gobbi tem a preferência como técnico, outros também têm o direito de preferir outros profissionais. Isso nunca me incomodou, eu sei que o futebol é assim. Eu acho que conviver com isso no dia a dia é absolutamente normal. O que foge da normalidade é dizer em um lugar que você quer e em outro que você não quer. Em um momento dizer que quer e no outro pedir a cabeça do técnico. É só isso que está fora dos conformes e que consideramos, entre aspas, uma trairagem. Salário atrasado e rachão vocês sabem o que é, embora às vezes não entendam o que é treino tático ou técnico. O treino que Sidnei (Lobo) comandou na antevéspera do jogo, de 12 contra 12, era técnico. Não existe treino tático no futebol de 12 contra 12. Podemos jogar 9 contra 9, mas podem bancar que quando tiver 12 é técnico.


A trairagem foi de Andrés Sanchez?
- Por que você acha que estou falando dele? Então vocês já sabem. Vocês querem que diga que é o que eu penso? Essas questões não são mais importantes para mim. Eu citei que isso existe porque vocês me perguntaram ao que me referi. Não vou falar os nomes das pessoas, faz parte da política interna do clube, acontece aqui e acontece em outros lugares. Nós temos de saber conviver com isso. Não é bom, não precisa. Você pode se posicionar, assim como eu me posiciono, às vezes sou criticado, mas no dia a dia, nesse complexo que a gente vive, é fundamental a transparência na relação. Você poder confiar no dirigente e ele confiar no que você está fazendo.


Queria continuar?
- Sempre gera um sentimento de que você queria mais, porque pensa e acredita que os trabalhos têm estágios, que num primeiro momento era mais duro e desgastante. É mais honesto para a relação quando você deixa que alguém pegue o osso mais duro, que faça o trabalho mais pesado, mais desgastante e antipático, que uns não querem fazer, porque gostam de ser bons meninos no futebol brasileiro, do que deixe o segundo momento para esse profissional. É mais honesto. Mas não é a primeira vez que acontece, não será a última. Se for para continuar esse trabalho da forma como parecia que seria continuado, é melhor para todas as partes que não.


Sabe quem virá para o seu lugar? Quais são seus planos?
Eu imagino. Como eu disse para vocês, no futebol você não esconde tão bem essas coisas. Temos relação entre nós, profissionais, temos sondagens, e às vezes em uma dessas sondagens você descobre o possível sucessor seu, por coincidência. Não tenho nenhuma negociação, particularmente, e vou decidir na próxima semana o que vou fazer. Minha ideia para os próximos meses é não dirigir uma equipe brasileira. Se algumas sondagens que tive, e que agora posso deixar evoluir se confirmarem, posso trabalhar em um clube fora do Brasil. Se isso não acontecer, provavelmente vou estudar nos próximos seis meses, porque tenho algumas oportunidades que esperei e julgo serem importantes para um técnico. Se não aproveitar agora, depois não terei oportunidade de fazer novamente. É isso. Todas as outras questões, como já ouvi, desrespeitando o Dorival Júnior essa semana, não passam de boatos sem fundamento algum. Ele já me conhece há muito tempo, já vivemos essa situação em outros clubes, quando peguei o telefone e disse o que aconteceria. Agora é desnecessário, ele me conhece.


Mano Menezes, técnico do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes encerra sua segunda passagem 
pelo Corinthians neste sábado (Foto: 
Marcos Ribolli)


Balanço e avaliação do trabalho
- Não tenho informações precisas para falar e também não falaria. O mais importante é encerrar o trabalho da maneira como encerramos, com a consciência tranquila. É importante para cada clube a opinião dos seus torcedores, da grande maioria dos torcedores, e talvez o sentimento seja que o técnico deva ser outro. Precisamos respeitar isso com humildade. Em nenhum momento me incomodou, volto a dizer. Não podemos esquecer que até dois meses atrás, a grande maioria dos senhores (jornalistas) também me criticava muito. Ninguém analisa trabalho como trabalho, é tudo como resultado apenas, e se precipita muito nas avaliações, como também aconteceu na seleção brasileira. Vocês precisam assumir essa parcela, vocês influenciam muito a tomada de decisão. Muita gente gosta de ficar de bem e acompanhar a opinião geral. Na reta final o trabalho foi mais reconhecido, ouço que deveria ter continuidade, mas até há bem pouco tempo não era esse o discurso. Não era o que se lia por aí. Avaliação final não deve ser de um trabalho brilhante, porque não era possível fazer nesse momento, mas é com consistência, baseado no que acredito de futebol e aquilo que a longo prazo dá certo. Por isso saio com essa tranquilidade. Só tenho de elogiar os profissionais que terminaram o ano comigo, disse isso a eles no vestiário. Eles foram brilhantes, terminaram todos à disposição, o que é raro, ainda mais com os boatos que se ouvia. Por isso, na reta final, conseguimos mostrar a capacidade que eles tinham. Foi bem conduzido pelos profissionais do Corinthians, em uma estrutura diferenciada, que deve ser elogiada.


Ofertas de outros clubes
- Sobre a possibilidade de ir para lá ou para cá, são só sondagens. Não se comentam. Para se tornar algo mais significativo precisam passar disso. E somente agora poderão, porque é assim que me conduzo. A possibilidade de mercado para técnicos brasileiros vocês conhecem. O paraíso não mora ao lado.


O grupo chegou ao limite?
- Procuro comparar o nosso grupo com outros grupos. Muitas frases prontas no futebol nem sequer são analisadas de forma mais profunda. O que é investimento? Salário? Não. São contratações, novas aquisições. Salário é uma coisa regular que você precisa pagar e muitas vezes nem confirma o potencial do seu grupo. Temos vários jogadores na folha de pagamento que não estão nesse grupo, mas que foram investimentos feitos no passado. O Corinthians tem menos investimento do que o Atlético-MG? Mas se colocou à frente em uma competição de pontos corridos. Tem menos investimento do que o Grêmio? Dá uma somada no que gastam os outros para você embasar uma opinião e fazer uma coisa que não é verdade se tornar verdade. É isso que ouço com muita frequência. O Fluminense não tem uma folha próxima ou até superior ao Corinthians? A frase sobre a Libertadores, que é obrigação... Era para o Fluminense, para o Grêmio, para o Atlético, que conseguiu pela Copa do Brasil. E o único que sempre esteve acima do Corinthians na competição foi o Cruzeiro, os outros terminamos muito próximos, alguns acima, outros com igual pontuação. O Cruzeiro esteve à frente de todos os demais, nenhuma equipe conseguiu disputar o título além deles. Os outros estão no mesmo lugar. A qualidade do jogo... O segundo gol nosso pode falar sobre isso. Você precisa avançar, repetir, aumentar o espaço de trabalho em termos de duração para oferecer mais vezes essas coisas bonitas que todos gostamos. É assim que vejo futebol, é nisso que acredito. Essas análises mais profundas farão a gente crescer, melhorar o nível do debate. Não cabe mais fofoquinhas, programas que fazem “auê” e desrespeitam, porque isso deseduca o torcedor de futebol. Você não pode estar classificado na terceira vaga para a Libertadores, tudo estar maravilhoso, e um gol sair no outro estádio, o cara te ofender. O futebol brasileiro passa por essa dificuldade.


Mano Menezes, técnico do Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)Mano diz imaginar quem será seu substituto (Foto: Marcos Ribolli)


Sai por que você não quer ou por que o clube não quer?
- Eu sou razoavelmente inteligente para saber quando me querem e quando não me querem. Muito simples. Essa questão já está bastante clara. Falo sem mágoa nenhuma. As pessoas têm direito de fazer. Talvez não tenham feito antes porque tinham medo de a gente relaxar e não classificar para a Libertadores, mas eu disse que poderiam ficar tranquilos. Em todos os lugares do mundo se faz uma parte do contrato por produtividade, é bom para o clube. Tem gente que prefere ganhar 900 por mês direto, prefiro 450 e o resto só receber se conseguir os objetivos. Todos os contratos são assim, é importante para as pessoas entenderem. Os contratos dos parceiros do Corinthians também são assim. Um dos contratos previa que se o Corinthians não classificasse pelo segundo ano consecutivo para a Libertadores perderia 30% da brincadeira. Faz uma conta aí. Deu um lucro danado.


Outro técnico foi sondado?
- O Corinthians vive uma situação peculiar. Esse técnico foi sondado como outras pessoas que futuramente dirigirão o Corinthians. Não foi pelo presidente Mário Gobbi. Essas pessoas não têm certeza que serão presidente, mas constroem um planejamento, o que é normal.


Está descontente com o futebol do país?
- Não vou desdenhar do futebol do meu país e me colocar com prepotência, dizer que o futebol brasileiro não serve. Devemos sempre trabalhar para melhorar, é o que faço na minha parcela de técnico. Claro que o momento que atravessamos é delicado, que as coisas me incomodam um pouco, mas estou pensando na possibilidade de trabalhar fora porque existe essa perspectiva. E foi o trabalho no meu país que me levou a isso.


Jogadores poderiam te bancar? O que tem de mudar no futebol?
- Os problemas estão dentro do nosso contexto, é impossível descontextualizar. Somos assim. Tem gente que diz que ganhamos assim, e que deve continuar assim. Eu estou entre aquelas que pensam que devemos mudar algumas coisas importantes. Não dá para tirar um fato do contexto, porque não vamos a lugar nenhum fazendo isso. Foi possível ouvir opiniões sobre isso e aquilo após a Copa, mas eu disse que não mudaria o futebol brasileiro, porque deveríamos mudar cada segmento. Talvez vamos conseguir fazer isso em um curto espaço de tempo e só isso pode produzir melhora, uma retomada de rumo. Não acredito em campanhas. Elas criam radicalismos mais perigosos do que os problemas que já temos. Eu não penso que melhoraríamos muito se houvesse uma confusão maior ainda para permitir que jogadores tomassem decisão de escolher técnico. Não acho que seja por aí. Os dirigentes devem dirigir, os técnicos devem treinar, os jogadores devem jogar, os torcedores devem torcer, e vocês devem fazer a cobertura disso tudo. Se bem organizado, vai ser o futebol que todos queremos.


Se voltassem atrás, você ficaria?
- Não existe “se”, né? Quero deixar claro que esse tipo de pensamento não é só em relação a mim. Tivemos 21 técnicos demitidos no Campeonato Brasileiro da Série A. Isso deixa bem claro que não estamos inventando nada, nos fazendo de vítimas, penso que o futebol não vai suportar isso. Você não tem condição de fazer avaliação quando um time foi dirigido por cinco profissionais diferentes. Não tem como avaliar os jogadores. Não são só coisas ruins, temos coisas boas. Ajudei um grande amigo a fazer um dos últimos exercícios da sua administração, uma pessoa em quem confio e em quem aprendi a confiar, e a quem aprendi a respeitar, que é o presidente Mário Gobbi. Convivemos desde 2008, ele me convidou para fazer o trabalho, cumprimos quase na totalidade. O carinho dos torcedores de verdade é a melhor parte que levo


Mano Menezes (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes garante estar com a 
consciência tranquila (Foto: 
Marcos Ribolli)


Deixa as portas abertas para voltar?
- Não estou pensando nisso agora. O que procurei fazer é o que faço em todos os lugares que trabalho: tomar as decisões pensando no clube, ser o mais correto possível, para que esse respeito de um pelo outro seja mantido. O futebol depende muito de quem dirige, da opinião das pessoas. Também vai depender muito do momento. Só levo coisas boas do Corinthians, como da primeira vez em que passei aqui, e também do grupo. Sei que a tarefa de permanência é quase de um sobrevivente. Não é fácil o dia a dia aqui, vocês sabem. Nesse período o fogo amigo estava mais cerrado, foi mais difícil do que a gente imaginava. Embora eu tenha feito alguns contatos no início para tornar viável essa passagem.


Avaliação do Corinthians
- O Corinthians está mais confuso do que estava em 2010. Ele tinha mais clareza do que queria ser, de onde queria chegar, e de como deveria se comportar para chegar lá, mas o poder, de maneira geral, deturpa as coisas. A permanência nele faz alguns estragos. As conquistas tornaram o torcedor mais exigente e às vezes os momentos seguintes são mais duros. O profissional passou pela Seleção, que foi algo grandioso e de um grau de dificuldade extremo, porque é assim. É proporcional à oportunidade que você tem como profissional. Depois tive uma passagem breve pelo Flamengo, um trabalho que eu interrompi por achar que não estava atendendo às partes. Você vai ficando mais maduro, adquirindo conhecimento. Os adversários te exigem muito, os treinadores também. Ao mesmo tempo estou com o coração um pouquinho mais duro.


FONTE:
http://glo.bo/12OCLPA

Corinthians bate Criciúma, mas não escapa da fase prévia da Libertadores

Como o Inter também venceu a sua partida, o Timão vai ter de disputar vaga contra um colombiano para chegar à fase de grupos do torneio


 A CRÔNICA


por Rodrigo Faber


Nem tudo deu certo para o Corinthians na tarde deste sábado. O Timão venceu o Criciúma por 2 a 1 na arena de Itaquera, chegou à 19ª vitória no Campeonato Brasileiro, mas não conseguiu subir para a terceira colocação e, consequentemente, conquistar a vaga direta na Taça Libertadores da América. Com os mesmos 69 pontos do Internacional, que bateu o Figueirense por 2 a 1 nos acréscimos em Florianópolis, o Alvinegro acabou prejudicado por ter duas vitórias a menos que o time gaúcho, terminou a competição na quarta posição e disputará a primeira fase da competição continental, em jogos eliminatórios.


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O já rebaixado Criciúma deu trabalho além do esperado pelo Corinthians. Com um time repleto de jogadores jovens, buscou o empate após sair atrás do placar e se esforçou até o final. Com gols de Elias e Fábio Santos, o Timão venceu. Roger Guedes descontou para o Tigre. Foi o recorde de público da Arena Corinthians pós-Copa do Mundo: 38.044 pagantes, superando os 37.119 do jogo contra o Botafogo, no primeiro turno.

Para o Criciúma, foi a despedida na elite do futebol nacional e a "prova final" de jogadores da base, que serão aproveitados na próxima temporada. Os catarinenses jogarão a Série B do Campeonato Brasileiro em 2015. Para o Corinthians, a vitória não serviu para evitar um duelo eliminatório logo de cara na Libertadores, competição que o Timão voltará após ter ficado fora neste ano. O adversário na fase preliminar será um time colombiano que ainda não foi definido. A primeira partida será em casa e a decisão, fora. Se passar por esse duelo, o Alvinegro vai para o Grupo 2, com São Paulo, San Lorenzo-ARG e Danubio-URU.

Elias gol, Corinthians x Criciuma (Foto: Marcos Ribolli)
Elias comemora o gol marcado pelo Corinthians 
ainda no primeiro tempo (Foto: Marcos Ribolli)


Bolas na trave, gol, polêmica...

Roger Guedes, Corinthians x Criciuma (Foto: Marcos Ribolli)
Roger Guedes vibra com o gol do Criciúma
(Foto: Marcos Ribolli)


Com um time repleto de garotos e sem nada a perder, o Criciúma partiu para cima do Corinthians, mas demorou poucos minutos para ser neutralizado. Aos 17, o Timão já havia batido na trave, literalmente, duas vezes: primeiro em cabeçada de Guerrero, depois em chute de Petros. Insistente, a equipe de Mano Menezes pressionava um adversário assustado e cada vez mais recuado, mostrando que o gol era questão de tempo. E o placar seria aberto em um vacilo dos visitantes: o lateral Maicon Silva perdeu a bola para Renato Augusto, que encontrou Petros. O meia deixou Elias, dentro da área, em posição para tocar no canto direito de Bruno, que se esticou, mas não encontrou nada.

O goleiro do Criciúma se machucou no lance, tentou continuar na partida, mas teve de ser substituído por Edson minutos depois. Mesmo dependente de contra-ataques criados nos espaços dados pelo Corinthians, o Tigre chegou ao empate, em um gol mal anulado pela arbitragem. Lucca lançou para Ricardinho, dentro da área. Com espaço, ele rolou no buraco deixado pela defesa alvinegra, e Gustavo empurrou para o gol. O árbitro Dewson Freitas da Silva marcou impedimento inexistente no lance que deu início à jogada.

Susto e alegria

Fabio Santos, Corinthians x Criciuma (Foto: Marcos Ribolli)
Fábio Santos, autor do segundo gol do 
Corinthians(Foto: Marcos Ribolli)


O segundo tempo começou bem para o Corinthians antes mesmo de a bola rolar. O gol do Figueirense contra o Internacional tornava a combinação de resultados ainda mais perfeita para o Timão. A notícia, somada a um chute de Malcom que passou raspando a trave direita de Edson logo no primeiro minuto da etapa complementar, foi o suficiente para fazer a Fiel aumentar ainda mais a festa na Arena. Mas não por muito tempo: Roger Guedes aproveitou vacilos de Cássio e Fábio Santos em escanteio para empatar o jogo.

O barulhento ambiente, o jogo ofensivo e a experiência de Danilo, que entrou no lugar de Petros, pareciam suficientes para tornar a tarde perfeita para os corintianos. Em uma troca de passes muito rápida entre o Danilo, Fábio Santos, Renato Augusto e Guerrero, o lateral-esquerdo chutou forte, dando os três pontos que o Timão precisava. Mas...


A festa estava pronta. Mas Wellington Silva, a mais de 700 km de Itaquera, estragou tudo. Aos 50 minutos de jogo, o lateral do Internacional conseguiu o gol da virada sobre o Figueirense no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, e fez com que o Colorado ultrapassasse o Corinthians no primeiro critério de desempate. Ambos terminaram o Brasileirão com 69 pontos, mas o Inter, por ter 21 vitórias contra 19 do Timão, acabou em terceiro e vai para a fase de grupos da Libertadores. Aos corintianos, em quarto, coube a fase preliminar da competição continental, com um mata-mata a ser disputado diante de um rival colombiano ainda a ser definido.


Malcom, Corinthians x Criciuma (Foto: Marcos Ribolli)
Malcom teve atuação destacada no duelo contra 
o Criciúma, na Arena (Foto: Marcos Ribolli)




FONTE:

Após prata de Nicholas Santos, Brasil é bronze com Cielo no 4x50m livre misto

Quarteto brasileiro formado por Cesar Cielo, João de Lucca, Etiene Medeiros e Larissa Martins fica na terceira posição, atrás dos Estados Unidos e da Rússia


Por 
Direto de Doha, no Catar


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Depois de Nicholas Santos faturar a prata nos 50m borboleta, o Brasil conquistou a sexta medalha no Mundial em piscina curta, que está sendo realizado em Doha, no Catar. O quarteto brasileiro formado por Cesar Cielo, João de Lucca, Etiene Medeiros e Larissa Martins fechou a prova do revezamento 4x50m livre misto na terceira posição, com o tempo de 1m29s17. O ouro foi para os Estados Unidos, com 1m28s57, batendo o recorde mundial, e a prata para a Rússia, com 1m29s13. 

Revezamento Brasil, Mundial de Natação Doha (Foto: Satiro Sodré / SSpress)
Revezamento brasileiro comemora a conquista 
da medalha de bronze em Doha 
(Foto: Satiro Sodré / SSpress)


O primeiro a cair na água foi Cesar Cielo, que colocou o Brasil na segunda posição, atrás da Rússia por seis centésimos.  Na sequência, João de Lucca manteve o Brasil em segundo, 0s44 atrás dos russos.  Aí, a decisão ficou por conta das mulheres do time, que aguentaram bem a pressão para deixar o Brasil na zona da medalha. Etiene, que havia nadado as semifinais dos 50m costas minutos antes, deixou o Brasil em segundo, com Larissa Martins, fechando a prova com a medalha de bronze.

Com o resultado, o Brasil atinge a marca de seis medalhas na competição. O país, que tem três ouros (4x50m medley misto e masculino, Felipe França nos 100m peito), além de uma prata (Nicholas Santos nos 50m borboleta) e dois bronzes (Cielo nos 50m livre e 4x50m livre misto), é o quarto colocado no quadro de medalhas, atrás de Hungria, Espanha e Holanda. 

Cesar Cielo, João De Lucca, Etiene Medeiros e Larissa Oliveira, Natação Doha Brasil no 4x50 m misto (Foto: Satiro Sodre / SSPress)
Cesar Cielo, João De Lucca, Etiene Medeiros e 
Larissa Oliveira: bronze nos 4x50m misto 
(Foto: Satiro Sodre / SSPress)


Larissa e Etiene garimparam a segunda medalha delas na competição, já que fizeram parte do time do 4x50m medley misto. Cielo subiu ao pódio pela terceira vez no torneio, e João de Lucca "debutou" no quadro de medalhas em Campeonatos Mundiais. A escalação de Cielo para o time nacional foi de última hora. Nas eliminatórias, os brasileiros Alan Vitória, Henrique Martins, Daiane Becker e Alessandra Marchioro conseguiram o segundo melhor tempo, empolgando a comissão técnica para a final. Pouco mais de três horas antes da prova, os treinadores brasileiros oficializaram a entrada de Cielo, João, Etiene e Larissa na equipe. 

NICHOLAS SANTOS LEVA A PRATA NOS 50M BORBOLETA

Nicholas Santos, Mundial de Natação Doha (Foto: Satiro Sodré / SSpress)Nicholas exibe a medalha de prata conquista neste sábado (Foto: Satiro Sodré / SSpress)


Nos 50m borboleta, o brasileiro Nicholas dos Santos conquistou sua terceira medalha no Campeonato Mundial. Depois do título nos revezamentos 4x50m medley masculino, e no 4x50m medley misto, o brasileiro caiu na água para sua principal disputa e alcançou sua melhor marca pessoal. O problema é que, ao lado dele, estava o sul-africano Chad Le Clos, campeão olímpico dos 200m borboleta e eleito o melhor nadador do ano de 2014. Os dois caíram juntos na água e, na primeira metade da prova, já era nítido que a medalha ficaria entre os dois. Após a virada, Nicholas não foi tão rápido embaixo da água, o que fez com que o sul-africano abrisse vantagem. No fim, Chad completou o percurso com 21s95, enquanto Nicholas ficou com 22s08, fazendo sua melhor marca pessoal. O bronze foi para Andrii Govorov, da Rússia.

CIELO E JOÃO DE LUCCA lideram semis dOS 100m livre

Cesar Cielo, Mundial de Natação Doha (Foto: Satiro Sodré / SSpress)Cesar Cielo passou com o melhor tempo (Foto: Satiro Sodré / SSpress)


O Brasil terá dois representantes na final dos 100m livre, que será neste domingo. Cesar Cielo e João de Lucca passaram com os dois melhores tempos para a final. João venceu a primeira das séries, com 46s29, enquanto Cielo foi o melhor na segunda, 46s21.

- A gente vai fazer tudo o que pode para a dobradinha no pódio. O João é capaz de fazer 45s, e a gente vai para cima. Deu para dar uma relaxada no fim. O Manaudou também relaxou e acho que ele vai vir para 44s - disse Cielo.

O grande rival dos brasileiros será o francês Florent Manaudou, que fez o tempo de 46s37 e passou em terceiro. Minutos antes, ele havia quebrado o recorde mundial dos 50m costas, conquistando o ouro. 

FELIPE FRANÇA E JOÃO AVANÇAM NOS 50M PEITO
Dono de três ouros na competição (revezamento 4x50m misto masculino, 4x50 misto e 100m peito), Felipe França passou com o segundo melhor tempo para a final dos 50m peito, neste domingo. Ele conseguiu a marca de 25s77, apenas dois centésimos atrás do britânico Adam Peaty, segundo colocado.
Outro brasileiro na prova, João Gomes Jr. fez a quinta melhor marca, com 26s25, e também brigará pelas medalhas.

cinco RECORDES MUNDIAIS 

O início do quarto dia de finais foi eletrizante. Na primeira prova, o revezamento 4x50m livre masculino, a equipe da Rússia, formada por Vladimir Morozov, Evgeny Sedov, Oleg Tikhobaev e Sergei Fesikov, fez 1m30s54 e quebrou o recorde mundial da prova. O time americano foi prata (1m23s47), e a Itália conquistou o bronze (1m24s56).

Cinco minutos depois, a jamaicana Alia Atkinson bateu o recorde do campeonato e igualou o recorde mundial dos 100m peito de Ruta Meilutyte ao marcar 1m02s36. Apenas 0s10 na frente exatamente da lituana, atual campeã olímpica da prova. O bronze (1m04s03) foi para a Holanda, com Monik Nijhuis.

Apenas oito minutos depois, o francês Florent Manaudou, que venceu os 50m livre, ficou com o ouro nos 50m costas com novo recorde mundial. Ele nadou a prova em 22s22, fechando bem à frente do americano Eugene Godsoe, que fez 23s05. O russo Stanislav Donetec foi bronze (23s10).

Na penúltima final do dia, Katinka Hosszú conquistou sua sexta medalha no campeonato, a quarta de ouro, ao vencer os 200m medley com o tempo de 2m01s86, estabelecendo o recorde mundial da prova. Siobhan Marie Oconnor foi prata, 2m05s87, e Melanie Margalis, dos EUA, foi bronze (2m06s68). 

Para encerrar a etapa, o 4x50m livre misto dos Estados Unidos também estabeleceu nova marca mundial: 1m28s57.

Etiene Medeiros nos 50m costas (Foto: Reprodução / Twitter)
Etiene Medeiros se classificou para a final dos 
50m costas (Foto: Reprodução / Twitter)


etiene e DAIeNE nas finais

A pernambucana Etiene Medeiros garantiu vaga na final dos 50m costas com o segundo melhor tempo, 25s99. Na primeira posição passou a australiana Emily Seebohm, com o novo recorde do campeonato: 25s87. A brasileira entrará como uma das favoritas ao pódio e pode conquistar a primeira medalha individual da história das mulheres do país.

Com apenas 1,59m de altura, Daiene nadou ao lado de atletas até 20 centímetros maior que ela e conseguiu a vaga na final dos 100m borboleta, que será disputada no domingo. Ela completou a prova em 56s93 e garantiu uma vaga na decisão:

- Eu perco na força, mas ganho na técnica, aí consigo nadar com elas. Estou realizada de estar na final - disse. 

HENRIQUE RODRIGUES vai à SUA SEGUNDA FINAL

Depois da quarta posição nos 200m medley, Henrique Rodrigues conseguiu a classificação para a decisão dos 100m medley. Neste sábado, ele fez o sétimo melhor tempo, com 52s51. A melhor marca foi do americano Ryan Lochte, com 53s31.

Outro brasileiro na prova, Thiago Simon não conseguiu avançar, ficando na 13ª posição, com a marca de 53s33.


FONTE:
http://glo.bo/1FYYXT0