À espera de veredito, Sharapova está em lista da Rússia para as Olimpíadas

Enquanto não é julgada por uso da substância proibida meldonium, o que deve acontecer em junho, estrela do tênis vai ser convocada pelos russos para o Rio 2016

Por GloboEsporte.com

Moscou, Rússia

Maria Sharapova não sabe se poderá disputar os Jogos do Rio 2016 (Foto: Getty Images)

Vivendo a expectativa de ser julgada no mês que vem pelo uso da substância proibida meldonium, a tenista Maria Sharapova está na lista de atletas convocadas pela Federação da Rússia de Tênis para as Olimpíadas do Rio 2016, em agosto. De acordo com a agência russa TASS, a ex-número 1 do mundo e atual número 23, que está suspensa preventivamente pela Federação Internacional de Tênis (ITF), vai ser chamada ao lado de Svetlana Kuznetsova (15ª), Anastasia Pavliuchenkova (27ª) e Daria Kasatkina (32ª). Especialistas garantem que Maria pode levar um gancho de seis a 12 meses e, na pior das hipóteses, uma suspensão de até quatro anos.

Em dúvida sobre o futuro de Sharapova, os russos também vão relacionar Yekaterian Maksimova (número 5 da Rússia) para substituir Maria em caso de punição da estrela do tênis. Na semana passada, o presidente da Federação da Rússia de Tênis, Shamil Tarpishchev, chegou a dizer que a estrela talvez não voltasse a jogar. Mas o panorama mudou.

Em abril, a Agência Mundial Antidopagem (Wada) abriu a possibilidade de anistiar a punição de alguns dos atletas punidos pelo uso da substância meldonium, já que ainda não foi possível determinar por quanto tempo ela ficaria no corpo humano após a interrupção do uso.
 
O meldonium passou a ser proibido na cartilha de 2016 da Wada e atletas que testaram positivo antes de 1º de março poderiam ser anistiados. Sharapova, contudo, admitiu que continuou usando o meldonium após esta data.


FONTE
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/noticia/2016/05/espera-de-veredito-sharapova-esta-em-lista-da-russia-para-olimpiadas.html

Teliana vive bons momentos, mas Serena confirma favoritismo e avança

Brasileira encontra dificuldade com força imposta por número 1 do mundo e anota apenas três games no confronto; atual campeã agora enfrenta Babos ou Mladenovic

Por GloboEsporte.com
Paris, França



Pela primeira vez na carreira, Teliana Pereira teve a oportunidade de enfrentar Serena Williams no circuito profissional, nesta quinta-feira. E, apesar da diferença de nível, a brasileira não fez feio diante da número 1 do mundo na segunda rodada de Roland Garros. Teve dificuldades em conter a força da americana, mas viveu bons momentos, variando jogadas. Acabou derrotada, mas de cabeça erguida, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/1 em 1h08.

Teliana Pereira lutou bastante, mas foi 

dominada no duelo contra Serena 

Williams (Foto: Reuters)

- Não foi fácil, mas consegui jogar bem em vários momentos. É complicado jogar contra uma tenista assim, especialmente por ter sido a primeira vez. A gente não sabe muito o que esperar. Mas foi uma grande oportunidade no torneio que eu mais amo que é Roland Garros. Saio daqui motivada e sabendo que essa experiência vai ser importante pra mim. Claro que estou decepcionada, mas tenho que olhar pelo lado positivo de ter tido essa experiência, encarar a realidade e seguir adiante - afirmou a brasileira.

Na terceira fase da competição, Serena vai enfrentar a francesa Kristina Mladenovic (30ª), que bateu a húngara Timea Babos (45ª) por 6/4 e 6/3. A número 1 do mundo defende o título em Roland Garros. Em 2015, ela derrotou Lucie Safarova na decisão.

+ Confira a chave feminina de simples em Roland Garros

O jogo

Atual campeã, americana garantiu passagem para a terceira fase de Roland Garros (Foto: Reuters)

Sem dúvidas, o confronto foi amplamente dominado por Serena Williams. A americana aproveitou um certo nervosismo de Teliana no início e usou bastante de sua força tanto no saque, mas principalmente na devolução, para conseguir duas quebras de serviço e abrir 4/0 no jogo. O que parecia ser o início de um massacre, na realidade, foi transformado num jogo bastante interessante a partir daí. A brasileira cresceu, passou a arriscar mais, variou jogadas e chegou a devolver uma das quebras, para diminuir para 4/2. Apesar de ter perdido o período por 6/2, Teliana voltou a dificultar os últimos dois games, protagonizando boas trocas com a número 1 do mundo.
A segunda parcial foi bastante parecida. Serena seguia imprimindo o ritmo, forçava bastante as jogadas e tentava empurrar a brasileira para o fundo e de um lado para o outro. Mas Teliana ainda tinha seus lampejos. No quinto game, fez grandes jogadas, teve chances de confirmar seu saque, mas viu Serena fechar bem a rede para conseguir a segunda quebra no período, fazendo 4/1. Mesmo atrás do placar e com o jogo praticamente definido, Teliana salvou dois match points, mas na terceira oportunidade jogou a bola fora, garantindo a vitória de Serena Williams.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/05/teliana-vive-bons-momentos-mas-serena-confirma-favoritismo-e-avanca.html

Djokovic se estressa com falhas, mas bate belga e vai à 3ª rodada em Paris

Atual número 1 do mundo conquista vitória em sets diretos, parciais de 7/5, 6/3 e 6/4, sobre o belga Steve Darcis e agora vai encarar Aljaz Bedene, do Reino Unido

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro, RJ

Atual número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic obteve uma vitória na segunda rodada de Roland Garros nesta quinta-feira por 3 sets a 0, parciais de 7/5, 6/3 e 6/4, sobre o belga Steve Darcis (161º). Apesar de o triunfo ter sido relativamente tranquilo, o tenista, que busca uma conquista inédita no Grand Slam parisiense, se mostrou um tanto quanto irritado com algumas falhas que cometeu  ao longo do confronto, bateu a raquete contra a rede, e foi até vaiado pelo público presente.

Novak Djokovic teve trabalho para 

conseguir vencer Steve Darcis em 

três sets (Foto: Getty Images)

- Eu estou contente por fazer meu trabalho em três sets, mas tiveram coisas que eu definitivamente não gostei no meu jogo hoje. Cometi muitos erros não forçados no primeiro ou segundo lance do rali. Mas é preciso dar crédito a Steve por ter jogado com muita variação e mudando a velocidade, com slices bem baixos. Não é fácil porque ele é muito rápido e antecipa bem as jogadas - disse Djokovic.

+ Veja a chave masculina de Roland Garros

Na terceira fase da competição, Djokovic vai encarar o britânico Aljaz Bedene (66º) por uma vaga nas oitavas de final. Na última edição de Roland Garros, o sérvio chegou à decisão, quando foi derrotado por Stan Wawrinka e ficou com o vice-campeonato.


O jogo
Djokovic iniciou o jogo com muita tranquilidade e abriu 3 a 0. Darcis começou a induzir o número 1 do mundo a erros quando começou a apostar em bolas baixas. Ele até teve uma chance de tomar a dianteira, mas deu bobeira e desperdiçou.  O sérvio sentiu um pouco a lombar, mas voltou a acertar as bolas e fechou um set equilibrado em 7/5.

A segunda e terceira parciais tiveram maior domínio de Djokovic, que não precisou se esforçar tanto para matar a partida. Mesmo assim, ele se mostrou irritado com seus próprios erros no confronto. Ao todo, foram 42 não forçados contra 25 de seu adversário.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/05/djokovic-se-estressa-com-falhas-mas-bate-belga-e-vai-3-rodada-em-paris.html

Com direito a "pneu", Nadal arrasa argentino e vai à terceira fase em Paris

Com nove títulos em Roland Garros, espanhol segue atuando em grande nível; nesta quinta-feira, ele despachou Facundo Bagnis por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 6/0 e 6/3

Por GloboEsporte.com

Paris, França

O Rei de Roland Garros parece estar com sede de ganhar o décimo troféu. Com apenas duas derrotas em onze participações no Grand Slam francês, Rafael Nadal mostrou nesta quinta-feira que se sente mesmo à vontade no saibro parisiense. Diante do argentino Facundo Bagnis (99º), o espanhol arrasou seu adversário em 1h44 de jogo, aplicando um "pneu" na segunda parcial. No fim, vitória por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 6/0 e 6/3 e garantiu uma vaga na terceira fase do torneio sem grandes dificuldades nas duas primeiras rodadas.

Rafael Nadal aplicou um "pneu" no segundo 

set e não teve dificuldades com Facundo 

Bagnis (Foto: Getty Images)

Na próxima fase, Nadal terá pela frente o vencedor do duelo entre o francês Nicolas Mahut (44º) e o espanhol Marcel Granollers (56º). Em 2015, o Touro Miúra foi eliminado nas quartas de final, quando perdeu para Novak Djokovic. Desta vez, no entanto, eles só podem se reencontrar numa possível semifinal.


+ Veja a chave masculina de Roland Garros


O jogo
De forma surpreendente, Facundo Bagnis começou tirando o saque de Rafael Nadal e abriu 2/0 ao confirmar seu serviço na sequência. O argentino jogava em um bom ritmo, forçando bastante as jogadas e ia conseguindo dominar a partida. Mas não demorou para o espanhol entrar nos eixos e "baixar a bola" de seu oponente. Mais ligado, Nadal passou a se defender melhor, e Bagnis começou a errar mais. Depois de devolver a quebra no quarto game, empatando em 2/2, o Touro Miúra quebrou o rival mais uma vez no sexto game e venceu o primeiro set sem maiores sustos por 6/3.

A partir daí, praticamente só deu Nadal em quadra. O eneacampeão de Roland Garros dominou o jogo completamente e se mostrou bastante agressivo nas devoluções, sem dar qualquer chance a Bagnis. Em apenas 27 minutos, o espanhol aplicou um "pneu", vencendo por 6/0 no segundo set. No seguinte, o argentino já se mostrava desanimado e tinha poucas forças para reagir. Nadal também já não forçava tanto e sacou para o jogo em 5/2. Sem nada a perder, Bagnis até esboçou uma reação, conseguindo uma quebra. Logo, o Touro Miúra reagiu para vencer o confronto.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/05/com-direito-pneu-nadal-arrasa-argentino-e-vai-terceira-fase-em-paris.html

Guto valoriza campanha da Chape e diz que faltaram detalhes contra o Fla

Técnico lamenta empate diante do Rubro-Negro fora de casa, devido às circunstâncias da partida, e assume "culpa" pelo fato da equipe ter sofrido o gol do rival no fim do jogo

Por GloboEsporte.com

Volta Redonda, RJ

Foi um pênalti no fim da partida que tirou da Chapecoense a possibilidade de vitória diante do Flamengo, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. O Verdão do Oeste saiu atrás, mas virou a partida e tinha tudo para ficar com os três pontos. No último lance, no entanto, o árbitro marcou pênalti, e o time da casa deixou tudo igual. (confira os melhores momentos da partida no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matériaabaixo)

O empate foi lamentado pela Chape, devido à circunstância do confronto. Com um jogador a mais no segundo tempo, o time alviverde sentiu que poderia ter mantido o triunfo na casa do adversário. O técnico Guto Ferreira disse que faltou alguns detalhes para obter os três pontos, mas tratou de exaltar a campanha do Verdão no Campeonato Brasileiro.

+ Confira lances, vídeos e tudo sobre o jogo

- Pelo que foi o jogo, acaba se tornando um resultado negativo. Mas nesse momento não tem que pensar se é positivo ou negativo, tem que olhar a tabela. E a gente conseguiu um ponto importante. Vacilou no fim? Vacilou, mas serve de aprendizado. Mostra o bom trabalho que a gente está fazendo. Enfrentou o Flamengo, virou o placar e teve chance de matar o jogo. O mérito seria nosso, mas faltou a competência de manter o resultado - analisou o treinador, em entrevista coletiva.

Guto tratou também de assumir "a culpa" pelo resultado igual contra o Fla. Conforme ele, a Chapecoense tinha condições de vencer a partida pela atuação em campo.

- Se a gente tivesse atuado mal, não ter feito tudo que fez, sairia contente com o empate. O grande fator positivo é a maneira que a gente está enfrentando os adversários. Enfrentando de igual para igual. E somando pontos. Estamos na terceira rodada com cinco pontos, invictos na competição. É uma pena ter tomado o gol. Faltaram detalhezinhos ali. A grande culpa é minha, mas a gente vai buscar fazer o melhor no próximo jogo - completou o técnico.

Chapecoense virou partida contra o 

Flamengo, mas cedeu empate no fim 

da partida (Foto: André Durão)

Com cinco pontos, a Chape dorme no G-4. Ocupa a terceira posição. Na próxima rodada, a equipe faz o duelo das surpresas desse início da Brasileirão, diante do Santa Cruz, sábado, às 21h, na Arena Condá.


Confira os demais trechos da entrevista coletiva

FALTOU PRAGMATISMO? Houve o relaxamento. Não adianta ficar lamentando aqui e buscando culpados. Tem que louvar a grande partida que o time fez. E faltou um detalhe ali. Tem que pensar em corrigir a partir de agora. O grupo não está contente com o que aconteceu. Os primeiro indignados são os jogadores. Isso dói na gente, mas ajuda a amadurecer. Esses pontos perdidos vão trazer aprendizado.

MARCAÇÃOMarcou bem a equipe do Flamengo e soube utilizar os espaços que o Flamengo cede. O Flamengo é um time habilidoso, mas que cede espaços. A gente não foi feliz em terminar o placar, mas pelos jogos que fizemos aqui, a gente enfrentou o Flamengo com uma qualidade muito grande.

EXPULSÃO NO FLAAtuou com 10 porque não soube marcar de forma qualificada a equipe da Chapecoense. A nós faltou explorar um pouquinho mais. O campeonato é longo. E a gente não pode jogar para baixo. Tem que jogar para cima.  

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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2016/05/guto-valoriza-campanha-da-chape-e-diz-que-faltaram-detalhes-contra-o-fla.html

Fla confirma saída de Muricy, e técnico do sub-20 assume como interino

Eduardo Bandeira de Mello e Flavio Godinho se pronunciam no Ninho do Urubu e garantem confiança em Zé Ricardo, que treina o time para o jogo contra a Ponte

Por Fred Gomes

Rio de Janeiro

Godinho e Bandeira de Mello em 

pronunciamento no Ninho do 

Urubu (Foto: Fred Gomes/ 

Globoesporte.com)

Em pronunciamento no Ninho do Urubu na tarde desta quinta-feira, o Flamengo confirmou oficialmente a saída de Muricy Ramalho do cargo de treinador do clube. O presidente Eduardo Bandeira de Mello e o vice de futebol Flávio Godinho fizeram questão de agradecer pelo trabalho do ex-comandante.

- Estamos aqui para comunicar a decisão do nosso treinador Muricy Ramalho de não permanecer no momento devido à incerteza em relação ao seu estado de saúde. Deixamos Muricy muito à vontade, seguimos torcendo pela concreta recuperação dele. Temos certeza da recuperação, mas ele preferiu num ato de grandeza que caracteriza esse profissional com quem trabalhamos por cinco meses. Nos deixou à vontade para procurar outro treinador, e o Flamengo segue agora outro caminho. Vamos seguir ligados na recuperação do Muricy, e os laços dele com o Fla seguem - disse Bandeira.

Quem assumirá o comando da equipe na próxima partida do Campeonato Brasileiro, contra a Ponte Preta no próximo domingo no Moisés Lucarelli, às 11h, será o técnico do sub-20, Zé Ricardo, no qual Godinho garante total confiança.

Havia pressão política para dar alternativa ao jovem treinador. Em paralelo, há rejeição ao técnico Abel Braga.

- Zé Ricardo é um técnico prata da casa, e o Flamengo nessas horas difíceis sempre se socorreu com talentos de casa. Jayme estava dirigindo o time como membro da comissão de Muricy. A partir do momento em que ele nos deixou, nada mais natural do que dar uma força ao Zé Ricardo.

Zé Ricardo, técnico do Flamengo 

sub-20, assumirá interinamente 

(Foto: Cairo Oliveira)

Zé Ricardo é José Ricardo Mannarino, de 44 anos. À frente do time sub-20, ele foi o técnico do Flamengo no título da Copa São Paulo de 2016. O torneio revelou o zagueiro Léo Duarte, o atacante Felipe Vizeu, o volante Ronaldo e o meia Lucas Paquetá, todos integrados ao elenco profissional rubro-negro.


Confira outros trechos da entrevista coletiva de Flávio Godinho:

PRAZO PARA NOVO TREINADOR
- Não tem prazo para anunciar treinador. Abel Braga evidentemente é muito prestigiado, um homem de renome, mas podemos também partir para outra alternativa. A diretoria vai trabalhar em paralelo para que a busca por um treinador não atrapalhe na performance do time.

ZAGUEIROS
- Zagueiros como já eram providências já estavam em curso, mas nós vamos buscar um reforço no mercado de fora, que só pode estrear em 20 de junho. E o outro reforço no mercado brasileiro, mas é difícil precisar o tempo.

GERENTE DE FUTEBOL
- Estamos em busca de um gerente de futebol para trabalhar ao lado do (Rodrigo) Caetano. Vai cuidar mais da parte de campo, vestiário. Procuramos um ex-atleta, capitão e acho que isso vai nos ajudar bastante. O nome mais próximo é um gerente, mas se você fala que um ex-jogador, capitão, com perfil de liderança, é evidente que jogadores como Ricardo Rocha, Fábio Luciano e Alessandro aparecem... Mas o mais importante é o perfil do que o nome.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2016/05/flamengo-confirma-oficialmente-saida-de-muricy-ramalho.html

Jayme reclama muito da arbitragem: "Hoje ele interferiu no resultado"

Treinador lamenta chance desperdiçada por Cirino no fim do primeiro tempo, reclama de pênalti, expulsão, porém também admite não ter visto penalidade para o Flamengo

Por Raphael Zarko

Volta Redonda

(OBS. DO BLOG:
VEJA O VÍDEO CLICANDO 
NO LINK DA FONTE NO
FINAL DA MATÉRIA 
ABAIXO)

O técnico Jayme de Almeida evitou críticas ao time do Flamengo após o empate por 2 a 2 com a Chapecoense, nesta quarta-feira, em Volta Redonda. O substituto de Muricy Ramalho - afastado desde o último dia 17 - lamentou o controverso pênalti assinalado para a Chape e uma ótima chance desperdiçada por Marcelo Cirino. A expulsão de Everton também foi muito questionada pelo treinador. Em contrapartida, teve humildade ao dizer que também não considerou justa a marcação de uma penalidade favorável ao Fla, nos acréscimos do jogo. Enfim, não engoliu a arbitragem de Diego Almeida Real (RS).

- Fizemos 1 a 0 e aí veio a infelicidade da arbitragem. Antes não marcou falta e depois marcou um pênalti em que o Juan nem encostou no rapaz. E na hora o Juan se machucou. Aí o time realmente sentiu, tinha acabado de fazer o gol e no final ficou aquele jogo. Tentávamos, tentávamos, mas tivemos dificuldades. Virávamos a bola e tentávamos entrar... Tivemos boa chance com Cirino e podíamos ter virado o primeiro tempo com 2 a 1, mas infelizmente a bola foi para fora. Era um jogo complicado, e a gente sabia disso. Não iam aparecer um monte de oportunidades, mas nas que apareceram uma nós aproveitamos e a outra nós perdemos. Sofremos um gol que, sinceramente... Têm certas coisas que não dão para entender... Não vou ficar falando nisso, mas esse pênalti não existe. Hoje com certeza ele interferiu no resultado da partida - afirmou.

Jayme de Almeida evitou grandes críticas após 

o resultado ruim no Raulino (Foto: Raphael Zarko/GloboEsporte.com)

Jayme também explicou por que tirou Vizeu, autor do gol rubro-negro e jogador de muita movimentação no início do duelo. Ao ir esclarecendo suas decisões, chegou à expulsão de Everton, outro erro grave de Diego Real, segundo o treinador.

- Viemos para o segundo tempo tentando trabalhar a bola, o Vizeu estava há muito tempo sem jogar. No intervalo, ele estava falando: "professor, estou me sentindo um pouco cansado". Aí a gente trocou o Vizeu, trocou também o Emerson, que tava voltando depois de muito tempo. Depois teve a expulsão do Everton. Uma expulsão que também não sei, cara... Não é dizer que a pessoa veio aqui para prejudicar, mas erra muito. E acaba prejudicando a gente, não tem jeito.


Confira outros tópicos:

Adversário fechado
A formatação do adversário, que todos nós sabíamos que viria fechado, no contra-ataque, eles têm jogadores rápidos na frente. Todos sabíamos disso. Enfim, tínhamos que controlar o jogo, evitar os contra-ataques em velocidade, e acho que fizemos isso bem no primeiro tempo. Fizemos 1 a 0 e aí veio a infelicidade da arbitragem.

Erro ao se lançar pela vitória com um a menos
O Paulo salvou duas nossas lá, eles são rápidos no contra-ataque. Com um a menos, acho que bobeamos de querer fazer o segundo gol e abrir um pouco atrás. Aí numa saída de bola errada nossa, o cara bateu uma falta linda, 2 a 1. Aí a pressão fica em cima.

Poupa a equipe pela arbitragem
A gente começou um jogo jogando bem e terminou com a torcida reclamando. É normal, mas esse jogo, do jeito que foi a coisa, não sei se dá para falar muito mal do que aconteceu porque a parte importante da arbitragem. Hoje com certeza ele interferiu no resultado da partida.

Pênalti para o Fla mal marcado
Eu, para te ser bem honesto, também não achei pênalti. Eu sou muito honesto. De onde eu vi, a bola bateu aqui, bateu ali... Isso para mim também não é pênalti, e nós acabamos empatando o jogo.

Mudanças no time e novas queixas

Acho que nosso início foi bom. Tínhamos proposta de ter formação com mais força ofensiva, sabíamos que precisávamos entrar para jogar em cima deles. A troca não foi porque o Gabriel foi mal (contra o Grêmio), mas preferi mexer. Não ia ter Guerrero e Cuéllar. Começamos bem montados. Com 1 a 0 era para dar mais tranquilidade, até pelo momento do Flamengo, com os nervos à flor da pele. Parecia que ali íamos andar, aí veio o pênalti, depois a expulsão, ficou difícil. No final, alguém resolveu nos ajudar depois da sequência de injustiça com a gente.

Chance de virar 2 a 1

Começamos bem e depois tivemos a chance no primeiro tempo. Num jogo desse não aparecem 10 chances. O Felipe Vizeu foi bem, correu muito, lutou, mas no intervalo já estava reclamando, estava muito tempo sem jogar. Botei o Ederson e queria o Sheik para dar mais velocidade. Não dava para ele ficar o jogo todo, pois está há um tempo sem jogar. Mas na hora da expulsão, quebrou totalmente nossa ideia de pressionar mais. Mesmo com 11 contra 11 a ideia era não abrir lá atrás porque eles têm um contra-ataque veloz.

Satisfação à torcidaEstou dando explicação aqui, sendo bem claro. Falei uma coisa para eles no vestiário: eles têm que sair com a consciência de que fizeram o melhor. Do jeito que a coisa aconteceu hoje, não vou dizer que roubou, mas foi muito mal. Cirino sofreu falta na entrada da área, deu pênalti que não foi nada. Depois veio a expulsão do Everton. Não tem sentido, não é desculpa. Continuamos sofrendo, temos que melhorar, é possível ter mais contundência no campo do adversário. No Brasileiro não tem adversário fácil.

Ponte Preta Jogo difícil, sempre foi, todo jogo lá é. A Ponte está bem na tabela, e a gente precisa recuperar. Não posso, não aceito, nunca vou aceitar que vamos sair já perdendo. Respeito Ponte, Grêmio... O jogo lá foi igual. Quem joga no Flamengo, não pode ter medo de adversário nenhum. Tentar fazer jogo um pouco melhor. A Ponte não vai jogar tão fechada.

Lesão do JuanSentiu a sequência de jogo, foi um problema na coxa. O Dumas é um garoto que não jogava há um tempão. Fico satisfeito de ver numa responsabilidade dessa, não jogava desde o ano passado. Aqui no Flamengo era para ser o último da fila, sabe? Fez uma partida muito boa, muito bacana.

Poucos zagueirosÉ um problema seríssimo. Tem Léo, Juan, não sei do César Martins (se voltará a ser relacionado para os jogos), não posso te dar essa informação, temos que procurar solução dentro do plantel, tentar improvisar ou pegar algum do júnior. Não tem muito o que fazer.

Quem pode ser improvisado?
O único que poderia fazer na emergência, pela altura, seria o Arão.

Mancuello na bronca com barração?Não posso dizer algo que não sei. Cara educado, correto. Estávamos precisando de jogadores para tentar fazer o gol. É jogador de meio-campo, tinha muito bem controlada a marcação. Com a lesão do Juan, tive de fazer mais mudança na defesa.

Vaias para a saída de Vizeu - foi chamado de "burro".Ederson já tinha jogado ali, não foi tão bem. Vizeu lutou muito, não tem muita técnica, mas estava bem colocado na área. No segundo tempo, estava sentindo o tempo sem jogar. Estava perdendo força ofensiva e não tinha contundência na área. Ficou mais difícil com a expulsão do Everton.

"Qualquer um que erra é burro"Num jogo desse qualquer um que erra é burro. Quem chuta a bola errada tem que trocar, quando saiu a expulsão tinha que trocar o Flamengo inteiro. Faz parte, é preciso ter muita calma e sangue frio.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2016/05/jayme-reclama-de-penalti-marcado-contra-o-fla-e-lamenta-chance-perdida.html

Pênalti salva no fim, e Fla, vaiado, fica no empate com a Chapecoense

BRASILEIRÃO 2016

03ª RODADA

Gol de Alan Patrick no último lance evita mais uma derrota rubro-negra, mas não os protestos da torcida em Volta Redonda. Catarinenses seguem invictos no Brasileirão

Por GloboEsporte.com

Volta Redonda, RJ

Chapecoense e Flamengo fizeram um jogo brigado em Volta Redonda (Foto: André Durão)

Dos males, o menor. O Flamengo voltou a jogar mal, voltou a irritar o torcedor, não deu mostras de que a crise está perto do fim, mas pelo menos não perdeu. Graças a um pênalti (polêmico) no minuto final, o Rubro-Negro empatou com a Chapecoense, por 2 a 2, nesta quarta-feira, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, pela terceira rodada do Brasileirão. O gol no minuto derradeiro, no entanto, não foi suficiente para evitar as vaias e protestos do torcedor. Felipe Vizeu e Alan Patrick marcaram os gols cariocas, enquanto Bruno Rangel, também em penalidade polêmica, e Hyoran fizeram para Chape.

O resultado deixa o Flamengo na 11ª colocação do campeonato, com quatro pontos, e a Chapecoense na vice-liderança, com cinco. No próximo domingo, às 11h (de Brasília), os rubro-negros, ainda sem Muricy Ramalho, têm pela frente a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Já os catarinenses fazem o duelo das surpresas desse início da Brasileirão, diante do Santa Cruz, sábado, às 21h, na Arena Condá.

O Flamengo entrou em campo com três caras novas, duas por obrigação, e deu mostras de que a sorte começava a virar. Com William Arão, Felipe Vizeu e Marcelo Cirino nas vagas de Cuellar, Guerrero e Gabriel, respectivamente, a equipe abriu o placar logo aos oito minutos em boa trama pela esquerda. Jorge para Everton, que cruzou rasteiro para Vizeu escorar. Festa em Volta Redonda, que não durou muito. Bem na segunda bola, a Chape conseguia chegar ao ataque mesmo que na ligação direta e empatou já aos 12 com Bruno Rangel em pênalti inexistente de Juan em Lucas Gomes. O golpe abalou o Fla, que tinha dificuldade para manter a bola no meio-campo e sofria com arremates de fora da área do rival.  

No segundo tempo, o Flamengo seguia passivo. Apesar de ter boa posse de bola, não levava perigo ao gol de Danilo e viu a situação ficar crítica com a expulsão injusta de Everton após falta em Gil, aos 22. A Chapecoense também não era das mais efetivas ofensivamente, mas rondava a área rubro-negra. Foi recompensada com o bonito gol de falta de Hyoran a dez minutos do fim. As vaias já tomavam conta do Raulino de Oliveira, a desilusão também, até que o pênalti foi marcado. Jorge cabeceou, a bola tocou na mão de Marcelo, e Alan Patrick cobrou com perfeição. Alívio, mas nem

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/05/penalti-salva-no-fim-e-fla-vaiado-fica-no-empate-com-chapecoense.html

Levir lamenta chances e diz que Flu não teve competência para vencer

Derrota ao Palmeiras por 2 a 0, em São Paulo, em atuação irregular, fica marcada pelas oportunidades desperdiçadas tanto por Fred quanto por Gustavo Scarpa

Por Rodrigo Faber

São Paulo

Levir Culpi entende que Fluminense não soube 

aproveitar as oportunidades para ganhar a 

partida na Arena (Foto: Mauro Horita)

Em um jogo igual, pesou a competência nas finalizações. Foi assim que Levir Culpi explicou a derrota do Fluminense, na noite desta quarta-feira, em São Paulo. O 2 a 0 a favor do Palmeiras, pela terceira rodada do Brasileirão, gols de Vitor Hugo e Alecsandro, mostrou, no entender do treinador, o prejuízo de desperdiçar oportunidades. Fred, ao menos duas vezes, poderia ter aberto o placar, e dado outro rumo ao confronto.
Levir, na entrevista coletiva, avaliou o confronto como parelho. No primeiro tempo, realmente, houve equilíbrio. A segunda etapa foi dominada pelo Verdão. Aos 14 minutos, o time treinado por Cuca tinha resolvido a parada com os dois gols (veja os melhores momentos no vídeo clicando no LIMK da FONTE no final da matéria abaixo).

- O jogo foi definido pela competência nas finalizações. Não tenho certeza, mas acho que nós tivemos mais chances do que o Palmeiras para finalizar. Eles tiveram mais competência. Então, tiveram o mérito da vitória - disse o comandante.

Não foi bem assim. O Palmeiras finalizou 15 vezes, o Fluminense, dez. Antes do intervalo, com empate parcial sem gols, Fred fez o que não costuma fazer: errou cabeçada, defendida por Prass, e isolou o chutar no rebote. Já em desvantagem, Scarpa perdeu outra chance após boa jogada de Richarlison.
- Sinceramente, jogamos contra um time que tem um dos melhores elencos do país. O jogo foi equilibrado. Resultado ruim, mas normal. A impressão é de que eles arrebentaram com a gente. Não foi isso. Houve equilíbrio. Eles só fizeram os gols - completou Levir.
Com o resultado, o Flu está temporariamente na 13ª posição, com quatro pontos. O Botafogo é o próximo adversário, domingo, em Volta Redonda. 

A íntegra da coletiva:

Tempos diferentes
Foi diferente pois eles marcaram logo no começo. Então, claro, foi diferente. Se a gente tivesse feito antes, ficaria a nosso favor. Essa foi a diferença.  

Superioridade do rival
Nós tivemos ótimas oportunidades e a bola não entrou. Isso é normal, acontece. A gente criou. O jogo foi muito igual. Não foi muito superior. Nada que possa demonstrar uma ausência de capacidade física. Todo mundo correu legal.

Esquema
Não deu certo pois não fizemos gol. Se fizesse, dava certo. O time teve postura legal, não foi inferior. Tivemos momentos de domínio. As chances foram claríssimas. Assim, pensamos em outras coisas...
  

Bola parada
Me chateou muito. Por mais que se treine, não tem o domínio da situação. É a jogada mais difícil da partida. Nosso time é muito bom, tem jogadores altos e que cabeceiam bem. Estávamos preparados, mas isso deixou a desejar. A nossa bola parada é melhor, mas eles foram mais eficientes. 

   

Richarlison
A gente observa um monte de coisa para escalar. Qual foi a partida espetacular que o Richarlison fez hoje? Só você está vendo isso. Obrigado por dar força ao menino. Não foi nada a mais do que o normal. Vamos ter três substituições quase em todos os jogos.

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/05/levir-lamenta-chance-perdidas-em-derrota-do-fluminense.html

Cuquinha admite início ruim e elogia mudança de postura do Palmeiras

Técnico que comandou o Verdão nesta quarta-feira elogia opções de alto nível para buscar vitória sobre o Fluminense após o intervalo

Por Felipe ZitoSão Paulo

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Cuquinha substituiu o irmão mais velho nesta quarta-feira e teve trabalho para mudar a postura do Palmeiras. Após um primeiro tempo ruim, como o próprio auxiliar técnico analisou, o Verdão voltou com duas mudanças do intervalo, passou a pressionar o Fluminense e buscou a vitória por 2 a 0 na arena. O bom desempenho de quem veio do banco de reservas rendeu elogios ao elenco.

Cuquinha comandou o Palmeiras na vitória sobre o Fluminense nesta quarta-feira (Foto: Mauro Horita)

– Quando você tem 20 jogadores de nível alto, você tem que saber lidar da melhor maneira possível, treinar todos iguais. Assim, durante o jogo todos vão fazer o melhor, como fizeram hoje, mudando a cara da partida. Eu e o Alberto (Valentim) já sabíamos dos planos do Cuca para trocar. Não adianta trocar seis por meia dúzia em um jogo que você não está criando nada – explicou o auxiliar, que exerceu a função de Cuca nesta quarta.

Sem efetividade com três jogadores de velocidade na frente, o Palmeiras voltou com Alecsandro como referência no ataque. Além disso, Tchê Tchê foi deslocado para a lateral esquerda, já que Egídio sentiu dores na coxa. Moisés recompôs o meio de campo para dar mais qualidade à saída de bola.

– Voltamos com o Tchê Tchê na esquerda, o Alecsandro de referência, o que não tínhamos em campo, e fizemos 20 ou 25 minutos muito bons. Depois conseguimos administrar – completou o auxiliar, que, durante o primeiro tempo, usou um ponto eletrônico para ouvir orientações de Cuca, o que é proibido.

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Após duas vitórias como mandante, a comissão técnica tenta manter a regularidade nos jogos fora de casa. No primeiro compromisso, o Palmeiras foi derrotado pela Ponte Preta, em Campinas. Para Cuquinha, o momento é de encontrar um meio terno diante das oscilações.


– Nós (atual comissão técnica) fizemos quatro jogos na Arena, e o Palmeiras ainda não tomou gol. Então temos que achar um meio termo para jogar fora de casa. Em casa estamos correspondendo, apesar de o nosso primeiro tempo ter sido ruim. Não conseguimos jogar, criar, mas no segundo tempo fomos iluminados – avaliou.

O próximo desafio do Palmeiras será o clássico contra o São Paulo, no domingo, às 16h (de Brasília), no Morumbi. A equipe comandada por Cuca tenta quebrar um tabu de 14 anos sem vencer no estádio tricolor. 

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/05/cuquinha-admite-inicio-ruim-e-elogia-mudanca-de-postura-do-palmeiras.html

Palmeiras bate o Flu na Arena e se mantém firme na busca pela liderança

BRASILEIRÃO 2016

03ª RODADA

Vitor Hugo e Alecsandro marcam os gols do Verdão sobre o Tricolor. Fred perde chances claras no reencontro com Fernando Prass

Por GloboEsporte.comSão Paulo




Com dois gols no início do segundo tempo, o Palmeiras venceu o Fluminense por 2 a 0 nesta quarta-feira, em São Paulo, e se manteve firme na luta pela liderança do Campeonato Brasileiro. Os gols foram marcados por Vitor Hugo e Alecsandro. A equipe agora tem seis pontos, um a menos do que o Santa Cruz. Já o Tricolor tem a sua primeira derrota na competição e permanece com quatro pontos, agora na 13ª posição. No reencontro de Fernando Prass e Fred após a semifinal da Copa do Brasil do ano passado, o goleiro levou a melhor novamente. O capitão do Flu teve três boas chances durante o jogo, mas falhou.

Vitor Hugo comemora seu gol, o primeiro do 
Palmeiras (Foto: Mauro Horita)

No próximo domingo, às 16h, as equipes têm clássico estadual pela frente. O Palmeiras enfrenta o São Paulo no Morumbi, e o Fluminense encara o Botafogo em Volta Redonda.

O primeiro tempo foi marcado por muito equilíbrio e teve em Fred o personagem central. O capitão do Flu teve duas chances em lances parecidos. Na primeira, Scarpa cruzou e o camisa 9 desviou de cabeça, de frente para o gol, mas errou o alvo. Na segunda, Scarpa levantou a bola na área, Cícero tocou de cabeça para Fred, que finalizou. Prass fez ótima defesa, mas deu rebote. Dentro da pequena área e com o goleiro caído, o atacante pegou de esquerda e isolou. Inacreditável

No Palmeiras, quem mais incomodou o adversário foi Roger Guedes, que por duas vezes criou boas oportunidades. Uma em um cruzamento rasteiro que Gabriel Jesus não conseguiu aproveitar, e outra em um chute de fora da área. Dudu, em jogada de velocidade, também ameaçou Cavalieri, mas errou o alvo.

O Palmeiras voltou bem melhor para segunda etapa e logo construiu a vitória. Aos 12, Dudu fez bom cruzamento para Vitor Hugo, que aproveitou a bobeira da defesa tricolor e mandou forte, de cabeça, para abrir o placar. Dois minutos depois, Jean avançou pela direita, cruzou, a zaga do Flu novamente só olhou, e Alecsandro pegou de primeira: 2 a 0.

Com a desvantagem, Levir Culpi mexeu no time e o deixou mais ofensivo. Scarpa teve uma oportunidade clara após boa jogada de Richarlison, mas perdeu. Apesar dos sustos, o Palmeiras manteve o controle da partida e conseguiu algumas oportunidades em contra-ataques. Já nos acréscimos, Fred teve o


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http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/05/palmeiras-bate-o-flu-na-arena-e-se-mantem-firme-na-busca-pela-lideranca.html

Ataque desencanta, e Ricardo elogia dupla Riba-Neilton: "Vai ajudar muito"

Técnico destaca jovens atacantes, autores dos gols na vitória sobre o Atlético-PR

Por Chandy Teixeira

Rio de Janeiro

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A primeira vitória do Botafogo no retorno à Série A teve um gostinho especial. Muito criticados pela dificuldade em marcar gols, os atacantes foram os principais responsáveis pelo resultado em Juiz de Fora (MG). Os jovens Ribamar, de 18 anos, e Neilton, de 22, um em cada tempo, balançaram as redes no 2 a 1 sobre o Atlético-PR. Com quatro gols cada, os dois garotos dividem a artilharia alvinegra na temporada.

- São dois grandes atacantes. Ainda vão nos ajudar muito. Tivemos muita raça e vontade. Isso fez a diferença. Estamos trabalhando para melhorar a cada jogo - comemorou Ricardo Gomes.

Ricardo Gomes (Foto: Victor 

Silva / SSpress / Botafogo)

Com a vitória, o Botafogo chegou a quatro pontos e subiu provisoriamente para o nono lugar da tabela, antes do complemento da rodada. Na próxima rodada, o Alvinegro tem pela frente seu primeiro clássico no Brasileiro contra o Fluminense, no domingo, às 16h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

ANÁLISE DO JOGO
- Foi um jogo difícil. Primeiro tempo o Atlético-PR foi superior. Bem superior. Melhoramos no segundo tempo, mas conseguimos a vitória. Importante. Diferente dos últimos jogos que jogamos bem e não ganhamos. Hoje o Atlético-PR foi melhor. Melhoramos no segundo tempo e matamos o jogo.

CANALES E CAMILO
- Acho que são duas contratações... Mas não vou falar disso. Vou falar quando tiver o preto no branco. Não vou dar mole para o azar.

VITÓRIA SEM BRILHANTISMO
- O grande lance é ganhar. Essa vitória foi muito importante, apesar de não termos jogado bem. O Atlético-PR teve as melhores as oportunidades e não concluiu. Esse é o futebol.

PRESSÃO
- É muito importante os três pontos. Está só começando. Começar com esse estresse na terceira rodada não adianta nada. Vamos melhorar. Na minha cabeça, uma boa campanha. Essa vitória foi importante. Nem jogamos bem. Nos dois primeiros jogos, jogamos bem e até tinha argumento. Hoje, nem isso.

HELTON LEITE
- Ele fez grandes jogos com a gente. O Jefferson é o número 1. Com essa lesão dele, tem um peso. Está digerindo. Hoje foi muito bem.

CHEGADA DE CANALES
- Está só começando. Falamos que um atacante com mais experiência era importante. Tem que ter a juventude e a experiência.

APOIO DA TORCIDA
- Não posso analisar comportamento de torcida. É paixão. E paixão não se explica.

NEILTON
- Teve um tostão no último jogo, preferi deixar no banco. Entrou e foi muito bem. Decidiu. Conseguimos montar uma equipe que pensa no Botafogo. Não individualmente. Talvez isso seja o que o Botafogo tem de melhor.

VITÓRIA ANTES DO CLÁSSICO
- Futebol precisa ter moral. Imagina? Três jogos sem vitória. Então, fez bem para gente.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2016/05/ataque-desencanta-e-ricardo-destaca-dupla-do-bota-vao-nos-ajudar-muito.html

Ataque funciona, Bota bate o Furacão, conquista primeira vitória e deixa o Z-4

BRASILEIRÃO 2016

03ª RODADA

Ribamar e Neilton marcam e minimizam pressão da torcida sobre Alvinegro em dia de contratações. Atlético-PR perde caminhão de gols e segue na zona de rebaixamento

Por GloboEsporte.com

Juiz de Fora, MG

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A torcida do Botafogo vai dormir mais calma nesta quarta-feira. Depois de dois dias de protestos de torcidas organizadas na porta do clube, o Alvinegro começou a quarta-feira fechando duas contratações - do atacante chileno Canales e do meia Camilo - e terminou a noite com o time conquistando sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro ao superar o Atlético-PR por 2 a 1 em Juiz de Fora, deixando a zona de rebaixamento. Gols de Ribamar e Neilton, comprovando a boa fase dos atacantes que voltaram a marcar. Se de um lado funcionou... O Furacão, que descontou com Vinícius, esteve em vários momentos melhor em campo, mas perdeu um caminhão de gols e segue sem ganhar após três rodadas na competição, amargando o Z-4.

Neilton comemora o gol da vitória abraçado por 

Ribamar, que abriu o placar m JF (Foto: Victor 

Silva / SSpress / Botafogo)

Público e renda:

Pagantes: 4.384;
Presentes: 4.445;
Renda: R$ 115.520,00

Com a vitória, o Botafogo chegou a quatro pontos e subiu provisoriamente para o nono lugar da tabela, antes do complemento da rodada, enquanto o Atlético-PR, estacionado com um ponto, caiu para a lanterna do Brasileirão. Na próxima rodada, o Alvinegro tem pela frente seu primeiro clássico no Brasileiro contra o Fluminense, no domingo, às 16h (de Brasília), no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Já o Furacão vai atrás de sua primeira vitória no campeonato no sábado, às 18h30, quando recebe o Figueirense na Arena da Baixada.

O Botafogo abriu o placar cedo, venceu, mas quem disse que foi fácil? O Alvinegro até começou bem, com Salgueiro de articulador, Victor Luis de garçom (que passe!) e Ribamar de goleador. Aos 17 minutos, o atacante de 18 anos marcou o seu quarto gol em 2016. Mas depois só deu Atlético-PR. O Furacão, que teve o auxiliar Bruno Pivetti no comando no lugar do suspenso Paulo Autuori, assumiu as rédeas da partida e só não empatou mais cedo porque Pablo e Ewandro perderam chances claras de gol, com direito a uma bola na trave. Vinícius, que saiu do banco, foi o responsável por igualar o marcador aos 13 do segundo tempo. Porém, Ricardo Gomes usou a mesma fórmula e colocou em campo Neilton, que aos 27 tabelou com Salgueiro e soltou a bomba no ângulo de Weverton. Walter, outro a entrar, quase repetiu a dose, mas parou em Helton Leite. Mais do que qualquer grito de "gol", os alvinegros deram um suspiro de "ufa".


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2016/05/ataque-funciona-bota-bate-o-furacao-conquista-primeira-vitoria-e-deixa-o-z-4.html

PUFT! ELE NÃO TEM NADA A DECLARAR!

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http://www.conversaafiada.com.br/



O que terá aprendido com os bandidos?

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VÍDEO: AECIM GOLPISTA NO LEBLON!

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Aquela pança parece a do Heráclito...


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Mais Machado e Renan As vísceras da República

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http://www.conversaafiada.com.br/brasil/as-visceras-da-republica


O PiG também faz vomitar!

publicado 26/05/2016

O Farol dos Piratas, o Globo, reproduziu novos trechos da conversa entre Sergio Machado e Renan Calheiros, que Rubens Valente, na Fel-lha, já tinha revelado.

Não sobra nada.

Nenhuma instituição da República sobreviverá.

Quanto mais esses personagens subalternos – Machado, Renan, Calheiros, Aécio, aí flagrados.

O PiG também se emporcalha gloriosamente.

O Otavinho da Fel-lha confessa a Renan que comete “exageros”.

E um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio - vem com uma meia verdade: que ele não manda nada!

Quem manda?

Deve ser o Ali Kamel, o Gilberto Freire com “i”.

O Moro atingiu o objetivo secundário: desmoralizou irremediavelmente um sistema politico geneticamente corrupto.

Para concluir sua obra inútil só falta prender o Lula – o objetivo primário.

O que breve acontecerá, como se lê abaixo.

(A obra do Moro – a Torre de Londres - é inútil, porque, como demonstrou a operação italiana das Mãos Limpas, essa perseguição fanática não acaba com a corrupção.

A corrupção politica na Italia aumentou DEPOIS da Mãos Limpas.

Porque o que combate e evita a corrupção não é a Justiça.

A Justiça trata da corrupção DEPOIS que ela foi praticada.

A punição não é exemplar…

Por mais feroz que seja, como os 23 anos aplicados ao Dirceu.

O corrupto profissional não teme a Lava Jato nem o Moro. 

O que evita e, portanto, combate a corrupção é precisamente a Política que a Mãos Limpas e o Moro destruiram.

É a Politica, porque só a Politica constrói instituições republicanas, sólidas, universais para prevenir, punir e combater a corrupção.

O resto é marketing.

E jogo politico: destruir a indústria de base do país, entregar a Petrobras à Chevron do Padim Pade Cerra, derrubar a Dilma e prender o Lula.

À metástese:

MACHADO - Meu amigo, então é isso, você tem trinta dias para resolver essa crise, não tem mais do que isso. A economia não se sustenta mais, está explodindo...
RENAN - Queres que eu faça uma avaliação verdadeira? Não acredito em 30 dias, não. Porque se a Odebrecht fala e essa mulher do João Santana fala, que é o que está posto...
[apresenta um secretário de governo de Alagoas]

MACHADO - O Janot é um filho da puta da maior, da maior...
RENAN - O Janot... [inaudível]

MACHADO - O Janot tem certeza que eu sou o caixa de vocês. Então o que que ele quer fazer? Ele não encontrou nada nem vai encontrar nada. Então ele quer me desvincular de vocês, mediante Ricardo e mediante e mediante do Paulo Roberto, dos 500 [mil reais], e me jogar para o Moro. E aí ele acha que o Moro, o Moro vai me mandar prender, aí quebra a resistência e aí fudeu. Então a gente de precisa [inaudível] presidente Sarney ter de encontro... Porque se me jogar lá embaixo, eu estou fodido. E aí fica uma coisa... E isso não é análise, ele está insinuando para pessoas que eu devo fazer [delação], aquela coisa toda... E isso não dá, isso quebra tudo isso que está sendo feito.
RENAN - [inaudível]

MACHADO - Renan, esse cara é mau, é mau, é mau. Agora, tem que administrar isso direito. Inclusive eu estou aqui desde ontem... Tem que ter uma ideia de como vai ser. Porque se esse vagabundo jogar lá embaixo, aí é uma merda. Queria ver se fazia uma conversa, vocês, que alternativa teria, porque aí eu me fodo.

(…)

RENAN - Deus me livre, Delcídio é o mais perigoso do mundo. O acordo [inaudível] era para ele gravar a gente, eu acho, fazer aquele negócio que o J Hawilla fez.
MACHADO - Que filho da puta, rapaz.
RENAN - É um rebotalho de gente.
MACHADO - E vocês trabalhando para poder salvar ele.

(…)

MACHADO - Mas mesmo que tivesse, você não ia dizer, porra, não ia se fragilizar, não é imbecil. Agora, a Globo passou de qualquer limite, Renan.
RENAN - Eu marquei para segunda-feira uma conversa inicial com [inaudível] para marcar... Ela me disse que a conversa dela com João Roberto [Marinho] foi desastrosa. Ele disse para ela... Ela reclamou. Ele disse para ela que não tinha como influir. Ela disse que tinha como influir, porque ele influiu em situações semelhantes, o que é verdade. E ele disse que está acontecendo um efeito manada no Brasil contra o governo.
MACHADO - Tá mesmo. Ela acabou. E o Lula, como foi a conversa com o Lula?
RENAN - O Lula está consciente, o Lula disse, acha que a qualquer momento pode ser preso. Acho até que ele sabia desse pedido de prisão lá...
MACHADO - E ele estava, está disposto a assumir o governo?
RENAN - Aí eu defendi, me perguntou, me chamou num canto. Eu acho que essa hipótese, eu disse a ele, tem que ser guardada, não pode falar nisso. Porque se houver um quadro, que é pior que há, de radicalização institucional, e ela resolva ficar, para guerra...
MACHADO - Ela não tem força, Renan.
RENAN - Mas aí, nesse caso, ela tem que se ancorar nele. Que é para ir para lá e montar um governo. Esse aí é o parlamentarismo sem o Lula, é o branco, entendeu?
MACHADO - Mas, Renan, com as informações que você tem, que a Odebrecht vai tacar tiro no peito dela, não tem mais jeito.
RENAN - Tem não, porque vai mostrar as contas. E a mulher é [inaudível].
MACHADO - Acabou, não tem mais jeito. Então a melhor solução para ela, não sei quem podia dizer, é renunciar ou pedir licença.
RENAN - Isso [inaudível]. Ela avaliou esse cenário todo. Não deixei ela falar sobre a renúncia. Primeiro cenário, a coisa da renúncia. Aí ela, aí quando ela foi falar, eu disse, 'não fale não, pelo que conheço, a senhora prefere morrer'. Coisa que é para deixar a pessoa... Aí vai: impeachment. 'Eu sinceramente acho que vai ser traumático. O PT vai ser desaparelhado do poder'.
MACHADO - E o PT, com esse negócio do Lula, a militância reacendeu.
RENAN - Reacendeu. Aí tudo mundo, legalista... Que aí não entra só o petista, entra o legalista. Ontem o Cassio falou.
MACHADO - É o seguinte, o PSDB, eu tenho a informação, se convenceu de que eles é o próximo da vez.
RENAN - [concordando] Não, o Aécio disse isso lá. Que eu sou a esperança única que eles têm de alguém para fazer o...
MACHADO - [Interrompendo] O Cunha, o Cunha. O Supremo. Fazer um pacto de Caxias, vamos passar uma borracha no Brasil e vamos daqui para a frente. Ninguém mexeu com isso. E esses caras do...
RENAN - Antes de passar a borracha, precisa fazer três coisas, que alguns do Supremo [inaudível] fazer. Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso.
MACHADO - Acaba com esse negócio da segunda instância, que está apavorando todo mundo.
RENAN - A lei diz que não pode prender depois da segunda instância, e ele aí dá uma decisão, interpreta isso e acaba isso.

(…)

RENAN - E, em segundo lugar, negocia a transição com eles [ministros do STF].
MACHADO - Com eles, eles têm que estar juntos. E eles não negociam com ela.
RENAN - Não negociam porque todos estão putos com ela. Ela me disse e é verdade mesmo, nessa crise toda –estavam dizendo que ela estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: 'Renan, eu recebi aqui o Lewandowski, querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável'.
MACHADO - Eu nunca vi um Supremo tão merda, e o novo Supremo, com essa mulher, vai ser pior ainda. [...]
MACHADO - [...] Como é que uma presidente não tem um plano B nem C? Ela baixou a guarda. [inaudível]
RENAN - Estamos perdendo a condição política. Todo mundo.
MACHADO - [inaudível] com Aécio. Você está com a bola na mão. O Michel é o elemento número um dessa solução, a meu ver. Com todos os defeitos que ele tem.
RENAN - Primeiro eu disse a ele, 'Michel, você tem que ficar calado, não fala, não fala'.
MACHADO - [inaudível] Negócio do partido.
RENAN - Foi, foi [inaudível] brigar, né.
MACHADO - A bola está no seu colo. Não tem um cara na República mais importante que você hoje. Porque você tem trânsito com todo mundo. Essa tua conversa com o PSDB, tu ganhou uma força que tu não tinha. Então [inaudível] para salvar o Brasil. E esse negócio só salva se botar todo mundo. Porque deixar esse Moro do jeito que ele está, disposto como ele está, com 18% de popularidade de pesquisa, vai dar merda. Isso que você diz, se for ruptura, vai ter conflito social. Vai morrer gente.
RENAN - Vai, vai. E aí tem que botar o Lula. Porque é a intuição dele...
MACHADO - Aí o Lula tem que assumir a Casa Civil e ser o primeiro ministro, esse é o governo. Ela não tem mais condição, Renan, não tem condição de nada. Agora, quem vai botar esse guizo nela?
RENAN - Não, [com] ela eu converso, quem conversa com ela sou eu, rapaz.
MACHADO - Seguinte, vou fazer o seguinte, vou passar no presidente, peço para ele marcar um horário na casa do Romero.

(…)

MACHADO - E tá todo mundo sentindo um aperto nos ombros. Está todo mundo sentindo um aperto nos ombros.
RENAN - E tudo com medo.
MACHADO - Renan, não sobra ninguém, Renan!
RENAN - Aécio está com medo. [me procurou] 'Renan, queria que você visse para mim esse negócio do Delcídio, se tem mais alguma coisa.'
MACHADO - Renan, eu fui do PSDB dez anos, Renan. Não sobra ninguém, Renan.

(…)

RENAN - [inaudível] sexta-feira. Conversa muito ruim, a conversa com a menina da Folha... Otavinho [a conversa] foi muito melhor. Otavinho reconheceu que tem exageros, eles próprios tem cometido exageros e o João [provável referência a João Roberto Marinho] com aquela conversa de sempre, que não manda. [...] Ela [Dilma] disse a ele 'João, vocês tratam diferentemente de casos iguais. Nós temos vários indicativos'. E ele dizendo 'isso virou uma manada, uma manada, está todo mundo contra o governo.'
MACHADO - Efeito manada.
RENAN - Efeito manada. Quer dizer, uma maneira sutil de dizer "acabou", né.

(…)