BRASILEIRÃO 2016
03ª RODADA
Gol de Alan Patrick no último lance evita mais uma derrota rubro-negra, mas não os protestos da torcida em Volta Redonda. Catarinenses seguem invictos no Brasileirão
Chapecoense e Flamengo fizeram um jogo brigado em Volta Redonda (Foto: André Durão)
Dos males, o menor. O Flamengo voltou a jogar mal, voltou a
irritar o torcedor, não deu mostras de que a crise está perto do fim, mas pelo
menos não perdeu. Graças a um pênalti (polêmico) no minuto final, o Rubro-Negro
empatou com a Chapecoense, por 2 a 2, nesta quarta-feira, no Raulino de
Oliveira, em Volta Redonda, pela terceira rodada do Brasileirão. O gol no
minuto derradeiro, no entanto, não foi suficiente para evitar as vaias e
protestos do torcedor. Felipe Vizeu e Alan Patrick marcaram os gols cariocas,
enquanto Bruno Rangel, também em penalidade polêmica, e Hyoran fizeram para
Chape.
O resultado deixa o Flamengo na 11ª colocação do campeonato,
com quatro pontos, e a Chapecoense na vice-liderança, com cinco. No próximo
domingo, às 11h (de Brasília), os rubro-negros, ainda sem Muricy Ramalho, têm
pela frente a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, em Campinas. Já os catarinenses
fazem o duelo das surpresas desse início da Brasileirão, diante do Santa Cruz,
sábado, às 21h, na Arena Condá.
O Flamengo entrou em campo com três caras novas, duas por
obrigação, e deu mostras de que a sorte começava a virar. Com William Arão,
Felipe Vizeu e Marcelo Cirino nas vagas de Cuellar, Guerrero e Gabriel,
respectivamente, a equipe abriu o placar logo aos oito minutos em boa trama
pela esquerda. Jorge para Everton, que cruzou rasteiro para Vizeu escorar.
Festa em Volta Redonda, que não durou muito. Bem na segunda bola, a Chape
conseguia chegar ao ataque mesmo que na ligação direta e empatou já aos 12 com
Bruno Rangel em pênalti inexistente de Juan em Lucas Gomes. O golpe abalou o
Fla, que tinha dificuldade para manter a bola no meio-campo e sofria com
arremates de fora da área do rival.
No segundo tempo, o Flamengo seguia passivo. Apesar de ter
boa posse de bola, não levava perigo ao gol de Danilo e viu a situação ficar
crítica com a expulsão injusta de Everton após falta em Gil, aos 22. A
Chapecoense também não era das mais efetivas ofensivamente, mas rondava a área
rubro-negra. Foi recompensada com o bonito gol de falta de Hyoran a dez minutos
do fim. As vaias já tomavam conta do Raulino de Oliveira, a desilusão também,
até que o pênalti foi marcado. Jorge cabeceou, a bola tocou na mão de Marcelo,
e Alan Patrick cobrou com perfeição. Alívio, mas nem
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