quinta-feira, 30 de junho de 2011

Em jogo ruim, Sharapova vence e vai à final de Wimbledon após sete anos



TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Campeã em 2004, russa tentará seu quarto título de Grand Slam na carreira


Por SporTV.com Londres

Maria Sharapova fez quase tantas duplas faltas (13) quanto bolas vencedoras (14) nesta quinta-feira, na Quadra Central de Wimbledon. Mesmo assim, uma atuação muito ruim da alemã Sabine Lisicki deu à bela tenista russa uma vaga na final do Grand Slam britânico. Por 6/4 e 6/3, a ex-número 1 e atual sexta colocada no ranking se garantiu na decisão.
tênis sharapova wimbledon semifinal (Foto: Agência Reuters)Maria Sharapova disputará sua segunda final em Wimbledon (Foto: Agência Reuters)

Sete anos depois de sua primeira final - e seu primeiro título de Grand Slam -, Sharapova voltará a entrar na Quadra Central no segundo sábado do torneio. Sua adversária, desta vez, será a tcheca Petra Kvitova, número 8 do mundo, que vem de vitória sobre a bielorrussa Victoria Azarenka (4).
Sharapova, buscará seu quarto título de Grand Slam. A jovem de 24 anos tem no currículo os troféus de Wimbledon/2004, US Open/2006 e Australian Open/2008. Kvitova, por sua vez, disputará sua primeira decisão em um torneio deste porte.

Algo não tão raro ultimamente, Sharapova começou a partida mal no saque. Logo no segundo game, foram duas duplas faltas e uma quebra cedida para Lisicki. A alemã rapidamente abriu 3/0, graças muito a seus bons saques, mas também a falhas da adversária. A ex-número 1 do mundo, no entanto, não demorou a se recompor. Aos poucos, Sharapova melhorou do fundo de quadra e passou a pressionar Lisicki, que cedeu uma quebra no quinto game.
Com o placar igual, a russa nem precisou forçar demais. No oitavo game, sacando em 4/4, Lisicki deixou claro que a pressão de uma semifinal de Grand Slam era grande demais. Sem conseguir desequilibrar Sharapova, a alemã se afobou, cometeu erros e cedeu mais uma quebra. A russa viu a chance, tomou o controle do jogo e, com um ace, fechou a parcial em 6/4.
O momento ruim de Lisicki continuou no segundo set. No primeiro game, a alemã cometeu duas duplas faltas, errou uma curtinha e cedeu outra quebra de saque. O jogo entrou em um momento bastante ruim, com muitas duplas faltas e falhas não forçadas. Sharapova voltou a ter problemas com seu saque, mas sua adversária também cometia seguidos erros.
A russa abriu 5/1, mas deixou Lisicki devolver uma das quebras e deixar o placar em 3/5. A alemã, contudo, mais uma vez falhou em seus games de saque. O fim foi típico: um erro não forçado de Lisicki selou o jogo e deu a vaga na final para Sharapova.

O 'artilheiro dos gols bonitos' voltou: Dodô curte boa fase no Americana

Na Série B do Brasileiro, atacante de 37 anos brilha no interior de São Paulo e diz que ainda sente prazer em jogar futebol. E não pensa em parar...

Por Alexandre Massi São Paulo

Canindé, 27 de fevereiro de 2011. Portuguesa e Bragantino empatavam sem gols em partida válida pela décima rodada do Campeonato Paulista. O técnico da Lusa, Jorginho, insatisfeito com o desempenho ofensivo do time, decide fazer uma substituição e saca Dodô. O atacante, irritado, reclama com o treinador e põe fim ao ciclo no clube.
Dodo gol Americana (Foto: Ag. Estado)Os gols de Dodô garantiram dez dos 17 pontos do Americana na Série B (Foto: Miguel Schincariol)

Ainda sinto prazer em treinar e jogar"
Dodô
Após dois anos parado por doping, uma passagem frustrada pelo Vasco e com 37 anos nas costas, a pior coisa que poderia ter acontecido ao jogador era ser dispensado por indisciplina da equipe paulista. Prenúncio de aposentadoria? Não para Dodô, que ainda mostra disposição para prosseguir na carreira.
- Ainda sinto prazer em treinar e jogar. Não tenho como planejar a aposentadoria. Enquanto estiver bem fisicamente e com vontade, continuo.
Um dos segredos do atacante para se manter motivado foi ficar cerca de três meses sem disputar uma partida oficial. Assim que acertou com o Americana, no início de março, Dodô pediu 30 dias de descanso. Tempo suficiente para recarregar as baterias e se preparar bem para o restante da temporada. Nos dois meses seguintes, passou por um trabalho de recondicionamento físico com o preparador Walmir Cruz, ex-Corinthians.
Assim, ao estrear pelo novo clube, contra o Paraná, na terceira rodada da Série B, Dodô já tinha condições de atuar por 90 minutos e estava totalmente entrosado com os companheiros. Quanto à técnica, isso nunca foi um problema. Faltava apenas ritmo de jogo.
dodo paraná x americana (Foto: Agência Estado)Em ação contra o Paraná Clube, Dodô é a principal arma do Americana (Foto: Agência Estado)

Hoje, nem isso falta mais. Nos seis jogos em que o atacante esteve em campo, o Americana venceu cinco jogos e empatou um. Dodô marcou quatro vezes, três delas em vitórias por 1 a 0. A equipe que estava na zona de rebaixamento no início da Série B agora ocupa a terceira posição e tem o mesmo número de pontos que a líder Portuguesa (17). Desempenho que surpreende o próprio atleta.
- Fizemos mais pontos do que esperávamos. Diferentemente da Série A, onde existe uma oscilação entre os times, o nível na Série B continua igual. Então, a tendência é mantermos esse desempenho.
Segundo o atacante, os bons resultados do Americana e a alta média de gols que possui (0,67) se devem ao comportamento do time e ao seu novo posicionamento em campo.

Os gols de Dodô na Série B do Brasileiro 2011
11/6 Icasa 2 x 2 Americana
14/6 Americana 1 x 0 São Caetano
25/6 Americana 1 x 0 Salgueiro
28/6 Americana 1 x 0 Barueri
- Cada equipe tem uma característica. A nossa tem muitos jogadores rápidos e que marcam forte. Fico na frente para colocar a bola para dentro. O nosso esquema é assim. Não tem mais como eu me mexer tanto.
Se a mobilidade em campo já não é a mesma, no caminho para o trabalho ela é ainda mais intensa do que nos velhos tempos. O jogador decidiu continuar morando em São Paulo e encara diariamente pelo menos uma hora de viagem para ir a Americana e outra para voltar à capital.
- É pertinho, é pertinho - diz.
De bem com a vida, Dodô só parece ficar incomodado quando o assunto é público no estádio. Como o clube em que atua mudou recentemente de cidade (trocou Guaratinguetá por Americana no final de 2010), praticamente não existem torcedores do time. Contra o São Caetano, por exemplo, apenas 595 pessoas foram ao Décio Vitta.
- Isso é bem chato. Na Portuguesa também era assim. Todo jogador gosta de atuar em estádio cheio, com a torcida vibrando.
Para a sorte do ‘artilheiro dos gols bonitos’, ele não participou da estreia da equipe na competição, contra o Duque de Caxias, em Sorocaba. Na ocasião, foi registrado o menor público da competição: 54 pagantes.
Perguntado se gostaria de voltar a atuar em um clube de maior expressão e, consequentemente, atuar em palcos lotados, Dodô desconversa e prefere curtir o atual momento.
- Tenho contrato até o fim do ano. Não faço planos, nem traço objetivos. O importante é continuar com vontade de jogar.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-b/noticia/2011/06/o-artilheiro-dos-gols-bonitos-voltou-dodo-curte-boa-fase-no-americana.html

Copa América e Mano: destinos que se cruzam após ascensão meteórica

Técnico da Seleção Brasileira fala de suas lembranças da competição e comenta mudança considerável na carreira em apenas seis anos

Por Leandro Canônico, Márcio Iannacca e Thiago Lavinas Direto de Campana, Argentina

Mano Menezes no treino da Seleção Brasileira (Foto: Mowa Press)Mano: preparado para o frio e a pressão do torneio
(Foto: Mowa Press)

A Copa América da Argentina, que começa para o Brasil no próximo domingo, contra a Venezuela, em La Plata, é a primeira competição oficial da era Mano Menezes. E na cabeça do treinador, a principal recordação desse torneio é o título de 2004, com vitória histórica sobre a anfitriã deste ano, nos pênaltis.
- A recordação mais forte que tenho é da conquista de 2004. A competição estava indo embora e nós empatamos o jogo com um gol do Adriano, depois vencemos nos pênaltis. Estávamos praticamente fora, mas o jogo deu uma demonstração de como é o futebol: tem de acreditar até o fim na sua capacidade – falou Mano.
Naquela época, o treinador nem imaginava estar na situação de agora. Ele ainda era técnico do XV de Novembro de Campo Bom-RS, semifinalista da Copa do Brasil. E por conta desse trabalho foi contratado pelo Caxias. De lá foi para o Grêmio, teve passagem de sucesso pelo Corinthians e desembarcou ano passado na Seleção.
- Proporcionalmente foi muito rápida essa transformação na minha vida. Mas no futebol você está sempre sujeito a mudanças e precisa estar preparado para quando as oportunidades maiores surgem - disse o comandante, que até agora fez oito amistosos pelo Brasil, com cinco vitórias, um empate e duas derrotas.

FONTE:

Duplas femininas do Brasil vencem e avançam no Grand Slam da Noruega

Circuito Mundial de Vôlei de Praia

Talita e Maria Elisa passam invictas diretamente às oitavas de final. Maria Clara/Carolina e Juliana/Larissa se recuperam e vão à segunda fase

Por SporTV.com Stavanger, Noruega
vôlei de praia juliana larissa treino (Foto: divulgação / FIVB)Juliana defende durante o jogo desta quinta contra
Bawden e Palmer (Foto: divulgação/FIVB)

As três duplas brasileiras no torneio feminino do Grand Slam da Noruega avançaram nesta quinta-feira. Talita e Maria Elisa preservaram sua invencibilidade no Grupo E e, como líderes da chave, se classificaram diretamente às oitavas de final. Já Maria Clara/Carolina e Juliana/Larissa passaram à segunda fase como segundas colocadas em seus grupos.
Talita e Maria Elisa derrotaram Lessard e Martin, do Canadá, por 2 sets a 0 (21/17 e 21/17). No mesmo grupo, Maria Clara e Carolina superaram as austríacas Hansel e Montagnolli por 2 a 0 (21/12 e 21/16).

Atuais campeãs mundiais, Juliana e Larissa se recuperaram de um revés contra as alemãs Holtwick e Semmler na quarta para vencer as australianas Bawden e Palmer por 2 sets a 1 (17/21, 21/8 e 15/10) nesta quinta. Holtwick e Semmler garantiram o primeiro lugar no Grupo A ao vencer as norueguesas Bjorkesett e Solvoll por 2 a 0 (21/17 e 21/16).
Agora, as duplas brasileiras aguardam a conclusão da fase de grupos e o sorteio das chaves, ainda nesta quinta, para conhecerem suas adversárias na próxima fase.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/06/duplas-femininas-do-brasil-vencem-e-avancam-no-grand-slam-da-noruega.html

De ressaca, Santos vira presa fácil para o Figueira e tem faixa carimbada



CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Equipe catarinense, mais atenta, com Aloísio inspirado, envolve os santistas que parecem ainda inebriados pela conquista do tri da Taça Libertadores


por Adilson Barros

Campeão da Taça Libertadores há uma semana, o Santos entrou em campo para enfrentar o Figueirense, nesta quarta-feira, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pisando em nuvens, relaxado, fora do órbita. Era o primeiro compromisso da equipe paulista após o titulo histórico. O Figueira, que não tem nada com isso, esteve focado, enquanto os santistas pareciam ainda estar festejando a vitória sobre o Peñarol, no Pacaembu. Resultado? O time catarinense fez 2 a 1, com dois gols de Aloísio (Rychely descontou), e carimbou a faixa do tricampeonato continental do Peixe, em jogo que valeu pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, a equipe comandada por Muricy Ramalho, que tem dois jogos a menos, estaciona nos cinco pontos, em 16º lugar. Pode até entrar na zona de rebaixamento se o Coritiba vencer o Ceará nesta quinta-feira, em Curitiba. Já o Figueirense, com 13, retorna momentaneamente para o G-4.

Aloísio piora a ressaca santista
Sonolento, distante, talvez ainda inebriado pelo título da Taça Libertadores conquistado na quarta-feira passada, o Santos não foi páreo para o animado Figueirense no primeiro tempo. O time da casa, mais bem posicionado, mais concentrado, marcando muito bem, jogou o Peixe para trás. Abriu o placar logo na primeira investida, com Aloísio pegando rebote de Adriano, que não foi nem sombra daquele cão de guarda da defesa santista durante a Libertadores.
O Alvinegro paulista até conseguiu empatar o jogo, com Rychely aproveitando falha do zagueiro João Paulo, logo após o Figueira sair na frente. Mas ficou nisso. A reação não foi além do esboço. Durante o restante do primeiro tempo, o jogo foi todo disputado dentro do campo de ataque dos catarinenses, que ainda acertaram a trave, num chute de Maicon.
Enquanto o meio de campo do Figueirense, com Túlio, Maicon e Fernandes, envolvia facilmente o sistema defensivo santista, a zona de criação do time praiano esteve paralisada. Roger Gaúcho, substituto de Paulo Henrique Ganso, que está servindo à Seleção Brasileira, não foi visto em campo. Não à toa, acabou substituído por Felipe Anderson no intervalo. Danilo e Arouca tentavam tirar o time santista do aperto, mas ambos erravam muitos passes. Além de Ganso, o Peixe não teve Elano e Neymar, que também foram convocados por Mano Menezes. Sem o trio, o tricampeão continental se torna um time previsível, comum, apático até.
Com a bola nos pés e campo para jogar, o Figueira colocou justiça no placar ao marcar o segundo gol, novamente com Aloísio, em outro cochilo geral da defesa santista. Se as coisas não mudassem no segundo tempo, o Peixe corria risco de voltar para casa com a faixa carimbada por muitos gols.
Borges Santos João Paulo Figueirense (Foto: Ag. Estado)Borges domina a bola diante de um atento João Paulo no Orlando Scarpelli (Foto: Ag. Estado)

Peixe melhora
O Santos voltou um pouco melhor para o segundo tempo, com Felipe Anderson mais efetivo que Roger, segurando a bola na frente. Só que a defesa continuava sonolenta, pesada. Toda bola na área do time paulista era perigo de gol. Os zagueiros Edu Dracena e Durval ficavam muito expostos, já que os dois alas, Pará e Alex Sandro eram facilmente batidos. Adriano e Arouca corriam atrás dos meias do Figueira sem jamais alcançá-los.

Assim, o jogo se tornou franco, com o Santos buscando apertar, mas o Figueirense levando perigo em suas respostas. Aos poucos, porém, os visitantes acertaram a marcação. Passaram a ter posse de bola e não deixaram mais o time da casa chegar com tanta facilidade. Faltava ao Peixe, porém, alguém que pudesse acertar o passe final. Faltava Ganso.
Como não conseguia segurar mais a bola em seu campo de ataque, o Santos passou a ser sufocado. No entanto, o Figueira, apesar das muitas chances que teve, não conseguiu matar o jogo e quase pagou caro por isso, pois Borges, numa cabeçada forte, andou perto de empatar.
Ficou nisso. O Santos, amortecido, precisa acordar logo. Já o Figueirense, após queda na rodada passada, quando foi goleado pelo Internacional (4 a 1), volta a subir novamente.
FIGUEIRENSE 2 X 1 SANTOS
Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva (Roger Carvalho) e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon e Fernandes (Rhayner); Aloísio (Coutinho) e Héber Rafael, Pará (Tiago Alves), Edu Dracena, Durval e Alex Sandro; Adriano, Arouca, Danilo e Roger Gaúcho (Felipe Anderson); Rychely (Renan Mota) e Borges.
Técnico: Jorginho Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Aloísio, aos 4 e 31 minutos; Richely, aos 6 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Edson Silva, Aloísio (Figueirense); Edu Dracena (Santos)
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC). Data: 29/06/2011. Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS), auxiliado por Júlio César Rodrigues Santos (RS) e Marcelo Bertanha Barison (RS)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/29-06-2011/figueirense-santos.html

Diretoria do Grêmio se reúne para oficializar saída de Renato Gaúcho

Presidente lidera encontro para, também, procurar nome do substituto

Por Eduardo Cecconi Porto Alegre
Paulo Odone durante coletiva do Grêmio (Foto: Divulgação / Site Oficial do Grêmio)Paulo Odone promete mudanças para reunião
(Foto: Divulgação / Site Oficial do Grêmio)

Ainda não tem hora nem local marcados. Mas o presidente Paulo Odone prometeu convocar os integrantes do departamento de futebol do Grêmio assim que acordar nesta quinta-feira, cedo, e tomar seu café da manhã.
No encontro, será oficializada a saída do técnico Renato Gaúcho, que pediu demissão logo após o empate em 2 a 2 com o Avaí, na noite de quarta, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Renato se despede dos jogadores à tarde, concede entrevista coletiva, e retorna ao Rio de Janeiro, onde mora, ainda na quinta-feira.
Também na reunião, Odone vai procurar - com o vice de futebol Antônio Vicente Martins, e os assessores José Simões e César Cidade Dias - nomes para substituir Renato Gaúcho. Entre as primeiras especulações, aparece o uruguaio Diego Aguirre, que levou o Peñarol ao vice-campeonato da Taça Libertadores.
Mudanças drásticas no departamento de futebol estão praticamente descartadas. Vicente Martins, Simões e Cidade Dias devem permanecer no comando ao lado de Odone. Deve ser dispensado apenas o gerente Cícero Souza.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/gremio/noticia/2011/06/diretoria-do-gremio-se-reune-para-oficializar-saida-de-renato-gaucho.html

Kvitova brilha, desbanca Azarenka e se garante na final em Wimbledon

TÊNIS INTERNACIONAL 2011


Tcheca número 8 do mundo disputará primeira decisão em um Grand Slam


Por SporTV.com Londres

Petra Kvitova tênis Wimbledon semifinais (Foto: agência Getty Images)Petra Kvitova comemora a importante vitória sobre
Victoria Azarenka (Foto: agência Getty Images)

Foi uma demonstração perfeita de tênis agressivo e corajoso. Petra Kvitova disparou 40 bolas indefensáveis em três sets, se impôs sobre a número 4 do mundo, Victoria Azarenka e conquistou, nesta quinta-feira, a chance de disputar uma final de Grand Slam pela primeira vez. Depois do triunfo por 6/1, 3/6 e 6/2, a tenista tcheca está na decisão do Torneio de Wimbledon.
Apesar de alcançar a final com status de surpresa no torneio, a número 8 do mundo já tem um bom histórico na grama. Ano passado, ela chegou às semifinais em Wimbledon. Este ano, antes de ir a Londres, Kvitova foi vice no forte WTA de Eastbourne.
Primeira tcheca na final do Grand Slam britânico desde Jana Novotna (1998), Kvitova agora espera a vencedora da segunda semifinal, que será disputada entre a russa Maria Sharapova, número 6 do mundo, e a convidada alemã Sabine Lisicki, 62ª do ranking.
Azarenka ameaçou logo no primeiro game, conquistando uma chance de quebra, mas Kvitova não bobeou e, com uma esquerda vencedora, se salvou. Na devolução, a número 8 do mundo se impôs rapidamente, com retornos potentes e fundos, deixando a bielorrussa desconfortável logo no segundo game. No quarto, Azarenka não resistiu. Depois de uma longa troa de bolas, Kvitova forçou um erro de esquerda da oponente e conseguiu a primeira quebra do jogo.
Liderando por 3/1, Kvitova teve a confiança para jogar ainda mais à vontade. Suas bolas pesadas e fundas não deixaram Azarenka reagir, e a número 4 do mundo perdeu o saque novamente no sexto game. No sétimo, Kvitova confirmou o serviço sem perder um ponto e fechou o set em 6/1.
A estratégia arriscada da número 8 do mundo não deu tão certo no segundo set. Kvitova não conseguiu manter o altíssimo nível da parcial anterior e, logo no segundo game, perdeu o serviço. Azarenka não agredia tanto, mas cometia menos erros, e a consistência foi recompensada. A bielorrussa cometeu apenas um erro não forçado em todo o set e confirmou o serviço até vencer por 6/3 e forçar a realização do terceiro set.
O momento instável passou, e Kvitova voltou a comandar no terceiro set. No segundo game, iniciado com uma dupla falta de Azarenka, a tcheca viu a chance e chegou a dois break points. Kvitova perdeu a chance com um erro de esquerda, mas converteu em seguida, forçando uma falha da número 4 do mundo. A pressão exercida por Kvitova ainda decidir ao jogo. No oitavo game, sacando em 2/5 e com um match point contra, Azarenka cometeu uma dupla falta e selou o jogo.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/Wimbledon/noticia/2011/06/kvitova-brilha-desbanca-azarenka-e-se-garante-na-final-em-wimbledon.html

Ronaldinho mantém o brilho, e Flamengo vence o América-MG

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Rubro-Negro sai na frente, permite a virada, mas consegue a vitória por 3 a 2 no segundo tempo, chegando ao quinto lugar. Coelho continua no Z-4


por Richard Souza

A rotina de empates do Flamengo parece ter sido superada. Na noite desta quarta-feira, o Rubro-Negro sofreu, mas conseguiu derrotar o América-MG por 3 a 2, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Vitória com a marca de Ronaldinho. Autor de dois gols, o Dente, como é chamado pelos companheiros, não foi espetacular o tempo todo. Mas soube decidir. Foi dele o primeiro, de falta, e o terceiro, após ótima jogada de Bottinelli. Deivid também marcou, chegando a quatro gols na competição. Um a menos do que o Gaúcho, que assumiu a artilharia do Campeonato Brasileiro.
O Coelho deu trabalho, conseguiu a virada no primeiro tempo, mas se encolheu demais na segunda etapa e convidou o adversário para jogar no seu campo. A expulsão de Leandro Ferreira, aos 27 da etapa final, também atrapalhou. Alessandro e Anderson marcaram para os mineiros, mas não bastou.
Com o resultado, o Flamengo chega a 13 pontos e assume o quinto lugar na tabela. O América, com cinco, continua em 17º, na zona de rebaixamento, e ainda pode ser ultrapassado pelo Coritiba, que recebe o Ceará nesta quinta-feira.

No sábado, o América-MG enfrenta o Santos, em São Paulo, em jogo adiado da sexta rodada. A partida será às 18h30m, no Pacaembu. O Flamengo volta a jogar na quarta-feira que vem, contra o São Paulo, no Engenhão, às 21h50m.

R10 faz de vez as pazes com a torcida
Ronaldinho não precisa de muito para fazer valer o talento que tem. E sabe disso. Quando quer jogar e se concentra, quase sempre consegue fazer a diferença. Foi assim no início do primeiro tempo. Poucos toques na bola, alguns bons passes e categoria numa cobrança de falta. O zagueiro Gabriel errou feio ao derrubar o Gaúcho tão perto da área. O camisa 10 colocou a bola no canto de Flávio. Na tentativa de se antecipar, o goleiro ficou sem ação e não conseguiu evitar o gol: 1 a 0 com apenas dez minutos. R10 chegou a quatro gols no Brasileirão e nove na temporada, sendo o segundo de falta. Marcara o primeiro na decisão da Taça Guanabara.
Abrir vantagem no placar era algo que o Flamengo não conseguia desde a estreia contra o Avaí. Mantê-la é que foi o problema. Na Arena do Jacaré, o time de Vanderlei Luxemburgo dominou as ações durante meia hora, mas foi pouco efetivo. Com Willians, Luiz Antonio e Renato, o poder de marcação do meio-campo até aumentou - as pancadas também. A defesa voltou a falhar feio na bola parada, assim como no gol sofrido contra o Atlético-MG, sábado passado. Em uma das sucessivas faltas cometidas pelos rubro-negros na intermediária, Amaral levantou, Welinton cabeceou para trás e acertou o travessão de Felipe. Na sobra, Angelim tentou dominar e permitiu que Alessandro aproveitasse o rebote, aos 37.
O gol mexeu com a equipe de Mauro Fernandes, que adiantou a marcação e levou o time a  ficar mais tempo no campo do Fla. Apáticos, os visitantes aceitaram. Ronaldinho sumiu, Thiago Neves não arriscou nada além de um chute fraco de fora da área, e Deivid pouco tocou na bola.
Ronaldinho gol Flamengo x América-MG (Foto: Ag. Estado)Ronaldinho vibra na Arena do Jacaré após marcar: o atacante é o artilheiro do campeonato  (Foto: Ag. Estado)

Pelo América, o lateral Gilson foi quem mais tentou nas investidas pela esquerda. Em uma delas, acabou derrubado por Willians no bico da área. Mais uma falta, mais um drama para a zaga rubro-negra. Amaral cruzou na primeira trave, a defesa não cortou outra vez, e o zagueiro Anderson se antecipou para o desvio, aos 45. Virada do Coelho: 2 a 1. A marcação do árbitro Wagner Reway gerou protestos dos rubro-negros. Ronaldinho foi quem mais reclamou antes de seguir para o vestiário, apesar da clara infração de Willians.
No primeiro tempo, foram oito finalizações do América-MG contra apenas quatro do Rubro-Negro. Além disso, o time mineiro alçou cinco bolas na área. O Fla, somente três.

Deivid volta a ser eficiente
Os gritos da torcida rubro-negra por Negueba começaram pouco depois do primeiro gol do América. O garoto voltou do intervalo no lugar de Luiz Antonio, na mesma formação que terminara a partida contra o Galo. Aberto pela direita, ele foi sempre uma boa alternativa e deu velocidade ao time nos contra-ataques. Léo Moura avançou um pouco mais, Ronaldinho arriscou alguns dribles objetivos, Thiago Neves despertou, e Deivid, enfim, começou a se mover para dar opções. Funcionou, aos dez minutos. Thiago Neves dominou na entrada da área, limpou para o chute, mas resolveu dar o passe. Dentro da área, Deivid girou e bateu cruzado: 2 a 2. Na comemoração, ele distribuiu palavrões na direção da arquibancada.
O América se assustou e não manteve o bom ritmo da parte final do primeiro tempo. O time até rondou a área do Flamengo, mas foi previsível e arriscou pouco. Os laterais Gilson e Marcos Rocha e o meia Amaral foram os que mais tentaram. Alessandro e Fábio Junior até batalharam, mas foram raras as chances de concluir. O Coelho ainda perdeu Leandro Ferreira, que fez falta em Willians, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Com o cartão vermelho, os dois treinadores mudaram. Luxa tirou Willians e colocou Bottinelli. Mauro Fernandes tirou Rodriguinho e Fábio Júnior para as entradas de Fabrício e Willian Rocha, respectivamente. Virou jogo de ataque contra a defesa. O técnico do Flamengo percebeu e fez outra troca, colocando Diego Maurício no lugar de Deivid. O Flamengo tinha a bola a maior parte do tempo, ocupava o campo do adversário, mas sem conseguir chegar perto do gol. Os chutes de longa distância de Bottinelli foram boas opções, mas foi Ronaldinho quem decidiu. Aos 39, o argentino recebeu na intermediária, teve tempo de olhar e enxergar R10 livre. O Gaúcho ajeitou e bateu colocado, longe do alcance de Flávio: 3 a 2.
O árbitro deu três minutos de acréscimos, o Flamengo recuou, e o América-MG ainda rondou o gol rubro-negro. Era o efeito colateral da falta de marcadores. Exposto, Welinton era facilmente envolvido. Mas, para sorte da torcida rubro-negra, o tempo era curto.
AMÉRICA-MG 2 X 3 FLAMENGO
Flávio, Marcos Rocha, Anderson, Gabriel e Gilson; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral (Kempes) e Rodriguinho (Fabrício); Alessandro e Fábio Júnior (Willian Rocha). Felipe, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Willians (Bottinelli), Luiz Antonio (Negueba), Renato e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Diego Maurício).
Técnico: Mauro Fernandes. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Data: 29/06/2011. Horário: 19h30m (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, Sete Lagos (MG). Árbitro:  Wagner Reway (PR). Auxiliares: Fábio Rodrigo Rubinho (MT) e Joadir Leite Pimenta (MT).
Cartões amarelos: Amaral, Alessandro e Leandro Ferreira (América-MG). Willians, Ronaldinho Gaúcho, Junior Cesar e Bottinelli (Flamengo). Cartão vermelho: Leandro Ferreira.
Gols: Ronaldinho Gaúcho, aos 10, Alessandro, aos 37, e Anderson, aos 45 minutos do primeiro tempo. Deivid, aos 10, e Ronaldinho Gaúcho, aos 39 minutos do segundo tempo.

SporTV transmite semifinais e finais do torneio de Wimbledon em HD e 3

Assinantes da NET poderão assistir pela primeira vez na história da televisão brasileira uma competição de tênis em três dimensões

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Imagine poder acompanhar a transmissão em 3D das semifinais e finais de Wimbledon, um dos principais torneios de tênis do mundo. Para os assinantes HD da Net e dos canais SporTV isto será possível. O Canal Campeão transmite a partir desta sexta-feira, às 9h (de Brasília), a semifinal masculina, além das finais feminina e masculina, que acontecem no sábado e domingo.
- Estamos testando o uso da tecnologia 3D para diferentes modalidades esportivas. Já fizemos isto com o vôlei, basquete, futebol, e agora chegou a vez do tênis, e Wimbledon é realmente um cenário maravilhoso para testar isso. Aqueles que já têm suas televisões 3D e os óculos à mão vão ter um fim de semana realmente inesquecível, com uma nova experiência televisiva - disse Pedro Garcia, diretor dos canais SporTV e Premiere, da Globosat.
Os assinantes Net poderão acompanhar a transmissão em HD no canal 502 e a experiência em 3D no 701. Para isso é necessário possuir um pacote HD para ter acesso.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/noticia/2011/06/sportv-transmite-semifinais-e-finais-do-torneio-de-wimbledon-em-hd-e-3d.html

Embalado! Timão vence Bahia e chega à liderança do Brasileiro

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Equipe paulista faz 1 a 0 no sufoco e chega à terceira vitória consecutiva no campeonato

Gol do Chicão - Bahia x Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr./Fotoarena) Chicão foi o autor do gol corintiano em um pênalti muito contestado pela torcida do Bahia (Foto: Daniel Augusto Jr./Fotoarena)

Ciro Barros
Publicada em 29/06/2011 às 23:49
São Paulo (SP)

No sufoco, na raça, do jeito que a torcida corintiana gosta. Assim foi a vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Bahia no estádio Pituaçu, nesta quarta-feira, em jogo válido pela sétima rodada do Brasileirão.E as boas notícias continuam: o Alvinegro tem um jogo a menos (contra o Santos, marcado para agosto) que os concorrentes e pode aumentar a vantagem, que atualmente é de um ponto sobre o São Paulo.

Receba os gols do Timão em tempo real no seu celular!


O resultado embalou de vez o Timão, que chegou à sua
terceira vitória - uma delas a goleada por 5 a 0 sobre o São Paulo no último domingo - consecutiva e à liderança da competição, com 16 pontos, beneficiado pela derrota do Tricolor para o Botafogo, por 2 a 0 (quarta, no Morumbi). Além disso, o resultado denotou um bom equilíbrio da equipe - oito gols marcados em três jogos e nenhum sofrido. De quebra o Alvinegro manteve, ao lado do Flamengo, sua invencibilidade na competição com um jogo a menos.
Já o Bahia teve sua sequência de vitórias - diante de Fluminense e Atlético Paranaense - e sua invencibilidade de três jogos ser quebrada pelo gol do Timão.
Se no primeiro tempo o jogo foi equilibrado e o Timão conseguiu sair em vantagem por conta de aproveitar o pênalti que teve e convertido por Chicão. No segundo, a pressão do Bahia foi grande e a equipe teve inclusive um gol (bem) anulado pela arbitragem e Julio Cesar saiu como o melhor em campo.

Jogo equilibrado, pênalti duvidoso

O primeiro tempo de jogo em Salvador foi movimentado, ou melhor, apimentado. Mesmo acumulando muitos desfalques - oito ao todo, incluindo nomes importantes como Carlos Alberto e Jobson -, a equipe da casa conseguiu pressionar o Timão quando chegou, principalmente nas enfiadas de bola.

Já o Corinthians mais uma vez se postou bem defensivamente e também levou perigo quando desceu ao ataque. Destaque positivo da primeira etapa foi o volante Edenílson. Em seu primeiro jogo como titular, o volante deu opção e escape no lado direito do meio de campo e fez os corintianos mais otimistas lembrarem de Elias.

Em um jogo bem equilibrado e igual, há de se aproveitar as (poucas) chances criadas. E assim fez o Corinthians. Após lançamento de Jorge Henrique, Liedson dividiu com o goleiro Marcelo Lomba e, após trombada, caiu na área. Sandro Meira Ricci marcou o pênalti. Chicão rolou no meio e a bola passou rasando na ponta da chuteira de Lomba, mas entrou.

Após o gol corintiano, o Bahia saiu mais para o ataque e pressionou o Timão no fim, principalmente nas bolas aéreas. Sem resultado porém. E o Alvinegro levou a vantagem para a segunda etapa.

Bahia vem com tudo!

Na segunda etapa, o Corinthians começou pressionando a equipe do Bahia. Contudo, não conseguiu entrar na área adversária ou ter liberdade para trocar passes na intermediária. Neste início, o Corinthians neutralizou bem os contra-ataques, mas, logo, não conseguiu conter a empolgada equipe do Bahia em seu estádio.

Com isso, o Tricolor assumiu o controle ofensivo do jogo e comandou o ataque. Acuado, o Corinthians se viu obrigado a correr atrás do ataque do Bahia, nem sempre sem apelar para as faltas. Em uma delas, aos 19, Ralf chegou atrasado em Gabriel e, na cobrança, Marcone obrigou Julio Cesar a uma ótima defesa.

O volante do Bahia, aliás, travou um verdadeiro duelo com Julio Cesar, obrigando o camisa 1 corintiano a fazer diversas defesas difíceis. O goleiro foi o melhor em campo e ofuscou a discreta estreia do meia Alex, principal reforço contratado para o Brasileirão.
Nos minutos finais, a pressão do Bahia foi grande e a equipe inclusive chegou ao gol, aos 35. Contudo, o gol marcado por Fahel foi bem anulado pelo árbitro, que o viu em impedimento. Apesar do caldeirão, a festa foi da torcida corintiana que chegou à liderança do jeito que gosta. Na raça! 

Próximos jogos

Com a pausa do Campeonato Brasileiro no fim de semana, Corinthians e Bahia só voltam a campo na semana que vem. O Timão enfrenta o Vasco, no Pacaembu, na próxima quarta-feira. Já o Bahia enfrenta o Avaí, em Florianópolis, na mesma data.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 0 x 1 CORINTHIANS

Estádio: Pituaçu, Salvador (BA)
Data/hora: 28/6/11, às 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci
Auxiliares: Carlos Emanuel Manzolillo e Cesar Augusto de Oliveira Vaz

Renda/público: R$ 795.412,50 / 32.157 pagantes
Cartões amarelos: Jancarlos, Nikão (BAH); Danilo, Ralf e Chicão (COR)
Cartões vermelhos: -
GOLS: Chicão, 13'/1ºT (0-1);

BAHIA: Marcelo Lomba, Jancarlos (Marcos, 40'/1ºT), Danny Morais, Paulo Miranda e Ávine (Maranhão, 17'/2ºT); Marcone, Dione, Fahel e Ricardinho (Nikão, 23'/2ºT); Gabriel e Júnior. Técnico: René Simões.

CORINTHIANS: Julio Cesar, Welder, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Edenilson e Danilo (Alex, 21'/2ºT); Willian (Emerson, 24'/2ºT) e Jorge Henrique e Liedson (Moradei, 43'/2ºT). Técnico: Tite.

FONTE:
http://www.lancenet.com.br/brasileirao/Embalado-Timao-Bahia-lideranca-Brasileiro_0_508149413.html

Gata do dia em Wimbledon: a beleza morena da namorada do líder do ranking

Maria Francisca Perello, a Xisca, é destaque nas arqubancadas na vitóriado espanhol Rafael Nadal sobre o americano Mardy Fish nesta quarta-feira

Por SporTV.com Londres

Maria Francisca Perrello Xisca  namorada  Rafael Nadal gata do dia tênis wimbledon (Foto: Reuters)
Maria Francisca Perello, ou Xisca, como é chamada pelos amigos, roubou a cena nas arquibancadas durante a vitória do namorado Rafael Nadal sobre o americano Mardy Fish nas quartas de final de Wimbledon. Ela assistiu ao jogo ao lado da (quem sabe?) futura sogra Ana Maria Parera e da cunhada Maria Isabel. Os dois estão juntos desde o segundo semestre de 2005 e o número 1 do mundo já conquistou nove Grand Slams desde então (fotos: Getty Images e Reuters).
Maria Francisca Perrello Xisca  namorada  Rafael Nadal gata do dia tênis wimbledon (Foto: Reuters)
Morena e com cabelos cacheados castanhos, Xisca é uma autêntica representante da beleza latina. Natural de Maiorca e com 1,70 m de altura, ela estudou Administração de Empresas na Universidade de Palma de Maiorca e atualmente vive em Manacor, cidade-natal do tenista. A jovem de 22 anos é conhecida pela discrição fora dos torneios, mas sempre atrai olhares nos jogos.

Com belo gol de Montillo, Cruzeiro derrota o Vasco e sobe na tabela

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A

Ao melhor estilo do técnico Joel Santana, Raposa aposta fichas nos contra-ataques e vence time cruz-maltino por 3 a 0 em São Januário

por GLOBOESPORTE.COM

Montillo comemora seu bonito gol diante de um desolado Fagner (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)

Se um torcedor do Botafogo parasse para assistir ao jogo entre Vasco e Cruzeiro, nesta quarta-feira, teria a nítida sensação de estar revendo as atuações de seu time no ano passado. Ao melhor estilo Joel Santana, a Raposa entrou no campo de São Januário fechada na defesa e apostando no contra-ataque. E deu certo. Venceu por 3 a 0, gols de Leandro Guerreiro, Montillo e Roger (de pênalti), e subiu para a décima posição do Campeonato Brasileiro, com nove pontos. Esta foi a segunda vitória do Cruzeiro em duas partidas sob o comando de Joel, que estreou no 2 a 1 sobre o Coritiba.

O tão esperado duelo entre Felipe e Montillo quase não foi visto em campo. Apagados, os dois meias pouco faziam na partida. Até que o argentino, em uma linda jogada, deixou sua marca e deu uma demonstração de que ainda pode ser decisivo: após receber passe de Marquinhos Paraná, pelo lado esquerdo da área, ele colocou a bola entre as pernas de Dedé e concluiu sem chance para Fernando Prass.
A torcida cruz-maltina, reforçada por Juninho Pernambucano e Philippe Coutinho, deixou o estádio abatida com a derrota. O time perdeu a invencibilidade em casa na competição e caiu para a sétima colocação, com 11 pontos. Ainda pode perder mais algumas posições com o encerramento da rodada.

As duas equipes voltam a campo na próxima quarta-feira. Às 19h30m (de Brasília), o Cruzeiro recebe o Grêmio na Arena Jacaré, em Sete Lagoas. Um pouco mais tarde, às 21h50m, o Vasco encara o Corinthians, no Pacaembu.

No primeiro tempo, Eder Luis e pouco mais


Vasco e Cruzeiro fizeram um primeiro tempo de dar sono. Se o torcedor tivesse levado um cobertor para São Januário, poderia aproveitar o frio para tirar uma boa soneca. Não perderia nada. O esquema armado por Joel Santana talvez explique a dificuldade das duas equipes de criarem chances de gol. Jogando recuado, o time celeste marcava bem o meio-campo do Vasco. No entanto, deixava Montillo isolado na armação de jogadas e fazia o atacante Thiago Ribeiro recuar ao meio-campo para buscar a bola.
O Vasco dominou o primeiro tempo e, apesar das dificuldades impostas pelo Cruzeiro, conseguiu criar algumas chances graças ao bom momento de Eder Luis. De seus dribles saíram os únicos lances de registro da etapa inicial. Primeiro, o atacante recebeu na frente, passou pelo goleiro Fábio, mas finalizou mal. Depois, driblou dois, mas teve sua conclusão travada por Fábio. Já que não conseguia marcar, tentou ajudar os companheiros. Mais uma vez, tirou dois da jogada e tocou para Alecsandro na entrada da área. O centroavante, entretanto, estava com o pé descalibrado e chutou muito mal.
Fernando Prass poderia ter pedido o cobertor emprestado da torcida. Mero espectador do primeiro tempo, o goleiro só tocou na bola em uma oportunidade, quando Wallyson cruzou na área e ele interceptou. O ritmo lento do jogo parece ter desagradado até o árbitro Arilson Bispo da Anunciação, que, além de não dar acréscimo, ainda terminou o primeiro tempo com alguns segundos de antecedência.
Montillo gol Cruzeiro (Foto: Alexandre Loureiro / VIPCOMM)


Drible mal-sucedido de Prass origina primeiro gol cruzeirense


Os times voltaram para o segundo tempo com a mesma formação e proposta de jogo. O Cruzeiro se fechava atrás e esperava o contra-ataque. O Vasco foi para frente apostando em Eder Luis. A diferença é que a tática celeste começou a funcionar. Em um ataque despretensioso, a Raposa perdeu a bola, mas passou a pressionar os defensores vascaínos. Marcio Careca tocou para Fernando Prass, que tentou dar um drible em Thiago Ribeiro. Enrolou-se todo e, no susto, jogou a bola pela linha de fundo. Na cobrança de escanteio, a zaga cruz-maltina, até então impecável, dormiu no ponto e deixou Leandro Guerreiro subir sozinho para abrir o marcador.

Após o gol, o Vasco seguiu com mais posse de bola, mas nem Eder Luis conseguia mais fazer a diferença. Bem marcado, ele até tentou algumas jogadas, mas sem sucesso. A torcida, insatisfeita, passou a pedir a entrada de Elton. Ricardo Gomes atendeu e colocou o atacante no lugar de Alecsandro. Na mesma substituição, Ramon entrou no lugar de Marcio Careca. De nada adiantou.

Vendo que o time ainda tinha dificuldades de furar a retranca celeste, Ricardo Gomes perguntou a Felipe se ele estava bem fisicamente. Com a resposta afirmativa, o técnico não teve dúvida: colocou Leandro no lugar de Eduardo Costa e deixou o time com um só volante. No Cruzeiro, Joel havia trocado Thiago Ribeiro por Dudu e mandou o meia cair pelo lado direito, em cima de Marcio Careca.

As mudanças deixaram os últimos minutos de jogo muito mais movimentados. Diego Souza, de cabeça, quase empatou. Fábio, com uma defesaça em cima da linha, impediu que a bola entrasse. A pressão do Vasco seguia, mas a tática do Cruzeiro mais uma vez se mostrou acertada. Em um contra-ataque, Montillo meteu a bola no meio das pernas de Dedé e bateu bonito para o gol. Golaço do argentino, que parece estar recuperando o bom futebol. O meia deixou o gramado aos 43 minutos para a entrada de Roger, que teve tempo de marcar o terceiro. Dedé cometeu pênalti em Ortigoza, e Roger converteu a cobrança.
VASCO 0 X 3 CRUZEIRO
Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Marcio Careca (Ramon); Romulo, Eduardo Costa (Leandro), Felipe e Diego Souza; Eder Luis e Alecsandro (Elton) Fábio; Vítor, Gil, Naldo e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Fabrício, Marquinhos Paraná e Montillo (Roger); Wallyson (Ortigoza) e Thiago Ribeiro (Dudu)
Técnico: Ricardo Gomes Técnico: Joel Santana
Gol: Leandro Guerreiro, aos nove,  Montillo, aos 43, e Roger, aos 46 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vitor, Marquinhos Paraná, Wallyson e Thiago Ribeiro (Cruzeiro). Marcio Careca, Felipe, Leandro e Elton (Vasco).
Estádio: São Januário, Rio de Janeiro. Data: 29/07/11. Competição: sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA). Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos e Luiz Carlos Silva Teixeira. Público: 5.474 pagantes (7.695 presentes). Renda: R$ 128.925

Talita e Maria Elisa vencem mais uma e seguem invictas na Noruega

Circuito Mundial de Vôlei  de Praia


Apesar do frio, brasileiras conseguem segunda vitória e brigam pelo primeiro lugar no grupo. Maria Clara e Carolina também ganham


Por SporTV.com Stavanger, Noruega

Depois de vencerem as compatriotas Maria Clara e Carolina, Talita e Maria Elisa venceram a segunda partida desta quarta-feira. Com o tropeço de Juliana e Larissa, elas se tornaram a única dupla feminina do Brasil que terminou o primeiro dia sem perder. Em jogo bastante disputado, elas derrotaram as austríacas Hansel e Montagnolli por 2 sets a 1, com parciais de 18/21, 21/13 e 19/17.

Nesta quinta, elas enfrentam Lessard e Martin, do Canadá, em busca da primeira colocação do grupo.

Frio é um dos principais rivais
Experientes, as atletas estão acostumadas com as dificuldades das muitas viagens do Circuito Mundial, mas, na Noruega, o frio tem sido um rival invisível para Talita.
- Eu particularmente não gosto de frio. Sou muito alérgica e esse clima acaba atacando a minha rinite. Fora toda a dificuldade do clima diferente, quando muitas vezes temos que jogar com calça e blusa de manga comprida - confessou Talita.
Maria Clara e Carolina se recuperaram da derrota no confronto brasileiro e venceram a segunda partida do dia. Elas bateram as canadenses Lessard e Martin por 2 sets a 0, com parciais de 21/17 e 21/19. Em busca da classificação, o próximo desafio das irmãs será diante das austríacas Hansel e Montagnolli, nesta quinta-feira.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2011/06/talita-e-maria-elisa-vencem-mais-uma-e-seguem-invictas-na-noruega.html

Após primeiro jogo completo, Dante revela: ‘Ainda sinto um pouco de dor'

Contra a Polônia, ponteiro voltou a atuar durante uma partida inteira desde que se recuperou de uma inflamação no joelho, mas ainda não se diz 100%

Por GLOBOESPORTE.COM Katowice, Polônia

Aos poucos, Dante tenta voltar ao ritmo na seleção brasileira de vôlei. Contra os Estados Unidos, no último sábado, o atacante voltou ao time após se recuperar de uma inflamação no joelho direito, e nesta quarta-feira, na vitória por 3 sets a 1 sobre a Polônia, participou pela primeira vez de uma partida inteira nesta Liga Mundial de Vôlei. Com 12 pontos, ele foi o terceiro maior pontuador da equipe, mas depois do jogo revelou ainda não estar 100%.
dante vôlei seleção  brasileira x polônia (Foto: Divulgação/FIVB)Contra a Polônia, Dante foi o terceiro maior pontuador da equipe com 12 pontos (Foto: Divulgação/FIVB)

- Foi bom ter participado do jogo todo. Ainda estou sem ritmo e senti bastante cansaço no fim da partida. Jogar contra um time que exige tanto como a Polônia nessas condições é complicado, mas deu tudo certo. O mais importante é que fiz o que me propus, que era jogar a partida completa. Ainda sinto um pouco de dor e percebi que tenho protegido o joelho direito em algumas situações. A tendência é que com mais confiança isso pare de acontecer - admitiu.
Dante foi o último a se apresentar ao grupo, no dia 23 de maio, e desde então corre contra o tempo para recuperar o espaço entre os titulares na fase final da Liga Mundial, que acontecerá entre os dias seis e 10 de julho, em Gdansk, também na Polônia. Com a vitória nesta quarta sobre os poloneses, o Brasil garantiu o primeiro lugar do Grupo A, mas para o atacante o time ainda tem muito a evoluir no torneio.
- Fomos bem na maior parte da partida, mas no segundo set não tivemos paciência e não demos continuidade a muitas jogadas. Demos muitos pontos para os poloneses em erros nossos e precisamos melhorar isso para a Fase Final.
A seleção brasileira volta à quadra nesta quinta, novamente contra a seleção polonesa, às 15h30m (de Brasília) em Katowice-POL, para cumprir tabela na última rodada da primeira fase. Por ser a sede da última fase da competição, a Polônia também já está classificada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/apos-primeio-jogo-completo-dante-revela-ainda-sinto-um-pouco-de-dor.html

Botafogo domina, tira o São Paulo da ponta e instala a crise no Morumbi

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A



Elkeson e Herrera marcam os gols do time alvinegro, que tem boa atuação e sobe para a terceira colocação do Campeonato Brasileiro


por Marcelo Prado e Marcos Olinda
A análise de que o São Paulo tem um elenco forte o suficiente para o Campeonato Brasileiro, compartilhada pelo presidente do Juvenal Juvêncio e seus comandados, sofreu um baque em quatro dias. Depois de ser goleado pelo Corinthians por 5 a 0, no Pacaembu, e novamente com muitos desfalques, o Tricolor voltou a jogar mal e perdeu a liderança da competição. O Botafogo, organizado e com suas principais peças inspiradas, dominou os 90 minutos do duelo realizado nesta quarta, no Morumbi, e de maneira justa fez 2 a 0. Os gols foram de Elkeson, em nova falha de Rogério Ceni, e Herrera, em cobrança de pênalti.
Com a vitória, a segunda consecutiva no Brasileirão, o time comandado por Caio Júnior segue sua escalada na tabela. A equipe de Caio Júnior dormirá esta quarta-feira na terceira posição na tabela de classificação, com 14 pontos, um a menos que o time do Morumbi, que estacionou nos 15 e viu o Corinthians assumir a ponta.


Porém, mais do que o insucesso em campo, o novo tropeço voltou a botar pressão em cima do técnico Paulo César Carpegiani, que foi criticado do início ao fim pela pequena torcida presente ao Cícero Pompeu de Toledo. E vale lembrar que, a partir da próxima rodada, o treinador ainda perderá mais quatro peças (Casemiro, Bruno Uvini, Henrique e Willian José), que irão para a Seleção Brasileira sub-20.
As duas equipes voltarão a campo no próximo meio de semana. Na quarta-feira, o São Paulo vai até o Engenhão para enfrentar o Flamengo. Já o Botafogo, no mesmo local, receberá a visita do Atlético-GO no dia seguinte.


Carpegiani é vaiado antes mesmo de a bola rolar
A goleada sofrida para o Corinthians no último domingo
deixou sequelas no São Paulo. Poucos jogadores foram aplaudidos na entrada em campo. Mas ninguém foi tão vaiado quanto o técnico Paulo César Carpegiani. O primeiro tempo no frio Morumbi mostrou duas equipes completamente distintas. De um lado, um São Paulo sem organização, com improvisações e sem inspiração diante de um Botafogo que dominou o meio-campo, teve muito espaço para jogar e que saiu de campo nos primeiros 45 minutos em vantagem.
Sem Wellington, Carpegiani resolveu tirar Jean da lateral para colocá-lo no meio-campo, como volante, ao lado de Rodrigo Souto. Casemiro e Marlos, mais à frente, tinham liberdade para encostar no ataque, formado pelo grandalhão Willian José e Fernandinho, que tentou abrir o jogo pela esquerda com o apoio de Juan. Do lado carioca, Caio Júnior postou três homens no meio-campo (Maicossuel pela direita, Elkesson pelo meio e Everton perla esquerda) e apenas um homem (Herrera) funcionando como referência à frente. Com isso, sempre havia uma peça alvinegra sozinha em campo.
Elkeson gol Botafogo (Foto: Ag. Estado)Elkeson comemora seu gol, o primeiro do Botafogo, em falha de Rogério Ceni (Foto: Ag. Estado)

O domínio botafoguense ficou claro desde o início. No primeiro lance de perigo, Rogério Ceni evitou gol de Herrera. O principal problema do São Paulo foi o lado direito de sua defesa. Ilsinho, que nunca atuou como lateral com Carpegiani, mostrou sérias deficiências na marcação. Ele pouco apoiou o ataque e ainda deixou muitos espaços nas suas costas. Pela esquerda, o problema foi praticamente o mesmo, já que Juan, apesar de ter apoiado, sofria com os avanços de Maicosuel pelo seu setor. Aos 18, Ceni evitou gol de cabeça de Herrera.
À medida que o tempo passava, a torcida são-paulina começou a pressionar o time, que não reagia dentro de campo. Marlos e Casemiro até tentavam tabelas pelo meio, mas a marcação botafoguense não dava moleza. Do outro lado, os cariocas, com paciência e domínio das ações, valorizavam ao máximo a posse de bola. Até que aos 37 o Botafogo transformou sua supremacia em vantagem no marcador. Elkeson recebeu pelo meio e arriscou chute de fora da área de pé esquerdo. Rogério Ceni caiu atrasado e falhou, assim como havia ocorrido no clássico de domingo, contra o Corinthians. Bola no canto esquerdo baixo: 1 a 0. A melhor chance do São Paulo surgiu aos 43, quando Renan falhou em saída de bola, e Casemiro quase empatou no marcador.


Herrera faz 2 a 0 no início do segundo tempo
 Apesar do fraco futebol, Carpegiani não mexeu no time. O Botafogo seguiu dominando e precisou de apenas sete minutos para aumentar sua vantagem. Em ataque pelo meio, Maicosuel recebeu na área e foi derrubado por Luiz Eduardo. Pênalti que Herrera cobrou com firmeza, no canto direito de Rogério Ceni: 2 a 0 no placar.


O treinador são-paulino, então, resolveu agir. Xingado pela torcida, ele chamou Rivaldo e Henrique e colocou as duas peças nas vagas de Ilsinho e Fernandinho. Jean, então, voltou a ser lateral, e Casemiro foi recuado para a marcação. O camisa 10 se juntou a Marlos na armação, e o time passou a ter dois atacantes na frente. Finalmente, aos 17, o Tricolor deu sua primeira finalização certa na partida, com Jean, que exigiu boa defesa de Renan. A partida até mudou um pouco de figura. O São Paulo passou a ter posse de bola, enquanto o Botafogo, satisfeito com o placar, recuou a marcação para tentar encaixar um contra-ataque. Para dar novo gás ao seu time, Caio Júnior trocou Maicosuel por Caio. Depois, pôs o meia Cidinho na vaga de Everton. Aos 39, Caio, em contra-ataque, quase fez o terceiro.
Foi a deixa para a torcida do São Paulo perder a paciência. A cada toque de bola dos cariocas, a galera tricolor gritava "olé". E os botafoguenses, por sua vez, passaram a tirar sarro de Paulo César Carpegiani.
- Desempregado, desempregado - gritaram os cariocas.
Depois, foi só esperar o tempo passar. Assim que Elmo Resende Alves da Cunha apitou o final da partida, enquanto os cariocas se abraçaram para festejar, a torcida são-paulina não perdoou a nova derrota e direcionou toda a sua ira para o homem do banco de reservas.
- Burro, burro, burro.
SÃO PAULo 0 X 2 BOTAFOGO
Rogério Ceni; Ilsinho (Rivaldo), Xandão, Luiz Eduardo e Juan; Rodrigo Souto, Jean, Casemiro e Marlos; Willian José e Fernandinho (Henrique). Renan, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Marcio Azevedo (Araruama); Lucas Zen, Somália, Everton (Cidinho), Elkeson e Maicosuel (Caio); Herrera.
Técnico: Paulo César Carpegiani. Técnico: Caio Júnior
Gols: Elkeson, aos 35 minutos do primeiro tempo, e Herrera, aos seis minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rodrigo Souto, Henrique e Willian José (São Paulo); Renan, Antônio Carlos e Somália (Botafogo)
Estádio: Morumbi. Data: 29/06/2011. Árbitro: Elmo Alves Resende da Cunha (GO) Auxiliares: Fabrício Vilarinho da Silva e Christian Passos Sorence. Renda e Público: R$ 185.4190 / 8.361 pagantes

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/29-06-2011/sao-paulo-botafogo.html