'Fera' não dá chance para a 'bela': Serena elimina Ivanovic do US Open

TÊNIS INTERNACIONAL 2011

Americana, tricampeã do torneio americano, fecha o jogo em 2 sets a 0
e vai encarar a russa Anastasia Pavlyuchenkova nas quartas de final

Por SporTV.com Nova York, EUA

No duelo entre ex-líderes do ranking da WTA, deu a "fera" sobre a "bela". A americana Serena Williams, atual 27ª do mundo, não deu chances para a sérvia Ana Ivanovic (19) e conquistou a vitória por 2 sets a 0, em apenas 1h14m. As parciais foram de 6/3 e 6/4. Com o triunfo, a tricampeã do US Open (1999, 2002, 2008) avançou às quartas de final do torneio americano.
Foi o terceiro resultado positivo da americana em três partidas contra a adversária. Ela vai efrentar a russa Anastasia Pavlyuchenkova, número 16 do mundo, que eliminou a italiana Francesca Schiavone (8) de virada: 5/7, 6/3 e 6/4, em jogo que teve impressionantes 16 quebras de saque. A "fera" venceu o único encontro que tiveram, na edição de 2010 de Roland Garros.

Serena Williams saca durante a vitória sobre Ana Ivanovic nas oitavas do US Open (Foto: Reuters)

Serena soube tirar proveito do alto número de erros da sérvia - 29 não forçados e oito duplas faltas no total - e iniciou a partida desta segunda-feira com sua ofensividade habitual. Quebrou o saque de Ivanovic já no segundo game e abriu 3/0 na sequência. A musa, no entanto, passou a atacar com mais firmeza do fundo da quadra, devolveu no quinto e chegou ao empate.
No sétimo game, a americana permitiu uma chance de quebra para a rival, que não aproveitou. Em seguida, Ivanovic largou com 0/40, salvou os dois primeiros break points, mas cometeu uma dupla falta tola e cedeu o game de serviço. Serena confirmou com facilidade e fechou a parcial em 6/3.
A sérvia sentiu a perda do primeiro set e foi quebrada no primeiro game do segundo. A americana, então, manteve a vantagem até o fim sem ser ameaçada, fez 6/4 com segurança e encerrou o jogo em sets diretos.

Ana Ivanovic errou muito e foi presa fácil para Serena Williams no jogo desta segunda-feira (Foto: Reuters)

FONTE:

http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/fera-nao-da-chance-para-bela-serena-elimina-ivanovic-do-us-open.html

Djokovic sofre no início, ganha longo tie-break e avança às quartas de final

TÊNIS INTERNACIONAL 2011

Ucraniano Alexandr Dolgopolov dá trabalho ao sérvio no início do jogo, mas número 1 do mundo vence por 3 sets a 0 e avança no US Open

Por GLOBOESPORTE.COM Nova York, Estados Unidos

Pela primeira vez, Novak Djokovic viu o que era ter trabalho no US Open. Depois de vitórias tranquilas nas três primeiras rodadas, o sérvio sofreu no início do jogo contra o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 23º do ranking. O número 1 do mundo teve que passar por um tie-break muito disputado no primeiro set, vencido por 16 a 14. Mas, aos poucos, foi mandando no duelo e acabou conseguindo a classificação para as quartas de final com uma vitória por 3 sets a 0, parciais de 7/6(14), 6/4 e 6/2, em 2h26m.
Nas quartas de final, Novak Djokovic irá enfrentar seu compatriota e amigo Janko Tipsarevic (20º do ranking), que derrotou o espanhol Juan Carlos Ferrero (105º) por 3 sets a 1, parciais de 7/6, (3)6/7, 7/5 e 6/2.

Novak Djokovic comemora depois de vencer o tie-break no primeiro set contra Dolgopolov (Foto: Reuters)

Enfrentando o número 1 do mundo, Dolgopolov apostou na agressividade para dar trabalho. Foi para cima de Djokovic e, apesar de ter errado um pouco mais (20 erros não forçados contra 16), ele acertou bem mais: 14 winners contra apenas quatro do sérvio. Foi assim que ele quebrou o saque de Nole no quinto game para fazer 4/3, mas teve a quebra devolvida logo em seguida.
A decisão acabou indo para o tie-break, e o ucraniano chegou a abrir 4 a 0, mas Djokovic conseguiu cinco pontos seguidos para virar. Os dois então começaram a alternar set points. Alexandr Dolgopolov perdeu quatro chances de fechar a parcial. O líder do ranking desperdiçou cinco, mas conseguiu aproveitar a sexta oportunidade para fazer 16 a 14 e ganhar o primeiro set por 7/6 depois de 1h16m. Comemorou como uma vitória.
A disputa equilibrada pareceu dar novo ânimo para Novak Djokovic e tirar o gás de Dolgopolov. Sem muita dificuldade, o tenista da Sérvia quebrou o saque do adversário duas vezes para abrir 3/0 em apenas 12 minutos. O ucraniano ainda devolveu uma das quebras, mas não conseguiu evitar a vitória do número 1 do mundo por 6/4.
Djokovic teve mais um grande começo de set na terceira parcial e, quebrando o saque do ucraniano mais duas vezes, abriu 4/0. Sentindo a pressão, Alexa
ndr Dolgopolov errava muito, e bastou ao sérvio confirmar seus serviços para fazer 6/2 e garantir a vitória por 3 sets a 0.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/djokovic-sofre-no-inicio-ganha-longo-tie-break-e-avanca-quartas-de-final.html

Coadjuvante em quarteto, Damião garante vitória do Brasil sobre Gana

Menos badalado do setor ofensivo da Seleção Brasileira, atacante foi herói em jogo recheado de cartões e faltas duras. Mano Menezes respira aliviado

Por Leandro Canônico Direto de Londres, Inglaterra

Era somente um amistoso, mas parecia decisão de campeonato. E o “gol do título” teve a assinatura de Leandro Damião, o menos badalado do novo quarteto do Brasil, formado também por Ganso (que saiu machucado), Ronaldinho (de atuação discreta até os últimos minutos quando quase marcou de falta e acertou um belo passe para Alexandre Pato) e Neymar (o melhor deles). Graças ao tento do atacante do Internacional, o Brasil venceu Gana por 1 a 0, na noite desta segunda-feira, no Craven Cottage, em Londres, e enfim se reencontrou com a vitória.
Essa vitória sobre Gana certamente dá mais fôlego ao técnico Mano Menezes, que vinha pressionado pela eliminação precoce na Copa América e pelas derrotas para seleções de ponta, como Argentina, França e Alemanha. Agora, em 14 jogos sob seu comando, o Brasil tem sete vitórias, quatro empates e três derrotas.
O triunfo também mantém o excelente retrospecto recente da Seleção Brasileira em Londres. Desde 2006, quando a capital inglesa passou a ser a “casa” dos amistosos do Brasil, o time canarinho venceu sete vezes, empatou uma e perdeu somente em uma oportunidade.

MEIO DE CAMPO: Drible de Ronaldinho rende elogios de Ronaldo no Twitter. Veja!

Jogadoresda Seleção Brasileira comemoram o gol marcado por Leandro Damião (Foto: AP)

Os dois próximos desafios da Seleção Brasileira serão contra a Argentina, no que está sendo chamado de Superclássico das Américas. A primeira partida será dia 14, em Córdoba. E o jogo de volta, no Brasil, será dia 28, em Belém. Somente jogadores que atuam no futebol nacional dos dois países foram chamados.
Amistoso? Nada disso!

Lesão muscular, broncas, seis cartões amarelos, um vermelho, gol anulado, vaias... Não dá para dizer que o primeiro tempo de Brasil e Gana foi monótono. Pelo contrário. O amistoso teve cara de decisão de campeonato. Nenhum dos dois times se poupou e por muitas vezes houve excesso de ambos os lados.
Sem medo, a seleção africana foi para cima dos brasileiros. O time de Mano Menezes, aliás, parecia não esperar uma ação dessa por parte de Gana. Assustou-se e recuou. A situação ainda piorou aos oito minutos, quando Ganso deixou o campo com uma lesão muscular na coxa esquerda. Elias entrou em seu lugar.
E logo em seu primeiro lance, o volante confirmou o nervosismo do time verde e amarelo. Deu uma entrada dura em Boateng e levou cartão amarelo. Antes, por uma falta forte em Neymar, o ganense Opare (guarde esse nome!) foi advertido. Os minutos seguintes foram de “luta livre”. Pancada de um lado e do outro.
O árbitro inglês Mike Dean, então, distribuiu alguns cartões amarelos e deu algumas broncas em brasileiros e ganenses. Sem força ofensiva e pouca criatividade, o Brasil dependia de alguns lampejos do trio Ronaldinho, Neymar e Damião. Foram apenas duas jogadas importantes do trio no primeiro tempo.
Dos três, o atacante santista era o melhor. Chamou a responsabilidade e deu belo lançamento para Leandro Damião marcar por cobertura, aos 26 minutos. O árbitro, no entanto, anulou corretamente o gol por impedimento. O clima voltou a ficar quente aos 33 minutos, quando Opare, aquele citado acima, foi expulso.
Damião marca o primeiro gol com a camisa da Seleção Brasileira

Participação de Paulo Henrique Ganso em Londres
durou apenas oito minutos (Foto: Mowa Press)

Ele entrou na área brasileira driblando e deixou o pé em dividida com Lúcio. Como já tinha o amarelo, levou o segundo e foi expulso. A partir daí, a cada toque do zagueiro brasileiro na bola, vaias partiam dos africanos. A torcida brasileira tentou calá-los gritando o nome do jogador, mas só Leandro Damião teve esse poder.
Aos 44 minutos, o atacante do Internacional recebeu lindo passe de Fernandinho, uma das surpresas de Mano nos dois últimos jogos, e chutou forte, rasteiro, para comemorar seu primeiro gol com a camisa da Seleção Brasileira. Um gol que fez o técnico Mano Menezes e a torcida verde e amarela respirarem aliviados.

Lampejos e caça a Neymar
Fernandinho fez um bom primeiro tempo na marcação e deu linda assistência para o gol de Leandro Damião, mas não voltou para o segundo tempo. Mano Menezes colocou o atacante Hulk em seu lugar. Assim, Ronaldinho Gaúcho passou a jogar mais na armação, juntamente de Elias, o substituto de Ganso.
Mais calma em relação ao primeiro tempo, a Seleção Brasileira mostrou mais toque de bola no início da etapa final. Neymar, assim como antes, comandava as principais jogadas da equipe canarinho. Gana, por outro lado, não se retraiu por ter um homem a menos em campo e tentou algumas jogadas na frente.

Neymar sofre com a forte marcação da seleção de Gana, que abusou das faltas (Foto: Mowa Press)

Grande estrela desse amistoso, Ronaldinho Gaúcho continuava apenas com lampejos, muito embora a bola passasse sempre por ele. Na verdade, a Seleção Brasileira, como um todo, estava assim, alternando boas jogadas com passes errados. E Gana, ainda sem medo, continuava arriscando. Mas sem sucesso.

Ronaldinho teve atuação discreta até os últimos
minutos do duelo contra Gana (Foto: AP)

Vez ou outra, o excesso de força do primeiro tempo se fazia presente. Mas o árbitro Mike Dean preferiu em muitos lances levar na base de conversa. O fato é que brasileiros e ganenses não estavam com espírito de amistoso. A não ser na hora de estender a mão para ajudar o adversário a se levantar após uma falta.
Sem conseguir assustar o Brasil, os jogadores de Gana resolveram continuar a caça a Neymar, iniciada ainda no primeiro tempo. A cada tentativa de drible do santista, ele recebia uma pancada. Mas mostrou personalidade e não se intimidou com o jogo duro dos africanos, muitos deles com o cartão amarelo. Aos 39, Ronaldinho deu um belo lançamento para Alexandre Pato. O atacante subiu deu uma testada forte, e o goleiro Kwarasey voou para evitar o segundo tento canarinho.
Ronaldinho Gaúcho quase foi premiado com um gol no último minuto de jogo. Em cobrança de falta, o atacante tirou da barreira, mas o goleiro Kwaresey voltou a fazer milagre no Craven Cottage Stadium. Espalmou a bola na trave para evitar mais uma vez o gol brasileiro.
Tocando bem a bola e apostando na agilidade e habilidade de Neymar, o Brasil bem que tentou o segundo gol, mas não conseguiu. Assim, o herói do reencontro da Seleção Brasileira com a vitória foi um só: Leandro Damião. Vai ser difícil, depois dessa atuação, ele perder a posição para os próximos jogos diante dos argentinos, nos dias 14 e 28 de setembro.

BRASIL 1 X 0 GANA

Julio César, Daniel Alves, Lucio, Thiago Silva e Marcelo; Lucas Leiva, Fernandinho (Hulk) e Paulo Henrique Ganso (Elias); Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Leandro Damião (Alexandre Pato).	Adam Kwarasey; Daniel Opare, John Pantsil, Jonathan Mensah e Samuel Inkmoon; Emmanuel Agyemang-Badu (Adomah), Derek Boateng (Lee Addy), Kwadwo Asamoah (Anthony Annan) e Sulley Muntari (Mohammed Rabiu); Jordan Ayew (Dominik Adiyah) e Isaac Vorsah
Técnico: Mano Menezes	Técnico: Goran Stevanovic
Gols: Leandro Damião, aos 44 minutos do primeiro tempo. Cartões amarelos: Elias, Fernandinho (Brasil); Addy, Opare, Boateng, Mensah, Inkmoon (Gana) Cartões vermelhos: Opare (Gana)
Árbitro: Mike Dean (ING) Auxiliares: Simon Long (ING) e Adam Watts (ING)
Estádio: Craven Cottage Stadium, em Londres (ING) FONTE: http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2011/09/coadjuvante-em-quarteto-damiao-garante-vitoria-do-brasil-sobre-gana.html

Petkovic, a 'entertainer', dança, filma, e diz: 'Divertir-se é o mais importante'

Alemã número 11 do mundo encontra inspiração em Almodóvar e se diverte ao contar que consegue colocar oito pessoas dentro de um carro compacto

Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

Ela dança depois de suas vitórias, produz vídeos de bastidores do circuito mundial, estuda ciência política e tem o curioso hábito de guardar comida no banco do carona do carro. Acima de tudo, Andrea Petkovic se diverte. A jovem de 23 anos, atual número 11 do ranking mundial, diz que gosta de entreter, mas lembra que precisa liberar sua criatividade. Sempre.

Petkovic se diverte ao dizer que seu próximo vídeo ganhará Oscar de melhor filme (Foto: Arquivo/Getty Images)

Nascida na Iugoslávia em uma família sérvia, mas em uma cidade que hoje faz parte da Bósnia, Petkovic, que não tem parentesco com o craque do futebol, vive na Alemanha desde os seis meses de idade. Em inglês, com um charmoso sotaque alemão, ela conta que sua personalidade é sérvia. E sua personalidade, de fato, é incomum no tênis sisudo de hoje.
Além das danças em quadra - hábito que deixa adversárias como Maria Sharapova não muito felizes -, Petkovic ganhou fama enquanto subia no ranking e publicava no YouTube divertidos vídeos de bastidores do circuito mundial. Usando o nome de Petkorazzi, que foi logo adotado pelos fãs, a tenista ensina a dançar e usa seu acesso privilegiado para entrevista nomes como Novak Djokovic e mostrar Victoria Azarenka brincando com bambolê.

Gosto de entreter as pessoas, seja com meus vídeos ou meu tênis. Prefiro o tênis, claro, mas preciso liberar minha criatividade"

Andrea Petkovic

Em bate-papo com o GLOBOESPORTE.COM em Nova York, onde disputa o US Open, Petkovic admite que muitos de seus colegas de profissão levam o tênis muito a sério, mas sai em defesa deles, dizendo que é fácil esquecer de se divertir.
- Acho que nos deixamos levar pela parte "emprego" de nossa atividade. Mas todo mundo faz isso, em qualquer atividade. Não importa se é no tênis ou se você é uma secretária. É uma parte da vida ter que se lembrar a cada momento que você está aqui para viver, para aproveitar a vida e vivê-la ao máximo. É um processo. Não é algo fácil. Todo mundo tem dificuldade com isso. Você tem que se lembrar que se divertir é a coisa mais importante na vida.
Petkovic é a pessoa certa para falar em diversão. Além dos vídeos e danças, ela diz que é a companhia perfeita para os amigos. Ela não bebe, então é sempre a motorista quando o grupo sai à noite. Além disso, a alemã orgulha-se de conseguir colocar oito pessoas dentro de seu Opel Corsa e de guardar comida no veículo para os amigos. Mas a comida não começa a cheirar mal depois de um tempo?
- Cheira, mas eu troco, sabe? Antes, eu tinha chocolate e coisas de padaria, mas agora estou mais saudável, então tenho frutas secas, barras de proteína. Estou sempre bem preparada, mas também tenho Gummi Bears (um tipo de bala) . Então sempre tenho chocolates e Gummi Bears para os meus amigos. Guardo no porta-luvas, mas também deixo no banco do carona. Não por muito tempo. Na maioria das vezes, tenho mais de um amigo sentado ali.
Rindo a cada resposta - e a cada pergunta incomum -, a tenista fala sério quando o assunto é cinema. Diz que gosta de filmes de arte e solta uma gargalhada quando afirma que se inspira em Pedro Almodóvar e se recusa a dar 'spoiler' sobre sua próxima produção.

Em Roland Garros, Andrea Petkovic fez o moonwalk, famoso passo de Michael Jackson, em quadra (Foto: EFE)

- Às vezes, tenho inspiração e ideias, mas elas são na maioria muito grandes e impossíveis de fazer com uma câmera portátil. Tenho uma ótima ideia para o próximo. Não posso dizer porque na minha cabeça ganhará Oscar de melhor filme (risos), mas provavelmente vai ficar muito ruim, então não vou dar spoiler agora. Almodovar é um dos meus diretores preferidos. Penso: "Ah, esse tipo de enquadramento, com essa luz e essas cores, eu poderia fazer". Mas só tenho uma câmera portátil e quase sempre a qualidade é péssima - diz, rindo de si mesma.

"Andrea sabe cantar, fazer entrevistas e filmes e espremer pessoas pessoas em um carro. Há talentos que o mundo ainda não conhece sobre ela?", pergunta o repórter. Petkovic para, pensa, e, de repente, arregala os olhos e estala os dedos.
- Tem o tênis! Eu também sei jogar tênis - solta, antes de concordar com o jornalista que esta habilidade é bem conhecida no mundo todo.
A alemã, então, encontra duas qualidades importantes.
- Também sou muito boa em dormir e comer. São grandes talentos meus que ninguém descobriu. Mas eu os conheço. Na maioria das vezes, fico mal humorada quando estou cansada ou com fome. Então, enquanto eu dormir e comer, fico bem. Mal humorada, eu fico sarcástica e irônica. Não é bom, mas nunca dura muito. Depois de cinco ou dez minutos, fico bem de novo - assegura a tenista, que completa: "Gosto de entreter as pessoas, seja com meus vídeos ou meu tênis. Prefiro o tênis, claro, mas preciso liberar minha criatividade.
E quem estiver mal humorado sempre pode procurar seus vídeos no YouTube. (Ao lado, o vídeo da comemoração de Petkovic com dança em Nova York).


FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/petkovic-entertainer-danca-filma-e-diz-divertir-se-e-o-mais-importante.html

Decisão do CAS sobre doping de Jobson é adiada em uma semana

Jogador, que pode até ser banido do esporte, saberá veredito da entidade internacional no dia 12 de setembro

Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Jobson recebe o veredicto do CAS para caso de
doping na próxima segunda (Foto: Agência Estado)

Jobson terá que esperar mais alguns dias para saber o seu futuro no esporte. A decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) sobre o seu caso de doping seria divulgada nesta segunda-feira, mas foi adiada para o dia 12 de setembro.
O atacante foi flagrado no ano passado em dois jogos e inicialmente punido com dois anos de suspensão. Contudo, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) diminuiu a pena para apenas seis meses. Descontente com a decisão, a agência mundial antidoping (Wada) pediu que o atacante pegasse a pena de dois anos e o jogador foi julgado pelo CAS no dia 21 de junho.
Sem clube desde que deixou o Bahia, Jobson ainda tem vínculo com o Botafogo, mas não faz parte do planejamento para esta temporada. O jogador pode negociar com outro clube, mas só o deve fazer após saber a decisão do CAS. Barueri e Vila Nova já demonstraram interesse em negociar com o atleta.

Entenda o caso
Jobson foi flagrado no exame antidoping na reta final do Campeonato Brasileiro de 2009, em partidas contra o Coritiba e o Palmeiras, quando defendia o Botafogo. O laudo apontou uso de cocaína; diante do juiz, o atacante admitiu ter usado crack. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgou o caso e condenou o jogador a cumprir dois anos de suspensão. No entanto, após recurso, a pena foi reduzida a seis meses e cumprida no primeiro semestre de 2010.
O processo terminaria aí, se a Wada (Agência Mundial Antidoping) não tivesse entrado com um recurso: a instituição considerou a punição muito leve e pediu a pena base para casos de doping, que é de dois anos de suspensão.
O atacante foi julgado pela CAS, na Suíça, no dia 21 de junho. Como já cumpriu seis meses de suspensão, Jobson pode ficar fora dos gramados por mais um ano e meio, caso seja condenado à pena máxima. No entanto, a Corte também pode aplicar uma pena intermediária, de um ano de suspensão, por exemplo.
Existe ainda a possibilidade de que Jobson seja banido do esporte. Se a CAS interpretar as partidas contra Coritiba e Palmeiras como dois casos de doping independentes, configura-se a reincidência e o atacante pode ser banido - como ocorreu com a nadadora Rebecca Gusmão, flagrada no antidoping em duas ocasiões em uma única competição.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2011/09/decisao-do-cas-sobre-doping-de-jobson-e-adiada-em-uma-semana.html

Londres ‘chama’, e Seleção Brasileira enfrenta Gana em seu porto seguro

Capital inglesa costuma dar sorte ao time verde e amarelo. De 2006 para cá, são oito jogos, com seis vitórias, um empate e só uma derrota

Por Leandro Canônico Direto de Londres, Inglatetra

Ronaldinho Gaúcho volta a atuar com a camisa da
Seleção em Londres (Foto: Mowa Press)

London Calling (em português, Londres Chamando) é uma famosa música da banda inglesa The Clash. A letra não tem nada a ver com futebol, mas seu título se encaixa bem com o momento da Seleção Brasileira. Afinal, depois de uma tentativa frustrada de um amistoso com o Egito, no Cairo, a capital da Inglaterra “chamou” o time verde e amarelo para tentar se recuperar contra Gana, nesta segunda-feira, no estádio Craven Cottage, do Fulham FC, às 15h45m (de Brasília).
É verdade que a partida, que terá transmissão ao vivo da TV Globo, do SporTV e do GLOBOESPORTE.COM (o site também acompanha em Tempo Real), não passa de um amistoso. Mas tem cara de jogo oficial para Mano Menezes. Pressionado pelos maus resultados da Seleção Brasileira na Copa América e nos jogos contra rivais mais fortes (derrotas para Argentina, França e Alemanha e empate com a Holanda), o Brasil tem como muleta um bom retrospecto em Londres.
De 2006 para cá, a capital inglesa virou uma espécie de “casa” da Seleção Brasileira, o palco oficial dos amistosos. Não à toa, essa é a nona vez que a empresa responsável por vender os jogos do time canarinho marca um em Londres. E nesse período, o desempenho é excelente. São seis vitórias, contra Argentina, País de Gales, Suécia, Itália, Irlanda e Escócia, um empate, com a Inglaterra, e apenas uma derrota, para Portugal. O aproveitamento, então, é de 79,1%.

Uma das estrelas da equipe, Neymar encara desafio em cidade que costuma dar sorte (Foto: Mowa Press)

Londres não só traz boas recordações para a Seleção de uma maneira geral, como também individualmente para os jogadores. Neymar, por exemplo, sorri quando o assunto é a capital inglesa. Em março deste ano, na vitória por 2 a 0 sobre a Escócia, no Emirates Stadium, o atacante santista foi o protagonista ao marcar os dois gols e comandar o bom futebol da equipe canarinho. Naquele dia, Leandro Damião fez sua estreia, jogou como titular e também foi destaque. O lateral-esquerdo Marcelo também debutou em Londres, contra o País de Gales, em 2006.
- Tenho boas lembranças de jogar em Londres. Espero que nesse amistoso contra Gana eu possa repetir a boa atuação que tive antes – resumiu Neymar.
Apesar da pressão, Mano Menezes diz não estar preocupado em perder o emprego caso a Seleção Brasileira não se recupera agora dos maus resultados. Seguro de que o trabalho vai seguir, o comandante admite que há uma falta de paciência com o time nacional no Brasil e que os resultados são importantes para dar tranquilidade ao projeto que visa a Copa do Mundo de 2014.
- Sempre que entra em campo, a Seleção Brasileira precisa ganhar, porque o futebol é de alto nível. E hoje, mais do que nunca, existe menos paciência. Mas eu não tenho de ter essa preocupação. O que preciso é procurar fazer o melhor para que os jogadores rendam dentro de campo – comentou o comandante brasileiro.
Um novo quarteto

Marcelo, que debutou pela Seleção em Londres,
está de volta conta Gana (Foto: EFE)

Para esse amistoso contra Gana, Mano Menezes vai escalar um time ofensivo, novamente no 4-3-3, esquema que o consagrou no Corinthians, campeão paulista e da Copa do Brasil em 2009. E o curioso é que esse quarteto ofensivo é formado apenas por jogadores que atuam no Brasil, algo que poderia parecer impossível anos atrás, mas que agora é realidade. São eles Paulo Henrique Ganso, do Santos, Ronaldinho Gaúcho, do Flamengo, Neymar, do Santos, e Leandro Damião, do Inter.
- Mesmo sendo um jogador com uma idade mais avançada, o Ronaldinho não é uma questão temporária. A Seleção Brasileira precisa de um Ronaldinho bem. E o momento dele é esse, por isso o trouxemos de volta. Exatamente pensando em aproveitá-lo como referência para os jovens, para dar equilíbrio – disse Mano Menezes, enaltecendo a boa fase do pentacampeão.
Outra novidade no time que encara os africanos é o retorno de Marcelo à lateral esquerda. Depois da péssima atuação de André Santos na derrota para a Alemanha, em agosto, Mano chamou novamente o jogador do Real Madrid, que depois de dois pedidos de dispensa de convocação trocou algumas farpas com o treinador. De volta, ele está empolgado com a nova chance de mostrar seu valor.
Do lado de Gana, só mistério. A seleção africana, que chegou às quartas de final da última Copa do Mundo, fez um treinamento fechado no Craven Cottage, palco do amistoso desta segunda-feira. O time, no entanto, deve ser bem parecido com o que venceu a Suazilândia, na última sexta-feira, pelas eliminatórias da Copa Africana de Nações. Seu substituto será Tagoe.

BRASIL X GANA

Julio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e Marcelo; Lucas Leiva, Fernandinho e Paulo Henrique Ganso; Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Leandro Damião.	Kwarasey; Paintsil, Mensah, Vorsah e Opare; Boateng, Agyemang-Badu, Adiyiah e Ayew; Muntari e Tagoe.
Técnico: Mano Menezes	Técnico: Goran Stevanovic.
Árbitro: Mike Dean (Inglaterra)
Local: Estádio Craven Cottage, em Londres (Inglaterra)
Transmissão: ao vivo pela TV Globo, SporTV e Globoesporte.com. Tempo Real: acompanhe pelo Globoespoete.com FONTE: http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2011/09/londres-chama-e-selecao-brasileira-enfrenta-gana-em-seu-porto-seguro.html

Sem susto desta vez, Murray bate o freguês Lopez e vai às oitavas em NY

TÊNIS INTERNACIONAL 2011

Britânico soma seis vitórias em seis jogos diante do tenista espanhol

Por SporTV.com Nova York

Dois dias depois de vencer um suado jogo de virada em cinco sets, Andy Murray poupou seus fãs de outra jornada nervosa no US Open. Na noite deste domingo, o número 4 do mundo dominou o espanhol Feliciano López e saiu do Estádio Arthur Ashe com uma confortável vitória por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/4 e 6/2.

Andy Murray comemora depois de derrotar Feliciano López na terceira rodada do US Open (Foto: Agência AP)

O triunfo foi o sexto do britânico em seis jogos contra López e uma reedição das quartas de final de Wimbledon deste ano. Na ocasião, o jogo teve parciais de 6/3, 6/4 e 6/4. Murray agora está classificado para as oitavas de final do Grand Slam americano e vai enfrentar o americano Donald Young, que avançou ao derrotar o argentino Juan Ignacio Chela por 7/5, 6/4 e 6/3.
A campanha de Murray em Flushing Meadows este ano já é melhor do que a do ano passado, quando foi superado pelo suíço Stanislas Wawrinka na terceira rodada. A temporada 2011, aliás, é a melhor do britânico em Grand Slams. Além do vice-campeonato no Australian Open, onde perdeu para Novak Djokovic, o escocês chegou às semifinais em Roland Garros e Wimbledon - em ambos, foi eliminado por Rafael Nadal.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/sem-susto-desta-vez-murray-bate-o-fregues-lopez-e-vai-oitavas-em-ny.html

Fileira Z: pior vista do mundo vale experiência divertida no US Open

Bilhete de R$ 90 dá direito a dois jogos por noite, passeio por todo complexo de Flushing Meadows e um eventual encontro com uma celebridade do tênis

Por Alexandre Cossenza Direto de Nova York

São 19h10m em Nova York, e Feliciano López aparece no telão durante sua entrevista pré-jogo. Pouco depois, é a vez de Andy Murray, e enquanto o britânico fala, os primeiros aplausos são ouvidos na plateia. Quando os dois entram em quadra, a bandana e as munhequeiras de López o deixam parecido com Rafael Nadal. Não fosse o telão, na outra extremidade do estádio, seria difícil reconhecê-lo. Murray é minúsculo, e seus traços são irreconhecíveis. Assim é a visão da fileira Z, a última do Estádio Arthur Ashe, o maior do planeta feito para o tênis, com 23.767 assentos. Será que a pior vista é também o pior lugar do mundo para ver uma partida?

Vista da fileira Z, a última do Estádio Arthur Ashe (Foto: Alexandre Cossenza)

Para tirar a dúvida, o GLOBOESPORTE.COM passou uma noite no topo do Arthur Ashe e conversou com espectadores que foram ao complexo de Flushing Meadows no domingo. O resultado é unânime: não são os ingressos dos sonhos de nenhum fã da modalidade, mas ninguém sai do US Open insatisfeito com o que viu (ou não viu) lá do alto.
Quando Murray e López começam o aquecimento, é possível enxergar a bola perfeitamente. O contraste da amarelinha com o piso ajuda. O áudio, por outro lado, pode ser um problema. O saque é fácil de ouvir, mas o som dos golpes mais fracos não chega tão nítido. Saber ao certo se algumas bolas quicaram dentro ou fora da quadra é impossível, mas o mesmo vale para 90% dos outros assentos. Com a potência do tênis atual, só mesmo os árbitros, colocados estrategicamente na quadra, têm capacidade para fazê-lo.

Foi ótimo. Não é uma vista ruim. Você não está colado na quadra, mas consegue ver o que está acontecendo, não perde nada. Além disso, não tem ninguém atrás de mim."

James Delena, espectador

Sentar no terceiro nível do estádio tem um grande inconveniente. Chegar até lá requer subir 52 lances de escada (dois para cada letra do alfabeto). Para compensar, uma vantagem: o lugar é tão alto que a movimentação de pessoas não atrapalha os atletas. Assim, não é preciso esperar a troca de lados para entrar ou sair. Ninguém passa aperto para ir ao banheiro. E o Ashe tem muitos deles - todos quase sempre em boas condições de uso.
Os organizadores tratam uma visita a Flushing Meadows como uma "experiência", e ela fica ainda melhor para quem tem um smartphone ou um tablet. O aplicativo do torneio dá informações de toda espécie sobre o evento. É possível conferir a chave ou o placar dos jogos nas outras quadras. Se a conexão for 4G (bastante popular nos EUA), dá para ver nitidamente um dos outros jogos sendo disputados ao mesmo tempo em outras quadras. Neste domingo, na Grandstand, Sam Stosur e Maria Kirilenko disputaram um emocionante tie-break no segundo set. Um clique no aplicativo colocava as belas tenistas na frente do dono do aparelho.
Murray domina López, e a partida não fica parelha em momento algum. Mesmo assim, o telão mantém os espectadores entretidos durante os intervalos. Ainda há a opção de ouvir a rádio do torneio. Uma bandeira de cartão de crédito distribui fones de ouvido para que seus clientes tenham acesso aos comentários dos locutores.
Várias pessoas deixam a quadra quando o escocês vence o segundo set. Vão às compras nas lojas oficiais do torneio ou no estande da marca que vende produtos iguais aos usados por Roger Federer, Rafael Nadal, Maria Sharapova e Serena Williams. Outros param em uma das várias lanchonetes no anel externo do Ashe. Pit-stops nos banheiros também são opções populares. Muitos correram para a Grandstand para ver o fim de Stosur x Kirilenko. O mais importante é que para todas essas opções, o ingresso da fila Z vale tanto quanto o ingresso de quem está sentado na beira da quadra.

Atrás de James e Stephanie, apenas o muro e o poste de iluminação do estádio (Foto: Alexandre Cossenza)

- Foi ótimo. Não é uma vista ruim. Você não está colado na quadra, mas consegue ver o que está acontecendo, não perde nada. Além disso, não tem ninguém atrás de mim. Às vezes, é só uma questão de vir para os jogos. Aqui, por algum motivo, os jogos são transmitidos em um canal só de tênis. Então eu não poderia ver de casa porque não tenho esse canal. Aqui, já estou vendo. Esta vista é melhor do que não ver nada - disse James Delena, que foi acompanhado da namorada, Stephanie, e pagou US$ 55 (R$ 90) por cada bilhete.
Delena ainda festejou o fato de ter encontrado a ex-tenista Mary Joe Fernandez no complexo e comprou camisetas para lembrar de lembrança da visita. "Sempre que se vai a um evento desses, é preciso comprar algo", ressaltou.
Murray já derrotou López, e Vera Zvonareva vai passando com facilidade por Sabine Lisicki no segundo jogo da noite. O DJ mantém o público animado. Ainda são 23h em Nova York, mas Thriller, de Michael Jackson, no sistema de som, lembra: it's close to midnight ("é perto de meia-noite). Várias pessoas imitam a coreografia famosa.
Mais uma quebra de saque e a partida acaba. É hora de descer as escadas. Além dos 52 lances até o anel externo, mais uma centena até o térreo. As escadas rolantes da subida não são usadas para descer. Há, porém, elevadores para os idosos. Na saída, ainda há lojas abertas, o metrô está funcionando e os ônibus param no portão sul do complexo. Chegar em casa é seguro e o trânsito de Nova York, pelo menos nesta hora, vai colaborar.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/fileira-z-pior-vista-do-mundo-vale-experiencia-divertida-no-us-open.html

Armandão: André Lima é o craque da 21ª rodada com 'hat-trick' no Olímpico

Centroavante foi o nome do jogo na goleada do Grêmio por 4 a 0 sobre o Atlético-PR. Rafael Sobis também se destacou na virada do Fluminense

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A 21ª rodada do Campeonato Brasileiro tem um dono, e este se chama André Lima. Não é exagero. Com três gols e participação direta em mais um na goleada do Grêmio por 4 a 0 sobre o Atlético-PR, o centroavante, com uma nota 9, arrebatou o prêmio de craque da rodada com base nas avaliações do Troféu Armando Nogueira. Aliás, os homens de frente se destacaram neste fim de semana, e não à toa dominaram a seleção. O xará de André Lima, André Dias, do América-MG, também deixou a sua marca duas vezes contra o Vasco, na goleada do Coelho por 4 a 1. O atacante inclusive já vestiu a camisa cruz-maltina.
No sábado, Rafael Sobis saiu do banco para incendiar o Fluminense, que perdia para o Atlético-GO por 2 a 0. Com dois gols seus, o Tricolor das Laranjeiras conseguiu uma virada incrível sobre o Dragão, por 3 a 2. Daniel Carvalho, do Atlético-MG, mostrou que pode ser útil ao técnico Cuca, que a princípio o descartou ao assumir o cargo e depois decidiu reintegrá-lo. Na companhia do meia na seleção da rodada, está o volante Pierre, escanteado no Palmeiras no início da temporada. Ele também se destacou na vitória atleticana sobre o Avaí.
Vale lembrar que a seleção do campeonato - que nesta rodada foi integrada por jogadores de Grêmio, Atlético-MG, Bahia, América-MG, Coritiba, São Paulo e Fluminense - é montada após a apuração das médias de todos os jogadores que disputaram ao menos 13 partidas no Brasileirão. Os autores das notas são sempre os comentaristas do SporTV e repórteres do GLOBOESPORTE.COM.

GOLEIRO
Com quatro defesas difíceis, Vanderlei, do Coritiba, fechou o gol diante do líder Corinthians, no Couto Pereira, garantindo o triunfo coxa-branca por 1 a 0 e a vaga na seleção da 21ª rodada com nota 8. Apesar de ter feito mais defesas difíceis que o companheiro de posição (cinco), o colorado Muriel ficou com 7,5 e perdeu o lugar no selecionado pelo empate por 1 a 1 com o Ceará, no Presidente Vargas. Nos acréscimos de Palmeiras e Cruzeiro, o árbitro marcou pênalti a favor do Verdão. Marcos Assunção foi para a cobrança, mas a bola parou nas pernas do arqueiro Rafael, que evitou a derrota celeste fora de casa e ganhou nota 7. Vale ressaltar a defesa esperacular de Renan Rocha, do Atlético-PR, na goleada sofreida pelo Grêmio, justamente em uma finalização de André Lima.

LATERAL-DIREITO

Velocidade, movimentação e vocação ofensiva foi o que mostrou Marcos Rocha, do América-MG, na goleada do Coelho - lanterna da competição - sobre o Vasco, em Sete Lagoas-MG. O lateral deu uma assitência, marcou um gol e se transformou no titular da lateral direita com nota 8 - esta é a segunda vez que o lateral aparece na seleção da rodada. Autor do gol que decidiu a vitória do Coxa sobre o Corinthians, Jonas também mereceu nota 8. O versátil Mário Fernandes, do Grêmio, efetivado na posição por Celso Roth, e Jancarlos, do Bahia, ambos com nota 6, além de Rafael Cruz, do Atlético-GO, mesmo perdendo para o Flu, também se destacaram.

ZAGUEIROS
Um mais discreto e seguro, e o outro mais voraz, com faro de gol. Rhodolfo, do São Paulo, e Titi, do Bahia, receberam nota 7 e formam a retaguarda da seleção da 21ª rodada. O beque do Tricolor paulista mostrou a segurança de costume no Orlando Scarpelli, diante do Figueirense, enquanto o colega, do Tricolor baiano, ainda se aventurou no ataque e deixou a sua marca contra o Flamengo. Micão, do América-MG, com nota 7, o garoto Saimon, de apenas 20 anos, do Grêmio, e o experiente Leonardo Silva, do Atlético-MG, ambos com 6,5, merecem ser citados.

LATERAL-ESQUERDO

Ele tem nome de artilheiro de gols bonitos, mas é lateral. Dodô, do Bahia, marcou um belo gol sobre o Flamengo, infernizou a defesa rubro-negra e recebeu nota 7,5. A mudança da calorosa Rio de Janeiro para a gélida Porto Alegre parece ter feito bem a Julio Cesar. Eleito o melhor lateral-esquerdo do Brasileirão de 2009, foi contratado pelo Fluminense. No clube carioca, apesar de fazer parte do elenco campeão brasileiro no ano pasado, jamais justificou o investimento. Contestado, viu no Grêmio a chance de recuperar o seu futebol. Transferiu-se para o Tricolor gaúcho e assumiu a condição de titular da posição. Contra o Atlético-PR, sofreu o pênalti que originou o quarto gol  e merecidamente recebeu nota 7. Marquinho, do Fluminense, Ramon, do Corinthians, e Kleber, do Internacional, todos com nota 6, também se destacaram.

VOLANTES

Depois de amargar um longo período esquecido no Palmeiras, ora por uma lesão complicada na planta do pé, ora por opção técnica, Pierre resolveu respirar novos ares. A transferência para o Atlético-MG seria a possibilidade de retomar a carreira e reencontrar o seu melhor futebol. Diante do Avaí, Pierre protegeu a zaga atleticana com segurança e levou nota 7. Também com nota 7, o experiente Fabinho, do Bahia, dificultou as ações dos meias do Flamengo. Não menos eficiente esteve o jovem Fernando, do Grêmio, campeão mundial sub-20 com a seleção brasileira, com nota 6,5. Moradei, do Corinthians, também ganhou 6,5, mesmo com o revés em Curitiba.

MEIAS

Quando Cuca assumiu o comando do ameaçado Atlético-MG, Daniel Carvalho, a princípio, estava fora dos planos do técnico. No entanto, uma conversa franca e um voto de confiança era o que faltava para o meia gaúcho, revelado pelo Internacional, mostrar o seu verdadeiro futebol, por um bom tempo adormecido. A sua melhor atuação na temporada, contra o Avaí, lhe rendeu um 7,5. Com a mesma nota, o argentino Damián Escudero entrou no time. De pouca fala, e por isso é apelidado carinhosamente pelos companheiros de time como 'mudinho', o meia está ganhando espaço com Celso Roth no Grêmio e, contra o Atlético-PR, não só marcou um gol como participou de três dos quatro gols do Tricolor. Com nota 7, Marquinhos e Douglas, também da equipe gaúcha,  os experientes Tcheco, do Coritiba, Ricardinho, do Bahia, além de Montillo, do Cruzeiro, também apareceram bem.

ATACANTES

Foram três gols e participação efetiva em mais um. André Lima levou a inflamada torcida gremista a provocar quatro avalanches na arquibancada do estádio Olímpico. Após um 2010 sofrido, com uma lesão complicada no joelho, o centroavante teve a sua melhor atuação no ano, neste domingo, e merecidamente ganhou nota 9. Outro André, o Dias, do América-MG, marcou dois gols sobre o Vasco, participou de mais um e justificou a nota 8,5. Na abertura da rodada, no sábado, o Fluminense era surpreendido pelo Atlético Goianiense até os 10 minutos do segundo tempo, quando Rafael Sobis entrou no lugar de Ciro. Sobis balançou a rede duas vezes, renovou o ânimo do time e recebeu nota 8. O Fluminense chegou a vitória - de virada - graças ao xará, Rafael Moura, que ficou com nota 7 e poderia ter entado na seleção, se não tivesse isolado uma cobrança de penalidade. Souza, do Bahia, também ganhou nota 7, assim como Kempes, do América-MG, e Osvaldo, do Ceará.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/armandao-andre-lima-e-o-craque-da-21-rodada-com-hat-trick-no-olimpico.html

Algo de estranho no ar: brincadeira escatológica revoltou Luxa no sábado

Treinador ficou irritado com ruído inconfundível quando começava sua minipreleção antes do treinamento no Ninho do Urubu

Por Janir Júnior Rio de Janeiro

Luxa no jogo deste domingo: técnico reclamou de
falta de respeito (Foto: Ivo Gonzalez / O Globo)

Há algo estranho no ar rubro-negro. A atuação desconjuntada do time contra o Bahia deixou muita gente perplexa no clube. Há seis jogos sem vencer, o time teve uma atuação terrível e deixou escapar uma boa chance de se aproximar da liderança do Campeonato Brasileiro. Mas um episódio ocorrido no sábado, antes do treino no Ninho do Urubu, mostra que a tensão pelos maus resultados pode estar influenciando o ambiente do grupo com o técnico Vanderlei Luxemburgo.
A comissão técnica acertara com os líderes do elenco que, por causa da sequência de jogos às quartas e domingos, o time passaria a se concentrar dois dias antes de cada partida. Porém, na sexta-feira, Luxa resolveu dar uma colher-de-chá aos jogadores e cancelou a concentração. O time se reapresentou na manhã de sábado e, no momento em que começava sua minipreleção antes do treinamento, um ruído inconfundível foi ouvido no campo. Alguém havia soltado um sonoro pum. O traque provocou gargalhadas de alguns jogadores, mas deixou Luxemburgo irritadíssimo.
- Isso é uma falta de respeito! - esbravejou
O treinador disse que a indisciplina era inadmissível e exigiu saber quem tinha sido o responsável. Os jogadores inicialmente acharam que o treinador estava brincando.

Após o treino, alguns jogadores experientes chegaram a se justificar com Luxemburgo

por terem soltado gargalhadas enquanto o técnico falava

- No começo, pareceu que ia ficar na brincadeira. Mas o Vanderlei ficou p.. da vida - declarou um dos envolvidos no insólito episódio.
O gerente de futebol Isaías Tinoco e o preparador físico Antônio Mello perceberam o clima ruim e tentaram amenizar. Luxemburgo, revoltado, disse que iria para sua sala reservada no CT para que o grupo debatesse e apresentasse o responsável.
- Parecia cena de colégio - disse um jogador.
Renato comandou a conversa com o grupo, mas o culpado não foi encontrado. Após o treino, alguns jogadores experientes chegaram a se justificar com Luxa por terem soltado gargalhadas enquanto o técnico falava. Por mais inusitada que possa parecer, a história deixou um clima tenso na véspera da derrota para o Bahia. A imprensa só teve acesso aos campos do CT uma hora e vinte minutos depois de o treino ter começado. O problema, inclusive, afetou a programação de treinamentos, já que Vanderlei não comandou nenhuma atividade enquanto esperava o culpado se acusar.
Depois, enquanto os jogadores demonstravam animação no rachão, o técnico ficou isolado em um canto com Isaías Tinoco e somente chegou à beira do campo no fim da atividade. A discussão entre Luxa e os jogadores foi noticiada no domingo, após o jogo no Engenhão, pelas rádios Brasil e Tupi.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/09/algo-de-estranho-no-ar-brincadeira-escatologica-revoltou-luxa-no-sabado.html

Com tie-break incrível e oito match points, Stosur vai às quartas em NY

TÊNIS INTERNACIONAL 2011

Australiana perde sete oportunidades de fechar jogo, incluindo cinco em longo tie-break no segundo set, mas derrota Maria Kirilenko e avança no US Open

Por GLOBOESPORTE.COM Nova York, Estados Unidos

Samantha Stosur comemora após derrotar Maria
Kirilenko (Foto: Agência AP)

Maria Kirilenko (29ª do ranking) salvou cinco match points em um tie-break espetacular no segundo set. A russa evitou mais dois no terceiro set. Mas, na sua oitava chance, a australiana Samantha Stosur finalmente conseguiu confirmar sua vitória. Em 2h37m, a décima colocada do ranking ganhou por 2 sets a 1, parciais de 6/2, (15)6/7 e 6/3, garantindo uma vaga nas quartas de final do US Open.

Nas quartas de final, a tenista da Austrália vai enfrentar outra russa, a número 2 do mundo Vera Zvonareva, que derrotou a alemã Sabine Lisicki por 6/2 e 6/3.
Stosur começou o jogo muito bem e, sem dar chances a adversária, venceu o primeiro set sem grandes problemas. Depois de apenas 30 minutos, a australiana já havia conseguido 6/2 para abrir 1 a 0 na partida.
O segundo set foi o mais empolgante do confronto. O equilíbrio levou a decisão para o tie-break e se manteve durante ele. Samantha Stosur perdeu cinco chances de fechar a partida. Kirilenko também perdeu cinco oportunidades de empatar o duelo, mas não deixou escapar o sexto set point para vencer a disputa por 17 a 15 e fazer 1 a 1.
A vitória pareceu dar empolgação para a russa, que começou bem a terceira parcial. Porém, Stosur não demorou para retomar as rédeas do duelo e conseguir uma quebra no quinto game. Sacando em 5/3 para a adversária, Maria Kirilenko até salvou mais dois match points, mas não conseguiu evitar o terceiro, teve seu serviço novamente quebrado e viu a australiana comemorar a vitória por 2 sets a 1.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/US-Open/noticia/2011/09/com-tie-break-incrivel-e-oito-match-points-stosur-vai-quartas-em-ny.html

Pacotão da rodada#21: golaço, mico, sarrafo e destaques do Brasileirão

Confira estatísticas e seleção de melhores e piores momentos dos jogos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A 21ª rodada foi para nenhum tricolor colocar defeito. O São Paulo, que venceu o Figueirense por 2 a 1, chegou a 38 pontos e viu os tropeços de Corinthians, Vasco e Flamengo - por conta do jogo adiado contra o Santos, o Botafogo não jogou neste fim de semana. Outro time de três cores que se deu bem foi o Fluminense. Numa partida com alto número de cartões amarelos (nove), os cariocas marcaram três gols em oito minutos e viraram para cima do Atlético-GO (3 a 2), em Volta Redonda. O Grêmio, num dia inspirado do centroavante André Lima, goleou o Atlético-PR por 4 a 0.
Quem também aproveitou o brilho tricolor da rodada foi o Bahia, que venceu o Flamengo no Engenhão por 3 a 1. Willians não evitou a derrota, mas mais uma vez foi o maior ladrão de bolas, com sete, ao lado de Fillipe Soutto, do Atlético-MG. Alguns jogadores não tiveram o mesmo êxito nas roubadas de bola e apelaram para as faltas. Foram os casos de Jéci (Coritiba), Dudu (América-MG) e Elton (Vasco), os líderes de faltas cometidas: seis.
Emerson, do Corinthians, foi quem mais apanhou. Sofreu sete faltas diante do maior público da rodada (26.644), na derrota por 1 a 0 para o Coritiba. O pior ficou para América-MG 4 x 1 Vasco: 2.644 pagantes.
No último jogo da noite de domingo, Inter e Ceará empataram por 1 a 1. E os colorados têm de agradecer a Muriel, dono de cinco defesas difíceis. Jô, autor do gol gaúcho, foi pego quatro vezes em impedimento.

Rafael Sobis, do Fluminense
Um dos destaques na vitória de virada do Fluminense sobre o Atlético-GO por 3 a 2, o atacante do Tricolor carioca soltou a bomba da entrada da área e acertou o ângulo esquerdo do goleiro Márcio, que nada pôde fazer.

Rafael, do Cruzeiro
O goleiro de 22 anos, que substituiu  Fábio, defendeu com os pés a cobrança de pênalti de Marcos Assunção já nos acréscimos e garantiu o empate do Cruzeiro com o Palmeiras (1 a 1), no Pacaembu.

> Leandro Donizete, do Coritiba
Em disputa de bola com Chicão, do Corinthians, o volante do Coxa tentou um chute, mas levantou o pé demais e com as travas da chuteira acertou, violentamente, o rosto do zagueiro do Timão.

Montillo, do Cruzeiro
O camisa 10 fez uma firula para cima de Henrique, mas, ao tentar driblar o zagueiro do Palmeiras, deixou a bola sair pela linha de fundo, para delírio da torcida alviverde, que não perdoou o meia argentino.

Jô, do Internacional
O Colorado empatou com o Ceará por 1 a 1, no Presidente Vargas, mas o resultado poderia ter sido diferente se o atacante não desperdiçasse uma chance clara na pequena área depois de passe açucarado de Alex.

Ângelo Rudimar Bechi, assistente de Fluminense 3 x 2 Atlético-GO
O atacante Rafael Moura estava em posição irregular quando marcou de cabeça o gol que garantiu a vitória do Tricolor sobre o Dragão.

Jones, do Bahia
O atacante mostrou extrema categoria ao aplicar uma linda caneta em Fierro e levantou a torcida do Bahia, que comemorou muito a vitória sobre o Flamengo por 3 a 1, no Engenhão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/noticia/2011/09/pacotao-da-rodada21-golaco-mico-sarrafo-e-destaques-do-brasileirao.html

A série de 6 jogos que enterra o Fla e deixa Corinthians ao alcance do Bota

Time de Vanderlei Luxemburgo afunda com pífia participação nesta fase do Brasileirão

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Mauro Cezar Pereira

Seis rodadas não mudaram a liderança do Campeonato Brasileiro, que segue com o Corinthians, mas alteraram drasticamente a situação de times que ocupam as posições mais nobres da tabela de classificação. O Flamengo, que teve chances e tirar a primeira colocação dos corintianos, despencou enquanto o Botafogo, com uma partida a menos, pode assumir a ponta com uma vitória no jogo adiado, contra o Santos, pois teria o mesmo número de pontos e vitórias da equipe de Tite, mas com saldo de gols superior.

O desempenho do time treinado por Vanderlei Luxemburgo é pífio nessas seis rodadas mais recentes. São três derrotas e três empates, três pontos em 18 possíveis, ou seja, menos de 17% de aproveitamento. Já o Botafogo tem 83%. Mesmo com a derrota para o América, o Vasco tem 11 pontos no período, ou 61%. Confira o que fizeram os seis bem colocados no campeonato nas suas seis mais recentes participações.

Em pontos ganhos
As seis últimas partidas:

Botafogo 15
Vasco 11
Corinthians 7
São Paulo 7
Palmeiras 6
Flamengo 3

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/colunistas/a-s%C3%A9rie-de-6-jogos-que-enterra-o-fla-e-deixa-corinthians-ao-alcance-do-bota