Clubes firmam licença de marca, mas ainda discutem contrato de patrocínio master; Alvinegro depende apenas das CNDs, enquanto Tricolor vai analisar outras ofertas
Agora
é oficial: Botafogo e Fluminense assinaram com a "Caixa Econômica
Federal". Mas ainda não é o contrato definitivo de patrocínio master, e
sim uma licença de marca que na prática é uma autorização do banco para
os dois clubes usarem o logotipo no uniforme mesmo sem uma definição de
valores e prazos, que não deve ser igual para ambos. Seus respectivos
presidentes, Carlos Eduardo Pereira e Peter Siemsen, estiveram na manhã
desta terça-feira no Palácio do Planalto, em Brasília, para firmar a
parceria junto com o presidente da República em exercício, o deputado
Rodrigo Maia. Nas redes sociais, já circulam fotos das novas camisas.
O
Botafogo é quem está com a futura parceria mais adiantada. O clube já
acertou valores e tempo de compromisso: cerca de R$ 12 milhões de
janeiro a dezembro de 2017 – a diretoria ainda discute um valor para os
últimos meses do ano corrente. Para oficializar o patrocínio, e começar a
receber, o Alvinegro precisa obter as duas certidões negativas de débito (CNDs) que ainda estão faltando,
uma municipal e outra trabalhista. O Fluminense, por sua vez, possui
todas as CNDs e já as entregou, mas ainda tenta definir algumas
divergências com o banco em relação ao contrato. A "Caixa", por exemplo,
oferece R$ 1 milhão pela exposição até dezembro – valor que já foi até
publicado no Diário Oficial. O Tricolor, que vai se pronunciar
oficialmente no treino desta terça, quer o dobro e também analisa outras
ofertas para o ano que vem.
O Botafogo tentava um patrocínio da "Caixa" desde o início do ano. A estatal anunciou em janeiro um montante de R$ 83 milhões em
patrocínios para a temporada e fechou as portas para clubes que não
estavam em sua relação. Mas em General Severiano nunca viram o cenário
como desistência, e Carlos Eduardo Pereira manteve diálogos constantes
com o banco. O espaço de maior valor da camisa alvinegra está vago desde abril de 2015,
quando a "Viton 44" saiu. A ascensão do time no returno do Campeonato
Brasileiro é visto como primordial para aumentar a exposição do clube na
mídia e atrair os investidores.
Já o Fluminense joga sem patrocinador master na camisa desde março, quando foi acertada a rescisão de contrato com a "Viton 44". As conversas com a "Caixa" começaram em 2015, mas na virada do ano o banco anunciou uma lista de patrocinadores sem o Tricolor. Houve uma primeira reaproximação depois que o clube aderiu ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) e conseguiu as Certidões Negativas de Débito (CND). A tendência é que a nova marca passe a ser estampada a partir do jogo contra o Corinthians, dia 25 de setembro, na partida válida pelo Brasileiro.
Fotos das novas camisas de Botafogo e
Fluminense com patrocínio já circulam
nas redes sociais (Foto: Editoria de arte)
Renan Calheiros, presidente do Senado, posa com a camisa do Botafogo (Foto: Ana Nascimento)
Já o Fluminense joga sem patrocinador master na camisa desde março, quando foi acertada a rescisão de contrato com a "Viton 44". As conversas com a "Caixa" começaram em 2015, mas na virada do ano o banco anunciou uma lista de patrocinadores sem o Tricolor. Houve uma primeira reaproximação depois que o clube aderiu ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) e conseguiu as Certidões Negativas de Débito (CND). A tendência é que a nova marca passe a ser estampada a partir do jogo contra o Corinthians, dia 25 de setembro, na partida válida pelo Brasileiro.
Camisas são exibidas durante cerimônia de
assinatura com a Caixa (Foto: Ana Nascimento)
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