terça-feira, 20 de setembro de 2016

No papel: Botafogo e Fluminense assinam termo para estampar "Caixa"



Clubes firmam licença de marca, mas ainda discutem contrato de patrocínio master; Alvinegro depende apenas das CNDs, enquanto Tricolor vai analisar outras ofertas




Por
Rio de Janeiro



Agora é oficial: Botafogo e Fluminense assinaram com a "Caixa Econômica Federal". Mas ainda não é o contrato definitivo de patrocínio master, e sim uma licença de marca que na prática é uma autorização do banco para os dois clubes usarem o logotipo no uniforme mesmo sem uma definição de valores e prazos, que não deve ser igual para ambos. Seus respectivos presidentes, Carlos Eduardo Pereira e Peter Siemsen, estiveram na manhã desta terça-feira no Palácio do Planalto, em Brasília, para firmar a parceria junto com o presidente da República em exercício, o deputado Rodrigo Maia. Nas redes sociais, já circulam fotos das novas camisas.

Montagem Botafogo X Fluminense Caixa  (Foto: Editoria de arte)
Fotos das novas camisas de Botafogo e 
Fluminense com patrocínio já circulam 
nas redes sociais (Foto: Editoria de arte)


O Botafogo é quem está com a futura parceria mais adiantada. O clube já acertou valores e tempo de compromisso: cerca de R$ 12 milhões de janeiro a dezembro de 2017 – a diretoria ainda discute um valor para os últimos meses do ano corrente. Para oficializar o patrocínio, e começar a receber, o Alvinegro precisa obter as duas certidões negativas de débito (CNDs) que ainda estão faltando, uma municipal e outra trabalhista. O Fluminense, por sua vez, possui todas as CNDs e já as entregou, mas ainda tenta definir algumas divergências com o banco em relação ao contrato. A "Caixa", por exemplo, oferece R$ 1 milhão pela exposição até dezembro – valor que já foi até publicado no Diário Oficial. O Tricolor, que vai se pronunciar oficialmente no treino desta terça, quer o dobro e também analisa outras ofertas para o ano que vem.

Renan Calheiros com camisa do Botafogo (Foto: Ana Nascimento)
Renan Calheiros, presidente do Senado, posa com a camisa do Botafogo (Foto: Ana Nascimento)


O Botafogo tentava um patrocínio da "Caixa" desde o início do ano. A estatal anunciou em janeiro um montante de R$ 83 milhões em patrocínios para a temporada e fechou as portas para clubes que não estavam em sua relação. Mas em General Severiano nunca viram o cenário como desistência, e Carlos Eduardo Pereira manteve diálogos constantes com o banco. O espaço de maior valor da camisa alvinegra está vago desde abril de 2015, quando a "Viton 44" saiu. A ascensão do time no returno do Campeonato Brasileiro é visto como primordial para aumentar a exposição do clube na mídia e atrair os investidores.

Já o Fluminense joga sem patrocinador master na camisa desde março, quando foi acertada a rescisão de contrato com a "Viton 44". As conversas com a "Caixa" começaram em 2015, mas na virada do ano o banco anunciou uma lista de patrocinadores sem o Tricolor. Houve uma primeira reaproximação depois que o clube aderiu ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) e conseguiu as Certidões Negativas de Débito (CND). A tendência é que a nova marca passe a ser estampada a partir do jogo contra o Corinthians, dia 25 de setembro, na partida válida pelo Brasileiro.

Camisas de Botafogo e Fluminense com marca da Caixa (Foto: Ana Nascimento)
Camisas são exibidas durante cerimônia de 
assinatura com a Caixa (Foto: Ana Nascimento)



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