domingo, 21 de setembro de 2014

Adeus, tabus! Vitória ignora histórico, vence Ba-Vi de virada e complica rival

Tricolor sai na frente logo no início do primeiro tempo, mas Rubro-Negro domina partida e sela virada: 2 a 1 na Fonte, para festa da torcida do Leão


 A CRÔNICA


por Eric Luis Carvalho


Um dia para implodir tabus. Esse foi o domingo do Vitória. Na lanterna do Campeonato Brasileiro, o Rubro-Negro tinha contra si muitos números. Mas, diante de 25 mil torcedores, tratou de mandar às favas os números e tabus para fechar o torneio particular de Ba-Vis de 2014 mostrando que quem ri por último ri muito melhor. Na Arena Fonte Nova, o Leão da Barra venceu de virada o Bahia pelo placar de 2 a 1, em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Kadu e Luiz Gustavo balançaram as redes pelo time de Ney Franco. Kieza descontou para o Tricolor.


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O último triunfo do Vitória diante do maior rival na Série A tinha acontecido em 2003. Apesar dos longos anos, o número de jogos neste período era pequeno: apenas três. Em números absolutos, outra marca incomodava: o Leão não vencia o Bahia havia oito partidas. O úlltimo triunfo sobre o rival havia sido no dia 12 de maio de 2013, na goleada de 7 a 3 pelo Campeonato Baiano, também na Fonte Nova. Só neste ano, foram cinco clássicos, com dois triunfos do Bahia e três empates. Além disso, Ney Franco nunca havia vencido um Ba-Vi. Neste domingo, o Vitória tratou de mudar a história e, com uma atuação perfeita, saiu de campo merecedor do resultado. De quebra, o Leão deixou a lanterna do Campeonato Brasileiro e ainda ultrapassou o Bahia, adversário direto na luta contra o rebaixamento.

Com o resultado, o Rubro-Negro chegou a 24 pontos e subiu para a 14ª posição - pela primeira vez em sete rodadas, deixa a zona de rebaixamento. Já o Bahia manteve os 23 pontos e agora é o 18º colocado.

Na próxima quinta-feira, o Vitória vai até São Paulo enfrentar o Palmeiras, no Pacaembu. O Tricolor joga um dia antes, na quarta, outra vez na Fonte Nova, desta vez diante do Sport.

Bahia x Vitória (Foto: Romildo de Jesus / Futura Press)
Vitória levou a melhor no clássico e 
saiu da Fonte Nova com o triunfo 
(Foto: Romildo de Jesus 
/ Futura Press)


Ba-Vi elétrico de Kieza e Kadu

Bahia e Vitória começaram o clássico com emoção digna de suas grandezas: antes dos dez minutos de jogo, as duas torcidas gritaram gol. Aos cinco, a defesa do Vitória bateu cabeça, e Pará achou Kieza livre de marcação para abrir o placar. A torcida tricolor ainda comemorava, quando o erro mudou de lado. A defesa do Bahia falhou, e Lomba saiu mal. O suficiente para Kadu empurrar para as redes e empatar três minutos depois. Após o gol, o Vitória melhorou na partida e passou a criar mais. Dono do meio-campo, Richarlyson distribuiu as ações pelo lado vermelho e preto. Dinei, Roger Carvalho e Léo Gago ameaçaram por suas equipes, e o primeiro tempo chegou ao fim com um Vitória melhor e dono das ações, diante de um Bahia que viu na velocidade de Rafinha sua opção de fuga.


Ba-Vi de um time só

O Tricolor começou o segundo tempo tentando reagir. Kleina trocou Léo Gago por Maxi Biancucchi, e a atuação da equipe melhorou em relação ao primeiro tempo. Ainda assim, o Bahia seguia dando espaços. Em um desses erros, Luiz Gustavo chutou fraco de fora da área, a bola bateu na trave, nas costas de Lomba e morreu no fundo das redes. Com o gol, o Vitória cresceu e encurralou o seu maior rival. Como numa luta de boxe, restou ao Tricolor sofrer nas cordas diante da superioridade do maior rival. Acuado, o Bahia quase levou o terceiro, após cabeçada do baixinho Juan e, assim como na primeira etapa, tentou usar a velocidade para chegar ao gol. Destaque pelo esforço, Rafinha chegou perto do empate, mas o Tricolor não teve inspiração semelhante dos demais atletas. No fim, restaram tentativas desesperadas de um time que jogou pouco, diante da cadência de um Vitória que soube ser vibrante, calculista e decisiva para vencer.




FONTE:

Marcelo explica saída de Alisson e diz que vai cobrar atletas pela derrota

Técnico do Cruzeiro justifica substituição de jovem meia e lamenta finalizações perdidas pelo ataque celeste


Por Belo Horizonte



Cinco minutos de apagão, gols perdidos, falhas defensivas, e competência do adversário. Na visão do técnico Marcelo Oliveira, esse foram os componentes que decretaram a derrota do Cruzeiro por 3 a 2 (confira os principais lances do jogo no vídeo acima), no clássico deste domingo, contra o Atlético-MG, no Mineirão. Os dois gols em dois minutos, em contra-ataques rápidos no primeiro tempo, e o gol no final do jogo incomodaram o treinador celeste, que viu o Cruzeiro melhor em campo e o resultado injusto.


- Não levou quem foi melhor, mas não posso dizer que não teve mérito quem faz os gols. O gol é a essência do jogo. O Atlético-MG foi lá pouquíssimas vezes e fez seus gols. E o primeiro impedido, e um impedimento fácil de marcar. O Cruzeiro fez o que sempre faz aqui, um time guerreiro, que sempre busca o gol. Vamos lembrar de duas bolas na trave, e mais quatro chances, uma com o Marcelo Moreno dentro do gol, e o Dagoberto também. Em um momento que e o adversário já demorava para cobrar lateral, lançaram na área, e uma falha de marcação acabou gerando o gol. 


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Marcelo promete cobrar os jogadores pela derrota. No entanto, ressaltou muitos pontos positivos do Cruzeiro, principalmente pelo volume de jogo. Foram 59% de posse de bola para o time celeste, 22 finalizações contra 9 do alvinegro, sendo nove chances claras contra quatro.


- É o que faz todo profissional, todo técnico. Analisa os pontos que foram positivo, e não foram pouco. Um volume desse em cima do maior rival, que está crescendo na competição, fizemos com que eles jogassem todos atrás, não é qualquer time que faz. O lado que vai ser cobrado é isso. Uma bola ou outra que poderia passar para o colega mais bem colocado e um maior poder de decisão, de finalização, que pudesse concretizar a nossa vitória.
Apesar da derrota no clássico, Marcelo Oliveira acredita que o Cruzeiro segue firme na caminhada pelo título do Brasileirão, e ressaltou que a vantagem de sete pontos na liderança permanece. Isso porque o São Paulo também perdeu na rodada, 3 a 2 para o Corinthians.

- Tivemos cinco minutos de apagão, dois gols do adversário. Tivemos méritos de reagir, com confiança. O terceiro gol não saiu porque não era o dia de sair. Perdemos o jogo, mas não perdemos a diferença, e isso é importante.


Explicação

Marcelo teve que explicar a saída de Alisson no segundo tempo. Autor do segundo gol, o garoto era um dos melhores em campo, mas sentia dores na coxa. O treinador contou que não o teria tirado se não fosse a questão física.

- Claro que não. Era um dos grandes jogadores do jogo. Mas eu estava preocupado, pois era um garoto querendo jogar, mas o médico me recomendando tirar. Ele tinha tido uma fisgada no adutor, é uma região muito difícil de recuperar. Não podíamos deixar. Poderia ficar fora por um mês ou mais. Colocamos um jogador experiente, que não marca tanto, mas que é agudo e até fez uma excelente jogada e perdeu um gol que ele não perde.

Marcelo Oliveira, técnico do Cruzeiro, no clássico (Foto: Reprodução/TV Globo Minas)
Marcelo Oliveira disse que vai cobrar 
mais atenção nas finalizações do 
Cruzeiro (Foto: Reprodução/TV 
Globo Minas)


FONTE:

Levir credita vitória no clássico à garra, velocidade e objetividade do time

Para treinador, resultado diante de rival recoloca o Galo na briga no Brasileirão


Por Belo Horizonte



O Atlético-MG venceu o Cruzeiro neste domingo, por 3 a 2 (confira os principais lances da partida no víeo acima). O time comandado por Levir Culpi foi ao Mineirão e acabou com a sequência de invencibilidade do maior rival no estádio. Em dois contra-ataques rápidos, o Atlético-MG abriu 2 a 0 ainda no primeiro tempo. O rival chegou a empatar, e teve mais volume de jogo, levando perigo ao gol atleticano por várias vezes. Mas no final do segundo tempo, Carlos marcou e garantiu a vitória alvinegra. Vitória que, para Levir Culpi, aconteceu pela garra de sua equipe, e que colocou o Galo de volta à disputa do Brasileirão.

- Essa vitória veio em um momento importantíssimo, a vitória veio na hora certíssima. O Mineirão lotado e o Atlético-MG, com muita garra, como é a característica dos atleticanos, e o Cruzeiro com muita técnica, como é característico dos cruzeirenses. Mas, dessa vez, prevaleceu a velocidade e a objetividade do Atlético-MG. E este é um momento muito feliz para nós, que nos coloca de volta ao campeonato.



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O treinador não poupou elogios ao jovem Carlos, autor de dois gols na partida, o que abriu o placar e o que deu a vitória ao time atleticano. Levir também falou que o atacante pode ser considerado titular do time.

- Sim, ele pode ser considerado titular. Acho que já se podia dizer antes, porque ele já estava jogando. Por situações que foram sendo criadas durante os jogos, com contusões, o Carlos acabou ganhando oportunidades. Ele tem um potencial muito bom, e ele tem números muito altos em todas as categorias de base que ele passou. O Carlos já vai se encaixando no profissional com números semelhantes. Então, em breve, ele pode se tornar um grande atacante.

Levir Culpi surpreendeu a todos com a escalação de apenas um volante de origem no time que enfrentou o Cruzeiro. Ao lado de Leandro Donizete, o técnico colocou outros três meias ofensivos no meio-campo alvinegro. Porém, a formação deu certo, e o técnico explica o motivo.

- Eu já tinha usado durante o jogo este tipo de formação. Você tem que colocar na cabeça dos jogadores que eles têm que marcar. É possível se defender bem com jogadores ofensivos. Claro que se sacrifica um pouco da parte física, e por isso acabamos perdendo. A gente está treinando em vídeo, mostrando os jogadores, analisando a situação. Estudamos o Cruzeiro em vídeo.

Calendário apertado

O técnico Levir Culpi ainda aproveitou para falar sobre o calendário de jogos da equipe. Com partidas nos finais e meio de semana, o treinador conta que acaba não tendo tempo para treinar a parte tática do time.

Levir Culpi pede calma aos torcedores do Atlético-MG no Mineirão (Foto: Bruno Cantini)Levir Culpi durante o clássico entre Cruzeiro e Atlético-MG no Mineirão (Foto: Bruno Cantini/CAM)

- Treinamos no vídeo, no campo é impossível praticamente. Igual agora, nosso próximo jogo é quinta-feira (contra o Santos). Só vai para o campo treinar os atletas que não jogaram. Mas para fazer treinamento tático, técnico e físico é praticamente impossível durante a semana. Então, temos que focar na recuperação, porque infelizmente não dá tempo de treinar a parte tática. E queria ressaltar que jogamos com um dia a menos de preparação. E em um jogo como ess,e um dia faz diferença, e esse é um problema que a CBF terá que resolver.

Disputando duas competições, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, Levir revela que vai se reunir com a diretoria alvinegra para decidir se priorizará alguma das competições.

- Eu devo me reunir essa semana com o Maluf e com o Kalil. Estamos discutindo o assunto, mas a principio estamos focados nos dois campeonatos. Não tem nenhuma especificação para dirigir as forças para um campeonato ou outro. Mas temos que avaliar quem joga. Vamos buscar integrar o grupo para poder trocar os jogadores e não perder qualidade.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2014/09/levir-credita-vitoria-no-classico-garra-velocidade-e-objetividade-do-time.html

Carlos brilha, e Galo quebra domínio do líder absoluto Cruzeiro no Mineirão

Revelação do Atlético-MG marca dois gols na vitória por 3 a 2, e time fica perto da briga pelo G-4. Raposa continua sete pontos à frente na liderança


 A CRÔNICA


por Marco Antônio Astoni


Até este domingo, quando encerra a 23ª rodada do Brasileirão, nenhum time havia vencido o líder absoluto Cruzeiro no Mineirão. Aliás, nenhum time havia vencido a equipe celeste no Gigante da Pampulha a temporada inteira de 2014. Coube justamente a seu maior rival o belo feito. E o Galo precisou de garra, inteligência e um jogador em tarde inspirada. Com dois gols de Carlos, aproveitou os descuidos do adversário para sair vitorioso por 3 a 2. Diego Tardelli fez o outro gol do Atlético-MG, e Ricardo Goulart e Alisson marcaram os da Raposa. O resultado leva o Alvinegro para mais perto do G-4,. na quinta colocação, com 37 pontos.

A derrota não alterou a situação dos cruzeirenses: continuam na liderança folgada na competição, com 49 pontos, sete a mais que o vice-líder São Paulo, derrotado pelo Corinthians neste domingo também por 3 a 2. A partida acabou marcada também por incidentes nas arquibancadas, principalmente na área da torcida visitante. Apesar disso, a torcida atleticana, que só teve direito a 10% dos ingressos da carga total, fez a festa e saiu do Mineirão comemorando o fato de ter vencido o rival nos dois turnos e quebrado a invencibilidade celeste de 23 partidas no Gigante da Pampulha - o Cruzeiro não perdia uma partida ali desde 1º de dezembro de 2013, quando foi derrotado pelo Bahia..


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Na próxima rodada, o Cruzeiro vai ao Couto Pereira enfrentar o Coritiba. A partida será quarta-feira, às 19h30 (de Brasília). O Atlético-MG joga só na quinta, quando, às 20h30, recebe o Santos, no Independência.


Emoções e confusão

Mesmo tendo como adversário o rival Atlético-MG, o Cruzeiro manteve o estilo de jogo ofensivo desde os minutos iniciais. O resultado foi domínio territorial absoluto, e maior posse de bola da Raposa. Mas a superioridade não foi traduzida em gols. Chegou a mandar uma bola na trave, no começo, com Alisson, mas ficou só nisso. Até porque foi o Galo que marcou primeiro. E em dose dupla. Aos 38 minutos, Carlos abriu o placar. Dois minutos depois, Tardelli ampliou. A torcida do Cruzeiro parecia não acreditar no que via, enquanto a atleticana, em meio à comemoração, estourava bombas e soltava sinalizadores, o que fez o árbitro da partida, Marcelo Lima Henrique, paralisar a partida por dois minutos.

Ao Cruzeiro não restava outra opção a não ser se mandar para o ataque. O prêmio pela coragem surgiu com um gol de Ricardo Goulart aos 46 minutos, depois de jogada de Éverton Ribeiro. O gol devolveu a Raposa ao jogo e deixou muita expectativa e emoções para o segundo tempo.


Sangue-frio

Era a injeção de ânimo da qual o Cruzeiro precisava. O time azul voltou com tudo em busca do empate, repetindo a blitz no início do primeiro tempo. O gol não demorou a sair. Aos seis minutos, Alisson marcou de voleio e mudou o panorama da partida. O técnico Levir Culpi pôs  Josué no lugar de Luan e deixou mais forte a marcação atleticana. O meio-campo congestionado dificultou a vida da Raposa, que dava espaços para o rival contra-atacar. E num rápido ataque nos acréscimos do jogo, saiu o gol da vitória atleticana. Leandro Donizete acertou cruzamento perfeito para o garoto Carlos, de cabeça, marcar seu segundo gol no jogo e o tornar herói do clássico. O sangue-frio alvinegro foi premiado com o resultado. Festa da minoria no Mineirão. Os 10% de atleticanos foram para a casa felizes da vida. Afinal, só o Galo venceu o Cruzeiro no Mineirão este ano.




FONTE:

Muricy acha 1º pênalti "estranho", mas reconhece: "Não jogamos bem"

São Paulo reclama de dois pênaltis marcados para o Corinthians e também da expulsão de Alvaro Pereira, mas técnico evita falar do árbitro após derrota por 3 a 2


Por São Paulo

Antônio Carlos, Souza, Ganso, Kaká... Os jogadores do São Paulo reclamaram muito da arbitragem na derrota por 3 a 2 para o Corinthians. Muricy Ramalho não. O técnico evitou criticar o trio e ainda elogiou Luiz Flávio de Oliveira, juiz da partida. Entretanto, considerou "estranho" o primeiro pênalti marcado a favor dos donos da casa, em lance no qual a bola bateu no braço do zagueiro Antônio Carlos.
Muricy Ramalho ainda analisou as chances de seu time, que saiu à frente no placar com Souza, e foi para o intervalo vencendo por 2 a 1, após gol de Edson Silva, nas duas únicas chances do São Paulo ao logo de toda a partida.


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Confira os principais tópicos da entrevista:

Influência da arbitragem
- O São Paulo no primeiro tempo foi um pouco mais equilibrado, mas o Corinthians teve mais chances nos dois tempos. O placar não foi tão estranho. Tivemos bons momentos até o primeiro pênalti, que deixou nosso time muito nervoso. Até aí estávamos controlando bem o jogo. Depois perdemos a cabeça. No total, o Corinthians teve mais chances. É chato falar sobre a arbitragem, eu nunca falo e ali a coisa é muito rápida. Às vezes você pode cometer uma injustiça. O que achei estranho foi o primeiro pênalti, ninguém reclamou nada, a bola saiu, seguiu o jogo e o cara pôs na marca da cal. Vamos ver ainda, senão se comete injustiça com o árbitro. Esse árbitro e a família dele são do bem, pessoas corretas.
 

Perdeu a cabeça?
- Tudo é questão de lances assim. Veio o pênalti e desestabilizou nossa equipe, o time ficou muito nervoso. Entrou na pilha e não jogou. Era para jogar, não guerrear. Não adianta. Jogador perde a cabeça, fica nervoso, quer ganhar... Às vezes eu era rebelde como jogador também. O primeiro pênalti desestabilizou a parte emocional do time. Você começa a discutir e aí não joga.


Choro sobre arbitragem
- Não é legal chorar. Perder um jogo não é fácil, é difícil. Não cabe a nós fazer isso, tem de respeitar o outro time. Cada um é cada um. Não jogamos bem, armamos o time para marcar forte e sair no contra-ataque. O Corinthians fez os gols. Não jogamos bem hoje, volto a repetir.


Situação do campeonato
- O Cruzeiro ainda é o grande favorito. Perdeu um clássico, nós também. Dificilmente o Cruzeiro erra com times menores. Tem jogo que dá para perder, como hoje. Mas em outros jogos, eles erram muito pouco. Ainda continua sendo o grande favorito, pois tem um bom time e um plantel ótimo. Acho difícil eles errarem até o final.


Entrosamento é melhor com o quarteto?
- São jogadores entrosados que sabem o movimento um do outro. Mas não pode ser só com os mesmos jogadores, a gente depende do plantel. Outro dia o Michel entrou bem e fez um gol, mas é claro que o entrosamento é melhor com esses jogadores.


Situação de Rogério Ceni
- Pelo que conheço dele, é muito difícil ele ficar fora de um jogo. Por isso que contra o Coritiba eu já achava difícil ele jogar hoje. Quando ele tem uma contusão, é porque é muito séria. Já vi várias vezes ele jogando com dores, mas aquela dor que se consegue jogar. Conversamos de manhã, ele não consegue arrancar para fazer uma defesa, por exemplo. Isso o impede de jogar. Ele está tratando três vezes por dia, como sempre fez. Não é fácil a contusão dele. Não entendo nada disso, mas o conheço bem. Quando ele fica fora, é porque é sério.

muricy são paulo  arbitragem (Foto: Marcos Ribolli)
O técnico Muricy Ramalho conversa com 
a equipe de arbitragem depois do jogo 
(Foto: Marcos Ribolli)


Pato, Luis Fabiano e Kardec juntos?
- Aí é difícil. Quem marca, você ou eu? Fiz isso alguns minutos em Curitiba, mas ficou embolado porque ninguém quer sair para o lado. O Kardec é quem se adapta melhor nesse sentido, o Luis é impossível porque tem de jogar perto da área. É difícil jogar assim. É bonito, muito legal, mas para quem não está aqui.


Saída de Luis Fabiano
- Ele precisa evoluir. Estamos fazendo um plano para ele. Nesse mês todo, fez vários jogos com os meninos da base. Agora é colocar aos poucos. Ele precisa entrar em ritmo de jogo. Nos jogos-treino, os meninos não chegam junto, deixam ele dominar, dão espaço. Num jogo oficial é diferente. Só saiu porque ainda não está 100% para jogar uma partida inteira.


FONTE:

"É bom ver os outros chorarem um pouquinho", diz Mano Menezes

Treinador do Corinthians minimiza reclamação do São Paulo contra a arbitragem, afirma que vitória alvinegra foi "justa" e diz que time ainda vai brigar pelo título


Por São Paulo

Na quinta-feira, após o empate em 1 a 1 com a Chapecoense, na Arena de Itaquera, Mano Menezes disse que o Corinthians não tinha mais como brigar pelo título do Campeonato Brasileiro. Quatro dias depois, na mesma sala de imprensa, o técnico disse que o Timão pode, sim, sonhar com a conquista. E mais: afirmou que nunca desistiu dela.

Mano disse que o Corinthians jogou melhor do que o São Paulo e que a vitória foi justa. Ele minimizou a reclamação do time rival contra o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, que deu dois pênaltis a favor do Timão - ambos de forma correta, na opinião de Arnaldo Cezar Coelho, comentarista de arbitragem da TV Globo.


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- É bom ver os outros chorarem um pouquinho também. Já choramos bastante este ano - disse o treinador, que também abusou da ironia ao ser questionado sobre sua continuidade no clube.

- Até vim de casaco, de blazer, me preparei para ir ao exterior porque vão trocar o treinador na próxima temporada. Até lá vou cuidar do Corinthians. Se tiver de entregar, vou entregar bem colocado - afirmou Mano.

O próximo jogo do Corinthians será na quarta-feira, contra o Figueirense, em Florianópolis. 

Confira os principais tópicos da entrevista coletiva de Mano Menezes:

Atuação da equipe
- Penso que a estrela brilha quando fazemos bem feito. A estrela brilhou hoje porque jogamos bem o clássico, melhor do que o São Paulo mesmo quando estivemos perdendo. O São Paulo teve duas conclusões no primeiro tempo e dois gols. Mesmo assim tivemos o domínio. Os méritos estão aí, fizemos um clássico muito bem jogado, e aí as coisas conspiram a favor. Foi justa a nossa vitória em função de tudo aquilo que construímos. Desde sexta, seria difícil o aproveitamento do Elias. A escolha sobre o Danilo também tem a ver com a questão da grandeza do jogador, da trajetória, do jogo que tem a ver com sua característica. Precisávamos jogar, não iríamos vencer só nos defendendo. O resultado premia tudo isso.

Mano Menezes São Paulo x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes, durante o jogo entre 
Corinthians e São Paulo 
(Foto: Marcos Ribolli)


Coletivo mais forte do que o rival?
- Só ficou provado que hoje fomos melhores do que o São Paulo. Um jogo, mesmo com a grandeza de um clássico, é pouco para estabelecer coisas definitivas. Hoje o Corinthians coletivamente foi bem, e a partir daí os jogadores crescem. Jogadores que não vinham tão bem acabaram indo bem. Não acho que o São Paulo não seja uma boa equipe coletivamente, mas hoje foi melhor.


Briga pelo título?
- Briga... Pode. Nunca abrimos mão disso. O que disse semana passada foi que em determinada circunstância, olhando a produção, você está mais para um lado do que para o outro. Não dá para vender ilusão. Hoje saímos com outra convicção. Jogando com essa qualidade, correndo duas vezes atrás contra um adversário desse porte, é extremamente difícil. Se tiver esse comportamento, aí podemos pensar em algo maior.


Reclamações do São Paulo
- É bom ver os outros chorarem um pouquinho também. Já choramos bastante este ano. A opinião a gente sempre respeita, assim como peço que sempre respeitem a minha. Então vou respeitar a do lado de lá, embora não tenha visto nenhum lance para me posicionar sobre certo ou errado. Os árbitros erram e acertam.


Análise do jogo
- Foi um grande jogo na minha opinião, jogado com emoção, aquilo que traz gente para os clássicos. Saímos muito contentes por sermos vencedores neste jogo. Penso que a equipe não precisava ter apresentado os problemas que apresentou na quinta-feira. Temos de saber conviver com dificuldades como convivemos hoje.

 

Ascensão de Malcom
- Personalidade ele tinha desde o primeiro momento. Tenho o cuidado de fazer isso porque penso que é um jogador com muito talento e muito promissor. Cabe ao técnico achar o momento certo de fazer. As coisas se encaixaram para fazer agora. Fizemos eles jogarem dois, três jogos na base para ganhar ritmo, entrou e correspondeu bem. À medida em que a equipe mostra confiança, vou mantê-lo. Não quis confronto direto com o Álvaro Pereira porque sei bem da história, são turmas diferentes. Coloquei do lado de lá contra outro menino (Auro), porque uma pancada muito forte interrompe a trajetória, são jogadores de portes diferentes. Ele tem correspondido muito bem e estamos confirmando na prática essa expectativa.


Badalação ao São Paulo
- Aí é avaliação. Penso que o futebol está assim. Uma semana você é muito bom, outra é muito ruim. Um meio termo é bom para não se iludir. Não tenho nada a falar sobre o excesso ou não do que se fala sobre o São Paulo. Respeito muito e admiro o trabalho do Muricy. Ganhar deles, para nós, sempre nos valoriza muito.


Continuidade no clube
- Eu estou muito tranquilo. Até vim de casaco, de blazer, me preparei para ir ao exterior porque vão trocar o treinador na próxima temporada. Até lá vou cuidar do Corinthians. Se tiver de entregar, vou entregar bem colocado.

guerrero mano corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Mano Menezes cumprimenta Paolo Guerrero 
quase no final do jogo 
(Foto: Marcos Ribolli)


Performance de Danilo
- Determinante para a equipe. Escolhemos ele para o clássico em Barueri, quando Jadson também não podia jogar. Tenho muita confiança nele, principalmente para esse tipo de jogo. O tempo das jogadas, a rodada da bola, o pensamento de criação, tudo foi muito valorizado com a presença dele, sem dúvida nenhuma. Foi fundamental na nossa vitória.


Expulsão do Fábio Santos
- O Fábio é um dos batedores de pênalti da equipe e estava ali, naquele momento, preparado para as cobranças. Fez bem feito, de maneira repetida no segundo. Aparentemente foi justa a expulsão, um lance quase na nossa frente, um carrinho por trás. Quando os árbitros são coerentes, eles apresentam cartão vermelho nestes lances.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/09/e-bom-ver-os-outros-chorarem-um-pouquinho-diz-mano-menezes.html

Em jogo tenso, Corinthians vira na Arena, e são-paulinos culpam árbitro

Com dois pênaltis e golaço de Guerrero, Timão bate o Tricolor e se mantém em quarto, mas agora só a dois pontos do rival, em segundo


 A CRÔNICA


por Juliano Costa


O Corinthians venceu o São Paulo de virada, por 3 a 2, no primeiro clássico Majestoso da história da Arena, em Itaquera, na tarde deste domingo, pela 23ª rodada do Brasileirão. O peruano Paolo Guerrero foi o melhor em campo, mas não será ele o principal personagem nas conversas entre torcedores nesta segunda-feira. Com dois pênaltis a favor do Corinthians e duas expulsões (uma de cada lado), o árbitro Luiz Flávio de Oliveira foi apontado pelos são-paulinos como o grande responsável pelo placar.

- O que faltou pra gente? Faltou ter o árbitro do nosso lado. Ele conseguiu o que queria, está de parabéns - ironizou o volante Souza.
- Isso é uma vergonha, o Sheik está certo - emendou o meia Ganso, se referindo a críticas do botafoguense Emerson à CBF.

- A arbitragem decidiu o jogo - completou o meia Kaká.
Mas, na opinião do comentarista de arbitragem da TV Globo, Arnaldo Cezar Coelho, Luiz Flávio acertou em todos os lances capitais: os dois pênaltis e as duas expulsões.

Jogadores do São Paulo reclamam com árbitro Luiz Flávio de Oliveira (Foto: Marcos Ribolli)
São-paulinos reclamam com Luiz Flávio, 
após pênalti e expulsão de Pereira 
(Foto: Marcos Ribolli)


O resultado levou o Corinthians a 40 pontos, dois a menos que o São Paulo. O Timão se mantém em quarto, e o Tricolor, em segundo, com o Inter em terceiro (41). Os três seguem na caça ao Cruzeiro, que perdeu para o Atlético-MG e parou nos 49.


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A rivalidade provocou tensão. Dentro do estádio, provocações homofóbicas dos dois lados predominaram durante todo o jogo. O público foi de 34.688 pagantes, com renda de R$ 2.405.986,50.

Em campo, duas ausências de última hora: Elias, com uma amigdalite, e Rogério Ceni, que não se recuperou de uma tendinite no joelho esquerdo. Foram substituídos por Danilo e Denis, respectivamente. Alexandre Pato e Jadson, envolvidos numa troca entre os clubes no início do ano, também não jogaram, por conta de uma cláusula em seus contratos de empréstimo.

Os dois times voltam a jogar na quarta-feira, às 22h. No Morumbi, o São Paulo recebe o Flamengo. Já o Corinthians vai a Florianópolis para encarar o Figueirense.

Souza gol São Paulo x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
O São Paulo abriu o placar no primeiro 
tempo com Souza (Foto: Marcos Ribolli)


O jogo

Os três gols da etapa inicial surgiram em lances de bola parada, e dois tiveram polêmica. O São Paulo abriu o placar aos 5, em falta muito contestada pelos corintianos. No lance, Kardec tentou passar por Fagner, trombou com o lateral e caiu. Na cobrança, Kaká mandou na área, a zaga corintiana se atrapalhou, e Souza aproveitou para marcar. O empate veio num pênalti igualmente contestado pelos são-paulinos: após finalização de Malcom e rebote de Denis, a bola bateu na mão de Antônio Carlos, que vinha na corrida. Na análise do comentarista Arnaldo Cézar Coelho o árbitro Luiz Flávio de Oliveira acertou ao marcar o pênalti. Fábio Santos converteu e empatou. O único gol não polêmico veio em outra cobrança de falta de Kaká, já aos 44. O meia ergueu na área, e Edson Silva, sozinho, completou para a rede.

O curioso é que as duas únicas finalizações do São Paulo em todo o jogo resultaram em gol. O Corinthians, que teve mais posse de bola (52% a 48%), também finalizou mais: seis vezes até o intervalo. Guerrero, movimentando-se muito e criando espaços para os companheiros, era o destaque - principalmente após a saída de Toloi, machucado, para a entrada de Antônio Carlos, visivelmente sem ritmo de jogo e levando a pior no duelo com o corintiano.

Fabio Santos gol São Paulo x Corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Ex-são-paulino Fábio Santos comemora 
um de seus dois gols de pênalti 
(Foto: Marcos Ribolli)


O Corinthians chegou ao empate aos 20 minutos do segundo tempo. Em contra-ataque iniciado por Malcom, Guerrero invadiu a área e, na hora de finalizar, recebeu um carrinho de Alvaro Pereira - jogada que parece ter virado a marca registrada do uruguaio. Com o pé do são-paulino quase na cintura do corintiano, Luiz Flávio de Oliveira marcou o pênalti e expulsou Alvaro Pereira. Fábio Santos, mais uma vez, bateu com precisão: 2 a 2.

A virada veio aos 28 minutos e num bonito lance. Guerrero tabelou com Danilo, recebeu na área e, com leve toque, bateu sem chances para Dênis. Um golaço.

Em vantagem no placar e com um jogador a mais, o Corinthians passou a tocar mais a bola, tentando fazer o tempo passar. Mas a expulsão de Fábio Santos por carrinho em Osvaldo voltou a agitar o jogo. O São Paulo se mandou todo ao ataque. Kardec criou a melhor chance, ajeitando de calcanhar para Michel Bastos bater, mas sem sucesso. Melhor para o Corinthians, que se recupera de seguidos tropeços, vence e cola no rival, pulando para 40 pontos, só dois a menos do que o São Paulo. E a nove do líder Cruzeiro.

guerrero mano corinthians (Foto: Marcos Ribolli)
Guerrero, o melhor em campo, cumprimenta 
Mano Menezes ao ser substituído 
(Foto: Marcos Ribolli)




FONTE:

Marquinhos Santos admite jogo ruim e pede sequência de vitórias do Coritiba

Treinador alviverde afirma que faltou maior intensidade da equipe na derrota para o Sport e projeta sequência de duas vitórias na competição: "Para ter tranquilidade"


Por Recife



O técnico Marquinhos Santos admitiu falhas do Coritiba na derrota por 1 a 0 para o Sport, na tarde deste domingo, na Ilha do Retiro e cobrou mais intensidade da equipe do Alto da Glória. Na avaliação do técnico alviverde, a equipe conseguiu dominar o adversário, mas pecou ao não conseguir transformar a superioridade tática em gols. (confira os melhores momentos da partida no vídeo acima)
- Nós sabíamos que seria um jogo em que o Sport viria com um volume muito grande para cima da gente e por isso nós precisávamos controlar esse ímpeto e o fizemos. Porém, faltou uma intensidade um pouco maior em momentos que se tornava necessário.Tivemos as primeiras oportunidades do jogo para sair a frente, mas não fizemos. E na oportunidade que o Sport teve, ele fez - analisou o treinador.
 
Novamente na zona de rebaixamento - na 17ª colocação, com 23 pontos somados - Marquinhos Santos comenta a dificuldade desta edição do campeonato, tendo em vista a regularidade entre as equipes do meio de tabela e da zona de rebaixamento. Dentro disso, o comandante coloca como solução uma sequência de duas vitórias para que o time alcance relativa tranquilidade na competição.
- Desde que eu assumi, o aproveitamento melhorou. Mas o campeonato é muito difícil. É um perde e ganha muito grande das equipes lá de baixo. O grupo de baixo está encostando no grupo do meio da tabela e isso faz com que a competição se torne ainda mais difícil. Precisamos de uma sequência de duas vitórias para que o time tenha um pouco mais de tranquilidade e folga nessa tabela - afirmou Marquinhos. 


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O Coritiba retorna ainda neste domingo para a capital paranaense para iniciar a preparação para o jogo diante do Cruzeiro, na próxima quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília), no Couto Pereira.

Sport x Coritiba Série A (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Técnico Marquinhos Santos cobrou mais 
intensidade diante do Sport 
(Foto: Aldo Carneiro / 
Pernambuco Press)


Confira mais declarações do técnico Marquinhos Santos: 

Queda de rendimento da equipe na segunda etapa 
Foi um jogo mais aberto e mais exposto.  Até pelo placar adverso, nós colocamos todas as nossas opções ofensivas em campo. Não tivemos muita velocidade, naquilo que vinha sendo nossa característica, em função das ausências. 


Falta de confiança em jogos fora de casa
Foram quatro jogos fora de casa sob o meu comando buscando essa evolução. Em comparação com o jogo contra o Santos, criamos mais oportunidades. Mas falta mais equilíbrio e tranquilidade, para comandar as ações e sair à frente. Isso tem falta a nós. Mas agora é corrigi e trabalhar para que possamos voltar a pontuar nos jogos fora de casa.


Fator Couto Pereira
Não da para colocar toda a responsabilidade nos jogos no Couto Pereira. É muito perigoso. Até porque existem confrontos com equipes que estão a frente e brigando por título, então temos que ter consciência de que precisamos buscar pontos fora de casa também. Mas é claro que dentro do Couto Pereira temos que fazer o dever e pontuar.


Keirrison 
O Keirrison já fez gols importantes no Campeonato Brasileiro pelo Coritiba. Ele é uma das opções para o ataque e poderia ser decisivo na partida.


Eduardo Baptista exalta atuação da torcida do Sport na vitória sobre Coxa

Com semblante aliviado após triunfo na Ilha, pela Série A, técnico ressalta dificuldades da partida, mas entende que a arquibancada foi essencial para êxito


Por Recife



Diferentemente do que ocorreu no empate contra o Internacional, na última quarta-feira, na Arena Pernambuco, o técnico Eduardo Baptista entrou na sala de entrevistas, neste domingo, com o semblante aliviado. Não só pela vitória por 1 a 0 sobre o Coritiba, na Ilha do Retiro, pela Série A, mas também pela participação da torcida que, segundo o treinador, foi peça fundamental para que o Leão saísse de campo com os três pontos.

- Fiz um desabafo, na quarta-feira. Acho que a torcida do Sport é muito forte quando ela apoia, fica difícil para o adversário. Hoje, se eles não tivessem apoiado, dificilmente teríamos vencido. Ela (torcida) sabe das nossas dificuldades e entendeu o recado. A torcida deu exemplo da forma que deve torcer. Jogaram com a gente.

Sobre a partida, Eduardo Baptista destacou o equilíbrio entre as equipes e disse que a garra dos jogadores foi o diferencial da equipe rubro-negra.



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- Foi um jogo muito difícil. Tivemos dificuldades no primeiro tempo, mas depois conseguimos acertar o meio de campo e, com a entrada de Ananias e Azevedo, conseguimos esses três pontos, que são importantíssimos. O importante foi que os jogadores não desistiram em momento algum.

Mesmo festejando a conquista dos três pontos, Eduardo Baptista afirmou que não está preocupado com a posição do Sport na tabela de classificação. De acordo com o treinador, o importante é o grupo focar no próximo adversário, o Bahia, na próxima quarta-feira.

- Não faço projeção de pontos por sequência de jogos. Meu pensamento é o Bahia. A ideia é vencer o Bahia e, após este jogo, penso no outro jogo. No final, a gente olha a classificação – disse o treinador, tranquilo com a oitava posição do Sport, que soma 35 pontos na tabela de classificação.

Eduardo Baptista Sport x Coritiba Série A (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Eduardo Baptista comemora a vitória 
sobre Coxa e jogo número 50 pelo 
Leão (Foto: Aldo Carneiro /
Pernambuco Press)


FONTE:

Sport exorciza fantasma e bate Coxa, que vende muito cara a derrota na Ilha

Com resultado, rubro-negros se consolidam entre os dez melhores da Série A, enquanto curitibanos continuam duelo para sair da zona de rebaixamento


 A CRÔNICA


por GLOBOESPORTE.COM


Era tarde de exorcizar fantasmas. Melhor que fosse fácil para o Sport, mas esteve longe disso.  Mesmo com dificuldades, venceu o Coritiba, por 1 a 0, neste domingo, na Ilha do Retiro, pela Série A do Campeonato Brasileiro.  Uma ironia: com gol de Felipe Azevedo, muito contestado pelos torcedores. Diante de um adversário duro, a vitória sobre o Coxa fez bemao psicológico do time. Os paraenses vão mal no Brasileirão e o Leão caiu diante de alguns adversários, nessas mesmas circunstâncias em rodadas passadas. Os rubro-negros chegam aos 35 pontos, na oitava posição, e se estabelecem no bolo de cima da tabela de classificação. Já os curitibanos estacionaram nos 23 - estão em 17º - e continuam a luta contra o rebaixamento.


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Felipe Azevedo, curiosamente, deu um basta à pouca atividade dos atacantes no confronto. Logo ele, tão criticado nas rodadas passadas, saiu do banco de reservas e assegurou a vitória para o Leão. Com passe preciso de Diego Souza, dessa vez o jogador não desperdiçou.

Na próxima rodada, pernambucanos e paranaenses vão ter adversários em situações distintas na tábua de classificação. O Sport vai até a Bahia, onde enfrenta, na quarta-feira à noite, no estádio da Fonte Nova, o Tricolor da Boa Terra, que patina no Brasileirão - é o antepenúltimo colocado. Os curitibanos voltam a se apresentar em casa, no Couto Pereira, também na quarta, diante do Cruzeiro, líder da Série A.


"Camicases"
Sport e Coritiba fizeram o que se chama no futebol de jogo aberto até a metade da etapa inicial. Na realidade, exageraram no quesito. Como pilotos “camicases”, acharam no ataque um estilo único de digladiar com o rival. Quem detinha a bola, levava perigo. Era difícil até apostar quem abriria o placar primeiro. Ao jogar em velocidade, ambos criaram boas alternativas táticas e, mais do que isso, chances de gol. Eram semelhantes até defensivamente. De tanto se expor, vacilavam na recomposição. Quando o confronto se "acalmou"  e os rivais passaram a atacar com maior cadência, lá trás as coisas ficaram mais fáceis e, a partir daí, com pouca objetividade, os zagueiros dos dois lados conseguiram levar a melhor. E o placar ficou no 0 a 0.


Redenção
O Sport voltou mais ofensivo com a entrada de Ananias no lugar de Ibson. Mais rápido e com a necessidade de vencer em casa,  ocupou o ataque com maior volúpia do que no primeiro tempo. O Coritiba também mudou de postura. Ao ver o desespero do adversário, optou pela cadência e saídas rápidas para surpreendê-lo. O Leão não tinha como esperar e passou a sufocar os adversários, muito bem distribuídos em campo. Num lance que misturou ironia e redenção, Felipe Azevedo saiu do banco de reservas, recebeu um passe de Diego Souza e tocou para o fundo das redes, decretando a vitória rubro-negra.

Sport x Coritiba Série A (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Sport e Coritiba fez jogo equilibrado, 
mas Leão se deu melhor na etapa final 
(Foto: Aldo Carneiro / PE Press)

 


FONTE:

Após empate, Cristóvão define fase do Flu: "Estamos andando pouco"

Técnico lamenta queda de rendimento da equipe no Campeonato Brasileiro, mas acredita em reação. Com empate no clássico, Tricolor está a quatro pontos do G-4


Por Rio de Janeiro



O diagnóstico é duro, mas Cristóvão Borges mantém a confiança no Fluminense. Após o empate por 1 a 1 no Fla-Flu deste domingo, no Maracanã, pela 23ª rodada do Brasileirão, o técnico avaliou o momento do Tricolor. Para ele, o time estagnou no campeonato e precisa reagir.
    
- A busca é essa, primeiro passo é chegar na zona de Libertadores, temos condições. Se conseguirmos encaixar duas vitórias, chegamos lá. Estamos andando pouco, empatamos muito nas últimas rodadas, tivemos derrotas. Por isso nos distanciamos, alguns encostaram. Nosso objetivo é dar um grande salto.

Cristóvão Borges Fluminense x Flamengo (Foto: Matheus Andrade / Photocâmera)
Cristóvão Borges no Fla-Flu, com 
Luxemburgo ao fundo: empate no 
clássico (Foto: Matheus 
Andrade / Photocâmera)


Com 36 pontos, a equipe cai para sétimo na tabela e vê o G-4 mais distante, a quatro pontos. A sequência de jogos que se aproxima é considerada decisiva pelo treinador. Na quarta, o time pega o Grêmio, no Rio. No sábado, visitará o São Paulo, no Morumbi.


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- Os resultados vão dizer. As últimas partidas têm sido decisivas e aproveitamos poucos. O Fluminense responde bem diante de grandes dificuldades. Os próximos jogos serão de grande dificuldade (Grêmio e São Paulo), espero que ela responda pressionada, nossa necessidade é grande, jogos dificílimos. Já mostramos que podemos responder, temos força. Mesmo com jogadores suspensos ou machucados, temos condições de responder positivamente.

Nesta segunda-feira, os jogadores que começaram o Fla-Flu terão folga. Os demais treinarão nas Laranjeiras, às 15h30.

Confira a íntegra da entrevista:   

Falta jogador de velocidade

Carlinhos, Fred e Cicero gol Fluminense (Foto: Matheus Andrade / Photocâmera)Fred: gol e reclamação pela falta de velocidade no ataque do Fluminense (Foto: Matheus Andrade / Photocâmera)


- Ele (Fred) conhece, sendo atacante, já teve essa chance de jogar com jogadores assim, se faz necessário. Isso é desde antes da minha chegada. É muito claro isso. Uma pena não termos conseguido, fizemos tentativas, não conseguimos, e nessa altura do campeonato, a gente tem dificuldade de saídas e estamos sempre sendo pressionados. Nosso time é adaptado ao contra-ataque, mas na troca de bola rápida.


Suspensão do Conca
- Ele jogou praticamente todos os jogos no ano. Temos tido trocas constantes na equipe, muda um posicionamento ou outro. Vou ver se vai precisar mudar posicionamento, fazer a substituição que mantenha o nível alto de competição.


Resultado do jogo
- Empate não é vantagem para ninguém, pelo que as duas equipes jogaram, foi justo, mas não é bom para ninguém.


Futuro do Flu no Brasileiro
- Temos consciência de que os últimos resultados não foram bons. No campeonato, sempre tem gente chegando. Se para ou anda pouco, outros se aproximam. Precisamos encaixar série de vitórias para chegar no G-4. 


Sequência decisiva?
- Os resultados vão dizer. As últimas partidas têm sido decisivas e aproveitamos poucos. O Fluminense responde bem diante de grandes dificuldades. Os próximos jogos serão de grande dificuldade (Grêmio e São Paulo), espero que ela responda pressionada, nossa necessidade é grande, jogos dificílimos. Já mostramos que podemos responder, temos força. Mesmo com jogadores suspensos ou machucados, temos condições de responder positivamente.


Busca pelo G-4
Mesmo com jogadores suspensos ou machucados, temos condições de responder positivamente
Cristóvã
 - A busca é essa, primeiro passo é chegar na zona de Libertadores, temos condições. Se conseguirmos encaixar duas vitórias, chegamos lá. Estamos andando pouco, empatamos muito nas últimas rodadas, tivemos derrotas. Por isso distanciamos, alguns encostaram. Nosso objetivo é dar um grande salto.

 
Reposta após derrota para o Vitória
- A resposta foi boa, positiva, num jogo difícil de jogar pela forma como o Flamengo está jogando. Nos preparamos bem, aquilo que foi a estratégia de jogo para inibir o que o Flamengo fez de melhor, nós conseguimos. Tivemos dificuldade nos últimos momentos do jogo, o Flamengo pressionou um pouco a gente, mas suportamos bem.


Desempenho dos goleiros no Fla-Flu
- Cavalieri é um grande goleiro, de Seleção. Tem feito grandes jogos, ajudado bastante. No jogo de hoje, quando exigido, foi lá e fez o que é de costume. Os goleiros se destacaram porque mesmo com jogo disputado, marcado, as equipes buscaram o gol. Isso, para o jogo, foi muito bom.


FONTE:
ttp://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/09/cristovao-borges-ve-equilibrio-no-fla-flu-e-elogia-postura-do-tricolor.html

Luxemburgo critica arbitragem e vê gol de Fred como irregular no Fla-Flu

Técnico não vê preparo no árbitro escalado para a partida, mas demonstra maior preocupação com o que chama de campanha para declarar favorecimento ao Fla


Por Rio de Janeiro



A preocupação intensa com relação à arbitragem havia sido declarada antes mesmo de a bola rolar no clássico deste domingo entre Flamengo e Fluminense. O empate em 1 a 1, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, acabou tendo jogadas polêmicas, e Dewson Fernando Freitas da Silva, o escolhido para apitar o confronto, tomou suas decisões, que não agradaram ao técnico Vanderlei Luxemburgo.

O gol do empate do Fluminense foi marcado por Fred. Além de questionar um empurrão do atacante no zagueiro Chicão, disse que a falta marcada pelo árbitro, de Cáceres em Cícero, também não aconteceu. Além disso, reclamou da distribuição de cartões. No entanto, sua maior preocupação foi com o que chamou de campanha para declarar o Flamengo favorecido pela arbitragem.


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- O Flamengo teve uma proposta de jogo e nos mantivemos em cima dela o jogo todo. Conseguimos o gol. Acho que o gol do Fluminense foi irregular. O Fred acho que empurra o Chicão, e também não foi falta do Cáceres. Coisa que se deve ter a preocupação. Erros e acertos fazem parte, não a campanha. Em um lugar onde tem 40 pontos de audiência, começa a falar que o Flamengo é favorecido, é complicado... O que existe é erro e acerto para todas as equipes. São coisas que discutimos todos os anos - explicou.

Dewson, do Pará, foi escalado para o clássico depois de a Comissão de Arbitragem detectar um erro na escalação de Anderson Daronco, do Rio Grande do Sul, para dois jogos seguidos do Flamengo no Campeonato Brasileiro, contra Palmeiras e Fluminense. A escala acabou sendo alterada.

- Jogo no Rio de Janeiro, com dois grandes times, e vem um árbitro de Belém, que não conhece a nossa característica... Deu cartão no primeiro tempo, o qual achei correto. No segundo, teve reincidência do Conca, e ele não deu. No Jean, não deu. Na sequência, deu para quem não era reincidente na mesma jogada. Não pode ficar falando que um clube é privilegiado. Entra ano, sai ano, estamos falando disso. Aí vem um árbitro de outros centros menos evoluídos, com menos clássicos, e acontece isso aí - comentou Luxemburgo.

Com o empate, o Flamengo fica nas posições intermediárias da tabela e sete pontos longe da zona de perigo da competição. É, atualmente, o 11º colocado, com 30 pontos. Na próxima rodada, enfrenta o São Paulo, no Morumbi. O duelo será na quarta-feira, às 22h (de Brasília).

Vanderlei Luxemburgo na partida contra o Fluminense (Foto: Gilvan de Souza / Flamengo)
Luxa orienta o Fla, com Cristóvão ao 
fundo: na bronca com a arbitragem 
do clássico (Foto: Gilvan 
de Souza / Flamengo)


Confira a entrevista de Luxemburgo:

Arbitragem- Não foi determinante. Erro é normal em uma competição. Acontece. Não vou colocar a culpa na arbitragem. O Flamengo apresentou uma proposta e conseguiu jogar. Enfrentamos um time com potencial para ser campeão e estão de parabéns. Estamos jogando de forma convincente dentro das nossas características.


Eduardo da Silva
- Ele saiu pois poderia agravar uma lesão e ficar três ou quatro semanas parado. Preferi tirar.


Classificação
- Tivemos possibilidades de avançar mais em alguns jogos, como contra o Palmeiras, Grêmio, agora aqui. Mas estou satisfeito. O time está evoluindo.


Pressão externa
 A tabela é impressionante. São clássicos seguidos. É para mandar técnico embora. Aqui já aconteceu. Não houve equilíbrio<i></i>
Luxemburgo
- A declaração do vice de futebol do Fluminense é normal, coisa do estado, da rivalidade. O que me preocupa é essa coisa maciça de falar que o Flamengo está sendo favorecido.


Posicionamento
- Não vi uma recuada. Jogamos do mesmo jeito. Deixamos os zagueiros deles jogar. Eles têm três meias canhotos que se movimentam muito e dois volantes que sabem jogar. Fizemos da mesma forma de antes do gol. Foi uma estratégia.


Sequência
- A expectativa é boa. Todo mundo dizia que queria ver como o Flamengo passaria por essa fase. Viramos contra o Atlético-MG, fizemos um jogo igual com o Grêmio, vencemos o Corinthians e empatamos com o Fluminense. Vamos enfrentar o São Paulo agora. A tabela é impressionante. São clássicos seguidos. É para mandar técnico embora. Aqui já aconteceu. Não houve equilíbrio.


Lucas Mugni
-Ele está se adaptando ao Brasil, quer fazer tudo ao mesmo tempo e não está conseguindo encontrar o seu timing. Botei na posição em que ele gosta, por trás do atacante, em função do Fluminense para congestionar o meio do campo. Adaptando-se, vai melhorar.


Volta ao Fla-Flu
- Se fomos pegar a história do futebol, eu estava no Flamengo, Corinthians, Palmeiras, já venho há bastante nesse negócio. Não me preocupo para trás. Já falei muitas coisas sobre minha passagem pelo Fluminense. Poderíamos ter ganho, assim como o Fluminense, que teve duas finalizações com o Fred no segundo tempo.


Empate
- Foi o resultado que se apresentou. A gente quer ganhar três pontos sempre, mas não ganha sempre. É preciso entender o que pode acontecer. Imagina se vou ficar lamentando. Estamos avançando e recuperando algo lá atrás, no caminho certo.


Sem prêmio
- Não (deve receber). O que está combinado não é caro (Fla deveria conquistar seis pontos nos últimos quatro jogos para receber premiação). O que tem direito, tem direito. Não posso reivindicar uma coisa que eles não conquistaram. Mas no segundo turno vai ser mais complicado, não só para o Flamengo, mas com todo mundo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/09/luxemburgo-critica-arbitragem-e-ve-gol-de-fred-como-irregular-no-fla-flu.html