quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Nilton Santos é enterrado no Rio nos braços da torcida e dos familiares

Enciclopédia do Futebol é carregado ao som do hino do Botafogo e recebe as últimas homenagens

Por Fred HuberRio de Janeiro

Enterro Nilton Santos (Foto: Fred Huber)Corpo de Nilton Santos chegou em carro aberto do Corpo de Bombeiros (Foto: Fred Huber)
 
Cercado de alvinegros, como ele gostava, Nilton Santos foi enterrado na tarde desta quinta-feira no cemitério São João Baptista, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Sob um forte calor, cerca de 200 pessoas tiveram o último contato com a Enciclopédia e fizeram muitas homenagens. O ex-lateral morreu quarta-feira, aos 88 anos após uma infecção pulmonar e uma longa luta contra o mal de Alzheimer.

O corpo de Nilton Santos deixou a sede de General Severiano, onde foi velado, carregado por parentes e torcedores, que ajudaram a subida do caixão no carro do corpo de bombeiros. O mesmo aconteceu na chegada ao cemitério. no caminho até o local onde foi enterrado, o hino do Botafogo rompeu o silêncio do local.

Enterro Nilton Santos (Foto: Fred Huber) 
Diversos torcedores do Botafogo estiveram presentes 
no enterro de Nilton Santos (Foto: Fred Huber)
 
Alguns ex-jogadores e amigos de Nilton Santos estiveram presentes, como Afonsinho. Familiar do ídolo alvinegro, Maurício Queiroz foi um dos que discursou na despedida do craque.

- Nilton Santos deixou General Severiano e chegou ao cemitério com a ajuda de dirigentes, amigos e torcedores. Que a torcida dê mais apoio ao Botafogo nos estádios, em maior número.

O ex-presidente Carlos Augusto Montenegro foi outro que discursou sobre Nilton Santos e fez muitos elogios ao craque.

- O Nilton foi o maior lateral-esquerdo de todos os tempos eleito pela Fifa. Foi um grande profissional, porque cumpriu todos os contratos, e um amador, porque teve o Botafogo como seu único clube. Que seja lembrado para sempre.


Enterro Nilton Santos (Foto: Fred Huber) 
Ídolo do Botafogo e da seleção brasileira, ex-lateral 
recebeu muitas homenagens (Foto: Fred Huber)
 
Atual mandatário do Bota, Maurício Assumpção não pôde estar presente, já que na na quarta havia viajado para a Suíça em uma reunião da Fifa. Durante o velório, muitos amigos foram prestar a última homenagem, como Zagallo, Jairzinho, Amarildo e Carlos Alberto Torres. Pelé mandou uma coroa de flores.

A esposa de Nilton Santos, Célia, que está com a saúde bastante debilitada por causa de um câncer no cérebro, ainda não sabe da morte do marido.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/11/nilton-santos-e-enterrado-no-rio-nos-bracos-da-torcida-e-dos-familiares.html

Fifa volta a vetar Fernandinho do Mundial, mas Galo recorrerá outra vez

Diretor do departamento jurídico do clube diz que já esperava decisão, mas garante
inscrição do jogador com base em novos documentos e precedentes da entidade

Por Belo Horizonte

Fernandinho comemoração jogo Atlético-MG x Internacional (Foto:  Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)Fernandinho terá que esperar mais para saber se disputa o Mundial (Foto:Bruno 
Cantini / Site Oficial)
 
Um parecer preliminar do comitê da Fifa negou nesta quinta-feira a participação de Fernandinho no Mundial de Clubes da Fifa, como a entidade já havia feito no início deste mês. A informação foi confirmada pelo próprio diretor do departamento jurídico do Atlético-MG, Lásaro Cândido da Cunha. Porém, ele afirmou que já esperava esta decisão e reforçou que o atacante estará na lista de 23 inscritos no Mundial, que o Galo divulgará na sexta-feira, pois o clube acredita na reversão do panorama.

- A decisão preliminar já era até certo ponto esperada, e estamos tranquilos com relação ao aproveitamento de Fernandinho no Mundial, tanto que o nome do jogador será enviado à entidade juntamente com os demais 22 jogadores que serão inscritos - disse.

Lásaro Cunha explicou que a decisão preliminar pode ser revertida em outra instância, inclusive pelo fato de o Atlético ter novos documentos com relação à transferência do jogador para o clube mineiro.

- Muitos documentos são analisados e se discute a questão da janela e vários outros pontos. A Fifa se apega à transferência internacional, mas temos decisões que nos embasam. Lógico que o processo de transferência internacional é demorado, mas, se pegarmos o regulamento, ele tem que ser interpretado. O grande interesse da Fifa com isso é vetar que clubes contratem jogadores para disputar exclusivamente o Mundial, o que não é o caso.

Temos agora documentos novos da CBF e outros vários que vamos remeter ao comitê. De toda forma, mesmo se tiver uma negativa final da Fifa, vamos ao tribunal arbitral vinculado à entidade, que é o CAS
Lásaro Cunha

O diretor atleticano informou ainda que, caso a Fifa continue a vetar a inscrição do camisa 11, o Atlético-MG poderá recorrer em última instância à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.
- Houve esta decisão preliminar da Fifa hoje (quinta-feira), mas o caso está submetido a um comitê que julga as inscrições. Temos agora documentos novos da CBF e outros vários que vamos remeter ao comitê. De toda forma, mesmo se tiver uma negativa final da Fifa, vamos ao tribunal arbitral vinculado à entidade, que é o CAS.

Lásaro garantiu que estes documentos serão enviados ainda nesta quinta e o desfecho deve ser rápido.

- A decisão da Fifa deve sair na próxima semana, mas, caso tenhamos que recorrer ao CAS, pode demorar um pouco mais. De toda forma não vai demorar, pois estamos próximos do Mundial.
O advogado explicou ainda que, caso o Atlético não tenha êxito no pedido, poderá inscrever um novo jogador regularizado dentro dos prazos para não ficar no Marrocos com apenas 22 atletas.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2013/11/decisao-preliminar-da-fifa-tira-fernandinho-do-mundial-de-clubes.html

Grupo do Náutico dá prazo à diretoria e ameaça não jogar contra o Vasco

Com salários atrasados, elenco se reúne e diz que espera uma resposta. Novo encontro será nesta sexta, e time pode entrar em greve no domingo

Por Recife

Náutico (Foto: Thiago Augustto) 
 
Martinez é o porta-voz dos jogadores do Náutico
(Foto: Thiago Augustto)
 
O clima tenso que tomou conta do treinamento do Náutico nesta quinta-feira foi ampliado no início da noite com um pronunciamento de Martinez. O capitão do time entrou na sala de imprensa do Centro de Treinamento Wilson Campos ao lado de todos os outros jogadores do elenco e cobrou os salários atrasados da equipe. Bastante chateado, ele garantiu que o grupo vai aguardar até esta sexta-feira por uma resposta positiva da diretoria.

– Amanhã (sexta) vamos voltar a nos reunir. Não tem nada definido ainda, e vamos conversar. Não existe greve ainda. Queremos receber e vamos voltar a nos reunir para ver a posição da diretoria. Ninguém está fazendo corpo mole. Treinamos antes de vir dar a coletiva.

Segundo Martinez, a decisão de abrir os problemas do clube para a imprensa e a torcida foi por conta de uma atitude do presidente Paulo Wanderley na última quarta-feira. Logo após as declarações do volante, o mandatário alvirrubro afirmou que não vai obedecer ao prazo dado pelos jogadores do Náutico e desafiou o elenco a fazer greve.

– A gota d'água foi que pagaram (salários para) metade do elenco, e a outra metade não recebeu. Os que receberam ficaram em situação constrangedora, e todo mundo aqui está fechado - destacou o capitão do Náutico.

Náutico (Foto: Thiago Augustto) 
Atletas do Náutico cobram diretoria e dão prazo para greve 
(Foto: Thiago Augustto)
 
O mandatário, inclusive, foi o principal alvo do elenco na coletiva.
– Vimos que o presidente culpava os jogadores. Geralmente, quando perde, são os jogadores que perderam. Quando ganha, foi todo mundo que ganhou. O vemos falando que teve a melhor gestão da história (do clube), mas não pode ser.

Muitos jogadores que já saíram ainda têm salários atrasados. Estamos largados. Eles não dão nenhuma satisfação. Nós gostamos do Náutico. O problema é a administração"
Martinez
 
Além das cobranças de salários atrasados, o capitão aproveitou a oportunidade para afirmar que problemas externos atrapalharam a temporada do Náutico e acabaram culminando no rebaixamento do clube à Série B do Campeonato Brasileiro.

– Passamos por situações constrangedoras e queremos dar um basta nisso. Muitos jogadores que já saíram ainda têm salários atrasados. Estamos largados. Eles não dão nenhuma satisfação. Nós gostamos do Náutico. O problema é a administração – disse Martinez.

Segundo o jogador, o problema que mais chama a atenção é a relação que o clube tinha com os atletas que estavam no departamento médico.

– Teve um jogador, cujo nome não vou citar, que foi cobrado por mim para ter um pouco mais de vontade. Ele havia acabado de sair do departamento médico e respondeu dizendo que tinha ficado dois meses sem receber, que se forçasse muito poderia se machucar de novo e não queria ficar sem receber salário (porque não estava jogando).

Apesar das cobranças extensas ao presidente Paulo Wanderley, Martinez garante que o grupo também assume a sua parcela de culpa pelas derrotas na Série A.

– Erramos e assumimos. Ninguém aqui está fugindo da responsabilidade. Podia ter feito mais gols, defendido mais e vencido mais jogos, mas não deu também por causa de tumultos criados pela presidência.

Treino Náutico (Foto: Thiago Augustto) 
Treinou começou com atraso devido a reunião
(Foto: Thiago Augustto)
 
Antes de iniciar os treinos nesta quinta, os jogadores do Náutico conversaram aproximandamente por 30 minutos enquanto o técnico Marcelo Martelotte esperava no centro do gramado. Depois, eles tiveram uma reunião com a diretoria do clube nos vestiários sobre todas as demandas que têm incomodado os jogadores. Wanderley foi questionado sobre os problemas, mas garantiu que os salários estão em dia e que o Timbu pode jogar com a equipe de juniores diante do Vasco, caso os atletas profissionais realmente deflagrem greve.

A partida entre Vasco e Náutico, no Rio de Janeiro, não vale muito para os pernambucanos, que tentam "apenas" escapar do rótulo de pior campanha do Brasileirão, marca que pertence ao América-RN. No entanto, é de suma importância para os cariocas, que estão na briga contra o rebaixamento.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/nautico/noticia/2013/11/no-nautico-grupo-da-prazo-diretoria-e-ha-chance-de-greve-no-domingo.html
 

Vice de futebol: ‘Teremos um elenco mais qualificado na Libertadores’

Wallim Vasconcellos diz que projeto para a disputa da competição continental já começou e promete contratações que vão satisfazer os torcedores

Por Rio de Janeiro

A Libertadores da América de 2014 já começou no Flamengo. Foi o que disse o vice de futebol do clube, Wallim Vasconcellos, durante a comemoração rubro-negra pelo tricampeonato da Copa do Brasil. Ainda no gramado do Maracanã, na noite desta quarta-feira, após a vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-PR, ele avisou que o projeto de montar um time forte para a competição continental está em curso. A promessa é fazer uma equipe que brigue pelo título.
    
- Vamos fazer um Flamengo cada vez mais forte, sólido, para chegar lá em cima. O Flamengo, com a torcida que tem, pode ser um dos melhores times do mundo. O projeto Libertadores está deflagrado, vamos fazer contratações, teremos um elenco mais qualificado para enfrentarmos a Libertadores. Vamos partir para isso – avisou. 

Após a partida, Wallim garantiu que o volante Elias será contratado em definitivo. A manutenção de Jayme de Almeida como treinador e a renovação de Léo Moura também são promessas do dirigente. Sobre reforços, o vice de futebol diz que nomes estão na mesa. E, segundo ele, serão aprovados pela torcida.
 
Wallim Vasconcellos, vice de futebol do Flamengo (Foto: Richard Souza)Wallim Vasconcellos, vice de futebol do Flamengo (Foto: Richard Souza)
 
- Tem uma lista pronta, vamos ver com o Jayme e com o Pelaipe com calma quais são os atletas que vamos trazer. Temos uma lista interessante. Se conseguirmos,  torcida do Flamengo vai gostar. A gente apanhou muito esse ano, menos da torcida, que sempre confiou. A gente tem que comemorar, mas pensar no ano que vem. Ano que vem vai ser mais dureza ainda do que foi esse ano. Temos planos mais ambiciosos, voos mais altos para o Flamengo. 

Wallim também garantiu que Hernane Brocador será o principal atacante rubro-negro em 2014. O camisa 9 tem 34 gols na temporada, 17 deles no Maracanã. É o principal goleador do estádio depois da reforma.  

- Libertadores no Maraca serão pelo menos três vitórias garantidas com gol do Hernane (risos) – brincou Wallim. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/11/vice-de-futebol-teremos-um-elenco-mais-qualificado-na-libertadores.html

Chutes potentes selam empate entre Furacão e Fla no primeiro jogo da final

Cariocas fazem gol fora e têm a vantagem do empate por 0 a 0 na partida de volta, no Maracanã, na próxima quarta-feira, para levar o título

A CRÔNICA 
 
por GLOBOESPORTE.COM
 
O empate, por definição, propõe igualdade. Mas, pelo regulamento da Copa do Brasil, o 1 a 1 entre Atlético-PR e Flamengo, no Durival Britto, em Curitiba, nesta quarta-feira, deixou os cariocas em vantagem e mais perto do título. Com o resultado e o gol marcado fora de casa, um 0 a 0 no Maracanã, na próxima quarta, será suficiente para levantar a taça. A torcida visitante, em minoria, saiu do estádio gritando "seremos campeões", mas os atleticanos sabem que nada está decidido. O time precisa de uma vitória (ou empate por dois ou mais gols), mas já superou o rival neste ano no Rio (4 a 2), pelo Brasileiro. Outro empate por 1 a 1 leva a decisão para os pênaltis.

No duelo particular entre dois dos maiores artilheiros do país na temporada, Ederson e Hernane passaram em branco. Paulo Baier e Elias, os principais articuladores dos dois lados, também não chegaram a brilhar. Mas as redes balançaram em grande estilo. Foram chutes de longe, fortes e bem colocados. Pelo Atlético-PR, Marcelo marcou numa bomba de 126km/h. O gol do Flamengo foi do improvável Amaral, cão de guarda que anotou seu primeiro gol com a camisa do clube, numa finalização a 99km/h.

- Venho trabalhando forte para isso, e se acontecer outras vezes vou ficar feliz. É um gol muito importante para mim e para minha família, é fruto de luta e determinação. Foi meu segundo gol na carreira, pelo que me lembro, e outro foi pelo Quissamã - afirmou Amaral.

Os torcedores do Atlético-PR fizeram uma grande festa desde muito antes do apito inicial. Foram 15.494 pagantes (com renda de R$ 70.080). E chegaram cedo, fizeram vigília à espera da abertura dos portões, que acabou antecipada em 20 minutos. Na chegada do time, montou a rua de fogo, como é chamado o corredor de sinalizadores vermelhos para a entrada do ônibus no estádio.

Dentro do Durival Britto, um mar de faixas, bandeiras e outros adereços para incentivar o Furacão. Para tentar escapar da pressão, o Flamengo colocou seus jogadores para passarem no meio da sua torcida na saída do ônibus. Na entrada para o aquecimento, mãos dadas e postura de união com os 1.700 torcedores que compareceram, e saíram confiantes na conquista do título.

Os dois times jogam pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, no fim de semana, antes de decidirem o título -  ambos em casa, às 17h de domingo. O Atlético-PR pega o lanterna Náutico, e o Flamengo encara o Corinthians.

Marcelo Atlético-PR Flamengo (Foto: Hedeson Alves/VIPCOMM) 
Artilheiros da noite, Amaral e Marcelo disputam a jogada 
(Foto: Hedeson Alves/VIPCOMM)
 
Duas bombas e dois gols
Diante do caldeirão que era o Durival Britto, foi até surpreendente a postura dos times no início da partida. O Flamengo tomou a iniciativa de ficar com a bola, e o Atlético-PR recuou, esperando uma chance de dar o golpe mortal. Com Everton, Marcelo e Ederson em velocidade, a movimentação era constante. O Fla girava a bola, mas não encontrava espaços. Hernane, para buscar o jogo, passou a ir à intermediária, onde sua produtividade não é a mesma. Passou o primeiro tempo escondido.

A torcida do Furacão chegou a se silenciar por uns instantes, mas explodiu novamente aos 17 minutos. Paulo Baier recebeu a cobrança de lateral na esquerda e acertou passe para Marcelo. O atacante cortou para o meio e soltou a bomba. A bola, apesar da grande velocidade, passou pelas mãos de Felipe, que não conseguiu espalmar. O goleiro voltou ao time quase um mês depois de torção no joelho esquerdo que o obrigou a passar por uma artroscopia.

Após o golpe, o Furacão cresceu e adiantou suas peças. O Flamengo tentou se recuperar, e a tarefa foi facilitada quando o empate chegou de uma das formas mais improváveis. Amaral dominou a bola na intermediária, e ninguém foi marcá-lo. Escalado com prioridade para destruir, ovolante avançou, armou, e atirou com precisão uma bomba ainda mais inapelável do que a do gol rival. Na comemoração, o pitbull rubro-negro - apelido dado pela torcida, que ele abraçou - 
caminhou em quatro patas, como se dominasse o terreno adversário. O jogo, então, caiu um pouco de ritmo e ficou embolado no meio-campo. O gramado, duro e desnivelado, não ajudava. O time carioca, que perdeu André Santos e Chicão por lesão na etapa inicial e precisou forçar duas substituições, ganhou tempo para respirar e se reorganizar no intervalo.

Amaral comemora gol do Flamengo contra o Atlético-PR (Foto: André Durão) 
Amaral comemora o gol de empate do Flamengo no 
Durival Britto (Foto: André Durão)
 
Boas chances dos dois lados
No duelo de dois dos atacantes mais produtivos do Brasil nesta temporada, Ederson e Hernane tiveram poucas oportunidades. O atleticano só conseguiu sua melhor oportunidade no segundo tempo, uma cabeçada que foi para fora. No minuto seguinte Hernane rebateu, com um chute que obrigou Weverton a defesa. Em velocidade, Marcelo quase fez o segundo, mas Felipe salvou bem. E tudo isso em menos de 15 minutos. O Furacão precisava de mais um gol, e Vagner Mancini lançou o atacante Dellatorre no lugar do lateral Pedro Botelho. O volante Zezinho foi ocupar o setor na defesa.

Normalmente o responsável pela saída de bola e chegada ao ataque, Elias esteve sumido na partida, e Luiz Antonio assumiu a função. Em uma dela, fez grande jogada, passou por três adversários, mas, em vez de cruzar para Hernane, sozinho na área, preferiu o chute. O Brocador foi ao desespero. O jogo ficou aberto, sem muita marcação, com ataques lá e cá, mas os erros, no passe final ou na finalização, prejudicaram a produção dos times. Léo Moura, livre, isolou. 

Ederson, na área, jogou de zagueiro e cortou a bola. Luiz Antonio cobrou falta com muito perigo. Paulo Baier, sumido no segundo tempo, acabou substituído por Maranhão. O Furacão apertou no fim em busca do gol, mas o Flamengo segurou o empate.

 
FONTE:

A força de Jayme: família torce, sofre e comemora com lágrimas título do Fla

No Maracanã, Claudia, esposa do técnico rubro-negro, 'comanda' familiares na torcida, dá palpites e chora com conquista da Copa do Brasil

Por Rio de Janeiro

Familia Jayme de Almeida, Flamengo x Atlético-PR (Foto: Cintia Barlem)Claudia, esposa de Jayme, com a filha Carla e o genro (Foto: Cintia Barlem)
 
Por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. A expressão já é batida, mas não deixa de ser realidade em alguns casos. Um desses diz respeito ao técnico do Flamengo, Jayme de Almeida, e sua esposa Claudia. Juntos há mais de 50 anos os dois levam a família como algo vital. O almoço de domingo é sagrado. O momento é a forma que o casal encontra para fortalecer ainda mais os laços com os filhos e netos. O cardápio? O macarrão, especialidade de Claudia.

A união também se estende na profissão de Jayme. Amuleto, a família está sempre presente nos jogos do Flamengo. Na decisão da Copa do Brasil diante do Atlético-PR não foi diferente. A esposa do treinador sentou exatamente nas cadeiras que ficam atrás da área técnica ocupada por Jayme. Ao seu lado, os dois filhos e também os dois netos. Quem vê o comandante rubro-negro na beira do gramado com uma fisionomia serena imagina que Claudia siga a mesma linha. Longe disso. Nervosa, ela dá seus pitacos e reage a cada movimento do time.

- Ah,  o Cadu (Carlos Eduardo) merecia (o gol). Ele é um amor - disse ela em um lance da partida.

Logo depois, Hernane é derrubado perto da área. A torcida pede falta, mas o árbitro Leandro Vuaden manda o jogo seguir. Reclamação por parte de Claudia também? Não. Ela tem sua tática para saber se o árbitro estava certo na decisão.

- Fico olhando ele. Quando não reclama sei que não foi - diz ela.


O jogo continua. O Flamengo ataca, mas não consegue marcar o almejado gol. Em um contra-ataque, o Furacão chega com força e manda a bola próxima ao gol defendido por Felipe. Claudia solta um grito. Logo depois, pede desculpa como se estivesse na sala de casa com alguns convidados. O nervosismo é o sintoma para que ela identifique o lado positivo:

- Se eu não enfartei até agora meu coração está ótimo - garante Claudia.

O coração pode estar bom, mas há algo que deixa a esposa de Jayme chateada. Logo depois de tirar Carlos Eduardo e colocar Diego Silva, o treinador recebeu algumas reclamações de torcedores insatisfeitos com a substituição. Claudia tapou os ouvidos para logo depois explicar a atitude.

- Só não posso escutar eles falando mal do Jayme - afirma.


 Bom, Claudia não escutou mais a torcida falando mal do seu marido. Ela escutou a vibração dos rubro-negros presentes no Maracanã comemorando a vitória por 2 a 0 e o título de campeão da Copa do Brasil. Ao explicar como Jayme chegou ao triunfo com o time, ela definiu em uma palavra: simplicidade.

- Simplicidade. Ele passa para os jogadores o que ele gostava de ouvir quando era jogador. É união como ele faz. Ele tem o grupo na mão porque o grupo gosta dele e respeita como ele também respeita os atletas. Eles formaram uma família. Não tem segredo, não. É amor - finalizou a esposa orgulhosa.


Mosaico Familia Jayme de Almeida, Flamengo x Atlético-PR (Foto: Cintia Barlem) 
As reações de Claudia e a comemoração em 
família. Na última imagem, ela seca as lágrimas 
(Foto: Cintia Barlem)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/boleirama/noticia/2013/11/forca-de-jayme-familia-torce-sofre-e-comemora-com-lagrimas-titulo-do-fla.html

Festa da torcida na volta a Campinas tem buzinaço, fogos e provocações

Comemoração entrou pela madrugada, principalmente no entorno do Moisés Lucarelli

Por Campinas, SP

A classificação da Ponte Preta à final da Copa Sul-Americana entrou pela madrugada em Campinas. O retorno dos 11 mil pontepretanos que foram a Mogi Mirim acompanhar o empate, por 1 a 1, diante do São Paulo, teve o sorriso como marca registrada. Com hino da Macaca, buzinaço, carreata, bandeiras, fogos de artifícios e muita provocação ao presidente Juvenal Juvêncio, tido como o principal algoz dos torcedores nas últimas semanas.

No entorno do Moisés Lucarelli, o trânsito precisou ser interrompido por conta do retorno dos 57 ônibus que foram a Mogi. Os comboios passaram a deixar a cidade do jogo dez minutos após o término do confronto, ainda em meio às comemorações. Os ônibus começaram a chegar em Campinas por volta das 1h25. O local foi rapidamente tomado por pontepretanos. O estudante Vitor Machado Bonafé, de 20 anos, tinha o desejo de encontrar Juvenal.

Torcedores fazem festa no Majestoso após classificação para a final da Copa Sul-americana (Foto: Fernando Pacífico / Globoesporte.com) 
Torcedores fazem festa no Majestoso após vaga na final da 
Sul-americana (Foto: Fernando Pacífico / Globoesporte.com)
 
- Queria ver a cara do Juvenal e perguntar: 'cadê as virgens?'. Também gostaria ter perguntado o que mais ele tentou para atrapalhar a Ponte Preta. Hoje é feriado. Amanhã também será feriado e assim continuará até quarta-feira - disse o estudante.

Eufórico também estava o motorista Claudinei Vaz de Lima, de 36 anos. Ele foi à festa acompanhado ao lado de toda a família, com esposa e as duas filhas: Ana Júlia, de 9 anos, e Arthur, de 2 anos e 4 meses.

- Se a Ponte não for campeã largo da minha mulher - disse Vaz em tom de brincadeira, já que a esposa preferiu não aparecer nas fotos da comemoração da Macaca.

Os torcedores estavam esperançosos em recepcionar o Gorilão, que trouxe os jogadores de Mogi Mirim. O ônibus, porém, parou em Alphaville - local em que os atletas da Macaca costumam se concentrar para os jogos. De lá, cada um seguiu para as residências, sem passarem ao Majestoso.


Torcedores fazem festa no Majestoso após classificação para a final da Copa Sul-americana (Foto: Fernando Pacífico / Globoesporte.com) 
Bandeiras fazem parte da comemoração da Ponte nas ruas 
campineiras (Foto: Fernando Pacífico / Globoesporte.com)

Torcedores fazem festa no Majestoso após classificação para a final da Copa Sul-americana (Foto: Fernando Pacífico / Globoesporte.com) 
Moisés Lucarelli recebe grande público após empate 
por 1 a 1 em Mogi (Foto: Fernando Pacífico / 
Globoesporte.com)

Torcedores fazem festa no Majestoso após classificação para a final da Copa Sul-americana (Foto: Fernando Pacífico / Globoesporte.com) 
Faixa 'Chupa, Juvenal' é sucesso entre torcedores 
da Ponte Preta (Foto: Fernando Pacífico / 
Globoesporte.com)

Torcedores fazem festa no Majestoso após classificação para a final da Copa Sul-americana (Foto: Fernando Pacífico / Globoesporte.com) 
Torcida chega de ônibus ao Majestoso para continuar 
festa pela vaga (Foto: Fernando Pacífico / 
Globoesporte.com)

Estudante comemora vitória da Ponte Preta  (Foto: Fernando Pacífico) 
Estudante comemora caracterizado de Macaca a 
vitória da Ponte Preta (Foto: Fernando Pacífico / 
Globoesporte.com)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2013/11/festa-da-torcida-da-ponte-preta-na-volta-campinas-tem-buzinaco-fogos-e-provocacoes.html

Jorginho pede lição de casa aos atletas: ver o jogo Lanús x Libertad


Técnico da Ponte Preta quer evitar surpresas na final da Copa Sul-Americana; adversário sai nesta quinta-feira, do confronto entre argentinos e paraguaios

Por Mogi Mirim, SP

A conquista da vaga na final da Copa Sul-Americana entra para a história da Ponte Preta que, aos 113 anos de vida, chega a sua primeira decisão internacional. Jorginho, ciente do feito que acabara de conquistar com a Macaca, ao empatar com o São Paulo em 1 a 1, em Mogi Mirim, deixou jogadores e integrantes da comissão técnica livres para comemorar com os torcedores que foram ao Romildão, mas fez uma exigência ao elenco no vestiário: todos deverão assistir ao jogo entre Lanús e Libertad, que define, nesta quinta-feira, qual será o adversário da Ponte na decisão - os argentinos venceram a partida de ida, no Paraguai, por 2 a 1, e podem até perder por 1 a 0 no estádio Fortaleza que ficam com a vaga.

Jorginho, Ponte Preta x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)Jorginho pede aos jogadores que assistam ao jogo Lanús x Libertad (Foto: Marcos Ribolli)
 
- Faltam dois jogos importantes. Não sabemos quem será o adversário, mas já passei o dever de casa para os jogadores: terão que assistir ao jogo Lanús x Libertad - declarou o treinador, bastante satisfeito com o desempenho da equipe no jogo de volta contra o São Paulo.
Mais defensivo, mas levando perigo nos contra-ataques, a Ponte conseguiu sair na frente no primeiro tempo, se fechou no segundo, e só levou o gol de empate no fim da partida.

- Hoje atuamos de forma inteligente e com o coração. Daremos nossas vidas para conquistar o objetivo da Ponte que é o primeiro título internacional em 113 anos. É mais um passo para a possibilidade de uma grande conquista. São méritos dos jogadores pela forma que estão atuando. Entraram com raça, vontade e determinação. Tínhamos uma proposta. Todos estão de parabéns - afirmou o treinador, que voltou a agradecer os torcedores da Macaca.

- Quero agradecer, de coração, o torcedor. Vamos contar com eles em qualquer lugar. Nosso jogo deve ser no Pacaembu e queremos que eles estejam presentes. É um torcedor sofredor que está há 113 anos sem título - finalizou.

O elenco, que voltou a Campinas logo após a partida, se reapresenta nesta quinta-feira, às 17h. Os jogadores que estiveram em campo contra o São Paulo devem fazer um trabalho regenerativo, enquanto os reservas participam de um trabalho de movimentação.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/noticia/2013/11/jorginho-pede-licao-de-casa-aos-atletas-ver-o-jogo-lanus-x-libertad.html

Muricy diz que Ponte mereceu ficar com a vaga: 'Fomos até longe demais'

Técnico admite que Macaca foi superior ao Tricolor nos dois jogos das semifinais da Copa Sul-Americana

Por Mogi Mirim

A classificação da Ponte Preta para a final da Copa Sul-Americana foi merecida. Esta é a opinião de Muricy Ramalho, técnico do São Paulo, após o empate em 1 a 1 no estádio Romildão, em Mogi Mirim, na noite desta quarta-feira. Segundo o treinador, era muito difícil reverter a vantagem obtida pela Macaca no primeiro jogo - 3 a 1, semana passada, no Morumbi. Muricy apontou a atuação ruim de seu time na etapa final daquela primeira partida como o motivo de o São Paulo ter sido eliminado.

- Nosso segundo tempo no Morumbi não foi bom. Hoje o time até foi razoável no primeiro tempo, pressionou no segundo, mas a Ponte foi merecedora da classificação - disse Muricy.


Para o treinador, "o São Paulo foi até longe demais" na Sul-Americana. Ele se referia ao fato de que, há dois meses, quando assumiu a equipe, o foco era tirá-la da zona do rebaixamento no Brasileirão. A campanha na competição continental só virou prioridade depois que o Tricolor já estava a salvo no torneio nacional. E os erros no primeiro jogo contra a Ponte foram decisivos.

- Não tem frustração. Há dois meses ninguém falava disso que estávamos fazendo aqui. Só temos a agradecer. A situação era complicadíssima (no Brasileirão). Não podemos achar que foi um desastre. O ano não foi bom e a gente não merecia tanto, não. Foi até bastante longe na Sul-Americana. A recuperação foi dura. Não tem frustração - disse Muricy.


Jorginho e Muricy Ramalho, Ponte Preta x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli) 
Jorginho e Muricy Ramalho, antes do jogo entre Ponte 
Preta e São Paulo, em Mogi (Foto: Marcos Ribolli)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2013/11/muricy-diz-que-ponte-mereceu-ficar-com-vaga-fomos-ate-longe-demais.html

Ponte despacha São Paulo e chega a sua primeira decisão internacional

Após vencer o jogo de ida por 3 a 1, Macaca administra vantagem, não dá chances para o Tricolor e aguarda Lanús ou Libertad para disputar o título

A CRÔNICA 
 
por Carlos Augusto Ferrari e Heitor Esmeriz
 
Ser ou não ser campeã da Copa Sul-Americana, para a Ponte Preta, pelo menos nesta quarta-feira, é assunto para depois. O momento é de festejar um feito histórico. Pela primeira vez em seus 113 anos de história a Macaca chega à final de um torneio internacional. O jogo contra o São Paulo, no estádio Romildo Ferreira, em Mogi Mirim, se desenrolou como uma mera formalidade. Após vencer a ida por 3 a 1 no Morumbi, quarta passada, o time de Campinas poderia avançar até perdendo por 2 a 0. Fez bem melhor: empatou em 1 a 1 e despachou o Tricolor. 

Ponte Preta x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli) 
Jogadores da Ponte Preta comemoram a classificação 
(Foto: Marcos Ribolli)
 
Agora, a Macaca aguarda o vencedor de Lanús, da Argentina, e Libertad, do Paraguai, que jogam nesta quinta. O time argentino, que atuará em casa, tem a vantagem do empate. E já que fez história e chegou à decisão, por que não sonhar com o título? Seria uma ótima forma de esquecer a péssima campanha no Brasileirão – a Ponte está praticamente rebaixada à Série B.

Ao São Paulo, resta lamentar um ano em que nada deu certo: eliminação na semifinal do Paulista, nas oitavas da Taça Libertadores, a luta contra o rebaixamento no Brasileirão e, agora, a perda da chance de ser bicampeão da Sul-Americana.

Leandro gol Ponte Preta jogo São Paulo Sul Americana (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Jogadores da Ponte festejam gol contra o São Paulo 
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Golpe de Macaca
Como no primeiro jogo, o São Paulo começou dominando, trocando passes e envolvendo a Ponte. A diferença é que, nesta quarta, o gol rápido não saiu. O Tricolor, apesar de ter mais a bola nos pés, não sabia bem o que fazer com ela. Tinha dificuldades para achar espaços na bem posicionada defesa da Macaca. Nem Rogério Ceni parecia em seus melhores dias: numa falta logo no início, a centímetros da linha da grande área, carimbou a barreira.

A equipe de Campinas, por sua vez, se mostrava atenta às brechas deixadas pela equipe tricolor. Não tinha pressa. Vigiava bem o adversário, limpava a sua área das bolas cruzadas. Esperava pelo São Paulo. Esperava por uma bola.

E ela veio aos 42. Felipe Bastos acertou ótimo lançamento para Uendel, que dominou no peito e cruzou rasteiro. Rodrigo Caio bem que tentou: primeiro, cortou o passe do ala pontepretano. Depois, rebatou o chute de Leonardo. Só que a bola voltou para Leonardo, que acertou o alvo: 1 a 0 para a Ponte, 4 a 1 na soma dos dois jogos. A missão são-paulina, que já era difícil, ia se tornando impossível. A Ponte estava cada mais mais perto da inédita final internacional.

Ganso, Ponte Preta x São Paulo (Foto: Marcos Ribolli) 
Ganso foi anulado pela marcação da Ponte Preta (Foto: 
Marcos Ribolli)
 
Que venha a final
Não restava outra alternativa ao São Paulo no segundo tempo a não ser ir para o abafa. Muricy colocou os atacantes Luis Fabiano e Welliton em campo – saíram Paulo Miranda e Ademilson. Com três centroavantes, o Tricolor ocupou a área da Ponte. No entanto, a bola não chegava. Os responsáveis por levá-la à frente faziam partida sofrível. Ganso estava sumido; Douglas tinha dificuldades até para dominar a bola; Maicon também não foi visto em campo.

O relógio andava rápido, e nada de o time da capital criar alguma coisa. Aí veio o desespero: o time se lançou à frente, deixou espaços na defesa, e a Ponte passou a mandar na partida. Toques rápidos, corretos, os jogadores se encontrando em campo. Faltava à Macaca, porém, maior capricho nas finalizações. Que o diga Baraka, que recebeu livre na área, aos 30, e optou por dar mais um corte em vez de chutar a gol. Perdeu o ângulo, tentou passar a bola e perdeu o lance.

Aos 38, um lampejo tricolor. Após chute desviado, a bola sobrou para Luis Fabiano cabecear e empatar a partida. Era muito pouco para o Tricolor. Gol insuficiente e tarde. O time do Morumbi precisava de mais dois gols para levar para os pênaltis, ou mais três para avançar à decisão. A Ponte não voltaria a vacilar. Agora, que venha a final para a Macaca.

Torcida Ponte Preta (Foto: Marcos Ribolli) 
Torcida da Ponte Preta faz a festa e provoca são-paulinos 
(Foto: Marcos Ribolli)
 
 
FONTE: