quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Santos perde para o Criciúma, mas leva o título da Copa do Brasil sub-20

Tigre vence por 3 a 1 jogando em casa, iguala no placar agregado, mas vê Peixe comemorar no Heriberto Hülse por gol marcado fora de casa

Por Criciúma, SC

O torcedor do Santos tem motivos para nutrir esperanças em um novo ciclo de vitórias pós-Neymar. Nesta quarta-feira, os jovens do Peixe conquistaram o segundo título nacional de 2013. Depois da Copa São Paulo de Futebol Júnior, no começo do ano, o Alvinegro levantou o troféu da Copa do Brasil sub-20 diante do técnico da seleção da categoria, Alexandre Gallo, e de um Heriberto Hülse lotado de torcedores do Criciúma. Mas não foi fácil. O Tigre saiu na frente, abriu vantagem de 2 a 0, que levaria a decisão para os pênaltis, mas tomou o gol fatal. A derrota por 3 a 1 não tirou o título do Santos, conquistado graças ao gol fora de casa e o triunfo por 2 a 0 na Vila Belmiro, na semana passada.

Do time titular do Peixe que entrou em campo nesta quarta-feira, nove estavam na final da Copinha, contra o Goiás: Gabriel Gasparotto, Lucas Otávio, Leandrinho, Pedro Castro, Léo Cittadini, Wallace, Neilton, Stefano Yuri.

O placar do jogo de ida obrigava o Criciúma ir para cima. No começo, o Santos até parecia que teria forças para suportar a pressão. Porém, gradativamente o time empurrado pela torcida, que entrou de graça no estádio, ganhava terreno. A reversão do placar do primeiro confronto ocorreu naturalmente, com um golaço do volante Ruan e outro de oportunismo do meia Luizinho. O Alvinegro voltou diferente no segundo tempo.

A agressividade que faltou na primeira etapa apareceu na segunda. Assim, Misael, de falta, recolocava a taça em mãos santistas. O time visitante ficou mais próximo da celebração quando o zagueiro Fernando foi expulso, já na parte final da partida. O Tigre até fez o terceiro, mas o gol sofrido no Heriberto Hülse foi determinante.

Criciúma x Santos; Copa do brasil sub-20 (Foto: João Lucas Cardoso) 
Criciúma pressionou no primeiro tempo, mas gol 
fora dá título ao Santos (Foto: João Lucas Cardoso)
 
Lá se foi a vantagem
Presente no Heriberto Hülse, o técnico da seleção brasileira sub-20, Alexandre Gallo, viu um Criciúma agressivo e pressionando a equipe de branco. O Santos, seguro pela vantagem do jogo de ida, se defendia. As investidas dos visitantes eram em bolas paradas, como na falta cheia de veneno de Pedro Castro, aos dez minutos, que o goleiro David foi no canto para buscar. Foi o primeiro dos dois sustos do Tigre no primeiro tempo. Desde então, os tricolores fizeram do campo de ataque seu território. O gol inaugural se tornaria questão de tempo, para alívio da torcida que encheu o estádio e cantava o tempo todo. Poderia ter ocorrido aos 23. Bruno Mazzuchello soltou um foguete na falta frontal que o goleiro Gabriel Gasparotto defendeu parcialmente e teve que voltar para tirar em cima da linha.

Sinal de que a abertura do placar estava madura, faltava conseguir furar a defesa santista. O volante Ruan se inspirou em Lins, atacante do profissional, e o fez. Ele cortou da ponta para o meio e soltou uma bomba. O chutaço morreu no ângulo esquerdo e fez a torcida da casa também acreditar. Embalado, o Tigre ampliou oito minutos depois. Aos 32, Luizinho estava no meio da pequena área para aproveitar vacilo da defesa e marcar o segundo: 2 a 0. Sufocado no campo de defesa, o Santos só conseguiu responder com o lateral Misael dando uma de atacante, mas parou na segurança de David. O Peixe fez pouco. O Criciúma usou o primeiro tempo para recolocar a igualdade perdida no jogo de ida.


Fernando expulsão Criciúma x Santos final Copa do Brasil sub-20 (Foto: João Lucas Cardoso) 
Expulso: zagueiro Fernando deixou Tigre com um
a menos (Foto: João Lucas Cardoso)
 
O gol do título
O técnico Pepinho Macia foi para o vestiário sabendo que precisava fazer com que o Santos tivesse outra atitude. O papo parece ter dado muito certo, porque no segundo minuto da etapa final o Peixe reduziu o estrago no placar. Misael bateu falta com cara de bola alçada na área, mas foi direto para o gol e recolocou a mão do time paulista na taça. O goleiro David, então seguro, falhou. O erro ‘contagiou’ o Criciúma. O zagueiro Heitor falhou na frente de Stéfano Yuri que deixou Pedro Castro na cara do gol para marcar, mas ele bateu para fora. O Peixe ainda teve outras duas boas chances que passaram perto. O Tigre não era e nem conseguia ser o mesmo do primeiro tempo até então.

 A entrada do meia Crispim na vaga de Luizinho fez com que os mandantes igualassem as ações.

O jogo ficou aberto. O Criciúma perdeu uma chance incrível. Ruan mandou um tiro de longa distância que bateu no travessão e voltou na cabeça de Bruno Lopes. A cabeçada virou um recuo – nas mãos de Gabriel Gasparotto. A administração do resultado resultaria em vantagem para o Santos.

Neilton tentou um chapéu na lateral do gramado e simulou ter recebido um tapa do marcador. A arbitragem não assinalou nada, mas o zagueiro Fernando, descontrolado, chutou a bola no atacante santista. O resultado de tal atitude foi a expulsão do jogador da equipe catarinense. 

Com o defensor fora, o Tigre ainda tentou mais dois gols. Fez apenas um, em penalidade máxima convertida por Bruno Lopes, já nos acréscimos. O Peixe mostrou que não é por acaso um formador de craques. Teve frieza para segurar o resultado e comemorar o segundo título nacional na temporada.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/noticia/2013/11/santos-suporta-caldeirao-do-criciuma-e-alcanca-o-titulo-da-copa-br-sub-20.html

Sondado por equipe do exterior, Giba pode estar de saída do Vôlei Taubaté

Ponteiro chegou ao Vôlei Taubaté para disputa da Superliga, mas ainda não se firmou na equipe. Diretoria confirma sondagem, mas atleta nega

Por Taubaté, SP

Três meses após voltar ao Brasil, o ponteiro Giba pode estar de saída. O atleta recebeu sondagem de uma equipe do exterior e pode deixar o Vôlei Taubaté nos próximos dias. Embora o jogador negue a proposta, a comissão técnica trabalha com a hipótese de não contar com Giba já para a próxima terça-feira, 26, quando o time do Vale do Paraíba visita o São Bernardo pela 7ª rodada da Superliga.

Segundo Ricardo Navajas, supervisor da equipe, já houve uma conversa entre o atleta e a diretoria, que disse que não iria se opor à saída de Giba desde que a cláusula de rescisão fosse paga. O nome da equipe interessada ainda não foi divulgado.

- Ele nos procurou dizendo que tinham interesse em contratá-lo e perguntou se por mim, estava tudo bem. Eu disse que não tinha problemas. Todos os jogadores têm uma cláusula de rescisão. Respeitando essa cláusula, tudo bem - disse o supervisor.

Giba namorada Vôlei Taubaté (Foto: Filipe Rodrigues) 
Giba assiste jogo do Vôlei Taubaté com a namorada 
Maria Luiza Gautt (Foto: Filipe Rodrigues)
 
Giba chegou ao Taubaté no meio de agosto para disputar Campeonato Paulista e Superliga. Por estar seis meses sem jogar, passou dois meses aprimorando a forma física. Estreou no dia 12 de outubro, contra Rio de Janeiro, na derrota por 3 a 0. A equipe do Vale do Paraíba começou mal no torneio e, com Giba titular, perdeu três jogos sem vencer nenhum set. Na última rodada, o ponteiro jogou apenas um set na vitória por 3 a 1 de Taubaté sobre Juiz de Fora.

Giba treino Vôlei Taubaté (Foto: Filipe Rodrigues) 
Giba durante treino pelo Vôlei Taubaté
(Foto: Filipe Rodrigues)
 
Procurado, Giba afirmou estar feliz em Taubaté e disse que pretende cumprir os dois anos de contrato que assumiu com a recém-criada equipe. Ao ser apresentado, o atleta afirmou que pretendia atuar por mais dois anos, enquanto fazia a transição para sua aposentadoria.

- Não existe nada sobre a minha saída. Estou feliz em Taubaté e vou cumprir o restante do meu contrato - afirmou, por telefone.

Aos 36 anos, Giba já foi eleito por seis vezes o melhor jogador do mundo, por diferentes competições. Foi também o líder da conquista do ouro olímpico de Atenas, em 2004.

Com Herrera de volta, Praia vence Brasília e cubana agradece na web

Ponteira retorna às quadras após quase um ano parada. Segundo e último amistoso no Distrito Federal ocorre nesta quarta-feira, às 17h

Por Uberlândia, MG

A expectativa de ver a atacante cubana Herrera atuando em quadra novamente depois de quase um ano em recuperação foi grande para o Praia Clube. E atleta e equipe não deixaram a desejar na noite desta terça-feira, em Brasília, ao vencerem o time da casa por 3 sets a 2, parciais de 15/21, 21/18, 21/15, 16/21 e 15/11.

No perfil oficial do Facebook, pouco depois da partida, a ponteira recebeu apoio de fãs, amigos e familiares, após postar um comentário sobre o quanto estava feliz em retornar às quadras:
"Estou feliz que depois de tanto tempo (9 meses) voltei a jogar um pouco e fui bem, voltando de cirurgia, vamos que vamos."

A “guerreira Herrera”, que estava prevista para jogar apenas em um set e jogou três, pontuou nove vezes, com média de três pontos para cada set jogado.

O técnico Spencer Lee, aproveitou o amistoso para testar todas as atletas do elenco, como a ponteira Monique Aguiar e a líbero Brunna Shigueno, ambas promovidas da equipe juvenil.
Às 17h desta quarta-feira, as praianas voltam a jogar novamente com Brasília no segundo e último amistoso antes da disputa da final do Campeonato Mineiro, contra o Minas Tênis, na próxima sexta-feira, no Praia Clube.

Segundo as informações da assessoria de imprensa do time, a equipe retorna nesta quinta-feira para Uberlândia e segue a rotina de treinos normal (academia e quadra) às vesperas do estadual.

Depois de quase ter braço amputado, Tulio diz não temer dificuldades

Jogador sofreu o risco ter o braço amputado depois de um acidente de moto. Ponteiro do Montes Claros Vôlei é um dos maiores pontuadores da Superliga.

Por Montes Claros, MG

Túlio Vôlei (Foto: Fredson Souza) 
Um dos maiores pontuadores da Superliga, Túlio 
enfrenta o bloqueio em treino do Montes Claros 
(Foto: Fredson Souza)
 
O carioca Tulio Nogueira se destaca em quadra e é um dos preferidos da torcida do Montes Claros Vôlei graças a sua alegria, garra, descontração e atenção com os fãs, atitudes que o jogador mantém mesmo diante de situações difíceis.

Dedicação e simpatiia são marcas registradas do jogador Tulio Nogueira (Foto: Fredson Souza)Dedicação e simpatiia são marcas registrada do jogador Tulio Nogueira (Foto: Fredson Souza)
 
Aos 27 anos, 13 deles dedicados ao vôlei, Túlio começou sua trajetória no final de 1999, quando fez um teste para o clube Canto do Rio, em Niterói. O técnico Sardinha logo identificou o talento do adolescente de 14 anos e o encaminhou para o Fluminense. Em 2002, passou pela Seleção Brasileira Infanto, mesmo ano que sofreu um grave acidente de motocicleta quando voltava para casa em Maricá (RJ) e quase teve o braço direito amputado.

- A roda de um caminhão soltou e bati de frente com ela. Lembro-me de tudo, as duas horas que fiquei no chão com fratura exposta no braço e na perna, e as pessoas em volta tentando ajudar. Entre eu ter caído de moto e ter entrado na sala de cirurgia foram oito horas - conta Tulio.

O jogador ficou no Centro de Terapia Intensiva por cinco dias e outros 18 dias internado num hospital da Sul Zul do Rio de Janeiro, passando por sete cirurgias.

- No momento do acidente a primeira coisa que pensei foi no meu vôlei. Quando estava caído no chão perguntava se meu braço e minha perna estavam mexendo. Mas foi só um pensamento de momento, uma questão de desespero daquela hora. Já no hospital sempre acreditei que eu iria me recuperar e voltar a jogar.

As primeiras perspectivas não eram boas. No início, o objetivo dos médicos era salvar o braço, que corria o risco de ser amputado. Com 5 cm de perda óssea no braço, parte do osso da bacia foi retirada para fazer um enxerto.

 
com o irmão Ramon Muller, que participou do programa No Limite, a mãe Marinalva Galvão e o pai Saul Muller (Foto: Arquivo Pessoal)com o irmão Ramon Muller, que participou do programa Hipertensão, a mãe Marinalva Galvão e o pai Saul Muller (Foto: Arquivo Pessoal)
 
O quarto de Tulio vivia cheio de amigos e familiares que saiam mais motivados pelo atleta que sempre foi otimista e encarou aquele momento com tranquilidade e leveza.

- As pessoas ficam com receio de visitar alguém que está no hospital. Mas quando elas viam que eu estava bem, ficavam felizes. Não questiono o fato daquilo ter acontecido comigo. Não faz sentido buscar essa resposta. Esta situação me fez pensar sempre positivamente diante de um momento difícil. Conheci pessoas maravilhosas que entraram na minha vida naquele momento como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Sou grato por isso.

Durante quase um ano, seis vezes por semana, Tulio dedicava duas horas por dia à fisioterapia. O progresso foi espantoso para os médicos. A força da família também foi fundamental neste processo de recuperação. 


Regristro de Tulio Nogueira ainda na infância com a família. (Foto: Arquivo Pessoal)Regristro de Tulio Nogueira ainda na infância com a família. (Foto: Arquivo Pessoal)
 
- Minha mãe ficou todos os dias comigo no hospital. Meu pai deixou o trabalho neste período de recuperação para me ajudar. E a relação que tenho com meu irmão é sensacional, é dele que eu sempre tenho saudade. Minha família é muito alegre, divertida e me apoia muito.

Já no início de 2013, voltou a jogar pelo Fluminense, e, no segundo semestre, o carioca foi então defender o clube Pinheiros, em São Paulo, onde ficou até 2005.

- O técnico Silvio sabia que eu tinha sofrido o acidente e me ajudou muito neste retorno ao vôlei. Tive um progresso bom, apesar das dores iniciais - lembra.

Em 2006, último ano de juvenil, foi campeão pelo time de Salto (SP). No mesmo ano, pelo Vôlei Futuro de Araçatuba, começou a jogar na Superliga, onde permaneceu até 2008.

O time estava pronto e precisava de uma cidade e Montes Claros  por sua vez amava o vôlei
Tulio Nogueira
 
 Conquista de títulos
Em Santo André ficou até 2010; passou duas temporadas jogando pelo São Bernardo e depois pelo Cruzeiro até 2013, quando foi campeão mineiro, vice no mundial de clubes, campeão sul-americano de clubes e vice da Superliga.

- Foi uma temporada muito produtiva para mim.Ganhei muita experiência, como disputar uma final de mundial. Tudo isso conta como experiência para estar mais preparado em competições acirradas. Não joguei muito, mas estava com um bom ritmo de treinamento. Era difícil entrar como titular, pois o jogador que estava nesta posição já realizava um bom trabalho - lembra.

Passagem pela Seleção

Na Seleção Brasileira de Novos, Tulio disputou jogos preparatórios para as Olimpíadas de Londres e amistosos na Áustria e República Tcheca.

- No Brasil há muitos atletas bons. Na Seleção existem ciclos e um número pequeno de vagas. É realmente um grupo seleto – salienta.

Estudando Educação Física, o jogador participou dos jogos mundiais universitários na China.

Em Montes Claros

Tulio conta que viu a oportunidade de jogar em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, como um desafio para se destacar em quadra.
 
Ritmo de jogo e união são qualidades do time, diz Tulio Nogueira. (Foto: Arquivo Pessoal)Ritmo de jogo e união são qualidades do time, diz Tulio Nogueira. (Foto: Arquivo Pessoal)
 
- O time estava pronto e precisava de uma cidade, e a cidade, por sua vez, amava o vôlei. É claro que existe uma pressão, pois havia um grande time aqui. Mas estamos trabalhando duro.
Temos um ritmo de jogo muito bom, com um grupo aguerrido e unido. Estes são nossos pontos fortes - salienta.


A equipe de Montes Claros ocupa a oitava colocação da Superliga, com cinco jogos - quatro derrotas e uma vitória.

Para Túlio, sua determinação e positivismo o ajudam na vida e na quadra. Ao mesmo tempo, se considera uma pessoa perfeccionista.Ele conta que está sempre concentrado nos treinos e nos jogos, com uma dedicação completa ao vôlei.

- Levo uma vida tranquila e regrada com alimentação e bem estar. Adoro praia e sempre estou visitando minha família no Rio. Gosto de estar em contato com a natureza, refletir e tocar violão. É difícil me ver de mau humor - confessa.

  
Nos momentos de folga, Tulio Nogueira gosta de surfar nas praias cariocas. (Foto: Arquivo Pessoal) 
Nos momentos de folga, Tulio Nogueira gosta de 
surfar nas praias cariocas. (Foto: Arquivo Pessoal)
 
FONTE:
 

Diretor de Queen's substitui Brad Drewett e assume presidência da ATP

Chris Kermode ficará no cargo por três anos, a partir de 1º de janeiro de 2014. Ex-presidente faleceu em maio, vítima de Esclerose Lateral Amiotrófica

Por Londres

tênis chris kermode novo presidente atp (Foto: Getty Images)Chris Kermode assume a presidência da ATP a partir de 1º de janeiro de 2014 (Foto:
 Getty Images)
 
Desde a morte de Brad Drewett em maio, a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) estava com o cargo de presidente vago. Terminada a temporada, a entidade anunciou nesta quarta-feira o nome do novo dono do posto. Diretor do ATP de Queen's e diretor-administrativo do Torneio dos Campeões da ATP (ATP Finals), Chris Kermode foi escolhido para assumir, a partir de 1º de janeiro de 2014, a posição e também a de diretor-executivo, durante três anos.

- É uma honra imensa terem dado a mim a oportunidade de liderar a ATP durante um dos mais excitantes períodos da história do tênis profissional masculino. Estou ansioso para começar no meu novo papel e para trabalhar duro com os funcionários, tenistas, torneios e parceiros, visando aproveitar todo o potencial do nosso grande esporte nos próximos anos.

Kermode está envolvido no tênis há 30 anos. Jogador e técnico no passado e com uma passagem trabalhando na indústria de filmes e musical, o britânico foi escolhido de forma unânime pelo Comitê de Diretores da ATP.

- Em nome dos jogadores, quero dar as boas-vindas a Chris. Ele tem bastante experiência e possui todos os atributos necessários para liderar a ATP neste período sem precedentes de popularidade e sucesso - disse Roger Federer, presidente do Conselho dos Jogadores da ATP.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/11/diretor-de-queens-substitui-brad-drewett-e-assume-presidencia-da-atp.html

Antes de exibição, Nadal e Djokovic fazem visita a presidente do Chile

Espanhol e sérvio se enfrentam nesta quarta, em Santiago, em evento de adeus de Nicolas Massú, que foi ouro em Atenas 2004 e anunciou aposentadoria em agosto

Por Santiago

Nadal com o presidente do Chile Sebastian Pinera tênis (Foto: AFP)Nadal cumprimenta Piñera, observado por Djokovic ao fundo (Foto: AFP)
 
Em visita ao Chile, Rafael Nadal e Novak Djokovic tiveram um encontro nesta quarta-feira com o presidente do país, Sebastián Piñera. Junto com o argentino David Nalbandian e o chileno Nicolás Massú, os líderes do ranking mundial posaram para fotos com a autoridade, em frente ao Palácio de La Moneda, sede presidencial, em Santiago.

Nadal e Djokovic estão na capital chilena para fazer um jogo-exibição, também nesta quarta-feira, às 23h30m (horário de Brasília). A partida faz parte do evento de despedida de Massú. Ex-número 9 do mundo, ele anunciou a aposentadoria em agosto, aos 33 anos de idade. Nos 17 de carreira, o chileno tem no currículo o ouro olímpico em Atenas 2004 (simples e duplas) e cinco títulos de nível ATP, incluindo o Aberto do Brasil de 2006.

Aposentado em outubro, Nalbandian também irá se despedir do tênis em frente aos torcedores. Nesta quinta, o argentino enfrenta Nadal em Córdoba, no país natal. Dois dias depois repete o confronto com o Touro Miúra em Buenos Aires. A capita argentina também terá um duelo entre Nadal e Djokovic no domingo.

Nadal Djokovic tênis presidente do Chile (Foto: AFP) 
Presidente do Chile entre Nalbandian, Nadal, Massú e 
Djokovic (Foto: AFP)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/11/antes-de-exibicao-nadal-e-djokovic-fazem-visita-presidente-do-chile.html

Embaixadora da Porsche, Sharapova apresenta carrões em evento em LA

Com curto vestido preto, russa apresenta novo veículo da montadora alemã

Por Los Angeles

Em julho deste ano, Maria Sharapova assinou contrato com a Porsche para ser a embaixadora da montadora alemã. E a número 4 do mundo deu mostras de que está cumprindo seu papel no acordo. Em evento realizado em Los Angeles, na noite desta terça-feira, a tenista virou garota-propaganda e apresentou ao mundo o novo Porsche Macan Turbo. No palco junto com modelos nas cores azul e preta, a russa pegou no microfone e falou sobre as características e recursos do veículo - tudo isso vestida num belo e curto vestido preto.

Sharapova está fora das quadras desde o final de agosto. A russa sentiu uma lesão no ombro dias antes de estrear no US Open e acabou perdendo todo o restante da temporada, inclusive o WTA Championship, torneio que reúne as oito melhores tenistas do ano. Ela, porém, já voltou aos treinos e vai disputar o WTA de Brisbane, na Austrália, a partir de 30 de dezembro.

Maria Sharapova Porsche Macan Turbo  (Foto: AP) 
Sharapova vira garota-propaganda em lançamento 
de novo carro da Porsche (Foto: AP)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/11/embaixadora-da-porsche-sharapova-apresenta-carroes-em-evento-em-la.html

Torcida do Atlético-PR faz fila para entrar no palco da decisão


Mais de três horas antes da partida, atleticanos aglomeravam-se em frente ao estádio. Portões abrem às 19h50m, e jogo começa às 21h50m

Por Curitiba

Os torcedores do Furacão já fazem fila para entrar na Vila Capanema, palco do jogo contra o Flamengo pela final da Copa do Brasil. Às 18h15, mais de três horas antes do jogo (marcado para 21h50m), cerca de dois mil atleticanos aguardavam em frente ao estádio. Alguns esperavam para entrar na Reta do relógio (onde fica a torcida organizada), e outros, para entrar no setor coberto. Os portões abrem apenas às 19h50m.

Torcida do Atlético-PR faz fila para entrar na VIla Capanema (Foto: Fernando Freire) 
Torcida do Atlético-PR faz fila para entrar na VIla 
Capanema (Foto: Fernando Freire)
 
A expectativa é de público recorde na Vila Capanema em 2013. O maior número até agora são os 15.162 pagantes (com total de 16.014 e renda de R$ 302.910,00) na vitória rubro-negra sobre o Grêmio, na semifinal da Copa do Brasil. O estádio tem capacidade para aproximadamente 17 mil pessoas. Os sócios do Atlético-PR esgotaram as vagas destinadas à torcida mandante, e os flamenguistas também compraram todos os ingressos para visitantes.

Torcedor do Atlético-PR (Foto: Fernando Freire) 
Gláucio Oliveira aposta em bom resultado no
primeiro jogo (Foto: Fernando Freire)
 
Um dos torcedores que esperavam a abertura dos portões era Gláucio Oliveira, de 33 anos. Ele comentou sobre a expectativa para a partida e destacou a importância de abrir vantagem na decisão:

- A torcida é por um grande resultado. A expectativa é a melhor possível para fazer um grande jogo aqui e levar uma vantagem boa para o Rio de Janeiro. Acho que a torcida pode ser o diferencial, principalmente em um jogo decisivo.


Figo, sobre vitória de Portugal: 'É uma mistura de sentimentos'

Ex-jogador do Real Madrid recusa falar com imprensa portuguesa, e causa surpresa ao minimizar Cristiano Ronaldo e fazer elogios a Ibrahimovic perante os suecos

Por Estocolmo, Suécia
 
O melhor jogador do mundo em 2000, Luis Figo, acompanhou ao vivo, no estádio de Solna, a vitória por 3 a 2 de Portugal sobre a Suécia e o hat-trick do compatriota Cristiano 
Ronaldo(confira nos vídeos acima). O ex-jogador de Real Madrid e Barcelona abandonou a Friends Arena logo após a partida, passou pela zona mista, mas se recusou a responder a questões dos jornalistas portugueses. Figo, que é casado e tem três filhas com a modelo sueca Helen Svedin, aceitou apenas falar à imprensa da Suécia e disse experimentar uma mistura de sentimentos após o jogo.
  • - Nós gostaríamos que os dois times se tivessem qualificado para a Copa. Mas quando se chega à repescagem é assim mesmo, só um pode ir. Estamos tristes pela Suécia, mas estou feliz por Portugal, é uma mistura de sentimentos - comentou o ex-jogador.
     
    Ibrahimovic e Cristiano Ronaldo, Suecia x Portugal (Foto: AP) 
    Ibra e CR7 durante o jogo: Figo preferiu exaltar 
    atuação do sueco (Foto: AP)
     

Luis Figo também é um dos poucos que conhece bem os dois grandes adversários da eliminatória, Cristiano Ronaldo e a Zlatan Ibrahimovic. Com CR7, o ex-jogador atuou quase cinco anos na seleção lusa. Com Ibra, foram três temporadas no Inter de Milão. Embora o atacante do Real Madrid tenha sido o grande protagonista do jogo com três gols decisivos, Figo deu ênfase à exibição do centroavante do PSG.
 
- Quando um jogador faz três gols num jogo desta importância, não há muito a dizer e nós estamos contentes por Portugal. O Ibra jogou o melhor que ele pôde, é meu amigo, o conheço muito bem desde os tempos da Inter e, para mim, é um dos melhores do mundo - elogiou.
 
As declarações provocaram algum desagrado junto à imprensa portuguesa, que ficou aguardando que Figo falasse às televisões de seu país e ainda foi apanhada de surpresa com os elogios do jogador a Ibrahimovic na noite memorável de CR7.
 
Imediatamente, alguns jornalistas especularam sobre o fato de Figo não ter destacado a exibição de Cristiano Ronaldo devido à atual discussão que existe em Portugal sobre o melhor jogador português da história. Quando CR7 igualou o recorde de gols de Eusébio com a seleção, Figo foi um dos primeiros a se manifestar a favor do antigo centroavante do Benfica e defendeu que “ninguém podia se comparar a Eusébio”.
 
Com a camisa da seleção, Cristiano Ronaldo só tem mais um recorde para bater pela frente, que é o número de partidas. Neste momento, é precisamente Figo o jogador que mais representou os lusos, em 127 jogos, enquanto Cristiano Ronaldo é o segundo, com 109 encontros disputados até ao momento. 

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-mundo/noticia/2013/11/figo-sobre-vitoria-de-portugal-e-uma-mistura-de-sentimentos.html

Chefe de arbitragem pede desculpas ao West Brom por pênalti em Ramires

Técnico de equipe inglesa revela ligação de dirigente após lance polêmico no volante brasileiro, que evitou a primeira derrota de José Mourinho em casa pelo Chelsea

Por GLOBOESPORTE.COMWest Bromwich, Inglaterra

O pênalti sofrido por Ramires no empate em 2 a 2 do Chelsea com o West Brom no início do mês ainda gera repercussão na Inglaterra. Nesta quarta-feira, o técnico do time derrotado, Steve Clarke, revelou que o chefe de arbitragem do Campeonato Inglês, Mike Riley, pediu desculpas pelo lance.
 
O episódio aconteceu já nos acréscimos do segundo tempo da partida, quando o Chelsea perdia por 2 a 1. Na ocasião, Ramires invadiu a área, disputou a bola com Steven Reid e caiu. O árbitro Andre Marriner assinou o pênalti, Hazard converteu e evitou a derrota dos Blues, que seria a primeira de José Mourinho jogando em casa pelo clube.
 
- Nós recebemos uma ligação de Mike, pedindo desculpas. Isso não nos dá os pontos, mas é legal da parte de Mike. Se ele está pedindo desculpas, ele obviamente acha que foi a decisão errada. Temos de deixar isso para trás e seguir em frente – disse Clarke.
 
Ramires Chelsea x West Brom (Foto: Getty Images) 
Jogadores do West Brom protestam após pênalti 
marcado para o Chelsea (Foto: Getty Images)

Após o jogo, o lance causou muita polêmica. Ramires foi acusado de simular o pênalti, mas reagiu e garantiu que sofreu o pênalti.
 
- Quem estava na jogada era eu, e posso garantir que sofri a carga do jogador adversário. Nunca fui jogador de simular falta, muito menos quando tenho uma chance de fazer gol. Isso está me parecendo mais choro de quem torce contra o nosso time do qualquer outra coisa. Infelizmente para essas pessoas continuamos sem perder em casa.

Ramires jogo Chelsea contra West Bromwich (Foto: Getty Images) 
Ramires disputa a bola em outro lance na partida 
com o West Brom (Foto: Getty Images)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/noticia/2013/11/chefe-de-arbitragem-pede-desculpas-ao-west-brom-por-penalti-em-ramires.html

Bela da nova geração, canadense recebe prêmio de revelação do ano

Aos 19 anos, Eugenie Bouchard se destaca não só pela graciosidade, mas também pelos resultados. Ela subiu mais de 100 posições e fechou ano como 32ª do mundo

Por Rio de Janeiro


tênis wimbledon maria sharapova e eugenie bouchard (Foto: Reprodução / Facebook)Bouchard (D) fez ensaio de vestido de Wimbledon com Sharapova (Foto: Reprodução / Facebook)
 
Com apenas 19 anos de idade, Eugenie Bouchard chamou atenção em 2013. Fora de quadra, pela beleza. Dentro dela, pelos primeiros grandes resultados e pela subida no ranking. Cada vez mais procurada por revistas e pela própria fornecedora de material esportivo para estrelar anúncios, inclusive ao lado de Maria Sharapova, a canadense se destacou tanto neste ano que foi eleita a revelação da temporada. A WTA fez o anúncio nesta quarta-feira.

Campeã juvenil de Wimbledon em 2012, Bouchard teve uma boa transição para o profissional. Ela começou 2013 na 147ª posição do ranking mundial e terminou a temporada no mais alto posto que conseguiu na carreira: o 32º lugar.Foi também no Grand Slam britânico que a canadense foi mais longe dentre os quatro torneios mais importantes do ano. Ela parou na terceira rodada, depois de bater a sérvia Ana Ivanovic na fase anterior.
 
Bouchard não conquistou títulos em 2013, mas fez sua primeira final de nível WTA em Osaka, em outubro, e alcançou (ou foi além) das quartas de final em cinco eventos. Diante da grande melhora nesta temporada, a tenista agora terá que começar a defender todos os pontos conquistados para se manter dentro do Top 50.

- Eu coloco pressão suficiente em mim mesma. Não posso controlar o resultado das outras jogadoras e meu ranking muito menos, então apenas quero focar em melhorar e jogar o melhor que eu puder em cada torneio. Eu adoro jogar em grandes momentos, de pressão - comentou Bouchard.

tênis eugenie bouchard (Foto: AFP) 
Bouchard subiu mais de 100 posições no ranking em 
2013 e fechou a temporada como número 32 do 
mundo (Foto: AFP)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/11/bela-da-nova-geracao-canadense-recebe-premio-de-revelacao-do-ano.html

Goleiro do épico Furacão x Fla de 83, Roberto Costa confia no Atlético-PR

Ex-jogador acredita que time dará o troco nos cariocas na Copa do Brasil

Por Curitiba





Roberto Costa ex-goleiro do Atlético-PR 1983 (Foto: arquivo pessoal) 
Roberto Costa foi o goleiro no grande jogo do 1983
(Foto: arquivo pessoal)


A época é outra e os times também, mas, para o ex-goleiro Roberto Costa, o momento é de relembrar outro épico entre Atlético-PR e Flamengo. No Brasileiro de 1983, há 30 anos, as duas equipes jogaram em Curitiba valendo a vaga para a final do Brasileiro daquele ano. A partida foi o maior público da história do futebol paranaense até hoje - 67.391 pessoas - e o Furacão venceu a equipe de Zico e cia. por 2 a 0, mas acabou desclassificado, pois havia perdido o primeiro jogo no Rio de Janeiro por 3 a 0. O Fla foi para a final e se sagrou tricampeão Brasileiro. Nesta noite, na Vila Capanema, Roberto Costa acredita que o Furacão começará a escrever uma história diferente.


A partida ainda está fresca da memória de Roberto Costa. Atualmente técnico do Foz Futebol Clube feminino e funcionário da secretaria municipal de esportes, ele lembra da atuação impecável do Furacão naquele jogo. Os paranaenses abriram 2 a 0 no primeiro tempo com dois gols de Washington - que no mesmo ano iria para o Fluminense junto com Assis - mas os cariocas voltaram para o segundo tempo mais organizados e seguraram o resultado que garantiu a vaga na final.


- Na época fizemos 2 a 0 e tivemos a chance de matar o jogo, mas o goleiro Raul (Plassmann) salvou o Flamengo. No segundo tempo, pelo desgaste de ter que correr atrás do placar, o time não desempenhou o mesmo futebol - relembra ele.

A derrota em 83 não deixa mágoas para o ex-goleiro. Roberto acredita que o Furacão perdeu porque sofreu um desgaste e não teve forças para conseguir matar o jogo. Além disso, perder para o grupo comandando por Zico não tira os méritos da bela campanha no Brasileiro, a melhor do clube até então.


Roberto Costa, ex-goleiro do Atlético-PR (Foto: Arquivo pessoal) 
Roberto Costa: 'não tenho mágoas daquela derrota'
(Foto: Arquivo pessoal)


No entanto, o goleiro aposta que a história da final da Copa do Brasil deste ano será diferente. Ele acredita que a atual equipe tem, finalmente, chance de dar o troco. Diferente do que foi na época, ele lembrou que o Atlético-PR tem a chance de fazer um bom resultado na partida de ida, na Vila Capanema, e ter a vantagem para o jogo da volta, no Maracanã.

- Acho que pelo que o Atlético-PR está jogando (o Atlético-PR pode ser campeão). O Flamengo também não está tão forte como naquela época. As equipes se equiparam. O Atlético-PR joga na Vila Capanema e tem a torcida a seu favor no primeiro jogo. O importante é tentar um bom resultado na primeira partida. A vantagem de jogar em casa, como fez como o Grêmio, é favorável. Conseguindo um bom resultado, o Flamengo vai ter um desgaste maior na volta, com um Maracanã lotado de torcedores. O Atlético-PR tem todas as condições de ser campeão da Copa do Brasi

Atlético-PR x Flamengo, em 1983, tem o recorde de público no Couto Pereira (Foto: Site oficial de Atlético-PR/Arquivo) 
Washington comemora, mas seus dois gols não foram 
suficientes (Foto: Site oficial de A


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-pr/noticia/2013/11/goleiro-do-epico-furacao-x-fla-de-83-roberto-costa-agora-confia-no-titulo.html

Final faz Jônatas despertar e sonhar com retorno ao Fla: 'Vou buscar isso'

Capitão na conquista da Copa do Brasil de 2006, ex-volante quer um novo fim para sua história no Rubro-Negro, admite erros e culpa Cuca pela despedida em 2009

Por Curitiba

A última conquista do Flamengo na Copa do Brasil para muitos rubro-negros marcaria também o despertar de um craque. De toque refinado na bola e quase que uma ojeriza aos microfones, Jônatas vivia na decisão contra o Vasco seu auge. Promessa nos vices de 2003 e 2004, foi o responsável por erguer o troféu. A consagração como craque da competição parecia responder em campo críticas nunca rebatidas com palavras. O adjetivo talentoso vinha sempre acompanhado de marrento e genioso para o então jovem que garantia que sua função era jogar, não marcar. A partir dali, porém, quase não jogou mais. Se rendeu a um sono profundo, com os que as vezes parecia sentir quando era exigido na marcação. Até que o retorno do clube do coração a uma decisão de Copa do Brasil fez aquele "alarme". Que tocou alto e foi ignorado há sete anos, soasse por um novo despertar, enfim.

Mosaico Jônatas carreira ex-jogador (Foto: Editoria de Arte) 
Jônatas tem no currículo passagens 
por Flamengo, Espanyol, Botafogo 
e Figueirense (Foto: Editoria de Arte)
 
Não seria exagero dizer que o sorriso no pódio em 2006 foi o último ato de plena felicidade de Jônatas no futebol. Da lá para cá, até foi convocado por Dunga para Seleção, mas colecionou frustrações. No Espanyol, de Barcelona, passando pelo retorno à Gávea e transferências para Botafogo e Figueirense, o volante pouco foi notado em campo. Fora dele, menos ainda. Tanto que se aposentou, há dois anos, quase despercebido. Em Fortaleza, sua terra natal, evitava o futebol, evitava o Flamengo, evitava sofrer. Até que, a convite de Léo Moura, dono da faixa que foi sua há sete anos, voltou ao Maracanã para semifinal contra o Goiás. O cenário o levou ao passado. Um passado que o deixou incomodado com o presente e o fez projetar um novo futuro. E em vermelho e preto:

- Penso (em voltar ao Flamengo), e não penso lá na frente. Penso hoje. É um sonho que tenho. Sei que é complicado com 31 anos, mas espero fazer um grande campeonato seja onde for e conseguir um grande contrato. Se for no Flamengo, melhor. Como saí, não foi legal. Foi um momento complicado, com problema com o Cuca, contrato com o Espanyol... Não foi como eu queria. Sonho encerrar a carreira no Flamengo e vou em busca disso.

O Jônatas que atendeu o GLOBOESPORTE.COM parece diferente. Aos 31 anos, diz não ter arrependimentos, mas admite os muitos erros no passado. Tanto que culpa somente a si mesmo pela vida pacata que leva no Ceará. Uma responsabilidade, no entanto, o ex-volante faz questão de dividir: a de não ter dado certo em seu retorno ao Flamengo, em passagem que acentuou sua derrocada no futebol.

 
- Acredito que o Cuca criou essa situação, achou que eu o mandei embora em 2004 e ficou com isso em 2009. Só ficou feliz quando me mandou embora. Minha saída foi por causa dele, que fez de tudo para isso. Percebi, falei com o Kléber Leite e saí. Não tenho mágoa, é coisa que não faz mais parte da minha vida. Estou feliz, diferente e em um momento novo. Não quero mais passar por isso.
 
 
A final de 2006Fla vence Vasco por 1 a 0, gol de 
Juan, e leva a Copa do Brasil
 
dia de herói 
Em 2005, Jônatas faz o gol da vitória do Fla sobre 
a Ponte Preta
 
por coberturaEm 2006, Jônatas brilha e decide o clássico com 
o Botafogo
 
Em longo bate-papo, Jônatas falou da importância do reencontro com a torcida do Flamengo para decidir seu futuro, previu o retorno aos gramados para o início de 2014, relembrou os ensinamentos dos dois vices que tem na Copa do Brasil e deixou claro: daqui para frente, vai marcar muito antes de jogar. Marcar a si próprio para que um novo despertar não fique apenas na promessa, como há sete anos. Confira na íntegra:

Depois de um longo período sumido, você esteve no Maracanã para semifinal contra o Goiás. Qual foi a sensação de voltar a ficar tão próximo do Flamengo, de participar de uma partida tão importante?

Foi um dia especial. Passou um filme na minha cabeça, lembrei do jogo com o Ipatinga (semifinal de 2006). Ser torcedor é diferente, complicado, dá vontade de entrar em campo. Prefiro jogar. Fora, o sofrimento é maior. Estou torcendo muito e a expectativa para final é boa. O grupo merece o título, o Léo como capitão. Vou torcer muito. O Flamengo pode fazer um grande jogo lá (em Curitiba) e conseguir um bom resultado no Maracanã. A torcida leva junto.

A sensação que fica é mais de tristeza por não jogar ou alegria por poder matar a saudade desse ambiente?

Depois do jogo, fui ao vestiário e tive a sensação de ver todo mundo, aquela alegria. Falei com o Léo Moura, André Santos, comissão técnica... Dá um aperto no coração. Faz tempo que não sinto isso, que não faço mais parte. São dois anos fora. Mas ao mesmo tempo, foi especial. Deu vontade de voltar, de participar de novo, sentir a responsabilidade, a cobrança, viver o clima de vestiário.

Tudo que você viu e viveu naquele dia foi determinante para que você tivesse certeza de que quer mesmo voltar a ser um jogador profissional?

Melhorou ainda mais nos treinamentos, a vontade, a dedicação. Dá vontade de retornar rápido, cria ansiedade, o que nem é legal. Tenho que ter calma. Nunca gostei de ver jogo por me sentir mal, mas ali foi algo muito positivo. Foi bom rever os amigos, estar perto da torcida, ver o reconhecimento.

Há quem diga que a Cabofriense quer contratá-lo para o Carioca. Procede?

Não sei em relação a time. Fui ao Rio ver o jogo, conversei com o meu empresário, Eduardo Uram, e ele disse que queria me ajudar. Não sei como isso está sendo trabalhado. Ouvi falar de Cabofriense, Boavista, situações que apareceram, mas não me procuraram. Até dezembro, quero ter uma posição para voltar a ser profissional.

Esse projeto de voltar jogar passa também pelo desejo de voltar a vestir a camisa do Flamengo? Você acha que precisa terminar a história no clube de uma outra maneira?

Penso, e não penso lá na frente. Penso hoje. É um sonho que tenho. Sei que é complicado com 31 anos, mas espero fazer um grande campeonato seja onde for e conseguir um grande contrato. Se for no Flamengo, melhor. Como saí, não foi legal. Foi um momento complicado, com problema com o Cuca, contrato com o Espanyol... Não foi como eu queria. Sonho encerrar a carreira no Flamengo e vou em busca disso.

 
Não me arrependo porque errei em alguns momentos e tenho que assumir essa responsabilidade. Tenho uma grande parcela de culpa pelo que vivo hoje. Deixei de ter uma história mais bonita no futebol
Jônatas
 
Você saiu do Flamengo como capitão, campeão e convocado para Seleção. De lá para cá, as coisas não deram muito certo. Há algum tipo de arrependimento por não ter aproveitado aquele momento no clube, fazer parte de uma geração que acabou conquistando o Brasileirão anos depois?

Não me arrependo, mas senti falta de algumas coisas, principalmente por causa do retorno (em 2008). Queria ter participado de 2009. Estava lá no início, mas teve um momento que não tinha clima para ficar. Não me arrependo porque errei em alguns momentos e tenho que assumir essa responsabilidade. Tenho uma grande parcela de culpa pelo que vivo hoje. Deixei de ter uma história mais bonita no futebol. Sobre sair, o momento não era bom financeiramente e quem estava acima da média para ser vendido era eu. Minha saída ajudou o clube, e essa era minha intenção. Recursos entraram. Realizei meu sonho de ir para Europa, mas não deu certo por questões que não vêm ao caso. Fico triste por decisões que não tomei, mas hoje sou muito feliz. Mais ainda por saber que vou voltar a jogar futebol.

Quais foram esses erros?

Às vezes, era muito cabeça dura. Nunca fui marrento ou arrogante, como tinham uma visão de fora. Não sou assim. Sou reservado, não gosto de câmera, aparecer... Gosto de treinar e jogar. Hoje, passa um filme na cabeça do que fiz errado e sei que vou ter que lidar com essa situação. São coisas que me prejudicaram em alguns momentos. Mas não me arrependo por ter sido assim, só tenho que saber lidar com a situação agora quando voltar.

Você admitiu que teve um problema com o Cuca e um episódio em especial ficou marcado, na Copa do Brasil de 2005, quando você retrucou uma ordem no vestiário dizendo que “pic* joga, não marca”. Acha que isso acabou prejudicando e deixando uma imagem negativa que você não conseguiu tirar?

Naquela situação, o Cuca foi infeliz. Era coisa interna, coisa que eu e o Léo Moura sempre brincamos, e fiquei com o rótulo. Eu falava um pouco mais, não tinha preocupação com quem estava ouvindo, e o Cuca levou isso para o lado ruim, de que eu era marrento, mandava no Flamengo. Não foi nada disso. Nunca quis prejudicá-lo, e ele sempre teve isso na cabeça. Até hoje, ninguém vai poder falar que falei mal dele para dirigente ou jogador. Foi uma mágoa criada sem eu ter feito nada. Problemas de vestiário devem ser resolvidos ali dentro. Quando vazou para imprensa, eu, que nunca gostei mesmo de falar, não dei minha versão e fiquei como marrento, uma situação como se tivesse raiva dele. Acredito que ele criou essa situação, achou que eu o mandei embora em 2005 e ficou com isso em 2009. Só ficou feliz quando me mandou embora. Minha saída foi por causa dele, que fez de tudo para isso. Percebi, falei com o Kléber Leite e saí. Não tenho mágoa, é coisa que não faz mais parte da minha vida. Estou feliz, diferente e em um momento novo. Não quero mais passar por isso. Não sei se ele me prejudicou em outro lugar, mas com certeza prejudicou no Flamengo. Estou tranquilo. Para mim, está resolvido.

Você é amigo do Léo Moura, um cara que está prestes a completar 500 jogos pelo Flamengo, pode também ser capitão em um título de Copa do Brasil e fez história, principalmente depois da sua saída. Você se enxerga nele? Acha que poderia ser você esse ídolo hoje?

Vejo com um carinho e felicidade enormes a história que ele construiu. Se era para eu ter feito isso ou ser eu no lugar dele, é algo que nunca passou pela minha cabeça. Fico feliz por ele ter se transformado em um ídolo, uma referência. É um cara do bem, um ser humano fantástico. Se eu puder retornar para completar a minha história, vou querer. Mas isso depende de várias coisas, não só de mim.

 
Não sei se ele (Cuca) me prejudicou em outro lugar, mas com certeza prejudicou no Flamengo. Estou tranquilo. Para mim, está resolvido
Jônatas
 
 Você disputou três finais de Copa do Brasil, ganhou uma e perdeu duas. Quais ensinamentos dessas decisões devem ser levados em conta para que o Flamengo conquiste o tri diante do Atlético-PR?

São situações diferentes. Quando fomos campeões contra o Vasco, era um rival, outra ótica do jogo. Não podíamos perder. Tem isso muito forte no Rio. Já em 2003, pegamos o melhor time do Brasil. Era o Cruzeiro da tríplice coroa, campeão brasileiro, fantástico. Nosso time era bom, mas o Cruzeiro colocou a melhor qualidade em campo. Venceu com méritos, é algo que não tem muito a dizer. Contra o Santo André (2004), houve um pouco de acomodação pelo 2 a 2 lá (em São Paulo). Tínhamos a vantagem do empate, relaxamos um pouco e entramos desligados. O Santo André veio para jogar (venceu por 2 a 0). O Flamengo agora tem que entrar 100% focado, fazer um bom jogo em Curitiba e ganhar no Maracanã. Nossa torcida não existe, leva junto. É preciso entrar ligado. Todo mundo gosta de jogar contra o Flamengo, é diferente.

Você vai ao Rio para o jogo do dia 27?

Estou pensando em ir. Tem essa situação de não saber para onde vou (jogar) e não posso confirmar. Se estiver no Rio, vou dar um jeito. Até para dar um abraço no Léo Moura como bicampeão da Copa do Brasil.

E qual sua situação atual para voltar a jogar? Ainda está muito longe do ideal?

Tive que antecipar os treinamentos para não estar tão abaixo quando me apresentar a algum clube. Não estou 100%, treinar com personal não é a mesma coisa, mas preciso de um grupo, reviver toda essa situação e me readaptar. Sinto falta disso. Assim, fisicamente as coisas se ajeitam logo.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2013/11/final-faz-jonatas-despertar-e-sonhar-com-retorno-ao-fla-vou-buscar-isso.html

'Mito' dos são-paulinos, Rogério Ceni vai igualar recorde de Pelé

Goleiro disputará nesta quarta-feira, contra a Ponte, sua partida de número 1.116 pelo São Paulo e alcançará marca do maior jogador de futebol de todos os tempos

Por São Paulo

Rogério Ceni São Paulo treino (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Rogério Ceni vai fazer sua partida número 1.116 pelo São Paulo, nesta quinta (Foto: Marcos Ribolli)
 
Vinte e três anos de carreira, mais de 30 títulos conquistados. Gols, inúmeros recordes alcançados e muita história para contar. Incansável, Rogério Ceni escreverá mais um capítulo de destaque em sua carreira na noite desta quarta-feira. Assim que rolar a bola para a partida contra a Ponte Preta, pela semifinal da Copa Sul-Americana, no Morumbi, o mito dos torcedores do Tricolor vai atingir a marca de 1.116 jogos em sua carreira e, assim, igualar o recorde de Pelé. Veja os números do são-paulino no quadro abaixo.

O que para muitos representaria o ápice, para Rogério é encarado de maneira diferente. Ciente do que o maior camisa 10 de todos os tempos representa para o futebol, ele sintetiza em poucas palavras o número alcançado.
– Pelé é inigualável, não tem comparação – afirmou o goleiro, em entrevista ao site do clube.
A proximidade do recorde não mudou a rotina do jogador, que, na véspera da partida, aqueceu com o preparador Haroldo Lamounier no CT tricolor e depois fez o trabalho de todos os dias ao lado de seus companheiros (Denis, Léo e Renan Ribeiro).
 
 Você pode escolher o que você quer ser na vida. Se quer fazer o básico ou se quer ser diferente. Ele escolheu ser diferente
Muricy
 
 O feito de Ceni não surpreende Muricy Ramalho, técnico que esteve presente em grandes momentos da história do camisa 1. Foi com ele que Ceni marcou seu primeiro gol de falta em 1997, se tornou o maior goleiro artilheiro do mundo em 2006 e conquistou três campeonatos brasileiros consecutivos.

– É muito legal participar da carreira de um cara que é brilhante, um exemplo para o futebol. Você pode escolher o que você quer ser na vida. Se quer fazer o básico ou se quer ser diferente. Ele escolheu ser diferente, é isso que explico para todos os jogadores e alguns não entendem – disse Muricy.
 
– Outro dia ele estava fazendo esteira aqui no CT às 11h30 da noite. É por isso que ele alcançou tudo que alcançou – elogiou o treinador.

Com mais um recorde alcançado pelo capitão, segue a dúvida se Ceni estará em campo em 2014, já que seu contrato termina em 31 de dezembro. Muricy diz que não vai se meter na história, mas deixou claro que o goleiro está dividido.

– Se você me fizesse essa pergunta há alguns meses, eu responderia que a coisa estava decidida. Agora não. O problema é que ele gosta muito do que faz. O carro dele vem sozinho para cá. Eu não vou falar nada a não ser que ele peça. Foi a mesma coisa com o Neymar. Todo mundo me perguntava onde ele deveria jogar – disse o técnico.
Info Numeros ROGERIO CENI (Foto: Infoesporte)

FONTE:

Furacão x Fla: final da Copa do Brasil começa com duelo de goleadores

De desconhecidos a protagonistas, Éderson e Hernane centralizam as atenções no primeiro jogo da decisão do torneio, em Curitiba, às 21h50m

Por Curitiba

Atlético-PR e Flamengo começam a decidir a Copa do Brasil nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no estádio Durival Britto, em Curitiba, em um duelo marcado pelo encontro de dois dos atacantes mais eficientes do Brasil no momento. O Furacão busca uma conquista inédita e aposta nos gols de Éderson, enquanto o Rubro-Negro carioca coloca nos pés de Hernane, o Brocador, suas esperanças pelo terceiro título da competição. A partida de volta acontece na próxima quarta-feira, no Maracanã.

Éderson tem 24 anos, e chegou ao Atlético-PR com 18, depois de se destacar no Ceará. No entanto, só depois de um tempo emprestado ao próprio time cearense retornou ao time paranaense, e vem tendo sua primeira grande temporada. É artilheiro do Brasileiro com 17 gols, e um dos seus concorrentes na disputa é justamente Hernane, de 27 anos, que já balançou as redes 14 vezes na competição, não antes de ganhar na marra sua posição de titular, em uma vaga para qual o Flamengo foi buscar Marcelo Moreno. Na Copa do Brasil, a vantagem é do centroavante do time carioca, que anotou sete gols contra quatro do rival.

Montagem Ederson e Hernane (Foto: Editoria de arte) 
Ederson e Hernane fazem duelo no primeiro jogo 
da final da Copa do Brasil (Foto: Editoria de arte)
 
Hernane também supera Ederson na artilharia geral do ano. Com os 12 gols marcados no Estadual, o Brocador chega a 33 na temporada, contra 21 do atleticano. Apenas quatro das 48 partidas disputadas na História entre as duas equipes acabaram em 0 a 0. Com os dois em campo, é pouco provável que isso aconteça.
Casa cheia e bom retrospecto do Furacão
O Atlético-PR aposta no mando de campo para abrir vantagem na decisão. O time será recepcionado por uma "rua de fogo", e, a torcida vai levar quatro mil caveiras para apoiar o Rubro-Negro paranaense. Além disso, a expectativa é de recorde de público na Vila Capanema em 2013 - já que os sócios do Furacão esgotaram todos os cerca de 16 mil lugares para a partida. Pelo lado do Flamengo, serão 1.700 torcedores tentando fazer a diferença. E o time da Gávea vai precisar de apoio. No histórico de 28 partidas entre os times em Curitiba, são 15 vitórias do Furacão, seis do Flamengo e sete empates. Nos últimos 15, o cenário é ainda mais favorável ao time da casa (dez vitórias, quatro empates e apenas uma derrota). Essa vitória do Fla aconteceu exatamente na última vez que os dois jogaram em Curitiba: 1 a 0 pela Copa Sul-Americana, em agosto de 2011, gol de Ronaldinho Gaúcho.

O Furacão nunca tinha passado das quartas de final da Copa do Brasil. Se conseguir o inédito título, a maioria dos jogadores também levantaria a taça do torneio pela primeira vez na carreira. Dos 11 prováveis titulares, o único campeão é o zagueiro Luiz Alberto, pelo Fluminense em 2007. Para superar isso, o Atlético-PR conta com um comandante experiente. Vagner Mancini levou o Paulista de Jundiaí ao título em 2005.

Depois de um ano muito difícil, com más campanhas no Carioca e o no Brasileiro, o Flamengo chega à decisão da Copa do Brasil com o objetivo de salvar o ano. Depois de constantes trocas de treinador, encontrou a solução em casa, com Jayme de Almeida, que conduz o time à decisão.
Paulo César Oliveira (SP) apitará a partida, auxiliado por Altemir Haussman (RS) e Alessandro Rocha Matos (BA). A Rede Globo transmite o jogo Globo para RJ, RS, SC, PR, MG, ES, GO, TO, MS, MT, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF. O SporTV e o PFCI mostram o duelo ao vivo para todo o Brasil. O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances, em Tempo Real, com vídeos exclusivos.

header as escalações 2
Atlético-PR: as principais dúvidas são nas laterais. Pedro Botelho está recuperado e deve voltar à esquerda. Juninho, que vinha sendo improvisado na esquerda, disputa posição com o lateral-direito Jonas. Por fim, Zezinho e João Paulo disputam uma vaga no meio-campo. Com isso, o Furacão deve entrar em campo com Weverton; Juninho (Jonas), Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Deivid, Zezinho (João Paulo), Everton e Paulo Baier; Marcelo e Éderson.
Flamengo: Jayme trabalhou com portões fechados na véspera do primeiro jogo da final. A principal dúvida está no gol. Recuperado de cirurgia no joelho esquerdo, Felipe tem treinado normalmente entre os titulares. Salvo algum problema de última hora, vai para o jogo. A formação provável: Felipe (Paulo Victor), Léo Moura, Chicão, Wallace e André Santos; Amaral, Luiz Antonio, Elias e Carlos Eduardo; Paulinho e Hernane.

quem esta fora (Foto: arte esporte)Atlético-PR: o lateral-direito Léo fica fora das duas partidas da decisão por ter recebido, na semifinal contra o Grêmio, o terceiro cartão amarelo e, depois, o vermelho direto. Já o volante Bruno Silva e o atacante Roger não podem jogar por já terem defendido outros clubes na atual edição do torneio.

Flamengo: o volante Victor Cáceres, que se recupera de cirurgia, e o zagueiro Marcos González, que está com a seleção chilena, não estão à disposição.
header pendurados (Foto: ArteEsporte)
Atlético-PR: Weverton, Manoel, Luiz Alberto, Jonas, João Paulo, Juninho, Everton, Douglas Coutinho.
Flamengo: Chicão, André Santos e Luiz Antonio.
header_na_historia (Foto: arte esporte)
Atlético-PR e Flamengo nunca se enfrentaram pela Copa do Brasil, mas o Furacão tem algumas boas lembranças em jogos contra o rival carioca em partidas disputadas em Curitiba. Em uma delas, pelo Campeonato Brasileiro de 2003, o time comandado por Vadão atropelou por 4 a 1, com três gols do atacante Ilan e um do meia Adriano Gabiru. O Flamengo, que era treinado por Nelsinho Baptista, descontou com o centroavante Fernano Baiano. Clique e veja a ficha do jogo na Futpédia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-do-brasil/noticia/2013/11/furacao-x-fla-final-da-copa-do-brasil-comeca-com-duelo-de-goleadores.html