Goleiro disputará nesta quarta-feira, contra a Ponte, sua partida de número 1.116 pelo São Paulo e alcançará marca do maior jogador de futebol de todos os tempos
Rogério Ceni vai fazer sua partida número 1.116 pelo São Paulo, nesta quinta (Foto: Marcos Ribolli)
Vinte e três anos de carreira,
mais de 30 títulos conquistados. Gols, inúmeros recordes alcançados e muita
história para contar. Incansável, Rogério Ceni
escreverá mais
um capítulo de destaque em sua carreira na noite desta quarta-feira.
Assim que
rolar a bola para a partida contra a Ponte Preta, pela semifinal da Copa
Sul-Americana, no Morumbi, o mito dos torcedores do Tricolor vai atingir
a marca de 1.116 jogos em sua carreira e, assim, igualar o recorde de
Pelé. Veja os números do são-paulino no quadro abaixo.
O que para muitos representaria o
ápice, para Rogério é encarado de maneira diferente. Ciente do que o maior
camisa 10 de todos os tempos representa para o futebol, ele sintetiza em poucas
palavras o número alcançado.
– Pelé é inigualável, não tem
comparação – afirmou o goleiro, em entrevista ao site do clube.
A proximidade do recorde não
mudou a rotina do jogador, que, na véspera da partida, aqueceu com o preparador Haroldo Lamounier no CT tricolor e
depois fez o trabalho de todos os dias ao lado de seus companheiros (Denis, Léo e
Renan Ribeiro).
Você pode
escolher o que você quer ser na vida. Se quer fazer o básico ou se quer ser
diferente. Ele escolheu ser diferente
Muricy
– É muito legal participar da
carreira de um cara que é brilhante, um exemplo para o futebol. Você pode
escolher o que você quer ser na vida. Se quer fazer o básico ou se quer ser
diferente. Ele escolheu ser diferente, é isso que explico para todos os
jogadores e alguns não entendem – disse Muricy.
– Outro dia ele estava fazendo esteira aqui no
CT às 11h30 da noite. É por isso que ele alcançou tudo que alcançou – elogiou o
treinador.
Com mais um recorde alcançado
pelo capitão, segue a dúvida se Ceni estará em campo em 2014, já que seu
contrato termina em 31 de dezembro. Muricy diz que não vai se meter na
história, mas deixou claro que o goleiro está dividido.
– Se você me fizesse essa
pergunta há alguns meses, eu responderia que a coisa estava decidida. Agora
não. O problema é que ele gosta muito do que faz. O carro dele vem sozinho para
cá. Eu não vou falar nada a não ser que ele peça. Foi a mesma coisa com o
Neymar. Todo mundo me perguntava onde ele deveria jogar – disse o técnico.
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