Técnico do Joinville elogia América-MG e planeja recuperação na Série B diante do Vasco, no próximo sábado, na Arena, e convoca torcida para comparecer ao estádio
O
Joinville viajou para Belo Horizonte disposto a recuperar a liderança
da Série B e manter a invencibilidade. Os planos da equipe, no entanto,
foram frustrados diante de um América-MG eficaz e uma partida abaixo dos
padrões do JEC. Nesta terça-feira, no Mineirão, o Tricolor catarinense
perdeu a primeira na competição, derrotado pelos mineiros por 3 a 1.
O
técnico Hemerson Maria tentou fazer com que o Joinville crescesse na
partida. Tirou um volante, colocou um meia, mas foi surpreendido pelo
América, que mostrou velocidade e precisão nas finalizações. Para o
comandante, o momento é de não pensar na derrota e planejar o próximo
jogo, sábado, diante do Vasco, na Arena Joinville.
- Falei para os jogadores que temos que assimilar rapidamente
o golpe, estamos tristes no momento, mas sábado já temos um grande jogo lá
dentro da Arena e contamos com o apoio do torcedor para buscar a recuperação - pediu o comandante.
Confira a entrevista completa do técnico Hemerson Maria
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Avaliação da partida
O jogo ficou um pouco nivelado no primeiro tempo. Já no segundo tempo, a equipe estava sem uma saída de bola qualificada, o Marcelo estava voltando para buscar a bola e o Franco estava adiantando. Aí botei o Harrisson no lugar do Franco, onde qualificou melhor a nossa posse de bola. Ficamos com a equipe um pouco mais técnica do meio pra frente, começamos a criar as oportunidades e fomos premiados com o gol do Jael. Depois disso a equipe estava bem, de certa maneira com o controle do jogo. Mas o América é uma equipe de qualidade, com jogadores muito criativos e muito rápidos e que numa jogada individual, com outro cruzamento, saiu o segundo gol. O segundo gol fez com que a nossa equipe se abrisse um pouco mais. Tentamos com a entrada do Hugo aberto pela direita, eu trouxe o Edgar Junio próximo do Jael e o Harrison fazendo a esquerda, com o Marcelo Costa ajudando mais na marcação e o Cristian com mais profundidade, como ponta esquerda. Criamos algumas situações, uma com o Harrison que o Mateus fez uma defesa brilhante. Ali a partida poderia ter tomado um rumo diferente. Aí, o gol da bola parada do América no fim do jogo sacramentou a vitória.
O jogo ficou um pouco nivelado no primeiro tempo. Já no segundo tempo, a equipe estava sem uma saída de bola qualificada, o Marcelo estava voltando para buscar a bola e o Franco estava adiantando. Aí botei o Harrisson no lugar do Franco, onde qualificou melhor a nossa posse de bola. Ficamos com a equipe um pouco mais técnica do meio pra frente, começamos a criar as oportunidades e fomos premiados com o gol do Jael. Depois disso a equipe estava bem, de certa maneira com o controle do jogo. Mas o América é uma equipe de qualidade, com jogadores muito criativos e muito rápidos e que numa jogada individual, com outro cruzamento, saiu o segundo gol. O segundo gol fez com que a nossa equipe se abrisse um pouco mais. Tentamos com a entrada do Hugo aberto pela direita, eu trouxe o Edgar Junio próximo do Jael e o Harrison fazendo a esquerda, com o Marcelo Costa ajudando mais na marcação e o Cristian com mais profundidade, como ponta esquerda. Criamos algumas situações, uma com o Harrison que o Mateus fez uma defesa brilhante. Ali a partida poderia ter tomado um rumo diferente. Aí, o gol da bola parada do América no fim do jogo sacramentou a vitória.
Marcação especial no Mancini
(O Mancini) é um jogador muito inteligente. Nós não adotamos marcação individual. Nós marcamos por zona, assim como o América. Acontece que ele (Mancini) é um jogador muito inteligente. No primeiro gol, quando ele apareceu livre pelo lado direito, nós acompanhamos os jogadores, mas não podíamos ter feito isso. Nossa equipe não está treinada para isso, tinha que ter alguém posicionado naquele setor. No segundo gol o Obina ganhou de cabeça, tocou para o meio da área e ele apareceu ali. Foi um erro de marcação, mas não porque não tinha um jogador com ele. Hoje, jogando com o Tartá aberto na ponta, se eu for tirar um volante para fazer marcação especial em um adversário, eu vou ficar com a perda de dois jogadores de meio de campo, vou enfraquecer nosso meio de campo. Ele (Mancini), de uma maneira inteligente, vai deslocar um jogador meu para a beirada do campo e vai criar um buraco no meio campo. Não vejo que foi isso (derrota por falta de marcação individual no Mancini), lógico que ele participou das jogadas dos gols, mas mais como méritos dele do que de falha da nossa equipe.
Derrota por falhas na bola parada?
Não, (o gol de) bola parada foi quando já estava 2 a 1. Acredito que quando nós empatamos, o jogo estava bom para o JEC. A equipe do América se desestabilizou um pouco, conseguimos espaço para fazer algumas jogada, como o chute do Harrison. O que eu vejo é que foi uma jogada individual do Henrique, que cruzou, o Obina ganhou (no alto), houve um vacilo no meio da área e o Mancini, de maneira inteligente, aproveitou. Então, eu vejo como mérito do adversário. O Mancini tem um poder de definição muito grande e não se pode descuidar um jogador desse. Tem que ter sempre um jogador próximo para marcá-lo. Isso não aconteceu, não em virtude de não ter marcação especial, mas por erro de posicionamento da nossa equipe, agregado também à qualidade do adversário.
Não, (o gol de) bola parada foi quando já estava 2 a 1. Acredito que quando nós empatamos, o jogo estava bom para o JEC. A equipe do América se desestabilizou um pouco, conseguimos espaço para fazer algumas jogada, como o chute do Harrison. O que eu vejo é que foi uma jogada individual do Henrique, que cruzou, o Obina ganhou (no alto), houve um vacilo no meio da área e o Mancini, de maneira inteligente, aproveitou. Então, eu vejo como mérito do adversário. O Mancini tem um poder de definição muito grande e não se pode descuidar um jogador desse. Tem que ter sempre um jogador próximo para marcá-lo. Isso não aconteceu, não em virtude de não ter marcação especial, mas por erro de posicionamento da nossa equipe, agregado também à qualidade do adversário.
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