Juliano Tetto, que defende o ex-meia da Portuguesa, conta que jogador recebe atualmente, no Paysandu, cerca de 50% a menos e que preferia ter ficado na Série A
Héverton em treino do Paysandu
(Foto: Akira Oruma/O Liberal)
(Foto: Akira Oruma/O Liberal)
No processo, Tetto explica que o jogador teve que se transferir para o Paysandu, que disputa a terceira divisão nacional, e receber cerca de 50% menos do salário pago pelo time do Canindé no período de 2008 a dezembro de 2013, quando encerrou o vínculo contratual. Esta é uma das razões que englobam o montante de mais de R$ 13 milhões que Héverton cobra da Lusa por danos morais.
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Este trecho citado (no processo) se refere a fundamentação do pedido de indenização
pecuniária. Por este motivo, a manifestação só considera a questão financeira e
seus reflexos imediatos, não os outros aspectos (relacionados a grandeza do Paysandu).
Como qualquer outro atleta, Héverton teria preferido continuar atuando na 1ª
divisão, mas não conseguiu assinar contrato com nenhum clube – explica Juliano
Tetto, advogado que representa o meia.
À
época ventilado que o jogador teria optado pelo time de Belém para se
distanciar dos holofotes e da mídia, o advogado negou as afirmativas e reiterou
que seu cliente tem provas contundentes de “intensa humilhação, constrangimento
e depreciação profissional a qual vem sendo submetido”.
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Esta é uma questão bem pessoal (se ele está feliz no Paysandu), que envolve o
sentimento de acolhimento de seu novo clube e respectiva torcida. Mas não vejo
motivos pelos quais o atleta não se sentiria feliz também em um clube de
primeira divisão, principalmente se considerarmos a questão comercial, entre as
quais: a exposição (na mídia), salário e direito de arena, proporcionado pelos
clubes de primeira divisão – dispara.
Além
dos milhões cobrados da Portuguesa por danos morais, o advogado ainda pede,
entre outras coisas, o pagamento de R$ 200 mil de luvas, que deveria ter sido
realizado até o início do ano passado, a baixa na carteira de trabalho, auxílio
moradia e premiações pelo não rebaixamento que passam de R$ 80 mil, já que
Tetto afirma que o iminente descenso da Lusa se deu por motivos alheios ao
desempenho dos jogadores dentro de campo:
saiba mais
“(...)
Até porque o rebaixamento no final de 2013 ocorreu por motivos alheios ao labor
dos atletas, mas por ato exclusivo da reclamada (Portuguesa), inclusive sob suspeita de se
tratar de ato doloso, conforme vastamente divulgado pela imprensa”.Procurado pela reportagem do GloboEsporte.com, Héverton preferiu minimizar a questão jurídica. Ele apenas resumiu o tema ao confirmar a existência da ação judicial, porém, falou que prefere deixar os assuntos relacionados com o advogado do caso.
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É verdade (a existência do processo), mas eu estou focado no Paysandu, nas
competições que temos pela frente e deixo esse assunto nas mãos do meu advogado
– finalizou.
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