Após se destacar na Superliga feminina 2013/2014, central do Rio de Janeiro quer aproveitar bem sua primeira chance na equipe do técnico José Roberto Guimarães
Tenho que buscar meios de suprir a
baixa estatura.
Carol
Não em comparação com a grande maioria da população brasileira. Mas, para a função de central no vôlei de quadra atual, a mineira não está mesmo entre as mais altas. As três principais jogadoras do país nesta posição têm 1,96m (Thaísa), 1,94m (Fabiana) e 1,86m (Adenízia). Os braços longos e os saltos potentes de Carol, no entanto, fizeram a diferença na Superliga feminina 2013/2014. Tanto que a meio de rede campeã com o Rio de Janeiro foi convocada pela primeira vez para fazer parte da seleção brasileira.
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Nosso trabalho lá (Rio de Janeiro) foi
muito feliz, fomos campeãs. Mas, na minha posição, a concorrência é muito
forte. Tem Fabiana, Thaísa, Adenízia, Juciely... Então, não tinha como ter certeza
de que seria convocada. Não estava esperando. Fiquei muito feliz com o convite
do Zé, e a minha família também. Agora é fazer o meu melhor, aproveitar aqui e
extrair o que há de bom deles – comemorou.
Carol é convocada pela primeira vez
para a seleção brasileira (Foto:
Alexandre Arruda / CBV)
- No começo, eu revezaria com a Val, mas infelizmente ela se machucou. Então, eu pude assumir. Foi com muita tranquilidade, não teve nenhuma cobrança a mais. Acho que esse foi o diferencial. Foi muito melhor do que eu esperava.
"Baixinha", Carol compensa na impulsão
nos saltos (Foto: Divulgação/Unilever Vôlei)
Na fase final da competição nacional, Carol brilhou ainda mais. Foi fundamental nas vitórias sobre o Campinas na semifinal e na conquista do título, na decisão contra o Sesi-SP, no mês passado. Além dos fãs do Rio de Janeiro, José Roberto Guimarães também acompanhou a evolução da central. Na última semana, o treinador do Brasil provou que estava atento ao convocar a jogadora para treinar pela primeira vez com a seleção brasileira no Centro de Desenvolvimento de Vôlei de Saquarema, no Rio.
Thaísa, maior bloqueadora da Superliga, tem 1,96m (Foto: João Pires/FotoJump/Divulgação)
- Elas são diferenciadas. Elas têm altura e também jogam muito, são muito boas. Eu estou aqui para fazer o meu melhor, aprender. O que tiver de ser, vai ser. Tenho que estar 100% o tempo inteiro, não posso descansar nem um pouquinho. Mas acho que faz parte. É superação a cada dia. É um estímulo querer fazer igual, fazer melhor. E saltar muito. Trabalhar firme na parte física. Tenho que buscar meios de suprir a baixa estatura - explicou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2014/05/baixinha-de-183m-carol-tenta-se-firmar-entre-gigantes-da-selecao.html
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