Brasileiro não tem mais dinheiro para custear moradia ou alimentação na Arábia Saudita, onde mora sem receber salários há quatro meses
A situação de Jobson
na Arábia Saudita tem fortes chances de ganhar contornos ainda mais
dramáticos. O atleta pode ter de contar com a ajuda de alguém que se
solidarize com sua situação para conseguir um teto à noite na cidade de
Jedá. Ele precisará deixar o hotel onde estava desde a semana passada,
pois nesta terça-feira vence a última das cinco diárias que fechou
quando ainda tinha a esperança de reaver seu passaporte e obter o visto
de saída. E o dinheiro acabou, garante Rodolpho Cézar, advogado do
atleta.
- Posso garantir que hoje, ao encerrar a diária do hotel, o Jobson não tem mais condição de custear qualquer tipo de moradia nem como garantir sua alimentação. Quando o clube o retirou do hotel, ele ainda conseguiu alugar um apartamento por um mês, mas não conseguiu renovar o contrato pelo mesmo período. Fechou cinco diárias em um hotel acreditando que as coisas poderiam se resolver, mas o clube (Al-Ittihad) se omitiu. Nem o tradutor nem qualquer outro membro do clube o atenderam. Se ele não conseguir resolver até hoje, pode até mesmo não ter onde dormir - lamentou Rodolpho.
Informada pelo GloboEsporte.com em 8 de maio, a rescisão de Jobson com o Al Ittihad se consumou seis dias depois. Desde então, a expectativa era de que o brasileiro conseguisse regularizar sua situação e, consequentemente, voltasse para o país. O jogo duro dos árabes, no entanto, seguiu, e a defesa do atleta vai atacar em três frentes: recorrerá outra vez à Fifa e levará a questão ao Itamaraty e à Comissão de Direitos Humanos da Arábia Saudita.
- Hoje eu e o Marcos Motta estaremos novamente levando esse assunto ao conhecimento da Fifa e também notificaremos o Ministério de Relações Exteriores e a Comissão de Direitos Humanos da Arábia Saudita. Não podemos admitir que em 2014, ano de Copa do Mundo, ainda aconteçam atitudes extremamente arbitrárias, como essa do clube árabe, no futebol mundial. É um absurdo conviver com algo desse tipo, o jogador não cometeu qualquer crime para ter seu passaporte retido. Não há nada que justifique esse tratamento desumano - encerrou.
Jobson não recebe salários há quatro meses e tem apenas um jogo disputado em 2014. O jogador estava emprestado ao Al-Ittihad pelo Botafogo. A relação entre o atleta e o clube saudita azedou neste ano. Segundo os árabes, Jobson se recusou a fazer um exame antidoping. O atacante nega, mas acabou suspenso. Ele tem vínculo com o Botafogo até o fim de 2015.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/05/ainda-retido-na-arabia-jobson-pode-nao-ter-onde-dormir-nesta-terca-feira.html
- Posso garantir que hoje, ao encerrar a diária do hotel, o Jobson não tem mais condição de custear qualquer tipo de moradia nem como garantir sua alimentação. Quando o clube o retirou do hotel, ele ainda conseguiu alugar um apartamento por um mês, mas não conseguiu renovar o contrato pelo mesmo período. Fechou cinco diárias em um hotel acreditando que as coisas poderiam se resolver, mas o clube (Al-Ittihad) se omitiu. Nem o tradutor nem qualquer outro membro do clube o atenderam. Se ele não conseguir resolver até hoje, pode até mesmo não ter onde dormir - lamentou Rodolpho.
Jobson em campo: cena ocorrida apenas
uma vez em 2014
(Foto: Reprodução/Twitter)
saiba mais
Informada pelo GloboEsporte.com em 8 de maio, a rescisão de Jobson com o Al Ittihad se consumou seis dias depois. Desde então, a expectativa era de que o brasileiro conseguisse regularizar sua situação e, consequentemente, voltasse para o país. O jogo duro dos árabes, no entanto, seguiu, e a defesa do atleta vai atacar em três frentes: recorrerá outra vez à Fifa e levará a questão ao Itamaraty e à Comissão de Direitos Humanos da Arábia Saudita.
- Hoje eu e o Marcos Motta estaremos novamente levando esse assunto ao conhecimento da Fifa e também notificaremos o Ministério de Relações Exteriores e a Comissão de Direitos Humanos da Arábia Saudita. Não podemos admitir que em 2014, ano de Copa do Mundo, ainda aconteçam atitudes extremamente arbitrárias, como essa do clube árabe, no futebol mundial. É um absurdo conviver com algo desse tipo, o jogador não cometeu qualquer crime para ter seu passaporte retido. Não há nada que justifique esse tratamento desumano - encerrou.
Jobson não recebe salários há quatro meses e tem apenas um jogo disputado em 2014. O jogador estava emprestado ao Al-Ittihad pelo Botafogo. A relação entre o atleta e o clube saudita azedou neste ano. Segundo os árabes, Jobson se recusou a fazer um exame antidoping. O atacante nega, mas acabou suspenso. Ele tem vínculo com o Botafogo até o fim de 2015.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/05/ainda-retido-na-arabia-jobson-pode-nao-ter-onde-dormir-nesta-terca-feira.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário