A bênção do mestre

Na véspera de decisão, almoço com Nilton Santos traz bons fluidos ao Botafogo Nilton Santos exibe a camisa do título de 1957 (Crédito: BFR)


Nas vésperas de decisões, o ídolo Nilton Santos sempre aparece para trazer bons fluidos e dar a sua bênção ao Botafogo. Maior ídolo do clube em vida, o eterno camisa 6 almoçou nesta sexta-feira com o vice-presidente Social e de Comunicação, Carlos Thiago Cesario Alvim, no apartamento de sua esposa, Dona Célia, em Copacabana. Uniu três grandes paixões: o Botafogo, sua refeição predileta e o inseparável sorvete de flocos.

Para receber o vice-presidente, Nilton Santos separou uma relíquia: a camisa que usou no inesquecível título do Carioca de 1957, dando fim a um jejum de 9 anos. O manto, rasgado de cima a baixo, carregava uma história e tanto.

"Nilton prometeu que rasgaria um pedaço da camisa a cada gol sobre o Fluminense. O resultado é este. Dá goleada de 6 a 2 só sobrou isso aqui...", divertiu-se Dona Célia.

Nilton Santos vive em uma clínica de repouso, na Gávea. Em ocasiões especiais, como esta, dá uma quebrada na rotina. O que nunca cai no lugar-comum, no entanto, é a emoção que sente sempre que o ouve o hino do Botafogo, como aconteceu quando Thiago puxou a canção.

"Ele é o nosso pé de coelho, conquistou 17 títulos pelo clube, é sempre bom receber suas bênçãos. Ele nos dá sorte. Está sempre presente nas nossas conquistas", comentou Carlos Thiago Cesario Alvim.

Quem também recebeu a devida atenção de Nilton Santos foi o sorvete de flocos. O ex-lateral devorou duas taças, e ainda ficou de olho em uma terceira. A adoração que tem pelo sorvete acabou impulsionando a criação de um grupo formado por familiares, amigos e fãs de Nilton Santos.

"Chamamos o grupo carinhosamente de Confraria do Sorvete de Flocos, que além de tudo é uma sobremesa alvinegra. Ele adora, devora", destacou Thiago.

Se o Mal de Alzheimer e de Parkinson impedem Nilton Santos de estar mais presente, ele ajuda o Botafogo como pode. Na decisão da Taça Rio, contra o Vasco, neste domingo, no Stadium Rio, a Enciclopédia do Futebol estará na torcida por mais um título.

"Avisei ao Marcio Azevedo e disse que o Nilton iria abençoar a sua atuação. Falei o mesmo para Oswaldo. O apoio do nosso mestre é fundamental", encerrou.

Assessoria de Imprensa

FONTE:
 http://www.bfr.com.br/oclube/noticias/na+vespera+de+decisao+almoco+com+nilton+santos+traz+bons+fluidos+ao+botafogo.asp

Ingressos para a final da Taça Rio, entre Bota e Vasco, estão esgotados

Engenhão estará lotado na decisão deste domingo. Últimos bilhetes foram vendidos na manhã deste sábado

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 

As torcidas de Botafogo e Vasco esgotaram os ingressos para a final da Taça Rio, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão. Os últimos bilhetes que ainda restavam (setores Leste inferior – Vasco - e Oeste inferior - Botafogo-) foram vendidos na manhã deste sábado. Desta forma, o estádio estará lotado para o duelo.

Quem vencer enfrenta o Fluminense na decisão do Campeonato Carioca. O Tricolor foi o campeão da Taça Guanabara.

 

 Fila em busca de ingressos para a decisão (Foto: Andre Casado / Globoesporte.com)

 

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/ingressos-para-final-da-taca-rio-entre-bota-e-vasco-estao-esgotados.html

 

 

Vice de futebol revela conhecimento de Seedorf sobre história do Botafogo

Dirigente diz que só depende do aval do departamento financeiro para ir atrás do jogador após as decisões que o time tem pela frente no semeste

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Seedorf, atual jogador do Milan, está nos planos do
Bota para o segundo semestre (Foto: Getty Images)

Manter o sonho de contratar o holandês Seedorf, do Milan, tem uma explicação no Botafogo. No ano passado, quando o presidente do clube, Mauricio Assumpção, e o vice de futebol, André Silva, estiveram na Itália para conversar com o jogador, eles ficaram impressionados com seu conhecimento do futebol brasileiro e, em especial, sobre a história alvinegra no contexto.

Mauricio e André conversaram durante seis horas com Seedorf. O vice de futebol do Botafogo foi outro a confessar que o clube manteve contato posterior com o meia e sustentou a proposta oficial feita nesse encontro no ano passado. A promessa, no entanto, é a de que a munição aumente com o fim do contrato do holandês com o Milan, em junho.

- Ficamos de queixo caído com o conhecimento dele, e tudo no bom português (o jogador é casado com uma brasileira). Se dissesse que a gente não manteve contato nesse tempo, estaria mentindo. Até porque criamos um laço - comentou André Silva.

- É uma vontade nossa. Já passamos pela parte técnica e acho que o marketing iria enlouquecer. A única questão é financeira. Se me derem o ok, pego avião para Milão na mesma hora - completou.

O nível salarial de Seedorf está num patamar elevado para os padrões atuais do Botafogo. Há uma diferença de cerca de R$ 200 mil entre o que o clube ofereceu e a pedida. No entanto, André Silva preferiu lembrar que o momento pede atenção aos jogos que serão disputados nesta semana.

- Temos o Vasco (domingo, às 16h de Brasília), pela final da Taça Rio, e depois o Vitória, quarta-feira, pela Copa do Brasil. Estamos totalmente voltados para essas duas partidas. Se Deus ajudar, passando essa fase, vamos entrar na briga pelo Seedorf como qualquer clube - comentou André Silva, que esteve neste sábado no Engenhão depois do treinamento.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/vice-de-futebol-revela-conhecimento-de-seedorf-sobre-o-botafogo.html

Azarenka bate Radwanska pela quinta vez em 2012 e vai à final em Stuttgart

Número 1 do mundo vence polonesa por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3, e decide título com a vencedora do duelo entre Sharapova e Kvitova

Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha

Azarenka superou Radwanska pela quinta vez em
2012 e avançou à final do WTA de Stuttgart (Foto: AP)

A bielorrussa Victoria Azarenka garantiu presença na final do WTA de Stuttgart ao superar, pela quinta vez em 2012, Agnieszka Radwanska. Neste sábado, a número 1 do mundo despachou a polonesa por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/3, após 1h17min. Agora, decide o título com a vencedora do confronto entre Maria Sharapova, da Rússia, e a tcheca Petra Kvitova.


Radwanska entrou em quadra com um retrospecto nada animador: as quatro únicas derrotas na temporada haviam sido para a bielorrussa. As duas, ao lado de Sharapova e Kvitova, também alcançaram uma marca curiosa: desde 2009, em Wimbledon, as quatro melhores tenistas do mundo não chegavam juntas às semis.


Durante o jogo, a escrita prevaleceu. No primeiro set, Azarenka precisou de 24 minutos para atropelar a rival, que marcou apenas 11 pontos nos sete games disputados. Sem encontrar resistência, a bielorrussa desfilou golpes precisos e fechou em 6/1.

Na segunda etapa, a número 1 do mundo novamente não teve problemas para envolver Rawanska em seu jogo. A polonesa voltou a sofrer com as dores na região lombar, e chegou a pedir atendimento médico no segundo set, quando perdia por 3 a 2. Já atrás no placar, ela não resistiu e perdeu por 6/3, após 1h17min de jogo.

FONTE :

http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/azarenka-bate-radwanska-pela-quinta-vez-em-2012-e-vai-final-em-stuttgart.htm

Com pneu, Nadal bate Verdasco em Barcelona e reedita final contra Ferrer

Número 2 do mundo despacha compatriota por 2 sets a 0 e vai decidir título do torneio com David Ferrer, adversário da final do ano passado

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona

Em busca do hepta em Barcelona, Nadal enfrentarácompatriota David Ferrer (Foto: Getty)

 

A decisão do ATP 500 de Barcelona terá clima de flashback. Em busca do heptacampeonato na competição, o espanhol Rafael Nadal venceu neste sábado o compatriota Fernando Verdasco, por 2 sets a 0, com direito a pneu: parciais de 6/0 e 6/4, em 1h25m de partida. Com o resultado, Nadal se classificou para a decisão do torneio, que será um repeteco da edição de 2011: na outra semifinal, David Ferrer garantiu vaga na final ao eliminar a revelação canadense Milos Raonic por 2 sets a 0, em jogo duro.

No confronto direto em finais, o retrospecto é favorável a Nadal: das cinco decisões de título que disputaram, o atual 2º colocado do ranking saiu vitorioso em todas. A última foi justamente em Barcelona, em 2011, quando venceu por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/4. Em 2008 e 2009, Nadal também sagrou-se campeão do torneio com vitórias sobre Ferrer na decisão. De quebra, ainda acumula 13 trunfos em 17 jogos contra o rival.

Em 2012, ele vai em busca do sétimo título da competição, onde não perde desde 2003 - ficou de fora das edições de 2004 e 2010. Já são 33 jogos sem saber o que é derrota em Barcelona.
Em quadra, o domínio de Nadal ficou evidente já nos minutos iniciais do primeiro set. Com excelente aproveitamento nas bolas de primeiro serviço, ele quebrou o saque do rival, 20º do ranking, em três oportunidades. Verdasco, por outro lado, não acertou as devoluções e foi facilmente envolvido por Nadal, que atropelou e fechou a primeira etapa com um pneu: 6/0.
No segundo set, Verdasco voltou melhor e passou a dominar o primeiro serviço. Ele igualou o jogo no início e disputou ponto a ponto com Nadal, que conseguiu administrar os momentos de vantagem durante a partida e fechou o set em 6/4.

Ferrer supera revelação canadense e vai à final
O adversário de Nadal na decisão em Barcelona será outro compatriota: sexto melhor do mundo, David Ferrer teve trabalho e sofreu na recepção do saque, mas despachou a revelação Milos Raonic, do Canadá, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 7/6 (7/5) em 2h05m de partida.

O primeiro set começou com os potentes saques de Raonic, 25º do ranking, que já haviam surpreendido Andy Murray na fase anterior. Ferrer sentiu os golpes, mas ainda assim a disputa foi ponto a ponto. Foram 10 aces do canadense só na primeira etapa, mas o espanhol conseguiu se recuperar e venceu por 7/6 (7/2).

Na segunda etapa, Ferrer melhorou o desempenho nas bolas de primeiro serviço, e Raonic manteve o bom padrão de jogo com o eficiente saque. A decisão foi para o tie-break, e o espanhol se deu bem: vitória por 7/6 (7/5) e eliminação do rival.

Ferrer se joga ao chão para comemorar a vaga na final (Foto: Getty)

 

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/com-pneu-nadal-bate-verdasco-e-fara-final-em-barcelona-contra-ferrer.html

 

Fernandinha chega à seleção com fama de guerreira e cheia de vontade

Depois de quatro anos e meio atuando na Europa, levantadora de 1,73m atende ao chamado de Zé Roberto e quer aproveitar a oportunidade

Por Danielle Rocha Saquarema, RJ

Fernandinha ganha uma chance na seleção de
vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

 

Em 2009, o cheque para uma viagem com os pais estava acabando de ser preenchido quando o celular tocou. Do outro lado da linha, José Roberto Guimarães queria saber a disponibilidade de Fernandinha para passar um período em Saquarema treinando com a seleção brasileira. A pergunta a fez ir da animação de quem estava fechando as férias ao desespero. Sabia que não poderia aceitar o convite, por precisar de um tempo para se recuperar de um problema na coluna. Mas se ver forçada a dizer não a deixou arrasada. Desligou o telefone, pediu licença e foi chorar no banheiro. Desde então, não esperava ter uma nova chance. Mas ela chegou três anos depois, exatamente quando a levantadora já não tinha mais esperança.
Nesta semana, Fernandinha se juntou às outras 17 jogadoras que estão em fase de preparação para o Pré-Olímpico e o Grand Prix. Após quatro anos e meio fora do país, defendendo clubes da Itália e do Azerbaijão, chegou para brigar por uma das duas vagas na posição, juntamente com Fabíola e Dani Lins. Por isso mesmo, tinha dúvidas de como seria recebida pela equipe.

- Achei que fosse me sentir fora do grupo, mas estou em casa. Fui muito bem recebida por todas. A minha expectativa é a mais alta possível. Foi uma coisa que esperei por tanto tempo e nem pensava que pudesse mais acontecer. Espero poder ajudar com minha energia e vôlei. Minha chegada aumenta o nível de competitividade. Se puder buscar esse lugar na seleção vai ser excelente - disse.

A firmeza nas palavras não deixa dúvida de que ela vai dar trabalho. Zé Roberto sabe disso. Diz que Fernandinha pode ganhar uma chance por ser guerreira, ter experiência internacional, liderança e personalidade forte.

- Ela é uma levantadora precisa, tem jogo veloz e veio para brigar. E acho que vai ser um briga boa. A carga de Fabíola e Dani foi muito forte para substituir jogadoras longevas como Fernanda e Fofão. A responsabilidade ainda ficou maior por estarem num time campeão olímpico. Sei que tenho que dar tempo a elas para que se sintam mais em casa no âmbito internacional. Mas estão se dedicando e evoluindo - elogia o técnico.

Fernandinha, Fabíola e Dani Lins, as levantadoras da seleção brasileira (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

 

Fernandinha também. Desde segunda-feira, trabalha para tentar entender como cada companheira gosta da bola. Afinal, já foi assim um dia. Na adolescência, queria mesmo era marcar pontos. Jogou como atacante até os 18 anos, quando Wadson Lima, então técnico da seleção infanto-juvenil, sugeriu que mudasse de posição. A reação ela não esquece. Ficou muito brava, passou por um período de adaptação bem difícil, mas vingou. Ter 1,73m era um problema. Ao menos no Brasil. No exterior, ela encontrou espaço, agradou. A tal da personalidade forte? Não atrapalhou. Ao contrário. Para Fernandinha, isso é fundamental para quem tem que administrar muitas cabeças em quadra.

- Vamos ver se vou conseguir me encaixar na seleção. O que me tira do sério é o ego feminino, isso nunca pode estar à frente o objetivo maior, da equipe. Quando fui para fora do país, não pensei que pudesse dar tão certo. Só que quando eu coloco uma coisa na cabeça, vou fundo. Nem assinava as TVs nacionais para não pensar em voltar. No Brasil tem essa coisa de ser baixa, de não poder jogar. A Lo Bianco (levantadora da seleção italiana) é mais baixa do que eu, mas eles sempre adoraram o jogo veloz dela.Lá fora, fui valorizada e ganhei reconhecimento como nunca tive aqui. Mas acredito que estarei de volta.

A presença de mais uma concorrente nos treinos é vista com bons olhos por Fabíola. Eleita a MVP da final da Superliga, a levantadora do Osasco teve só três dias de descanso. Não queria perder o condicionamento físico e estava animada para dar início ao novo trabalho.

- O Zé deixou claro que a posição de levantadora está aberta. Cabe a cada uma conquistar seu espaço. Fernandinha e uma grande levantadora e vem para somar. A disputa é sadia e é um desafio para mim e para a Dani. Se a gente já trabalhava, agora isso vai ser triplicado (risos). Eu acho bom, isso nos faz crescer. O fato de ter sido a melhor jogadora da final da Superliga não me dá a titularidade na quadra. Tenho que trabalhar e estou muito dedicada e animada - garantiu Fabíola.

FONTE
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/fernandinha-chega-selecao-com-fama-de-guerreira-e-cheia-de-vontade.html

Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa fazem final brasileira em Sanya

Vitórias sobre chinenas Xue/Zhang Xi e austríacas Montagnolli/Hansel, respectivamente, colocam brasucas na decisão da segunda etapa do Circuito

Por SporTV.com Sanya, China

Será brasileira a final da segunda etapa do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, na China. Após vencerem respectivamente as locais Chen Xue e Zhang Xi (21/17 e 21/16) e as austríacas Sara Montagnolli e Barbara Hansel (21/14 e 21/17) na manhã deste sábado, Juliana/Larissa e Talita/Maria Elisa farão a decisão em Sanya.

As duas melhores duplas do país nos rankings nacional e internacional repetirão o duelo válido pelas quartas de final, quando Talita e Maria Elisa levaram a melhor (21/17 e 21/18) e jogaram as rivais compatriotas para a repescagem.

Larissa corta contra o bloqueio de Chen Xue, durante a semifinal em Sanya (Foto: FIVB / Divulgação)

 

E foi superando as australianas Louise Bawden e Becchara Palmer por (21/13 e 21/15) que Juliana e Larissa se credenciaram para a semifinal contra Xue/Zhang Xi, vencedoras da primeira etapa da temporada, no em Brasília. Na primeira parcial, o confronto com as chinesas seguiu bem equilibrado até a igualdade em 11 pontos. A partir de então, as brasileiras se impuseram, abriram vantagem e fecharam em 21 a 17, após bela largada de Larissa.

Aliado ao forte calor em Sanya, o desgaste decorrente pelo jogo da repescagem, poucas horas antes, ficou evidente para o time do Brasil no segundo set. Os saques forçados das orientais, principalmente em Larissa, também provocaram algum problema para a dupla hexacampeã do Circuito Mundial que, mesmo assim, aliou qualidade e experiência para retomar o controle e vencer a parcial por 21/16, e o jogo em 2 a 0.
Talita e Maria Elisa também se garantem
 

Pela outra chave, Talita e Maria Elisa só tiveram algum trabalho em parte do segundo set para se garantirem na final. Com o controle desde o início, o time nacional fechou rapidamente a primeira parcial em 21/14, jogando toda a pressão para Montagnolli e Hansel.

Praticamente sem cometer erros, as vice-campeãs no Distrito Federal seguiam sobrando até o placar mostrar 19 a 10. Parecendo relaxadas, acabaram permitindo uma reação das austríacas, que marcaram seis pontos seguidos. Retomando o equilíbrio, Talita e Maria Elisa, no entanto, definiram o jogo, vencendo o set por 21 a 17 e carimbando o passaporte para a final brasuca na China.

Em esforço compensador, Maria Elisa levanta de manchete para Talita (Foto: FIVB / Divulgação)

 

FONTE: 

http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/04/julianalarissa-e-talitamaria-elisa-fazem-final-brasileira-em-sanya.html

É uma recompensa estar aqui', diz Jaqueline sobre treinos com seleção

Ponteira teve apenas três dias de folga após a Superliga, mas não se queixa de cansaço; comemora mais uma superação e diz que cabeça mudou

Por Danielle Rocha Saquarema, RJ

As férias duraram três dias, mas Jaqueline não reclama. Tinha pressa para cruzar de novo o portão do CT de Saquarema. Embora tenha passado por ele tantas outras vezes, sabia que o sabor seria especial. De recompensa. De quem deixou para trás as dificuldades para se recuperar de uma lesão na coluna, sofrida no Pan de Guadalajara, e conseguiu voltar à seleção. Garante que encontrou um grupo motivado e louco para assegurar logo a vaga olímpica que deixou escapar no ano passado.

Jaqueline voltou a treinar com a seleção no início desta semana (Foto: Alexandre Arruda / CBV)

 

- Acho que a maior diferença é a motivação de todo mundo. Estamos nos dedicando muito para esse Pré-Olímpico de São Carlos. Não passa nem pela nossa cabeça disputar o Pré-Olímpico Mundial porque precisamos descansar um pouco antes dos Jogos. Todas nós esperávamos nos classificar em novembro passado. Não aconteceu, mas vamos buscar esse objetivo. Estamos muito tranquilas quanto a isso - disse.

Embora admita que Argentina e Venezuela possam dar algum trabalho por jogarem sem responsabilidade, Jaqueline ressalta que a equipe está mais experiente e que o técnico José Roberto Guimarães está ainda mais próximo das jogadoras. Todos querem chegar a Londres para brigar por uma medalha. Para evitar problemas físicos, um grupo jogará o torneio classificatório de 9 a 13 de maio, e aquelas jogadoras que não forem relacionadas, seguirão treinando para a primeira perna do Grand Prix, que será disputada na Polônia. Na segunda etapa da competição jogará o grupo que ficou no Brasil que depois seguirá para a fase final na China. 
  
- O Zé está muito mais concentrado e quer passar o mais rapidamente possível por esse Pré-Olímpico. Não pensa em outra coisa. Está querendo nos ajudar e vem fazendo um trabalho muito bom. Vem perguntar como estamos fisicamente, conversa, está com um envolvimento ainda maior. Nós estamos mais experientes e podendo ensinar para as mais jovens. Espero que elas saibam aproveitar ao máximo porque não é todo dia que se pode estar aqui. Para mim é um recompensa depois de todas as dificuldades que passei.

Placas servem de motivação para Jaqueline durante treinos (Foto: Danielle Rocha/ Globoesporte.com)

 

As lesões e cirurgias fizeram Jaqueline dar valor a cada momento na seleção. Procura não se deixar abater pelo cansaço de uma rotina puxada, mas se isso acontece, olha para uma das muitas placas com frases motivacionais espalhadas pelas paredes do CT, como "O único dia fácil foi ontem". 

- É motivador. Tem dia que a gente chega triste, pensando no treinamento que vamos ter que fazer mesmo estando cansadas e a gente lê uma dessas frases. Aí você lembra que há um grupo todo envolvido. É inspirador. A gente lembra que tem pessoas que se superaram e que nós temos que fazer isso. Na minha cabeça sempre tem palavras de motivação. Sei que tenho que me motivar e ajudar o grupo. Sou uma peça para ajudar, principalmente as mais novas agora. Aprendi muito com essa oportunidade que o Luizomar de Moura me deu (foi promovida a capitã do Osasco na temporada 2011/2012). A minha cabeça mudou também. Sei que não sou uma jogadora que faz 30 pontos, mas sou de levantar a equipe. Devo muito também ao meu marido Murilo que é um grande líder. Estou muito feliz.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/e-uma-recompensa-estar-aqui-diz-jaqueline-sobre-treinos-com-selecao.html

Já em boas condições, grama do Engenhão é aparada para clássico

Depois de um ano de críticas, o palco tem demonstrado que
possui boa resistência nesse começo de temporada com muitos jogos

Por Thales Soares Rio de Janeiro

Na véspera da decisão da Taça Rio, entre Botafogo e Vasco, o gramado do Engenhão, já em boas condições, está sendo aparado na manhã deste sábado. Depois de um ano de críticas, o palco tem demonstrado boa resistência nesse começo de temporada. O clássico que dará o troféu e a vaga na final do Campeonato Carioca contra o Fluminense a uma das duas equipes acontece neste domingo, às 16h (de Brasília).

Corte da grama do Engenhão na véspera da final (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/ja-em-boas-condicoes-grama-do-engenhao-e-aparada-para-classico.html

Estilo ponderado une Oswaldo e Cristóvão na decisão da Taça Rio

Afeitos ao papo ao pé do ouvido, técnicos defendem postura mais contida. Comandante alvinegro brinca: 'A diferença entre nós é que ele jogava muito'

Por André Casado, Gustavo Rotstein, Thales Soares e Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Encaixados no grupo dos treinadores que costumam poupar as cordas vocais e que raramente causam atrito à sua volta, Oswaldo de Oliveira, 61 anos, e Cristóvão Borges, 52, à distância, são bem parecidos em seu modo de trabalhar, na própria personalidade e na origem de suas trajetórias. No entanto, basta um olhar mais apurado para identificar que, à medida que detalham a mudança das características ao longo das respectivas carreiras, os finalistas da Taça Rio trilharam caminhos inversos.

Ao revisitar suas memórias, o comandante do Botafogo assume que o perfil light nem sempre fez parte de seu dia a dia. Após a saída de Vanderlei Luxemburgo, em 1999, deixou de ser auxiliar, assumiu o Corinthians e se viu diante de um turbilhão de cobranças às quais não estava acostumado. E vez por outra agia com a emoção, se deixando levar com facilidade. Somente com a experiência adquirida é que se acalmou e passou a ser apontado como um sereno inabalável.

Cristóvão e Oswaldo orientam os times com estilos parecidos (Foto: Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM)

 

- A questão da ansiedade é o ponto principal para mim. Comecei numa situação especial, num timaço, com assédio grande. Aquilo mexeu comigo, foi tudo emocionante demais. Eu tinha mais de vinte anos de futebol, mas como preparador físico. E já dizia que minha vida seria um antes e depois daqueles momentos. Mas com o tempo fui me habituando a ver as coisas com naturalidade, mesmo nas circunstâncias difíceis e importantes - analisou Oswaldo, que não acredita mais em preconceito e acusações de falta de pulso por ser diferente da maioria.

Meu trabalho tem um pouco o meu retrato, é da minha natureza. Não posso entrar em qualquer jogo ou em qualquer dificuldade e ficar transtornado. Tem que passar isso (tranquilidade). Mas a equipe ser aguerrida tem a ver com aquilo que conversamos na intimidade"

 Cristóvão Borges

 

- Existem outras maneiras de se comportar, é difícil falar sobre isso, porque há quem pense de outra forma e tem que existir respeito por todos. Meu caminho é o da ponderação, do papo, do trabalho ao longo da semana para não precisar mudar tudo durante o jogo, me desesperando. Mas não abro mão de erguer a voz quando necessário - reforça o alvinegro, invicto nas 21 partidas que esteve no banco de reservas, na temporada, contra quatro derrotas do rival deste domingo.

Há quase oito meses como técnico do Vasco – desde que Ricardo Gomes sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) –, Cristóvão Borges mostrou mudanças em seu comportamento durante as partidas. Inicialmente contido e preocupado apenas em transmitir suas instruções, recentemente passou a gesticular muito, falar mais alto e até mesmo contestar a arbitragem, indicando um veia contrária à do amadurecimento progressivo do colega. Ainda assim, segue discreto e sem grandes exaltações, até mesmo nos lances mais emocionantes de jogos decisivos.
No dia a dia dos treinamentos, mostra-se tranquilo. Mesmo enfático em suas instruções, não costuma levantar a voz, a não ser para elogiar um movimento ou uma boa jogada. Tanto no gramado quanto no vestiário e na concentração, Cristóvão é adepto da conversa ao pé do ouvido. Gosta de unir o auxílio técnico ao emocional e tem em jogadores como o meia Felipe um confidente. O papo particular também é arma de Oswaldo, muito próximo de Fellype Gabriel, por exemplo. Mas nas atividades a participação é intensa e à base de gritos de incentivo.

Oswaldo deu broncas no grupo no campo, algo
que o colega evita (Foto: Ivo Gonzalez / O Globo)

 

- Realmente tenho percebido que mudei o comportamento desde que comecei a ficar à beira do campo. Mas muito disso é também pelo fato de o Vasco ter disputado muitos jogos decisivos, que têm uma carga de emoção maior e exigem mais atenção. Algumas pessoas aqui no Vasco dizem que eu me transformo - brinca Cristóvão, que não pretende mudar sua linha geral.

- Meu trabalho tem um pouco o meu retrato, é da minha natureza. Não posso entrar em qualquer jogo ou em qualquer dificuldade e ficar transtornado. Tem que passar isso (tranquilidade). Mas a equipe ser aguerrida tem a ver com aquilo que conversamos na intimidade - argumenta.

Por fim, Oswaldo - acostumado a liderar as equipes amadoras nas quais era meia-direita - traçou outra diferença que considera primordial entre ele e o colega cruz-maltino - capitão dos times pelos quais passou e integrante da Seleção Brasileira na Copa América de 1989.

- Somos mesmo bastante parecidos. Mas tem um detalhe bem diferente: o Cristóvão jogava muito! - brincou, arrancando gargalhadas na sala de imprensa com sua sinceridade.

Ambos medem forças a partir das 16h deste domingo, no Engenhão, pela final da Taça Rio.

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Cristóvão e Felipe em particular: mesmo às vezes fora, meia admira o técnico (Foto: Iivo Gonzalez / O Globo)

 

FONTE:

http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/com-perfis-semelhantes-oswaldo-e-cristovao-trilham-caminhos-inversos.html

Azarenka vence jogo duro e encara Radwanska na semi em Stuttgart

Bielorrussa número 1 do mundo sofre 62 winners da alemã Mona Barthel,
mas saca melhor e mostra mais consistência nos momentos decisivos

Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha

Victoria Azarenka é a principal cabeça de chave no
WTA de Stuttgart (Foto: AP)

 

Victoria Azarenka teve trabalho para avançar no WTA de Stuttgart, nesta sexta-feira. A número 1 do mundo viu sua adversária, a alemã Mona Barthel (35 do ranking), disparar 62 winners e 13 aces e equilibrar o jogo, mas venceu na base da consistência. Sacando melhor e jogando bem nos momentos importantes, Azarenka fez 6/4, 6/7(3) e 7/5 e passou às semifinais.

Ao fim da partida, os números de Barthel mostravam sua agressividade: além das 62 bolas indefensáveis, cometeu 43 erros não forçados - contra 38 e 23 de Azarenka, respectivamente. A grande diferença, contudo, estava no saque. Enquanto a número 1 do mundo acertou 71% de primeiros serviços, Barthel teve apenas 47% de aproveitamento. A alemã disparou 12 aces, mas cometeu 16 duplas faltas.

Na semifinal em Stuttgart, Azarenka vai reencontrar a polonesa Agnieszka Radwanska, número 4 do mundo. Será o quinto jogo entre elas em 2012. Até agora, a líder do ranking só venceu: nas semis dos WTAs de Sydney e Doha e nas quartas do WTA de Indian Wells e do Australian Open.

Emoção a partir do segundo set
A partida desta sexta-feira ganhou em emoção no meio do segundo set, quando Barthel devolveu a quebra e empatou a parcial. A alemã, mesmo com apenas 48% de aproveitamento de primeiros saques na parcial, conseguiu escapar de várias situações complicadas. No 11º game, precisou sair de 0/40 para se manter no jogo. A decisão da parcial foi para o tie-break, e Azarenka vacilou quando não podia. Com o placar em 3/3, a número 1 cometeu uma dupla falta. Barthel confirmou seus dois serviços e chegou a abrir 6/3. Com o saque, Azarenka foi à rede a errou uma esquerda fácil para decidir o set em favor da rival: 7/6(3).

A parcial decisiva começou com falhas da bielorrussa e uma quebra a favor de Barthel. A tenista da casa, contudo, não conseguiu aproveitar o momento favorável e perdeu seu game de saque logo no segundo game. Azarenka era quem mais ameaçava o serviço da rival e, no sexto game, finalmente conseguiu seu objetivo. A bielorrussa, entretanto, iniciou o game seguinte com uma dupla falta e pagou o preço. Barthel chegou a um break point e converteu com uma bela devolução.
Azarenka manteve a pressão e teve um match point no décimo game, com Barthel sacando em 4/5. A alemã, porém, se salvou com um ótimo saque. No 12º game, a tenista da casa enfim sucumbiu. Abriu o game com uma dupla falta (sua 15ª na partida) e, diante de três match points, voltou a cometer uma dupla falta para ceder a vitória à adversária.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/azarenka-vence-jogo-duro-e-encara-radwanska-na-semi-em-stuttgart.html

Nadal domina Tipsarevic e vai à semi com 32ª vitória seguida em Barcelona

Atual número 2 do mundo busca seu sétimo título no torneio espanhol

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona

Janko Tipsarevic, número 8 do mundo, fez o que pôde. Correu, atacou, jogou belos ralis. Ainda que tenha feito uma boa apresentação, o sérvio mal ameaçou Rafael Nadal. Hexacampeão no saibro do ATP 500 de Barcelona, o espanhol dominou o jogo, fez 6/2 e 6/2 e avançou às semifinais ao conquistar sua 32ª vitória consecutiva no torneio.

Rafael Nadal não perde no ATP 500 de Barcelona desde 2003 (Foto: Reuters)

 

Campeão de 2005 a 2009 e em 2011 (não jogou em 2004 e 2010), Nadal agora acumula 19 vitórias em quadras de saibro e 28 sets vencidos em sequência no ATP 500 de Barcelona. Com um currículo de 33 triunfos e só um revés na cidade (em 2003, quando ainda tinha 16 anos, foi superado por Alex Corretja), o número 2 do mundo agora espera seu próximo oponente, que sairá do jogo entre o japonês Kei Nishikori (17) e o também espanhol Fernando Verdasco (20).

O primeiro set começou com quatro games equilibrados, mas com Rafael Nadal levando a vantagem em todos os pontos importantes. No primeiro game, devolveu um smash de Tipsarevic e conseguiu a primeira quebra do jogo. No terceiro, contou com uma dupla falta do adversário no break point. Logo, o favorito liderava por 4/0. Tipsarevic ainda teve três chances de quebra (0/40) no oitavo game, mas Nadal foi perfeito. Salvou-se e fechou a parcial em 6/2.

O hexacampeão saiu na frente também no segundo set, com uma quebra já no game inicial. O sérvio até conseguiu devolver a quebra e empatar em 2/2, mas falhou na hora de tomar a dianteira. Com break point contra, Tipsarevic subiu à rede e levou uma passada. A partir dali, Nadal não deu mais chances. Com outra quebra no sétimo game, abriu 5/2. Pouco depois, o espanhol e sua torcida comemoravam mais um belo resultado.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/nadal-domina-tipsarevic-e-vai-semi-com-32-vitoria-seguida-em-barcelona.html

Sharapova salva match point, bate Stosur e passa à semi em Stuttgart

Russa se junta a Azarenka e Radwanska entre as quatro melhores do evento

Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha

Sharapova festeja a suada vitória desta sexta-feira
no WTA de Stuttgart (Foto: AP)

 

No segundo set, Maria Sharapova esteve a um ponto da eliminação no saibro do WTA de Stuttgart. A bela tenista russa, entretanto, se salvou no match point, venceu a parcial no tie-break e, depois de 3h01m de jogo, saiu de quadra triunfante. Por 6/7(5), 7/6(5) e 7/5, a número 2 do mundo derrotou a australiana Samantha Stosur (5) e passou às semifinais do torneio alemão.

Além do match point salvo, Sharapova esteve duas vezes perto da derrota. Stosur teve a chance de sacar para fechar o jogo e, com o serviço, abriu 30/15. A dois pontos do triunfo, a australiana teve uma boa chance para atacar com sua direita, mas viu a corda de sua raquete estourar e perdeu o ponto. Sharapova aproveitou e quebrou o saque da rival, empatando o segundo set.

Stosur ficou a dois pontos da vitória novamente no tie-break. Com o placar empatado em 5/5, contudo, a quina colocada do ranking mundial cometeu um erro não forçado e deu um set point a Sharapova. A russa converteu e forçou o terceiro set. Na parcial decisiva, Sharapova nunca esteve ameaçada. Com um erro de Stosur, conseguiu a quebra decisiva no 11º game. Em seguida, sacou bem e fechou a partida.

Classificada para as semifinais, Sharapova espera a definição de sua adversária, que sairá do jogo entre a tcheca Petra Kvitova (3) e a alemã Angelique Kerber (14). A outra semifinal do WTA de Stuttgart será entre a bielorrussa Victoria Azarenka e a polonesa Agnieszka Radwanska.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/sharapova-salva-match-point-bate-stosur-e-passa-semi-em-stuttgart.html

Ricardo/Cunha e Márcio/Solberg vão às semis e podem duelar na decisão

Em chaves diferentes, duplas precisam vencer para marcar final verde e amarela

Por SporTV.com Myslowice, Polônia

Únicos representantes do Brasil nas oitavas de final em Myslowice, Ricardo/Pedro Cunha e Márcio/Pedro Solberg venceram os dois jogos do dia e garantiram vaga diretamente nas semifinais. Em chaves diferentes, as duplas podem fazer uma final verde e amarela na etapa polonesa do Circuito Mundial caso triunfem – diante de adversários ainda não definidos - neste sábado.

Pedro Cunha ataca para mandar dupla americana para repescagem em Myslowice  (Foto: Divulgação / FIVB)

Ricardo e Pedro Cunha abriram a quinta-feira com um passeio diante dos irmãos franceses Andy e Kevin Cès por 21/14 e 21/16. Os brasileiros precisaram suar mais no segundo desafio do dia, contra os americanos Gibb/Rosenthal. Após largar na frente, os dois cederam o empate, mas se recuperaram e, no tie-break, garantiram a vaga nas semifinais: 21/19, 19/21 e 15/12.

- Estávamos precisando de uma série de vitórias como essa e conseguimos. Estamos com uma atitude diferente e voltamos a nos entender bem dentro da quadra - disse Pedro Cunha.

Set contra espanhois termina em 32/30
Márcio e Solberg penaram para fechar o primeiro set diante dos espanhois Herrera/Gavira em 32/30. Na outra parcial, os dois fizeram tranquilos 21/15 e avançaram às quartas de final. Na partida seguinte, o cearense e o carioca largaram atrás dos holandeses Nummerdor/Schuil, mas viraram e carimbaram o passaporte direto para as semis: 18/21, 21/14 e 17/15.

Os brasileiros só conhecerão os adversários na semifinal na manhã deste sábado. Em uma das chaves da repescagem, os americanos Gibb e Rosenthal esperam a definição da partida entre Fuerbringer/Lucena e Herrera/Gavira. Quem sobressair vai enfrentar Márcio/Solberg. Na outra chave, os holandeses Nummerdor e Schuil pegam o vencedor de Doppler/Horst e Nicolai/Lupo. Desse mata-mata saem os oponentes de Ricardo e Pedro Cunha.

FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/04/ricardocunha-e-marciosolberg-vao-semis-e-podem-duelar-na-decisao.html

Soberano no Japão, Oswaldo revive perdida emoção de final doméstica

Técnico não sente sabor de título no país há dez anos, com o São Paulo. Desde então, seis clubes sem sucesso: 'É gostoso na China, na Lua...'

Por André Casado e Thales Soares Rio de Janeiro

Oswaldo agora comanda a estrela solitária e busca
o 14º título no Brasil (Foto: Fernando Soutello/AGIF)

Na carreira de Oswaldo de Oliveira, a conta fecha em um por título por cada um dos 13 anos que trabalhou como treinador. Muitos deles, no entanto, foram bem próximos e a maioria conquistados no Japão, onde treinou o Kashima Antles. No Brasil, já são dez temporadas sem poder gritar "é campeão", algo que pode mudar neste domingo, contra o Vasco, às 16h, no Engenhão. A estatística até fugiu na hora de relembrar as passagens sem tanto brilho por Flu, Fla, Vitória, Santos e Cruzeiro - além da segunda pelo Corinthians. O supercampeonato paulista pelo São Paulo, em 2002, foi a última parada vitoriosa.

O clima que envolve a decisão agrada o competitivo Oswaldo. Segundo ele, apesar de nem sempre ser o modo justo, é a única forma de ver o trabalho realmente realizado no futebol.

- Eu gosto muito desse momento, minha vida inteira foi feita dele. A possibilidade da vitória estimula muito, ainda mais assim. Convivo bem com isso. Aqui faz tempo, mas lá no Japão acho que são uns 12 títulos (risos). É bom na China, na Lua, em qualquer lugar poder participar de um evento com tanta celebração. É o sal da terra - afirmou o técnico, empolgado, exagerando de propósito no número de taças no Oriente, que foram sete - entre os quais três Ligas: 2007, 2008 e 2009.

Questionado a respeito do ritual pré-final no futebol japonês, revela que é parecido com o do Brasil.

Oswaldo de Oliveira comemora efusivamente um dos títulos pelo Kashima (Foto: Divulgação)

- Não era muito diferente, não. Eles valorizam muito a conclusão, o título, o momento final. É bacana, se mobilizam ao modo deles, mas preparam a festa com requintes. É muito legal de se participar - ressalta, com um sorriso nostálgico.

O Botafogo, no entanto, tem tentado controlar a ansiedade, até porque sabe que a Taça Rio representa apenas o carimbo no passaporte para decidir o título estadual com o Fluminense, nos dois domingos seguintes, que já está classificado por ter vendido a Taça Guanabara.
Confira a coleção de títulos de Oswaldo de Oliveira:
1999
Campeonato Paulista (Corinthians)
Campeonato Brasileiro (Corinthians)
2000
Mundial de Clubes da Fifa (Corinthians)
*Campeonato Brasileiro (Vasco)
*Copa Mercosul (Vasco)
2002
Supercampeonato Paulista (São Paulo)
2007
Campeonato Japonês (Kashima)
2008
Campeonato Japonês (Kashima)
Copa do Imperador (Kashima)
2009
Campeonato Japonês (Kashima)
Supercopa Japonesa (Kashima)
2010
Supercopa Japonesa (Kashima)
2011
Copa da Liga Japonesa (Kashima)
* Deixou o comando do Vasco antes da semifinal do Brasileiro e antes da final da Mercosul.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/campeao-no-japao-oswaldo-revive-perdida-emocao-de-final-domestica.html

Bernardinho anuncia lista para a Liga Mundial e inclui Ricardinho

Levantador, que estava afastado desde julho de 2007, volta à seleção.
Equipe brasileira enfrenta Canadá, Finlândia e Polônia, pelo grupo B

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

 

Ricardinho está de volta à seleção brasileira para adisputa do Pré-Olímpico (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

Após divulgar a lista com os 25 nomes pré-inscritos na Liga Mundial 2012, o técnico Bernardinho anunciou nesta sexta-feira os 18 convocados finais com uma trégua na desavença que durou quase cinco anos. A competição, que começa no dia 18 de maio, será um marco para  Ricardinho: o levantador  volta ao grupo pela primeira vez desde que foi cortado às vésperas do Pan de 2007. O Brasil está no grupo B, ao lado de Canadá, Finlândia e Polônia. 

Ricardinho, ex-capitão da seleção, liderou a campanha do ouro olímpico em Atenas e a conquista dos Mundiais de 2002 e 2006. Em 2010, chegou a ser relacionado em uma pré-lista para a Liga Mundial, mas não foi chamado na convocação definitiva.

Antes da final da Superliga entre a sua equipe, o Vôlei Futuro, e o Cruzeiro, Ricardinho garantiu que tinha deixado as polêmicas do passado para trás e aguardava a convocação para a Liga Mundial com tranquilidade.

- Somos duas feras que brigam, lutam, cada um com seu perfil, mas o mesmo gênio. Foi uma situação muito chata em 2007, não sei bem por que aconteceu. Mas quero que ele saiba que eu o admiro e o respeito muito - disse Ricardinho sobre Bernardinho pouco antes das finais da Superliga deste ano.

Com Ricardinho na lista, Marlon, do RJX, está fora. Os convocados são os levantadores Bruninho (Florianópolis) e Ricardinho (Vôlei Futuro); os opostos Wallace (Cruzeiro), Leandro Vissotto (Cuneo), Theo (Rio de Janeiro), e Renan (São Bernardo); os centrais Éder (Florianópolis), Sidão e Rodrigão (Sesi-SP) e Lucão (Rio), os ponteiros Giba (Florianópolis), Murilo (Sesi-SP), João Paulo Bravo (Arkas Spor Kulubu), Dante (Rio), Lucarelli (Minas) e Maurício Borges (Cruzeiro) e os líberos Serginho (Sesi-SP) e Mário Junior (Vôlei Futuro).

O grupo se apresentará no Aryzão, o Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ), na próxima terça-feira. A primeira parada da seleção brasileira será no Canadá, onde o Brasil jogará nos dias 18, 19 e 20 de maio, no Ricoh Coliseum, em Toronto. De lá, a equipe comandada pelo técnico Bernardinho seguirá para Katowice, na Polônia, onde jogará nos dias 1º, 2 e 3 de junho, no ginásio Spodek.

Na terceira fase, a seleção estará em casa, no ginásio Adib Moysés Dib (Poliesportivo), em São Bernardo do Campo (SP), nos dias 8, 9 e 10 de junho. Na última etapa, os quatro países jogarão em Tampere, na Finlândia, nos dias 15, 16 e 17 de junho.

A fase final da Liga Mundial 2012 será em Sofia, na Bulgária, de 4 a 8 de julho, entre seis times - os primeiros de cada grupo, o melhor segundo colocado, além do país-sede - que estarão divididos em dois grupos. Os dois primeiros de cada um avançam para as semifinais do campeonato.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/04/bernardinho-anuncia-lista-para-liga-mundial-e-inclui-ricardinho.html

Nome de Oscar não aparece no BID, e Inter confirma meia fora do Gre-Nal

Nome do meia não foi publicado como atleta do Inter nesta sexta

Por Tomás Hammes Porto Alegre

Oscar segue sem poder atuar pelo Inter (Foto:
Caetanno Freitas / GLOBOESPORTE.COM)

 

Mesmo após levar a melhor na queda de braço com o São Paulo, Oscar está fora do Gre-Nal. Ainda que o Tribunal Superior do Trabalho tenha concedido, na noite da última quinta-feira, um habeas corpus liberando o meia para atuar no clube que escolher, seu nome não foi recolocado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF como jogador do Inter e ele segue sem poder ajudar o time de Dorival Júnior.

Após o treino da tarde desta sexta-feira, o treinador do Inter confirmou que o camisa 16 não disputará a decisão da Taça Farroupilha (segundo turno do Gauchão). Ele lamentou a ausência, mas revelou que já esperava que Oscar ficasse fora do clássico deste fim de semana:

- Eu já trabalhava com essa situação. Estávamos conscientes de que, dificilmente, teríamos o Oscar. Estamos tendo que conviver com essa realidade. É uma perda considerável para a nossa equipe, mas esperamos resolver logo.

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• Oscar garante que 'está 100%' para voltar a atuar pelo Inter
• TST concede habeas corpus a Oscar, que poderá jogar onde quiser

A notícia acaba frustrando os planos do atleta. Em entrevista à RBS TV na manhã desta sexta, o jogador comemorou a a decisão do TST e garantiu que estava pronto para o clássico, colocando-se à disposição do técnico Dorival Júnior.

-  Eu vinha treinando muito forte, estou 100% e vou voltar muito bem. Minha vontade é jogar pelo Inter, sempre falei isso. A torcida quer me ver jogando. Espero ter condições para o clássico e também para o jogo contra o Fluminense.

Oscar segue treinando no Inter, clube com o qual tem contrato. Mas, por determinação da Justiça do Trabalho no estado de São Paulo, ele foi inscrito na Confederação Brasileira de Futebol como jogador do Tricolor do Morumbi. A decisão deverá ser revista.
Entenda o caso

Depois de uma longa batalha jurídica, o São Paulo recuperou os direitos federativos do meia Oscar. Os desembargadores da 16ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo deram, por unanimidade (três votos a zero), provimento ao recurso do Tricolor.
Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16 anos, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.
Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana após, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.
Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2012/04/dorival-confirma-ausencia-de-oscar-no-gre-nal.html