Campeões mundiais, Alison e Bruno Schmidt embalam e vencem na Suíça

Dupla conquista título do Major de Gstaad com vitória sobre dupla da Letônia. Brasileiros venceram adversários pela corrida olímpica de 2016

Por Por SporTV.com

Gstaad, Suíça

A alegria parece não ter fim. Na semana passada, Alison e Bruno Schmidt conquistaram o Campenato Mundial. Embalaram e neste domingo conquistaram o Major de Gstaad, na Suíça, ao baterem Samoilovs e Smedins, da Letônia, por 2 sets a 1, parciais de 21/16, 13/21 e 15/10. Um título ainda mais importante pelas vitórias sobre adversários na disputa pelas duas vagas no Rio 2016, os campeões olímpicos Ricardo e Emanuel e os líderes do ranking mundial e da corrida olímpica, Evandro e Pedro Solberg. E que leva a dupla à terceira posição no ranking do Circuito Mundial, com 3.320 pontos.

Alison e Bruno Schmidt conquistam o título do Major de Gstaad (Foto: Divulgação/FIVB)

Bruno comemorou a semana vitoriosa e a decisão na qual eles passaram por problemas no segundo set:

- Começamos muito bem o jogo, no saque e com bom aproveitamento no bloqueio, mas erramos demais e eles aproveitaram isso no segundo set. Tínhamos que vir fortes no tie-break e deu certo. Foi mais uma semana cansativa e desgastante, mas maravilhosa. Nosso time está crescendo a cada torneio e esse título tem que ser muito comemorado - disse Bruno.

Mais cedo, nas semifinais, Alison e Bruno Schmidt passaram pelos italianos Ranghieri e Carambula por 21/13 e 21/12, em 34 minutos. Campeões do Circuito Mundial em 2013, os letões se cansaram mais. Levaram 52 minutos para vencer os holandeses Brouwer e Meeuwsen em três complicados sets: 19/21, 21/18 e 15/12.

No primeiro set da final, o domínio foi de Alison e Bruno. Com um jogo eficiente e o ‘Mamute’ inspirado, os brasileiros escolheram bem os ataques, não viram a liderança ser ameaçada em momento algum até fechar em 21 a 16. Sem a mesma potência no saque, Alison e Bruno viram os letões abrirem vantagem no segundo set. Samoilovs esteve impecável no bloqueio. Alison não teve a mesma mobilidade e foi bem explorado no saque adversário.

Alison e Bruno Schmidt conquistam o título 

do Major de Gstaad (Foto: Divulgação/FIVB)

Os campeões mundiais voltaram com tudo no tie break, abrindo 4 a 0 com um ace e um belo bloqueio de Alison. Os letões usaram o bloqueio para encostar no placar: 6 a 5. Em um rally marcado por belas defesas dos dois lados, Alison concluiu na quadra após trabalho no fundo da quadra de Bruno: 8 a 5. Nada mais passava por Alison, que chegou ao 10º ponto de bloqueio na partida: Brasil 13 a 7. No ataque de Bruno, a dupla brasileira chegou ao título fechando o set em 15/10.

Alison sente uma parceria ainda mais equilibrada após o segundo título seguido:

- Fizemos um grande torneio! Nossa dupla está cada vez mais madura e equilibrada, e isso dá mais confiança para seguirmos em frente nesse ano que é tão importante pela corrida olímpica. Vencemos um time fortíssimo, uma dupla de qualidade, e agora temos alguns dias para descansar.

Bruno Schmidt no Major de Gstaad 

(Foto: Divulgação/FIVB)

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Comandado por Jaque, Brasil vence Alemanha e vai às finais do Grand Prix

Ponteira entra na parte final do 1º set, ajuda na virada e termina com 13 pontos. Com três rodadas de antecedência, seleção assume ponta e garante vaga na fase decisiva

Por Fabio Leme

Direto de São Paulo

 

1. jaque muda panorama do 1º set e guia vitória

A liderança geral poderia ter vindo no sábado, mas um set perdido para a Tailândia impossibilitou o objetivo. Uma nova oportunidade pintou neste domingo, com uma parcial perdida pela China para o Japão na vitória por 3 sets a 1. E as atuais decacampeãs do Grand Prix não deram outra bobeada dentro do cheio Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Para delírio do público, Jaque teve grande participação, especialmente, no primeiro set, quando saiu do banco para ser peça fundamental em uma improvável virada. Ela fechou o duelo com 13 pontos. Os 3 sets a 0 (26/24, 25/22 e 26/24) do Brasil sobre a Alemanha também marcaram o ressurgimento de Joycinha, apagada nas cinco rodadas anteriores. Os três pontos fazem as brasileiras somarem 18 e levarem a melhor sobre as chinesas no critério de desempate "sets perdidos" - as asiáticas têm um a mais. Mais do que isso, a três rodadas do fim da fase classificatória, a seleção assegurou seu lugar na fase final, que será disputada na cidade de Omaha, nos Estados Unidos.

Apenas a alemã Maren Brinker colocou mais bolas no chão adversário do que a mulher de Murilo e mãe de Arthur. A oposta anotou 20 pontos, quase todos na diagonal longa. Joycinha, com 12, e Juciely e Wiebke Silge, com 10 cada, vieram a seguir.

- Eu estou muito feliz, entrei no primeiro set, pude ajudar. Acabei ficando pelo decorrer do jogo, pelo que aconteceu. Foi bom pra mim para ganhar um pouco de ritmo agora pro Pan-Americano. Deu tudo certo - destacou Jaque, maior pontuadora do Brasil.

Decisiva no fim do 1º set, Jaque comemora ponto 

contra a Alemanha pelo Grand Prix (Foto: Wander 

Roberto/inovafoto)

Jaque muda panorama do 1º set e guia vitória

A vantagem de 19/13 parecia encaminhar o primeiro set às alemãs. Mais do que isso. O saque entrou, e a recepção brasileira não conseguiu colocar a bola nas mãos de Dani Lins. As experientes Maren Brinker e Margareta Kozuch eram absolutas no ataque. Joycinha e Juciely eram as exceções em um time sem inspiração. Zé Roberto mexeu. Para delírio do público, colocou Jaque na vaga de Fê Garay. O começo não foi animador, mas a inversão 5/1 ajustou as coisas. A ponteira cresceu no bloqueio, no ataque, foi para o saque e quebrou o até então intocável passe alemão. Fez cinco pontos decisivos na virada brasileira (a maior pontuadora do  Brasil), que também contou com a ajuda da arbitragem, em um polêmico vídeo chat (desafio em vídeo pedido por uma seleção que considera ter sofrido marcação errada - veja abaixo), dado erroneamente a favor do time canarinho. Em seu melhor set desde que voltou à seleção, Joycinha fechou a dura parcial, com uma paralela no fundo (26/24).

- Nosso time também reagiu. Nós fizemos o ponto e depois outro seguido. O time alemão sentiu, ficou nervoso, e nós ganhamos o set. A bola tocou (no bloqueio), mas a gente não pode fazer absolutamente nada - disse Zé Roberto, sobre o lance polêmico.

Zé Roberto manteve Jaque na quadra para o segundo set, e a ponteira continuou botando as bolas para baixo: foram seis pontos. O ritmo imposto às alemãs no fim da parcial anterior prosseguiu. Rapidamente, as variações com Juciely, Joycinha e Jaque fizeram as brasileiras deslancharem (12/6). Monique entrou e também deu conta do recado, com muita técnica contra o paredão à frente. Dani Lins usou um leque de opções, Weiss forçou nas pontas, principalmente para Brinker. Na parte final, as europeias colocaram a cabeça no lugar e cresceram. Mas a desvantagem inicial pesou no segundo set perdido (25/22).

Brasileiras e alemãs brigam na rede em jogo 

equilibrado pelo Grand Prix  (Foto: 

Divulgação/FIVB)

O bloqueio foi o destaque na parcial que fechou a partida. Em um set, a muralha brasileira apareceu mais do que havia até então - foram oito bloqueios -, sendo os dois decisivos de Bárbara, que entrou no lugar de Carol. Sua ida à quadra no início do set foi determinante para a vantagem (15/8). Zé promoveu o retorno de Garay no lugar de Gabi de e Sassá no de Camila Brait. As brasileiras caíram no passe e viram a vantagem acabar com duas portas fechadas para Jaque, uma para Joycinha e um erro da oposta (23/23). O treinador pediu tempo. Bárbara cresceu duas vezes para cima da experiente Margareta Kozuch. A terceira vitória em São Paulo estava garantida, assim como a classificação às finais e o topo do Grand Prix (26/24).

Jaque comemora ponto com outras jogadoras 

do Brasil (Foto: Divulgação/FIVB)

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Julinho Camargo minimiza erros e espera fazer ajustes no Goiás

Após derrota para o Cruzeiro em sua estreia, treinador esmeraldino comenta falhas do time, pontua setor carente neste domingo e diz que conversará com elenco

Por GloboEsporte.com

Belo Horizonte

Julinho Camargo não teve a estreia que desejava no Goiás. Neste domingo, o treinador viu o Verdão perder por 1 a 0 para o Cruzeiro, em Belo Horizonte, sem praticamente dar um bom chute ao gol do adversário. O técnico esmeraldino minimizou o resultado após a partida e enfatizou a importância dos ajustes que poderão ser feitos ainda neste início de trabalho. Julinho terá uma semana para preparar o time que jogará contra o Internacional no próximo sábado, fora de casa.

- Em alguns detalhes a gente acabou falhando. Isso acaba propiciando uma situação favorável ao adversário. Conversei muito com a moçada. Temos de minimizar isso e trabalhar para ser mais firme. Precisamos pensar nessas ações para travar o adversário e ter chance de propor o jogo também. Vamos pontuar estas questões para evoluir – comentou o novo técnico do Goiás.

SAIBA MAIS

Bruno Henrique diz que Verdão atuou bem

O novo treinador do Goiás também comentou o baixo volume de jogo da equipe esmeraldina. O Cruzeiro teve 68% de posse de bola e, se não fosse mais uma boa atuação do goleiro Renan, poderia ter saído de campo com placar mais elástico.

- Não estabelecemos a pressão que queríamos. Até fizemos uma boa atuação pelo lado direito, mas o Cruzeiro tinha muito tempo para inverter a jogada. Conversei no intervalo, isso melhorou depois. Mas eles tiveram êxito nas jogadas pela direita com o Marinho e com o Ceará até que surgiu o lance do gol.

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Luxa destaca apoio da torcida em meio à reformulação e vê futuro promissor

Treinador evitar falar sobre possíveis chegadas de reforços para a sequência da temporada após a vitória simples sobre o Goiás

Por GloboEsporte.com

Belo Horizonte

Após dois títulos seguidos do Campeonato Brasileiro e acostumado o a ver o time brigar na parte de cima da tabela, o torcedor cruzeirense teve que se adaptar para ver a Raposa fazer uma campanha irregular na atual edição da competição. Os insucessos no Mineiro e na Libertadores, passam muito pela reformulação pela qual o elenco passou, e ainda passa. Por isso, o técnico Vanderlei Luxemburgo agradeceu o voto de confiança da torcida, que apoiou o time para a vitória de 1 a 0 sobre o Goiás, no Mineirão.

O processo de reformulação é sofrido e a perspectiva é muito boa. Jogadores experientes, um elenco de bom caráter. Vejo um elenco promissor.

Vanderlei Luxemburgo

- O torcedor não é o 12º jogador, é o centroavante, que ajuda a botar a bola para dentro, que chega primeiro. Esse comportamento da torcida do Cruzeiro hoje foi fantástico. O momento ainda é de incerteza, com reformulação, fazendo experiências dentro do Campeonato Brasileiro, e é doído isso. A torcida tem que entender que esse processo acontece em todos os clubes. O time é bicampeão brasileiro, e tem que pagar a conta. O processo de reformulação é sofrido e a perspectiva é muito boa. Jogadores experientes, um elenco de bom caráter. Vejo um elenco promissor. O apoio do torcedor hoje foi fundamental.

Questionado sobre o fato de o Cruzeiro ter atuado na quinta-feira, retornado do Rio de Janeiro na sexta-feira e treinado apenas no sábado para o jogo contra o Goiás, Luxemburgo disse que isso é normal. O treinador preferiu explicar algumas cobranças que sofreu por ter treinado um time na Toca da Raposa II na véspera do jogo com o Fluminense (com Joel como titular no lugar de Leandro Damião), e não ter colocado tal formação em campo no Maracanã.

Vanderlei Luxemburgo esclareceu as alterações feitas no time (Foto: Gil Leonardi / Light Press)

- A gente trabalha todos os dias, os jogadores sabem como nós queremos. Eles sabem o que devem fazer. Queria deixar claro que, semana passada, fomos jogar contra o Fluminense, e fiz um treino, aliás, o Deivid quem faz, e a imprensa determinou que o time estava escalado para o jogo contra o Fluminense. Então, falaram que o Luxemburgo mudou, enganou a imprensa, e eu não faço isso. Quando vi as notícias, fiquei surpreso. Não defini a equipe. Mantive (a escalação da partida anterior, contra o Atlético-PR), perdemos o jogo (para o Fluminense), e hoje fiz as mudanças que achei que tinham que ser feitas. O importante é o meu elenco entender que vou usar todos. Logo vai começar a Copa do Brasil. Mas em momento algum eu defini aquela equipe do treino como a que jogaria contra o Fluminense.

Sobre a atuação de Marinho, que mais uma vez mostrou muita vontade e arriscou diversas vezes contra o gol do Goiás, Luxemburgo não escondeu que, algumas vezes, já durante a partida, achou que o atacante foi precipitado. Então, elogiou a atuação, mas com ressalvas.

- O Marinho está buscando o espaço dele. Ele está aprendendo algumas coisas. Algumas pessoas falam que certas coisas pertencem ao futebol brasileiro, mas não é assim. Eu incentivo o drible, o lençol, mas em produção. Jogou muito bem, fez uma grande partida, mas tem que evoluir. Fez algumas coisas que são desnecessárias.

Por fim, perguntado sobre a possibilidade de o Cruzeiro contratar o meia Cícero e o volante Felipe Melo, Luxemburgo foi bem curto e manteve o conhecido discurso.  

- Contratações é um assunto interno.

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Cruzeiro mostra bom volume, vence o Goiás e deixa adversário colado no Z-4

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 13ª RODADA

Com gol do camaronês Joel, no final da primeira etapa, time celeste consegue os três pontos e sobe na tabela; Esmeraldino amarga derrota na estreia de Julinho Camargo

Por Marco Antônio Astoni

Belo Horizonte

 

O Cruzeiro fez a torcida sofrer mais do que o necessário na tarde deste domingo, no Mineirão, na vitória por 1 a 0 sobre o Goiás. O volume de jogo criado pelo time mineiro foi amplamente superior ao da equipe esmeraldina, mas a superioridade não foi traduzida em mais gols, o que fez com que a partida fosse emocionante até os minutos finais. Os goianos se limitaram a marcar, arriscando muito pouco, mesmo atrás no placar, durante a maior parte do jogo.

Cruzeiro e Goiás fizeram um jogo bastante disputado (Foto: Gil Leonardi/Light Press)

O gol da vitória cruzeirense foi marcado pelo atacante camaronês Joel, no primeiro tempo, fez o Cruzeiro subir uma posição e o Goiás cair uma na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. A Raposa agora é a 11ª colocada, com 16 pontos, enquanto o Esmeraldino é o 15º, com 13 pontos. O público pagante foi de 10.675 pessoas, com 11.812 presentes e renda de R$ 362.200,65.

Na próxima rodada, a 14ª do Brasileirão, o Cruzeiro recebe o Avaí, domingo, às 18h30 (de Brasília), no Mineirão. O Goiás joga fora de casa novamente, sábado, às 18h30, contra o Internacional, no Beira-Rio.

Água mole em pedra dura

O começo do jogo foi equilibrado, com os dois times se estudando muito e postados em campo de forma burocrática, sem correr grandes riscos. A bola ficou concentrada entre as duas intermediárias e a partida era muito chata até então. Isso até os 20 minutos, quando o Cruzeiro acordou e resolver jogar. A partir daí, foi pressão do total da Raposa, que terminou o primeiro tempo vencendo por 1 a 0, mas poderia ter feito muito mais.

O gol cruzeirense, entretanto, demorou a sair. Antes de balançar as redes, o time já havia perdido boas chances, com o zagueiro Léo e os meias Marcos Vinícius e Arrascaeta. Até que, aos 37 minutos, o torcedor azul finalmente pode comemorar. Ceará fez lindo cruzamento, na cabeça Joel. O camaronês subiu muito e testou firme, sem chances para Renan. Depois do gol, o Cruzeiro ainda teve mais oportunidades, uma delas clara, novamente com Arrascaeta.

SAIBA MAIS

Confira a tabela do Campeonato Brasileiro

No segundo tempo, o panorama do jogo pouco se alterou. Mesmo perdendo, o Goiás permaneceu fechadinho, com os 11 jogadores atrás da linha da bola, apostando nos contra-ataques. O Cruzeiro seguiu sendo senhor do jogo, com maior posse de bola e mais chances de ampliar. A questão é que o segundo gol cruzeirense não saía, o tempo passava e o jogo ia ganhando em dramaticidade. A torcida cruzeirense só não sofreu mais porque o Goiás, em momento nenhum, se lançou para o ataque.

A vitória permite ao Cruzeiro respirar aliviado, um pouco mais longe da zona de degola e mirando o G4. O Goiás fica com o alerta aceso e a mesma pontuação do Avaí, primeiro time do Z4.

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Cristóvão diz entender vaias, assume culpa e admite: "Hoje erramos demais"

Depois da derrota para Corinthians, técnico do Fla afirma que ansiedade é maior no Maracanã e afirma: "Erro, pois sou eu quem escolho, eu escalo. Sou o responsável"

Por Ivan Raupp

Rio de Janeiro

O Flamengo amargou mais uma derrota no Campeonato Brasileiro. E de novo no Maracanã, diante da sua torcida, que parece ter esgotado o estoque de paciência, vaiou o time e Cristóvão Borges. Depois de perder por 3 a 0 para o Corinthians neste domingo (assista aos melhores momentos no vídeo acima), o treinador fez uma análise do tropeço, destacou que o time errou demais, disse entender a reação dos torcedores e assumiu sua parcela de culpa. 

- É uma situação frustrante, pois viemos de um grande jogo, vitória convincente (2 a 1 sobre o Internacional, em Porto Alegre). Estamos precisando de sequência de vitórias. Em casa era a oportunidade de fazer isso. Acho que começamos bem o jogo. A equipe estava bem posicionada, marcou bem em parte do primeiro tempo. Pena não ter conseguido abrir o marcador. Sabíamos que o Corinthians, além de ser equipe de alto nível, esperaria para jogar no nosso erro, tínhamos certeza disso. Jogando aqui não temos esse controle. A ansiedade é maior, isso tem nos atrapalhado. Nós temos cometido erros. Hoje erramos demais - afirmou Cristóvão Borges.

O técnico também comentou a reação da torcida presente ao Maracanã, que destilou vaias e xingamentos para o treinador e jogadores:

- É compreensível (reclamação da torcida). Jogando em casa perder de 3 a 0 não tem como ficar satisfeito. Ninguém esta satisfeito. O torcedor tem direito de manifestar insatisfação. Estamos aqui para dar resultados positivos, temos oscilado bastante. Todos ficamos bem chateados com a derrota.

Confira mais trechos da entrevista coletiva de Cristóvão. 

Jogar no Maracanã
"Não tem negócio de medo, não é isso. Jogando em casa, mesmo se quiséssemos esperar o adversário, seria impossível. Temos que controlar essa ansiedade para não permitir facilidade para os adversários. Não tem como jogar no Maracanã e não propor o jogo. Mas temos cometido erros. Um campeonato desse nível não dá para cometer esses erros. Hoje mais ainda. Pela campanha que estamos fazendo, jogar em casa aumenta nossa vontade, e cresce a oportunidade de fazer esses resultados. Nossa equipe não consegue o controle e se expõe demais. Sempre temos começado o jogo muito bem. Nesse nível de erros não tem perdão. Pagamos o preço".

Substituições
"A entrada do Alan...Gabriel não estava conseguindo ajudar o Canteros na armação do jogo. Precisávamos disso para bola chegar no Everton e Cirino. Por isso, botei o Alan, pois ele arma bem o jogo e ajudaria o Canteros. Desfiz o tripé de meio-campo, pois perdendo de 2 a 0, se você se expõe demais, abriríamos o jogo. Tínhamos que procurar um gol. Cáceres estava um pouco desgastado. Não que não pudesse terminar o jogo, mas botar jogador descansado que pudesse marcar o Renato Augusto e chegar bem na frente".

Onde errou?
"Erro, pois sou eu quem escolho, eu escalo. Sou o responsável. Jogadores estão ali para cumprir o que determino. Temos estratégias a cada jogo, às vezes somos felizes, às vezes não, por vários motivos que envolvem partida de futebol. A responsabilidade é do treinador, porque é ele quem determina".

Ausência de Guerrero e Sheik:
"São jogadores experientes e entrosados. Mas isso não é justificativa nem desculpa".

Ausência de Guerrero e Sheik:
"São jogadores experientes e entrosados. Mas isso não é justificativa nem desculpa"

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O que fazer? Cristóvão Borges quebra a 

cabeça para tentar reerguer o Flamengo 

(Foto: André Durão)

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Tite celebra vitória, mas espera reforço e reitera esperança por Teo Gutiérrez

Técnico comemora padrão de atuação nos 3 a 0 sobre o Flamengo, mas lembra que elenco precisa de dois jogadores por posição. Ele ainda não desistiu de colombiano

Por Chandy Teixeira

Rio de Janeiro

 

A vitória por 3 a 0 sobre o Flamengo, neste domingo, serviu para o Corinthians quebrar um jejum de 14 partidas sem vitórias no Maracanã. Serviu também para o técnico Tite reforçar o padrão que tem dado à equipe, que segue na caça ao líder Atlético-MG no Campeonato Brasileiro.

CONFIRA TODOS OS DETALHES DA VITÓRIA CORINTIANA

TABELA E CLASSIFICAÇÃO DO BRASILEIRO

– Importante que era repetir padrão de atuação. Num jogo que tínhamos um dia a menos de descanso. O Flamengo buscou marcação forte para desgastar a minha equipe. Conseguimos ir na organização, na troca de passes. Assim construímos o placar – afirmou Tite.

Ter elenco é muito importante. Dois jogadores para cada posição. Agora, precisamos repor. A equipe precisa se fortalecer

Tite

Por outro lado, o técnico afirmou após a partida que ainda espera reforços. A busca é por pelo menos dois jogadores ofensivos – um meia e um atacante, este mais de área, para disputar vaga com Vagner Love.

– Um campeonato premia regularidade. Ter elenco é muito importante. Dois jogadores para cada posição. Agora, precisamos repor. A equipe precisa se fortalecer. Cabe a criatividade para encontrar essas peças. Não exatamente achar "o cara", mas alguém para fortalecer e consolidar essa equipe. Um atacante para repor o Guerrero – explicou o técnico.

Teo Gutiérrez ainda é um nome que causa reações em Tite. Apesar de o presidente Roberto de Andrade ter dito que desistiu da contratação, o técnico mantém sua torcida por um acerto com o Corinthians. O atacante colombiano, que pertence ao River Plate, também está na mira do Sporting, de Portugal.

– Existem reconduções. Vou ficar torcendo (para não acertar com o Sporting) – resumiu Tite.

A semana sem jogos vai servir para o técnico armar a equipe que enfrenta o Atlético-MG, sábado que vem, na Arena Corinthians. O meia Jadson, suspenso, desfalca o Timão. Com 26 pontos, o time ocupa a terceira posição na tabela do Campeonato Brasileiro.

Tite conversa com a imprensa após vitória do 

Timão no Maracanã (Foto: Chandy Teixeira)

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Corinthians atropela o Flamengo no Rio e sobe para a terceira posição

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 13ª RODADA

Desfalcado de seus dois principais atacantes, Fla comete muitos erros e vira presa fácil para o Timão, que mostra mais organização para quebrar jejum no Maracanã

Por GloboEsporte.com

Rio de Janeiro

O Corinthians passou por cima do Flamengo, sem nenhuma dificuldade, neste domingo à tarde, no Maracanã, pela 13ª rodada do Brasileirão, e subiu para a terceira posição, com 26 pontos. Os 3 a 0 diante de um Rubro-Negro sem qualidade técnica, mal posicionado e desfalcado de seus principais atacantes (Guerrero e Sheik não jogaram por causa de um acordo entre os clubes), garantiram ao Timão a segunda vitória consecutiva. O Fla, com 13, segue rondando a zona de rebaixamento.

Com o triunfo, o Timão quebra uma sequência de 14 partidas (oito anos) sem vencer no Maracanã (a última havia sido em 2007, contra o Botafogo, por 3 a 2). Contra o Flamengo, no estádio, a escrita durava oito jogos (13 anos), desde 2002, quando o Alvinegro fez 1 a 0.


VEJA A CLASSIFICAÇÃO COMPLETA DO BRASILEIRÃO

Corintianos festejam o gol de Elias, que abriu 

caminho para a vitória corintiana 

(Foto: André Durão)

O Corinthians esteve longe de fazer uma partida brilhante. Diante de um limitado e desfalcado Flamengo, porém, bastou um pouquinho de organização e acerto nos passes para que o Timão abrisse vantagem no primeiro tempo sem muito esforço. 

O Rubro-Negro tentou uma pressão inicial, mas tropeçou na falta de qualidade de seus atacantes. Um pouco mais retraída, a equipe visitante esperava o espaço para contra-atacar. 

Aos 25, surgiu esse espaço, graças à colaboração de Everton, que entregou a bola de graça Jadson. O meia passou para Elias, que lançou para Vagner Love. Tudo em velocidade. O atacante tentou tirar de César, mas o goleiro conseguiu defender. Elias ficou com a sobra e tocou por cobertura.

O Flamengo não tinha força para reagir. Cometia muitos erros de passe. Sem um pingo de coordenação, dava campo e bola para o Corinthians jogar. Aos 48, saiu o segundo: Renato Augusto acertou belo passe cruzado para Uendel tocar sem chances para César.
O Rubro-Negro esboçou uma pressão no início do segundo tempo. Foi só um esboço. Seguiam os problemas de posicionamento e coordenação que tornaram os jogadores do Flamengo presas fáceis para os corintianos.

Prova disso é a jogada do terceiro gol, aos 17 minutos. Wallace e Jonas perderam a bola para Elias, no campo de defesa. O volante corintiano acertou belo passe para Jadson bater de primeira e marcar. O meia alvinegro estava livre dentro da área na posição que deveria estar ocupada por Wallace.

Com a desvantagem, o Flamengo se lançou ao ataque para tentar diminuir um pouco o vexame. Chegou até marcar um gol, com Jonas, aos 31 minutos. A bola foi cruzada na área, e o volante apareceu livre para marcar. A arbitragem marcou impedimento inexistente e prejudicou o time da casa.

Pelo que o Fla apresentou, o gol não teria feito muita diferença. Após esse lance, o Timão apenas controlou o jogo, fechando a entrada de sua área e deixando o Flamengo sem ter o que fazer a não ser arriscar chutes de fora da área sem direção.


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Ney Franco exalta postura do Coritiba e lamenta erros pontuais em derrota

Treinador alviverde elogia forte marcação exercida pela equipe durante os 90 minutos, mas ressalta erros defensivos e pouca competência para marcar mais gols

Por GloboEsporte.com

São Paulo

Não foi ainda nesta rodada que o Coritiba conquistou sua primeira vitória fora de casa no Campeonato Brasileiro. Apesar de jogar bem e chegar perto de empatar o jogo no segundo tempo, o Alviverde foi mais uma vez derrotado longe de Curitiba, e perdeu para o São Paulo, por 3 a 1, na manhã deste domingo, no Morumbi. (Confira os melhores momentos do jogo no vídeo acima

Após os paulistas abrirem uma vantagem de dois gols no primeiro tempo, o técnico Ney Franco realizou boas mudanças para o segundo tempo as quais fizeram o Alviverde dominar o jogo, diminuir com o atacante Marcos Aurélio e quase empatar a partida. Porém, com novas chances desperdiçadas na frente e pouca consistência no meio-campo, o Coxa sofreu o terceiro gol e amargou mais uma derrota no Brasileirão. 

Ao analisar os 90 minutos de bola rolando, o treinador alviverde explicou a proposta do time em marcar o adversário no seu campo, destacou a evolução da equipe, mas lamentou mais uma vez o grande número de oportunidades desperdiçadas no ataque. 

Estão faltando detalhes. Tomamos gols e a bola não entrou, mas evoluímos muito

Ney Franco

- Nós viemos com a proposta de jogo de marcar o São Paulo dentro do campo deles. Em algum momentos nós conseguimos gerar alguns erros defensivos deles e roubamos algumas bolas. Mas infelizmente a gente não teve a competência para fazer mais gols. Tanto no primeiro como no segundo tempo, o Coxa teve a mesma postura. Dificultamos a saída de bola do São Paulo, que é um time muito qualificado. Estão faltando detalhes. Tomamos gols e a bola não entrou. Eu acho que a equipe está evoluindo na entrega, taticamente ela evoluiu muito. Só fomos infelizes no terceiro gol em uma saída de bola errada em um momento que a gente estava melhor - avaliou.

Questionado sobre a necessidade de reforços, Ney deixou claro que os mesmos jogadores que deixaram o time nessa situação, vão recuperar o Coritiba. E relembrou os reforços que virão do departamento médico, como Kleber, Ruy, Cáceres e Carlinhos. 

- Quem vai tirar o Coritiba desta situação são os profissionais que estão aqui. Não adianta eu vir aqui depois de uma derrota dizer que o Coritiba precisa contratar três, quatro jogadores. A linha segue a mesma. Nós temos um grupo qualificado e temos muitos reforços no departamento médico. São jogadores que quando voltarem vão nos dar maior possibilidade de trabalho, como o Ruy, Kleber e o próprio Cáceres - afirmou o comandante. 

Leia também:

Coritiba tem dois jogadores suspensos para o jogo diante do Figueirense

Marcos Aurélio encerra jejum de gols, mas não evita derrota do Coritiba

Com o resultado negativo, o Coxa segue na zona de rebaixamento, com apenas nove pontos. Na próxima rodada o Coxa enfrenta o Figueirense, às 16h (de Brasília) de domingo, no Orlando Scarpelli. 

Ney Franco acredita que faltam detalhes para 

o Coritiba reagir no Brasileirão (Foto: 

Giuliano Gomes/ Agência PRPRESS)

Confira outras declarações do técnico Ney Franco: 

Evolução

Eu estou frustrado pelo resultado, mas ao mesmo tempo eu vejo que a equipe está evoluindo e está conseguindo fazer jogos bons fora de casa, está faltando uma sequência de resultados para que a gente consiga sair logo dessa situação. 

Substituições

- Sobre as substituições, eu acho que os jogadores que entraram foram bem. As duas realizadas no intervalo tiveram o objetivo de manter uma força ofensiva e manter o São Paulo no campo deles, porque é um tipo de jogo que desgasta muito os jogadores, principalmente nesse horário. A estratégia deu certo, mas infelizmente marcamos apenas um gol. Qualquer treinador na minha situação o natural seria voltar com uma postura ofensiva para não tomar goleada. Mas nós fomos para cima.

Norberto

- Essa semana demos uma segurada no Norberto porque ele estava muito abaixo fisicamente. Por isso ele ficou de fora do jogo para realizar atividades específicas durante o final de semana para ganhar condições de jogo para a próxima rodada. 

Misael

- É um jogador que estamos tentando recuperar. Foi o primeiro jogo que ele conseguiu atuar os 90 minutos e é um atleta que me dá opção de jogadas pelo lado direito do campo. É um volante que pode atuar mais à frente. Além de poder atuar como lateral. 

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Osorio celebra Morumbi lotado e chama a torcida: "Que aconteça mais

Técnico disse que já imaginava como seria trabalhar no estádio lotado de torcedores empurrando o time e comemora boa atuação de Pato

Por GloboEsporte.com

São Paulo

Empolgado com a excelente presença de público no Morumbi, neste domingo, para a vitória do São Paulo sobre o Coritiba, por 3 a 1, o técnico tricolor, Juan Carlos Osorio, espera que a torcida repita a dose nos próximos jogos - foram 59.612 pagantes. O técnico disse que imaginava como seria comandar a equipe com o estádio cheio e convocou a torcida para mais.

TUDO SOBRE SÃO PAULO 3 X 1 CORITIBA
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– Quando joguei no Morumbi contra o São Paulo, sempre pensei como seria jogar aqui com esse estádio lotado de torcedores empurrando a equipe. Hoje vivenciamos e foi ótimo. Esperamos que aconteça mais – disse o treinador

A boa atuação do atacante Alexandre Pato também foi assunto da entrevista coletiva de Osorio após o jogo. O técnico falou sobre a conversa que teve com o camisa 11 e a mudança de posição que culminou na volta das boas atuações do atacante.

– Alexandre falou que preferia jogar pela ponta, por conta da sua habilidade. Creio que temos acertado. Mas acho que foi muito por conta do trabalho. Estamos melhorando, e cada vez mais que formos conhecendo nossos jogadores, as atuações de todos vão melhorar – declarou Osorio.

A vitória contra o Coritiba foi marcada por muitas polêmicas da arbitragem, como gol mal anulado, gol mal validado, gol de Luis Fabiano cancelado no fim da partida. Osorio não quis criticar as atuações dos árbitros no Brasil, mas disse que precisa se adaptar a elas.

– Prefiro não falar disso. Já disse que aqui é muito diferente da Inglaterra ou dos Estados Unidos. Trabalho aqui e vou me adaptar a como as coisas funcionam aqui – comentou o técnico.

Osorio gostou da presença da torcida
(Foto: Marcos Ribolli)

Osorio falou também sobre o chilique de Ganso, que não gostou de ter sido substituído.


Confira os outros tópicos da coletiva do treinador tricolor:

Campeonato Brasileiro é fraco ou forte?
– Acho que é um campeonato muito disputado e o nível técnico é bom. Mas me chama atenção que há posições difíceis de encontrar bons jogadores. Não há muitos pontas rápidos e habilidosos. Nosso time tem dois, mas o futebol brasileiro precisa de mais.

Dória
– Amanhã (nesta segunda), um dos nossos chefes vai ter uma reunião e definir. Espero pelo bem do São Paulo que ele fique.

Reclamação de Ganso: falta espírito coletivo dos jogadores?
– Concordo. Mais uma vez, não acho que é contra mim, não levo nada pro lado pessoal. Entendo que estão de cabeça quente, com adrenalina alta. Mas é uma falta de consideração com o companheiro que entra em campo.

Os jogadores da defesa ficam desprotegidos?
– As dificuldades do Matheus começam após o momento que tomamos o gol, por uma decisão individual dele. Mas vamos tratar de melhorar quem o ajuda.

Quer ser sempre ofensivo?
– Continuaremos a fazer o normal, armar o próximo jogo conforme o adversário e as nossas possibilidades.


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Pato lidera São Paulo, que vence o Coritiba e volta a encostar no G-4

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 13ª RODADA

Atacante faz dois e acerta assistência para ajudar Tricolor a afundar o Coxa no Z-4

Por GloboEsporte.com

São Paulo

Graças a Alexandre Pato, o São Paulo venceu o Coritiba, por 3 a 1, neste domingo pela manhã, no Morumbi, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além de marcar dois gols, o atacante deu assistência para Centurión. O Coxa descontou com Marcos Aurélio.

Com o resultado, o Tricolor vai a 24 pontos e volta a colar no G-4. Já o Coxa, com apenas nove pontos, fica 18º, afundado na zona de rebaixamento.

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Pato comandou a vitória do São Paulo sobre 

o Coritiba, neste domingo 

(Foto: Marcos Ribolli)

O Coritiba começou com sua marcação adianta, dificultando muito as saídas de bola do São Paulo, a ponto de o goleiro Rogério Ceni ser constantemente acionado. Sem conseguir sair jogando, o Tricolor passou a dar chutões à frente, sem direção. 

Apesar da postura agressiva, o Coxa não conseguia completar as jogadas. Teve a primeira chance do jogo, com Marcos Aurélio, que recebeu de frente para o gol e errou o alvo. Com o adversário adiantado, o Tricolor começou a achar espaços. 

Aberto pelo lado esquerdo, Pato resolveu a partida recebendo dois preciosos lançamentos de Lucão. No primeiro lance, fez jogada de ponta e cruzou para Centurión, que estava em posição de impedimento, marcar. No segundo, entrou da esquerda para o meio, fintou um marcador e tocou na saída do goleiro.

O Tricolor ainda marcaria mais um gol no primeiro tempo, também com Centurión, mas a arbitragem errou (de novo) ao anular o lance, considerando que o gringo estava impedido - dessa vez, ele estava atrás do último marcador.

Com a vantagem de dois gols, o São Paulo foi para o intervalo tranquilo. A impressão que dava é que jogo estava liquidado, já que o Coritiba tinha muitas dificuldades para acertar o gol. Os visitantes, porém, apertaram no segundo tempo e marcaram com Marcos Aurélio.

Animados com o gol, os jogadores do Coxa passaram a rondar a área são-paulina cada vez mais. O Tricolor tinha dificuldades para trocar passes simples e ficava preso. Quando conseguiam chegar à área, erravam o gol. Ganso, por exemplo, teve excelente chance para ampliar o placar, mas tentou caprichar demais no chute e mandou para fora.

O Coxa foi premiado pela insistência aos 14 minutos, quando Marcos Aurélio recebeu lançamento à frente de Rogério Ceni, passou pelo goleiro e mandou para a rede. O time paranaense, porém, parou por aí. Teve mais a bola, mas não criou chances. Já o Tricolorfazia um segundo tempo muito ruim, até que Pato, aos 45, marcou mais um.

O São Paulo chegou a marcar o quarto, com Luis Fabiano, aos 49, mas o juiz encerrou o jogo no momento em que o Fabuloso se preparava para arrematar.

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Guto se rende ao Galo e aponta vitória contra Atlético-PR para crer em reação

Treinador ressalta força do líder do Brasileirão e diz que Galo ''dispensa comentários''. Macaca reencontra torcedores após três jogos longe do Majestoso: "Nosso 12º atleta"

Por GloboEsporte.com

Campinas, SP

Guto enaltece o Galo e diz crer em retomada 

(Foto: Heitor Esmeriz)

"Dispensa comentários". Assim Guto Ferreira definiu Atlético-MG, adversário da Ponte Preta neste sábado, às 21h, no Brasileirão. No confronto, a Macaca retornará ao Majestoso após três partidas. O treinador, que enalteceu a força do Galo, afirmou que a equipe tem que respeitar e não temer o rival, que acumula cinco vitórias seguidas, para reencontrar a vitória. Afinal, nos últimos três jogos a equipe campineira perdeu dois deles e empatou outro, precisando da reabilitação.

- É muito bom voltar para casa e jogar no Moisés Lucarelli. Em uma partida de expressão como essa e mesmo no horário pouco comum, precisamos do torcedor da Ponte. Com 11 será difícil, mas com 12 pode ser mais fácil. Precisamos dos três. O Atlético-MG dispensa comentários. Se a gente temer o Atlético-MG, não teremos sucesso. Respeitamos, mas sem temor. Em casa, com o apoio da torcida, temos condições de buscar o resultado e os pontos que são de suma importância neste momento - afirmou o comandante alvinegro.

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A Macaca retorna ao Majestoso após as derrotas para Corinthians e Palmeiras (ambas por 2 a 0) e o empate (0 a 0) com o Coritiba. O último triunfo, aliás, foi justamente em casa. Dia 28 de junho, a Ponte venceu o Atlético-PR. por 2 a 1, de virada. Por causa da semelhança entre os cenários (o CAP era o terceiro colocado), Guto Ferreira utilizou o confronto com os paranaenses de exemplo para mirar a reação na tabela.

Há três jogos sem marcar e vencer, Ponte mira 

reação contra o líder Atlético-MG (Foto: 

Heitor Esmeriz)

- Nosso último jogo aqui (no Majestoso) foi com vitória. Foi nossa vitória mais expressiva até o momento. Agora retornamos em um jogo mais difícil. Na ocasião, o Atlético-PR estava em terceiro lugar e já tinha até mesmo liderado o campeonato. O momento é parecido. Temos confiança em conquistar o objetivo - comparou o técnico.

Para conseguir retomar o caminho das vitórias, a Ponte terá que quebrar um incômodo e inédito jejum. Com o ataque em baixa, a equipe está sem marcar a três jogos. Do outro lado, o Galo tem 26 gols marcados e o melhor ataque do campeonato. A situação, como pontua o treinador, é incômoda, mas não pode servir de lamentação.

- Situação difícil. O time não deixa de criar. O que falta é mandar para dentro. Temos que nos apegar nos detalhes para que possamo fazer. Dificuldade em enfrentar o melhor ataque, que joga de forma intensa ofensivamente e com moral. Temos que passar por cima de tudo. Não podemos lamentar. Temos que fazer o serviço e estar confiantes. Nosso grupo vem trabalhando bem - finalizou Guto.


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Nem banner derruba Levir: antes de analisar vitória, técnico é surpreendido

Treinador cita dificuldades encontradas pelo Atlético-MG e superação em triunfo sobre a Ponte, que manteve a liderança isolada para a equipe mineira

Por GloboEsporte.com

Campinas, SP

 

O futebol é cheio de protocolos. Os times tem que entrar lado a lado, os capitães trocam as flâmulas e as entrevistas coletivas tem, necessariamente, um banner com os patrocinadores atrás do entrevistado. Normalmente quem arruma o último é o assessor de imprensa, mas após a vitória sobre a Ponte Preta, sobrou para Levir Culpi colocá-lo no lugar. Isto porque, antes da coletiva, ventou e ele caiu sobre o técnico, que aproveitou para brincar com os jornalistas preparados para o interrogatório (Veja no vídeo abaixo).

- Eu tenho curso de jornalismo, entendo tudo disso – brincou Levir.
Passada a descontração, Levir entendeu a vitória por 2 a 0 sobre a Ponte, no Moisés Lucarelli, em Campinas, como justa, e destacou as dificuldades superadas pelo Galo para sair com os três pontos e a liderança isolada por mais uma rodada.

- A vitória foi ótima, levando em consideração algumas coisas. Primeiro, o gramado está bonito, mas está muito pesado. Eu fiquei impressionado como a iluminação é muito ruim, e da Ponte é difícil de ganhar aqui. A valorização está mais por ai. E nós aproveitamos bem as chances. Tivemos três ou quatro e fizemos dois. Resultado justo. Estamos mantendo o time na ponta e com uma semana de preparação para o próximo jogo.

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Levir Culpi ainda não vê o time pronto para ser campeão brasileiro (Foto: Reprodução / Premiere)

Dono do melhor ataque, da ponta da tabela e de uma campanha invejável,o treinador não vê o Atlético-MG como pronto para ser campeão. Para se tornar uma equipe preparada para levantar a taça, o Galo tem que ser mais compacto em campo.

- Nós temos muitos pontos para melhorar. Algumas coisas estão caminhando bem, mas tenho a convicção que, dentro do que conversamos, alguma coisas não acontecem, e não temos ainda um time compacto para ser campeão.

Melhor visitante

O Atlético-MG vem se mostrando um visitante indigesto. Com quatro vitórias, um empate e uma derrota longe de casa, esse era um dos aspectos que, para Levir Culpi, o time tinha que melhorar.

- Comentamos muito sobre isso. Precisamos melhorar o aproveitamento fora de casa. E os últimos resultados foram bons. Se você consegue três pontos fora é a mesma coisa, mas é mais difícil. Tem muita coisa para ajustar, mas está perto do que nós queremos.

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Galo derrota a Ponte, vence a sexta seguida e se mantém isolado na ponta

BRASILEIRÃO SÉRIE A - 13ª RODADA

Com gols de Thiago Ribeiro e Giovanni Augusto, Atlético-MG triunfa e estraga a despedida de Renato Cajá, que está de saída para o futebol árabe

Por Fernando Martins Y Miguel

Campinas, SP

Quem segura o Atlético-MG? A Ponte Preta não conseguiu. Viu o líder do Campeonato Brasileiro levar a melhor no Moisés Lucarelli e vencer por 2 a 0. Com o resultado, o time mineiro conquistou a sexta vitória seguida e se firma cada vez mais como candidato ao título da competição, mesmo que o campeonato esteja com um terço de disputa.

Thiago Ribeiro comemorou seu sexto gol no Brasileirão (Foto: Reprodução / Premiere)

Os gols de Thiago Ribeiro e Giovanni Augusto demonstraram a superioridade e qualidade técnica do time de Levir Culpi, que se solidifica a cada rodada com um futebol competitivo e ofensivo. Já a Ponte Preta de Guto Ferreira atravessa o pior momento na competição e não consegue sair da fase irregular. Para piorar, ainda viu seu camisa 10, Renato Cajá, que está de saída para o futebol árabe, fazer o último jogo pela equipe.

No próximo final de semana, os dois times voltam a campo na condição de visitantes. A Ponte Preta visita o Joinville, na Arena Joinville, às 18h30 (de Brasília), enquanto o Atlético-MG encara o Corinthians, no sábado, às 21h (de Brasília), na Arena Corinthians.

Frio? Só fora das quatro linhas

Nem mesmo o frio da noite em Campinas foi capaz de impedir que o duelo no Moisés Lucarelli começasse quente. Os dois times buscavam o ataque. A Ponte queria sair da fase da irregularidade. O Atlético-MG, como de costume, indo para cima, seja como visitante ou mandante. Mas as defesas conseguiam sobressair. E quando isso acontece, a bola parada acaba sendo a melhor opção. Biro Biro acertou o ângulo de Victor em bela cobrança de falta. Mas o goleiro atleticano não tem a alcunha de santo à toa e fez ótima defesa ao manda para escanteio.

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E foi na bola parada que o Galo abriu o placar. Giovanni Augusto cobrou escanteio e Thiago Ribeiro ganhou da defesa no alto para cabecear e fazer o primeiro gol. Foi o sexto do atacante na competição, na vice-artilheiro do Brasileiro, atrás de Ricardo Oliveira, com oito gols.

A Ponte foi para cima no segundo tempo e esboçou uma reação ao pressionar o Galo. Mas foi o goleiro Marcelo Lomba quem apareceu mais nos últimos 45 minutos pela Macaca. O arqueiro impediu o segundo gol atleticano em chute cara a cara de Maicosuel e em finalização de Luan na entrada da área.

Guto Ferreira ainda tentou colocar a Macaca para frente ao trocar Cajá, Diego Oliveira e Felipe Azevedo por Cesinha, Borges e Keno. Mas o time de Levir Culpi suportou as investidas dos donos da casa e saiu do Moisés Lucarelli com mais um gol, de Giovanni Augusto, a sexta vitória seguida e a liderança isolada por mais uma rodada.

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