terça-feira, 26 de maio de 2015

Maxwell destaca vontade do CRB e resume: "Pontuar fora de casa é lucro"

BRASILEIRÃO 2015 - SÉRIE B  - 4ª RODADA


Jogando contra o Ceará, no Estádio Presidente Vargas, Galo saiu atrás no placar, mas conseguiu o empate e assume a 13ª colocação no Brasileiro da 2ª Divisão



Por
Maceió

O CRB entrou no Estádio Presidente Vargas para enfrentar o Ceará pressionado. Os três últimos resultados negativos, diante de Grêmio, pela Copa do Brasil, e Botafogo e Bahia, pela Segundona, fizeram com que o Galo precisasse pontuar nesta terça, mesmo atuando na casa do adversário. E o pontinho foi conquistado no empate por 1 a 1, pela quarta rodada da Série B.

Diante do Vozão, a equipe alvirrubra teve uma postura diferente das últimas apresentações e, mesmo saindo atrás do placar, conseguiu o empate ainda no primeiro tempo. O resultado foi comemorado pelos regatianos, uma vez que o time saiu momentaneamente da zona de rebaixamento, pulando da 17ª para a 13ª colocação.

Maxwell, atacante do CRB (Foto: Júnior de Melo/Divulgação CRB)
Maxwell, atacante do CRB (Foto: Júnior de 
Melo/Divulgação CRB)


O garoto Maxwell entrou em campo aos 10 minutos da segunda etapa, no lugar de Daniel Cruz, e também vibrou com o resultado conquistado na capital cearense.

- Qualquer ponto fora de casa é lucro. Deu pra ver a dificuldade do jogo. A equipe da gente foi guerreira - salientou o garoto.

O Galo volta a campo na próxima terça-feira quando recebe o Oeste no Estádio Rei Pelé, a partir das 21h50. Esta será a terceira partida em casa do CRB nesta Série B.



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Com gol mal anulado, Ceará empata contra um valente CRB em Fortaleza

BRASILEIRÃO 2015 - SÉRIE B  - 4ª RODADA


Sandro marca aos 38 minutos do segundo tempo, mas assistente vê impedimento. Times somam quatro pontos na tabela, e alagoanos comemoram bom resultado



Por
Fortaleza

Sentimentos distintos tomaram os jogadores de Ceará e CRB após a partida de abertura da quarta rodada da Série B, em Fortaleza. Buscando reabilitação no Campeonato Brasileiro, o Vovô teve dificuldades de articulação nesta terça-feira e lamentou o empate por 1 a 1 no Estádio Presidente Vargas. E ainda teve polêmica. O assistente anulou um gol legal do zagueiro Sandro, do Ceará, aos 38 minutos do segundo tempo (confira o vídeo abaixo), e deixou os atletas alvinegros na bronca. Não houve impedimento.


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O  Galo vinha de três derrotas seguidas e o resultado diminui muito os efeitos da crise. Com o empate fora, os regatianos terão mais tranquilidade para dar sequência ao trabalho na semana e o técnico Alexandre Barroso também ganha tempo para arrumar a casa.

Os gols do confronto (confira no vídeo abaixo)  saíram no primeiro tempo. Willian, de cabeça, abriu o placar para o Vovô, e Sandro, contra, balançou a rede para o Galo.


Com quatro pontos, o Ceará ocupa a nona colocação na Segundona, e o CRB é o 13º. A diferença entre eles é apenas no saldo (0 x -4). Os dois times voltam a jogar na próxima terça-feira. O Vovô visita o Náutico, às 19h30, na Arena Pernambuco, e o Galo recebe o Oeste, às 21h50, no Estádio Rei Pelé.

Ceará x CRB - Série B (Foto: LC MOREIRA - Agência Estado)
Ceará e CRB fizeram um jogo parelho no PV 
(Foto: LC MOREIRA - Agência Estado)


Rede balança duas vezes no primeiro tempo

O CRB surpreendeu o Ceará com a postura ofensiva. Mesmo atuando com apenas um atacante, Daniel Cruz, o time alagoano tomou a iniciativa do jogo e rondou perigosamente a área do Vovô nos minutos iniciais. O problema foi a eficiência do Alvinegro. Na primeira oportunidade, Roniery cruzou com perfeição da direita e Willian testou sem chances para Júlio Cesar, aos 13 minutos.

O Galo não se abalou e empatou quatro minutos depois. Maranhão cobrou falta, o zagueiro Gabriel foi nela e Sandro desviou contra a rede. O árbitro assinalou gol para o zagueiro regatiano, que no intervalo até disse esperar a súmula para ter certeza. Quando criava, o Ceará era perigoso, tanto que Júlio Cesar fez grande defesa após cabeceio de Sandro, aos 27. O CRB, por sua vez, não se intimidou e ainda trocou ataques com o adversário no primeiro tempo.



Gol mal anulado na etapa final

O Ceará avançou o time na etapa final, apertou a saída de bola do adversário e foi mais presente no campo ofensivo. Faltou concluir e articular melhor as jogadas. Sobrou afobação. O CRB passou a trocar passes para tentar encaixar um contra-ataque, mas subiu apenas duas vezes.

O segundo tempo foi marcado pela baixa produtividade ofensiva. O Galo chegou com um arremate de Leandro Brasília, de longe, e o Vovô teve boa chance com Wescley. Aos 38 minutos, a polêmica. Sandro estava atrás do volante Olívio, que dava condição na jogada, e balançou a rede do CRB. O lance foi rápido, atrapalhou o bandeira, mas era legal. O impedimento mal marcado acabou prejudicando o Ceará, que saiu de campo vaiado pela torcida no PV. O Galo comemorou o resultado.

Ceará, CRB, Série B, Brasileiro, Presidente Vargas, PV (Foto: Kid Júnior/Agência Diário)
CRB intensificou a marcação no segundo tempo 
(Foto: Kid Júnior/Agência Diário)


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Grand Slam de Moscou abre corrida olímpica do Brasil no vôlei de praia

Serão quatro times no masculino e cinco no feminino buscando o caneco para pontuar de olho na classificação para os Jogos de 2016. Torneio vai de terça-feira a domingo




Por
Moscou
 

Será dada nesta semana a largada para a corrida olímpica das duplas brasileiras no vôlei de praia. De terça-feira a domingo, os principais postulantes à classificação, em ambos os naipes, entrarão em quadra para o primeiro Grand Slam da temporada 2015 do Circuito Mundial, disputado em Moscou, na Rússia.

De acordo com os critérios estabelecidos pela CBV, uma dupla masculina e uma dupla feminina garantem vaga nas Olimpíadas de 2016 pela pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial 2015, previamente definidos (Moscou é um deles). Além disso, os times poderão descartar os dois piores resultados ao longo da temporada.


Moscou receberá o primeiro Grand Slam do Circuito Mundial em 2015 (Foto: Divulgação / FIVB)
Moscou receberá o primeiro Grand Slam do 
Circuito Mundial em 2015 (Foto: 
Divulgação / FIVB)


No torneio masculino, o Brasil será representado por quatro equipes. Alison/Bruno Schmidt (ES/DF), Evandro/Pedro Solberg (RJ) e Ricardo/Emanuel (BA/PR) entram direto na fase de grupos, a partir de quarta-feira. Já Álvaro Filho e Vitor Felipe (PB) partem do torneio qualificatório (qualifying), nesta terça.

Os paraibanos venceram Bruno e Hevaldo (AM) nesta segunda-feira, por 2 sets a 1 (21/16, 19/21, 15/13), em 56 minutos, pelo country quota, que define o último participante do país. Pelas regras da FIVB (Federação Internacional de Voleibol) cada nação pode ter até quatro times na fase de grupos, com exceção dos convites (wild cards).

- As Olimpíadas de 2016 começaram quando o último ponto foi marcado em Londres, em 2012. É um processo longo de preparação, que agora, mais perto de 2016, atinge o ponto mais alto. Vai ser uma disputa dura, mas isso é bom - disse Alison.


Emanuel, que esteve em todas as edições do vôlei de praia em Olimpíadas, desde 1996, também analisou a corrida e a estreia no Circuito Mundial.

- Ao longo dos anos o número de profissionais envolvidos, o nível da preparação aos Jogos Olímpicos só aumentou no vôlei de praia. Cada time tem sua estratégia, sua programação, mas com certeza todos são capazes e a disputa será intensa. O Brasil será bem representado e espero que possa transformar esse objetivo em realidade ao lado do Ricardo.



CINCO TIMES DO BRASIL NO FEMININO

Juliana e Maria Elisa são as atuais campeãs do Circuito Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)Juliana e Maria Elisa são as atuais campeãs do Circuito Mundial (Foto: Divulgação / FIVB)


Entre as mulheres, serão cinco times em busca do título. Ágatha e Bárbara Seixas (PR/RJ), Juliana/Maria Elisa (CE/PE), Larissa/Talita (PA/AL) e Maria Clara/Carol (RJ) (convite da Federação Internacional de Voleibol) entram direto na fase de grupos, a partir de quarta.

Lili e Carol Horta (ES/CE) partem do torneio qualificatório, que, assim como o masculino começa nesta terça-feira. Ainda nesta segunda-feira, Lili e Carolina Horta derrotaram Fernanda Berti e Taiana (RJ/CE) por 2 sets a 0 (21/14, 21/18), em 38 minutos, pelo country quota feminino.

- Acredito que é um dos anos mais importantes e especiais para os atletas brasileiros que jogam vôlei de praia. Temos que colocar nosso foco e dedicação todos aqui, primeiro buscarmos a vaga, e depois seguirmos com uma preparação forte aos Jogos - disse Juliana, quatro vezes campeã em etapas do Circuito na Rússia.



MAIS INFORMAÇÕES

Em 2015, o calendário do Circuito Mundial prevê cinco Grand Slams, três Major Series, dez Opens, o Campeonato Mundial e o World Tour Finals, que reunirá apenas os oito melhores times da temporada de cada gênero. Cada torneio possui pontuação e premiação distintas, mas serão distribuídos ao todo mais de US$ 9,6 milhões (R$ 29,85 milhões).

Os times vencedores da etapa de Moscou nos dois gêneros somam 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e garantem um prêmio de US$ 57 mil (R$ 177,12 mil. Logo após Moscou, ocorre o Major Series de Porec, na Croácia, de 2 a 6 de junho.



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Fofão é reverenciada por fãs e estrelas do vôlei em jogo festivo de despedid

Aos 45 anos, levantadora campeã olímpica dá adeus às quadras em festa com selfie no meio do jogo e presença de craques de várias gerações



Por
São Caetano do Sul, SP

 
Selfie despedida da Fofão (Foto: Cinara Piccolo/Divulgação)Despedida de Fofão teve selfie no meio d
o jogo (Foto: Cinara Piccolo/Divulgação)



“Valeu, Fofão!” A frase estava estampada nas camisas dos torcedores no Ginásio Milton Feijão, em São Caetano do Sul. A reverência foi enorme à levantadora campeã olímpica na manhã deste domingo. Jogadoras de várias gerações, o técnico Zé Roberto e muitos fãs marcaram presença no jogo festivo, queriam ver Hélia Rogério de Souza Pinto em ação pela última vez. A festa era de despedida para a jogadora de 45 anos, mas ninguém queria dizer adeus, mas sim homenagear e agradecer. Obrigado por quase três décadas encantando dentro de quadra, obrigado por ser exemplo e ídolo de gerações de levantadoras, obrigado por 15 anos à frente da seleção brasileira, obrigado por ser Fofão.

- Não vai ter um dia na minha vida em que eu vou acordar e não vou me lembrar desse dia, dessa festa, porque eu nunca tinha imaginado estar aqui nesse momento. É mais do que um sonho. Estou muito feliz, muito feliz mesmo. Espero que sintam falta de mim (risos). Foram 30 anos, e fiz em quadra o que sabia de melhor. Quero que a imagem que as pessoas tenham de mim é jogando um voleibol de alto nível técnico, alegre, fazendo o que gosto. Espero que sintam saudades, porque é isso que vai ficar em mim - disse a agora ex-jogadora.

Fofão - despedida (Foto: Cinara Piccolo)Fofão abraça ex-companheira
(Foto: Cinara Piccolo)


Qualquer rivalidade de clubes foi colocada de lado neste domingo. Cada jogadora colocou a camisa de seu time, e elas se dividiram em dois times: “Seleção de Pequim 2008”, capitaneada pela dona da festa, e “Amigas da Fofão”, chefiadas por Virna. Poderia, porém, ser um time só: “Fãs da Fofão”. A homenageada do dia começou na equipe olímpica, mas mudou de lado na rede a cada set.

- Eu não jogava há cinco anos. Estava com saudades. A Fofão conseguiu reunir umas cinco gerações. Reunir as amigas e encerrar a carreira em uma festa como essa, é maravilhoso. Eu chorei, porque são épocas que passam na nossa vida, e a gratidão das pessoas é muito bacana. A Fofão tem qualidade para se dar bem nessa vida pós-quadra, pode trabalhar com televisão e pode ser técnica. Ela pode brilhar ainda. Ela merece, é de emocionar - disse a ex-jogadora Virna.

Fabi faz homenagem a Fofão (Foto: Cinara Piccolo/Divulgação)
Fabi faz homenagem a Fofão (Foto: Cinara 
Piccolo/Divulgação)


Tudo foi uma grande brincadeira, no aquecimento, na apresentação dos times, no saque inicial - da Fofão, claro - e até em encenações de reclamação com os árbitros e de provocações na rede. Teve até a líbero Fabi atacando e fazendo ponto. Tudo estava liberado, podia tirar selfies na hora da substituição, podia colocar Régis no time campeão olímpico. O resultado era o que menos importava, mas as "Amigas da Fofão" venceram por 2 sets a 0 - 25/21 e 25/17. O ponto final, foi da dona da festa, em um saque. Um desfecho armado, com volta de ponto e todas as jogadoras convidadas na quadra. Uma justa homenagem a Fofão.

Fofão - despedida (Foto: Cinara Piccolo)Fofão ao lado do técnico da seleção José Roberto Guimarães (Foto: Cinara Piccolo)


- Tenho duas palavras para traduzir a Fofão: tolerância e persistência. Foi tolerante em todos os sentidos, nunca reclamou de nada, sempre soube o lugar dela, sempre soube se colocar e assimilar tudo pelo que passou durante anos. Persistência porque ela não era uma jogadora extremamente talentosa, mas ela insistiu com inteligência, nunca foi imediatista, sabia que para ter sucesso precisava de trabalho e tempo. Tem de tirar o chapéu. Assim que ela chegou a ser a melhor levantadora do mundo - disse Zé Roberto.

O sorriso largo, tão natural durante toda sua carreira, esteve estampado no rosto de Fofão antes, durante e depois da festa em quadra. Foi uma manhã de muitos abraços, cumprimentos, autógrafos e fotos. Ela curtiu cada momento, assim como fez na disputa do Mundial de Clubes no último dia 10, a última partida oficial da levantadora campeã olímpica. Depois de cinco Olimpíadas e três medalhas - dois bronzes (Atlanta 1996 e Sydney 2000) e o ouro de Pequim 2008 -, Fofão foi saudada, virou máscara vestida com orgulho por torcedores. Ela pode deixar as quadras, mas sempre contará com uma legião de fãs.

Fofão - despedida (Foto: Cinara Piccolo)
Fofão é abraçada por Fabi, uma de suas 
principais amigas na seleção (Foto: 
Cinara Piccolo)


Os tributos continuaram ao fim do jogo festivo. Foi quando as lágrimas rolaram. A ponteira Gabi, companheira da levantadora no Rio de Janeiro, foi a primeira a chorar. A líbero Fabi, que falou em nome das jogadoras, ajoelhou-se aos pés de Fofão e também caiu em prantos, emocionada pela despedida da amiga. O técnico Zé Roberto também se emocionou, mas conseguiu segurar as lágrimas. O técnico Bernardinho foi a única ausência de última hora, pois não conseguiu ir do Rio para São Caetano. Nada que atrapalhasse a festa de Fofão, que distribuiu e ganhou flores.

- Tenho um carinho muito grande pela Fofão. Foram três anos maravilhosos junto dela. Foi muito importante na minha vida e na minha carreira. Vou sentir muita falta dela no dia-a-dia. É difícil achar uma pessoa que não goste da Fofão, desse jeito simples e humilde que ela tem. Vai continuar sendo um exemplo para mim. Não tem como segurar a emoção. No momento que ela foi para o saque, eu já comecei a chorar. Torço muito por ela nesse novo momento da carreira dela, nos novos planos que ela escolher na vida - disse Gabi.

Fofão - despedida (Foto: Cinara Piccolo)
Fofão faz um discurso de despedida 
(Foto: Cinara Piccolo)


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Ágatha e Bárbara superam a gigante Sarah Pavan e faturam título em Praga

Com campanha invicta, brasileiras conquistam 2º título no Circuito Mundial. Pódio tem ainda Duda e Elize Maia, que levam bronze após desistência de Maria Clara por lesão



Por
Praga, República Tcheca
 

Do outro lado da rede havia uma gigante de 1,96m. Especialista em bloqueio e com bagagem de anos como oposta na quadra, Sarah Pavan era a principal preocupação brasileira na final deste domingo. A habilidade brasileira, porém, derrubou a canadense. Com maestria na escolha das jogadas, alternando principalmente largadas curtas e longas, Ágatha e Bárbara Seixas mostraram que a praia era delas. Na arena montada em Praga, na terceira etapa do Circuito Mundial de vôlei de praia, as bicampeãs brasileiras venceram por 2 sets a 0 (21/12 e 21/18) e conquistaram o segundo título da dupla na história da competição - o primeiro foi no Open de Puerto Vallarta, no México, em 2014.

vôlei de praia pódio Praga (Foto: Divulgação FIVB)
Pódio em Praga tem canadenses e duas duplas 
brasileiras: Ágatha e Bárbara se sagram 
campeãs (Divulgação FIVB)


Ágatha e Bárbara atropelam no primeiro set e administram no 2º


O saque de Bárbara Seixas foi fundamental para a equipe brasileira largar em vantagem. Muito bem no serviço, a canhotinha dificultou a recepção canadense e viu o placar rapidamente marcar 4 a 0. Sarah Pavan, para variar, usou o bloqueio para marcar seu primeiro ponto na partida. O que se viu na sequência, porém, foi um massacre brasileiro. Ágatha encaixou uma sequência extremamente feliz nos contra-ataques, quase sempre optando pelas largadinhas para fugir do paredão canadense. Pavan e Bansley somaram errs, e o placar rapidamente marcou 10 a 2. 


vôlei de praia Ágatha e Bárbara Seixas Praga (Foto: Divulgação FIVB)
Ágatha e Bárbara Seixas driblam o paredão 
formado por Sarah Pavan junto à rede 
(Foto: Divulgação FIVB)


Na tentativa de reagir, as jogadoras canadenses trocaram de posição em quadra e mudaram a estratégia de saque. A diferença no marcador caiu para cinco pontos, mas o domínio seguiu verde-amarelo. O jogo ficou mais movimentado, e os ralis levantaram a torcida. Se Pavan seguia perigosa no bloqueio, a cobertura das bicampeãs brasileiras garantia o contra-ataque – quase sempre fatal. Com um ritmo implacável, Ágatha e Bárbara mantiveram a dianteira com folga até Bansley mandar a bola para fora e encerrar a parcial: 21/12.

vôlei de praia Ágatha e Bárbara Seixas Praga (Foto: Divulgação FIVB)Bicampeãs brasileiras vibram muito com segundo título no Circuito Mundial (Foto: Divulgação FIVB)


A facilidade do primeiro set não se repetiu no segundo. Muito mais ligadas, Pavan e Bansley mantiveram o placar parelho e até chegaram a liderar. O Brasil só abriu dois pontos pela primeira vez quando Ágatha desencantou no bloqueio, parando Bansley no corredor (7 a 5). A defensora canadense cresceu na partida, mas a paranaense voltou a pará-la junto à rede, dando um pouco mais de fôlego para o Brasil (13 a 10).

Quando as rivais ameaçaram reagir, um improviso de Bárbara - dando um soquinho após uma recepção ruim - e depois um bom saque de Ágatha recolocaram o time nos eixos. Bansley seguiu virando bem e evitou que o placar se tornasse mais elástico. Com muita lucidez, a dupla brasileira seguiu escapando do bloqueio de Pavan variando as jogadas. Ágatha ainda desperdiçou um championship point com um saque na rede, mas se redimiu na sequência ao selar o título com uma largada no fundo de quadra: 21/18.


MARIA CLARA ABANDONA, E BRONZE FICA COM DUDA E ELIZE

A decisão do bronze, que seria o segundo confronto entre compatriotas neste domingo, não foi realizada. Maria Clara alegou ter uma lesão no abdômen e desistiu de brigar pelo pódio com a irmã Carol. Desta forma, Elize Maia e Duda conquistaram a primeira medalha de ambas no Circuito Mundial de vôlei de praia. Nas semifinais elas foram derrotadas por Pavan e Bansley por 2 sets a 0 (21/12 e 21/15).

- Claro que estou desapontada de não jogar, mas também estou feliz porque esta é a primeira medalha da minha parceria no Circuito Mundial. Este é apenas o segundo torneio meu com a Duda. Espero que a Maria Clara se recupere prontamente – disse Elize Maia.

vôlei de praia Duda e Elize Maia Praga (Foto: Divulgação FIVB)
Duda e Elize Maia exibem a medalha de bronze, 
primeira da carreira de ambas no Circuito 
Mundial (Foto: Divulgação FIVB)


Aparentemente bastante abatida, Maria Clara lamentou muito seu abandono e disse que realizará exames detalhados para avaliar a extensão do problema. Mesmo ainda com esta incerteza ela garantiu que estará apta a competir no Grand Slam de Moscou, que começa já nesta terça-feira.

- É difícil desistir de uma partida. Acho que é a primeira vez que abandono em, não sei, talvez uns 10 anos. Nós sabemos o quão importante está temporada é para nós, e só queremos entrar em quadra e dar o nosso melhor, mas às vezes é preciso dar um passo atrás, perceber que seu corpo precisa de algum descanso.


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Suspenso, Bernardinho diz que vai doer ficar fora: "Situação é horrível"

Com grupo completo em Saquarema, técnico elogia a condição física do elenco que se prepara para a estreia na Liga Mundial, mas lamenta ausência em 10 jogos



Por
Saquarema, RJ
 
Bernardinho se dividia entre duas quadras. Na da esquerda, dava orientações a Sidão e Bruninho, que após a disputa do Campeonato Italiano e de uma semana de folga, se juntou ao grupo no CT de Saquarema nesta quarta-feira. Na da direita, o técnico assumia o comando do treino da seleção que iniciará a caminhada na Liga Mundial. Falava pouco, gostava do que via. Está confiante de que o time fará um bom ano pré-olímpico. Comemora o fato de todos terem se apresentado em boa condição física e estarem muito motivados.

- Escolhemos bem. Temos jogadores de muito talento, de experiência. E todos bem. Murilo está chegando em boa condição e os outros também. Estamos confiantes em fazer um bom ano pré-olímpico. É importante para solidificar bem esse grupo e chegar bem nos Jogos de 2016. Espero que a gente consiga ter uma boa condição, mesmo com o pouco tempo de treino com o time completo. Desde a primeira rodada, não há nenhum adversário que possamos dar relaxada.

Temos que estar prontos o tempo todo. O que a classificação antecipada para a fase final nos traz (o Rio vai ser a sede) é tranquilidade de não correr nenhum tipo de risco, de não forçar nenhuma situação. É trabalhar com seriedade, é buscar a vitória a cada jogo, mas dar a condição para que os jogadores estejam nas melhores condições possíveis na reta final. Alguém que não está muito bem você tira para trabalhar, dá mais oportunidade a mais pessoas, pode fazer essa alternância que muitas vezes na necessidade você não tem como fazer - disse Bernardinho.

Treino da seleçao de vôlei em Saquarema (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Grupo da seleção durante treino em Saquarema 
(Foto: Alexandre Arruda/CBV)


O primeiro compromisso será contra a Sérvia, nos dias 29 e 31 de maio, no Mineirinho, em Belo Horizonte. O Brasil não contará com Bruninho, que deverá ficar treinando no CT. Rapha e William Arjona serão os dois levantadores nos dois primeiros jogos. O time também não deverá contar com Sidão, que trata um problema no ombro. O líbero Mario Jr. cumprirá a suspensão imposta pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) relativa ao Mundial da Polônia. Bernardinho também. Não poderá estar na beira da quadra por 10 jogos. Apesar de a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ter recorrido da decisão, ainda não houve uma resposta da FIVB. E, sem ela, não há como apelar à Corte Arbitral do Esporte (CAS) se for preciso. Rubinho, seu auxiliar, terá a voz de comando.

- Isso é horrível, mas é o que é. Nem quero falar muito disso porque, segundo dizem, fui suspenso por uma série de motivos. Um deles a entrevista que dei e outro pelo que não fiz. Dizer qualquer coisa, eles estão alertas para qualquer tipo de declaração. Isso não é uma crítica, apenas uma consideração, eu diria. A situação pessoalmente é horrível, a pior que um profissional do esporte pode viver. Infelizmente nós recorremos da decisão, mas a Federação Internacional não nos deu uma resposta. Fico triste com a situação da suspensão, mas não adianta comprar uma guerra pessoal. Não vai trazer benefício, só prejuízo. Vou ficar num canto lá no ginásio em que puder e ficar quieto lá. A direção do time não é problema, porque as pessoas que estarão lá têm tanta capacidade quanto ou mais para fazer o trabalho bem feito. A preocupação é não poder estar ajudando, participando, isso é uma coisa que dói. 


Bernardinho, Sidão, Bruninho, seleção brasileira de vôlei (Foto: Danielle Rocha)
Bernardinho passa orientações para Sidão e 
Bruninho durante treino da seleção brasileira 
de vôlei (Foto: Danielle Rocha)


Bruninho sabe o quanto a situação será difícil para o pai, mas acredita que a seleção estará bem nas mãos de Rubinho, que esteve à frente do time no Pan de Guadalajara 2011. O capitão da equipe espera estar de volta em breve. Sentado no fundo da quadra no treino desta quinta, o levantador acompanhava com atenção a atuação dos companheiros.

- Cheguei ontem, e a vontade de treinar já é grande, mas por enquanto estou cuidando mais da parte física, treinando mais separado, já que o pessoal está em um ritmo um pouco mais avançado do que o meu. O Italiano acabou há uma semana e, como a Liga Mundial é longa, requer alguns cuidados. De qualquer forma, estou muito feliz de ter reencontrado todo o pessoal e, inclusive, alguns que estão de volta, como o Serginho. Todos estão muito motivados, e isso, sem dúvida, me dá ainda mais vontade de fazer parte do grupo logo. O nível dos treinamentos está muito alto, e isso é fundamental, já que vamos enfrentar equipes de primeiro nível logo na fase classificatória, como a Itália e a Sérvia. Serão jogos úteis para a fase final e para a preparação para conquistarmos o deca em casa - afirmou.


Bruninho, vôlei, seleção brasileira de vôlei, Brasil (Foto: Danielle Rocha)
Bruninho descansa um pouco após o treino da 
seleção brasileira em Saquarema (Foto: 
Danielle Rocha)


Bruninho está feliz com a temporada na Europa. Foi campeão da Copa Itália e vice no Italiano defendendo o Modena. Após os compromissos com a seleção, ele retornará ao clube, agora na companhia de Lucão.

- Com certeza vou dar dicas para ele. Conheço bastante a cidade, mas vai ser preciso tomar cuidado com a comida (risos). Vai ser muito bom, dentro e fora de quadra, ter um brasileiro no time comigo. O nosso entrosamento pode ajudar a gente a conseguir mais conquistas e também na continuidade na seleção.  


 
Os jogos

29/05 - Brasil x Sérvia - Belo Horizonte
31/05 - Brasil x Sérvia - Belo Horizonte
05/06 - Brasil x Austrália - São Bernardo do Campo
07/06 - Brasil x Austrália - São Bernardo do Campo
12/06 - Sérvia x Brasil - Novi Sad
14/06 - Sérvia x Brasil - Belgrado
19/06 - Itália x Brasil - Roma
21/06 - Itália x Brasil - Florença
27/06 - Austrália x Brasil - Sydney
28/06 - Austrália x Brasil - Sydney
02/07 - Brasil x Itália - Cuiabá
03/07 - Brasil x Itália - Cuiabá



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CBV divulga calendário da praia até o fim do ano, e Brasília abre a temporada

Temporada começa em agosto e deve terminar em abril de 2016. Além do DF, Belo Horizonte, Goiânia, Bauru e Curitiba terão etapas. Local do Superpraia não foi definido



Por
Rio de Janeiro

 
Larissa e Talita - Vôlei de praia (Foto: Paulo Frank/CBV)Larissa e Talita foram as campeãs em 2014/2015 (Foto: Paulo Frank/CBV)


A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) divulgou em sua página oficial as datas e locais do Open, considerada a primeira divisão do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, até dezembro. Brasília receberá a primeira, de 13 a 16 de agosto. Belo Horizonte (17 a 20/9); Goiânia (22 a 25/10); Bauru (12 a 15/11); e Curitiba (3 a 6/12) estão confirmados.

A temporada se inicia em agosto e deve acabar em abril do ano que vem. Ao todo, são nove etapas, sendo que as quatro disputadas em 2016 ainda não tem local e data confirmados. A tendência é que sejam realizadas no Nordeste, a exemplo de 2014/2015. Além disso, após o término da disputa do Open, acontece o Superpraia, um torneio com pontuação e premiação distintas, ainda sem data e local também.

Em 2014/2015, os vencedores foram Larissa e Talita, no feminino. Entre os homens, os campeões foram Ricardo e Emanuel. Além da disputa do Open, as duplas do país estarão focadas no Circuito Mundial.

De acordo com os critérios estabelecidos pela CBV, uma dupla masculina e uma dupla feminina garantem vaga nas Olimpíadas de 2016 pela pontuação obtida nos nove principais eventos do Circuito Mundial, previamente definidos. Além disso, os times poderão descartar os dois piores resultados ao longo da temporada.

A largada para a corrida olímpica das duplas brasileiras no vôlei de praia está sendo dada nesta semana. A partir desta terça até domingo, os principais postulantes à classificação, em ambos os naipes, entrarão em quadra para o primeiro Grand Slam da temporada 2015 do Circuito Mundial, disputado em Moscou, na Rússia. 


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Perto de renovar, Fabiana se anima com parceria com Jaque no Sesi-SP

Central diz estar com renovação praticamente acertada e comemora fazer dupla com a ponteira também bicampeã olímpica: "Tem tudo para dar certo"



Por
São Paulo

 
Fabiana (Foto: cbv)Fabiana diz que deve continuar no Sesi (Foto: cbv)


Atual terceiro colocado na Superliga feminina de vôlei, o Sesi-SP vai trabalhando nos bastidores para montar sua equipe para a temporada 2015/16. Depois de anunciar o grande reforço da ponteira Jaqueline, o time paulistano está bem perto de acordar a renovação com uma importante peça do grupo do técnico Talmo de Oliveira: a capitã Fabiana. Com a camisa do Sesi no jogo de despedida da levantadora Fofão, a central de 1,94m afirmou no domingo que tem tudo para renovar seu contrato.

- Meu contrato acabou, mas devo renovar com o Sesi. Está praticamente certo. Eu defendo essa camisa por mais um ano - disse Fabiana.

Confirmando a renovação, a central vai defender o time paulistano pela quarta temporada seguida. Desta vez, Fabiana contará com outra bicampeã olímpica: Jaqueline. A capitã se mostrou animada em fazer pela primeira vez em um clube a parceria de anos de seleção brasileira.

- Vai ser a primeira vez que vamos jogar juntas em um clube. Tem tudo para dar certo. A Jaque está em um momento incrível, é uma pessoa maravilhosa. Ela vai chegar para ajudar e fortalecer a equipe. É o que estamos precisando. Vai ser uma peça muito importante para o Sesi - disse Fabiana.

Jaqueline Sesi-SP vôlei (Foto: David Abramvezt)
Jaqueline é o grande reforço do Sesi-SP para a 
temporada 2015/16 da Superliga 
(Foto: David Abramvezt)


As duas jogadoras terão de esperar pelo segundo semestre para voltarem a jogar juntas. Enquanto Jaqueline está a serviço de Zé Roberto na seleção, Fabiana, que também é capitã do time nacional, ganhou folga - Sheilla foi outra estrela da equipe de Zé Roberto a ser poupada. Depois de anos sem férias entre temporadas com o Sesi e com a seleção, a jogadora aproveita o momento para recarregar energias de olho no fim do ciclo olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro, em 2016.

- Foi a primeira vez que tive essa folga maior. Estou conseguindo aproveitar e descansar minha mente. Nesses anos todos, a gente tem um desgaste. Agora estou curtindo minha família, estou viajando muito. Estou aproveitando esse momento de folga para depois voltar com tudo na seleção. Eu faço meu trabalho físico, minha musculação, para não perder muito o ritmo. Mas agora quero esquecer um pouco o vôlei para depois voltar com a cabeça fresca na preparação para as Olimpíadas - disse Fabiana.

A central se apresenta ao técnico Zé Roberto no início de agosto, depois dos Jogos Pan-Americanos e do Grand Prix. Ela e Sheilla defenderão a seleção no Sul-Americano e no torneio amistoso no Rio, contra Bulgária, Alemanha e Holanda. Depois, tem tudo para voltar ao ginásio da Vila Leopoldina para os treinos com o Sesi. O time paulistano já anunciou a contratação dos reforços Ellen Braga, Pri Heldes, Carol Leite, Angélica e Sabrina, além de Jaque. Renovaram seus contratos com a equipe a central Bia, a ponteira Dayse e as líberos Suelen e Michelle.


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Wrobel responde Luxa: "A gente o contratou, então, deve entender"

Vice-presidente de futebol do Flamengo comenta declarações do treinador, que acusou direção rubro-negra de não entender nada de futebol



Por
Rio de Janeiro


Rodrigo Caetano e Alexandre Wrobel Flamengo (Foto: Richard Souza/GloboEsporte.com)
Alexandre Wrobel (D) esteve acompanhado 
de Rodrigo Caetano na entrevista coletiva 
(Foto: Richard Souza/GloboEsporte.com)


O vice-presidente de futebol do Flamengo, Alexandre Wrobel, concedeu entrevista na tarde desta terça-feira no Ninho do Urubu. O tema: as declarações dadas por Vanderlei Luxemburgo pela manhã, um dia após a queda do treinador. O dirigente não detalhou quais fatores motivaram a troca de comando, rebateu as críticas, mas também fez elogios a Luxa, quem tratou como grande rubro-negro e pessoal à qual tem apreço. Sem um novo nome definido para o cargo, o Flamengo terá Jayme de Almeida nesta quarta-feira contra o Náutico. Mas é bom destacar: ele assume apenas interinamente, sem chances de efetivação por ora. (confira vídeo da coletiva concedida pela dupla rubro-negra abaixo).



Integrante de uma diretoria que, segundo Luxa, "não sabe nada de futebol", Wrobel respondeu secamente e com uma pitada de ironia.

- (Quero) Deixar o agradecimento ao Vanderlei pelo trabalho realizado. Grande rubro-negro. Por situações que não vou expor, nos levaram a tomar essa decisão. Respeito (a opinião de Luxemburgo). Ele externou a opinião dele. A gente o contratou, então, um pouquinho, deve entender, né. Mas respeito.

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O dirigente continuou.
- Avaliação é diária. Nos reunimos e falamos varias vezes ao dia. Não tem um fator determinante. No dia a dia as coisas vão acontecendo, o desgaste vai ocorrendo e chegamos a decisão. O time não vinha jogando bem, apresentando o que gostaríamos. O grupo é qualificado para estar mais acima - disse.

O diretor executivo Rodrigo Caetano esteve presente e opinou:
- Assim como o Wrobel, lamentamos qualquer troca. Meu trabalho, dessa forma, também não atinge êxito, mas tem situações que nos levam a isso. Quanto às opiniões, as minhas e do Vanderlei, sempre buscamos a melhoria, nós levamos à diretoria. Nem sempre o Flamengo vai realizar na velocidade do meu desejo ou do Vanderlei.

Nunca ganhei nada na vida sozinho e não acredito nesse discurso. O que tem aqui é um departamento de futebol composto por diversos profissionais. Não tem só um culpado. Somos democráticos, e a diretriz adotada está clara para todos. Vanderlei participou de todas as reuniões de contratação e dispensa e o Rodrigo idem". 

Wrobel, negando que Luxa não fosse ouvido pelo Conselho Gestor
O presidente Eduardo Bandeira de Mello acompanhou a entrevista, porém, não respondeu a questionamentos. De acordo com Wrobel, Jayme de Almeida comandará o Fla, nesta quarta-feira, contra o Náutico, pela Copa do Brasil - o interino, inclusive, comandou treino nesta tarde. O nome do novo treinador ainda não foi definido. Mas obedecerá à mesma política.

- Vamos trabalhar dentro do nosso orçamento. Não quer dizer que eu não possa pagar um grande salário a um grande jogador ou técnico. Não vamos fugir disso nunca, mas não quer dizer que não possamos fazer uma grande contratação - acrescentou Wrobel.
Vanderlei Luxemburgo já havia treinado o Flamengo em 1991, 1995 e entre 2010 e 2012. No total, são 245 jogos como técnico rubro-negro, 127 vitórias, 67 empates e 51 derrotas. Conquistou o Carioca em 2011. Nesta última passagem pelo Flamengo, foram 59 jogos. Estreou no clássico contra o Botafogo, no Brasileiro passado, e venceu por 1 a 0. Foram 34 vitórias, 14 derrotas e 11 empates. O time está na terceira fase da Copa do Brasil e na 17ª posição do Brasileirão.


Confira tópicos abordados por Alexandre Wrobel:

Ninho do Urubu (Luxa criticou as condições do CT)
Lamentamos. Não vou entrar nesses detalhes. Todos sabemos que a estrutura do CT está aquém do que gostaríamos. Estamos caminhando para isso, mas o caixa é um só, e essa gestão está priorizando os impostos e salários. Pelo planejamento, vamos ter condição financeira para finalizar.


Nega que Luxa não era ouvido pelo Conselho Gestor


Luxemburgo, Flamengo (Foto: Levy Ribeiro / Ag. Estado)Luxemburgo disse que ele e Rodrigo Caetano 
não tinham voz nas decisões do Conselho 
Gestor (Foto: Levy Ribeiro / Ag. Estado)


Nunca ganhei nada na vida sozinho e não acredito nesse discurso. O que tem aqui é um departamento de futebol composto por diversos profissionais. Não tem só um culpado. Somos democráticos, e a diretriz adotada está clara para todos. Vanderlei participou de todas as reuniões de contratação e dispensa e o Rodrigo idem.


Jayme sem chances de efetivação por ora
Jayme só dirige o time interinamente amanhã. (Perfil do novo treinador) É uma questão interna.


Sem economia na busca por técnico ou reforços
Vamos trabalhar dentro do nosso orçamento. Não quer dizer que eu não possa pagar um grande salário a um grande jogador ou técnico. Não vamos fugir disso nunca, mas não quer dizer que não possamos fazer uma grande contratação.
Sempre que o Vanderlei ligou, foi porque pedimos que atuasse. Não podemos desprezar o conhecimento e o relacionamento do Vanderlei. Sempre esteve acordado conosco, muitas vezes comigo ao lado". 
Rodrigo Caetano, confirmando que Luxemburgo atuava na busca por contratações


Em relação ao "alinhamento", termo da moda no Flamengo, segundo Luxemburgo
Acho que o fato de estar alinhado é bom para todo mundo. Como o Rodrigo disse, quando foi contratado ele sabia do modelo de governança. Não tem problemas externar opiniões. Quando fomos para Atibaia, fomos buscar um alinhamento. Ninguém é obrigado pensar igual, isso não quer dizer que não está alinhado.


Sem polemizar as queixas de Luxa em relação à demora nas contratações
Não vou repercutir declarações do Vanderlei. Tenho um apreço grande. Nossas dificuldades é porque temos um orçamento justo. O dinheiro é único. Não conseguimos executar não é por má vontade. Isso tem em outros clubes, encaro com naturalidade.


Sem pistas sobre nomes ou andamento de negociações
Não tem nada confirmado ou negado, estão caminhando. Desculpa ser evasivo, mas qualquer coisa pode atrapalhar. Quando se busca um jogador de nome, naturalmente a negociação se arrasta. Buscamos contratações para fazer a diferença. Quero acalmar torcida porque estamos caminhando bem para acalmar a torcida.


Luxa não pediu para ser liberado e seguir para o São Paulo
Vanderlei não pediu liberação. Soube que teve uma sondagem do São Paulo e ele mesmo disse que não via nada de mais em ouvir outras propostas. Ele tinha uma multa rescisória. Ele em nenhum momento mencionou essa possibilidade. Nossa intenção era que o trabalho continuasse, infelizmente não foi possível


Tópicos abordados por Rodrigo Caetano:

Sobre não ter participado da decisão de demitir Luxa
Respeito o Vanderlei. trabalhamos juntos e temos uma afinidade. Esse tipo de conversa sempre vai ficar em âmbito interno. Nossas opiniões serão manifestadas para quem de direito. A decisão do Flamengo é de um colegiado, e eu, como um executivo, tenho que estar participando. A definição não é só minha e nem só do presidente. É óbvio que em algum momento tenho que estar sabendo.


Mexida no comando não altera planejamento do elenco
Não é momento de remontagem do elenco. Mesmo quando era o Vanderlei, os nomes que buscávamos seriam aprovados por qualquer técnico. Isso não vai alterar em nada (a busca por reforços).


Ingerência de Luxa nas negociações
Sempre que o Vanderlei ligou, foi porque pedimos que atuasse. Não podemos desprezar o conhecimento e o relacionamento do Vanderlei. Sempre esteve acordado conosco, muitas vezes comigo ao lado.


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Roger celebra "volta para casa" e vê DNA gremista como trunfo por vitórias

Ex-lateral vitorioso e auxiliar técnico por dois anos, treinador retorna ao Grêmio e fala em resgatar identidade: "Tenho vantagem por viver toda a minha vida aqui dentro"



Por
Porto Alegre

 
Na primeira fala como treinador do Grêmio, Roger Machado deu o tom do sentimento para o novo desafio: citou orgulho por voltar para casa. Mais do que isso, vê seu DNA tricolor, por ser ex-jogador formado no clube, como uma vantagem em relação aos demais técnicos.

Nesse misto de saudosismo e otimismo para o presente, o treinador foi apresentado no CT Luiz Carvalho, para substituir Felipão no comando do time. Sua estreia será no domingo, às 16h, diante do Goiás, no Serra Dourada, pela quarta rodada do Brasileirão.


Roger apresentação Grêmio técnico (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
Roger apresentação Grêmio técnico (Foto: 
Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)


Quem abriu a entrevista coletiva foi o presidente Romildo Bolzan Júnior. Confirmou novamente o encantamento que tivera ao falar por cerca de 20 minutos com o treinador de 40 anos na noite de segunda-feira. Desejou sorte no retorno ao "seu clube". Como bom funcionário, Roger endossou as palavras do mandatário, num discurso de resgate da identidade tricolor.

- Quando o senhor tocou na minha formação como cidadão e desportista, eu fiz quase toda nesse clube. Formado como homem. É um orgulho acima de tudo poder estar no comando dessa instituição centenária. Voltar para casa é uma satisfação, um prazer enorme. Tenho a absoluta certeza de que a gente pode construir algo muito positivo, resgatar muita coisa, reviver muitas alegrias, construindo uma equipe competitiva, que o nosso torcedor se identifique - afirmou.

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Por duas vezes, Roger falou em DNA gremista. E, confiante, vê esse elemento como trunfo. O treinador é prata da casa, foi campeão como lateral-esquerdo com Luiz Felipe Scolari e recentemente trabalhou como auxiliar técnico de Caio Júnior, Vanderlei Luxemburgo e Renato Gaúcho.

Trago dentro de mim o DNA da cria da casa. Me permite identificar com muita clareza o que o torcedor almeja ver no time do Grêmio. Essa é a vantagem competitiva que tenho
Roger Machado, técnico do Grêmio

- Trago dentro de mim o DNA da cria da casa. O que me permite identificar com muita clareza o que o torcedor almeja ver no time do Grêmio. Essa é a vantagem competitiva que tenho, por viver toda a minha vida aqui dentro - analisou.

Ao ser questionado sobre a qualidade do grupo, foi na contramão de declaração recente de Felipão, de que haveria ao menos seis elenco superiores no Brasileiro. Roger optou por valorizar o elenco e não polemizar.

- Brasileiro é muito equilibrado e hoje temos elenco de jovem com qualidade e de jogadores com rodagem e também de qualidade. Então estamos no mesmo patamar de outras equipes que postulam conquistas no Brasileiro. Claro que preciso ter o discernimento de onde temos que melhorar,  mas isso  parte muito da confiança do jogador, da autoestima deles. Se elevar o nível deles, tecnicamente vou ter uma resposta melhor, mas não passa por qualidade o problema.

romildo roger técnico grêmio (Foto: Eduardo Deconto/GloboEsporte.com)
Romildo e Roger na entrevista de apresentação 
do novo treinador (Foto: Eduardo Deconto
/GloboEsporte.com)


Veja mais trechos da entrevista coletiva:

ESQUEMA TÁTICO
Com relação à formatação de equipe, o mais importante é eu conseguir, antes de qualquer esquema tático, identificar as características dos jogadores e o modelo mais adequado para explorar isso. Tenho que formatar comportamentos dentro de campo que nos permitam vencer. Fala-se muito na modernidade, mas ser moderno é ser intenso e estar concentrado. É conseguir aplicar todo o seu talento em prol de um indivíduo de grupo, coletivo. Fui um jogador de defesa, mas, como lateral, circulava por todas as partes do campo. Quero uma equipe competitiva, com a cara do Grêmio, jogando um bom futebol.


INSPIRAÇÕES COMO FELIPÃO E RENATO
Eu também posso citar outros treinadores que, como jogador e auxiliar, foram importantes para a minha construção. Trago dentro de mim o DNA da cria da casa. O que me permite identificar com muita clareza o que o torcedor almeja ver no time do Grêmio. Essa é a vantagem competitiva que tenho, por viver toda a minha vida aqui dentro. Mas há uma diferença entre você ser um auxiliar e você gerir um grupo, administrar um grupo.


VANTAGEM POR CONHECER O CLUBE
O que me trouxe de volta ao clube foi a minha recente trajetória como treinador no Interior, mas também a minha trajetória como formado dentro do clube. Ter vindo da categoria de base do clube me permite ver muitas coisas que eu consiga intervir e colaborar com a minha capacidade como treinador.


ANSIEDADE EM COMEÇAR
Queria o mais rápido possível viver a experiência do gramado, já poder fazer a leitura do que estava vendo e estar próximo do grupo para que sintam que estou presente e a partir desse momento ir formando a unidade. Estou ansioso para o dia de amanhã (quarta-feira), para estar logo efetivamente mais próximo da minha realidade, que é a bola.


QUALIDADE DO GRUPO
Brasileiro é muito equilibrado e hoje temos elenco de jovem com qualidade e de jogadores com rodagem e também de qualidade. Então estamos no mesmo patamar de outras equipes que postulam conquistas no Brasileiro. Claro que preciso ter o discernimento de onde temos que melhorar,  mas isso  parte muito da confiança do jogador, da autoestima deles. Se elevar o nível deles, tecnicamente vou ter uma resposta melhor, mas não passa por qualidade o problema. É mais o modelo certo, estratégia e também resgatar a identidade e a sintonia com nosso torcedor e fazer com que isso vire a energia, o combustível, juntar com a qualidade para render bem.


BRASILEIRÃO
Brasileiro é um campeonato duro, difícil e longo, que premia a equipe com regularidade, mas regularidade alta. É um dos campeonatos mais difíceis do mundo.


USO DE JOVENS
Facilita bastante. Estou por dentro desse grupo, conheço 90% dele e 100% dos meninos da base.  Como você frisou, a minha ultima passagem pela comissão técnica permanente eu tinha a  com responsabilidade de fazer a transição da base com o profissional, de passar essa minha vivência para eles. Conheço com profundidade as características desses jogadores e vou ter facilidade para identificar o que eles podem oferecer e o que podem colocar à disposição pra mim.

Há uma cultura a ser implantada, da utilização de jogadores jovens, que foram lançados quando eu comecei. O ajuste financeiro é uma parte apenas, do contexto financeiro das suas escolhas. Tenho um grupo de jovens talentosos, que precisam da tranquilidade para desenvolver seu melhor potencial. Eu tenho jogadores mais experientes que podem ser o suporte emocional, o guarda-chuva, como eu digo. Eu acredito muito em fazer o Brasileirão e o resto das competições de acordo com a grandeza que o nosso clube sempre fez.


A CARA DE ROGER
Na medida em que o time tem um jeito de jogar, parte disso é em função dos jogadores, das características. Mas a construção é a do dia a dia, gradativamente. No final de semana, alguma coisa dará pra ver. Três dias de treino, no nosso universo, no universo brasileiro, três treinos é bastante tempo, dá para fazer muita coisa. No domingo vai dar pra ver, sim, alguma coisa que eu acho importante para o Grêmio.


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São Paulo anuncia colombiano Osorio como técnico por duas temporadas

Treinador, que estava no Atlético Nacional, será apresentado na quinta-feira



Por
São Paulo

 
Juan Carlos Osorio (Foto: Efe)Colombiano Juan Carlos Osorio assinou por duas temporadas com o clube do Morumbi (Foto: Efe)


O São Paulo acertou nesta terça-feira a contratação do técnico colombiano Juan Carlos Osorio, de 53 anos, para comandar a equipe por duas temporadas. 

O treinador, que estava no Atlético Nacional de Medellín, chega para ganhar a vaga deixada por Muricy Ramalho e que era interinamente ocupada por Milton Cruz, que trabalhou em dez partidas, obtendo sete vitórias e três derrotas.

O novo treinador será apresentado pelo São Paulo nesta quinta-feira.

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Osorio foi um meio-campista que, como jogador, fez toda sua carreira no Deportivo Pereira na década de 80. Abandonou a carreira por causa de uma grave lesão no joelho. Ele é um estudioso do futebol. Tem a licença "A" para treinadores da UEFA, fez faculdade de gestão técnica pela Associação Holandesa de futebol e pós-graduação em ciências do futebol na universidade de Liverpool. Iniciou sua carreira fazendo parte de comissões técnicas de equipes amadoras dos Estados Unidos. 

Em 2001, foi convidado pelo então técnico Kevin Keegan a trabalhar como auxiliar técnico no Manchester City, onde permaneceu até 2006. Nessa época, o clube não tinha o poderio financeiro que possui hoje. De lá, resolveu começar sua carreira como treinador e o primeiro clube foi o Millonarios de Bogotá, onde permaneceu por uma temporada. Em seguida, vieram passagens por Chicago Fire, New York Red Bulls, Once Caldas e finalmente o Atlético Nacional, onde está desde 2012. 

 No Nacional de Medellín, Juan Carlos Osorio conquistou seis títulos: torneio Copa da Colômbia 2012, Superliga da Colômbia 2012, torneio Apertura 2013, torneio Finalizacion 2013, Copa da Colômbia 2013 e torneio Apertura 2014. No ano passado, também levou o time ao vice-campeonato da Copa Sul-Americana

No seu atual clube, foi o responsável pela mudança de filosofia. O Nacional, que antes apostava em grandes estrelas do futebol colombiano, passou a apostar em pratas da casa. No período em que esteve à frente da equipe, foram seis títulos conquistados: torneio Copa da Colômbia 2012, Superliga da Colômbia 2012, torneio Apertura 2013, torneio Finalizacion 2013, Copa da Colômbia 2013 e torneio Apertura 2014. No ano passado, foi finalista da Copa Sul-Americana, inclusive eliminando o São Paulo na semifinal, mas perdeu a decisão para o River Plate.

Dentro de campo, ele chama a atenção por seus métodos. Costuma usar ternos (motivo que o fez ganhar apelido de lorde na Colômbia) e sempre entra em campo com um caderno e duas canetas, uma azul e uma vermelha. A primeira é usada para fazer anotações positivas e a segunda, negativas. Durante os jogos, ele entrega papéis com orientações aos seus jogadores.

Osorio chega ao São Paulo num momento em que a diretoria tricolor também resolveu apostar em uma nova filosofia. O presidente Carlos Miguel Aidar acredita que um técnico estrangeiro poderá ser o diferencial que fará o time crescer na temporada. Entenda aqui as razões que fizeram o mandatário partir para uma alternativa pouco comum no país.   


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