Idolo do clube lembra que time carioca tirou o treinador de Botafogo-SP com contrato assinado e diz que reclamação do presidente vascaíno é incoerente
Juninho criticou o presidente do Vasco
Ouça o que disseram Juninho Pernambucano e Zico sobre o caso
Na
última semana o Grêmio por muito pouco não tirou o técnico Doriva do
Vasco. Após demitir Luiz Felipe Scolari, o clube gaúcho ofereceu quase
três vezes o que o treinador ganha no time carioca, mas após reunião com
o presidente Eurico Miranda, Doriva decidiu ficar. No entanto, o
mandatário não deixou barato e veio a público demonstrar sua
insatisfação pela forma como o Grêmio conduziu toda a situação,
afirmando que houve falta de ética por parte dos tricolores. Durante o
programa Futebol de Verdade, nesta segunda (25), Juninho Pernambucano
até concordou que a atitude da diretoria gremista não foi correta, mas
lembrou que Eurico fez o mesmo ao contratar Doriva quando o próprio já
tinha assinado contrato com o Botafogo-SP e, inclusive, havia sido
apresentado pelo clube paulista.
“É falta de ética, mas o Vasco pegou o
Doriva com contrato com o Botafogo-SP, até foi paga uma multa para ele
vir. É estranho vim de quem veio, o Vasco reclamar de falta de ética,
sendo que ele trouxe um treinador com contrato. Os próprios treinadores
são culpados, eles saem de um clube e vão treinar outro. Ética tem que
ser para todos, quando você tira um treinador que tem que contrato com
um time e depois vai reclamar de falta de ética é incoerente. Só é ruim
quando é contra, mas quando é a favor não é. A CBF deveria proibir os
treinadores de trabalharem em mais de um clube por ano, isso ajudaria a
diminuir essa dança de treinadores”, bradou o Reizinho da Colina.
Zico também enxergou falta de ética no
episódio e destaca que isso também acontece com os jogadores,
principalmente nas categorias de base.
“Acho que é total falta de ética. Um dos
problemas que enfrentei no Flamengo foi justamente isso, então não
gostaria de fazer com os outros o que eu não queria que fizesse comigo.
Eu jamais tentaria tirar um técnico que está empregado para trazer para o
meu time. Na época eu levei o Silas porque não estava em lugar nenhum.
Isso é uma falta de respeito ao clube, ao profissional. Só que tudo
passou a ser normal no futebol e por isso acham que tudo pode acontecer.
Acho que deveria existir um código de ética entre os clubes, pois isso
acontece com jogadores também, principalmente nas categorias de base.
Mas, infelizmente, já é rotina no futebol”, destacou o Galinho.
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