quarta-feira, 6 de abril de 2011

Com Herrera de garçom, e Loco artilheiro, Bota chega às oitavas

 COPA DO BRASIL 2011


Depois de dois anos eliminado na segunda fase da Copa do Brasil, Alvinegro bate o Paraná por 3 a 0 e se classifica para as oitavas de final

por Gustavo Rotstein
Se nos dois últimos anos, o Botafogo deixou o Engenhão de cabeça baixa, eliminado em casa na segunda fase da Copa do Brasil, nesta quarta-feira a torcida alvinegra teve motivos para sorrir. O clube deixou de lado as frustrações de 2009 e 2010, quando caiu diante de Americano e Santa Cruz, e alcançou as oitavas de final da competição ao derrotar o Paraná Clube por 3 a 0.
O Botafogo, que havia vencido por 2 a 1 em Curitiba, contou, no Engenhão, com o protagonismo de sua dupla de ataque. Em um dia de garçom, Herrera deu os passes para os dois gols de Loco Abreu. Caio, que substituiu o uruguaio no segundo tempo, fechou o placar, em cobrança de pênalti. Como resultado final de uma equipe que voltou a mostrar equilíbrio entre seus setores, sem sofrer muitos sustos durante os 90 minutos, conquistou a classificação para enfrentar o Avaí na próxima fase. Antes, neste domingo, o time de Caio Júnior encara o Flamengo, no Engenhão, para se manter vivo no Campeonato Carioca.
Apesar da vantagem de poder perder por 1 a 0, o Botafogo procurou, desde o início da partida, o gol que lhe daria tranquilidade ainda maior. Assim, apostou principalmente na velocidade de Márcio Azevedo, Everton e Herrera para levar a melhor sobre a defesa do Tricolor paranaense. Com uma saída rápida para o ataque e constante troca de passes, o Alvinegro logo garantiu o domínio do campo.
Comemoração Loco Abreu Botafogo x Paraná (Foto: Agência Globo) Loco Abreu comemora o gol que abriu o placar
no Engenhão (Foto: Agência Globo)

No entanto, a equipe errava as conclusões. Um dos mais acionados, Herrera não se encontrava em campo, chegando a tropeçar na bola. Aos dez minutos, após cabeçada de Antônio Carlos para o centro da área, o argentino perdeu chance incrível, chutando por cima. Muitos torcedores, em um gesto raro, criticaram o atacante. A partir dos 20 minutos, diante da impaciência dos poucos presentes ao estádio e com a frustração pelas falhas, o Alvinegro passou a ceder espaços ao Paraná, que equilibrou o duelo.
Mas felizmente para a mesma torcida que ensaiou vaias para um de seus ídolos, Herrera não desiste. E foi acreditando em uma bola quase perdida pela linha de fundo que, aos 29 minutos, o argentino cruzou do lado direito para Loco Abreu. O uruguaio subiu com estilo, cabeceou para o chão e abriu o placar para o time da casa.
Satisfeito com a vantagem, o Botafogo novamente se acomodou e terminou o primeiro tempo sendo dominado pelo Paraná. A equipe visitante exigiu uma grande defesa de Jefferson, em chute de Diego, e levou perigo em sucessivas cobranças de escanteio.

Com o lateral-direito Lucas substituindo Bruno Tiago no meio-campo, o Botafogo retornou para o segundo tempo com uma postura ainda mais agressiva. O objetivo era marcar mais um gol, evitar a disputa de pênaltis e garantir a classificação. Não demorou muito para o plano dar resultado. Aos nove minutos, Herrera puxou contra-ataque pela esquerda e viu Loco Abreu livre dentro da área. O argentino cruzou rasteiro, e o camisa 13 completou para a rede: 2 a 0.
Logo em seguida, o artilheiro deixou o campo, substituído por Caio. O treinador Caio Júnior ouviu críticas, mas a decisão teve como objetivo poupar Abreu, que sentia dores musculares e precisa estar na melhor forma possível para enfrentar o Flamengo no domingo. O mesmo aconteceu com Herrera, que aos 31 minutos deixou o campo para a entrada de Willian.
Mesmo com a classificação encaminhada, o Botafogo se preocupou em não dar chances para o Paraná. Sem acomodação, o Alvinegro continuou a investir pelo lado direito, criando boas chances de gol. A melhor delas teve um desfecho inacreditável. Herrera avançou aos 22 e, frente a frente com o goleiro Thiago Rodrigues, decidiu dar uma de garçom mais uma vez. O atacante tocou para Everton, que, com o gol vazio, conseguiu mandar a bola no travessão.
Com a vaga praticamente perdida, o Paraná ainda assustou aos 41. Diego chutou de fora da área e obrigou Jefferson a fazer bela defesa. No lance seguinte, o Bota teve mais sorte. Caio invadiu a área e foi derrubado por Serginho. O próprio atacante bateu e selou o triunfo e a classificação alvinegra para as oitavas. Deixando as frustrações de 2009 e 2010 realmente no passado.
BOTAFOGO 3 X 0 PARANÁ
Jefferson, Alessandro, João Filipe, Antônio Carlos e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos, Arévalo, Bruno Tiago (Lucas) e Everton; Herrrera (William) e Loco Abreu (Caio). Thiago Rodrigues, Paulo Henrique, Luciano Castán, Rodrigo Defendi e Lima; Serginho, Javier Méndez (Taianan) e Packer (Vinícius); Kelvin, Diego e Léo (Renato).
Técnico: Caio Júnior Técnico: Ricardo Pinto
Gols: .Loco Abreu, aos 29 minutos do primeiro tempo e aos nove do segundo; Caio (de pênalti), aos 43
Cartões amarelos: Serginho (PAR)
Data: 06/04/2011. Local: Engenhão (Rio).  Árbitro: Cleber Wellington Abade (SP). Auxiliares: Vicente Romano Neto (SP) e João Nobre Chaves (SP). Público: 4.962 pagantes / 6.014 presentes. Renda: R$ 75.645,00

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/copa-do-brasil-2011/06-04-2011/botafogo-parana.html

Inter confirmado com só dois volantes. Oscar enfrenta o Jaguares

Celso Roth muda de ideia, faz treino aberto e confirma escalação colorada para partida desta quarta-feira

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre

Oscar Internacional (Foto: Edu Rickes / Globoesporte.com)Oscar começa o jogo contra o Jaguares nesta
quarta (Foto: Edu Rickes / Globoesporte.com)

Está confirmado o time do Inter para o jogo desta quarta-feira, contra o Jaguares, no México, pela penúltima rodada do Grupo 6 da Libertadores da América. O Colorado irá a campo com dois volantes e três meias, mantendo seu desenho habitual nas últimas partidas. Com isso, Oscar começa o jogo ao lado de D’Alessandro e Zé Roberto no setor de criação, com o volante Wilson Matias entre os reservas.
Celso Roth pretendia fazer um treino fechado em Tuxtla Gutierrez no final da tarde desta terça-feira, mas mudou de ideia. A imprensa teve acesso à atividade, que mostrou a escalação vermelha para a partida desta quarta. O Inter irá a campo com Lauro, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Bolatti, Guiñazu, Oscar, D’Alessandro e Zé Roberto; Leandro Damião.
A partida começa às 19h30m (horário de Brasília) desta quarta-feira. Um empate garante o Inter nas oitavas de final da Libertadores. Se vencer o jogo, o Colorado seguirá forte na briga pela melhor campanha geral da primeira fase da competição continental.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/internacional/noticia/2011/04/inter-confirmado-com-so-dois-volantes-oscar-enfrenta-o-jaguares.html
  

Luxa sem censura: veto a Adriano, fé em Deivid e sonho da Tríplice Coroa

Técnico não teme pressão após o caso Imperador e confia na evolução de R10: 'Ele já faz coisas que não fazia. Dá um tapa na frente e chega na bola'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Vanderlei Luxemburgo durante entrevista no Globoesporte.com (Foto: Rodrigo Costa / Globoesporte.com)Vanderlei Luxemburgo segue confiante
(Foto: Rodrigo Costa / Globoesporte.com)

Ao dizer com todas as letras que não queria Adriano no clube, Vanderlei Luxemburgo se colocou na linha de tiro. Mas a pressão de parte da torcida não abala a confiança de quem se sente líder de um processo com metas mais do que ambiciosas. O treinador não nega que seu sonho é repetir no clube de seu coração o feito de 2003, quando conquistou o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil e o Brasileiro pelo Cruzeiro. Além da Tríplice Coroa, Vanderlei espera ser lembrado como o técnico que recolocou o Flamengo no mapa internacional, com presença constante na Libertadores e estrutura invejável. Um salto que ele mesmo admite estar bem distante.
Na última segunda-feira, Luxa esteve no GLOBOESPORTE.COM. No papo que durou cerca de 40 minutos, deixou poucas perguntas sem resposta. Disse que considera Adriano melhor do que os atacantes que possui na Gávea, mas ainda acredita que Deivid não passará pelo clube sem deixar sua marca de artilheiro. Explicou por que não escala Diego Maurício, elogiou a evolução física de Ronaldinho e disse não temer a grande chance de o time ficar até a 15ª rodada do Brasileiro somente com o elenco atual.

É uma questão de honra ser campeão como técnico pelo clube de seu coração?
Já fui campeão, mas ainda não fui do que eu queria. Está no meu interior querer ganhar sempre. Não tem espaço para perdedor no futebol, quero ganhar sempre. Se for no Flamengo, melhor ainda.

Algumas vezes falaram que você estava desmotivado, que não tinha mais a dedicação de outros tempos...
Isso é uma grande mentira, sou apaixonado por futebol. Vivo o futebol intensamente. Sou o primeiro a chegar, último a sair, faço reunião na Gávea... Está no meu sangue. O Alex Ferguson está no Manchester há 30 anos. Ganhou duas Liga dos Campeões. Será que nas outras não estava motivado? Eu já ganhei cinco brasileiros. Já fui campeão paulista, ganhei campeonato mineiro, a Taça Guanabara agora...É que as pessoas querem que eu volte a ganhar o Brasileiro. Só que o Brasileiro é duro de ganhar, não é assim

 Neste ano, o Flamengo pode pensar grande e almejar a Tríplice Coroa?
   No ano que vem, temos de disputar a Libertadores e dali não sair mais"
Eu já ganhei uma, em 2003. Fui campeão mineiro, da Copa do Brasil e Brasileiro pelo Cruzeiro. É possível, não dá para pensar pequeno no Flamengo. Se não pensarmos grande, o que estamos fazendo no clube? É um projeto que se iniciou neste ano concretamente. Sempre digo que futebol não é uma ciência exata. O que o Flamengo tem que fazer esse ano é ganhar um título importante. No ano que vem, tem de disputar a Libertadores e dali não sair mais. É onde você tem uma receita maior. Aí passaremos a ser de elite mesmo. Não pode disputar uma Libertadores em um ano e depois ficar quatro, cinco anos para disputar outra. Não serve. Tem que estar como São Paulo, como Inter, como Cruzeiro, esse é o ponto. O Flamengo está se estruturando para poder pensar numa coisa maior. Para conquistar a Tríplice Coroa o clube precisa se estruturar, senão vira um castelo de areia: você ganha e depois vai tudo para o espaço.

Mas em que nível está a montagem do grande time e da estrutura?
Estamos com etapas avançadas. Ninguém imaginava que o Flamengo pudesse ser campeão da Taça Guanabara. O favorito era o Fluminense. O Flamengo entrou como candidato porque é o Flamengo. Por isso digo que antecipamos etapas com o título invicto. Em relação à estrutura, estamos melhorando. Em uma ou duas semanas vai ser o lançamento da pedra fundamental das obras no CT. As pessoas vão ver que lá já temos um refeitório para 42 pessoas, um alojamento, parte administrativa, auditório para reuniões... Já dá para trabalhar. Principalmente se compararmos com uma porção de clubes por aí. Mas não é o ideal, está muito no início. Para Flamengo, não pode ser aquilo ali. Nem pensar.  Encontrei o Flamengo igual a quando eu sai em 95, não tinha nada. O Rio de Janeiro não mudou. O Muricy veio para o Fluminense, outros vieram, e não mudou a mentalidade. Não conseguimos avançar, entender que é necessário. Claro que um time pode ser campeão. Mas em seguida não se sustenta sem um ambiente de trabalho adequado.

E em relação ao projeto de grande time?
O Flamengo tem um time competitivo. Quem tem um grande time? Por exemplo: o São Paulo perdeu para o Santa Cruz. O Flamengo está no caminho certo para formar uma grande equipe. Faltam algumas coisas, mas trabalhamos sossegados para que não inflacione o mercado.

Como você avalia os atuais atacantes do Flamengo? O Adriano não fará falta?

Estamos apostando neles, que têm dado resultado. Se nós formos analisar os dados, são ótimos. O que você não pode é comparar a qualidade do Adriano com a qualidade deles. Mas o Deivid, por exemplo, é um jogador de alto nível. É o nosso artilheiro. Só que a cobrança é tão grande que esquecem que ele é o artilheiro do time no ano. Ele emagreceu, está bem mais fino. E tem de buscar uma motivação, um enfrentamento maior com essa discussão toda que envolve os atacantes do Flamengo. Se ele encontrar essa motivação de mostrar que é um grande atacante e que não precisamos de outro, estou bem.
Vanderlei Luxemburgo durante entrevista no Globoesporte.com (Foto: Rodrigo Costa / Globoesporte.com)Vanderlei Luxemburgo não fugiu das perguntas sobre Adriano (Foto: Rodrigo Costa / Globoesporte.com)

E o Diego Maurício? Não merece uma chance como titular?
Ele tem entrado muito bem nos jogos. Mas como é que eu posso colocar Diego Maurício e Ronaldinho? Os dois caem para o mesmo lado, quem é que vai entrar pelo meio? Não vai dar para jogar. Eu teria de tirar o Ronaldinho ou o Thiago Neves. Podem até jogar juntos dentro de uma circunstância de jogo, como tem acontecido, mas iniciar é complicado. Ele funciona melhor jogando com um outro atacante. Mas para colocar Diego e Wanderley, ou Diego e Deivid, teria de puxar o Thiago e o Ronaldinho. O meio-campo perde força.

Com a janela de transferências internacionais já fechada, existe alguma procura no mercado interno? Na próxima abertura da janela, em agosto, o Campeonato Brasileiro já estará na 15ª rodada. Não é muito tempo sem reforços?
Pega a história do futebol. É assim que funciona. Você monta um time em que você consegue se manter em primeiro, segundo, terceiro, na zona de classificação para a Libertadores. Quando chega no meio do ano para frente é que você dá a arrancada. Quando o Flamengo conquistou o Brasileiro em 2009 foi assim. Contratou três ou quatro jogadores, encaixou o time. Você trabalha com uma equipe forte e vendo no mercado o que vai acontecer. Você estuda suas deficiências, o que precisa para contratar pontualmente. Todos os clubes trabalham assim.

Fernandão está sem chances no São Paulo. Seria um bom nome para o Flamengo, já que poderia vir imediatamente?
Surgem diversos nomes no mercado. Sempre digo que contratação é um assunto interno. Se eu falar que vou contratar, o fulano de dez mil passa para cem; de cem mil vai para um milhão. E se eu disser que vou dispensar um jogador, de um milhão passa para cem.

Qual foi a escolha mais difícil de fazer neste ano: afastar o Pet ou vetar o Adriano?
Não vejo nenhum problema, isso faz parte do futebol. Você tem que fazer o que precisa ser feito. Uns gostam, outros, não. A única coisa que me incomoda é campanha direcionada, isso não traz benefício nenhum. Quando cheguei ao Corinthians em 98, o grande jogador era o Neto, e nem por isso ele deixou de sair do clube. O que houve com com o Pet, no Corinthians aconteceu com Ronaldo, Neto, Henrique, jogadores que tinham sido campeões. Mas era necessário fazer uma mudança, alguém tem que fazer. Fiz a mudança e perdi cinco jogos seguidos no início da minha trajetória no Corinthians.  Mas fomos campeões brasileiros naquele ano, e a sequência do trabalho resultou em título mundial (em 2000). Tem coisas que precisam ser feitas, mesmo que vá doer em alguém. O jogador permanece. O Zico vai deixar de ser campeão do mundo pelo Flamengo? O Adílio, Andrade? Não. O Pet e o Adriano vão deixar de ser campeões brasileiros? Não. A vida do clube continua.

Depois das críticas da torcida, você se arrepende de alguma coisa neste episódio envolvendo o Adriano?
É preciso discutir um pouquinho as razões, o motivo de ter sido feito. Para ficar bem claro: nunca foi discutida dentro do Flamengo a possibilidade de contratar o Adriano de volta. Isso nunca foi discutido, e é uma grande verdade que precisa ser dita.

Nunca houve uma conversa com a presidente Patrícia Amorim sobre o assunto?

Nunca foi ventilada no Flamengo a possibilidade da volta do Adriano.É lógico que tem gente lá contrária a essa ideia, mas entre as pessoas que mandam houve o consenso de que Adriano não tinha que ser discutido. Fulano disse que Adriano vem, que assinou contrato...Isso não existe, a não ser do lado de fora.

Mas a Patrícia, em alguns momentos, deu a entender que a possibilidade existia...
Eu posso dizer “não” de uma forma, a Patrícia pode dizer de outra. A Patrícia é daquele jeito, eu já tenho minha maneira mais direta de dizer. Ela fala “não” de outra forma, o que não quer dizer que tenhamos dito coisas diferentes. O "não" existiu dos dois lados. Ela chegou um dia e colocou que era um consenso, mas ninguém acreditou. Eu falei que o Adriano não tinha espaço no nosso projeto neste momento. Não quer dizer que amanhã, em outro momento, outro clube, eu não possa trabalhar com Adriano. Você não fecha as portas totalmente porque o futebol é rápido, dinâmico. Mas se eu não preservo meu grupo, quem vai preservar? Quem vai ter que ir para a frente, a Patrícia ou o Luxemburgo, que vai estar conversando com os jogadores todos os dias? É o Luxemburgo que tem que ir para frente e falar. Respeito o Adriano, é um grande jogador. Não o conheço pessoalmente, até já tinha convidado ele para o Palmeiras uma vez para trabalhar comigo. Conversei uma vez de cumprimentar, todo mundo fala que é um cara bom. Mas no nosso projeto não cabia.

Não teme que a pressão da torcida atrapalhe o trabalho?
A torcida é emocional, eu sabia que isso tudo isso ia acontecer. Nós estávamos certos, e o torcedor também. A torcida quer seu ídolo, e ele não vai voltar para o clube. Então eles ficam revoltados e vão ao estádio preparados para vaiar qualquer coisa, uma substituição que seja. E nós também temos razão pelo nosso processo. Tudo que aconteceu pertencia ao momento. Não estou chateado com o torcedor, eu entendi. Houve um pico no dia em que o Adriano fechou com o Corinthians, depois não fizemos um jogo legal (empate em 3 a 3 com o Madureira). E agora pegou uma curva descendente, já vencemos, a coisa vai mudando.

Mudando de Adriano para Ronaldinho. Você só tinha trabalhado com ele na Seleção. Como é a rotina dele, a convivência com o grupo?
O respeito e admiração dos colegas por ele dependem muito de como ele se coloca. Se ele se colocar mal, como estrela, aí danou-se. Mas ele é sereno, brinca, sacaneia os jogadores, dá e leva peteleco na orelha na frente dos outros. Ele foi muito bem recebido no grupo. Eu passei a faixa de capitão para ele, pois um jogador com a importância dele vai direcionar o caminho para ou outros poderem seguir. Como foi o Zico. Não tem nenhum problema no comportamento dele, é muito bom. Ele é muito tranquilo, desde a época da Seleção. Não chega atrasado nunca. A experiência no Carnaval foi legal, deu tudo certo.

Você costuma contar uma história curiosa sobre a eliminação do Real Madrid nas oitavas da Liga dos Campeões na temporada 2004/2005. Depois de vencer o Juventus por 1 a 0 no Bernabéu, o time perdeu o jogo de volta justamente no momento em que você substituiu Ronaldo e Zidane. É por isso que não tira o Ronaldinho?
Vanderlei Luxemburgo durante entrevista no Globoesporte.com (Foto: Rodrigo Costa / Globoesporte.com)Vanderlei revela que dificilmente irá substituir R10
(Foto: Rodrigo Costa / Globoesporte.com)

Tinha feito o resultado no Bernabéu e estava jogando pelo empate. Os dois estavam vindo de lesão. Quando tirei os dois, os caras não tiveram mais medo e vieram para cima. Eu pensei: “me ferrei”. A presença deles inibe. Eu deixo o cara jogar porque ele resolve em uma jogada. Jogando mal 89 minutos, decide numa bola. Deixo o craque e crio outras alternativas. Não é que eu não possa tirar o Ronaldinho. Se tiver de acontecer, vai acontecer. Mas será que o outro que vai entrar vai resolver o jogo para mim? Isso é a história do futebol, pode ver.

Mas você está satisfeito com o que o Ronaldinho tem feito dentro de campo?
Está tudo dentro do esperado. A cobrança no Brasil, mesmo que seja um grande jogador, é muito forte. O Júnior, quando voltou ao país (vindo do Pescara, da Itália), ficou praticamente um ano e meio entre titular e reserva. Só depois foi ser o maestro. São treinamentos, cultura, tudo diferente. Dez anos na Europa mudam muita coisa. A abordagem do jogo é diferente. No Brasil, você treina muito para um jogo, lá fora eles treinam para uma temporada. Ele está se readaptando ao Brasil. Agora que ele chegou a 10,2% de percentual de gordura. Nós poderíamos afinar ele de imediato, mas ele perderia a força. Estamos vendo a saúde dele, senão ele não consegue render. Tem de perder gordura e ganhar massa muscular. Ele já está começando a fazer coisas que no início não fazia, como dar um tapa na frente e conseguir ganhar do cara. Ele dava um tapa na frente e ficava para trás. É que nem o time. As pessoas falam: “ah, não tem padrão”. É claro que não tem. Futebol não é um tubo de ensaio em que você coloca os jogadores e sai um time. Leva um certo tempo para você conseguir encaixar. “Ah, o ataque não funciona”. Não funciona ataque, nem meio-campo, nem defesa. Vejo o time como um todo, não olho assim por setor.

Muitos ainda não acreditam no potencial do Flamengo, mesmo com a vaga na final do Carioca assegurada. Você concorda que o time ainda não convenceu?

É o seguinte. O cara sai candidato em uma eleição com 2% na pesquisa. De repente, ele vai para 50%. O processo caminha, quando começa o programa eleitoral muda completamente. Depende muito do que acontece no percurso, do que a mídia passa também. Hoje, a mídia passa que o Flamengo é uma equipe instável. O torcedor assimila isso. O torcedor vê o Flamengo através da internet, do rádio, da TV. Vai formando opinião. O Flamengo não é muito diferente das outras equipes do Brasil. Mas a crítica é maior. A gente vai ter que trabalhar para ir mudando. Daqui a pouco, a gente faz um grande jogo e vocês vão dizer que o Flamengo encontrou seu ideal. E o torcedor vai repetir. Vai se criar uma situação diferente. É assim que funciona mesmo.

Como vê o Flamengo para o Brasileiro deste ano?
A gente sai em desvantagem em relação a algumas outras equipes, como o Cruzeiro"
A gente sai em desvantagem em relação a algumas outras equipes, porque elas estão prontas há mais tempo. O Inter já está sólido há alguns anos, o São Paulo tem sempre um time competitivo, o Fluminense é o atual campeão, o Cruzeiro está com a base todinha do ano passado. É o time mais forte no momento. Achei inclusive que no ano passado o Cruzeiro ia ganhar. Era o time mais certinho. E conseguiu se manter, ganha com propriedade. Nós vamos ter de correr atrás.

Você acha que o Cruzeiro consegue manter esse nível até o fim do ano?
A base é boa, o trabalho lá é muito bem feito, contratam pensando no projeto como um todo, sempre conseguem manter de 60% a 70% do time de um ano para o outro. Mas não vai ser fácil manter, acho que vão perder algumas peças, sempre acontece.

No Flamengo você também teme perder nomes importantes?
É normal que perca. E estamos preparados para isso.

Quantos você acha que perde e quem tem mais medo de perder?
Não dá para precisar. Vou ficar te devendo (risos).

Qual será a importância dessa semana de treinos em Atibaia?
  Não estou indo para lá para pressionar jogador. Isso está programado há três ou quatro semanas. É planejamento. Você lembra quando eu disse que queria eliminar os jogos de volta nas duas primeiras fases da Copa do Brasil? É porque eu queria ter quatro semanas cheias para preparar a equipe. Isso não surgiu do nada. Nós vamos entrar na fase crucial deste início de ano. E temos de direcionar a equipe para essa fase de decisão de Carioca e Copa do Brasil. Não há no Rio um local para a pessoa treinar, se alimentar, dormir. Nós queremos que o cara não se preocupe em ir ao supermercado, ou em levar o filho no hospital porque está com dor de barriga. No outro dia mesmo morreu o tio da esposa do Thiago Neves. Ele me pediu dispensa logo depois do treino da manhã, teria um treino à tarde. Se nós estivéssemos em Atibaia ia dar para dispensar? Por isso é que você vai para outro local.

Mas em uma coletiva recente você usou o termo “pressionadazinha”. Percebeu algum excesso noturno do time?
Não houve nada, é normal. O Flamengo fica três jogos sem ganhar e eu vou ficar mudinho? Aí vocês vão falar que o Luxemburgo está omisso. Pressionar faz parte. Mas as pessoas interpretam esse pressionada de uma outra maneira. Pressionar é trabalhar. É analisar o que aconteceu nos três jogos sem vencer. Aí você comenta com o grupo do envolvimento do Adriano, a vaia, tudo está dentro do contexto.

Mas você saiu do Palmeiras e do Atlético-MG em momentos conturbados. Como foi?
Uma das coisas que mais me deixaram chateado nos últimos anos foi a saída do Palmeiras. Porque o time estava pronto para ser campeão. Foi aquela bobagem da entrevista do Keirrison. Disse que ele não jogaria mais comigo, e a vaidade do Belluzzo me tirou. E o Keirrison não jogou mesmo mais em lugar nenhum depois que eu saí. Aquilo ali jogou fora todo um trabalho. O Atlético-MG tinha alguns problemas políticos no time, que todo mundo sabia o que era. Achei melhor conversar com o Kalil e sair. Saí sabendo que o Atlético tinha de manter o elenco, não podia sair todo mundo. E avisei que o clube ia ter problema na frente, tanto é que os problemas estão pipocando agora.

O Ricardinho era um dos problemas? Você trabalharia com ele de novo?
Não.

Por quê?
Porque não (risos).

A vontade de ser presidente do Flamengo continua viva?
No momento, eu estou fazendo o que sempre me propus a fazer no Flamengo, que é o que eu fiz nos outros clubes quando me deram condição. Acho que é muito pouco você ser técnico quando você tem experiência para ser mais do que comandar uma hora de treino de manhã e uma hora de treino de tarde. Acho que tenho de me envolver muito mais. Não mando, mas me envolvo. Agora, para me envolver politicamente, é preciso mais tempo. Não é porque fui ex-jogador do clube que posso querer ser presidente de uma hora para outra. Sou sócio-proprietário, mas teria de passar pelo Conselho, me envolver com o grupo político que eu entenda que é o correto. Tem de conhecer o clube. Por enquanto não, quero ficar só nessa confusão, que é boa ainda.

Você voltaria a trabalhar na Europa? 
Já tive convite, mas acho que passou a época. Agora mesmo no Flamengo já tive propostas de lá. Já trabalhei no Real Madrid, foi uma baita experiência, é o momento de ficar por aqui e abraçar o projeto do Flamengo, que é algo que eu sempre quis.

E Seleção?
Sempre contribuí com Parreira, com Felipão, agora com o Mano, mas não é algo que eu traço como projeto de futuro como um dia eu já tive. Em 97, deixei de ir para o La Coruña para ficar no Corinthians e tentar chegar à Seleção. Todos os jogadores do Palmeiras estavam indo para o La Corunã, acho que eu seria campeão, mas queria ficar aqui. Tracei como objetivo. Hoje a minha história é com o Flamengo. Ganhar título, você ganha ou não. Mas tenho obrigação de colocar o time em condição de disputar os títulos. Esse é o ponto.

(Participaram desta entrevista: André Amaral, Bernardo Ferreira, Eduardo Peixoto, Janir Júnior, Luciano Cordeiro Ribeiro, Richard Souza e Thiago Lavinas)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2011/04/luxa-sem-censura-veto-adriano-fe-em-deivid-e-sonho-da-triplice-coroa.html

Eike Batista investe R$ 13 milhões e cria nova equipe de vôlei no Rio

SÃO PAULO - O vôlei masculino do Brasil terá mais um time forte a partir da temporada 2011/12. O empresário Eike...
Eike Batista investe R$ 13 milhões e cria nova equipe de vôlei no Rio
"Eike Batista tem fortuna avaliada em R$ 30 bilhões"

SÃO PAULO -
 O vôlei masculino do Brasil terá mais um time forte a partir da temporada 2011/12. O empresário Eike Batista, eleito pela revista Forbes o oitavo homem mais rico do planeta, anunciou a criação do RJX, com sede no Rio de Janeiro. A intenção é contratar vários craques e disputar a próxima Superliga.
A nova equipe já fechou a contratação de Dante, ponta campeão mundial e olímpico pela seleção brasileira, que estava no Dínamo de Moscou, da Rússia. E tenta agora repatriar o central Rodrigão, do Ziraat Bankasia, da Turquia. Ele estava no Pinheiros/Sky até o fim do ano passado, mas foi dispensado.
Eike Batista, que tem fortuna avaliada em R$ 30 bilhões, gastará cerca de R$ 13 milhões com o time. 'A Iniciativa contempla a formação de jovens jogadores e apoio à Escola de Vôlei Bernardinho em comunidades ocupadas por Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs)', disse Eike, em sua conta no Twitter.
O técnico da seleção brasileira, Bernardinho, atuou como consultor voluntário na elaboração do projeto, mas deixou claro que, por conflito de interesses, não terá nenhum envolvimento com a equipe. O treinador do RJX será Marcos Miranda.
De acordo com Eike Batista, o time carioca terá o Maracanãzinho como centro de treinamento e arena de jogos.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/esportes/artigo.aspx?cp-documentid=28256771

C13 admite processar 'rebeldes' Corinthians, Flamengo e mais 9, diz jornal

Segundo o 'Lance!', entidade já pensa na hipótese para anular os contratos firmados com a Globo, mas só o fará em último caso
Após dias acuado e sem manifestar-se, o Clube dos 13 parece ter decidido voltar à luta na briga que envolve os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro a partir de 2012. A postura agora já admite a opção de processar os clubes que decidiram deixar a negociação coletiva e assinar unilateralmente com a Globo.

A informação é da coluna De Prima do diário esportivo "Lance!", em sua edição desta quarta-feira. Os alvos seriam os chamados 'rebeldes', casos de Corinthians, Flamengo, Cruzeiro e pelo menos outras oito agremiações, todas já de acordo selado com a emissora carioca.

Segundo a nota, é a primeira vez que o presidente do C13, Fábio Koff, admite a possibilidade de ir à Justiça, onde o objetivo seria anular os contratos assinados. No entanto, a ação judiciária só seria posta em prática em último caso. Como são 12 os clubes já fechados com a Globo, fica a impressão de faltar um nesta conta, mas o periódico não entra neste detalhe.

Ação em Brasília
A mesma coluna informa que o Clube dos 13 e a "RedeTV!" entrarão nesta quinta-feira com duas representações independentes contra a Globo na Secretaria de Direito Econômico, em Brasilia.

O argumento da entidade que congrega as agremiações mais importantes do país é o de que a emissora carioca desrespeita norma do Cade ao negociar com os clubes conhecendo a proposta da adversária paulista, vencedora da licitação promovida pelo C13.

Atlético-PR pode ser próximo 'traidor', e São Paulo segue fiel

O diário finaliza o assunto, amplamente abordado no espaço, dizendo que o Atlético-PR também já acertou com Globo entre 2012 e 2015. Se confirmado, o ato faria do clube paranaense o segundo traidor do C13. O Bahia foi o primeiro.

E diz também que o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, afirmou via assessoria que não fechou e sequer conversou com a Globo, afirmando que não tem pressa na resolução do assunto porque o campeonato sobra o qual se está discutindo só começa no próximo ano.

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=28267170

Fluminense vai ao Uruguai para tentar se manter vivo na Libertadores

Depois da última vitória heroica no Engenhão, o time das Laranjeiras segue em busca da recuperação na competição intercontinental e ainda acredita na classificação
O Fluminense faz uma de suas partidas mais importantes dos últimos anos nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), quando visita o Nacional no Estádio Centenário, em Montevidéu, no Uruguai, pela penúltima rodada do Grupo 3 da Copa Libertadores. Ganhar é fundamental para o Tricolor manter vivas as chances de se classificar para as oitavas de final.

Apesar de ter melhorado a sua condição ao derrotar o América do México por 3 a 2 na última rodada, o Fluminense ainda vive situação delicada, na penúltima posição com cinco pontos. O Argentinos Juniors lidera com sete pontos, um a mais que os mexicanos. Já os uruguaios, que também jogam a última cartada no torneio continental, seguram a lanterna com quatro pontos. Também nesta quarta-feira o América recebe os argentinos, às 23h50(de Brasília), na Cidade do México. O ganhador praticamente se classifica.

Diante de um quadro pouco animador em termos de tabela de classificação, o técnico interino do Fluminense, Enderson Moreira, acredita que sua equipe tem grandes chances de voltar com um triunfo do Uruguai e aposta na raça e determinação exibidas pelos atletas nos últimos dias. Ele ficou animado após o triunfo por 2 a 1 sobre o Volta Redonda, no último sábado, pelo Campeonato Carioca.

"Acredito que o Fluminense ainda pode se classificar nesta Copa Libertadores e ganhando os dois jogos que restam. Falo isso porque conheço a qualidade do grupo, que se torna muito forte com raça e determinação. Isso não tem faltado e os jogadores estão muito empenhados em provar que vamos disputar as oitavas de final. Nosso foco está no Nacional e confio em um grande resultado", afirmou Enderson.

Os jogadores do Fluminense também adotam um discurso de que a classificação para as oitavas de final é possível. Para o atacante Fred o confronto diante do Nacional deve ser encarado como uma grande decisão.

"Nós estamos cientes do que esta partida representa para o Fluminense e vamos trabalhar para que um grande resultado seja conquistado. O pensamento de todos nós é o de sermos recebidos com festa pelos torcedores no retorno ao Brasil, na quinta-feira. Trata-se de uma decisão e viajamos com o pensamento de ganhá-la", declarou o centroavante.

Fred, assim como o meia argentino Darío Conca, reaparece após ser poupado contra o Volta Redonda. O Tricolor contará ainda com o retorno volante Diguinho, que cumpriu suspensão diante do Voltaço. O volante Edinho segue atuando improvisado na zaga, ao lado de Gum. Isso porque Leandro Euzébio e Digão estão entregues ao departamento médico. O também zagueiro André Luis, reintegrado ao elenco na semana passada, ficará como opção no banco de reservas.

Pelo lado do Nacional, o técnico Juan Ramón Carrasco acredita ter a fórmula ideal para neutralizar os pontos fortes do Fluminense e conquistar a vitória.

"Como toda equipe brasileira o Fluminense tem um bom toque de bola e tenta sair em velocidade pelas laterais. Porém, nosso rival apresenta meias de grande qualidade e neutralizá-los pode ser um grande passo para ganharmos. Se conseguirmos conter os pontos fortes de nosso adversário, teremos grandes chances de fazermos prevalecer o nosso estilo de jogo", disse Carrasco.

Para este jogo, Carrasco prepara algumas mudanças na equipe considerada titular. O zagueiro Alejandro Lembo e o atacante Horacio Peralta, que não estão agradando ao treinador, serão substituídos, respectivamente, por Jadson Viera, que até pouco tempo estava no Vasco, e Jonathan Charquero. O goleiro Rodrigo Muñoz será escalado no posto de Leonardo Burián, uma vez que a comissão técnica vem promovendo um rodízio debaixo do travessão.

Apesar das várias modificações, a equipe vem agradando dentro de campo. No fim de semana o Nacional derrotou o Racing por 3 a 0 e se manteve na liderança do Torneio Clausura do Uruguai, com 19 pontos conquistados.

FICHA TÉCNICANACIONAL-URU X FLUMINENSELocal: Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai)
Data: 6 de abril de 2011 (Quarta-feira)
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Óscar Ruiz (Colômbia)
Assistentes: Rafael Rivas (Colômbia) e Eduardo Díaz (Colômbia)

NACIONAL: Muñoz; Godoy, Viera, Coates e Marques; Cabrera, Píriz, Pereyra e Viudez; García e Charquero
Técnico: Juan Ramón Carrasco

FLUMINENSE: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Edinho e Julio Cesar; Valencia, Diguinho, Souza e Darío Conca; Emerson e Fred
Técnico: Enderson Moreira

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=28267044

Vasco precisa vencer ABC para seguir adiante na Copa do Brasil

Com o empate sem gols no jogo de ida, uma vitória simples dará aos vascaínos a classificação para as oitavas de final
O Vasco recebe o ABC nesta quarta-feira, às 21h50(de Brasília), em São Januário, no Rio de Janeiro (RJ), pelo confronto de volta da segunda fase da Copa do Brasil. Como as duas equipes empataram sem gols no jogo de ida, em Natal (RN), o ganhador da vez se garante nas oitavas de final e terá o direito de duelar com o Náutico, que eliminou o Bangu. Um novo 0 a 0 forçará a disputa de pênaltis e qualquer outro empate serve ao representante potiguar, pois os tentos anotados como visitante valem como critério de desempate.

Ganhar é fundamental para o Vasco conseguir manter o bom ambiente. A goleada de 4 a 0 sobre o Bangu, no fim de semana, deixou a classificação para as semifinais da Taça Rio bem encaminhada e por isso é hora de manter o foco na Copa do Brasil. O técnico Ricardo Gomes não trabalha com a hipótese de um tropeço na competição nacional.

"Estamos conseguindo bons resultados e tenho certeza absoluta de que vamos obter uma grande vitória sobre o ABC se colocarmos em prática tudo o que vem sendo trabalhado nos treinos. O nosso grupo está focando um jogo de cada vez e isso é muito importante. Os jogadores sabem a importância de não tropeçarmos na Copa do Brasil para que as cobranças não apareçam", disse o treinador.

Para os jogadores do Vasco o apoio da torcida é fundamental no confronto diante do ABC. Na visão do meia Felipe, um dos mais experientes do elenco, o Cruzmaltino deve impor ao seu adversário a pressão que sentiu atuando no Rio Grande do Norte. Os vascaínos esperam a presença de muitos torcedores, que superaram os dezoito mil na partida contra o Bangu. A expectativa é ainda maior por causa da promoção lançada pela diretoria para este duelo contra os nordestinos.

"A presença da torcida contra o ABC será fundamental, pois lá fomos muito pressionados pelos torcedores deles e talvez isso tenha contribuído de alguma maneira para que a vitória não fosse conquistada. O nosso adversário tem um time de qualidade e não é frágil. Portanto, a torcida não deve acreditar que a classificação está conquistada e deve comparecer em bom número e fazer uma grande festa na arquibancada. Isso será fundamental para as nossas pretensões em campo", disse Felipe.

A base do Vasco para este jogo deverá ser a mesma que derrotou o Bangu. O volante Eduardo Costa, se recuperando de um estiramento muscular na coxa direita, segue de fora e, com isso, Fellipe Bastos permanece no setor. O meia Diego Souza, com dores no pé direito, pode ser poupado. Neste caso, Bernardo será o companheiro de Felipe na criação de jogadas.

Pelo lado do ABC, o técnico Leandro Campos faz mistério quanto à escalação, mas deverá manter a base do confronto de ida. O treinador acredita que seu time tem grandes possibilidades de surpreender no Rio de Janeiro.

"Nós fizemos um grande jogo em casa e poderíamos ter saído de campo com o resultado positivo. Contra o Vasco entraremos em campo sabendo que cada gol que marcarmos vai nos colocar perto da vaga e por isso estou muito confiante", explicou Campos.

Um dos trunfos para este jogo é o goleiro Welligton, que está há 360 minutos sem sofrer gols. O arqueiro do time potiguar garante que não tem nenhuma estratégia definida para parar o ataque vascaíno.

"Mantive o mesmo trabalho feito para as demais partidas em que não sofri gol e por isso mesmo estou confiante, apesar de respeitar os jogadores do Vasco", disse Wellington.

O ABC venceu o América por 1 a 0 no fim de semana e, com nove pontos, segue com cem por cento de aproveitamento no segundo turno do Campeonato Potiguar.

FICHA TÉCNICAVASCO-RJ X ABC-RN
Local: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 6 de abril de 2011 (Quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Emerson Ferreira (MG)
Assistentes: Guilherme Dias (MG) e Fabiano da Silva (MG)

VASCO: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Fellipe Bastos, Romulo, Felipe e Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Alecsandro
Técnico: Ricardo Gomes

ABC: Wellington; Pio, Tiago Garça, Irineu e Renatinho Potiguar; Basilio, Bileu, Reinaldo e Cascata; Ederson e Leandrão
Técnico: Leandro Campos

FONTE:
 http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=28267042

Em 'jogo do ano', Santos decide sua sorte na Libertadores diante do Colo Colo

O time da Vila Belmiro precisa da vitória para seguir vivo na competição intercontinental e contará com a presença de Muricy no vestiário para motivar os jogadores
O Santos faz diante do Colo Colo (Chile), nesta quarta-feira, às 21h50 (horário de Brasília), na Vila Belmiro, o jogo mais importante do ano para o clube nesta temporada. O time enfrenta os chilenos precisando da vitória para continuar dependendo apenas de si mesmo para garantir uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores da América.

Terceiro colocado do grupo 5 da competição, com apenas dois pontos ganhos, os santistas estão atrás do próprio Colo Colo, líder da chave, com seis pontos, e do Cerro Porteño (Paraguai), na segunda posição, com cinco pontos conquistados.

Por conta disso, uma vitória é essencial para o Alvinegro Praiano ter mais tranquilidade para os confrontos com Cerro (dia 14 de abril, em Assunção) e Deportivo Táchira (Venezuela), dia 20 deste mês, na Vila.

"Esse é o principal jogo do ano para nós. Para não depender de ninguém, precisamos conquistar três vitórias e vamos buscar isso. Vamos nos concentrar no nosso adversário para não cometermos os mesmos erros das últimas partidas, pois se não ganharmos vai ficar ainda mais difícil a nossa classificação", analisou o meia Elano.

Para esse confronto, o Santos ainda não será comandado pelo seu novo técnico, Muricy Ramalho. O treinador deve assistir ao duelo no estádio, conversar com os atletas antes do jogo, porém, Marcelo Martelotte é quem estará no banco de reservas, dirigindo a equipe interinamente pela última vez.

"O Marcelo é quem vai comandar o time. Ele tem feito um bom trabalho, é uma pessoa que nos conhece e vamos dar o total apoio a ele porque precisamos vencer o Colo Colo. Infelizmente, nós estamos cometendo erros que não podem acontecer, e ele tem procurado corrigir. Esperamos melhorar para derrotarmos o Colo Colo", comentou Elano.

Martelotte deve mandar a campo a mesma formação que foi derrotada pelo Palmeiras, no clássico do último domingo, pelo Campeonato Paulista. O lateral direito Jonathan, o volante Arouca e o meia-atacante Diogo seguem se recuperando de lesões e, por essa razão, não enfrentam os chilenos.

Já no Colo Colo, a missão é conquistar um bom resultado na Vila Belmiro para deixar bem encaminhada - ou até mesmo garantir matematicamente - a sua classificação para as oitavas de final da Libertadores. Após jogar contra o Santos, os chilenos recebem o Táchira e visitam o Cerro Porteño, no Paraguai, para fechar a primeira fase do torneio.

Mas para esse jogo o técnico argentino, Américo Gallego, não poderá contar com duas das principais peças de sua equipe. O meio-campista Rodrigo Millar e o atacante Esteban Paredes estão lesionados e não atuam. Os dois devem retornar ao time somente contra o Deportivo Táchira.

O volante Luis Mena espera que o Colo Colo supere a derrota para o Audax Italiano, no último domingo, pelo Campeonato Chileno, para dar continuidade a sua boa campanha na Libertadores. "Vamos ao Brasil com o melhor dos espíritos. Perdemos no fim de semana, mas temos de virar a página rapidamente. Estamos bem posicionados na Copa Libertadores e este jogo poderá nos levar a classificação", disse.

FICHA TÉCNICASANTOS X COLO COLO
Local: Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 6 de abril de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (horário de Brasília)
Árbitro: Roberto Silvera (Uruguai)
Assistentes: Mauricio Espinosa e Marcelo Costa (ambos do Uruguai)

SANTOS: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo; Adriano, Danilo, Elano e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo
Técnico: Marcelo Martelotte (interino)

COLO COLO-CHI: Castillo; Cabión, Scotti, Cabrera e Jérez; Mena, Salcedo, Fuenzalida, Jorquera e Wilchez (Pavez); Miralles
Técnico: Américo Gallego

FONTE:
http://esportes.br.msn.com/futebol/artigo-espn.aspx?cp-documentid=28267039

Maicosuel usa colete como alvo para chutes na ‘gaveta’

Cada vez mais perto da volta, meia permanece em campo após treino
para praticar chutes a gol

Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Maicosuel treino Botafogo (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Maicosuel não disputa uma partida há quase sete
meses (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)

São quase sete meses sem disputar uma partida, e Maicosuel mostra que não falta energia acumulada. Depois do treinamento da tarde desta terça-feira, o meia permaneceu no campo de General Severiano por mais 20 minutos apenas praticando chutes a gol. E não foi preciso goleiro.
Debaixo de chuva, e ao lado do lateral Flávio Pará e do volante Lucas Zen, Maicosuel juntou algumas bolas fora da grande área. O Mago posicionou um colete verde no ângulo esquerdo da baliza, que tornou-se o alvo de seus chutes a gol.
A prática aconteceu depois de Maicosuel participar de um treinamento ao lado dos jogadores reservas do Botafogo. Durante a atividade, o meia mostrou habilidade, explosão e precisão nos chutes, mostrando que está muito perto de chegar à forma ideal. O atual trabalho do jogador é focado na recuperação física.

Maicosuel sofreu uma grave lesão nos ligamentos do joelho esquerdo em setembro do ano passado. A previsão de retorno estipulada pelos médicos do Botafogo é para o mês de maio. No entanto, acredita-se que há possibilidade de o meia antecipar em algumas semanas sua volta aos gramados.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/04/maicosuel-usa-colete-como-alvo-para-chutes-na-gaveta.html