domingo, 3 de agosto de 2014

Oswaldo minimiza lance perdido por Damião e vê desatenção em gol rival

Técnico avalia que atacante sentiu a falta de ritmo em chute travado por zagueiro do Inter no fim da partida. Comandante lamenta falha defensiva no gol de Rafael Moura


Por Porto Alegre

 

O técnico Oswaldo de Oliveira lamentou a falha defensiva do Santos no lance que culminou no gol da derrota para o Internacional, por 1 a 0, no Beira-Rio, pela 13ª rodada do Brasileirão. Ele avaliou que houve uma desatenção do setor em uma jogada que foi exaustivamente treinada na última semana, justamente após o rival ter ficado com um homem a menos (o zagueiro Paulão foi expulso por reclamação na jogada que originou a bola parada do gol colorado).

– Nós sabíamos daquela movimentação do Rafael Moura. Antes quem fazia era o Paulão (que foi expulso). Acho que aconteceu um relaxamento com a situação do Inter ter ficado com um a menos e não prestaram atenção no que tinha que se ter atenção, e foi a jogada que deu a vitória para o Internacional – comentou, em entrevista coletiva.

Oswaldo também analisou que o Santos não teve qualidade na troca de passes durante a etapa inicial, mas mudou de postura no segundo tempo. Ainda na opinião do treinador, o Peixe teve mais oportunidades reais de gol que o Inter, mas não soube aproveitar as chances.



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– Nosso grande problema no primeiro tempo foi o passe. O Lucas (Lima), o Arouca, o Rildo, eles não qualificaram o passe como deveriam. Começamos o segundo tempo com uma atitude melhor. Criamos oportunidades antes do gol, mas infelizmente não conseguimos marcar – disse, minimizando a chance perdida por Leandro Damião, que voltou a jogar após quase três meses, já no fim da partida no Beira-Rio.

– Não vejo erro, nada equivocado. Situação de jogo. Passa muito pelo tempo que ele realmente está sem atividade em campo. Na sequência ele vai evoluir e melhorar – disse.



Confira, abaixo, a entrevista coletiva de Oswaldo de Oliveira

Falha no gol do Internacional
Acho que não conseguimos nem viver o momento de ter um a mais porque em seguida tivemos a expulsão do Mena. Lamento mais a desatenção em algo que era previsível, que nós treinamos bastante, que foi o gol do Internacional. Nós sabíamos daquela movimentação do Rafael Moura. Antes quem fazia era o Paulão. Acho que aconteceu um relaxamento com a situação do Inter ter ficado com um a menos e não prestaram atenção no que tinha que se ter atenção, e foi a jogada que deu a vitória para o Internacional.



Gol perdido por Leandro Damião
Não vejo erro, nada equivocado. Situação de jogo. Passa muito pelo tempo que ele realmente está sem atividade em campo. Na sequência ele vai evoluir e melhorar.



Jogos contra Corinthians e Cruzeiro
O jogo de hoje, por exemplo, nós tínhamos uma avaliação do potencial do adversário. Sabíamos que eles teriam predominância territorial e preparamos a equipe para isso. Tivemos a mesma quantidade de oportunidades que o Inter, acho que até que uma a mais, e nossas oportunidades foram melhores. Eles tiveram uma cabeçada do Juan, bem defendida pelo Aranha, a bola do William (na verdade Wellington) que bateu na trave e a bola do gol. Tivemos oportunidades mais claras. O Rildo no primeiro tempo, em passe do Thiago (Ribeiro). Antes de o Inter fazer o gol tivemos outras duas com o Rildo. E ainda a do Damião. Dentro das previsões, poderíamos ter feito gol antes, evitado o gol que levamos, e isso eu acho que nos coloca em uma situação de equilíbrio com os adversários que disputam o topo da tabela.



Mudanças no segundo tempo
Procurei corrigir o seguinte: o Internacional fazia uma concentração grande de jogadores no meio para liberar os laterais. Mas nosso grande problema no primeiro tempo foi o passe. Os jogadores não demonstraram o equilíbrio que têm demonstrado. O Lucas, o Arouca, o Rildo, eles não qualificaram o passe como deveriam. Começamos o segundo tempo com atitude melhor. Criamos oportunidades antes do gol, mas infelizmente não conseguimos marcar.



Oscilação e ausência de Gabriel
Oscilar na competição não é uma coisa inerente só a um jogador iniciante. Qualquer jogador oscila. Depende da qualificação do adversário, uma série de circunstâncias. É um jogador que está entrosado, vibrando, participando, e claro que faz muita falta. Mas, por outro lado, foi oportuna a entrada do Leandro Damião hoje. Terá uma semana de preparação para as partidas que o Gabriel não estiver.



Parceria no ataque
Acho que o Lucas se virou bem, ele procura sempre esse tipo de jogada. Quando não vence é porque alguma coisa não foi como queria. Teremos outras oportunidades em que essa parceria vai melhorar e vamos vencer as partidas.



Expulsões
Não ouvi o que o Paulão falou para o árbitro, mas acho que a do Mena foi muito em decorrência da expulsão do Paulão. Acho que se ele não tivesse sido expulso, o árbitro não expulsaria o Mena. Porque falta mais grave que aquela o William fez aqui quando o Gabriel ia puxar um contra-ataque. Atacou o jogador no meio do corpo. Aquilo é cartão amarelo. A que o Mena fez é muito menos grave que aquela.



Entrada do Souza
Quando ele entrou e o Inter ainda tinha um a menos, minha ideia é que ele atuasse livre e fazer as viradas de bola. Um time com um a menos tem mais dificuldade de marcação, e as viradas acabam criando problemas. A ideia era entrar com Souza para isso, e também para os chutes de fora da área e as bolas paradas.



Vantagem de ter a semana cheia antes do clássico
Depende do dia que o Corinthians for jogar lá. Se jogarem na quarta, eles terão tempo suficiente para descansar, como teve o Inter. O que não aconteceria conosco, que sempre jogamos nas quintas-feiras. Estamos tentando mudar isso (jogos às quintas e domingos), fazer com que a CBF entenda que isso nos prejudica.



Reservas contra Londrina?
Tenho outro jogo a frente, não vou pensar na Copa do Brasil.



Sequência para Leandro Damião
Ele vai ter (sequência). Está se preparando para isso.



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2014/08/oswaldo-minimiza-lance-perdido-por-damiao-e-ve-desatencao-em-gol-rival.html

Abel se irrita com "notícias plantadas" e rechaça crise no vestiário do Inter

Técnico garante que, apesar dos incidentes entre Willians e Fabrício e D'Alessandro e Willians, harmonia reina entre os jogadores


Por Porto Alegre

Abel Braga técnico Inter (Foto: Tomás Hammes / GloboEsporte.com)Abel disse que os problemas ocorridos sempre ficaram explícitos (Foto: Tomás Hammes)

Além dos adversários, o Inter agora tem mais um elemento com o que se preocupar. As notícias que têm saído do vestiário. Abel Braga mostrou sua irritação com episódios, segundo ele “plantados” que são veiculados nos meios de comunicação com o objetivo de minar o vestiário colorado.

O técnico deixou o sorriso de lado no início da conversa com os jornalistas, na tarde desta sexta-feira, e fechou o rosto. Lamentou o que entende como uma predisposição a se criar “crise”. E garantiu que a intimidade dos jogadores segue blindada, com uma harmonia no grupo:

- Não queremos esconder nada de vocês. Tiveram as discussões do Fabrício (com Willians) e a do D’Alessandro com Willians. Só que a palavra crise não existe aqui. O clube existe por dois motivos: futebol e torcedor. Esta equipe, que perdeu o terceiro jogo no ano, tem quase 70% de aproveitamento. Ela merece credibilidade. Sempre resolvemos os problemas internamente. Plantar notícia falsa... Como se gosta de crise aqui no Sul.

Durante sua explanação, Abelão comentou se os presentes na sala de conferência ouviam o barulho que vinha do vestiário. Embora fosse complicado entender, era perceptível a voz de D’Alessandro. O treinador reiterou que a tranquilidade permeia o ambiente - apesar dos problemas ocorridos diante dos jornalistas – e disse não saber quem passa os episódios de maneira incorreta:

- Quem plantou não posso falar. Eu não sei. Só fui informado. Não é justo. As coisas sempre foram muito claras. Plantar algo que não ocorreu é lamentável.
 É muito ruim. Quando tiveram os problemas todo mundo soube. Tirei do time, nem ficaram no banco (no amistoso com o Joinville). Se foram multados vocês falem com a direção. Mas o que falaram é feio, decepcionante.

Com o foco apenas no jogo contra o Santos neste domingo, Abel realiza mais um treino no sábado. O trabalho desta sexta-feira foi realizado com os portões fechados no gramado do Beira-Rio.

Inter bate o Santos em partida com duas expulsões e pula para terceiro

Em duelo por vaga no G-4, Colorado marca (com Rafael Moura) logo após Paulão ser expulso; Peixe, que ficou sem Mena, perde chance com Damião


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

Num confronto direto por uma vaga no G-4, o Inter levou a melhor sobre o Santos, no Beira-Rio. Venceu por 1 a 0 e pulou para terceiro, ultrapassando o Corinthians, com 25 pontos. O Peixe ficou estacionado na sexta posição, com 20.

O jogo foi tenso, com duas expulsões. Paulão, que já tinha amarelo, levou o vermelho por reclamação. Para sorte do Inter, o gol saiu no lance seguinte, com Rafael Moura, de cabeça. O Colorado soube segurar a vantagem e viu seu trabalho ser facilitado depois que Eugenio Mena foi expulso, deixando o Peixe também com 10 jogadores em campo.


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O jogo marcou o retorno de Leandro Damião ao Beira-Rio. Após quase três meses tratando de lesões, o atacante entrou aos 31 minutos do segundo tempo e teve chance clara para empatar, já nos acréscimos. Falhou feio e foi ainda mais vaiado por torcedores do Inter, que pegavam no seu pé desde o momento em que entrou em campo. Vale lembrar que a transferência dele para o Santos foi a mais cara da história entre dois clubes nacionais - R$ 42 milhões, financiandos por um fundo de investimentos baseado em Malta, o Doyen Group.

Inter e Santos terão a semana livre para trabalhar para os clássicos regionais que terão na próxima rodada - o Colorado recebe o Grêmio no Beira-Rio, e o Peixe pega o Corinthians na Vila Belmiro. Os dois jogos serão no domingo, às 16h.

D'Alessandro é observado de perto por Arouca na partida entre Inter e Santos (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
D'Alessandro é observado de perto por 
Arouca (Foto: Wesley Santos/Agência 
PressDigital)

Domínio é colorado, mas trave salva o Santos. Duas vezes
O Inter dominou as ações em boa parte do primeiro tempo, controlando o meio-campo com toques rápidos, posse de bola (58%), forte marcação em Arouca e, principalmente, Lucas Lima. Isso obrigava Alison a atuar na criação como armador – o que não é a dele. Saíram de D'Alessandro as jogadas que furavam a defesa santista, como o passe que resultou em um chute na trave de Wellington e uma cobrança de falta nos acréscimos, que também parou no poste. Ao Peixe, a saída era apostar em eventual falha do adversário. Quase deu certo aos 38, quando Rildo aproveitou titubeada de Paulão mas, dentro da área, mandou por cima do gol.

No segundo tempo, o Santos adiantou a marcação para aproveitar a dificuldade na saída de jogo de Paulão, notada no primeiro tempo. O zagueiro recebeu um amarelo tentando conter Lucas Lima e, no lance seguinte, foi expulso por reclamação. Quando o cenário parecia se complicar para o Inter, veio o gol, com Rafael Moura, de cabeça, aos 11 - e na bola parada que tanto preocupava Oswaldo de Oliveira.

À frente no placar, o Inter recompôs sua linha defensiva com a entrada de Ernando no lugar de Alex. Se com um a mais estava complicado para o Santos furar o bem armado bloqueio gaúcho, a expulsão de Mena deixou a missão mais difícil. O Peixe tinha a bola, mas não conseguia criar. Damião entrou, mas não mudou a história da partida - enrolou-se com a bola quando teve oortunidade. Vitória justa do Internacional.

Rafael Moura sobe para fazer gol do Inter em cima do Santos (Foto: Wesley Santos/Agência PressDigital)
Rafael Moura sobe para fazer gol do 
Inter em cima do Santos (Foto: 
Wesley Santos/Agência PressDigital)

 


FONTE:

Baptista evita críticas individuais e se responsabiliza por derrota do Sport

Técnico diz que plano não funciona contra Figueirense, neste domingo, e alivia para o lado dos jogadores, apáticos na partida em Floripa: "A culpa é minha", afirma


Por GloboEsporte.comRecife



O técnico Eduardo Baptista preferiu não externar o seu descontentamento com os erros de marcação do Sport, na derrota por 3 a 0, pela Série A, para o Figueirense, neste domingo, Estádio Orlando Escarpelli, em Florianópolis-SC. Ao invés de detalhar as falhas dos atletas, reconheceu que a equipe jogou mal e assumiu a responsabilidade pela atuação do time que, segundo o treinador, foi abaixo do esperado.

- Não podemos citar um jogador pela falha. Patric errou (no lance do segundo gol), mas ninguém está imune aos erros. A responsabilidade pela derrota é minha e não dos jogadores. Quando ganhamos, todos ganham, e não seria diferente na derrota. O time não esteve bem e a responsabilidade é minha.


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Sobre a partida, o técnico Eduardo Baptista afirmou que o time não conseguiu por em prática o plano de jogo traçado para a partida e acabou sofrendo com a ansiedade, após tomar o primeiro gol do Figueirense.

Eduardo Baptista sport (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)Eduardo Baptista diz que sabia do poderio inimigo (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)

- Nosso primeiro tempo não foi bom. Tínhamos um plano de jogo e ele não funcionou. No segundo tempo, nós conseguimos igualar a partida, mas sofremos mais um gol e isso nos atrapalhou muito. Abrimos espaços e levamos o terceiro.

Ainda de acordo com o treinador, a boa atuação do Figueirense não surpreendeu a comissão técnica do Sport, que já esperava por dificuldades. O grande problema, segundo Eduardo Baptista, foi o baixo aproveitamento do Sport.

- Não fomos surpreendidos, pois analisamos muitas partidas do Figueirense e sabíamos das dificuldades. O que pesou foi que não conseguimos realizar um bom jogo. Não foi um dia para o Sport.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sport/noticia/2014/08/baptista-evita-criticas-individuais-e-se-responsabiliza-por-derrota-do-sport.html

Argel destaca garotos, mas ratifica coletivo em "façanha" dentro de casa

Técnico evita dar méritos dos três pontos apenas para Léo Lisboa e Clayton, que anotaram dois gols sobre o Sport, e salienta garra do grupo alvinegro em vitória


Por Florianópolis


“Façanha”, “vitória da equipe” e reflexo “dos treinamentos”. Argel Fucks, ao seu estilo, além de apresentar uma feição bastante leve e de alívio, procurou enaltecer tudo aquilo que a equipe do Figueirense fez ao longo da semana, logo depois da vitória sobre o Sport, por 3 a 0. Os quatro dias de trabalho intenso, repetições e alta intensidade, para ele, valeram a pena, para conquistar a primeira vitória em casa diante do torcedor no Orlando Scarpelli.

(Veja os melhores momentos no vídeo acima)

A boa atuação dos dois jovens que deixaram o banco de reservas e praticamente decidiram a partida para o time alvinegro, foi enaltecida, porém, o treinador sabe o peso que elogios têm para os meninos da bola. Com os pés no chão, o comandante exaltou Léo Lisboa e Clayton, mas bateu na tecla de que a vitória passou pelo coletivo, não pelo individual, na tarde deste domingo.

- Conseguimos uma façanha, dá para dizer isso. Era o meu desafio: fazer a equipe ganhar dentro de casa e sobre uma equipe que estava há seis jogos sem derrota, a quinta colocada no Brasileiro. Fomos uma equipe equilibrada, soubemos controlar a partida do começo ao final da partida. O Léo e o Claytinho (Clayton) foram importantes, mas o futebol não é tênis, que você entra com a raquete e resolve sozinho, é coletivo. Ganhamos na parte coletiva hoje (domingo) – salientou.

Argel Fucks sabe que a vitória em casa, a primeira, apenas traz um novo ânimo, tão importante, mas que ainda não foi capaz de tirar o time da zona de rebaixamento. Por isso, o momento é, primeiro de descanso, com a folga, e depois de mais trabalho. Após a partida, o grupo alvinegro terá folga até a terça-feira à tarde, quando retoma as atividades de olho no jogo contra a Chapecoense, na Arena Condá.

Argel Fucks Figueirense x Sport (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)
Argel Fucks destaca atuação dos garotos 
formados na base (Foto: Luiz Henrique/
Figueirense FC)

Confira a coletiva completa do treinador do Figueirense:


“Façanha”
Foi um jogo importante, conseguimos uma façanha, dá para dizer isso. Esse era o desafio, fazer o time ganhar dentro de casa, conseguimos ganhar de uma equipe que vinha seis jogos sem perder, a quinta colocada no Brasileiro. Foi um jogo muito bem jogado, trabalhamos bem essa semana, fundamentos principalmente, fizemos um bom jogo e o placar poderia ter sido mais elástico. O Figueirense foi senhor do jogo.


Reflexo da semana
Conseguimos jogar, trabalhar a bola e envolver o adversário. Tivemos uma dificuldade ainda, é normal, mas já mostramos uma evolução muito grande com uma semana de trabalho. E só dessa forma e eles entenderam isso, só com trabalho.


O coletivo
Olha, veja bem, ele (Léo Lisboa) fez uma partida interessante, o futebol é esporte coletivo, não é tênis, que se resolve sozinho. Ele não resolveu o jogo sozinho, foi importante, como foi  Claytinho, o Jean Carlos, que foi até o limite. O Marco Antônio também, ele estava com câimbra e insistimos que ele ficasse. Fez o gol, louvei a atitude dele. Acho que ganhamos na parte coletiva, futebol é assim.
 
Argel Fucks e Clayton Figueirense x Sport (Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)Argel e Clayton comemoram o segundo gol(Foto: Luiz Henrique/Figueirense FC)


Léo Lisboa e oportunidades
Claro que ele foi importante, o esquema é montado para ele jogar. Foi ele quem fez o primeiro gol, fez o lançamento do Claytinho. Temos qualidade no setor. O Giovanni Augusto tem essa qualidade, temos o Felipe também, o Vitor Júnior. Então o que vai manter o jogador no time é o rendimento. Quem estiver bem, joga, quem não for bem, tem que trabalhar mais um pouco, as oportunidades estão sendo dadas. Não importa se é amarelo, branco, preto, as coisas acontecem de uma forma natural.


Desgaste de Argel
Isso é o meu normal, não faço marketing pessoal, é a minha essência, eu estou um pouco gripado, ainda mais com a chuva e sol que a gente enfrenta. Por isso quando acaba o jogo eu troco logo a camisa, ainda mais com gripe, para não tenha uma febre. O treinador também joga, não pode ter febre ou coisa do tipo para poder ser participativo como agente é.


O que viu de diferente no time?
Uma marcação adiantada, não deixamos o Sport jogar. Fizemos a bola quebrar em cima do Neto Baiano, os dois zagueiros tiveram imposição muito boa, o Nirley manteve o mesmo nível com a saída do Marquinhos e conseguimos rodar essa bola, encaixamos.


Meio de campo
O único setor que nós não mudamos do jogo para o Cruzeiro, foi o meio de campo. Teve a entrada do Léo, mas quem acompanha o coletivo, sabe que eu já havia previsto isso. O Marco Antônio já foi melhor e ainda pode render mais. O Rivaldo também precisa de um ritmo, pode ser aquele que a gente conhece e o Paulo Roberto errou menos passes e ainda pode melhorar. A gente manteve o coração do time e no momento que você dá entrosamento, você dá confiança aos jogadores.


Confiança e “obrigação”
Não fizemos mais do que nossa obrigação, esse era o meu desafio, ganhar em casa. O Figueirense ainda não tinha ganho em casa, e no Brasileiro, você tem que fazer o dever de casa. Ponto. Ótimo, espetacular, mas agora é preparar para o próximo jogo, não perdemos ninguém com cartão amarelo, fomos duros e fortes, mas na bola. Ganhamos com mérito, sem deixar duvidas e convencemos, mas ainda dá para render mais


Outra semana cheia
Uma semana de trabalho é tudo, depois de perder de cinco, mesmo que para o cruzeiro, é duro. É difícil mexer na parte emocional e na confiança. Aí você já não tinha ganho com um treinador em casa, o outro também não e aí era pesado. Então, ter tido essa semana que tivemos, foi tudo para a vitória. Agora temos outra e temos que nos dedicar muito. A gente só colhe aquilo que planta.




FONTE:

Base decide, Figueira vence primeira em casa e acaba com série do Sport

Léo Lisboa entra no lugar de Kleber e muda jogo com gol e assistência para outro jovem alvinegro, Clayton; Marco Antônio fecha o placar: 3 a 0


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com

Depois de 25 contratações na temporada, o Figueirense contou com duas crias da casa para conquistar a primeira vitória como mandante no Orlando Scarpelli neste Campeonato Brasileiro. Em uma tarde ensolarada de domingo na capital catarinense, o time local, que não havia conquistado um ponto sequer jogando em Florianópolis, acabou com a sequência de cinco jogos de invencibilidade do Sport ao vencer por 3 a 0. Um garoto de 18 anos e outro de 20, Clayton e Léo Lisboa, foram os responsáveis por tirar o Figueira da lanterna, com um gol cada na vitória - Marco Antônio marcou o outro.


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Tudo começou quando Argel Fucks transformou uma baixa em alta. A lesão do experiente Kleber antes dos 10 minutos do primeiro tempo pesou, mas de forma positiva. Ao trocar, por obrigação, um atleta de 34 anos por um garoto, ele mudou a cara do jogo. Léo Lisboa fez mais que seu primeiro gol como profissional: abriu caminho para os três pontos do Furacão, freou o sonho de G-4 do Rubro-Negro pernambucano e, de quebra, tirou o clube que representa do último lugar da tabela. Agora, o Figueira é o 18º, com 10 pontos, enquanto o Leão da Ilha do Retiro segue na cola dos primeiros colocados, em quinto, com 21 pontos.

Com a semana livre pela frente, os dois clubes só voltam a campo no próximo domingo pelo Brasileirão. O Figueirense sai de casa, mas segue em Santa Catarina, onde enfrenta a Chapecoense no Oeste do estado, às 18h30. O Sport segue como visitante e, às 16h, entra no duelo de rubro-negros contra o Flamengo no Maracanã.

Gol de Clayton Figueirense x Sport (Foto: Renan Koerich)
Clayton fez o segundo do Figueirense 
(Foto: Renan Koerich)
   
O jogo

O Figueirense começou a partida com uma postura diferente daquela apresentada em seus últimos compromissos, apesar de contar com menos de 6 mil torcedores em dia de ingresso a R$ 1 - fruto da campanha ruim. Lanterna e sem conquistar um ponto em casa na competição até o início do jogo, foi para cima do Sport, que não perdia no Brasileiro desde o dia 25 de maio. Logo aos 10 minutos, Argel Fuck precisou tirar seu jogador mais experiente, o meia Kleber, que sentiu o músculo após uma cobrança de falta. No seu lugar, o jovem Léo Lisboa entrou para colocar fogo no jogo. Mas antes de a partida ganhar ânimo, a torcida do Sport fez feio papel na arquibancada do Scarpelli: em pequeno número, brigou entre si até que policiais interviessem.

Em campo, duas chances claríssimas para o time da casa. O jovem Léo Lisboa participou de ambas. Responsável pelas bola paradas, ele colocou Thiago Heleno em posição privilegiada, mas Magrão fez milagre. No minuto seguinte, o goleiro do Sport ficou batido nas finalizações de Jean Carlos, de voleio, e Rivaldo, de cabeça, mas Renê e Patric apareceram para salvar a pátria do Leão. Aos 41, porém, nem arqueiro nem defensores puderam evitar o pior para a equipe pernambucana. Depois de gingar na frente do adversário, o garoto de 20 anos acertou um belo chute no cantinho direito, sem chances para o camisa 1.

O Sport nem parecia vir de cinco jogos invicto. Sem qualidade no primeiro tempo, Eduardo Baptista não mudou suas peças, apenas o uniforme - o time visitante havia começado de branco e terminou com o uniforme tradicional rubro-negro. O Figueira ainda teria mais uma chance, exatamente com o autor do primeiro gol, antes de o time pernambucano se impor em campo na busca do empate. Danilo e Renan Oliveira entraram poucos minutos antes de o segundo quase empatar, de cabeça, aos 16 da etapa final. Volpi fez defesa importante. A bola ainda beijou a trave.

Mas Argel Fucks tinha mais um garoto na manga. Clayton, ou Claytinho, que ainda não completou 19 anos, entrou aos 22 da etapa complementar e, aos 30, deu tranquilidade ao Alvinegro. Recebeu lançamento exatamente do companheiro Léo Lisboa e mandou entre as pernas de Magrão para ampliar.

Aos 38, Marco Antônio sacramentou. De cabeça, após cruzamento de Cereda, deu números finais à partida, para empolgar e dar esperanças aos 5.796 torcedores que estiveram no Scarpelli.




FONTE:

Mano valoriza empate e exalta: “Se tivesse vencedor, seria o Corinthians”

Técnico cita expulsão de Fagner como obstáculo para o Timão e vê equipe pouco ameaçada pelo Coritiba durante toda a partida


Por Curitiba, PR
O técnico Mano Menezes valorizou o ponto conquistado fora de casa no empate sem gols com o Coritiba, neste domingo, no Couto Pereira. Assim como os jogadores, o comandante alvinegro destacou o embalo da equipe paranaense – que vinha de duas vitórias consecutivas, sobre Grêmio e Criciúma – e deixou claro: em um campeonato longo como o Brasileirão, certas circunstâncias fazem com que arrancar um ponto como visitante já seja digno.

– Temos de valorizar esse ponto pela circunstância. Ficar com dez jogadores o tempo que ficamos, a equipe tendo postura, não permitindo que o Coritiba criasse nenhuma chance mesmo nessa situação. É o amadurecimento da equipe. São situações que você passa em um campeonato de 38 rodadas. Quando não der pra fazer três pontos, tem de fazer um – argumentou o treinador, em entrevista coletiva após a partida.

Esta foi a sexta partida fora de casa do Corinthians neste Brasileirão. Sem perder há oito jogos pela competição nacional, o Timão acumula duas vitórias e quatro empates como visitante. Na última vez longe de São Paulo, a equipe ficou no mesmo resultado deste domingo: 0 a 0 com o Vitória, em Salvador. A distância para o líder Cruzeiro segue em cinco pontos.

O Corinthians volta a campo na próxima quarta-feira, em Salvador, pela Copa do Brasil. Após bater o Bahia por 3 a 0 na Arena em Itaquera, o Timão pode perder por até dois gols de diferença para avançar à próxima fase do torneio. No domingo, pelo Brasileirão, a equipe vai a Vila Belmiro encarar o Santos.

Veja a entrevista coletiva na íntegra:
 

mpate foi bom?

Sempre que planejamos o jogo pensamos em vencer. Falar sobre a situação desse ou daquele no futebol brasileiro não existe. Três anos atrás o América-MG estava rebaixado e os quatro primeiros colocados foram todos a Belo Horizonte e perderam. O jogo de hoje era daquele Coritiba que venceu em Porto Alegre, que venceu pela Copa do Brasil. O torcedor participou mais, era um ambiente diferente. Temos de valorizar esse ponto pela circunstância. Ficar com dez jogadores o tempo que ficamos, a equipe tendo postura, não permitindo que o Coritiba criasse nenhuma chance mesmo nessa situação. É o amadurecimento da equipe. São situações que você passa em um campeonato de 38 rodadas. Quando não der pra fazer três pontos, tem de fazer um.


Distância para o Cruzeiro

Eles também não vão fazer todos os jogos bons. É uma equipe que está produzindo mais que todas as outras, por isso lidera o campeonato. Estamos atrás dessa melhora significativa. Hoje fechamos dez jogos sem uma derrota, passamos mais um jogo sem deixar o adversário marcar três pontos... Você vai criando uma situação de comparação.


Elias “preso” na defesa

O Celso (Roth, técnico do Coritiba) segurou um pouco mais o Elias. O jogo é jogado pelas duas equipes, e quando o lado de lá pensa mais... Ele trouxe o jogo mais para o lado do campo, deu uma limitação. E em determinados momentos não jogou por culpa nossa, porque o meio-campo esqueceu o posicionamento ideal.


Jogo feio

O pessoal está pensando na Copa, né? Todo jogo agora é ruim. A Copa reuniu os melhores jogadores do mundo, com preparações de equipe de quatro, oito anos. A situação para essa competição era diferente. Se tivesse um vencedor, seria o Corinthians. O Coritiba teve uma chance, com dois minutos, na falta do Alex. Foi a única defesa que o Cássio fez no jogo. Temos de ter calma, entender o estágio da equipe e trabalhar para melhorar.


Falta de criação

Em determinados jogos você não consegue. Quando a equipe a casa se preocupa em não deixar jogar, dificulta para os visitantes. O normal é o mandante tomar iniciativa. Quando o dono da casa te respeita, enxerga o jogo da maneira como enxergaram, os espaços são menores. 


Jogo de volta contra o Bahia

Construímos uma vantagem boa, mas sabemos que não estamos classificados. Quando jogamos com o Bahia, todos disseram que era um time fraco, desqualificaram o nosso resultado. Hoje já viram o que o Bahia fez em São Paulo, né? Não é tão fraco como disseram, assim como a Chapecoense também não é. Tem de ter muita tranquilidade para fazer análises, não tirar os pés do chão.

Mano Menezes (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)
Mano Menezes, no jogo entre Coritiba 
e Corinthians (Foto: Daniel Augusto 
Jr / Agência Corinthians)


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2014/08/mano-valoriza-empate-e-exalta-se-tivesse-vencedor-seria-o-corinthians.html

Roth culpa ansiedade, mas elogia entrega: "Não pegamos qualquer time"

Técnico do Coritiba destaca obediência tática e equilíbrio no empate com o Corinthians, mas lamenta falta de lucidez à equipe. "Temos que corrigir isso", diz


O treinador Celso Roth elogiou a entrega de seus jogadores no empate com o Corinthians, em 0 a 0, neste domingo, no Estádio Couto Pereira. Apesar do resultado, que ainda deixou a equipe alviverde na zona de rebaixamento, ele destacou a atuação do Verdão em um jogo equilibrado, com forte marcação e diante de um time que está no G-4 do Campeonato Brasileiro.

Por outro lado, o técnico alviverde afirmou que o Coritiba pecou na ansiedade em campo, lamentou os pontos desperdiçados jogando em casa e pediu mais atenção para corrigir erros.

- Poderíamos ter um resultado melhor do que esse, com todo respeito ao Corinthians, mas principalmente quando eles ficaram com um a menos nos faltou um pouquinho mais de lucidez e clareza para terminar as jogadas. Nos precipitamos um pouco, mas é absolutamente natural para um time que está em uma situação em que está, a ansiedade fica cada vez mais forte, mas temos que corrigir isso - disse em coletiva à imprensa.

Celso Roth conversa com Geraldo no empate sem gols com o Corinthians (Foto: Divulgação/ Site oficial Coritiba)
Celso Roth conversa com Geraldo no 
empate sem gols com o Corinthians 
(Foto: Divulgação/ Site oficial Coritiba)


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Confira abaixo outras declarações do treinador:


DIFICULDADES
- O Couto tem uma historinha aqui que eu não estou conseguindo passar por ela, né. Mas estamos trabalhando. Vamos ver se conseguimos fazer isso imediatamente. O Coritiba hoje é uma equipe mais sólida, um pouco mais confiável, que apresentou hoje um futebol interessante. Foi um jogo difícil, complicado. Não pegamos qualquer time. Pegamos um time que está brigando no G-4, e louco que a gente saísse em cima deles, para sair no contra-ataque e liquidar o jogo. Tivemos equilíbrio, obediência tática, entrega. Faltou um pouco mais de qualificação, que é o que está nos faltando, principalmente em casa para definir o placar a nosso favor. Isso ainda estamos pegando. É o detalhe final, o detalhe mais importante numa equipe de futebol, a qualidade para fazer o gol e sair de campo com a vitória.
  O Coritiba hoje é uma equipe mais sólida, um pouco mais confiável, que apresentou hoje um futebol interessante
Celso Roth


LAMENTAÇÕES
- Eu estou lamentando sim. Com todo o respeito ao Corinthians, nós deixamos escapar uma oportunidade de somar mais dois pontos em casa, principalmente depois que o Corinthians ficou com um jogador a menos, justamente. Lamentamos, e lamento muito. É assim que temos que pensar, sempre de acordo com a grandeza do clube. Não podemos ficar satisfeito com um empate em casa, mesmo que estejamos em uma situação difícil na tabela.


TRIO AUSENTE- O Leandro Almeida ficou fora porque sentiu, depois do jogo contra o Paysandu, assim como o Robinho e o Elber. São micro lesões que se a gente colocasse no jogo hoje teria problema na continuidade. Temos grupo e plantel para quê? Sentiu, não tem condições, está fora. Um jogo desse exige do jogador 100%.


REGINALDO E NORBERTO
- O Reginaldo foi bem no primeiro tempo, e defensivamente bem na partida toda. Ofensivamente ainda falta alguma coisinha, pode melhorar. É um menino novo que tem um futuro brilhante pela frente. O Norberto foi muito bem, já tinha feito essa função comigo contra o São Paulo, cumpriu muito bem a função, e hoje de novo teve uma participação m


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/coritiba/noticia/2014/08/roth-culpa-ansiedade-mas-elogia-entrega-nao-pegamos-qualquer-time.html

Coritiba e Corinthians jogam mal, só assustam em faltas e ficam no zero

Apenas Alex e Jadson, em bolas paradas, provocam alguma emoção em partida muito ruim; Coxa segue na zona, e Timão a cinco pontos do líder


 A CRÔNICA

por Alexandre Lozetti


Uma boa cobrança de falta de Alex, outra de Jadson. Uma bela defesa de Cássio, outra de Vanderlei. Coritiba e Corinthians poderiam ter passado 90 minutos batendo faltas, abusando da intimidade que seus camisas 10 têm com a bola. Certamente teria sido melhor do que o pavoroso restante do jogo no Couto Pereira. O empate sem gols foi justíssimo.

Diante de tamanha carência criativa, outros detalhes chamaram atenção. As camisas listradas, muito parecidas, a quantidade de água num dos lados do campo que foi irrigado, as chuteiras de Romero (uma azul e outra rosa), o chute torto de Luccas Claro pela linha de fundo, tão injustificável quanto as picuinhas entre os jogadores que acabaram gerando a expulsão do lateral-direito Fagner no segundo tempo, após falta em Zé Eduardo. O Zé Love, aquele mesmo, parceiro de ataque de Neymar no Santos campeão da Libertadores em 2011.


saiba mais

O Timão se manteve cinco pontos atrás do líder Cruzeiro (29 a 24), mas pode ser ultrapassado por Fluminense e Internacional, que jogam às 18h30, em casa, contra Goiás e Santos, respectivamente. O Peixe, por sinal, é o próximo adversário no Campeonato Brasileiro, no próximo domingo. Antes, na quarta-feira, o Corinthians enfrentará o Bahia pela Copa do Brasil com a vantagem de 3 a 0, construída na primeira partida.

O Coxa segue na zona de rebaixamento, em 17°, com 11 pontos, um a mais que Figueirense, Bahia e Flamengo. No próximo sábado, terá pela frente o Fluminense, no Maracanã.

Luccas Claro coritiba e Romarinho Corinthians Brasileirão (Foto: Joka Madruga / Agência Estado)
Luccas Claro, do Coritiba, e Romarinho, 
do Corinthians  (Foto: Joka Madruga
 / Agência Estado)


O jogo

Em situação delicada, o time de Celso Roth começou o jogo tentando pressionar a saída de bola corintiana. Deu resultado. Aos três minutos, Alex já havia batido falta com perigo e acertado o travessão de Cássio num toque por cobertura, genial, porém irregular. Estava impedido. Norberto, pela direita, foi a maior ameaça dos anfitriões. O Corinthians ignorou a presença de bons jogadores como Elias, Petros e Jadson no meio-campo. Abusou dos chutões. A bola foi mal tratada, pouco rolou pelo gramado.

Mano Menezes resumiu o que queria no segundo tempo: jogar mais, ter mais qualidade, chegar mais, ser mais agressivo e querer ganhar o jogo. Ou seja, faltava tudo. E continuou faltando. Ele tentou mudar o panorama com Renato Augusto no lugar de Romero, mas o cartão vermelho de Fagner determinou os 26 minutos finais: com um a mais, Roth fez uma mudança ofensiva e colocou Geraldo. Mano deu o troco, se fechou com Guilherme Andrade.

Vuaden deu quatro minutos de acréscimos. Foram apenas quatro minutos a mais de maus tratos à bola e ao público. 0 a 0. Perfeito.




FONTE:

“Dava para sair com a vitória”, diz Feijão após empate com o Palmeiras

Marcos Aurélio e Kieza desperdiçaram oportunidades de marcar gols para o Bahia. Com dez pontos, Tricolor permanece na zona de rebaixamento do Brasileiro


Por São Paulo


Em geral, um empate fora de casa é considerado um bom resultado. O placar de 1 a 1 diante do Palmeiras, no Pacaembu, contudo, deixou os jogadores do Bahia com a sensação de que era possível algo mais. Mesmo com um esquema tático com três volantes, o Tricolor criou chances de gol e teve várias oportunidades de voltar para Salvador com um triunfo na bagagem.
Perdeu!
Kieza desperdiça chance de marcar 
gol contra o Palmeiras.

Inacreditável!
Sozinho, Marcos Aurélio desperdiça 
oportunidade.

GOOOLLL!!!Kieza marca o gol de 
empate do Bahia no Pacaembu.

Kieza e Marcos Aurélio foram os jogadores do time baiano com as chances mais claras de gol. No primeiro tempo, o atacante recebeu ótimo passe, tentou tocar na saída de Fábio, mas errou o alvo. Já o Meia recebeu ótimo cruzamento na segunda etapa da partida e mesmo livre de marcação, com o gol aberto, chutou para fora.

Após o confronto, o volante Feijão reconheceu que o Bahia poderia ter saído de campo com um triunfo.

- Os atacantes não foram felizes na conclusão hoje, mas saímos com o empate. Precisamos vencer urgentemente. Vamos trabalhar. Hoje dava para sair com a vitória, mas não conseguimos – disse o volante, que entrou na partida durante o segundo tempo para substituir Fahel.

Com 10 pontos, o Bahia permanece na 19ª colocação da tabela. O Tricolor está a três pontos do Botafogo, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o time baiano encara o Goiás, na Arena Fonte Nova. Antes, no entanto, enfrenta o Corinthians pela Copa do Brasil, partida marcada para quarta-feira, em Salvador.



Clique aqui e assista a vídeos do Bahia



FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/bahia/noticia/2014/08/dava-para-sair-com-vitoria-diz-feijao-apos-empate-com-o-palmeiras.html

Surpreso com mau momento do time, Gareca admite: "Falta confiança"

Ainda sem vencer no Brasileirão, técnico argentino comenta sequência negativa da equipe: "Pensava que o Palmeiras poderia estar muito mais acima do que está"


Por São Paulo

O empate em 1 a 1 com o Bahia, na tarde deste domingo, no Pacaembu, complicou ainda mais a situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há sete rodadas, o Verdão soma apenas 14 pontos e está apenas três acima da zona de rebaixamento. Ainda sem triunfar no torneio, o técnico Ricardo Gareca, que ouviu vaias e protestos da torcida ao término da partida, admitiu surpresa com a sequência negativa da equipe.

Para o treinador, o objetivo da equipe sempre foi brigar pelas primeiras colocações do torneio. Mas afirmou que a falta de confiança prejudica a recuperação alviverde no Campeonato Brasileiro.

– Não pensava nisso (aproximação da zona de rebaixamento). Pensava que o Palmeiras poderia estar muito mais acima do que está. Sobre a situação deste momento em que estamos, temos de tratar de levantar. E estamos fazendo isso – afirmou.

Ricardo Gareca foi contratado em maio e assumiu o comando da equipe alviverde durante a disputa da Copa do Mundo. Até o momento, o retrospecto da atual comissão técnica é bastante negativo – são três derrotas, um empate e apenas duas vitórias (contra o Avaí, pela Copa do Brasil, e no amistoso contra o Fiorentina).

Na próxima rodada, o Palmeiras encara o Atlético-MG, no domingo, às 18h30, no estádio Independência, em Belo Horizonte, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Antes disso, na quarta-feira, o Verdão recebe o Avaí, às 19h30, no Pacaembu, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil.

Gareca Palmeiras x Bahia (Foto: Marcos Ribolli)
Ricardo Gareca durante a partida do 
Palmeiras contra o Bahia, neste 
domingo, no Pacaembu 
(Foto: Marcos Ribolli)


Confira a entrevista coletiva de Ricardo Gareca: 


LUTA CONTRA O REBAIXAMENTO
Não pensava nisso. Pensava que o Palmeiras poderia estar muito mais acima do que está. Sobre a situação deste momento em que estamos, temos de tratar de levantar. E estamos fazendo isso.


REFORÇOS
Estou concentrado nesses jogadores. Se chegarem, temos a diretoria para isso. Estou focado com esse grupo.


FASE DO LEANDRO
O Leandro é um grande jogador e acredito muito nele. É jovem, hoje fez coisas boas, como o resto da equipe, mas temos de seguir melhorando.


PREOCUPAÇÃO COM A FALTA DE VITÓRIAS NO BRASILEIRÃO
Falta confiança. Pode ser que a equipe precise de confiança. Mas acho que o time vai conseguir essa confiança para voltar a ganhar.

VICTOR LUIS
Fez um grande jogo. É um jovem da base que a cada partida está se firmando na sua posição. Estou contente com ele.


PREOCUPAÇÃO DA TORCIDA
Estou agradecido ao torcedor. Só tenho palavras de agradecimento. O torcedor cantou e não criticou. Depois que terminar o jogo pode vaiar porque não gostou e porque o Palmeiras não ganhou. Mas durante o jogo só teve apoio. Para nós isso é muito importante e por isso estou agradecido.


FALTA QUALIDADE
Qualidade o Palmeiras tem. É o momento em que os resultados não ajudam. Custou muito para nós fazermos o gol e sofremos o gol de empate logo na saída. Isso não ajuda a nossa confiança. Nós temos jogadores de qualidade, só falta a confiança de ganhar.


PRESSÃO POR VITÓRIA
Não sinto pressão sobre da torcida sobre o time. Ao contrario, sinto apoio deles. Estou tranquilo. Mas temos de dar aos torcedores alegrias e vitórias. Só isso. Sabemos que temos de ganhar. 


DIFERENÇA GRANDE PARA A LIBERTADORES
Primeiro, temos de ganhar. Primeiro, temos de ir tomando confiança, sem pensar em outra coisa. E em cada partida melhorar e ganhar, podemos. Precisamos do resultado, mas vamos conseguir


POR QUE O TIME NÃO JOGA BEM
Pelo momento, penso que jogamos bem. Mas não temos continuidade no jogo. O jogo que eu gostei menos foi o clássico contra o Corinthians. Mas todos os demais jogos o Palmeiras mostrou algo. Hoje poderia ganhar ou perder, aceito isso. O Palmeiras sempre tenta jogar, mas isso precisa ser contínuo.


SITUAÇÃO DO TIME
Não sei o que pensa a diretoria, mas tenho apoio. Posso trabalhar tranquilo e sinto isso. Eles que tem de tomar decisão. Eu só penso em trabalhar e fazer o meu trabalho. Não penso em outra coisa nesse momento.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2014/08/surpreso-com-mau-momento-do-time-gareca-admite-falta-confianca.html

Sem vencer desde maio no Brasileiro, Palmeiras e Bahia ficam no empate

Em jogo de baixo nível técnico, Verdão e Tricolor baiano ficam no 1 a 1 (gols de Henrique e Kieza) e veem jejum de vitórias no Brasileirão aumentar


 A CRÔNICA

por Felipe Zito


Sem vencer no Brasileiro desde maio, Palmeiras e Bahia se enfrentaram no Pacaembu. E o jogo saiu sem um vencedor. O empate por 1 a 1 amplia o jejum de vitórias das duas equipes e as mantém em situação complicada no Brasileirão - o Verdão é o 14º, com 14 pontos, a três da zona do rebaixamento, e o Tricolor baiano é o penúltimo, com 10.

A última vitória do Palmeiras no Brasileirão foi em 22 de maio, ainda sob o comando do interino Alberto Valentim - 1 a 0 sobre o Figueirense. Com Ricardo Gareca, o time só venceu pela Copa do Brasil (Avaí) e na Copa EuroAmericana (Fiorentina).

O jejum do Bahia é ainda maior. A última vitória foi em 4 de maio - 1 a 0 sobre o Botafogo. Contra o Verdão, o time foi comandado pelo diretor Charles Fabian. Um treinador deve ser contratado nos próximos dias.
Henrique abriu o placar para o Palmeiras, aos 15 do segundo tempo, completando cruzamento de Victor Luis - o melhor do Verdão em campo. O Bahia empatou dois minutos depois, com Kieza, aproveitando boa jogada de Pará. O público pagante foi de 15.208 pessoas (com renda de R$ 632.000). Parte da torcida vaiou o time palmeirense na saída de campo.


saiba mais

Na quarta-feira, o Palmeiras encara o Avaí, às 19h30, no Pacaembu, pela Copa do Brasil. Pela mesma competição, o Bahia recebe o Corinthians, também na quarta, às 22h, na Fonte Nova. Já pelo Brasileirão, os baianos recebem o Goiás, às 18h30 de sábado. O Palmeiras visita o Atlético-MG, domingo, às 18h30, no estádio Independência.

Palmeiras x Bahia (Foto: Marcos Ribolli)
Josimar, do Palmeiras, e Marcos Aurélio, 
do Bahia, em disputa de bola (Foto: 
Marcos Ribolli)

O jogo
Palmeiras e Bahia fizeram um primeiro tempo de baixo nível técnico. Em várias ocasiões, a bola voou de uma intermediária para outra, sem que ninguém tentasse ao menos colocá-la no chão para tentar uma tabela. Victor Luis e Mouche, pelo setor esquerdo de ataque do Verdão, pareciam ser a exceção. Quando acionados, buscavam uma jogada bem costurada - tinham espaço para isso. Faltava a qualidade no passe final. Nenhuma bola chegou redonda no pé do finalizador, Henrique. De fora da área, Wesley tentou, mas sem perigo.

O Bahia jogava com a zaga muito recuada, quase na linha da grande área, deixando o Verdão propor o jogo e esperando um erro do adversário para sair no contra-ataque. Desta forma, conseguiu a melhor chance da etapa final, com Marcos Aurélio servindo Kieza - o goleiro Fábio saiu bem e abafou.

No segundo tempo, o Bahia voltou melhor do que o Palmeiras e teve outra chance clara de gol, com Kieza tomando a bola de Marcelo Oliveira dentro da área e rolando para Marcos Aurélio, livre, chutar para fora. Mas foi o Verdão quem abriu o placar, aos 15, com Henrique completando cruzamento de Victor Luis. O empate veio dois minutos depois, com Kieza finalizando jogada armada por Pará.

Ricardo Gareca mexeu no time - Patrick Vieira no lugar de Felipe Menezes, Mendieta na vaga de Mouche. A melhor opção continuou sendo os avanços de Victor Luis pela esquerda. Sinal dos tempos: um garoto, recém-promovido ao time titular, parecia o único lúcido no time alviverde. O Bahia continuou apostando nos contra-ataques. Kieza deitava e rolava em cima de Marcelo Oliveira. Mas o placar permaneceu inalterado. Empate ruim para os dois times, mas pior para o time baiano, que segue afundado na zona do rebaixamento.

Palmeiras x Bahia (Foto: Marcos Ribolli)
Henrique, do Palmeiras, disputa com 
Titi, do Bahia (Foto: Marcos Ribolli)


FONTE:

Luxa vê resultado justo e diz que o sol atrapalhou Paulo Victor no gol do jogo

Flamengo perde para a Chapecoense por 1 a 0 e volta para a lanterna do Brasileirão


Por Chapecó, SC

 
O técnico Vanderlei Luxemburgo lamentou neste domingo a derrota do Flamengo diante da Chapecoense, por 1 a 0, na Arena Condá. O jogo devolveu o Rubro-Negro à lanterna do Brasileirão e foi decidido logo no início, em cobrança de falta de Nenén que passou por todo mundo e acabou entrando. O treinador destacou que o sol atrapalhou o goleiro Paulo Victor no lance, mas acredita que o resultado da partida foi justo.

- Eles (Chapecoense) escolheram bem a saída de bola, com o Paulo Victor agarrando para onde batia o sol. No lance do gol, ele fica tentando ver a bola com a mão no rosto, eles fizeram o gol e conseguiram o resultado. A equipe reagiu, mas faltou enxergar melhor o jogo. O time tentou, lutou e o resultado foi justo. Eles aproveitaram a chance deles e fizeram o gol, nós não aproveitamos as nossas - declarou.

Com 10 pontos, o Flamengo aparece na última colocação do Campeonato Brasileiro. O time agora tem uma semana para se preparar para o compromisso da 14ª rodada. O adversário será o Sport, no Maracanã.


Confira a íntegra da coletiva de Vanderlei Luxemburgo.

O jogo

- Eles escolheram bem a saída de bola, com o Paulo Victor agarrando para onde batia o sol. No lance do gol, ele fica tentando ver a bola com a mão no rosto, eles fizeram o gol e conseguiram o resultado. A equipe reagiu, mas faltou enxergar melhor o jogo. O time tentou, lutou e o resultado foi justo. Eles aproveitaram a chance deles e fizeram o gol, nós não aproveitamos as nossas.

Entradas de Negueba e Eduardo da Silva
 - Busquei lado de campo com velocidade, o campo era apertado. Mesmo tomando o gol no primeiro tempo, o time reagiu. Tínhamos espaço no lado esquerdo, por isso coloquei o Everton na lateral. Coloquei o Márcio Araújo com o Luiz Antonio na direita. Depois, coloquei o Negueba e o Eduardo para colocar o time para frente.

Situação de Hernane
 - Tenho que ser bem prático. Eu joguei futebol, conversei com o jogador, pedi um documento à diretoria a respeito de um parecer sobre a situação, e ele estava à disposição. Mas de jeito nenhum ia colocar o jogador. Ele conversou comigo no meu quarto, e não tinha cabeça, disse que o empresário já tinha fechado. O Flamengo me mandou uma ordem dizendo que podia usar o jogador, mas com a experiência que tenho não seria legal utilizá-lo.

Volta para lanterna
 - Não podemos ficar muito felizes com a vitória do Botafogo, nem muito tristes com essa derrota. Aqui é muito difícil ganhar. Foi um resultado normal fora de casa. O aproveitamento é de 50% e está dentro do contexto, mas temos que melhorar muito. Com uma vitória em casa e outra fora, de repente podemos vencer três seguidas. E isso é o que o Flamengo precisa.

Canteros
 - Sentiu um pouco o ritmo. São dois jogadores de meio-campo sem ritmo, ele e Muralha. Depois eu tirei, mas ele tem muita técnica, participação boa, enxerga o jogo por trás. Foi bem enquanto aguentou.

Quatro meses sem vitória fora de casa
 - Estou chegando ao Flamengo e essa é uma característica que existe há muito tempo. Tenho que trabalhar, não adianta falar uma série de coisas. Temos que fazer. Não adianta pensar para trás, temos que pensar para frente.

Má fase do ataque no Brasileirão
 - Não vou fazer avaliação a respeito do que ficou para trás. Temos que estancar isso aqui e pensar para frente. Perdeu, voltou para o desconforto e voltam essas perguntas. Não vale a pena discutir isso. Temos que pensar em coisa boa.


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2014/08/luxa-ve-resultado-justo-e-diz-que-o-sol-atrapalhou-paulo-victor-no-gol-do-jogo.html

R. Lima exalta atuação do elenco após vitória: "Aqui tem comprometimento"

Zagueiro e capitão da Chapecoense comemora resultado positivo diante do Flamengo em partida válida pelo Campeonato Brasileiro da Série A de 2014


Por Chapecó, SC


O retorno da Chapecoense à Arena Condá não poderia ser melhor. Diante do Flamengo, na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A de 2014, o Verdão do Oeste venceu por 1 a 0 e subiu na tabela de classificação. O zagueiro Rafael Lima, capitão do time, comemorou o resultado e exaltou o desempenho e atuação dos companheiros em campo.

- Mais uma vez fizemos um bom jogo, um confronto histórico, mas mantivemos a tranquilidade e o equilíbrio. Independente do momento, temos que manter o equilíbrio. Sabemos que não tem jogo fácil. A torcida sabe que aqui tem jogadores comprometidos. Não é fácil enfrentar o Flamengo. Mas hoje fizemos valer o mando de campo - disse à rádio Super Condá, de Chapecó.

No lance do gol, após cobrança de falta de Nenén, o zagueiro saiu correndo comemorando o tento como se fosse seu. Porém, após a partida, o defensor explicou que a comemoração foi pelo calor do jogo.

- Eu tentei tocar, e saí comemorando pelo calor do jogo, foi isso. Mas se o árbitro deu para o Nenén foi merecido, ele está fazendo história aqui, e sem dúvida foi merecido.

Rafael Lima marca contra o Flamengo (Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)
Rafael Lima exalta atuação do grupo 
(Foto: Cleberson Silva/Chapecoense)

O último confronto na Arena havia sido contra o Bahia, na 9ª rodada, antes da parada para a realização da Copa do Mundo. No duelo, a equipe catarinense venceu por 2 a 1 e deixou o Z-4.  Na próxima quarta-feira, a Chapecoense enfrenta o Atlético-MG, em partida atrasada da 10ª rodada.


Confira as notícias do esporte catarinense no GloboEsporte.com/sc


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sc/futebol/times/chapecoense/noticia/2014/08/r-lima-exalta-atuacao-do-elenco-apos-vitoria-aqui-tem-comprometimento.html

Chapecoense vence na volta à Arena Condá e empurra o Fla para a lanterna

Em jogo fraco tecnicamente, Verdão ganha na bola parada, segura o Rubro-Negro, abre distância para o Z-4 e presenteia torcida no reencontro 62 dias depois


 A CRÔNICA

por GloboEsporte.com


Depois de 62 dias longe de casa, a Chapecoense voltou a jogar na Arena Condá e presenteou sua torcida mesmo numa partida em que faltou qualidade técnica, emoção... O que valeu o ingresso dos pouco mais de 13 mil presentes ao estádio foi o gol de Nenén que deu a vitória sobre o Flamengo na tarde deste domingo, em Chapecó. À base de forte marcação, construiu o magro placar de 1 a 0 que foi suficiente para fazer o time chegar a 14 pontos, abrir três de distância para a zona de rebaixamento e pular para 13º lugar com um jogo a menos do que os demais concorrentes. De quebra, empurrou o Rubro-Negro, adversário direto contra a degola, de volta para a lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas 10 pontos.


saiba mais

A Chapecoense também melhorou seu aproveitamento em casa, que antes da rodada era menor do que a metade. Agora, com três vitórias, um empate e duas derrota, soma 55,5%. O Fla, por sua vez, passa a ter a pior defesa da competição com 20 gols sofridos, ao lado do Figueirense. E jogar longe do Maracanã é uma sina para a equipe, que vive um jejum que já dura quatro meses sem vencer fora de casa - a última vez foi diante do Emelec em Guayaquil, no Equador, ainda pela Libertadores.

A expectativa de lotação da Arena Condá, com capacidade para 19.325 pessoas, não se confirmou. Ao todo, foram 13.107 presentes, com renda de R$ 282.065,00. Com isso, o clube foi ultrapassado pelo Coritiba e deixou o Top 10 das melhores médias de público pagante do Brasileirão em jogos como mandante: a média do Verdão é de 11.386.

Com a semana livre pela frente, os dois clubes só voltam a campo no próximo domingo, pelo Brasileirão. O Flamengo vai receber o Sport às 16h (de Brasília), no Maracanã, enquanto a Chapecoense joga às 18h30 contra o Figueirense, novamente na Arena Condá.

 


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Réver: vitória é fundamental para amenizar "situação constrangedora"

Incomodado com a 11ª colocação no Brasileiro, e para evitar perder mais pontos no Horto, zagueiro explica que Atlético-MG precisa jogar sem afobação no Independência


Por Belo Horizonte


Rever treino Atlético-MG (Foto: Léo Simonini)Zagueiro Réver não quer time do Galo afoito na partida contra o Atlético-PR (Foto: Léo Simonini)

O caldeirão do Horto deixou de ser o grande pavor dos adversários do Atlético-MG nesta temporada. Desde a reinauguração, em 2012, foram apenas três derrotas, mas duas delas ocorreram em 2014. Isso sem falar nos empates que também cresceram, sendo o mais marcante aquele contra o Nacional-COL, que custou a eliminação do Galo na Libertadores. Por estes fatores, o zagueiro Réver acredita que é preciso jogar com mais inteligência dentro de casa, para que as vitórias possam voltar. Ele espera que a fórmula seja usada neste domingo, contra o Atlético-PR, às 18h30.
  
- Não podemos ir afoitos para cima do Atlético-PR. Aconteceu isso em outras partidas e não vencemos dentro de casa. Temos uma lição recente, contra o Sport, no primeiro tempo controlamos a partida e saímos derrotados. Temos de ter paciência para tocar a bola e a tranquilidade para fazer os gols.  
Segundo Réver, vencer em casa é fundamental para que o Galo volte a pensar grande no Brasileiro. Em 11º no campeonato, Réver vê o time em momento delicado.  

Jogos dentro de casa são fundamentais para sairmos desta situação um pouco constrangedora. Ficar ali embaixo é complicado.
Réver

- Jogos dentro de casa são fundamentais para sairmos desta situação um pouco constrangedora. Ficar ali embaixo é complicado. É um jogo difícil, contra uma grande equipe que vem de derrota, como nós. Precisamos muito mais do que eles do resultado. Jogamos em casa e sabemos que a torcida virá.
E com a torcida a favor, o zagueiro quer começar a fazer do Independência o velho caldeirão de antes. 
  
- No campeonato muito longo, onde você acaba oscilante, nada melhor do que jogos em casa. Temos de fazer valer o nosso mando, coisa que estamos deixando escapar em certos jogos. A partir de agora é um novo campeonato para nós, por isso temos de acabar com esta oscilação.
Atlético-MG e Atlético-PR se enfrentam neste domingo, às 18h30, no Independência, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O GloboEsporte.com segue todos os lances em Tempo Real e com vídeos exclusivos a partir das 18h. O canal Premiere FC, por meio do sistema pay per view, mostra para todo o país a partir das 18h20.


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