A CRÔNICA
por
Felipe Zito
Sem vencer no Brasileiro desde maio, Palmeiras e Bahia se enfrentaram
no Pacaembu. E o jogo saiu sem um vencedor. O empate por 1 a 1 amplia o
jejum de vitórias das duas equipes e as mantém em situação complicada no
Brasileirão - o Verdão é o 14º, com 14 pontos, a três da zona do
rebaixamento, e o Tricolor baiano é o penúltimo, com 10.
A última vitória do Palmeiras no Brasileirão foi em 22 de maio, ainda sob o comando do interino Alberto Valentim - 1 a 0 sobre o Figueirense. Com Ricardo Gareca, o time só venceu pela Copa do Brasil (Avaí) e na Copa EuroAmericana (Fiorentina).
O jejum do Bahia é ainda maior. A última vitória foi em 4 de maio - 1 a 0 sobre o Botafogo. Contra o Verdão, o time foi comandado pelo diretor Charles Fabian. Um treinador deve ser contratado nos próximos dias.
Henrique abriu o placar para o Palmeiras, aos 15 do segundo tempo, completando cruzamento de Victor Luis - o melhor do Verdão em campo. O Bahia empatou dois minutos depois, com Kieza, aproveitando boa jogada de Pará. O público pagante foi de 15.208 pessoas (com renda de R$ 632.000). Parte da torcida vaiou o time palmeirense na saída de campo.
Na quarta-feira, o Palmeiras encara o Avaí, às 19h30, no Pacaembu, pela Copa do Brasil. Pela mesma competição, o Bahia recebe o Corinthians, também na quarta, às 22h, na Fonte Nova. Já pelo Brasileirão, os baianos recebem o Goiás, às 18h30 de sábado. O Palmeiras visita o Atlético-MG, domingo, às 18h30, no estádio Independência.
O jogo
Palmeiras e Bahia fizeram um primeiro tempo de baixo nível técnico. Em várias ocasiões, a bola voou de uma intermediária para outra, sem que ninguém tentasse ao menos colocá-la no chão para tentar uma tabela. Victor Luis e Mouche, pelo setor esquerdo de ataque do Verdão, pareciam ser a exceção. Quando acionados, buscavam uma jogada bem costurada - tinham espaço para isso. Faltava a qualidade no passe final. Nenhuma bola chegou redonda no pé do finalizador, Henrique. De fora da área, Wesley tentou, mas sem perigo.
O Bahia jogava com a zaga muito recuada, quase na linha da grande área, deixando o Verdão propor o jogo e esperando um erro do adversário para sair no contra-ataque. Desta forma, conseguiu a melhor chance da etapa final, com Marcos Aurélio servindo Kieza - o goleiro Fábio saiu bem e abafou.
No segundo tempo, o Bahia voltou melhor do que o Palmeiras e teve outra chance clara de gol, com Kieza tomando a bola de Marcelo Oliveira dentro da área e rolando para Marcos Aurélio, livre, chutar para fora. Mas foi o Verdão quem abriu o placar, aos 15, com Henrique completando cruzamento de Victor Luis. O empate veio dois minutos depois, com Kieza finalizando jogada armada por Pará.
Ricardo Gareca mexeu no time - Patrick Vieira no lugar de Felipe Menezes, Mendieta na vaga de Mouche. A melhor opção continuou sendo os avanços de Victor Luis pela esquerda. Sinal dos tempos: um garoto, recém-promovido ao time titular, parecia o único lúcido no time alviverde. O Bahia continuou apostando nos contra-ataques. Kieza deitava e rolava em cima de Marcelo Oliveira. Mas o placar permaneceu inalterado. Empate ruim para os dois times, mas pior para o time baiano, que segue afundado na zona do rebaixamento.
A última vitória do Palmeiras no Brasileirão foi em 22 de maio, ainda sob o comando do interino Alberto Valentim - 1 a 0 sobre o Figueirense. Com Ricardo Gareca, o time só venceu pela Copa do Brasil (Avaí) e na Copa EuroAmericana (Fiorentina).
O jejum do Bahia é ainda maior. A última vitória foi em 4 de maio - 1 a 0 sobre o Botafogo. Contra o Verdão, o time foi comandado pelo diretor Charles Fabian. Um treinador deve ser contratado nos próximos dias.
Henrique abriu o placar para o Palmeiras, aos 15 do segundo tempo, completando cruzamento de Victor Luis - o melhor do Verdão em campo. O Bahia empatou dois minutos depois, com Kieza, aproveitando boa jogada de Pará. O público pagante foi de 15.208 pessoas (com renda de R$ 632.000). Parte da torcida vaiou o time palmeirense na saída de campo.
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Na quarta-feira, o Palmeiras encara o Avaí, às 19h30, no Pacaembu, pela Copa do Brasil. Pela mesma competição, o Bahia recebe o Corinthians, também na quarta, às 22h, na Fonte Nova. Já pelo Brasileirão, os baianos recebem o Goiás, às 18h30 de sábado. O Palmeiras visita o Atlético-MG, domingo, às 18h30, no estádio Independência.
Josimar, do Palmeiras, e Marcos Aurélio,
do Bahia, em disputa de bola (Foto:
Marcos Ribolli)
Palmeiras e Bahia fizeram um primeiro tempo de baixo nível técnico. Em várias ocasiões, a bola voou de uma intermediária para outra, sem que ninguém tentasse ao menos colocá-la no chão para tentar uma tabela. Victor Luis e Mouche, pelo setor esquerdo de ataque do Verdão, pareciam ser a exceção. Quando acionados, buscavam uma jogada bem costurada - tinham espaço para isso. Faltava a qualidade no passe final. Nenhuma bola chegou redonda no pé do finalizador, Henrique. De fora da área, Wesley tentou, mas sem perigo.
O Bahia jogava com a zaga muito recuada, quase na linha da grande área, deixando o Verdão propor o jogo e esperando um erro do adversário para sair no contra-ataque. Desta forma, conseguiu a melhor chance da etapa final, com Marcos Aurélio servindo Kieza - o goleiro Fábio saiu bem e abafou.
No segundo tempo, o Bahia voltou melhor do que o Palmeiras e teve outra chance clara de gol, com Kieza tomando a bola de Marcelo Oliveira dentro da área e rolando para Marcos Aurélio, livre, chutar para fora. Mas foi o Verdão quem abriu o placar, aos 15, com Henrique completando cruzamento de Victor Luis. O empate veio dois minutos depois, com Kieza finalizando jogada armada por Pará.
Ricardo Gareca mexeu no time - Patrick Vieira no lugar de Felipe Menezes, Mendieta na vaga de Mouche. A melhor opção continuou sendo os avanços de Victor Luis pela esquerda. Sinal dos tempos: um garoto, recém-promovido ao time titular, parecia o único lúcido no time alviverde. O Bahia continuou apostando nos contra-ataques. Kieza deitava e rolava em cima de Marcelo Oliveira. Mas o placar permaneceu inalterado. Empate ruim para os dois times, mas pior para o time baiano, que segue afundado na zona do rebaixamento.
Henrique, do Palmeiras, disputa com
Titi, do Bahia (Foto: Marcos Ribolli)
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